sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Licor de chocolate e menta do Lidl premiado em concurso internacional

6 de Fevereiro - 2013
O licor de chocolate e menta do Lidl foi distinguido com a medalha de
prata no Concurso Internacional Wine & Spirit Competition em 2012.


O Concurso Internacional Wine & Spirit Competition (IWSC) é uma
referência no aconselhamento de retalhistas e consumidores. Desde a
sua fundação em 1969, tem vindo a afirmar-se junto dos produtores
vitivinícolas como um dos concursos internacionais mais prestigiados a
nível mundial.

Recentemente, também o Vinho Tinto Regional Alentejano Almocreve
Reserva do Lidl, havia sido distinguido com uma medalha de Ouro no
Concurso Internacional Mundus Vini 2012, realizado na Alemanha.

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5636&bl=1

Comunicado CNA

8 de Fevereiro - 2013
Orçamento da UE e da PAC para 2014 – 2020: As "vitórias" do Governo
são afinal pesadas derrotas para Portugal

Numa primeira apreciação às informações já disponíveis sobre o
princípio de acordo no Conselho Europeu para o Orçamento da União
Europeia, PAC incluída, para 2014 – 2020.


A CNA salienta: Confirma-se a manobra propagandística – já "crónica"
de tão utilizada ao longo de quase trinta anos em idênticas
circunstâncias – em que o Governo Português anuncia como "vitória" a
pesada derrota para Portugal e para a nossa Agricultura que de facto
advém dos grandes e injustos cortes no Orçamento da UE em geral e, em
especial, da quota-parte a disponibilizar pela UE para o nosso País.

Assim, propagandeia agora o Governo que "conseguiu" mais mil milhões
em "envelope extra" (aliás já anunciado em Dezembro passado) e "mais"
500 milhões de Euros para a PAC (Desenvolvimento Rural).

Ou seja, o Governo Português, que, de facto, já partiu derrotado para
estas "negociações" do Conselho Europeu, quer agora transformar em
"vitória", uma pesada derrota de mais de 2 mil milhões de Euros de
redução das verbas comunitárias destinadas a Portugal,
comparativamente com o período entre 2007 – 2013, mesmo contabilizando
os cheques adicionais.

A CNA considera que no que respeita à agricultura Portugal perde
nestas negociações porque deixou centrar o debate e a discussão na
maior ou menor redução das verbas nacionais e não numa perspectiva de
quanto é que Portugal deveria receber a mais para colocar cobro às
injustiças históricas que existem na distribuição das verbas da PAC,
nomeadamente no I Pilar, onde somos, da Europa a 27, dos que menos
recebemos por agricultor, por exploração e por ha.

Perante tão preocupantes perspectivas e tendo em conta que irão
acelerar as "negociações" para a Reforma da PAC, 2014 / 2020, a CNA
considera ainda mais prementes e reafirma as suas reclamações:

Aplicação da "modulação" (redução por escalões) e do "plafonamento"
(tectos ou limites máximos) nas Ajudas da PAC por exploração/
Agricultor, com especial incidência nos valores a receber pelos
grandes proprietários e pelo grande agro-negócio.

Antecipação para este período, portanto até 2020, da "convergência"
dos valores-base a receber por Portugal (e por Agricultor)
comparativamente com os países/agricultores que mais recebem de Ajudas
da PAC.

Dotações suficientes nos próximos Orçamentos de Estado de Portugal
para garantir o co-financiamento normal das Ajudas da PAC -
Desenvolvimento Rural, tendo em conta que o Governo prevê que o
chamado "programa de assistência financeira" ao nosso País venha a
terminar em finais de 2013.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6995&bl=1

Agro-alimentar vale 14 mil milhões em volume de negócios

Sexta-Feira, 08 Fevereiro de 2013

A Indústria Agro-alimentar portuguesa será um dos pilares de
crescimento da economia nacional. É a indústria transformadora com
maior volume de negócios (14 mil milhões de euros) e uma das que mais
gera empregos: estima-se que seja responsável por 16 por cento do
emprego nacional, directa e indirectamente. São conclusões de um
estudo da Deloitte sobre um sector que já vale 4,5 por cento do PIB
nacional.

O estudo da Deloitte sobre o enquadramento macroeconómico da indústria
agro-alimentar em Portugal demonstra que o sector que assegura a
transformação de alimentos e bebidas gera cerca de 21 por cento do VAB
(Valor Acrescentado Bruto ou seja, o resultado final da actividade
produtiva) da cadeia de valor alimentar. Este documento, que tem como
fontes o INE, a Comissão Europeia, o Banco Mundial e a análise desta
consultora, salienta que a Indústria Agro-alimentar, responsável pela
transformação de alimentos e bebidas, tem um VAB de 3 mil milhões de
euros e representa 110 mil postos de trabalho em Portugal.
Em relação a outros sectores ligados directamente à indústria
agro-alimentar, o estudo da Deloitte estima que o Sector Primário
(produção agrícola, pecuária e pescas) resulta num VAB de pouco mais
de 2.500 mil milhões de euros e 415 mil empregos. Já o Sector da
Distribuição (distribuição e comercialização de produtos alimentares /
bebidas) representa pouco mais de 8 mil milhões de euros e 450 mil
postos de trabalho.

Indústria transformadora líder

De acordo com a análise da Deloitte, a Indústria Agro-alimentar em
Portugal assume uma relevância estratégica no contexto nacional, pela
essencialidade dos bens que produz e pelo valor e emprego que gera.
Relativamente à contribuição económica, e no que diz respeito às
indústrias transformadoras em Portugal, a Indústria Agro-alimentar é a
que mais contribui para a economia nacional em Volume de Negócios (14
mil milhões de euros) e VAB (3 mil milhões de euros).
Numa altura em que tão procurada a fórmula "mágica" para a geração de
emprego, esta indústria transformadora contribui directa e
indirectamente para um total de 16 por cento do emprego nacional
correspondente a 110 mil empregos directos e 500 mil empregos
indirectos. No que concerne ao equilíbrio da balança comercial, a
Indústria Agro-alimentar tem contribuído para este equilíbrio,
registando desde 2006 um crescimento das exportações cerca de duas
vezes superior ao das importações.

Agro-alimentar vale 4,5% do PIB

Com 14 mil milhões de euros de Volume de Negócios e 3 mil milhões de
VAB (Valor Acrescentado Bruto), a Indústria Agro-alimentar em Portugal
é de longe a indústria transformadora com maior contribuição para a
economia nacional. Esta contribui de forma directa para 4,2 por cento
do Volume de Negócios e 3,5 por cento do VAB do país, estimando-se que
contribua directa e indirectamente para cerca de 4,5 por cento do PIB
nacional.
As conclusões deste estudo da Deloitte tiveram como base os números do
INE (referentes a 2009) e em termos de volume de negócios, a
Metalurgia é a segunda indústria transformadora que mais se aproxima
da Indústria Agro-alimentar com 7,6 mil milhões de euros, Têxteis (7,2
mil milhões de euros), Equipamentos Electrónicos (7,1 mil milhões de
euros), Químicos e plásticos (6 mil milhões de euros), Madeira e papel
(5,3 mil milhões de euros), Equipamento de transporte (5,2 mil milhões
de euros), Minerais não metálicos), Outras (2,8 mil milhões de euros),
Mobiliário e colchões (1,4 mil milhões de euros) e Suportes gravados
(1,3 mil milhões de euros).

Indústria que mais investe

Tal como consta deste estudo da Deloitte, a Indústria Agro-alimentar
tem conseguido manter a sustentabilidade da sua produção num contexto
económico adverso, sendo a indústria transformadora que mais investe
em Portugal. Entre 2006 e 2011, a produção da indústria transformadora
contraiu cerca de 15 por cento sendo que a Indústria Agro-alimentar
assegurou a sustentabilidade da sua produção, registando um
crescimento médio de cerca de 1 por cento. O estudo citado confirma
que a Indústria Agro-alimentar é a indústria transformadora que mais
investe em Portugal, registando em 2009 cerca de 660 milhões de euros
na Formação Bruta de Capital Fixo, de acordo com dados do INE.

16% do emprego nacional

No que diz respeito à criação de emprego, a Indústria Agro-alimentar é
a segunda indústria transformadora que mais emprega em Portugal com
110 mil empregos contabilizados em 2009, sendo apenas suplantado pela
indústria têxtil que continua a ser a que mais recruta no nosso país
com 191 mil postos de trabalho activos. A Indústria Agro-alimentar é
assim responsável pela criação directa de 110 mil postos de trabalho,
representando cerca de 2,9 por cento do emprego nacional. Esta
indústria transformadora é composta por mais de 10 mil empresas, sendo
a terceira indústria transformadora com maior tecido empresarial. No
'Top 3' das indústrias transformadoras portuguesas surge a Metalurgia
com perto de 99 mil empregos gerados.
A Indústria Agro-alimentar assume relevância no desenvolvimento do
tecido empresarial e geração de emprego em zonas menos desenvolvidas
do país.
De acordo com este estudo da Deloitte, esta indústria transformadora
gera directa e indirectamente cerca de 16 por cento do emprego total
do país e estima-se que seja responsável, indirectamente, por 500 mil
empregos, fundamentalmente no sector primário na distribuição
alimentar e em outros sectores de serviços. Desta forma, a Indústria
Agro-alimentar alavanca o emprego regional, promovendo o
desenvolvimento da respectiva indústria primária.

Aumento das exportações

A Indústria Agro-alimentar tem contribuído para o equilíbrio da
balança comercial, registando desde 2006 um crescimento das
exportações superior ao das importações. As exportações desta
indústria transformadora registaram um crescimento médio percentual
duas vezes superior ao das importações. As exportações da Indústria
Agro-alimentar aumentaram 16 por cento desde 2008, face ao aumento de
4 por cento das importações. O estudo da Deloitte estima que 2.500
empresas desta indústria portuguesa estão presentes em mercados
externos.
Comparada com congéneres europeias, a Indústria Agro-alimentar
nacional revela um potencial de crescimento dos seus níveis de
produção e volume de negócios. A produção per capita desta indústria
transformadora portuguesa está cerca de 43 por cento abaixo da média
das realidades congéneres.
Portugal importa cerca de 31 por cento do seu consumo de produtos
alimentares transformados e a Indústria Agro-alimentar nacional
exporta cerca de 18 por cento da sua produção. Países como Irlanda e
Alemanha exportam 46 por cento e 25 por cento respectivamente.
De acordo com dados da Eurostat, citados neste estudo da Deloitte, o
Volume de Negócios da Indústria Agro-alimentar portuguesa representa
1.429 euros por habitante; na Irlanda o mesmo valor chega aos 5.375
euros e na Holanda perto de 3.700 euros.

http://www.mundoportugues.org/content/1/11088/agroalimentar-vale-mil-milhoes-volume-negocios/

“Lasanha de carne de vaca da Findus é 100% cavalo”

Sociedade

REINO UNIDO:

8 fevereiro 2013Presseurop The Daily Telegraph
The Daily Telegraph, 8 fevereiro 2013
A lasanha congelada de carne de vaca da Findus, uma das marcas de
comida mais populares da Europa, era feita, de facto, com carne de
cavalo. Este é só o último episódio de um escândalo de contaminação de
comida, que começou no mês passado com o aparecimento de vestígios de
carne de cavalo em hambúrgueres de carne de vaca no Reino Unido,
Irlanda, Polónia e França.

A Findus disse que o seu fornecedor, a Comigel, sedeada em França, a
abastece de carne de vaca há mais de dois anos. A Findus retirou do
mercado 180 mil produtos e abriu um inquérito.

http://www.presseurop.eu/pt/content/news-brief/3381181-lasanha-de-carne-de-vaca-da-findus-e-100-cavalo?xtor=RSS-9

Agricultura sacrificada no acordo

A CONFAGRI, Confederação das Cooperativas Agrícolas e Crédito Comum,

considera que a redução orçamental prevista para a Política Agrícola Comum

é fortemente prejudicial aos interesses portugueses. A decisão tomada pelos

chefes de estado da União Europeia em reduzir ainda mais a parte do

orçamento para 2014-2020 da Política Agrícola Comum não se enquadra na

mensagem política nacional de que a agricultura é um dos setores a

desenvolver para fazer face à crise económica que o país atravessa.

A CONFAGRI salienta, ainda, que a agricultura nacional perde por haver uma

diminuição nos apoios e incentivos ao seu crescimento, desincentivando a

produção e consumo de produtos agrícolas nacionais.

Esta situação vem fortemente dificultar a prioridade nacional dada à

agricultura de permitir recursos financeiros para fomentar a produção

nacional com vista à substituição de importação de bens alimentares.

Este acordo corresponde a um corte de 15% para a Política Agrícola Comum

em termos reais. Uma perda que a CONFAGRI considera ser exagerada,

visto que o ideal seria manter nos valores existentes no anterior quadro

comunitário.

fonte: CONFAGRI

Portugal suaviza cortes na agricultura mas vê orçamento para comboio minguar

Negociações prosseguem em Bruxelas, com a UE a preparar-se para, pela
primeira vez, reduzir o seu orçamento plurianual.
Daniel do Rosário, correspondente em Bruxelas
7:56 Sexta feira, 8 de fevereiro de 2013

Passos Coelho na cimeira em Bruxelas

O orçamento europeu para financiar a ligação ferroviária a Espanha e
outros grandes projectos no sector dos transportes deverá sofrer um
corte na ordem dos 40% em relação à proposta inicial da Comissão
Europeia.
O Mecanismo Interligar a Europa (MIE) foi uma das rubricas mais
prejudicadas nas negociações sobre o orçamento da União Europeia (UE)
para o período entre 2014 e 2020 para acomodar as exigências de
redução de gastos feitas pelos países mais ricos, com os 50 mil
milhões de euros inicialmente defendidos por Bruxelas a
transformarem-se numa verba global e 29.299 milhões de euros.

Na agricultura, um dos principais cavalos de batalha do governo nesta
reunião, o corte previsto de 25% das verbas para o desenvolvimento
rural (correspondente a cerca de mil milhões de euros), em princípio
mantém-se, mas é compensado por um cheque para Portugal de 500 milhões
de euros. Com a salvaguarda de que, uma vez que o país se encontra sob
assistência financeira, este montante poderá ser gasto sem
co-financiamento nacional.

Ao nível da política de coesão os montantes globais previstos na
proposta apresentada pelo presidente do Conselho Europeu em Novembro
do ano passado mantêm-se, pelo que se deverá manter igualmente a
redução de 10% destas verbas para Portugal. O envelope de mil milhões
de euros proposto em Novembro especificamente para Portugal também se
mantém, tendo sido introduzida alguma da flexibilidade pretendida pelo
governo para a sua utilização. A proposta inicial destinava 900
milhõesd e euros para a região de Lisboa e o restante para a Madeira,
agora o governo pode decidir como repartir o dinheiro entre "as
regiões mais desenvolvidas do país", mas é obrigado a reservar 100
milhões para a Madeira.

A proposta de compromisso apresentada pelo presidente do Conselho
Europeu prevê ainda a criação de um instrumento financeiro específico
para combater o desemprego jovem. Herman Van Rompuy propõe que este
mecanismo conte com seis mil milhões de euros e financie acções em
regiões europeias com uma taxa de desemprego juvenil superior a 25%.
De acordo com os últimos dados estatísticos, em Portugal a taxa de
desemprego entre os jovens é de quase 40%.

Estes são os elementos principais da proposta de compromisso colocada
em cima da mesa dos 27 hoje, às 6:30, hora de Bruxelas, depois de uma
noite de reuniões multilaterais. O encontro prossegue e o desfecho
permanece incerto. Certo é que, com este cenário, será a primeira vez
que se regista uma redução efectiva do orçamento da União Europeia.



http://expresso.sapo.pt/portugal-suaviza-cortes-na-agricultura-mas-ve-orcamento-para-comboio-minguar=f785711

Área de montado no Alentejo "diminuiu muito" e está "em perigo" - investigadora

Lusa
17:16 Quinta feira, 7 de fevereiro de 2013

Évora, 07 fev (Lusa) -- A área total de montado no Alentejo "diminuiu
muito nos últimos 15 anos" e "uma grande parte" está "em perigo"
devido ao abandono ou à intensificação do pastoreio, alertou hoje uma
investigadora da Universidade de Évora (UÉvora).

"Através da cartografia, da fotografia aérea e de todas as análises,
vemos que a área de montado está a diminuir. No Alentejo diminuiu
muito nos últimos 15 anos", afirmou hoje a docente universitária
Teresa Pinto-Correia.

A também investigadora do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais
Mediterrânicas (ICAAM) da UÉvora falava à agência Lusa à margem de uma
conferência sobre o montado e a "dehesa" (sistema silvopastoril
espanhol muito semelhante ao montado).

http://expresso.sapo.pt/area-de-montado-no-alentejo-diminuiu-muito-e-esta-em-perigo-investigadora=f785559

Novo governante do CDS cria nova taxa

inShare
1
8 de Fevereiro, 2013por Helena Pereira

A primeira decisão do novo secretário de Estado da Alimentação,
indicado pelo CDS, será a criação de uma nova taxa. Na mesa de Nuno
Vieira e Brito está um projecto de portaria, a que o SOL teve acesso,
que cria taxas sobre suplementos alimentares que podem ir até aos 500
euros e que foi redigida pela direcção-geral de Alimentação e
Veterinária, que dirigia antes do convite para secretário de Estado.
O CDS tem sido duro a criticar o aumento de impostos, mas tem sido
lesto a criar ou aumentar taxas: Paulo Portas subiu em 20% as taxas
pagas pelos actos consulares, Assunção Cristas criou a taxa de
segurança alimentar (imposta às grandes superfícies) e agora vem aí
mais uma. Isto, apesar de, ao mesmo tempo, o CDS questionar a criação
da taxa dos direitos de autor, a cargo da secretaria de Estado da
Cultura.

No caso da Alimentação, o projecto de portaria prevê taxas a aplicar
sobre «os suplementos alimentares comercializados como géneros
alimentícios». Ou seja, para que estes produtos entrem no mercado
português o fabricante ou importador tem que pagar uma espécie de
autorização, que até agora era gratuita. As várias etapas do processo
de autorização custam 100 e 200 euros, podendo chegar até aos 500
euros. E isto é obrigatório mesmo nos casos em que o produto já esteja
à venda noutros Estados-membros da União Europeia.

Estas novas regras decorrem de uma directiva comunitária, que obriga a
mais controlo e segurança nas autorizações para o comércio de
suplementos alimentares. No entanto, Portugal será o país a cobrar as
taxas mais elevadas da Europa. Em Espanha, o valor ronda os 58 euros e
na generalidade dos países da Europa de Leste o processo de
autorização é gratuito.

O projecto de alterações à actual legislação sobre suplementos
alimentares, que está a ser preparado a par da portaria, especifica
ainda que o «director-geral de Alimentação e Veterinária, sempre que
considere necessário, pode solicitar pareceres a peritos de
reconhecida competência no âmbito da qualidade e segurança dos
suplementos alimentares» e que essas funções de peritos sejam
«remuneradas». Ou seja, as taxas são ainda justificadas com os custos
acrescidos a ter com «a remuneração dos peritos cujo parecer seja
necessário no âmbito de uma notificação».

Ao SOL, o Ministério da Agricultura responde que o Governo entendeu
«envolver os operadores económicos nos custos decorrentes do controlo
oficial dos géneros alimentícios» e que o valor das taxas foi feito
depois de consultar as taxas congéneres aplicadas noutros Estados
Membros e que esses valores «são muito variados, inferiores ou
superiores aos valores em estudo».

helena.pereira@sol.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=67846

Polémica lei do eucalipto em Conselho de Ministros

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7 de Fevereiro, 2013por Sónia Balasteiro

O Governo poderá avançar em breve com o polémico projecto de alteração
ao licenciamento da florestação com eucaliptal em áreas com menos de
cinco hectares e em caso de reflorestação, em áreas com menos de 10
hectares, soube o SOL.
Na prática o projecto de lei que a ministra Assunção Cristas vai levar
directamente e sem mais consultas a Conselho de Ministros e que tanta
celeuma causou quando foi anunciado, antes do Verão, deverá permitir
que os proprietários possam plantar eucaliptos em áreas com menos de
cinco hectares sem dar conhecimento ou pedir autorização ao Instituto
de Conservação da Natureza e Florestas. Na prática, a lei significará
o aumento da área de eucalipto no país.

O anúncio, feito às associações de conservação da Natureza
recentemente, e que as apanhou desprevenidas, surge na mesma altura em
que os dados preliminares do Inventário Florestal nacional revelaram
que Portugal já tem o maior eucaliptal de toda a Europa, com 750 mil
hectares.

Um número bastante questionado pelas associações de defesa do
ambiente. Domingos Patacho, da Quercus, diz que a área em Portugal de
eucaliptal, "rondará pelo menos os 200 mil de hectares".

A nova lei tem, desde a sua apresentação, sido repudiada tanto pelos
ecologistas, que garantem que "vai ser o descalabro em termos de
prevenção de fogos florestais", uma vez que o eucalipto é uma das
espécies mais facilmente inflamáveis, como assinalou na altura ao SOL
Eugénio Sequeira, da Liga de Protecção da Natureza, como pelas
associações da fileira do pinho, que acusaram o Ministério de estar a
preparar a chamada 'Lei Portucel', por favorecer o gigante da
indústria papeleira.

A questão, assinalou ainda na altura Domingos Patacho, especialista em
florestas da Quercus, é que vai aumentar a "monocultura do eucalipto,
com consequências desastrosas para a biodiversidade e esgotamento dos
solos".

Além disso, assinala o ambientalista, "dentro de dez anos, o preço da
madeira de eucalipto vai descer abruptamente, devido ao aumento da
oferta. Os proprietários também vão ficar a perder".

A Acréscimo, Associação de Promoção ao Investimento Florestal, foi a
primeira a reagir, acusando o Ministério de Cristas de preparar uma
lei "avulsa e extemporânea pois é discutida fora do âmbito da
Estratégia Nacional para as Florestas, em processo arrastado (quiçá
propositadamente) de avaliação".

Trata-se de uma lei, diz a Acréscimo, "opaca: de um lado surge
associada ao reforço das exportações, contudo é sabido que as
florestações que pretende promover só se converterão em exportações
daqui a 12 anos (idade média de corte dos eucaliptos), por outro
aparece em nome do rendimento dos pequenos proprietários, contudo
deixa-os vulneráveis aos interesses da indústria".

O SOL contactou o Ministério da Agricultura, para perceber os
contornos exactos da nova lei, mas não obteve resposta.

sonia.balasteiro@sol.pt

(corrigido às 19h15)

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=67823

ANPROMIS - Como a agricultura portuguesa se revelou rentável em 2012

O presidente da Associação Portuguesa de Produtores de Milho (ANPROMIS), Luís Vasconcellos e Souza, explica como é que a agricultura portuguesa se revelou rentável em 2012. "Primeira Hora" de 7 de Fevereiro de 2013.


http://videos.sapo.pt/N2S7RAAAPT1LbCN3Ukdz

Azeite português volta ao mercado brasileiro com selo Orgânico

Por mundolusiada | 7 fevereiro, 2013 as 3:18 pm | Nenhum comentário

Da Redação



O azeite português extra virgem CARM, já conhecido dos brasileiros,
volta às prateleiras das principais redes de varejo do Brasil,
importado pela La Pastina.

Ele retorna às mesas do país com um importante diferencial, o selo
Orgânico. Como todo produto certificado orgânico, o cultivo da
matéria-prima desse azeite não recebe nenhum tipo de fertilizante
químico ou pesticida e os processos envolvidos em sua elaboração estão
dentro de estritas normas de respeito ao meio ambiente.

A zona de produção dos azeites CARM está no coração do Alto Douro, no
Douro Superior, berço das melhores vinhas para o vinho do Porto, onde
desde o século II AC existem sinais romanos desta cultura, seguida
pelos árabes, entre os século VII e XI.

É nesta zona, mais especificamente ao redor da vila de Almendra, onde
CARM apresenta seus olivais, uma das regiões portuguesas com mais
aptidões naturais para a olivicultura de excelência, devido à natureza
dos solos xistosos, às exposições dos olivais e ao clima seco, com
diferenças de temperatura notáveis entre o verão e o inverno. Os
olivais situam-se a altitudes entre os 150 e os 450 m acima do nível
do mar.

A empresa traz ao mercado brasileiro as variedades CARM Clássico e
CARM Grande Escolha e o CARM Praemium.

O Clássico traz a seleção das melhores azeitonas das variedades
Cobrançosa, Madural, Negrinha e Verdeal. Este azeite Clássico da CARM
provém de azeitonas de olivais da CARM em plena região demarcada do
Douro para vinhos de mesa e porto, bem como de azeitonas que seguem
todas as rigorosas práticas exigidas pela AOTAD – Associação dos
Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, e outras entidades.

A colheita da azeitona é feita por vibração mecânica, sendo realizada
entre novembro até ao Ano Novo, nunca depois. A extração é feita a
frio em contínuo – decanter ecológico de duas fases.

O azeite CARM Clássico apresenta aroma muito limpo e dominado pela
azeitona fresca, com notas de maçã e alcachofra.O sabor é elegante com
um longo final a frutos secos. Acidez entre 0,2% e 0,4%.

Para o azeite CARM Grande Escolha foram selecionadas as melhores
azeitonas das variedades Madural, Negrinha e Verdeal das quintas CARM.

A colheita dessas azeitonas é feita manualmente em olivais com
inclinações acentuadas e por vibração mecânica nos restantes, sendo a
colheita entre início de novembro e meados de dezembro. A extração é
feita a frio em contínuo: moinho de pedras tradicional e/ou decanter
ecológico de duas fases.

Todas as quintas que dão origem à azeitona para a obtenção deste
azeite encontram-se dentro da DOP para azeites de Trás-os-Montes e
Alto Douro, onde a AOTAD superintende e controla toda a certificação
dos azeites, de acordo com as normas CEE por painel de provadores
certificado.

O Azeite

Desde tempos imemoriais, o azeite está presente na história da
humanidade. Há registros de estudos de suas propriedades benéficas
para o ser humano que datam do século III A.C.

Por sua marcante presença, o azeite sempre foi foco de estudos
científicos nas diversas culturas. A ciência moderna comprovou a
veracidade da crença que o associava à longevidade, bem como a muitos
outros benefícios, como prevenção de várias doenças.

Hoje, a produção mundial de azeite alcança os 2 milhões de toneladas,
o que representa 4% da produção mundial de óleos vegetais e 2,5% da
produção mundial de óleos comestíveis e gorduras. Seus maiores
produtores são: Espanha, Itália, Grécia, Tunísia e Turquia.

Existem diversos tipos de azeite de oliva sendo produzidos pelo mundo,
mas o mais nobre é o Extra virgem elaborado após uma única prensagem a
frio da azeitona. É considerado o mais puro e tem acidez de no máximo
1%. Após a prensagem, é filtrado uma só vez, conservando um sabor
acentuado. Seu consumo é recomendado cru, em saladas, queijos, pães ou
em receitas que não necessitem ir ao fogo.

Benefícios do Azeite

O azeite é pobre em ácidos gordos saturados e rico em antioxidantes,
como a vitamina E. É desde muito tempo utilizado por povos
mediterrâneos, sendo hoje reconhecido no mundo inteiro pelas suas
propriedades nutritivas e medicinais.

Alimento cada vez mais presente na mesa do brasileiro, além de ser um
saboroso tempero contribui para diminuir o mau colesterol (LDL),
reduzindo riscos de problemas cardíacos, obesidade e osteoporose.

O consumo de azeite é benéfico para as crianças, pois ajuda no seu crescimento.

http://www.mundolusiada.com.br/gastronomia/azeite-portugues-volta-ao-mercado-brasileiro-com-selo-organico/

CDS-PP exige pedido de desculpa pela “lama” que PCP lançou ao secretário de Estado

LUSA 07/02/2013 - 17:51

Nuno Magalhães acusou o PCP de querer "lançar lama para cima do nome
das pessoas"

Secretários de Estado
O CDS-PP exigiu hoje ao PCP um pedido de desculpa, acusando os
comunistas de terem lançado "lama" para o nome do secretário de Estado
da Alimentação, que os comunistas disseram ter "garantido" o lugar de
director-geral de Veterinária.

"O PCP deixou de ser um partido institucionalista e desceu à baixa
política. Esperamos um pedido de desculpa", disse o deputado do CDS-PP
Abel Baptista, que acusou o PCP de se ter armado em "sniper político".
Depois de os comunistas terem mantido as acusações a Nuno Vieira e
Brito, o líder da bancada do CDS-PP, Nuno Magalhães, acusou o PCP de
querer "lançar lama para cima do nome das pessoas".

Em causa está a acusação na quarta-feira de que Nuno Vieira e Brito
foi, um dia antes de ser nomeado secretário de Estado, "nomeado
director-geral de Veterinária por um período de cinco anos, o que
significa que quando deixar de ser governante tem o seu lugar de
director-geral de Veterinária garantido", conforme disse o deputado do
PCP João Ramos.
O deputado comunista afirmou ainda que "o agora secretário de Estado
fazia parte da comissão de recrutamento e selecção para a
administração central, como perito, ou seja, avaliou o seu curriculum
e tomou esta decisão de selecção do director-geral".

O CDS-PP, através de Abel Baptista, rebateu todas as acusações,
dizendo que "é mentira" que o lugar de director-geral de Veterinária
tenha sido garantido, já que "a própria lei" estabelece que quando um
dirigente assume determinadas funções, cessa as outras para as quais
tivesse sido nomeado.
Segundo Abel Baptista, Vieira e Brito "nem sequer tomou posse como
director-geral de Veterinária" e igualmente "é mentira" que o actual
secretário de Estado da Alimentação tenha sido perito no seu próprio
concurso.

"O PCP apenas quis fazer um ataque pessoal", defendeu, sublinhando que
os comunistas não deram "qualquer relevância" às "muitas competências
técnicas e académicas" de Vieira e Brito, que é igualmente membro da
Assembleia Municipal de Guimarães, eleito pelo CDS.

O deputado comunista João Ramos reiterou as afirmações e sublinhou que
a sua "fonte" de informação foi o Diário da República.

"Consegue-nos dizer que quando sair de secretário de Estado não vai
ocupar cargo de director-geral de Veterinária? Então porque é que foi
nomeado?", questionou João Ramos.

O PS, através do deputado Miguel Freitas, disse reconhecer "valia
técnica" nos nomeados, sublinhando, sobretudo, não encontrar "matéria
política para mais uma Secretaria de Estado no Ministério da
Agricultura".

O deputado socialista sublinhou que "o senhor primeiro-ministro
finalmente disse qual era a linha vermelha em matéria de fundos
agrícolas: mais 900 milhões de euros em fundos agrícolas".

"Isso significa que a linha vermelha do Governo nesta negociação é
manter exactamente o mesmo nível de apoios agrícolas que tivemos entre
2007 e 2013. Esperamos sinceramente, a bem da agricultura portuguesa,
que esse resultado seja obtido", afirmou.

Miguel Freitas argumentou, por outro lado, que se hoje for aprovado o
orçamento, "o Ministério da Agricultura ainda não preparou, para além
das linhas gerais, nenhum documento para avançar dia 1 de Janeiro de
2014 com os fundos ao investimento agrícola".

http://www.publico.pt/politica/noticia/cdspp-exige-pedido-de-desculpa-pela-lama-que-pcp-lancou-ao-secretario-de-estado-1583723

Pera portuguesa é "estrela" de campanha publicitária no Brasil

07.02.2013 12:02
VIDA


Uma rede de hortofruticultura no Brasil, famosa pelas suas campanhas
publicitárias bem-humoradas, deu destaque esta temporada à pera
portuguesa, que aparece nos cartazes a garantir a sua autenticidade.
Personificada e 'vestida' com um lenço vermelho na cabeça, a fruta
declara ser "uma pera portuguesa com certeza", diante de um painel
azulejos portugueses e sobre uma calçada portuguesa.

A campanha inclui outdoors em pontos estratégicos como estações de
metro e ruas movimentadas de Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito
Santo.

A estratégia de marketing inclui ainda um 'folder' com curiosidades e
diversas dicas sobre o produto, como os tipos de vitaminas que possui
e a melhor forma de avaliar a sua qualidade ou de a preservar em casa.

A rede Hortifruti ganhou notoriedade no Brasil há cerca de oito anos,
quando lançou a sua primeira campanha de marketing, que trata os
legumes, verduras e frutas como "estrelas".

Na época, as frutas apareciam nos cartazes publicitários a fazer
declarações típicas de "celebridades" em revistas do social.

"Já passei muitos apertos na vida", desabafava o limão; ou ainda
"Nunca neguei que vim de baixo", declarava a beterraba, numa das
campanhas que conquistou o público brasileiro.

Numa das últimas temporadas, a rede enveredou também pelo campo do
cinema, apresentando cartazes de filmes como "Kiwi Bill", "Jambo IV",
"E o Coentro levou" ou "O quiabo veste Prada".

Na campanha atual, ao lado da pera portuguesa, estão outros produtos
conhecidos no Brasil pela sua nacionalidade, como a couve-chinesa, a
batata inglesa ou o tomate italiano.

Segundo a diretora de marketing da rede, Fernanda Erthel, trata-se de
produtos cujos nomes, com referência ao país, já estão
institucionalizados, e o cliente entra na loja e procura usando essa
referência.

O conceito também inclui, no entanto, as peras da mesma espécie
produzidas em outras regiões, incluindo no Brasil.

Somente em janeiro, a rede Hortifrúti comercializou 17 toneladas de
peras portuguesas, das quais 12 toneladas importadas de Portugal.



Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2013/02/07/pera-portuguesa-e-estrela-de-campanha-publicitaria-no-brasil

"Nós não comemos papel", lembra ambientalista à ministra Assunção Cristas

Sandra Henriques
07 Fev, 2013, 12:41 / atualizado em 07 Fev, 2013, 14:29

Os ambientalistas estão contra a possibilidade que a ministra da
Agricultura, Assunção Cristas, admitiu de autorizar a progressão da
cultura do eucalipto em zonas de regadio público que estão agora ao
abandono.
Em declarações à Antena1, o presidente da Liga para a Proteção da
Natureza e especialista nesta área, Eugénio Sequeira, mostra-se contra
a hipótese de se regar eucaliptos com equipamentos de regadio público
mesmo que sejam antigos.

"Quem é que paga a água? A água é precisa para outras culturas. O pior
é que vai ficar tudo com eucalipto e nós não comemos papel. E não
temos água para isto tudo. E vão aumentar os fogos, porque o regadio,
em vez de ter culturas que não ardem, vai ter eucalipto, que arde",
avisa Eugénio Sequeira.

Os ambientalistas estão também apreensivos com as alterações da nova
lei de arborização que o governo está a ultimar, receando o incentivo
à cultura do eucalipto.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=626064&tm=8&layout=123&visual=61

Portugal bate-se pela agricultura nas negociações das contas europeias

Capoulas Santos explica dificuldades nas negociações
São fracas as expectativas sobre os resultados do Conselho Europeu que
começa esta quinta-feira em Bruxelas e que visa, face ao falhanço de
Novembro, aprovar o orçamento comunitário. Optimistas acreditam num
acordo durante a noite, pessimistas não excluem novo período de
incerteza. 07-02-2013 10:15 por Daniel Rosário, em Bruxelas

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia vão, esta quinta e
sexta-feira, tentar chegar a acordo sobre o orçamento comunitário para
o período entre 2014 e 2020. Mas as condições que ditaram o falhanço
das negociações em Novembro não se alteraram muito, sobretudo a
determinação de alguns países de impor uma redução das despesas ao
nível europeu, pelo que as expectativas de sucesso são fracas.

Num contexto generalizado de austeridade, Portugal participa no
Conselho Europeu sabendo, à partida, que vai perder dinheiro, pelo que
a estratégia nacional é tentar limitar as perdas.

Nos fundos estruturais e de coesão, o Governo considera aceitável um
corte na ordem dos 10% em relação ao actual quadro financeiro – uma
redução que ficou atenuada depois de ter sido proposto um envelope
específico de mil milhões de euros para Lisboa e para a Madeira, em
relação ao qual o Governo quer garantir uma maior flexibilidade na
hora de utilizar o dinheiro.

A principal batalha portuguesa vai travar-se em torno das verbas para
o desenvolvimento rural, que correspondem a cerca de metade do
dinheiro que o país recebe no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC).
Em cima da mesa está um corte de 25% destas verbas.

Numa tentativa de responder a um dos principais problemas da
actualidade ao nível europeu, o novo orçamento comunitário deve contar
com um instrumento financeiro específico para fazer face ao desemprego
entre os jovens.

Os optimistas dizem que pode haver um acordo na noite de quinta para
sexta-feira. Os pessimistas não excluem um novo falhanço negocial, que
poderia lançar a União num período de incerteza.

Perante tanto drama, quase se perde de vista o facto de que o que está
em causa, embora tratando-se de um montante de respeito, corresponde a
apenas 1% do Produto Interno Bruto da União Europeia.


Eurodeputado Capoulas Santos vê dificuldades
O eurodeputado português Capoulas Santos, ex-ministro da Agricultura,
considera difícil ou quase impossível um acordo na cimeira europeia
sobre o Orçamento comunitário, uma vez que nada se alterou desde
Novembro.

"De acordo com a proposta que eu próprio consegui fazer aprovar,
poderíamos, se a posição do Parlamento para a agricultura fosse
aprovada, sair com um saldo positivo de 350 milhões de euros para o
período da programação. O Conselho, infelizmente, no caso da
agricultura portuguesa, se for aprovada a sua proposta de Novembro,
poderia significar para Portugal uma perda de entre 500 a mil milhões
de euros", explica.

"No contexto da co-decisão, essas posições devem vir a aproximar-se,
mas a possibilidade de um bom resultado para Portugal resulta da
posição que vier a ser definida pelo Conselho", acrescenta.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=95838

CDS sai em defesa do novo secretário de Estado da Alimentação

CDS sai em defesa do novo secretário de Estado da Alimentação

Áudio João Ramos, do PCP, continua com dúvidas
Deputado do CDS Abel Batista lembra que ao tomar posse como secretário
de Estado, Vieira e Brito vê cessar automaticamente o seu cargo
anterior e, por isso, não há qualquer risco de favorecimento. PCP
continua com dúvidas. 07-02-2013 17:14

O CDS-PP sai em defesa do novo secretário de Estado da Alimentação e
Investigação Agro-alimentar e acusa o Partido Comunista de mentir ao
país e de promover a "baixa política". Na quarta-feira, o PCP pediu
esclarecimentos sobre o facto de Alexandre Vieira e Brito ter sido
nomeado director-geral de Veterinária na véspera de se saber que iria
para o Governo.

O deputado do CDS Abel Batista lembra que ao tomar posse como
secretário de Estado, Vieira e Brito vê cessar automaticamente o seu
cargo anterior e, por isso, não há qualquer risco de favorecimento.

"O PCP não desconhece que a lei 2/2004 diz que cessam as funções as
comissões dos titulares dos órgãos dirigentes pela tomada de posse
seguida de exercício de outro cargo", começou por argumentar o
deputado centrista.

Continuando o argumento, Abel Batista lembrou que as funções "cessam
imediatamente e não há mais retomar lugar". Segundo esclareceu o
deputado, o que está garantido a Alexandre Vieira e Brito "é o lugar
na carreira e a carreira deste senhor é ser professor do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo".

Por isso, acusa o deputado do CDS, estas suspeitas são "falsas nos
factos, difamam uma pessoa e não pedem desculpas". "Esta atitude é
profundamente lamentável".

Já o deputado comunista João Ramos, que ontem pediu explicações à
ministra da Agricultura, mantém que a pressa na nomeação do
director-geral de Veterinária um dia antes da nomeação como secretário
de Estado suscita dúvidas.

"Não percebemos qual é a pressa desta designação como director-geral
quando a senhora ministra sabia que o senhor ia sair de
director-geral", sublinhou João Ramos. "O que nós entendemos é que era
fundamental proceder a alguns esclarecimentos", acrescentou ainda.

O CDS garante ainda que, ao contrário do que foi dito pelo PCP, Vieira
e Brito também não avaliou a sua candidatura ao cargo de
director-geral de Veterinária, apesar de pertencer à comissão de
peritos que avalia os currículos dos concorrentes a cargos na
administração pública.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=95905

Os anos 1980 estão de regresso ao frigorífico dos portugueses

ANA RUTE SILVA 07/02/2013 - 09:58
Quase 60% das famílias puseram travão aos gastos não essenciais e um
terço admite ter dificuldades para cobrir necessidades essenciais.
Compras de produtos frescos aumentam, descem as bebidas e lácteos

Infografia

Quarenta por cento das famílias levam marmita para o trabalho
É um regresso ao passado. Mais concretamente, aos anos 1980. Os
portugueses voltaram à cozinha e aos ingredientes mais tradicionais, e
no frigorífico já não abundam queijos fatiados, iogurtes ou sumos. A
crise financeira e as medidas de austeridade estão a mudar os hábitos
de compra de forma profunda e rápida. E os dados mais recentes da
Kantar Worldpanel, empresa de estudos de mercado, mostram a emergência
de um novo perfil de consumidor: o "novo normal", nas palavras de
Sónia Antunes, directora da Kantar.

"Na alimentação voltámos a 1980, com menos consumo de lácteos ou
bebidas e mais comida tradicional como o borrego", ilustra. Símbolos
da sociedade de consumo, os refrigerantes e sumos ficaram fora da
lista de compras (caíram 10,6% o ano passado, em relação a 2011). O
mesmo se passa com os produtos de drogaria, lácteos ou de higiene
pessoal. Ao mesmo tempo, crescem os produtos frescos (5,3%) e a
categoria "papel" (2,1%), que inclui papel higiénico, guardanapos ou
rolos de cozinha. "Estamos mais tempo em casa", justifica Sónia
Antunes.

As famílias procuram opções mais em conta, confeccionam de raiz as
refeições e cortam nos artigos menos essenciais e que ficaram mais
caros com o aumento do IVA. "Está a desenhar-se um novo padrão de
consumo, mais contido, reflectido e racionalizado que poderá ser
considerado o novo normal, a vigorar nos próximos anos", antecipa a
responsável.

A crise não é sentida da mesma forma por todos os portugueses. Num
olhar mais clínico, a Kantar divide as famílias em três categorias: as
que não sentem a crise mas poupam por precaução (vivem no interior
norte, têm mais de 65 anos), as que sentem "um pouco a crise" e cuidam
das despesas não essenciais (classe média alta das cidades) e,
finalmente, as que sofrem na pele os efeitos da recessão. Este último
grupo já representa 27% dos lares em Portugal e inclui casais com
filhos, entre os 35 e os 49 anos, da classe baixa e média baixa. Em
2009 representavam 22% dos lares questionados pela Kantar, cerca de
quatro mil em Portugal Continental. Além disso, "é um valor superior
aos 18% de pobres indicados pelo INE", alerta Sónia Antunes,
acrescentando que "estas pessoas têm dificuldade em chegar ao final do
mês".

As famílias mais afectadas compram nas lojas de discount, como o Lidl
ou Minipreço e 43% dos produtos que escolhem são de marca da
distribuição, mais baratos do que os das marcas da indústria.
Rejeitaram os leites especiais, os sumos e refrigerantes com gás e o
café solúvel.

Na lista de compras dos que sentem "um pouco" a crise (representam 57%
da amostra), passaram a estar de fora os sumos naturais, as batatas e
salgados congelados, ambientadores ou sobremesas lácteas. Já os mais
velhos e moradores no interior, aumentaram o auto-consumo de produtos
frescos (legumes e fruta que conseguem cultivar), deixando de os
comprar nos supermercados.

Haverá luz nesta crise? A pergunta também foi colocada pela Kantar e
deu nome ao estudo ontem apresentado. Paulo Caldeira, director de
comunicação, revela que 76% dos inquiridos acredita que vão ser
precisos mais três anos para respirar de alívio. O grupo dos
optimistas é reduzido e não chega aos 5%.

Perante um cenário de sufoco financeiro, todos os elementos da família
estão alinhados no mesmo raciocínio: controlo de gastos. Em 89% dos
lares pais, filhos e avós estão envolvidos nesta estratégia, valor que
compara com os 75% em 2009. Além disso, 85% dão "especial atenção" às
promoções (eram 83%).

Neste contexto, 40% dos lares prepararam comida para levar para o
trabalho. Em vez de irem ao restaurante almoçar todos os dias, os
portugueses passaram a fazer refeições para consumir no local de
trabalho. Em 2009, a percentagem de famílias a preparar marmita era
29%. "O tupperware tornou-se mainstream", uma prática habitual,
analisa Paulo Caldeira.

A alteração radical nos hábitos dos consumidores reflecte-se nas
contas do comércio. Ainda ontem o gabinete de estatísticas da União
Europeia revelava que o volume de vendas do retalho, em Dezembro,
recuou 3,4% na zona euro e Portugal protagonizou a segunda maior
quebra (8,6%).

http://www.publico.pt/economia/noticia/os-anos-1980-estao-de-regresso-ao-frigorifico-dos-portugueses-1583655

Vinexpo 2013 leva a Bordéus dezenas de empresas portuguesas

7 de Fevereiro de 2013 por Tiago da Cunha Esteves
A feira internacional de vinho Vinexpo 2013 vai decorrer em Bordéus
entre os dias 16 e 20 de Junho, atraindo mais de 48.000 visitantes.
Empresas portuguesas como a Fonseca Guimarães Vinhos e a Herdade do
Esporão também já confirmaram a sua presença. Por outro lado, a
ViniPortugal (Associação Interprofissional para a Promoção dos Vinhos
Portugueses) também estará presente com 370 m2 de superfície e cerca
de 60 agentes económicos.

Esta é uma feira que se realiza de dois em dois anos e que pretende
"marcar o ritmo das agendas dos profissionais do vinho e dos
espirituosos do mundo inteiro", contando com a presença de
profissionais oriundos de mais de 150 países.

No total, mais de 40% dos expositores provêm do estrangeiro e estão
presentes os produtores de todas as regiões francesas.

Este ano voltarão a decorrer as degustações 'Tastings by Vinexpo",
iniciadas em 2011, tendo contado com mais de 13.250 participantes.

http://www.publituris.pt/2013/02/07/vinexpo-2013-leva-a-bordeus-dezenas-de-empresas-portuguesas/

Índice de preços alimentares da FAO estabiliza após três meses a cair

07 Fevereiro 2013, 11:13 por Edgar Caetano | edgarcaetano@negocios.pt


O índice da Food and Agriculture Organization (FAO), um organismo das
Nações Unidas, estabilizou em Janeiro depois de uma sequência de três
meses a cair. Subida dos óleos e gorduras compensaram as cotações mais
baixas dos cereais e do açúcar.
Após três meses consecutivos de declínio, o índice da FAO para os
preços dos alimentos manteve-se estável nos 210 pontos em Janeiro. Os
aumentos nos preços dos óleos e gorduras compensaram as cotações mais
baixas dos cereais e do açúcar, enquanto os valores dos lacticínios e
da carne permaneceram praticamente inalterados, informa o organismo em
comunicado.

O índice da FAO para os preços dos alimentos mede a variação mensal
dos preços internacionais de um conjunto de produtos alimentares. O
índice tocou máximo nos 238 pontos em Fevereiro de 2011, tendo vindo a
assumir tendência descendente desde então.

O sub-índice da FAO para os preços dos óleos e gorduras registou uma
média de 205 pontos em Janeiro, uma subida de nove pontos em relação a
Dezembro, que reverte as quedas dos últimos quatro meses.

Já o sub-índice para os preços do açúcar atingiu os 268 pontos, uma
queda de seis pontos em relação a Dezembro. "Os preços caíram pelo
terceiro mês consecutivo, na expectativa de um grande excedente na
produção global e de uma forte oferta para exportação em 2012/13,
nomeadamente do Brasil e da Tailândia", diz a FAO.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/materias_primas/detalhe/indice_de_precos_alimentares_da_fao_estabiliza_apos_tres_meses_a_cair.html

Assunção Cristas disposta a ir ao Parlamento defender nomeação de secretário de Estado

07 Fev, 2013, 13:20

Há uma polémica com o secretário de Estado da Alimentação e da
Investigação Agrolimentar, que tinha sido nomeado diretor-geral de
Veterinária no dia anterior à tomada de posse como membro do governo.
A ministra da Agricultura diz estar disponível para ir ao Parlamento
defender a nomeação de Nuno Vieira e Brito que, explica, já
desempenhava interinamente o cargo. O PCP considera que a nomeação foi
"politicamente inadmissível", por entender que serve para garantir um
lugar a um "eleito autárquico do CDS". Assunção Cristas rejeita a
acusação.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=626086&tm=9&layout=122&visual=61

Mirtilo gera nova dinâmica no setor agrícola de Lafões

Lusa
10:33 Sexta feira, 8 de fevereiro de 2013

Vouzela, 08 fev (Lusa) - A produção de mirtilo está a gerar uma nova
dinâmica no setor agrícola da região de Lafões e a levar muitos jovens
a uma aposta na agricultura, aproveitando os apoios do Programa de
Desenvolvimento Rural (PRODER).

O delegado de Viseu da Direção Regional de Agricultura e Pescas do
Centro, Jorge Carreira, disse à agência Lusa que, nos três concelhos
de Lafões -- Oliveira de Frades, S. Pedro do Sul e Vouzela -- já há
dezenas de produtores do chamado "fruto da juventude".

"Os jovens são os que mais apostam na produção de mirtilo porque, se
reunirem as condições necessárias, conseguem ajudas muito
significativas", referiu.



http://expresso.sapo.pt/mirtilo-gera-nova-dinamica-no-setor-agricola-de-lafoes=f785740

Salpicão e presunto pagam IVA diferente

Publicado às 00.16
GLÓRIA LOPES


foto REINALDO RODRIGUES/GLOBAL IMAGENS


Os produtores de fumeiro de Vinhais não entendem a razão da diferença
do IVA entre os produtos que comercializam na Feira do Fumeiro, que
decorre até domingo, uma vez que o salpicão e a chouriça são taxados a
23% enquanto o presunto cai para 6%.

O que lhes agradaria seria a uniformização pela tabela mais baixa.
Essa diferença é explicada por Carla Alves, da organização do certame,
pelo facto de "o presunto ser considerado carne fresca, cujo IVA é
mais baixo, e os enchidos serem produtos transformados". Todavia, a
engenheira zootécnica realça que "o IVA dos enchidos é muito elevado",
mas na feira não se reflete essa subida pois os preços mantêm-se
iguais há vários anos. "Não houve qualquer mexida na tabela, os
produtores estão a assumir o encargo", referiu. A decisão de não subir
os preços é, segundo Carla Alves, "a melhor aposta para fazer face à
crise".

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Bragan%E7a&Concelho=Vinhais&Option=Interior&content_id=3041553

Assunção Cristas admite autorizar eucalipto em zonas de regadio ao abandono

Arlinda Brandão
07 Fev, 2013, 07:48 / atualizado em 07 Fev, 2013, 12:52

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, admite a possibilidade de
autorizar e incentivar a progressão da cultura do eucalipto em zonas
de regadio público, que estão agora ao abandono.
Esta possibilidade surge a poucos dias da apresentação do sexto
Inventário Florestal Nacional, que reconhece o fim do domínio do
pinheiro bravo, com o eucalipto a ocupar agora a maior área da
floresta portuguesa.

Assunção Cristas afirma-se disponível para uma discussão pública sobre
esta medida, mas rejeita apoios comunitários para incentivar estas
plantações.

Quanto ao projeto de arborização e rearborização que o governo tem em
fase final para aprovar, a Antena1 sabe que o Ministério da
Agricultura alterou alguns pontos da proposta inicial, a qual era
contestada por ambientalistas e outros setores por considerarem que
simplificava procedimentos e abria caminho à expansão fácil do
eucalipto.

(com Sandra Henriques)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=625980&tm=8&layout=123&visual=61

“Instrumentos de ordenamento” condicionam desenvolvimento agrícola

Mário Simões alertou a Ministra da Agricultura que no Litoral
Alentejano há "inúmeros instrumentos de ordenamento do território com
influência no aproveitamento do potencial agrícola". O deputado do PSD
eleito por Beja apontou como exemplo os constrangimentos provocados
pelo Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e
Costa Vicentina, pela Rede Natura e pelo Perímetro de rega do Mira que
dificultam a criação de novos projectos.
Mário Simões pensa que é necessário "corrigir os inúmeros instrumentos
legais de ordenamento do território, com influência no aproveitamento
hidroagrícola, que muitas vezes são conflituantes e que dificultam a
instalação de projectos agrícolas".
Estas foram preocupações expressas na Comissão de Agricultura e Mar.

http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=17432&c=1

Preocupação com a produção artesanal do queijo Rabaçal

2013.02.07 (00:00) Portugal
Preocupados com a produção artesanal do queijo Rabaçal, um grupo de
deputados do PS quer saber de que forma pretende o Governo contrariar
a situação, que na opinião dos mesmos está a ameaçar a actividade. Num
documento enviado ao Ministério da Agricultura, Rui Pedro Duarte,
Miguel Freitas e Pedro Delgado Alves, consideram que os "produtores
locais e a indústria do queijo Rabaçal atravessam inúmeras
dificuldades que devem merecer a atenção do Governo".

Os parlamentares referem-se à "falta de matéria-prima e a relação com
os fornecedores de leite, indispensáveis à produção do queijo". Por
outro lado, "as exigências de qualidade deste produto requerem
investimentos avultados por parte dos produtores artesanais,
encontrando-se esta vertente produtiva ameaçada", dizem.

Na opinião dos socialistas, "a ausência de um espaço de troca de
animais/feira de gado traduz--se num obstáculo para os produtores
locais, vendo-se privados de um meio de rentabilização dos seus
recursos, por via da troca e comercialização de gado".

FONTE: Diário de Leiria

http://www.anilact.pt/informacao-74/7054-preocupacao-com-a-producao-artesanal-do-queijo-rabacal

Soalheiros e Tributo são os melhores vinhos da Essência do Vinho deste ano

Lusa
21:04 Quinta feira, 7 de fevereiro de 2013
r
Porto, 07 fev (Lusa) -- O Soalheiro Alvarinho Primeiras Vinhas 2011,
nos brancos, e Tributo 2010, da região do Tejo, nos tintos, foram
eleitos os melhores vinhos portugueses na sua categoria pelo júri da
Essência do Vinho deste ano.

O Soalheiro é um vinho produzido em Melgaço pela VinusSoalheiro, e é
um repetente. No ano passado, venceu o mesmo concurso com um vinho da
colheita 2010.

Este ano, o júri elegeu dois vinhos brancos e oito tintos de um total
de 53. A eleição decorreu esta manhã, no Palácio da Bolsa, no Porto, e
esteve a cargo de um "júri



http://expresso.sapo.pt/soalheiros-e-tributo-sao-os-melhores-vinhos-da-essencia-do-vinho-deste-ano=f785650

A agricultura: o “ouro verde”

08/02/13 00:04 | Pascal Teixeira da Silva

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Desafios e oportunidades de França 23/04/12

Há pouco tempo tive ocasião de salientar, nesta mesma página, a
relevância da indústria na economia dos países europeus. O mesmo pode
dizer-se da agricultura.

É oportuno lembrá-lo no momento em que se discute o quadro financeiro
plurianual para 2014/2020 que irá definir os recursos financeiros para
a política agrícola comum (PAC).

Bastam alguns números para avaliar a importância estratégica da
agricultura: entre 2011 e 2050 a população mundial passará de 7 mil
milhões a 9,3 mil milhões; para alimentar os 2,3 mil milhões
adicionais de pessoas e combater a pobreza e a fome, será necessário
produzir mais 70% e, ao mesmo tempo, utilizar recursos naturais cada
vez mais escassos com mais eficiência e adaptar a agricultura às
mudanças climáticas.

A Europa conseguiu resolver o seu problema de abastecimento
agroalimentar, depois tornou-se uma potência agrícola, pois em 2011 a
UE registou um superávit comercial agrícola de 7 mil milhões de euros.
Considerando que a população europeia irá diminuir, a agricultura
europeia, graças às suas condições naturais favoráveis e à sua forte
produtividade, poderá responder a uma procura mundial crescente.

Embora o peso da agricultura no PIB da UE seja mínimo (2 %), ela é a
base em que assenta uma indústria agroalimentar que é um dos maiores
setores da economia europeia. Aliás, a agricultura tem um papel
crucial para o desenvolvimento dos territórios nos planos social e
ambiental: ela é a principal fonte de rendimento de cerca de 20 % das
populações que vivem em zonas rurais e é também fundamental para a
manutenção das paisagens que, na Europa, são quase todas de criação
humana. A preservação da diversidade dos territórios e das produções
agrícolas é uma questão que respeita tanto a cultura como a
agricultura.
Um dos eixos da PAC no século XXI é conciliar a produtividade da
agricultura e as preocupações ambientais, através do melhoramento da
gestão dos recursos e do chamado "verdejar" da PAC.

Portugal está empenhado em desenvolver a sua agricultura que é agora
um dos raros setores a crescer e a criar empregos. Por isso, tem um
interesse fulcral numa PAC forte, dinâmica e reformada. A visita do
ministro francês da agricultura a Portugal, a 1 de Fevereiro, permitiu
constatar um alto grau de convergência entre os dois países sobre os
objetivos e as vias para que a agricultura europeia seja "ouro verde".

Pascal Teixeira da Silva, Embaixador de França

http://economico.sapo.pt/noticias/a-agricultura-o-ouro-verde_162190.html

Portugal reduz cortes na agricultura para metade

Conselho Europeu

Luís Reis Pires, em Bruxelas
08/02/13 07:25

18 Leitores Online 17582 Pageviews Diários



Corte previsto na proposta de Novembro era de mil milhões. Mas
Portugal terá direito a um envelope extra de 500 milhões.

O novo quadro financeiro plurianual vai dar menos verbas a Portugal no
âmbito da Política Agrícola Comum (PAC) face ao quadro anterior. Mas
as perdas serão afinal "apenas" metade do que estava previsto na
proposta que o presidente do Conselho Europeu apresentou em Novembro.

A nova proposta de Herman Van Rompuy - que estabelece um tecto de 960
mil milhões para o orçamento europeu até 2020 -, mantém um corte de
mil milhões de euros nos fundos para a agricultura - cerca de 25% face
ao quadro anterior. Mas concede um envelope suplementar de 500 milhões
de euros, pelo que as perdas ficam reduzidas a metade do que estava
previsto.

Recorde-se que o Público noticiou ontem que Lisboa iria pedir um bónus
de 900 milhões de euros para a agricultura e o desenvolvimento rural.
Portugal conseguiu garantir 500 milhões desse valor.

Os líderes europeus continuam reunidos em Bruxelas para chegar a um
acordo sobre a distribuição dos fundos comunitários do novo quadro
financeiro 2014 - 2020. No entanto, parece já haver consenso em torno
dos limites da nova proposta de orçamento de Van Rompuy: 960 mil
milhões de euros em compromissos e cerca de 908 mil milhões em
pagamentos efectivos.

http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-reduz-cortes-na-agricultura-para-metade_162248.html

Distribuição de produtos hortícolas em Atenas acaba em caos

Publicado a 06 FEV 13 às 18:01
O jornalista Jorge Mazias indicou que se verificou um «caos total» no
decurso desta distribuição de produtos hortícolas e que acabou com uma
pessoa a ter de ser socorrida.

Jorge Mazias destaca o ambiente de muita tensão durante esta
distribuição de produtos
Jorge Mazias diz que a pessoa que teve de ser assistida não corre perigo

A distribuição gratuita de vegetais por parte de vários produtores
hortícolas frente ao Ministério grego da Agricultura acabou mal, uma
vez as cinco toneladas de produtos foram insuficientes.
Em declarações à TSF, o jornalista Jorge Mazias indicou que todas as
cerca de mil pessoas que se encontravam no local queriam muito estes
produtos.
«Havia muita tensão. Até chegar a polícia, pode dizer-se que houve uma
duas ou três horas de muita confusão no exterior do Ministério. Foi um
caos total só para as pessoas terem tomates, batatas. São coisas que
se passam no terceiro mundo», explicou.
Este jornalista acrescentou ainda que uma pessoa teve mesmo de ser
socorrida depois de ter caído inanimada no chão, devido a problemas
respiratórios, contudo, o «seu estado não inspira cuidados».
Esta distribuição de produtos foi a forma encontrada pelos produtos de
exigirem ao governo grego a baixa dos custos de produção.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=3038497

Capoulas Santos diz que negociação da PAC é vital para agricultura portuguesa

07.02.2013 14:52
ECONOMIA

O ex-ministro da Agricultura Capoulas Santos deseja a Passos Coelho
muita sorte no encontro desta tarde em Bruxelas, onde vais ser
discutida a reforma da Política Agrícola Comum. Recorde-se que o
Parlamento Europeu já tinha aprovado as propostas de compromisso
apresentadas pelo eurodeputado. O socialista considera a negociação da
PAC vital para a agricultura portuguesa.


http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/02/07/capoulas-santos-diz-que-negociacao-da-pac-e-vital-para-agricultura-portuguesa

CAP considera que Conselho Europeu é "determinante" para agricultura portuguesa

Sandra Henriques
07 Fev, 2013, 09:38 / atualizado em 07 Fev, 2013, 09:38

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) considera que o
Conselho Europeu que arranca esta tarde em Bruxelas é "determinante"
para a agricultura portuguesa, não só pelo volume orçamental, mas
também pelo facto de definir verbas para sete anos.
Em entrevista ao jornalista da Antena1 Nuno Rodrigues, o
secretário-geral da CAP, Luís Mira, revela ainda que ficaria
satisfeito com a obtenção de condições mais favoráveis no
financiamento do Estado.

"Este Programa de Desenvolvimento Rural é pago a 50 por cento para os
países ricos, e Portugal – como está sob assistência financeira –
recebe 85 por cento. Esta era uma condição que desejaríamos manter,
porque sabemos das dificuldades do governo português", refere.

Luís Mira gostaria ainda que "não houvesse um corte de maior no
desenvolvimento rural português face aos outros países, que o corte
seja igual em todos os países".

Os chefes de Estado e de governo da União Europeia reúnem-se em
Bruxelas para negociar um acordo sobre o Quadro Financeiro Plurianual
para 2014-2020, depois de não terem conseguido chegar a um consenso em
novembro.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=626007&tm=6&layout=123&visual=61

Jogando já em alegadas "vitórias" Primeiro Ministro e Governo de facto já partem derrotados para as negociações do orçamento da União Europeia e da PAC - 2014 - 2020

O Primeiro Ministro participa na cimeira do Conselho Europeu de 7 e 8
de Fevereiro (Bruxelas) em que vai ser rediscutido o Orçamento da
União Europeia - 2014 - 2020 - onde está incluído o Orçamento
específico da PAC.

Tal como foram apresentadas à opinião pública, as perspectivas são
desastrosas dada a grandeza dos cortes orçamentais - comparando com o
período 2007 - 2013 - nos Fundos de Coesão e Convergência e nos fundos
para a PAC. Cortes que, para Portugal, atingem os cinco mil milhões de
Euros (segundo tais previsões). "Só" para a PAC foram anunciados
cortes na ordem de 1, 5 mil milhões de Euros com especial incidência
nas verbas destinadas ( menos 25%) ao chamado "2º Pilar da PAC", o do
Desenvolvimento Rural …

Portanto, o Governo Português e o próprio Presidente da República não
podem aceitar nada sequer parecido com aquilo que pende sobre as
nossas cabeças quanto aos cortes brutais anunciados para o Orçamento
da União Europeia (e da PAC) para 2014 - 2020.

Entretanto, está lançada a costumada manobra propagandística destas ocasiões:

- Os cortes orçamentais inicialmente anunciados - e empolados de
propósito - acabam por ser algo reduzidos durante as "negociações".
Aqui e acolá até põem mais umas verbazitas… No caso de Portugal, até
poderão introduzir aquilo a que já chamaram de envelope "extra" de mil
milhões de Euros… A seguir, os governantes nacionais vêm para cá
cantar "vitórias" quando averbaram mas é novas e pesadas derrotas para
o nosso País…

- Quanto ao Orçamento da PAC, durante estas "negociações", pode
acontecer que sejam reduzidos os cortes previstos para o "1º Pilar da
PAC" - o das "Ajudas Directas - RPU" que beneficiam muito os grandes
proprietários e o grande agro-negócio -- e que seja atenuado o corte
"assassino" (menos 25%) anunciado para o Desenvolvimento Rural - que
tem Ajudas atribuídas de forma socialmente mais justa (ou menos
injusta) do que as verbas do "1º Pilar".

A Ministra da Agricultura já falou em não ser aceitável um corte
"desproporcional" no Orçamento da PAC. Ora, isto também quer dizer que
poderá aceitar um corte que considere não ser "desproporcional". Pena
é que a Ministra da Agricultura não tenha quantificado o que será (ou
não) o tal corte "desproporcional" e como pretende evitá-lo…
Ora, perante uma tal disposição, à partida para decisivas
"negociações", pode concluir-se que o Governo já parte é derrotado e
sem uma posição de intransigente defesa do interesse nacional.

No actual contexto, os cortes ameaçam ser muito grandes e com graves
consequências para o futuro da Agricultura e do Mundo Rural Português.
Assim, vão ser sempre cortes inaceitáveis !


-- NÃO a novos cortes nos Orçamento da União Europeia e da PAC !
-- SIM à redução das Ajudas Públicas concedidas aos grandes
proprietários absentistas e ao grande agro-negócio !
-- SIM a mais Ajudas Públicas para a Agricultura Familiar e para a
Produção Nacional !

Coimbra, 6 de Fevereiro de 2013

A Direcção Nacional da C N A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/07e.htm

Deputados do PS "incrédulos" com apoios de 12,50 euros para agricultores do Douro

Os deputados do PS eleitos por Vila Real reagiram hoje com
incredulidade "ao apoio de 12,50 euros" atribuído aos agricultores


Douro
D.R.
07/02/2013 | 15:05 | Dinheiro Vivo
Os deputados do PS eleitos por Vila Real reagiram hoje com
incredulidade "ao apoio de 12,50 euros" atribuído aos agricultores
afetados pelas intempéries que atingiram o Douro em 2012.
A queda de granizo atingiu alguns concelhos da Região Demarcada do
Douro em maio e julho, provocando elevados prejuízos em vinhas e
pomares.
Foram contabilizados cerca de 800 hectares de área afetada pelas
intempéries.
Segundo uma portaria publicada na semana passada em Diário da
República, os custos adicionais que os agricultores tiveram com a
aquisição dos adubos não estão cobertos pelas indemnizações pagas
pelos seguros de colheita pelo que, "neste contexto de excecional
adversidade" para a produção vitivinícola do Douro, justifica-se
conceder um apoio extraordinário.
O montante máximo da ajuda, suportada pelo orçamento do Instituto
dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), foi fixado em 25 euros por hectare
e não pode exceder os 7.500 euros por beneficiário.
Os deputados socialistas eleitos por Vila Real, Pedro Silva
Pereira e Rui Santos, reagiram com incredulidade perante o que dizem
ser os "reduzidos apoios aos agricultores" durienses.
É que, segundo os parlamentares, o "apoio previsível atribuído
será de 12,50 euros", isto porque "a dimensão média das explorações
nesta região é de cerca de meio hectare".
"Num contexto de crise e de excecional adversidade para a produção
vitivinícola na região pode mesmo ser interpretado como uma
provocação", referiram ainda os deputados, em comunicado enviado à
comunicação social.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO099045.html

Previsões de "bom" queijo Serra da Estrela na campanha deste ano

Lusa
11:30 Quinta feira, 7 de fevereiro de 2013

Celorico da Beira, 07 fev (Lusa) - A campanha de queijo Serra da
Estrela deste ano deverá ficará marcada pela produção de "bom queijo",
anunciou hoje a Cooperativa de Produtores - Estrelacoop, com sede em
Celorico da Beira.

"Este ano, há muita humidade, mas também há mais comida para as
ovelhas. No ano passado, por esta altura, não tinham o que comer, hoje
há bastante comida nos pastos, o que enriquece a qualidade do leite,
quer em proteína, quer em gordura", disse à agência Lusa Célia
Henriques, técnica da Estrelacoop, entidade que representa os
produtores certificados da região demarcada.

A responsável explicou que aquela entidade possui "um painel de
provadores, onde o queijo Serra da Estrela é avaliado
organolépticamente e, de facto, os resultados são fabulosos.


http://expresso.sapo.pt/previsoes-de-bom-queijo-serra-da-estrela-na-campanha-deste-ano=f785415

Novas normas para controlo do azeite aplicadas a 1 de janeiro de 2014

Lusa
07 Fev, 2013, 15:29

A União Europeia (UE) prevê aplicar, a partir de 01 de janeiro de
2014, as novas normas para reforçar o controlo da qualidade do azeite
e promover a sua imagem nos países terceiros, anunciou hoje a Comissão
Europeia (CE).
O Comité de Gestão dos especialistas em azeite da União Europeia, em
que participam representantes dos 27 Estados-membros, votou na
quarta-feira duas medidas que fazem parte de um plano de ação que
Bruxelas anunciou em junho passado, com o objetivo de reforçar o setor
do azeite e que se destina aos restantes mercados da Europa e do
mundo.

Bruxelas quer também melhorar a informação aos consumidores sobre este
produto, ação que deverá contribuir para o reforço da imagem do setor,
refere num comunicado.

O conjunto das medidas vai levar a que os países produtores aumentem o
"controlo mínimo" em relação ao azeite e que comuniquem de forma
padronizada os resultados a Bruxelas, salienta.

A reunião de quarta-feira em Bruxelas terminou, no entanto, sem que
tivesse sido indicada qualquer alteração sobre o tipo de testes de
controlo que deverão ser feitos.

No entanto, uma vez que os representantes dos 27 Estados-membros
presentes na reunião não se manifestaram contra, a Comissão Europeia
vai agora adotar formalmente a decisão final, disseram hoje fontes
comunitárias que pediram para não serem citadas.

Os especialistas do Comité de Gestão aprovaram também na reunião uma
proposta de regulamento sobre as normas de comercialização para
melhorar a informação dos consumidores.

No futuro, os rótulos das garrafas deverão ser mais visíveis e
permitir uma leitura mais fácil do que a atual sobre o nome do produto
e a sua origem.

Uma das disposições aplica-se ao azeite servido em bares e
restaurantes, o que exigirá um sistema de proteção das garrafas
disponibilizadas aos clientes para evitar a reutilização do conteúdo,
uma vez abertas.

Contudo, sobre este ponto, os especialistas ainda não chegaram a um
consenso, esclareceram as mesmas fontes.

A Comissão Europeia pretende notificar estas regras à Comissão de
Barreiras Técnicas ao Comércio e à Organização Mundial do Comércio
(OMC), que têm um prazo de 60 dias para as analisar, após o qual o
Comité de Gestão emitirá um voto formal.

A União Europeia é o maior produtor de azeite, consumidor e exportador do mundo.

A Comissão Europeia espera que, uma vez aprovadas as novas medidas,
estas entrem em vigor a 01 de janeiro de 2014.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=626137&tm=6&layout=121&visual=49

França não concordará com orçamento que "esqueça" a agricultura

CIMEIRA DA UE

por Lusa, publicado por Graciosa SilvaOntemComentar

O Presidente francês, François Hollande, disse hoje, em Bruxelas, que
não concordará com uma proposta de orçamento comunitário que "esqueça"
a agricultura e "ignore" o crescimento.
"Venho para procurar um acordo", afirmou o Presidente francês à
chegada ao Conselho Europeu, que decorre na capital belga hoje e
sexta-feira para discutir o orçamento da União Europeia (UE) para o
período 2014-2020.
Mas deixou um aviso: "Se a Europa, para procurar um compromisso a todo
o custo, tiver de abandonar as suas políticas comuns, esquecer a
agricultura e ignorar o crescimento, não estarei de acordo".
A cimeira de hoje e sexta-feira será a segunda tentativa para chegar a
um acordo sobre o orçamento comunitário, depois de, em novembro, as
negociações terem falhado.
Na altura, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy propôs
um orçamento de 973 mil milhões de euros, o que representava um corte
de cerca de 80 mil milhões de euros em relação à proposta da Comissão
Europeia, não tendo sido alcançado um acordo.
Hoje, Herman Van Rompuy deverá apresentar aos líderes dos 27, entre os
quais o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, uma nova
proposta, que contempla verbas destinadas a combater o desemprego
jovem.
O início da cimeira está previsto para as 17:30 locais (16:30 de Lisboa).

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3040326&seccao=Europa&page=-1

Declaração dos agricultores e suas cooperativas sobre o próximo orçamento da UE

07-02-2013



Mais de 400 agricultores e representantes de cooperativas agrícolas de
toda a Europa, reunidos em Bruxelas, aprovaram uma declaração sobre o
próximo orçamento da União Europeia para o período de 2014-2020, numa
Conferência por presidida pelo presidente do COPA, Gerd Sonnleitner, e
pela vice-presidente da COGECA, Maria Antónia Figueiredo

A declaração, constituída por cinco pontos, refere que os agricultores
e suas cooperativas instam os chefes de Estado e de Governo a alcançar
uma decisão que proporcione à União Europeia um quadro financeiro
sólido até 2020, na reunião que decorre entre esta quinta-feira e
sexta-feira, dia oito de Fevereiro, em Bruxelas. A Europa apenas
poderá cumprir com as suas funções de dispor de um plano orçamental
claro par aos próximos anos.

A declaração, elaborada em conjunto por agricultores e cooperativas
agrícolas, refere que o orçamento total deve também salvaguardar o
actual da política agrícola comum (PAC) em 2014-2020. São mais de 500
milhões de pessoas na União Europeia (UE) que dependem de um
fornecimento alimentar estável e sustentável.

Tanto os 26 milhões que trabalham nas explorações agrícolas como os
mais de 10 milhões de empregados nos sectores agro-alimentares
relacionados na Europa, precisam de um quadro fiável para a sua
actividade.

A segurança do fornecimento alimentar não pode ser tida como certa. Os
consumidores da UE esperam um preço estável para os alimentos, assim
como requisitos mais exigentes a nível global em matéria de segurança
alimentar, bem-estar animal e ambiente e os agricultores apenas podem
estar à altura se verem os seus esforços recompensados.

Durante os próximos anos, os agricultores e suas cooperativas devem
fazer frente a novos desafios. As alterações climáticas causam
tempestades mais violentas, secas cada vez mais prolongadas e
modificações nos ciclos de crescimento, ao mesmo tempo que se
testemunha uma escalada da volatilidade nos mercados. Os agricultores
serão forçados a ajustar os seus planos e a realizar novos
investimentos para lidar com estas alterações.

Os agricultores europeus e suas cooperativas defendem um quadro
financeiro esmagador para a PAC, sendo também necessário que os chefes
de Estado e de Governo dêem um sinal claro aos seus ministros da
Agricultura e ao Parlamento Europeu que permita assentar as bases de
uma PAC sustentável para proporcionar um bom futuro para as famílias
que vivem no sector.

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45740.aspx

Herdade da Comporta vai investir em horticultura

por Isabel Martins
7 de Fevereiro - 2013
A Rioforte, empresa do grupo Espírito Santo que administra os ativos
não financeiros do grupo, vai investir perto de 15 milhões de euros
nos próximos 3 anos num projeto que engloba a dinamização de 1000
hectares de hortícolas, aumento da área de arroz e reflorestação na
Herdade da Comporta.


O investimento principal passa por um programa de reflorestação que
envolve 4,5 milhões de novas árvores, pelo crescimento da área de
arroz em mais 200 hectares (dos atuais 500 para 700 ha) e pela aposta
nos hortícolas para exportação, numa área de 1000 hectares.

A ideia é restaurar o potencial produtivo da área de pinheiro, manso e
bravo, que neste momento ocupa cerca de 8.000 hectares. A empresa
informou que pretende apostar "no controlo de pragas e doenças" e
avançar com "projetos específicos para a produção de pinhão,
especialização de subprodutos florestais, direitos de carbono,
tratamento paisagístico e biodiversidade, produção de cogumelos
silvestres e gestão cinegética".

A Herdade da Comporta já tem 150 hectares de hortícolas, mas quer
expandir para os anunciados 1000 hectares, beneficiando da recuperação
de terras improdutivas e abandonadas. Os hortoindustriais e culturas
de valor acrescentado para exportação são o objetivo principal deste
plano de expansão, que passa pela exploração direta, mas também por
arrendamento de parcelas onde serão introduzidas novas culturas, caso
da batata, cenoura, brócolo, batata-doce, saladas, amendoim, pimento,
milho e multiplicação de sementes-tremoçilhas.

No arrozal, a Comporta pretende "modernizar infraestruturas", como
caminhos, canteiros, açude, furos, distribuição de água e drenagem, e
investir em produção integrada e biológica. A estimativa é que a
produção suba das atuais 7.000 toneladas para as 10.000 toneladas, um
crescimento que não se deve só à melhoria das técnicas produtivas mas
sobretudo ao aumento da área ocupada pela cultura.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6989&bl=1

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Conferência "Aguardente de Medronho, seus derivados e indicadores de Qualidade" no Arquivo Municipal de Loulé

06-02-13
No próximo dia 23 de fevereiro, pelas 15h00, o Arquivo Municipal de
Loulé recebe a Conferência "Aguardente de Medronho, seus derivados e
indicadores de qualidade", apresentada por Ludovina Galego, docente do
Instituto Superior de Engenharia, da Universidade do Algarve.

A aguardente de medronho, muitas vezes designada apenas por medronho,
é um destilado que continua a ser produzida, essencialmente de forma
artesanal. A sua produção, tudo indica, ter iniciado em Monchique, no
século X, pelos Árabes. A qualidade deste destilado passou por fases
polémicas, principalmente pela escassez de mão-de-obra. Depois de um
período de investigação laboratorial e de trabalho com produtores
locais, envolvendo várias Instituições da região, a qualidade da
aguardente de medronho foi paulatinamente melhorando.

O controlo de qualidade das aguardentes é feito, essencialmente,
recorrendo a técnicas cromatografias e espetrofotométricas. Técnicas
que permitem diferenciar não só a qualidade, como criar o perfil de
cada tipo de aguardente. O Algarve produz também aguardente de figo,
alfarroba, mel, vínica, bagaceira e desde 2009 aguardente de
batata-doce de Aljezur.

Podem ainda encontrar-se pequenas produções de aguardente de alperce
ou de ameixa.

A grande aposta dos últimos anos na região tem sido na produção de
aguardentes preparadas com mel e principalmente nos licores.

Ludovina Rodrigues Galego é licenciada em Ensino da Física, pela
Faculdade de Ciências da Universidade Clássica de Lisboa (1987) e
Mestre em Tecnologia Alimentar/Qualidade na Faculdade Ciências da
Universidade Nova de Lisboa (1996). Equiparada a Professora Adjunta no
Instituto Superior de Engenharia (ISE), antiga Escola Superior de
Engenharia (EST), da Universidade do Algarve onde é docente desde
1990.

É responsável pela criação e desenvolvimento do Laboratório de
Enologia onde presta serviços de controlo de qualidade de bebidas
alcoólicas e também desenvolve estudos de melhoria e criação de novas
bebidas.

Leciona as disciplinas de Física Aplicada, Introdução à Engenharia
Alimentar, Laboratórios Integrados de Vinhos e Bebidas Alcoólicas e
Enologia. Já lecionou outras disciplinas tais como Fenómenos de
Transferência, Processamento e Análise de Alimentos Tradicionais do
Algarve, Análise Instrumental, Processamento e Análise de Bebidas
Alcoólicas e Desenvolvimento Pessoal e Profissional

Desde janeiro de 2011 faz parte da equipa do projeto PROVER nº 15071
REDES, com o objetivo de divulgar conhecimentos sobre aguardente de
medronho.

Fez parte das equipas dos projetos de Valorização da Aguardente de
Medronho (PAMAF-IED 4057 e 8005 entre 1996-2000) e foi responsável na
Escola, entre 2004 e 2008, pelos projetos AGRO 800 (estudo de plantas
aromáticas) e RITA (Reinventar a Industria Tradicional Alimentar do
Algarve).

http://algarveprimeiro.com/index.php?article=28610&visual=8&id_area=1&layout=20

PCP quer explicações sobre nomeação para director-geral do novo secretário de Estado

SOFIA RODRIGUES 06/02/2013 - 16:22
Secretaria de Estado da Alimentação e Investigação Agro-Alimentar foi
criada na mais recente mini-remodelação governamental.


PCP quer esclarecimentos sobre secretário de Estado indicado pelo CDS
para o Ministério da Agricultura DANIEL ROCHA

O deputado comunista João Ramos quer explicações sobre a nomeação para
director-geral de Veterinária, em termos efectivos, de Alexandre Nuno
Vieira e Brito, dois dias antes de tomar posse como secretário de
Estado da Alimentação e Investigação Agro-Alimentar.

Alexandre Nuno Vieira e Brito era director-geral de Veterinária em
regime de substituição desde o passado mês de Novembro e foi nomeado
para o mesmo cargo em comissão de serviço de cinco anos no dia 30 de
Janeiro deste ano. O seu nome foi indicado para ocupar a nova
Secretaria de Estado da Alimentação e Investigação Agro-Alimentar pelo
Governo ao Presidente da República no dia seguinte (31 de Janeiro) e a
tomada de posse aconteceu dois dias depois, dia 1 de Fevereiro.

"Quando deixar de ser governante, terá o seu lugar garantido", afirmou
aos jornalistas, no Parlamento, João Ramos, que considerou esta
nomeação "politicamente inadmissível".

O deputado comunista refere ainda que Alexandre Nuno Vieira e Brito
era membro da Comissão de Recrutamento e Selecção da Administração
Pública, que em Outubro do ano passado abriu concurso para o cargo de
director-geral de Veterinária. "Como perito indicado pelo Ministério
da Agricultura [Alexandre Vieira e Brito] avaliou o seu próprio
currículo", acusou João Ramos.

A Secretaria de Estado da Alimentação e Investigação Agro-Alimentar
foi criada nesta mini-remodelação governamental no Ministério da
Agricultura e Alexandre Vieira e Brito foi indicado pelo CDS.

http://www.publico.pt/politica/noticia/pcp-quer-explicacoes-sobre-nomeacao-para-directorgeral-do-novo-secretario-de-estado-1583533