sábado, 25 de maio de 2013

Jardim diz que medida que obriga a coleta de agricultores "é um aborto"

Lusa25 Mai, 2013, 09:20

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim,
classificou hoje uma "anormalidade" e um "aborto" a medida do
executivo central que obriga os agricultores a se coletarem nas
Finanças.

Alberto João Jardim fez esta crítica na inauguração do "IV Concurso
Regional de Vinhos Engarrafados da Região Autónoma da Madeira", que
decorreu no Centro de Ciência Viva, no concelho do Porto Moniz, no
norte da ilha da Madeira.

Alberto João Jardim salientou que não era com aumentos de impostos que
se vencia a crise "e muito menos com essa anormalidade do Governo da
República que foi fazer exigências sobre os agricultores para se
inscreverem nas Finanças e terem várias obrigações".

"Isso é um aborto", insistiu o governante, que preferia ver massa
monetária em circulação e políticas de criação de emprego.

O chefe do executivo regional lembrou que "a maior parte dos
agricultores da Madeira não tem dimensão para andar sujeita a esse
tipo de medidas que o Governo de Lisboa andou a tomar e a exigir aos
agricultores".

Alberto João Jardim realçou que o Governo Regional não tem
competências fiscais nem financeiras e que, por isso, a Madeira terá
de cumprir a medida: "Se nós tivéssemos a autonomia fiscal e
financeira que venho pedindo há 30 anos não estávamos sujeitos a estas
barbaridades que desabaram aqui de Lisboa".

O "IV Concurso Regional de Vinhos Engarrafados" teve este ano a
participação de empresas da Madeira, Açores e Canárias.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=654112&tm=9&layout=121&visual=49

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