quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Bombeiros merecem soluções que evitem novas tragédias

Publicado ontem


O secretário de Estado da Administração Interna afirmou, esta
quarta-feira, em Leiria, que os bombeiros que morreram no combate aos
incêndios merecem que técnicos e políticos encontrem soluções para que
sejam evitadas novas tragédias.


foto PAULO JORGE MAGALHÃES/GLOBAL IMAGENS
O presidente da Câmara de Leiria apelou ao apoio à aquisição de equipamentos


"Não nos habituamos e não nos conformamos" com "a rotina" com que os
bombeiros e as populações se deparam "todos os verões", salientou
Filipe Lobo d'Ávila, secretário de Estado da Administração Interna.

"É necessário repensar a forma como olhamos para a prevenção", tomando
"medidas a título excecional", nomeadamente "no âmbito das reformas na
área das florestas, que não estão concluídas", defendeu.

Presente em Leiria, durante o Dia Nacional do Bombeiro Profissional e
perante mais de 300 operacionais, o governante sustentou que é preciso
também "reequacionar o papel dos bombeiros na área da prevenção".

Filipe Lobo d'Ávila lembrou, ainda, que algumas das medidas "não são
da exclusiva ou mesmo da competência" do Ministério da Administração
Interna e sublinhou que "só em conjunto podem ser encontradas soluções
para enfrentar problemas" com que Portugal se depara "todos os
verões".

Por sua vez, o presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, apelou ao
apoio à aquisição de equipamentos de proteção individual a bombeiros e
elementos da Proteção Civil.

O governante local aproveitou, também, a presença do secretário para
alertar para "o deficiente funcionamento da central de emergência 112,
desde que foi centralizada em Lisboa", uma vez que "as pessoas chegam
a estar mais de 15 minutos à espera para serem atendidas" e "impede
que os corpos de bombeiros possam responder diretamente a chamadas e
chegar mais rapidamente ao local das ocorrências".

O autarca sustentou, por fim, que "é fundamental agravar a moldura
penal do crime de fogo posto, para dissuadir a prática destes atos,
que destroem um bem que é de todos", reforçar a fiscalização e "acabar
com a plantação indiscriminada de eucaliptos, por ser uma espécie
altamente inflamável".

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3414844&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1

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