sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Bruxelas quer reforçar aposta na promoção dos produtos agrícolas da UE

Dacian Ciolos sustentou que "o setor agrícola e agroalimentar europeu
é reconhecido pela qualidade dos seus produtos e o respeito de normas
que não têm equivalência no mundo"

A Comissão Europeia apresentou hoje um projeto de reforma da política
de informação e promoção dos produtos agrícolas e alimentares
europeus, que prevê um orçamento reforçado e, a prazo, uma agência
executiva europeia para ajudar a conquistar mercados.

Segundo o executivo comunitário, esta nova política de promoção tem
como objetivo "ajudar os profissionais do setor a penetrarem no
mercado internacional e sensibilizar os consumidores para os esforços
que têm vindo a ser realizados em matéria de qualidade dos produtos,
com base numa verdadeira estratégia definida a nível europeu".

"Num mundo em que os consumidores são cada vez mais sensíveis a
questões como a segurança, a qualidade e a sustentabilidade dos
métodos de produção alimentar, os agricultores e as Pequenas e Médias
Empresas europeias têm aqui uma enorme oportunidade", sustentou o
comissário europeu da Agricultura.

Dacian Ciolos sustentou que "o setor agrícola e agroalimentar europeu
é reconhecido pela qualidade dos seus produtos e o respeito de normas
que não têm equivalência no mundo" e sublinhou que, "com exportações
superiores a 110 mil milhões de euros, este setor tem todas as
potencialidades para se tornar um fator de dinamização do crescimento
e do emprego na União Europeia".

Entre os elementos da proposta hoje apresentada pelo executivo
comunitário, que terá agora de ser discutida com o Parlamento Europeu
e o Conselho (Estados-membros), conta-se um "aumento significativo das
ajudas destinadas às medidas de informação e promoção, a fim de
reforçar a competitividade da agricultura europeia", devendo os apoios
passar gradualmente de 61 milhões de euros (orçamento de 2013) para
200 milhões de euros em 2020.

A proposta contempla também um aumento do número dos programas
destinados a países terceiros e dos programas multinacionais
(programas apresentados por entidades de vários Estados-membros),
graças a uma taxa de cofinanciamento mais elevada para estas duas
categorias (o cofinanciamento da UE passa a ser de 60%, em vez de
50%). e a inclusão das organizações de produtores no grupo de
beneficiários.

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/bruxelas-quer-reforcar-aposta-na-promocao-dos-produtos-agricolas-da-ue

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