quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Vinicultores do Tejo querem exportar 600 mil litros de vinho por ano para os Estados Unidos

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2 de Outubro, 2013
A Comissão Vitivinícola da Região (CVR) do Tejo quer duplicar a
exportação de vinhos para os Estado Unidos da América e atingir os 600
mil litros anuais de vinho vendidos naquele país nos próximo três
anos.

"Actualmente são exportados cerca de 300 mil litros de vinho por ano e
o objectivo é duplicarmos esse valor e chegar aos 600 mil litros
durante os próximos três anos", disse hoje à Lusa o presidente da CVR
Tejo, José Pinto Gaspar.

Os Estados Unidos, país que ocupa o 8.º lugar na lista dos mercados
exportadores, proporcionaram aos vinhos do Tejo, em 2012, "um aumento
de 119% nas vendas", mas, sustentou o presidente da comissão, "é um
mercado com largos milhões de consumidores onde há ainda muito terreno
a conquistar".

Nesse sentido, a CVR Tejo anunciou que irá intensificar a promoção da
região e dos seus vinhos em Nova Iorque, onde, no próximo dia 07,
organiza duas mesas redondas e acções de divulgação em parceria com a
Revista Beverage.

A acção promocional dos Vinhos do Tejo nos EUA prosseguirá nos dias 22
e 25 de Outubro, com a visita de jornalistas, empresários e
importadores norte-americanos à região.

"O crescimento conseguido no ano passado está ligado a alguma promoção
que foi feita e há a convicção de que se aumentarmos o investimento na
divulgação isso se traduzirá num retorno em termos do aumento das
exportações", afirmou o presidente da CVR Tejo.

Actualmente 15 produtores regionais exportam para os Estados Unidos,
gerando um volume de negócios que José Pinto Gaspar estima atingir
cerca de um milhão de euros.

A CVR Tejo é a entidade responsável pela promoção e certificação dos
vinhos da região do Tejo, que inclui as sub-regiões de Almeirim,
Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar.

Em 2012 a região produziu cerca de 63 milhões de litros, num total de
19 mil hectares.

Actualmente, os Vinhos do Tejo exportam cerca de 50% da sua produção,
com especial destaque para os mercados angolano, sueco, chinês,
brasileiro e norte-americano.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=87009

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