quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Governo gastou meio milhão em aviões que chegam no fim da época de fogos

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O Estado português recebeu de Espanha dois aviões anfíbios a menos de
um mês do final da época mais crítica dos incêndios. Os dois aparelhos
custaram aos cofres do Estado, segundo a edição de hoje do jornal i,
mais de meio milhão de euros.



Já passou mais de um mês desde que o Governo aprovou a locação de um
helicóptero pesado espanhol, Kamov, para o combate aos incêndios. Mas
o negócio, por ajuste directo com a firma Aviación Agrícola de
Levante, sediada em Valencia, acabou por não se realizar porque a
empresa não tinha «habilitações legais para operar em Portugal».

Dias depois, conta o jornal, o contrato teve de ser revogado e só
agora chegaram a Portugal dois aviões anfíbios (que substituem o
helicóptero pesado) para combater os fogos até 31 de Outubro, a menos
de um mês do final da época Charlie, a mais crítica dos incêndios (que
termina a 30 de Setembro).

O jornal i refere ainda que três dos seis helicópteros comprados à
Rússia em 2007 para compor a frota portuguesa estiveram indisponíveis
durante o Verão, por falta de manutenção.

O Governo abriu já um concurso para a adjudicação da manutenção e
operação dos meios aéreos de combate aos incêndios a uma empresa
privada, mas não se apresentaram interessados.

Um novo concurso, já autorizado pela Protecção Civil, vai ser aberto e
caso o sector não se consiga privatizar, o Ministério da Administração
Interna procederá ao «ajuste directo» e terá de proceder à manutenção
dos Kamov até 2017, operação para a qual está destinada uma verba de
51,2 milhões de euros.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=656894

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