sábado, 2 de fevereiro de 2013

Bruxelas propôs aos 27 proibição de pesticidas devido a impacto nas abelhas

31.01.2013 22:18
VIDA

Bruxelas anunciou hoje que propôs aos estados-membros da União
Europeia que determinados pesticidas venham a ser proibidos na
Europa, a partir de julho e durante dois anos, devido ao grave impacto
que têm nas abelhas.
Cabe agora aos 27 estados-membros decidir se aprovam ou não esta
iniciativa, lançada pela Comissão Europeia depois de um relatório da
Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês)
ter relevado que pesticidas frequentemente utilizados, conhecidos
como 'neonicotinóides', têm efeitos graves sobre as populações de
abelhas.

"Propusemos suspender, por dois anos, a utilização de três
"neonicotinóides" contidos em três pesticidas que são utilizados nas
culturas de milho, canola, girassol e algodão", precisou Frederic
Vincent, porta-voz do comissário europeu da Saúde e Defesa do
Consumidor, Tonio Borg.

A possível proibição dos três neonicotinóides em causa - Clotianidina,
Tiametoxam e Imidaclopride -- foi um assunto que hoje foi discutido
por vários especialistas europeus na reunião do comité permanente da
UE responsável por estes assuntos.

Os peritos vão agora apresentar as conclusões aos respetivos governos
e "se as condições forem cumpridas" Bruxelas irá apresentar uma
"proposta de regulamentação" para que a proibição destes pesticidas
possa ser adotada, explicou Frederic Vincent, citado pela agência
francesa AFP.

A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar lembra que estudos
científicos realizados nos últimos anos permitiram concluir que os
pesticidas "sistémicos" ou "neonicotinóides" têm um impacto letal
sobre as abelhas, desorientando-as ao ponto de estas não conseguirem
regressar às colmeias.

Alguns estados-membros já tomaram medidas para suspender, total ou
parcialmente, a utilização destes pesticidas, entre os quais a
França, a Itália, a Alemanha, a Holanda e a Eslovénia.

O relatório da EFSA "confirma que os neonicotinóides são o gás
mostarda do mundo dos insetos e devem ser proibidos, antes que seja
tarde demais. Um terço da nossa alimentação não poderia ser produzida
se as abelhas e outros polinizadores desaparecessem", alertou o
diretor da Greenpeace para a política agricultura da UE, Marco
Contiero, citado pelo Agroportal.

O responsável da organização ambientalista vincou que "alerta está
dado" e considerou que todos os países da União Europeia não podem
adiar mais uma tomada de posição e devem seguir os exemplos dos
parceiros europeus que já baniram os neonicotinóides.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2013/01/31/bruxelas-propos-aos-27-proibicao-de-pesticidas-devido-a-impacto-nas-abelhas

Já há um supermercado só para perceber como pensa o consumidor

ANA RUTE SILVA 02/02/2013 - 00:00

Rita Coelho do Vale quer verificar efeitos das promoções no cliente
RUI GAUDÊNCIO

Escola de Gestão da Universidade Católica criou um laboratório de
investigação experimental com uma loja fictícia

Saber o que pensam, como se comportam numa loja, por que decidem
comprar determinado produto e rejeitar outro, para onde olham, como
circulam dentro do espaço comercial, quanto tempo demoram a decidir o
que comprar. Das empresas do retalho, às marcas da indústria,
investigadores e especialistas de marketing, todos querem traçar o
perfil do consumidor, observá-lo ao detalhe, escrutiná-lo, dissecá-lo.
Entrar na mente de quem vai às compras significa melhores resultados
na caixa registadora. E, numa altura em que o preço dita quase todas
as decisões das famílias na hora de ir as compras, conhecer em detalhe
o comportamento do consumidor ganha nova relevância.

"Nos últimos 20 anos, tem havido uma evolução muito grande do estudo
do comportamento do consumidor. Se olharmos para os trabalhos de
investigação dos anos 1980, vemos que são de grande simplicidade.
Nessa altura, o estudo nesta área era incipiente", diz Rita Coelho do
Vale, professora auxiliar da escola de Gestão da Universidade
Católica, em Lisboa, e responsável pelo recém-inaugurado Laboratório
de Investigação Experimental.

Analisar expressões faciais

Instalado no primeiro piso da escola numa sala de aulas remodelada, o
Lerne (sigla para Laboratory of Experimental Research in Economics and
Management) promete dar uma ajuda a investigadores e empresas na
observação directa e em "ambiente controlado" de experiências de
compra. Servirá não só para estudos sobre o retalho alimentar, como do
comércio alimentar. E ajudará a perceber, dentro de alguns anos, o que
mudou no consumidor com a crise e a evolução do sector.

Em cubículos forrados de tecido azul, há computadores de ecrã plano
onde se vê o sítio do Orix, um supermercado online fictício, criado de
raiz, e que está a servir para investigar o impacto da embalagem das
marcas da distribuição na escolha do consumidor. "São experiências em
software que permitem aferir a reacção a estímulos num ambiente
controlado. À distância, não conseguimos apurar o tempo que se demora
a escolher um determinado artigo, nem saber em que ambiente é feita a
pesquisa", diz Rita Coelho do Vale.

No laboratório experimental, tudo é analisado em detalhe, incluindo as
expressões faciais. Há câmaras nos computadores que monitorizam os
rostos dos participantes nos estudos. Os programas de software também
servem para perceber como olhamos para uma embalagem e a associamos a
determinada categoria de produto. Por exemplo, cronometra o tempo que
um consumidor demora a identificar a embalagem como sendo de uma
garrafa de água ou detergente.

Numa pequena sala, há um minimercado com prateleiras, carrinho de
compras e câmaras a vigiar os participantes. "Conseguimos perceber os
efeitos das promoções, a influência da disposição dos produtos na
prateleira ou até os impactos do tamanho dos carrinhos de compras",
explica Rita Coelho do Vale. Num supermercado, não há produtos
colocados ao acaso. As bolachas infantis estão quase sempre
posicionadas nas prateleiras em baixo, na zona do joelho, para que as
crianças as vejam e convençam os pais a comprá-las, exemplifica.

A professora de marketing vai mostrando o Lerne, pensado há quatro
anos e financiado em grande parte por um antigo aluno que hoje
trabalha no retalho mas preferiu manter o anonimato. As janelas podem
ser tapadas com painéis que travam a luz natural, explica Rita Vale,
lembrando-se do caso do Wal-Mart, a maior empresa de retalho do mundo.

"Fizeram um estudo em duas lojas. Numa colocaram luz natural numa
secção, noutra mantiveram a luz artificial. Concluíram que, na que
tinha luz natural, as pessoas demoravam mais tempo a fazer compras e
gastavam mais", diz.

O laboratório está pensado para as empresas de retalho e para os
investigadores. E é uma ferramenta que pode ajudar a Católica no
recrutamento internacional de professores. Ter um pequeno supermercado
"era um factor crítico para recrutar" e fundamental "na investigação
de topo", diz Rita Vale.

http://www.publico.pt/economia/jornal/ja-ha-um-supermercado-so-para-perceber-como-pensa-o-consumidor-25997460

Governo brasileiro quer fazer um inventário das árvores da Amazónia

AFP 26/01/2013 - 20:31
Projecto de quatro anos vai avaliar a biodiversidade da floresta
tropical. Os cientistas vão ainda avaliar as áreas degradadas e as
espécies em vias de extinção.

O Governo brasileiro prepara um inventário minucioso das árvores da
Amazónia, uma das maiores florestas tropicais do planeta. O objectivo
é fazer um levantamento das suas riquezas, mas também avaliar a
qualidade das florestas e das áreas degradadas, informou na
sexta-feira o Ministério do Meio Ambiente.

O inventário, que será feito durante quatro anos, inclui as espécies
de árvores da Amazónia, o que "nos permitirá ter um panorama amplo de
qualidade e as condições do que se conhece como cobertura florestal" e
ajudará a "melhorar a implementação de políticas públicas", informa o
ministério.

"Vamos conhecer a selva por dentro", disse o director do serviço
florestal, António Carlos Hummel. O último inventário florestal do
país foi realizado na década de 1970.

"Saberemos que tipo de florestas temos, a sua qualidade, descobriremos
espécies, saberemos mais sobre as espécies em vias de extinção",
afirma a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, citada pela
estatal Agência Brasil. Os resultados deste inventários serão
publicados anualmente.

Entre Agosto de 2011 e Julho de 2012, a superfície desmatada da
Amazónia foi de 4656 quilómetros quadrados, a menor desde que existem
registros oficiais. Esta área é 27% menor em relação aos 12 meses
anteriores.

O Brasil, um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global devido à
destruição das suas florestas, comprometeu-se em 2009 a reduzir o
desmatamento da Amazónia em 80% até 2020, quando a destruição da
floresta não deve superar os 3925 quilómetros quadrados.

No entanto, nos últimos meses de 2012 o desmatamento da floresta
poderá ter aumentado, indica a Reuters citando um relatório do Imazon,
uma instituição brasileira que monitoriza o desmatamento através de
imagens de satélite.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/governo-brasileiro-quer-fazer-um-inventario-das-arvores-da-amazonia-1582204

Danone lança iogurte líquido em embalagem inovadora

2013.01.31 (00:00) Portugal
Chego ao mercado no dia 1 de Fevereiro a nova aposta da Danone para o
mercado português, trata-se de um iogurte líquido numa embalagem
familiar inovadora desenvolvida para a marca em Portugal, na fábrica
de Castelo Branco, num investimento de meio milhão de euros.

O novo iogurte será lançado em dois sabores (morango e tutti-frutti)
com o PVP de 1,99€, numa embalagem "que não existe nos mercados da
Europa Ocidental e a pensar na poupança das famílias", como indicou
Nuno Santos, diretor de Inovação e Desenvolvimento da Danone.

O produto - quer o iogurte, quer a embalagem - demorou um ano a ser
desenvolvido e teve um investimento de meio milhão de euros. O
iogurte, com nova fórmula, foi desenvolvido na fábrica de Castelo
Branco, a embalagem inovadora é um jarro maleável que se fecha com o
vácuo da própria embalagem e que pode ser colocada na vertical no
frigorífico. "Foi pensada para uma fácil utilização e em material
ecológico", com explicou Nuno Santos.

De acordo com Carlos Antunes, diretor da fábrica da Danone em Castelo
Branco "a distribuição moderna, ao qual já apresentamos o produto,
reagiu muito bem ao novo iogurte líquido da Danone. Temos grandes
expectativas em relação a este produto".

FONTE: Distribuição Hoje

http://www.anilact.pt/informacao-74/7022-danone-lanca-iogurte-liquido-em-embalagem-inovadora

Marcas próprias valem um terço das vendas nos hipers

Retalho

Dírcia Lopes
29/01/13 00:07



Estudo revela que as marcas próprias têm um limite de crescimento, sob
pena de as empresas perdere margens.

O investimento que as grandes superfícies como o Continente e o Pingo
Doce têm feito nas marcas próprias resultou no aumento de peso destes
produtos nas vendas do retalho. Estes produtos já valem cerca de 31%
nas vendas do retalho alimentar e misto, segundo as conclusões de um
estudo que está a ser realizado pelo economista Augusto Mateus.

Já no caso do retalho especializado ou não alimentar, o peso da marca
própria ascende a 35% das vendas dos operadores da grande
distribuição, revelou ontem o mesmo responsável durante a conferência
"Papel do Comércio Moderno na Retoma Económica" promovido pela
EuroCommerce e pela Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição
(APED).

http://economico.sapo.pt/noticias/marcas-proprias-valem-um-terco-das-vendas-nos-hipers_161317.html

Empresa neozelandesa garante segurança de leite, após descoberta de resíduos químicos

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
9:17 Segunda feira, 28 de Janeiro de 2013
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Wellington, 28 jan (Lusa) - A neozelandesa Fonterra, maior exportador
mundial de produtos lácteos, afirmou hoje que o seu leite é 100 por
cento seguro, apesar de terem sido detetados vestígios químicos em
amostras de leite em pó.

A Fonterra, que registou receitas de 19,8 mil milhões de dólares
neozelandeses (12,6 mil milhões de euros) no exercício fiscal de 2012,
disse que foram detetados baixos níveis de dicianodiamida em algumas
amostras durante testes.

Segundo o diretor executivo da empresa, Theo Spierings, os níveis de
dicianodiamida (DCD) detetados estão 100 vezes abaixo do limite
permitido, ao abrigo dos padrões europeus.



http://visao.sapo.pt/empresa-neozelandesa-garante-seguranca-de-leite-apos-descoberta-de-residuos-quimicos=f709275

Há uma linha que separa um deputado de um programador de televisão?

OPINIÃO

MIGUEL GASPAR 31/01/2013 - 17:34

Em Portugal, há uma linha que separa a geração do tempo do míldio e a
geração que veio depois do míldio.

A culpa é do engenheiro Sousa Veloso, génio ao mesmo tempo do mundo
rural e do audiovisual.

O TV Rural, programa que ele inventou, apresentou, produziu e realizou
entre 1960 e 1990 na RTP, sobreviveu incólume ao declínio do sector.

A agricultura desaparecia, o TV Rural aguentava. Uma relíquia da era
do canal único e da televisão a preto e branco que sobreviveu incólume
até aos anos do deslumbramento cavaquista.

O país trocou a enxada, a sementeira, o míldio, pelo centro comercial,
o jipe, o subsídio europeu para não produzir.

O engenheiro Sousa Veloso continuou a acabar cada programa com a sua
frase seminal: "Senhores telespectadores, despeço-me com amizade até
ao próximo programa."

O PSD e o CDS quiseram voltar atrás no tempo. E puseram à discussão no
Parlamento uma recomendação à RTP, para que insira na grelha de
serviço público de televisão um TV Rural do século XXI.

Isto porque, diz-se, a agricultura voltou a crescer. Vão-se os jipes,
voltam as enxadas.

Ao que parece, nos dois partidos da maioria ignora-se que há uma linha
que separa os partidos políticos de um programador de televisão.

Essa linha não existia em 1960 (o TV Rural nasceu de uma parceria com
o Ministério da Agricultura, com objectivos não muito diferentes dos
invocados agora pelos dois partidos) e é estranho que uma ideia como
esta tenha germinado na horta política que nos governa.

Separar as águas é um bom princípio, tanto na política como na
agricultura. Depois de falhar a privatização, quererá a maioria
desforrar-se tratando a RTP como uma vinha, cultivada sob a sábia e
benigna orientação dos senhores deputados do PSD e do CDS?

Não podia haver corolário pior para a desastrosa gestão do dossier do
serviço público pela maioria. É como se o míldio, além do tomateiro,
da batateira ou da vinha, vingasse também nos socalcos parlamentares
de São Bento.

E impedisse os deputados de distinguir as fronteiras que não podem ultrapassar.

Valha-nos o engenheiro Sousa Veloso!

http://www.publico.pt/politica/noticia/ha-uma-linha-que-separa-um-deputado-de-um-programador-de-televisao-1582843

“Os Verdes” querem impedir cobrança de taxas pelo acesso a áreas protegidas

"Os Verdes" entregaram na Assembleia da República um Projecto de Lei
no sentido de impedir a cobrança de taxas pelo acesso e visitas a
áreas protegidas ou classificadas e pela disponibilização de
informação ambiental.

A cobrança destas taxas tem dado origem a diversas reclamações por
serem consideradas um factor de discriminação no acesso a um
património colectivo, do qual todos têm o direito de usufruir,
independentemente da sua capacidade ou não de pagar.

"Os Verdes" consideram que é função do Estado promover o investimento
nas áreas protegidas, dotando-as de meios humanos e técnicos de
vigilância e de manutenção, investimentos que não podem depender da
cobrança de qualquer tipo de taxa. Ainda, usufruir do património
ambiental é um direito fundamental dos cidadãos que não pode ser
colocado em causa.

A iniciativa legislativa do PEV será discutida na Assembleia da
República na próxima semana, dia 8 de Fevereiro.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/02d.htm

Cortes de 25% na PAC serão dramáticos para a agricultura e para o país - CAP

Lusa
19:26 Sexta feira, 1 de fevereiro de 2013

Lisboa, 01 fev (Lusa) - O presidente da Confederação dos Agricultores
de Portugal (CAP) disse hoje que será "dramático" para o setor, e para
"o país", caso avance o corte de 25% no orçamento comunitário da
Política Agrícola Comum (PAC).

"Teria implicações imediatas. Haveria uma quebra muito substancial no
investimento futuro, deixaríamos de criar emprego, como temos feito, e
não conseguiríamos aumentar as exportações. Seria mau e um duro revés
para os agricultores, mas pior para o país. É dramático, pois falamos
de um corte de mais de mil milhões de euros", explicou João Machado, à
agência Lusa.

O futuro orçamento comunitário, que será votado a 7 e 8 de fevereiro
durante o conselho de ministros europeus e que decidirá o novo quadro
comunitário de apoio para os próximos sete anos, foi o assunto hoje
discutido na reunião do Conselho Consultivo do Ribatejo da CAP, que
decorreu em Coruche, distrito de Santarém.

http://expresso.sapo.pt/cortes-de-25-na-pac-serao-dramaticos-para-a-agricultura-e-para-o-pais-cap=f784193

Câmara de Valença apoiou a recuperação de 66 hectares de floresta

A Câmara Municipal de Valença está a fazer uma aposta sustentada, de
longo prazo, na floresta, com uma melhor intervenção e gestão das
áreas florestais baldias de Valença.

No espaço de um ano, com o apoio da Câmara Municipal de Valença, foram
valorizados mais de 66 hectares de áreas florestais, distribuídos
pelas freguesias de São Pedro da Torre, Fontoura, Silva, Cerdal, São
Julião, Verdoejo, Ganfei e Sanfins.

Pelo concelho a Câmara Municipal, em parceria com as Juntas de
Freguesia e as Comissões de Baldios, tem realizada um conjunto de
intervenções, programadas ao longo do ano, que estão a permitir a
recuperação de vastas áreas de terrenos florestais baldios. Limpezas,
desmatações e reflorestações, com espécies autóctones, tem sido
realizadas um pouco por todo o concelho.

Das muitas intervenções destaca-se a em curso nos Baldios de Fontoura,
com a desramação, desbaste e limpeza de mais de 30 hectares de pinhal.

A intervenção em Fontoura, de silvicultura preventiva, está a ser
executada pela equipa de Sapadores Florestais, juntamente com
elementos da Junta de Freguesia de Fontoura e formandos do curso
"Prevenção de Fogos Florestais", da Agresta.

Com estas intervenções pretende-se potenciar uma vasta área de pinhal
regenerado, que tal como os demais pontos do concelho vão proporcionar
no futuro importantes fontes de receitas para as respectivas
freguesias.

Estas intervenções servem, também, para criar faixas de corta fogos,
para prevenção e defesa da floresta contra incêndios.

A área intervencionada, em Fontoura, pertence ao Perímetro Florestal
da Boalhosa, uma área em regime de co - gestão com o Instituto de
Conservação da Natureza e das Florestas.

Para Jorge Salgueiro Mendes "Lembro-me de ver os montes limpos e serem
importantes fontes de receita. Nas últimas décadas foram foco de
intermináveis incêndios, em parte por abandono. Hoje, estamos a olhar
para a floresta com uma atitude proactiva, com os olhos postos no
futuro. Estamos a intervir, a recuperar e a potenciar as vastas áreas
dos baldios, criando as condições para gerar importantes riquezas para
as nossas freguesias"

Fonte: CMV

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/02b.htm

Estratégia. Sem regadio a agricultura portuguesa não é competitiva

Por Isabel Tavares, publicado em 1 Fev 2013 - 11:26 | Actualizado há 1
dia 7 horas
As culturas que precisam de água – hortícolas, azeite, cereais –- são
aquelas que estão a dar cartas no sector agrícola nacional


"Regadio: a sustentabilidade através da competitividade" foi o tema
que Francisco Gomes da Silva, a partir de hoje secretário de Estado
das Florestas e do Desenvolvimento Rural, levou ao IX Congresso
Nacional do Milho, que terminou ontem, em Lisboa.

Em Portugal, 52% das explorações (que representam 42% da superfície
agrícola útil) dependem, em maior ou menor grau, da disponibilidade de
água para a rega. Em 1,512 milhões de hectares de área útil, apenas
470 mil hectares são regados.

Nos pratos da balança da competitividade estão, de um lado, o peso
negativo do preço da energia e da água, bem como a evolução das
transferências de rendimento para os agricultores resultantes da
reforma da Política Agrícola Comum (PAC), em risco de diminuir
significativamente os níveis de pagamentos directos e com ameaças a
restrições ao apoio a investimentos em novos regadios.

A favor, as culturas de regadio, como o milho, o tomate, o azeite ou
os hortícolas, têm a tecnologia, o preço dos produtos e o II Pilar da
PAC.

Francisco Gomes da Silva lembra que em Portugal apenas 20% dos
recursos hídricos são utilizados, 75% na agricultura (14% na energia),
o que deixa o país numa situação mais confortável do que a maioria.

Ainda assim, Portugal debate-se com alguns problemas de armazenamento
e é, depois da Croácia, o país que mais recuperação de água podia
fazer, graças aos seus solos.

O desperdício de água tem vindo a diminuir desde 2000 e Francisco
Gomes da Silva estima que "a redução do desperdício passe de 37,5% em
2010 para 35% em 2020.

Para o novo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento
Rural o regadio é uma prática sustentável "se for uma tecnologia útil
à satisfação das necessidades alimentares" e "se os recursos
utilizados não colocarem em causa a possibilidade de satisfazer as
necessidades das gerações futuras". Em ambos os casos a resposta é
positiva.

Gomes da Silva lembra que "o grande desafio é estender as melhores
práticas a todos os utilizadores de água de rega" e defende que
Portugal poderia ter um trunfo: "propor a certificação do utilizador
de água", ou seja, só pode regar quem sabe e não quem quer.

De acordo com a FAO, existem cerca de mil milhões de pessoas a passar
fome no mundo. Estima-se que a população atinja os 9 mil milhões em
2050. Para a organização mundial existe a necessidade de aumentar a
produção agrícola em cerca de 60% a 70%, um aumento que terá e ser
feito maioritariamente à custa das actuais áreas de produção, ou seja,
de maiores produtividades no mesmo espaço. Isto significa à custa do
regadio.

Já ontem na abertura do congresso, na quarta-feira, o secretário de
Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, lembrou os agricultores
que "vamos necessitar de água e sem investimentos no regadio não
podemos ser competitivos como somos hoje".

Portugal é o quinto país da União Europeia onde a actividade agrícola
por trabalhador rendeu mais em 2012, de acordo com o Eurostat, o
gabinete de estatística da UE. Só a produção de milho aumentou 50% no
espaço de duas campanhas. Mesmo assim, Portugal produz apenas 30% das
suas necessidades, que são de cerca de 1,8 milhões de toneladas,
destinadas sobretudo ao mercado leiteiro.

http://www.ionline.pt/dinheiro/estrategia-sem-regadio-agricultura-portuguesa-nao-competitiva

PS: Governo tem de apresentar a sua «linha vermelha» nas negociações dos fundos europeus

O PS defendeu que o Governo deve fazer da discussão dos fundos
europeus para a agricultura e coesão uma «questão nacional» e fazê-la
nas mais altas instâncias, definindo qual a sua «linha vermelha» em
termos orçamentais.

Numa declaração política na Assembleia da República, o deputado
socialista Miguel Freitas deixou elogios ao relatório feito pelo
eurodeputado do PS Capoulas Santos sobre a política agrícola comum
(PAC) e considerou que «nunca como agora existem condições para se
obter um bom resultado em Conselho Europeu».

«Este Governo tem todas as condições para conseguir o reforço da
posição orçamental de Portugal, tem o apoio das propostas da Comissão
e acertamento do seu presidente, Durão Barroso, e o apoio das
propostas do Parlamento Europeu», declarou Miguel Freitas.

O deputado do PS apontou como propostas essenciais na PAC a
«convergência na repartição das ajudas entre os que mais recebem e os
que menos recebem», o «planeamento das ajudas» e a desburocratização
dos processos.

Freitas considerou que «baixar as expectativas a nível nacional não é
uma boa estratégia» e que é preciso que o Governo aponte qual é a
«linha vermelha» em termos orçamentais, sabendo que há «propostas de
cortes dramáticos na PAC e no Fundo de Coesão, as duas políticas mais
importantes para Portugal».

Pelo PSD, o deputado Pedro do Ó Ramos contrapôs que este é um trabalho
de todos os actores políticos com responsabilidades e que a postura da
oposição não pode ser a de «agora o Governo que se desenrasque». O
social-democrata assinalou que há propostas de «cortes dramáticos» e
que se vive «um ambiente de fortes restrições orçamentais».

«Todos reconhecemos o enorme esforço do primeiro-ministro com os
outros países da Coesão que impediu aprovação da primeira proposta,
isto foi decisivo», sublinhou, exortando o PS a sensibilizar também a
França e não «apenas a Alemanha» para a importância destes apoios aos
países mais pequenos.

O deputado do CDS-PP Abel Baptista disse que este trabalho de
negociação «tem estado a ser feito de forma ponderada e calma» e
alertou igualmente os socialistas para a importância da França na
discussão do novo quadro comunitário de apoio 2014/2020.

Da bancada do BE, Luís Fazenda apontou a «aprovação genérica pelo
Parlamento Europeu» do relatório de Capoulas Santos como «positiva
para Portugal» e «para alguma reforma da PAC», mas advertiu que essa
discussão «em abstracto" vale pouco caso haja «um corte brutal do
financiamento».

Por seu lado, o deputado do PCP João Ramos teceu críticas à PAC,
considerando-a ao longo dos anos «um instrumento de destruição da
agricultura nacional» que tem estado «ao serviço dos maiores países»,
sendo «prejudicial para os mais pequenos». «É necessária uma política
que defendesse os interesses portugueses», declarou.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/01l.htm

Governo: Nova secretaria de Estado criada para responder a exigências da exportação - ministra

Lusa
14:35 Sexta feira, 1 de fevereiro de 2013

Torres Vedras, 01 fev (Lusa) - A ministra da Agricultura disse hoje em
Torres Vedras que a nova Secretaria de Estado da Alimentação e da
Investigação Agroalimentar foi criada para haver maior controlo
alimentar, exigido pelo mercado externo.

"Temos dossiês fitossanitários em muitos países para que nos abram as
portas nos mercados de exportação e precisamos de continuar esse
caminho para termos uma ação mais pró-ativa na conquista dos mercados
internacionais", afirmou aos jornalistas Assunção Cristas, responsável
também pelas pastas do Mar, Ambiente e do Ordenamento do Território.

A governante explicou ainda que a Secretaria de Estado das Florestas e
do Desenvolvimento Rural já "tem muitas áreas", justificando assim a
necessidade de redirecionar mais o seu trabalho "para a conservação da
natureza e das florestas".



http://expresso.sapo.pt/governo-nova-secretaria-de-estado-criada-para-responder-a-exigencias-da-exportacao-ministra=f784040

Viticultores do Douro afetados por granizo em 2012 vão receber apoio extraordinário

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
16:42 Sexta feira, 1 de Fevereiro de 2013
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Lisboa, 01 fev (Lusa) - Os viticultores do Douro afetados pelas
intempéries de granizo ocorridas em maio e julho de 2012 vão receber
um apoio extraordinário, que pode ir até 25 euros por hectare com um
limite máximo de 7500 euros.

Segundo uma portaria hoje publicada no Diário da República, os custos
adicionais que os agricultores tiveram com a aquisição dos adubos não
estão cobertos pelas indemnizações pagas pelos seguros de colheita,
pelo que "neste contexto de excecional adversidade" para a produção
vitivinícola do Douro justifica-se conceder um apoio extraordinário.

O granizo provocou o rachamento dos bagos, fendilhamento de varas e
queda de folhas das videiras, conduzindo a importantes quebra de
produção em vários concelhos (Vila Real, Sabrosa, Alijó, Murça, São
João da Pesqueira e Vila Nova de Foz-Côa).



http://visao.sapo.pt/viticultores-do-douro-afetados-por-granizo-em-2012-vao-receber-apoio-extraordinario=f710357

Campelo pediu para sair porque “já não podia dar o máximo”

Por Agência Lusa, publicado em 1 Fev 2013 - 22:05 | Actualizado há 2
horas 18 minutos


O ex-secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural Daniel
Campelo disse hoje que pediu para sair do Governo porque "já não podia
dar o máximo", admitindo deixar Lisboa com "coisas por fazer".

"Sou uma pessoa sempre insatisfeita. Queremos sempre fazer mais, mas o
Governo é diferente de uma empresa ou autarquia porque a dimensão é
enorme, o processo legislativo é demorado e é muito difícil ter
resultados imediatos", afirmou, em declarações à agência Lusa.

O homem que durante 16 anos liderou a Câmara de Ponte de Lima, pelo
CDS-PP, hoje com 53 anos, confirmou que "há muito tempo" que tinha
pedido para sair do Governo, por "motivos pessoais".

A saída aconteceu agora, explicou, por ter concluído, no final de
dezembro, "assuntos" que tinha em curso e que representavam "uma meta
para as funções governativas" que assumiu em 2011.

"Acho que se conseguiu dar mais força, valor e vantagem às pessoas que
trabalham a terra. As pessoas que abandonam a terra e as que a
trabalham deixaram de ser tratadas da mesma forma", afirmou Daniel
Campelo.

Destaca como exemplos o trabalho entretanto lançado para permitir
"legalizar milhares de explorações pecuárias", o programa para
implementar medidas de gestão ativa do território, na área agrícola e
florestal, ou ainda a legislação sobre a bolsa de terras.

"São medidas que vão permitir que Portugal seja cada vez mais
autossuficiente na produção de alimentos", disse.

Motivos que o levam a garantir que sai do Governo com "o sentimento de
dever cumprido".

Contudo, admite também que "gostaria de ter feito mais" nesta estreia
em funções governativas, depois da passagem pela Assembleia da
República, entre 1999 e 2002, como deputado do CDS-PP eleito por Viana
do Castelo.

"Ficaram coisas por fazer, mas tenho esperança que se continue a fazer
mais, até porque os governos são dinâmicos. Eu nunca me cansei de dar
o máximo, mas por entender que não o podia continuar a fazer, pedi
para ser substituído, dando condições a quem pode", sublinhou.

Em 20 meses de trabalho no Governo, com pastas que hoje foram
assumidas pelo novos secretários de Estado das Florestas e
Desenvolvimento Rural, Francisco Ramos Lopes Gomes da Silva, e da
Alimentação e Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, Campelo
insiste que foi possível "voltar a dar dignidade" a quem vive da
agricultura.

"O mundo rural tem hoje, nitidamente, mais defensores. As pessoas que
vivem da agricultura, apesar das dificuldades e do momento muito
difícil que o país atravessa, têm hoje a esperança de, no futuro
próximo, ter uma maior proteção. A resposta tem sido grande, a
produção agrícola tem vindo a aumentar e a perspetiva é para aumentar
muito mais", assegurou.

Entretanto, já de regresso a Ponte de Lima, Daniel Campelo rejeitou
qualquer "especulação" sobre o futuro político a curto prazo,
nomeadamente a possibilidade, abordada publicamente há vários meses,
de concorrer à Câmara de Viana do Castelo, liderada pelo PS, nas
eleições autárquicas de 2013.

"Nunca disse que queria ser candidato a qualquer coisa ou a qualquer
órgão autárquico. Não quero que as pessoas especulem, porque a minha
saída do Governo tem a ver com motivos pessoais", rematou.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/campelo-pediu-sair-porque-ja-nao-podia-dar-maximo

Exportação de vinho português para os EUA cresceu 15%

2
O valor das exportações de vinhos portugueses para os Estados Unidos
cresceu 15% entre janeiro e outubro de 2012 em relação ao mesmo
período do ano anterior, segundo a ViniPortugal.

Portugal exportou vinhos no valor de 22,782 milhões de euros neste
período. Em 2011 tinha atingido os 19,842 milhões.
Em termos de volume, o aumento não foi tão significativo, tendo ficado
pelos 8 por cento (8,3 milhões de litros em 2011, contra 8,9 milhões
em 2012).
"Os Estados Unidos são a nossa principal prioridade", disse o
presidente da ViniPortugal, Jorge Monteiro, à agência Lusa.
Jorge Monteiro esteve presente na ação promocional "Os 50 Melhores
Vinhos Portugueses por Doug Frost", que aconteceu na quinta-feira em
Nova Iorque.
"Apostamos nos Estados Unidos porque tem um grande potencial de
consumo, mas, sobretudo, porque é hoje a grande montra da cena
internacional dos vinhos", disse o presidente da ViniPortugal à Lusa.
"Entendemos que tudo o que fizermos de bom nos Estados Unidos terá
impacto nos outros mercados".
A ViniPortugal reúne profissionais da indústria do vinho e tem um
orçamento anual para promoção de 7 milhões de euros, sendo um terço
desse valor dedicado aos EUA e Canadá, segundo o seu presidente.
Estes valores de exportação não incluem o Vinho do Porto, cuja
promoção é da responsabilidade do Instituto do Vinho do Douro e Porto
(IVDP).
Dinheiro Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=194128

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Governo “aberto a reforçar autonomia” do IVDP

11:10 - 31.01.2013

Por Redacção , com Lusa
08


Foto: Miguel Oliveira/ Destaque
O Governo está "inteiramente aberto a reforçar as competências e a
autonomia" do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), conforme
reivindicado há anos pelo sector. A garantia foi deixada pelo
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, esta quarta-feira, na sua
visita ao Porto.

"Tem havido contactos com o Ministério da Agricultura e com o
Ministério das Finanças para encontrarmos uma solução que seja
apropriada. Reitero aqui que o Governo está inteiramente aberto a
reforçar as competências e a autonomia da instituição e, até, em poder
acolher uma solução do âmbito mais privado, do ponto de vista do
Direito, para a prossecução dos fins do instituto", afirmou Passos
Coelho.

O primeiro-ministro falava na cerimónia de tomada de posse da nova
direcção da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), que
decorreu em Gaia, e durante a qual o respectivo presidente voltou a
apontar a "autonomia financeira e jurídica do IVDP" como indispensável
à sobrevivência do sector.

No seu discurso, António Saraiva – que foi reconduzido na presidência
da AEVP – recordou que o sector luta, "há anos", pela alteração do
estatuto do instituto, cujo orçamento é "exclusivamente pago" pelas
empresas, através de taxas obrigatórias, mas não é depois aplicado no
sector, sendo antes transferida pelo Governo "para fins diversos".

Recordando que, "nos últimos 10 anos, o sector do Vinho do Porto
diminuiu as suas vendas em mais de 14 milhões de garrafas e 53 milhões
de euros", António Saraiva alertou que "o Douro e as suas gentes não
poderão sobreviver muito mais tempo" se esta tendência não for
invertida.

Alteração é essencial
Algo que, frisou, só será possível com "investimentos maciços na
promoção", sendo para tal essencial que "o orçamento do IVDP possa ser
transferido para um fundo autónomo que apoie e incentive a promoção
das marcas próprias das empresas".

Em resposta ao presidente da AEVP, o primeiro-ministro assegurou que
"o Governo está interessado em reforçar essa autonomia e em favorecer
uma solução dessa natureza", embora ressalvando que "isso levanta
problemas de natureza técnica que têm de ser estudados".

É que, explicou, ao IVDP estão atribuídas "algumas funções e missões
de carácter público" que têm que ser "salvaguardadas".

"Esperamos, sem prejuízo de o Estado poder acautelar devidamente as
suas funções e salvaguardar as missões de natureza pública que devem
ser prosseguidas, retirar do perímetro público o instituto", disse.

Segundo salientou, "não há do lado do Governo nenhuma intenção de
cercear a possibilidade de os privados poderem, com mais autonomia e
independência, jogar no plano estratégico os interesses de um sector
que é extremamente importante para a economia nacional".

Passos admite utilização de meios do IVDP
Admitindo que, "no passado, em governos anteriores, houve utilização
de meios [do IVDP] que não foram injectados pelo Estado, mas pelos
privados, em montantes até elevados", Passos Coelho disse que "isso
também já aconteceu com o actual Governo, embora numa escala bastante
diferente".

"Mas não é a norma que queremos seguir para futuro, portanto achamos
que vale a pena que toda a capacidade que puder ser canalizada para
efeitos de promoção do Vinho do Porto deve ser prosseguida através de
um veículo próprio, que não se confunda com o Estado", concluiu.

http://porto24.pt/porto/31012013/governo-aberto-a-reforcar-autonomia-do-ivdp/#.UQxAAqVNUZl

Agricultura pode perder centenas de M€ por cortes comunitários

A redução do orçamento comunitário para a Política Agrícola Comum
(PAC) pode significar «perdas importantes» para Portugal, implicando
cortes de 3% nas ajudas directas e 25% nos apoios ao desenvolvimento
rural, afirmou o secretário de Estado da Agricultura.

O corte pode chegar às centenas de milhões de euros, já que Portugal
perderia 18 dos cerca de 600 milhões de euros que recebe actualmente
de ajudas directas, mais 250 milhões de euros para o desenvolvimento
rural.
«Portugal pode ter perdas importantes. Quando falamos de 25% de quebra
do desenvolvimento rural estamos a falar de mil milhões de euros.
Obviamente, não queremos um cenário desses», afirmou José Diogo
Albuquerque, à margem do IX Congresso Nacional do Milho, sublinhando
que só nos últimos dois ou três anos se começou a implementar o
Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) e que está agora «em pleno
funcionamento».
O secretário de Estado acrescentou que o Governo está a desenvolver
diligências «a todos os níveis» para «tentar inverter a situação», mas
assume que «vai ser difícil».
O Governo português tem argumentado em Bruxelas que o Proder é o
programa que melhor se adequa aos objectivos da Comissão Europeia para
o futuro, nomeadamente a nível de crescimento sustentável.
«O programa de desenvolvimento rural está exactamente a fazer isso»,
salientou o mesmo responsável, apontando, como exemplo, os 280 jovens
agricultores que se instalam por mês, o reforço das medidas
agro-ambientais e a aposta na competitividade.
José Diogo Albuquerque manifestou «esperança de conseguir atenuar
estas perdas», mas acrescentou que «há um objectivo claro» de poupança
a nível de vários estados-membros, sobretudo entre os que mais
contribuem para o orçamento comunitário.
«O que temos dito é que devemos salvaguardar a política agrícola e a
coesão, que têm contribuído para os objectivos que queremos para a
União Europeia no futuro», declarou.
Dinheiro Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=194127

Agricultores já podem candidatar-se ao Pedido Único de ajudas

COMUNICADO

A partir de hoje


O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território (MAMAOT), através do Instituto de Financiamento da
Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP) conseguiu, pela primeira vez nos
últimos anos, antecipar a abertura do período de candidaturas para o
Pedido Único de Ajudas (PU) para 1 de fevereiro. Com toda a legislação
finalizada, os agricultores podem já, a partir do dia 1 de fevereiro e
até ao dia 30 de abril de 2013, efetuar as suas candidaturas ao PU
2013.

Segundo o Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque:
"Tem existido uma forte preocupação em garantir aos agricultores
estabilidade no que diz respeito aos pedidos de ajuda e respetivos
pagamentos. Quanto mais cedo se inicia a campanha, mais cedo se farão
os controlos, e mais cedo a administração estará preparada para
viabilizar os apoios comunitários aos agricultores de forma atempada.
Por isso, torna-se importante que os agricultores contribuam para o
bom funcionamento da campanha apresentado também eles as suas
candidaturas mais cedo, evitando atrasos, de forma a que, a campanha
decorra cada vez melhor".

O Secretário de Estado da Agricultura destaca ainda que: "foi feito um
esforço no que diz respeito à preparação e finalização da legislação
antes do início da campanha e que este trabalho foi feito em estreita
colaboração com as organizações de agricultores".

O Pedido Único é o formulário que permite a candidatura aos apoios da
Política Agrícola Comum (PAC), abrange: o Regime de Pagamento Único,
os apoios ligados à produção e os pagamentos complementares para a
proteção e valorização do ambiente, melhoria da qualidade, sistemas de
agricultura economicamente vulneráveis no sector do leite e medidas
agroambientais para o sector olivícola e pastoreio extensivo, bem como
a determinadas ajudas do Desenvolvimento Rural, nomeadamente as
relativas às Medidas de Apoio às Zonas Desfavorecidas (MZD) e as
Medidas Agro-Silvo Ambientais (ASA).

Para mais informações, por favor, aceda ao seguinte link:
http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/01d.htm

Revolução verde passa pela Europa

30 janeiro 2013LA REPUBBLICA ROMA
Comentar16


A reforma da Política Agrícola Comum (PAC), que será concluída este
ano, vai no sentido do desenvolvimento sustentável e de uma maior
equidade. Mas é ameaçada pela pressão dos grupos agroalimentares,
assegura o fundador do movimento Slow Food, num apelo aos cidadãos e
aos eurodeputados.

Carlo Petrini
A esperança de uma agricultura europeia mais preocupada com o ambiente
e, por isso mesmo, mais justa para o contribuinte e para quem opte por
modos de produção sustentáveis, acaba de sofrer um duro golpe. A 28 de
janeiro, foi transposta uma etapa decisiva em Bruxelas no longo e
complexo processo que irá culminar, a partir de 2014, na nova PAC: o
instrumento que irá determinar o futuro da nossa alimentação.

Há 50 anos que a PAC mobiliza cerca de metade do orçamento europeu.
Esta reforma será uma ocasião para alterar o paradigma no sentido de
uma agricultura mais orientada para o produtivismo e mais respeitadora
dos territórios, dos recursos naturais, dos agricultores e dos
cidadãos. Até hoje, tem-se dado preferência a práticas agrícolas que
prejudicam a fertilidade dos solos, o meio ambiente, as paisagens, à
custa de gerações e da biodiversidade e também profundamente iníquas
em relação a países terceiros, menos favorecidos. Sem se aperceberem,
os europeus estão a apoiar um sistema produtivo prejudicial, que vão
acabar por pagar duas vezes: uma primeira vez com os subsídios e uma
segunda vez com a reparação dos danos causados – da saúde à segurança
dos territórios, passando pela qualidade do ar, da água, dos solos e
dos alimentos. A velha PAC foi um fiasco total.

Do greening ao greenwashing

A 23 e 24 de janeiro, a Comissão de Agricultura e Desenvolvimento
Rural do Parlamento Europeu votou as alterações ao projeto de reforma
da PAC apresentado há mais de um ano. E decidiu bloquear, atenuar ou
eliminar a maior parte das medidas destinadas a dar um carácter mais
sustentável ao nosso sistema de produção agrícola. A bola está agora
no campo dos governos que, em fevereiro, vão determinar o novo
orçamento da PAC (cortes cegos, prováveis só vão servir para agravar a
situação) e, sobretudo, no do Parlamento que, na sessão plenária de
março, terá ainda a possibilidade de corrigir o mau rumo que nós
traçámos.

Poderemos, por exemplo, introduzir medidas ditas de greening [de
sustentabilidade ambiental] a favor do ambiente. O essencial do bolo
da PAC sempre foi distribuído em função da superfície das explorações.
Ao longo dos anos, este sistema acabou por favorecer as explorações
mais vastas que, no entanto, não brilham pelo respeito pelo meio
ambiente: um rendimento cadastral apetecível para a indústria
agroalimentar.

Em contrapartida, a introdução da ecologia num projeto de reforma
seria revolucionária pois obrigaria as explorações de grande e muito
grande dimensão a adotar, também elas, práticas sustentáveis, como
sejam a rotatividade de culturas, a manutenção de pastos e de zonas
que correspondessem a uma função ecológica. Mas as alterações
previstas transformaram estas disposições em medidas de geometria
variável: a comissão desmontou-as progressivamente com a introdução de
uma multiplicidade de derrogações que as inutilizou.

O greening transformou-se em greenwashing [dando apenas um toque de
verde]. Com as novas normas, 82% das explorações agrícolas europeias
ficam isentas das boas práticas ambientais obrigatórias. Além disso,
sendo justo que as explorações agrícolas biológicas certificadas sejam
automaticamente incluídas nos agentes "virtuosos" do setor, não é
tanto assim a partir do momento em que existem outras práticas
"ecológicas" – mas menos – igualmente enquadradas no "bio" com direito
a subsídios.

Uma ocasião para mudar de rumo

Há mais aspetos criticáveis como, para citar apenas alguns, a
possibilidade de receber um duplo subsídio pelo mesmo tipo de medida
ecológica ou o facto de a obrigação de consagrar 7% da exploração a
zonas de proteção ecológica ter sido modificada e essa percentagem
reduzida para 3%. São inúmeros os elementos negativos que
contrabalançam as raras medidas positivas que passaram pelas malhas,
como os recursos suplementares destinados aos jovens que se lançam na
agricultura, a introdução de um plafond de 300 mil euros para
subsídios aos grandes latifundiários (para citar um nome conhecido, a
Rainha de Inglaterra recebe 8 milhões de euros por ano), ou ainda a
adoção de uma definição mais correta de "agricultor ativo", para
evitar que outros agentes, como aeroportos ou campos de golfe, toquem
nos financiamentos destinados à agricultura.

Desde que o projeto de reforma não seja definitivamente desfeito pelas
decisões orçamentais a tomar em fevereiro, o Parlamento Europeu terá
uma oportunidade histórica de inverter a marcha, entre 11 e 14 de
março. Pela primeira vez na História da União Europeia, este
parlamento poderá de facto intervir nesta negociação e cabe-nos a nós
pressionar os nossos deputados para que não incorram no mesmo erro de
apoiar o velho paradigma que, longe de servir o interesse geral,
favoreceu os piores métodos de produção. Não é justo que se empreguem
recursos públicos para favorecer o interesse de uma minoria.

Sob o simpático nome Go M.A.D. [Go Mad (fique louco), mas também Go
Meet a Deputy (Vá ter com um deputado)], foi decretada a mobilização
europeia, à qual se aliou igualmente o movimento Slow Food. Esta ação
dá-nos a oportunidade de contactar parlamentares para lhes explicarmos
toda a importância da sessão do próximo mês de março, para que não se
deixem influenciar pelos grupos de pressão da indústria agroalimentar.
Os cidadãos podem ser agentes e é imperativo que participem no debate
antes que seja tarde de mais. Trata-se do futuro da nossa alimentação,
dos locais onde vivemos e do nosso bem-estar.

http://www.presseurop.eu/pt/content/article/3341331-revolucao-verde-passa-pela-europa?xtor=RSS-18

Governo admite que vai ser difícil evitar reduções de fundos comunitários para agricultura

Arlinda Brandão
30 Jan, 2013, 14:35

O governo reconhece que nas negociações de última hora Portugal vai
dificilmente conseguir livrar-se das reduções de fundos comunitários
para a agricultura.
A Cimeira Europeia da próxima semana vai decidir sobre os apoios do
próximo quadro comunitário de apoio 2014-2020 e estão em causa mais de
mil milhões de euros a menos.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=623966&tm=9&layout=123&visual=61

Aldeias sustentáveis e ativas em encontro nacional em Coimbra

Lusa
01 Fev, 2013, 11:38

Cerca de 20 comunidades de norte a sul do país partilham no sábado, em
Coimbra, experiências de combate à desertificação e revitalização
económica dos territórios, no âmbito do projeto Aldeias Sustentáveis e
Ativas (ASAS).
Promovido pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local
(ANIMAR), em parceria com a Associação para o Desenvolvimento do
Concelho de Moura e o Instituto das Comunidades Educativas, o projeto
ASAS iniciou-se em novembro de 2011, decorre até abril deste ano e é
financiado pelo Programa da Rede Rural Nacional.

"Pretende dar pistas para a elaboração de um documento positivo do
ponto de vista político, que contribua para o desenvolvimento de
políticas ao nível do mundo rural" disse à agência Lusa Célia Lavado,
coordenadora do projeto.

No sábado decorre o segundo encontro nacional - o primeiro ocorreu em
maio de 2012, em Santarém - e, segundo aquela responsável, o momento
atual "ainda não é de balanço", antes de recolha de contribuições
entre os participantes e partilha de experiências.

"O projeto aborda enfoques diferentes ao nível social, cultural e
económico, mas também de convívio e bem-estar que possibilitam que as
pessoas se mantenham nas aldeias e não as abandonem", frisou.

Do programa do encontro, que irá decorrer na Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra, constam, entre outros, projetos desenvolvidos
em Safara (Moura, Alentejo), definida como uma aldeia-piloto no
combate à desertificação, uma incubadora de base rural em
Idanha-a-Nova, a cooperativa "Produtos da Nossa Aldeia", localizada em
Miro, Penacova ou o grupo de mulheres artesãs de Cambeses do Rio
(Montalegre).

Iniciativas em curso no Centro Comunitário de São Torcato (Guimarães),
na Fundação Calcedónia (Terras de Bouro) ou na Associação de
Desenvolvimento do Vale do Cobral (Meruge, Oliveira do Hospital)
incluem, igualmente, o programa do encontro.

De acordo com Célia Lavado, o documento final do projeto Asas será
apresentado num seminário a decorrer a 22 de fevereiro, em Lisboa.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=624486&tm=8&layout=121&visual=49

Fundão estuda benefícios fiscais para a agricultura

A Câmara do Fundão está a estudar benefícios fiscais e outros apoios
para quem arrendar ou ceder terras para projetos agrícolas que criem
emprego, anunciou hoje o presidente do município, Paulo Fernandes.
18:47 Sexta feira, 1 de fevereiro de 2013

A Câmara do Fundão está a estudar benefícios fiscais e outros apoios
para quem alugar ou ceder terras para projetos agrícolas que criem
emprego, anunciou hoje o presidente do município, Paulo Fernandes.

O autarca falava na sessão de abertura da 3.ª Conferência do Setor
Agroalimentar, promovida pelo Jornal do Fundão. Entre outras medidas,
a autarquia está a estudar descontos nos impostos municipais sobre a
propriedade rústica para proprietários que "aluguem a terra" ou a
cedam de outras formas "a projetos com criação líquida de postos de
trabalho na área agrícola".

"São fórmulas pequenas", reconheceu o autarca, mas que apontam para o
que considera um objetivo maior, a "reavaliação" e reorganização "das
propriedades".

Paulo Fernandes acredita que a área servida pelo Regadio da Cova da
Beira pode ser vendida como um espaço para desenvolvimento de projetos
agrícolas com baixos custos de produção, por exemplo, ao nível do
preço da água.

A área beneficiada pelo Regadio da Cova da Beira ronda os 10 mil
hectares, mas as terras regadas de 1.246 beneficiários abrangem 33,26
hectares.

"Fiscalidade inteligente" e "melhorar a extensão agrícola" são duas
das ideias-chave para promover novos projetos, sublinhou. Adelina
Martins, diretora de Agricultura e Pescas da Região Centro, também
presente na conferência, sublinhou que o Programa de Desenvolvimento
Rural (Proder) já aprovou 548 projetos na Cova da Beira no atual
quadro comunitário de apoio, que correspondem a um investimento de 51
milhões de euros.



http://expresso.sapo.pt/fundao-estuda-beneficios-fiscais-para-a-agricultura=f784137

Temperaturas vão descer no fim-de-semana

Por Ana Tomás, publicado em 1 Fev 2013 - 17:35 | Actualizado há 2
horas 47 minutos
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As temperaturas vão voltar a descer este fim-de-semana, em Portugal continental.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para sábado
uma descida da temperatura mínima nas regiões do norte e centro e uma
pequena descida da temperatura máxima em todo o território do
continente.

No norte e centro o céu vai apresentar-se muito nublado, tornando-se
pouco nublado
a partir do meio da tarde, estando prevista a ocorrência de aguaceiros
fracos e pouco frequentes até meio da tarde, que serão de neve acima
dos 800/1000 metros.

Já para o sul prevê-se céu pouco nublado e a possibilidade de
aguaceiros fracos até ao início da manhã.

No domingo, o sol regressa mas as temperaturas vão continuar baixas e
o IPMA alerta para acentuado arrefecimento nocturno com formação de
gelo ou geada nas regiões do interior, em especial do norte e centro.

http://www.ionline.pt/portugal/temperaturas-vao-descer-no-fim-semana

Assunção Cristas. Corte de 25% no segundo pilar da PAC é "inadmíssivel"

Por Agência Lusa, publicado em 31 Jan 2013 - 22:04 | Actualizado há 22
horas 5 minutos
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A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou hoje que um corte
de 25% no segundo pilar da Política Agrícola Comum (PAC) "não é de
todo admissível" e que Portugal "não pode admitir um corte
desproporcional".

"Os menos 25% no segundo pilar [das verbas atribuídas a Portugal] não
são de todo admissíveis. Nós sabemos que há um corte geral (…), mas
sabemos que não podemos admitir um corte desproporcional,
injustificado e que vai contra aquilo que nós consideramos que é um
setor absolutamente dinâmico, vivo, em crescimento e a dar um
contributo muito válido e muito sólido para a nossa recuperação
económica", disse Assunção Cristas.

Num discurso proferido no encerramento do IX Congresso Nacional do
Milho, que terminou hoje em Lisboa, a governante afirmou que espera
que a discussão em torno das perspetivas financeiras esteja "em fecho
para a próxima semana".

"Portugal é um país da coesão e é um país do segundo pilar da PAC.
Sabemos que, no segundo pilar, ganhamos muito pouco: somos os quartos
a contar de baixo. Por isso, precisamos da convergência entre países",
explicou a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território.

De acordo com Assunção Cristas, Portugal "precisa de ganhar no
primeiro pilar, porque tem condições de fraca competitividade" em
comparação com outros países.

"Não faz sentido Portugal receber tão pouco no primeiro pilar. E, no
segundo pilar, faz sentido continuarmos a ganhar mais porque isso é
determinante para esta evolução e modernização da nossa agricultura",
defendeu.

O primeiro pilar da PAC destina-se a apoiar os rendimentos dos
agricultores e é financiado pelo Fundo Europeu de Garantia Agrícola,
ao passo que o segundo pilar é dirigido ao desenvolvimento rural e é
financiado pelo FEDER.

Para a governante, o país tem hoje mais condições para garantir que
estas reivindicações são cumpridas, porque, "numa altura em que a
economia portuguesa contrai a 3% ao ano, a agricultura e o [setor]
agropecuário em geral crescem a 2,8%".

Uma outra estatística apontada pela ministra da Agricultura foi o
número de jovens agricultores que se instalam no setor mensalmente.

"Hoje instalam-se 240 jovens agricultores, em média, por mês. Não há
setor que todos os meses acolha 240 novas pessoas", sublinhou.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/assuncao-cristas-corte-25-no-segundo-pilar-da-pac-inadmissivel

Mercado madeirense da banana vale 12 ME

31-01-2013




A comercialização de banana na Madeira rendeu, em 2012, cerca de 12
milhões de euros, indicam os números da Direcção Regional de
Estatística.

De acordo com os dados divulgados o ano passado foram produzidas 16,4
mil toneladas, o que representou um acréscimo de 9,4 por centro em
relação a igual período do ano anterior.

A produção local, que ocupa 757 hectares de superfície agrícola, é
maioritariamente vendida no mercado continental, que compra 90,8 por
cento da banana, constituindo, por via disso, uma importante fonte de
rendimento para os 2.800 produtores identificados.

O ano 2012 ficou marcado por um aumento significativo na produção de
banana extra, a de melhor qualidade, que representa mais de metade das
vendas, tendo a sua comercialização subida 15,8 por cento.

De acordo com os dados agora tornados públicos, os meses de Verão,
entre Julho a Setembro, garantiram 40 por centro de toda a produção,
sendo o mês de Dezembro o menos produtivo, com apenas 567 toneladas.

Na Madeira, a produção de banana ocupa 14 por cento de toda a
superfície agrícola, constituindo um das culturas mais importantes na
economia familiar e sobretudo no aproveitamento dos solos na costa sul
junto ao mar, com as pequenas explorações a serem edificadas em
pequenos apoios.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45691.aspx

Regresso da "TV Rural" à RTP aprovado em Parlamento

01.02.2013 14:51
PAÍS



No texto da resolução, destaca-se o pioneiro "Diário Rural", emitido
durante 29 anos pelo Rádio Clube Português (entre 1964 e 1993) e o "TV
Rural", apresentado pelo emblemático Sousa Veloso e que esteve em
antena entre 1960 e 1990 (SIC)


O projeto de resolução da maioria que recomenda ao Governo um programa
televisivo sobre Agricultura e Mar foi hoje aprovado apenas com os
votos favoráveis de PSD e CDS, e com a bancada socialista dividida
entre a abstenção e o voto contra.
Cerca de 30 deputados do PS votaram contra a resolução da maioria,
enquanto o líder parlamentar, Carlos Zorrinho, e o secretário-geral
António José Seguro, se abstiveram.

O projeto de resolução em causa "recomenda ao Governo que promova a
realização e a emissão em canal aberto de serviço público de um
programa televisivo semanal sobre Agricultura e Mar".

No texto da resolução, destaca-se o pioneiro "Diário Rural", emitido
durante 29 anos pelo Rádio Clube Português (entre 1964 e 1993) e o "TV
Rural", apresentado pelo emblemático Sousa Veloso e que esteve em
antena entre 1960 e 1990.

Os votos favoráveis de sociais-democratas e democratas cristãos
derrotaram os votos contra das referidas três dezenas de deputados
socialistas, assim como dos grupos parlamentares comunista, bloquista
e de "Os Verdes", que também votaram contra.

Contudo, alguns deputados questionaram o porquê da não publicitação
dos nomes dos parlamentares que votaram contra e dos que se
abstiveram, nomeadamente Pedro Delgado Alves ou Isabel Moreira.

O incidente levou mesmo o líder da bancada socialista, Carlos
Zorrinho, a requerer então à mesa da Assembleia da República que se
apurasse os votos contra, defendendo que os deputados do PS "têm
liberdade de voto em matérias que não são estruturais" e que tal
exemplo devia ser seguido por outros.

Imediatamente, Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, interveio,
afirmando que os deputados "laranja" convivem "muito bem com as suas
regras", enquanto Nuno Magalhães, que comanda a bancada
democrata-cristã, fez questão de frisar que os deputados do CDS-PP
"sempre tiveram liberdade de voto, exceto em matérias como orçamentos
de Estado, moções de confiança, moções de censura", por exemplo.

Com algumas provocações das bancadas opostas, Bernardino Soares,
também defendeu que os deputados comunistas exerciam os seus mandatos
com liberdade, exemplo seguido ainda por Pedro Filipe Soares, do Bloco
de Esquerda.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/02/01/regresso-da-tv-rural-a-rtp-aprovado-em-parlamento

Burger King admite contaminação com carne de cavalo

Depois de já ter garantido que os seus hambúrgueres não estavam
contaminados com carne de cavalo, empresa reconhece agora que, afinal,
não era bem assim.
Carlos Abreu
15:45 Sexta feira, 1 de fevereiro de 2013

A cadeia de fast-food Burger King acaba de reconhecer que alguns dos
seus hambúrgueres para venda no Reino Unido estavam contaminados com
carne de cavalo.

Os hambúrgueres em causa foram produzidos na maior fábrica europeia
especializada no processamento de carne picada, a Silvercrest (ABP
Food Group), localizada na Irlanda.

Em carta aberta aos clientes publicada hoje no jornal britânico "The
Sun" , a Burger King informa que os testes realizados em hambúrgueres
produzidos nesta fábrica, que chegariam aos restaurantes em janeiro,
acusaram vestígios de ADN de cavalo, mas naqueles que foram vendidos
ao longo do mês de dezembro os resultados foram negativos.

"Os nossos testes de ADN realizados por entidades independentes em
produtos recolhidos nos restaurantes não acusaram a presença de ADN
equino. Contudo, em quatro amostras recentemente recolhidas na fábrica
da Silvercrest foi detetada a presença de vestígios de ADN equino. Nas
últimas 36 horas constatámos que a Silvercrest usou uma pequena
percentagem de carne importada de um fornecedor não-aprovado na
Polónia. Comprometeram-se a entregar-nos carne 100% britânica e
irlandesa mas não cumpriram. Trata-se de uma clara violação das nossas
especificações, pelo que colocámos um ponto final no nosso
relacionamento", pode ler-se no documento.

Quando o escândalo estoirou, a Burger King garantiu que os seus
hambúrgueres não estavam envolvidos, mas agora o vice-presidente da
qualidade, Diego Beamonte, afirma que a empresa ficou "extremamente
preocupada com os resultados das suas investigações" e pediu desculpa
aos clientes.

Os hambúrgueres produzidos pela Silvercrest destinavam-se a
restaurantes na Irlanda, Grã-Bretanha e Polónia. As autoridades
sanitárias garantem que não existe qualquer perigo para a saúde dos
consumidores.

Contactada pelo Expresso, a Burger King garantiu que a carne servida
nos restaurantes em Portugal provém de um fornecedor em Espanha.
Assegura ainda que os seus hambúrgueres são feitos a 100% com carne de
vaca e que não trabalham com intermediários.



http://expresso.sapo.pt/burger-king-admite-contaminacao-com-carne-de-cavalo=f783995

Ministra da Agricultura diz que regadio do Alqueva cria mais riqueza para Beja do que aeroporto

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou ontem, em Lisboa,
que o regadio traz mais riqueza à região de Beja do que o aeroporto
financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

"Quando nós perguntamos o que é contribui mais para o desenvolvimento
da região de Beja: é o aeroporto que foi apoiado pelo FEDER ou é o
regadio? Eu creio que ninguém tem dúvidas de que é o regadio", disse
Assunção Cristas, num discurso proferido no encerramento do IX
Congresso Nacional do Milho, que terminou quinta-feira em Lisboa,
acrescentando que é preciso "pôr dinheiro do FEDER" no Alqueva.

A ministra disse que o Governo "tem a pretensão de concluir em 2015" o
projeto de regadio do Alqueva, em Beja, "sem aumentar o nível de
endividamento, que, neste momento, é de 600 milhões, e que, em juros,
corresponde a mais de 20 milhões por ano".

Para isso, defendeu Assunção Cristas, é preciso romper com "o modelo
do passado", que passava por recorrer à dívida para financiar projetos
quando não há "dinheiro nacional".

De acordo com a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território, o regadio do Alqueva "traz a possibilidade
de produzir bens transacionáveis", que o país "vende, exporta e
consume", o que faz "diminuir as exportações", e "isso significa
riqueza a valores que ficam" em Portugal.

Assunção Cristas referiu-se várias vezes ao setor do milho como um
exemplo de sucesso nas culturas de regadio e disse que "a chave para o
conseguir" passa por aumentar a produção, fomentar a produtividade,
ter melhores organizações, concentrar a ofertar e fazer crescer o
investimento.

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=133729

Ministra da Agricultura não admite corte no PAC

Assunção Cristas defende convergência entre países
Actualizado há 11 horas e 42 minutos
Fonte: Lusa1 comentário


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou ontem que um
corte de 25% no segundo pilar da Política Agrícola Comum (PAC) "não é
de todo admissível" e que Portugal "não pode admitir um corte
desproporcional".

"Os menos 25% no segundo pilar [das verbas atribuídas a Portugal] não
são de todo admissíveis. Nós sabemos que há um corte geral (...), mas
sabemos que não podemos admitir um corte desproporcional,
injustificado e que vai contra aquilo que nós consideramos que é um
setor absolutamente dinâmico, vivo, em crescimento e a dar um
contributo muito válido e muito sólido para a nossa recuperação
económica", disse Assunção Cristas.

Num discurso proferido no encerramento do IX Congresso Nacional do
Milho, que terminou ontem em Lisboa, a governante afirmou que espera
que a discussão em torno das perspetivas financeiras esteja "em fecho
para a próxima semana".

"Portugal é um país da coesão e é um país do segundo pilar da PAC.
Sabemos que, no segundo pilar, ganhamos muito pouco: somos os quartos
a contar de baixo. Por isso, precisamos da convergência entre países",
explicou a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território.

De acordo com Assunção Cristas, Portugal "precisa de ganhar no
primeiro pilar, porque tem condições de fraca competitividade" em
comparação com outros países.

"Não faz sentido Portugal receber tão pouco no primeiro pilar. E, no
segundo pilar, faz sentido continuarmos a ganhar mais porque isso é
determinante para esta evolução e modernização da nossa agricultura",
defendeu.

O primeiro pilar da PAC destina-se a apoiar os rendimentos dos
agricultores e é financiado pelo Fundo Europeu de Garantia Agrícola,
ao passo que o segundo pilar é dirigido ao desenvolvimento rural e é
financiado pelo FEDER.

Para a governante, o país tem hoje mais condições para garantir que
estas reivindicações são cumpridas, porque, "numa altura em que a
economia portuguesa contrai a 3% ao ano, a agricultura e o [setor]
agropecuário em geral crescem a 2,8%".

Uma outra estatística apontada pela ministra da Agricultura foi o
número de jovens agricultores que se instalam no setor mensalmente.

"Hoje instalam-se 240 jovens agricultores, em média, por mês. Não há
setor que todos os meses acolha 240 novas pessoas", sublinhou.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/367808-ministra-da-agricultura-nao-admite-corte-no-pac

Ministra da Agricultura dá a conhecer ao homólogo francês organização agrícola de Torres Vedras

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
6:22 Sexta feira, 1 de Fevereiro de 2013
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Torres Vedras, 01 fev (Lusa) - A ministra da Agricultura, Assunção
Cristas, visita hoje uma organização agrícola em Torres Vedras na
companhia do seu homólogo francês, Stéphane Le Foll.

A visita à empresa, que integra a rede europeia de organizações de
produtores, surge no âmbito da visita a Portugal do ministro da
Agricultura francês.

A Primores do Oeste produz tomate, alface, pepino, curgete,
feijão-verde e morango, sendo o tomate o mais produzido, com uma média
anual de 20 mil toneladas.


http://visao.sapo.pt/ministra-da-agricultura-da-a-conhecer-ao-homologo-frances-organizacao-agricola-de-torres-vedras=f710208

Ministros da Agricultura de Portugal e França defendem apoios para regadio na reforma da PAC

Lusa
15:13 Sexta feira, 1 de fevereiro de 2013

Torres Vedras, 01 fev (Lusa)- A ministra da Agricultura e o seu
homólogo francês afirmaram hoje em Torres Vedras que estão a concertar
pontos de vista comuns na discussão da reforma da Política Agrícola
Comum (PAC), entre eles os apoios ao regadio.

De visita a Portugal e a uma central hortofrutícola em Torres Vedras,
o ministro francês, Stéphane Le Foll, disse que os dois países estão a
concertar posições naquilo que são "pontos e interesses comuns" na
discussão da reforma da PAC, dando como exemplo as necessidades de
regadio e o orçamento que cabe aos dois países.

Pelo mesmo diapasão, a ministra Assunção Cristas adiantou que foram
faladas "questões específicas da nossa agricultura como a
horticultura, a fruticultura, o apoio ao regadio e ao uso eficiente da
água".



http://expresso.sapo.pt/ministros-da-agricultura-de-portugal-e-franca-defendem-apoios-para-regadio-na-reforma-da-pac=f784059

Agricultores temem que escolha de Franquelim Alves represente cedências à Jerónimo Martins

LUSA 01/02/2013 - 13:04
Novo secretário de Estado terá assento numa estrutura que tenta
melhorar as relações entre produtores, indústria e distribuição.


Franquelim Alves toma posse nesta sexta-feira

O dirigente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) João Dinis
mostrou-se preocupado com a escolha de Franquelim Alves para a pasta
do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, temendo "cedências" à
Jerónimo Martins na regulação das relações da cadeia agro-alimentar.

O novo secretário de Estado, que toma posse nesta sexta-feira, foi
director financeiro da Jerónimo Martins e João Dinis notou que vai ter
agora assento na PARCA (Plataforma de Acompanhamento das Relações na
Cadeia Agroalimentar), uma plataforma criada pelo Governo para
melhorar as relações entre os vários intervenientes na cadeia
alimentar (produtores, indústria e distribuição).

"Não podemos deixar de estranhar muito e assinalar com grande
preocupação o facto de, para a Secretaria de Estado da Inovação e
Empreendedorismo, ter sido nomeado um senhor que, entre outros
aspectos do seu currículo [foi administrador da Sociedade Lusa de
Negócios], trabalhou no grupo Jerónimo Martins, sabendo nós que vai
fazer parte da PARCA, que pretende regular as relações entre
produção/transformação e a grande distribuição", comentou o dirigente
da CNA.

Para João Dinis, trata-se de "uma cedência ao grupo Jerónimo Martins,
que é precisamente um dos maiores grupos da grande distribuição e que
não está nada interessado em que a PARCA venha a participar num
processo de regulamentação das grandes cadeias de distribuição
agro-alimentar".

Franquelim Alves, de 58 anos, fez carreira como administrador de
empresas e esteve no Governo liderado por Durão Barroso como adjunto
do ministro da Economia. Licenciado em Economia pelo Instituto
Superior de Economia e com um MBA em Finanças pela Universidade
Católica Portuguesa, desempenhava desde Fevereiro as funções de gestor
do Compete, entidade do QREN responsável pela gestão do programa de
incentivos e apoios à competitividade da economia portuguesa.

Os sete novos secretários de Estado são empossados pelo Presidente da
República, Aníbal Cavaco Silva, esta sexta-feira, às 17h00.

O Presidente da República aceitou a proposta que lhe foi apresentada
pelo primeiro-ministro de nomeação para os cargos de Ana Rita Gomes
Barosa para secretária de Estado da Administração Local e da Reforma
Administrativa, de António Pedro Roque da Visitação Oliveira para
secretário de Estado do Emprego, de Franquelim Fernando Garcia Alves
para secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e
Inovação, de Adolfo Miguel Baptista Mesquita Nunes para secretário de
Estado do Turismo, de Francisco Ramos Lopes Gomes da Silva para
secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, de
Paulo Guilherme da Silva Lemos para secretário de Estado do Ambiente e
do Ordenamento do Território, e, para a nova pasta de secretário de
Estado da Alimentação e da Investigação Agro-Alimentar, de Alexandre
Nuno Vaz Baptista de Vieira e Brito.

http://www.publico.pt/economia/noticia/agricultores-temem-que-escolha-de-franquelim-alves-represente-cedencias-a-jeronimo-martins-1582962

Paulo Portas. Portugal quer melhorar proposta de orçamento da UE no desenvolvimento rural

Por , publicado em 31 Jan 2013 - 17:05 | Actualizado há 21 horas 59 minutos


O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou hoje, em Bruxelas, que a
atual proposta de orçamento comunitário pós-2013 ainda não é
"satisfatória" para Portugal no que respeita ao desenvolvimento rural,
e prometeu "empenhamento muito especial" do Governo para a melhorar.

Paulo Portas, que falava à saída de uma reunião dos chefes de
diplomacia da União Europeia, uma semana antes de novo Conselho
Europeu para discutir o orçamento comunitário, lembrou que a cimeira
de novembro passado terminou sem um acordo sobre a "próxima geração de
fundos comunitários" para 2014-2020, "mas, nesse desacordo, a posição
relativa de Portugal melhorou", designadamente a nível da política de
coesão, "muito importante" para o país.

"Se o dossiê da política de coesão melhorou significativamente na
última reunião dedicada aos fundos estruturais do Conselho, a verdade
é que outro dossiê, o desenvolvimento rural, ainda não está em
condições satisfatórias para Portugal", declarou o ministro,
referindo-se aos cortes substanciais que ainda estão previstos na
última versão da proposta de orçamento.

"Todos os meses, centenas de jovens agricultores, precisamente com os
fundos do desenvolvimento rural, tomam a decisão de começarem uma
empresa agrícola. A agricultura gera crescimento, mesmo quando o país
está em recessão, a agricultura gera emprego, mesmo quando o
desemprego está a subir. Por isso, é vital para Portugal que, além da
política de coesão ficar resolvida de uma forma satisfatória, melhore
o dossiê do desenvolvimento rural", afirmou.

Paulo Portas indicou que teve oportunidade de abordar esta questão num
jantar, na quarta-feira à noite, com os eurodeputados portugueses, que
justificou com a necessidade de buscar uma "concertação de posições"
em defesa do interesse nacional, independentemente das "diferenças
naturais em democracia", designadamente diferenças partidárias.

"Sucede que há matérias que são do interesse nacional, que prevalecem
sobre quaisquer outras razões, e onde é possível todos darmos um
contributo importante para que o interesse de Portugal seja
defendido", apontou, lembrando que o Parlamento Europeu também "vai
ter um papel em toda esta negociação".

"Nós temos a certeza que, independentemente das diferenças
partidárias, os eurodeputados portugueses se vão aplicar, como se
aplicaram até hoje, na defesa de aspetos cruciais do interesse
nacional", disse.

O ministro indicou que ouviu as opiniões e contributos dos
eurodeputados, tendo, por seu lado, tornado "nítida a posição do
Governo português, que é um empenhamento muito especial no próximo
Conselho", de 07 e 08 de fevereiro, para que seja também dada "uma
atenção muito efetiva e uma defesa do interesse nacional muito clara
relativamente ao dossiê desenvolvimento rural".

Saudando o papel do eurodeputado socialista Capoulas Santos na
aprovação, pelo PE, de regras na futura Política Agrícola Comum
importantes para Portugal, o ministro destacou também o trabalho que
tem sido levado a cabo pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas.

"Acho que cada um está a fazer muito bem o seu trabalho", concluiu.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/dinheiro/paulo-portas-portugal-quer-melhorar-proposta-orcamento-da-ue-no-desenvolvimento-rural

Covilhã vai exportar vinho especial

Home \ Notícias \ Covilhã vai exportar vinho especial
António Falcão

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ontém às 19:02O 'vinho' chama-se Mulled Wine e, para já, falamos
apenas de 3.000 garrafas. Mas é um começo que pode dar lugar a
exportações de muito maiores dimensões. Um negócio a explorar?

Augusto Pires diz que sim, sem dúvida. Augusto é director de uma
empresa de importação de vinhos com sede no Reino Unido (chamada
Lusowest) e foi ele que serviu de interface com o cliente final, o
Royal Automobile Club, um clube inglês de grande dimensão (16.000
sócios), muito exclusivo, e cujo leque de actividades vai muito para
além dos automóveis. As 3.000 garrafas serão depois vendidas, em
exclusivo, aos sócios do clube mas a perspectiva é a de subir em anos
futuros.
O RAC possui três restaurantes e tem o seu próprio Master Sommelier e
o seu próprio Master Cellar, de nome André Martins, um português há
largos anos no Reino Unido. Foi André Martins quem se deslocou a
Portugal para, em conjunto com o enólogo da Adega Cooperativa da
Covilhã, Carlos Neves, fazer o lote final desta bebida. A receita foi
preparada pelo próprio André e foi despois escrutinada, no Reino
Unido, por um júri, em prova cega, onde estavam vários Master of Wine.
Entre as bebidas à prova – cinco Mulled Wines – o da Adega da Covilhã
ganhou por larga margem. A receita é feita com um vinho tinto base
desta adega cooperativa, ao qual se juntam vários ingredientes: açúcar
amarelo, estrela de anis, cravinho, casca de limão, sumo (e gomos) de
laranja, Vinho do Porto e um gin especial chamado Sloe. As doses
certas, são, como é evidente, segredo. A mistura vai ao ponto de
ebulição, e depois de arrefecer é filtrada e estagiada em garrafa
durante 8 a 9 meses. Isto pode parecer uma sangria, digamos, mais
sofisticada, e de facto existem semelhanças mas o Mulled Wine, como os
britânicos chamam a este preparado, é consumido quente ou morno e o
grau alcoólico é de 12% (as sangrias costumam ter bem menos). O facto
é que esta bebida é muito popular nos países do norte da Europa,
especialmente no Inverno, onde, diz Augusto Pires, chega a substituir
o chá. Mas o mais normal é ser tomada como aperitivo ou como
digestivo.
Augusto Pires lamenta que poucos produtores se tenham interessado por
este projecto e que apenas a Adega Cooperativa da Covilhã o tenha
abraçado. Porque, considera ele, há um enorme mercado para o Mulled
Wine em todo o norte da Europa. Num futuro próximo, André Martins
voltará a Portugal para fazer outro lote, agora de 8.000 litros, que
entrará no circuito comercial.

http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/covilha_vai_exportar_vinho_especial_14423

Governo: CONFAGRI espera da nova secretaria de Estado da Alimentação mais atenção às produções nacionais

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
13:47 Sexta feira, 1 de Fevereiro de 2013
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Lisboa, 01 fev (Lusa) - O secretário-geral da Confederação das
Cooperativas Agrícolas (CONFAGRI), Francisco Silva, considerou
positiva a criação da nova secretaria de Estado da Alimentação e
Investigação Agroalimentar, esperando que saiba "fomentar e promover"
as produções nacionais.

"Vamos passar a ter um interlocutor mais especializado e esperamos que
saiba assumir a sua função e que seja também um interlocutor que tenha
presente que é necessário fomentar e defender as produções de bens
alimentares portugueses", adiantou Francisco Silva, salientando que é
importante colocar "na discussão políitica a questão das importações,
muitas delas desnecessárias, e que servem só para esmagar os preços
que são pagos aos produtores em Portugal".

O dirigente da CONFAGRI destacou que a criação da nova secretaria de
Estado "é positiva, na medida em que o ministério da Agricultura não
está só ligado à produção", tratando igualmente de questões
relacionadas com a agroindústria, alimentação, qualidade dos alimentos
e exportações.


http://visao.sapo.pt/governo-confagri-espera-da-nova-secretaria-de-estado-da-alimentacao-mais-atencao-as-producoes-nacionais=f710315

Cristas ganha mais um secretário de Estado

Remodelação: Pedro Passos Coelho substitui seis governantes e cria uma
nova pasta sob a tutela da ministra da Agricultura

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, é quem fica a ganhar: na
remodelação governamental agora cumprida, e que conta com seis
substituições, a governante fica a tutelar uma nova secretaria de
Estado. Surpresas são também as entradas de Adolfo Mesquita Nunes e
Franquelim Alves.
1h00Nº de votos (2) Comentários (5)
Por:Janete Frazão com C.R./P.H.G. / D.R.

Grávida do quarto filho, a ministra da Agricultura já fez saber que
serão os seus secretários de Estado que a representarão na licença de
maternidade. Talvez por isso Passos Coelho tenha considerado essencial
integrar um reforço nesta pasta. Assim, no "ajustamento" governamental
que ontem apresentou ao Presidente da República, Passos Coelho propôs
a criação da secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação
Agro-Alimentar, confiada a Nuno Vieira e Brito.
Ainda na Agricultura, há mais duas alterações: na secretaria das
Florestas e Desenvolvimento Regional, Francisco Gomes da Silva ocupa o
lugar de Daniel Campelo. O secretário de Estado do Ambiente e
Ordenamento do Território Pedro Afonso de Paulo dá lugar a Paulo da
Silva Lemos. Na Economia, o secretário de Estado do Emprego Pedro
Martins é substituído por Pedro Roque. E Carlos Oliveira, da
secretaria de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação,
é substituído por Franquelim Alves, ex-secretário de Estado da
Economia e ex-administrador da SLN (ver caixa). Na Secretaria de
Estado de Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, deputado do CDS-PP e uma das
vozes mais incómodas na maioria, sucede, para grande surpresa, a
Cecília Meireles. Ana Rita Barosa substitui Paulo Júlio na
Administração Local.
A tomada de posse dos novos secretários de Estado tem lugar hoje, às
17h00, no Palácio de Belém.
FRANQUELIM ALVES ESCONDE LIGAÇÃO AO GRUPO BPN
Franquelim Alves, agora secretário de Estado do Empreendedorismo,
escondeu na biografia enviada à imprensa a ligação que teve à SLN,
antiga dona do BPN. Do elenco de funções ressaltam apenas os cargos na
Jerónimo Martins, Lusomundo Cinveste e PT. O agora governante foi
administrador da SLN e aprovou as contas do grupo de 2007, quando era
já clara a existência do Banco Insular. Foi chamado à primeira
comissão de inquérito parlamentar e não conseguiu explicar porque não
revelou as irregularidades ao regulador.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/atualidade/cristas-ganha-mais-um-secretario-de-estado