quinta-feira, 25 de julho de 2013

Argentina abre linha de crédito para projectos agrícolas em Angola

25 de Julho, 2013
A Argentina vai abrir uma linha de crédito de 75 milhões de euros
para financiar projectos agrícolas em Angola, anunciou hoje o governo
argentino durante a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros
angolano, Georges Chikoti.

Em Buenos Aires, onde passou os últimos dias, Chikoti fez hoje uma
apresentação da política externa angolana, passando em revista os
principais acontecimentos do país desde a independência, já depois de
ter participado em várias reuniões de trabalho destinadas a fomentar
as áreas identificadas como prioritárias para a cooperação entre os
dois países.

De acordo com o relato feito pela agência Bloomberg, a agricultura, a
microgenética, a criação de um laboratório de vacinação de gado, bem
como a área alimentar e a formação foram alguns dos sectores que ambos
os países identificaram como importantes.

As áreas onde a cooperação poderá ser mais intensa passam também pela
saúde, ensino superior e transferência de tecnologia, entre outras,
sendo que para a implementação de projectos agrícolas, o governo
argentino anunciou a abertura de uma linha de crédito de cerca de 75
milhões de euros (100 milhões de dólares) destinada a empresários
argentinos e angolanos.

Na sessão académica de hoje, no Conselho Argentino para as Relações
Internacionais, subordinada ao tema "A Política Externa Angolana",
Chikoti passou em revista as últimas décadas da história do país,
destacando, de acordo com a agência Bloomberg, a independência do
país, a 11 de Novembro de 1975, os acordos de Nova Iorque, que
permitiram a retirada das tropas sul-africanas do território, e os
acordos de Bicesse, em que se conseguiu uma trégua temporária na
guerra civil.

O estabelecimento do sistema multipartidário, as primeiras eleições em
Setembro de 1992, a independência da Namíbia, o fim do 'apartheid' na
África do Sul, o acordo de paz assinado a 4 de Abril de 2002, as
legislativas de 2008, a aprovação da Constituição da República em 2010
e as eleições gerais de 2012 foram alguns dos pontos sublinhados pelo
ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, considerando-os "uma
marca indelével nos anais da história recente do país".

Angola, concluiu, citado pela Bloomberg, tem vivido o crescimento
económico mais rápido do mundo.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/Angola/Interior.aspx?content_id=80355

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