sábado, 16 de fevereiro de 2013

Carne de cavalo, ao invés de carne de boi, em hospitais da Irlanda do Norte

Charrete passa em frente de um abatedouro de cavalos, na Romênia.
REUTERS/Bogdan Cristel
Autoridades sanitárias britânicas descobriram carne de cavalo em um
lote de hambúrgueres "de carne bovina" distribuído a hospitais da
Irlanda do Norte. O fornecedor irlandês declarou que o produto vinha
da Polônia. Testes mostraram que alguns hambúrgueres tinham de 5% a
30% de carne de cavalo na composição.
A fraude envolvendo carne de cavalo ao invés de carne bovina em
produtos congelados já atinge dez países europeus. A companhia
francesa de distribuição Spanghero está no centro das acusações e já
teve sua licença revogada. Os responsáveis pela empresa negam a
fraude.

Os 27 Estados membros do bloco europeu concordaram nesta sexta-feira
em realizar cerca de 2250 testes em produtos alimentares,
principalmente na distribuição.

Na Grã-Bretanha, antes do incidente na Irlanda do Norte, o setor
industrial já tinha realizado vários exames e encontrou 29 produtos
adulterados em 2501 amostras. O escândalo da fraude começou na Irlanda
e Grã-Bretanha. Em seguida, pratos com carne de cavalo ao invés de
bovina foram encontrados na França, Alemanha, Suécia e Suíça.

As autoridades sanitárias de outros países revelaram a presença de
carne de cavalo em produtos supostamente feitos somente com carne de
boi. A lista agora inclui a Áustria, Dinamarca, Noruega e Holanda.

http://www.portugues.rfi.fr/europa/20130215-carne-de-cavalo-ao-inves-de-boi-descoberta-em-hospitais-da-irlanda-do-norte

Carne de Cavalo: Distribuídas 177 mil lasanhas na Alemanha, 86 quilos suspensos na Bulgária

16 de Fevereiro, 2013

A Alemanha disse hoje que foram distribuídas no país cerca de 177 mil
embalagens de lasanha com carne de cavalo não declarada e a Bulgária
retirou de circulação, provisoriamente, 86 quilos de produtos.
O caso da presença de carne de cavalo não declarada em produtos
alimentares de várias marcas no espaço da União Europeia continua a
ser um tema de preocupação para as autoridades.

O Ministério da Agricultura alemão estima que tenham sido distribuídas
no país cerca de 179 mil embalagens (equivalentes a 72 toneladas) de
lasanha com carne de cavalo.

Segundo a revista alemã Focus, a lasanha em causa, comercializada pela
marca Spanghero, é fabricada pela empresa francesa de produtos
congelados Comigel, que terá distribuído por 13 países europeus cerca
de 4,5 milhões de embalagens.

A Spanghero, empresa especializada em pratos confeccionados e carne
fresca transformada, foi identificada pelo governo francês como a
principal responsável pelo escândalo da utilização de carne de cavalo,
em vez de carne de bovino, nos pratos congelados.

A empresa, que clama inocência, viu a sua licença suspensa.

As autoridades alemãs estão a investigar seis distribuidoras de
produtos congelados suspeitas de terem fornecido os supermercados com
produtos com carne de cavalo não declarada, entre Novembro de 2012 e
Janeiro de 2013.

Também hoje, na Bulgária, as autoridades informaram terem retirado
provisoriamente de circulação 86 quilos de lasanha que estavam à venda
numa cadeia de grande distribuição.

A venda das lasanhas "foi suspensa e serão realizados testes para
apurar o tipo de carne utilizada", adiantou a agência governamental
para a segurança alimentar, em comunicado, mas sem adiantar o nome da
cadeia de distribuição em causa.

Até agora, ainda não foram detectados produtos com carne de cavalo não
declarada na Bulgária.

A União Europeia aprovou, na sexta-feira, um plano para combater a
fraude em produtos alimentares e a realização, nos 27 Estados-membros,
de 2.250 testes a vários produtos à base de carne de bovino para
verificar se contêm vestígios de carne de cavalo.

O Reino Unido já efectuou as inspecções e detectou 29 produtos
alegadamente de carne de bovino mas que continham carne de cavalo,
concluindo, porém, que estes casos são "uma excepção" e que "a grande
maioria dos produtos de carne bovina não contém carne de cavalo".

Para além de França, Alemanha e Reino Unido, já foram detectados
produtos com carne de cavalo em mais sete países: Áustria, Noruega,
Dinamarca, Holanda, Irlanda, Suíça e Suécia.

Em Portugal, ainda não foram detectados produtos deste tipo.

Até agora, as autoridades europeias não detectaram riscos para a
saúde, mas os cavalos são abatidos com uma substância nefasta para os
seres humanos.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=68366

UE aprova plano para despistar carne de cavalo nos alimentos

CLARA BARATA 15/02/2013 - 17:30
Durante um mês vão ser testados produtos à venda em todos os países da
União Europeia. Questão continua ser tratada como fraude e não
problema de saúde pública.


Lasanha congelada sob análise num laboratório suíço PASCAL LAUENER/REUTERS

A União Europeia aprovou um plano para despistar a presença de carne
de cavalo não-declarada misturada em alimentos transformados que estão
a surgir por toda a Europa. Os testes vão começar já, e os resultados
serão apresentados oficialmente a 15 de Abril.

As descobertas de lasanhas de carne de vaca que afinal têm cavalo na
Noruega, ou os tortelloni com recheio de carne de cavalo na Áustria e
histórias sobre empadas nas refeições escolares no Reino Unido e os
hambúrgueres com ADN equino em hospitais na Irlanda do Norte
sucedem-se nos media, como uma avalanche. A crise não é propriamente
de saúde pública, mas antes a revelação de uma fraude que nos mostra o
intricado funcionamento da indústria agro-alimentar europeia, e as
possibilidades de fraude, dizem os especialistas.

A proposta do comissário europeu da Saúde e do Consumo Tonio Borg
aprovada pelo Comité da Cadeia Alimentar e Saúde Animal nesta
sexta-feira prevê que sejam testados entre 10 e 150 produtos em cada
Estado-membro (os testes são comparticipados em 75% pela UE e, no
total, devem ser analisadas, pelo menos, 2250 amostras). Estes
produtos serão alimentos que se compram no supermercado – congelados,
refeições prontas, o tipo de alimentos que têm estado a surgir
contaminados com carne de cavalo.

Segundo a direcção francesa antifraudes, pelo menos 550 toneladas de
um lote de 750 toneladas de carne de cavalo importadas da Roménia
foram usadas para fabricar mais de 4,5 milhões de refeições
congeladas, sem que fosse identificada a espécie de animal usada na
sua confecção, e terão sido vendidas em pelo menos 13 países europeus.
A empresa francesa Spanghero foi acusada de fraude pelo Governo de
Paris e a Europol foi chamada a investigar.

As regras em vigor na UE estipulam que, quando se compra um alimento
transformado, como lasanha pré-cozinhada, por exemplo, deve ser
listada a composição das espécies animais usadas na sua composição. Se
contém carne de cavalo e não está mencionado, mesmo que a carne seja
boa, há crime económico – é isso o que tem estado em causa neste
escândalo, e não propriamente uma questão de saúde pública.

Os testes vão também despistar a presença, na carne de cavalo, de um
medicamento veterinário, denominado fenilbutazona, que foi detectado
no Reino Unido nas carcaças de alguns cavalos que entraram na cadeia
alimentar. Os riscos são reduzidos – seria preciso comer 500 a 600
hambúrgueres por dia com 100% de carne de cavalo para se aproximar da
dose de risco, sublinham os responsáveis pela saúde pública –, mas é
um perigo potencial.

O Reino Unido apresentou também ontem resultados de uma campanha
nacional de testes a produtos de carne picada congelados. Dos 2501
itens testados, 29 tinham carne de cavalo – mas resumiam-se a sete
produtos concretos, congelados baratos vendidos em supermercados, e
todos tinham já sido detectados.


http://www.publico.pt/mundo/noticia/ue-aprova-plano-para-despistar-carne-de-cavalo-nos-alimentos-1584621

Angola: Instalado laboratório de solos de apoio à agricultura

Armando Sapalo| Dundo - HojePartilhar Tamanho da letra Enviar Imprimir
A Estação de Desenvolvimento Agrário vai dispor de uma área agrícola
experimental destinada ao exercício de aulas práticas com dezenas de
hectares
Fotografia: Benjamim Cândido |Dundo
A Estação de Desenvolvimento Agrário, em construção no município de
Capenda Camulemba, Lunda-Norte, para armazenamento e comercialização
de sementes e fertilizantes, vai contar com um laboratório de estudo e
análise dos solos, anunciou o director da Agricultura.
O agrónomo José Mendes afirmou que o laboratório começa a funcionar em
Abril próximo, altura em que também vai ser inaugurada a Estação do
Desenvolvimento Agrário, para se ocupar do estudo dos solos, com vista
a determinar as culturas mais indicadas para o desenvolvimento de uma
actividade agrícola sustentável.
A construção da Estação de Desenvolvimento constituiu, para o
agrónomo, o ponto de partida para a modernização da agricultura na
região e, referiu, vai ser determinante no aumento dos níveis de
produtividade e na minimização das dificuldades que os camponeses
enfrentam, sobretudo, na preparação e desbravamento de terras, por
falta de máquinas pesadas.
A ausência de uma brigada de mecanização agrícola, cuja intervenção
permite um maior aproveitamento dos solos, tem estado a criar
embaraços no trabalho desenvolvido pelos camponeses locais, assegurou
o responsável, que defendeu a implantação contínua de infra-estruturas
modernas de apoio à produção agrícola, para corresponder às condições
naturais e a fertilidade das terras, de forma a contribuir para o
aumento substancial dos níveis de produção. O director provincial da
Agricultura informou que além da entrada em funcionamento do
laboratório dos solos, que é do ponto de vista técnico uma grande
inovação no sector agrário da região, vai, ainda este ano, ser criada
uma brigada de tractoristas, através de acção formativa de curta
duração. A constituição desta brigada vai contribuir para a
aproximação da assessoria técnica aos agricultores e permitir que a
província deixe de praticar uma agricultura rudimentar de
subsistência, passando a adoptar projectos de maiores rendimentos à
empresas agrícolas.
Nesse momento, esclareceu, o Governo Provincial, por intermédio da
Direcção da Agricultura e Desenvolvimento Rural, está a trabalhar no
recrutamento de quadros que vão assegurar o funcionamento do
laboratório de solos.

Apoio à agricultura



José Mendes informou que a Estação Desenvolvimento Agrário em
construção no município do Capenda Camulemba tem também componentes de
apoio à actividade agrícola.
O empreendimento permite promover seminários de formação, visando
reforçar as competências técnicas aos agricultores, pequenos e médios
camponeses dos municípios da região sul da Lunda-Norte.
No quadro das políticas de formação, a Estação de Desenvolvimento
Agrário vai dispor de uma área agrícola experimental, destinada ao
exercício de aulas práticas, com 30 hectares.
O projecto é uma iniciativa do Ministério da Agricultura e conta com o
financiamento de Espanha. As obras da infra-estrutura começaram em
Junho de 2011 e a sua inauguração está prevista para o próximo mês de
Abril.
A Estação Agrária contempla duas residências para os técnicos,
escritórios, biblioteca, auditório e um armazém frigorífico para a
conservação e armazenamento de produtos agrícolas, com realce para
hortícolas.
O projecto vai também facilitar o escoamento da produção dos
camponeses do sul da província e abrir portas para o estabelecimento
de uma rede comercial, devido à falta de um mercado próprio para a
venda de produtos do campo na região.

http://jornaldeangola.sapo.ao/14/18/instalado_laboratorio_de_solos__de_apoio_a_agricultura

Quatro mil novas árvores substituem pinheiros doentes em Santo André, no Alentejo

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
11:26 Sexta feira, 15 de Fevereiro de 2013
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Santiago do Cacém, 15 fev (Lusa) -- Quatro mil árvores serão
plantadas, até ao final de 2014, em Santo André, no concelho de
Santiago do Cacém, para resolver o problema deixado pelo abate de
centenas de pinheiros bravos afetados com a doença do nemátodo.

Segundo o município, mais de 90 por cento do extenso pinhal onde a
cidade de Vila Nova de Santo André foi construída estão afetados pela
praga do nemátodo, doença que já foi detetada não só nos pinheiros
bravos, mas também em alguns pinheiros mansos.

Entre 2013 e 2014, uma área correspondente a mais de 10 hectares será
alvo de um plano de reflorestação, com a plantação de alfarrobeiras,
sobreiros, azinheiras, pinheiros mansos e medronheiros, contou hoje à
agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém,
Vítor Proença.


http://visao.sapo.pt/quatro-mil-novas-arvores-substituem-pinheiros-doentes-em-santo-andre-no-alentejo=f712995

IFAP pode delegar algumas funções em entidades públicas e privadas

LUSA 15/02/2013 - 13:17
Alguns serviços do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas
podem ser transferidos para organizações de agricultores e
cooperativas.


O IFAP terá de celebrar um protocolo com cada entidade NUNO OLIVEIRA

O Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), organismo
responsável pelo pagamento das ajudas comunitárias, vai poder delegar
algumas das suas funções em entidades públicas e privadas,
nomeadamente cooperativas e organizações de agricultores.

Num decreto-lei hoje publicado em Diário da República, o Governo
justifica a decisão de transferir gradualmente alguns serviços para
organizações de agricultores, através de protocolos, com o objectivo
de assegurar "a proximidade do apoio técnico aos agricultores" e
aumentar a eficácia da prestação dos serviços.

Pelo IFAP passam "tarefas muito específicas inerentes ao processo de
pagamento" como sejam a recepção de pedidos de ajuda, controlo da sua
elegibilidade e conformidade legal e contabilização dos pagamentos,
que poderão ser delegadas noutras entidades, com excepção do pagamento
das ajudas.

Para tal, o IFAP terá de celebrar um protocolo com cada entidade, por
um período máximo de quatro anos, identificando as tarefas que serão
delegadas, o prazo de cumprimento das mesmas, bem como
responsabilidades, obrigações e documentos que terão de ser entregues
ao instituto estatal.

O financiamento das tarefas executadas por outras entidades públicas
será pago através de verbas inscritas nos respectivos orçamentos,
sendo criado um apoio financeiro destinado às entidades privadas ou
cooperativas que vierem a cumprir estas tarefas a pedido do IFAP,
financiado pelo próprio instituto.

http://www.publico.pt/economia/noticia/ifap-pode-delegar-algumas-funcoes-em-entidades-publicas-e-privadas-1584594

Estudo da Universidade Católica Portuguesa combate nemátodo do pinheiro

15-02-2013




Os resultados de uma investigação realizada na Universidade Católica
Portuguesa no Porto poderão pôr fim ao abate de pinheiros infectados
com nemátodo da madeira, doença fatal para estas árvores que se
alastra a nível mundial.

Até ao momento, o abate era a única solução encontrada para fazer face
a esta infecção que tem destruído extensas áreas de pinhal por todo o
mundo. Em Portugal, a praga tem-se agravado cada vez mais, gerando
preocupações para a área da indústria da madeira e para a economia
nacional.

Num comunicado de imprensa enviado ao Boas Notícias, a Universidade
explica que o estudo desenvolvido pela Escola Superior de
Biotecnologia (ESB) da Católica concluiu que é possível identificar os
genes de resposta à doença através da engenharia genética e da
biologia molecular.

A equipa de investigadores encontrou os mecanismos moleculares de
defesa utilizados pela espécie contra a infestação de nemátodo que
permitem compreender melhor a doença e delinear estratégias essenciais
para um combate eficaz.

Mais de um milhão de sequências foram reconhecidas e os genes de
resposta produzidos pelas espécies de pinheiros bravo e manso foram
identificadas. O estudo foi ainda aplicado a abetos e ciprestes que se
mostraram a salvo da praga por deterem mecanismos de resistência à
nemátodo da madeira do pinheiro.

Com as soluções encontradas pelos investigadores da ESB é ainda
possível reduzir a desvalorização do preço da madeira, que atinge
actualmente os 50 por cento, bem como os custos de produção que
revelam aumentos de cerca de 15 por cento nas zonas afectadas em todo
o mundo.

Fonte: Boas Notícias

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45797.aspx

Associação da Castanha para breve

A Associação Portuguesa da Castanha deverá ser formalmente constituída
até Março. Terá a sede em Vila Real, num espaço cedido pela
Universidade de Trás-os-montes e Alto Douro (UTAD) e nasce no seio da
rede nacional da fileira da castanha (RefCast). Tem como objectivos
ajudar a aumentar a produção nacional de castanha e a produtividade
das áreas de souto, combater as doenças que afectam os castanheiros
(como o cancro e a tinta) e apresentar candidaturas a fundos
comunitários. Está a decorrer na rede social Facebook
(http://www.facebook.com/refcast.rededacastanha/posts/408364365906851)
uma campanha de angariação de associados para dar "dimensão e força" à
fileira da castanha.

http://flfrevista.pt/destaques/251-Associa%C3%A7%C3%A3o-da-Castanha-para-breve.html

Auchan reforça presença na Europa de Leste

16 de Fevereiro de 2013, por Elisabete Mendes




O Grupo Auchan comprou as operações de hipermercados do Grupo Metro na
Europa Central e de Leste, por 1,1 mil milhões de euros. O negócio
engloba as actividades operacionais e os activos imobiliários das
filiais do grupo alemão na Polónia, Roménia, Rússia e Ucrânia e 13
galerias comerciais na Rússia e na Roménia.
Segundo a consultora Euromonitor, este negócio dá ao retalhista
francês a liderança e uma posição dominante do canal de hipermercados
naquela região. Uma vez concluída a aquisição, muito provavelmente em
2013, a Auchan tornar-se-á no maior operador de hipermercados na
Polónia e ampliará as suas posições de liderança na Rússia e na
Ucrânia.
A Euromonitor sublinha que, graças a uma abordagem financeira
prudente, a Auchan tem um nível de dívida baixo. O valor da transação
dos 91 hipermercados Real não deverá, assim, influenciar negativamente
o seu "cash-flow". Com base nas vendas estimadas para 2012, o grupo
poderá ganhar cerca de 2,7 mil milhões de euros em vendas adicionais
na Europa de Leste.
Há alguns anos que o Grupo Metro planeava vender esta divisão mas,
como nota a Euromonitor, não tinha ainda conseguido encontrar um
comprador apropriado. Face ao mau desempenho da Media Markt e da
Saturn na Europa Ocidental durante o presente ano, muito atingidas
pelos baixos níveis de confiança dos consumidores na Zona Euro, o
negócio da venda dos hipermercados Real ganhou carácter de urgência
para não prejudicar ainda mais os resultados do grupo. Com o montante
conseguido na transacção, o Grupo Metro poderá investir na dinamização
das vendas e dos resultados na Europa Ocidental.

http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3589

Vinhos têm qualidade, mas os consumidores não sabem

Défice de imagem de Portugal no exterior dificulta vendas. Notoriedade
nas revistas da especialidade leva tempo a chegar a quem decide


Família Soares Franco, António ao centro
Steven Governo
16/02/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Longo foi o caminho de acesso dos vinhos portugueses ao reconhecimento
internacional, mas, nos últimos anos, é crescente a sua presença nos
rankings das revistas da especialidade. O que não significa que o
consumidor, desconhecedor do mundo vitivinícola, já associe Portugal a
sinónimo de bom vinho. Bem pelo contrário.
Exportar está no ADN das empresas, mas todos apontam a falta de imagem
de Portugal como sinónimo de qualidade como o grande obstáculo a
ultrapassar. Como diz o diretor-geral da Niepoort, Portugal "ainda não
está no radar do mundo dos vinhos internacionais". Já chegou aos
opinion leaders e aos sommeliers, mas falta chegar aos consumidores,
os que decidem na hora de comprar.
E não se pense que esta é uma dificuldade reservada aos mais pequenos.
A Sogrape, o maior grupo do setor, com 200 milhões de euros de
faturação e 78 milhões de garrafas de produção anual, lembra que a
quota dos vinhos portugueses nos principais mercados internacionais
não chega a 1%. Claro que há casos particulares, como Brasil, Angola
ou Moçambique, com quotas de 30% e até acima, mas que se prendem com
a componente étnica. Júlio Martins, diretor comercial, admite que a
qualidade percebida pelos consumidores tem vindo a melhorar, mas que
"há um longo caminho a percorrer".
A Sogrape exporta 70% da sua produção para 125 países, estando "muito
centrada" na Europa e América do Norte, embora os seus drivers de
crescimentos nos últimos ano venham da Europa de Leste, África, Ásia e
América Latina. Embora representem só 20% das exportações, estes
mercados têm crescido a dois dígitos, diz.
Com 180 anos de história e 18 milhões de faturação, a José Maria da
Fonseca reconhece que os vinhos portugueses têm conquistado mais
espaço e melhores críticas, mas que ainda não é o suficiente para
Portugal conseguir assumir-se como categoria individual.
"Os vinhos portugueses eram muito negligenciados nas lojas, remetidos
para a última prateleira a apanhar pó. Estão agora a subir no escalão
de visibilidade, mas é preciso que os retalhistas convençam os
consumidores a comprar, referindo que é uma excelente proposta na
relação preço-qualidade", diz António Soares Franco.
O empresário acredita que, com tempo, essa conquista se fará e defende
que "precisamos que uma pessoa importante fale de Portugal, como a
Oprah Winfrie falou da Austrália no seu programa". Investimentos é
coisa que não tem previsto, para além dos habituais. "Entre 1995 e
2000, investimentos mais de 30 milhões de euros, essencialmente em
vinhas e adegas. As empresas médias, quando investem muito, têm de
digerir esses investimentos. Estamos numa fase de consolidação e de
redução de passivos bancários para nos prepararmos para o próximo
salto", defende.
A JMF vende mais de 10 milhões de garrafas ao ano, 80% das quais para
mais de 40 países. Suécia, Brasil, Itália, EUA e Canadá são os
principais, sendo que o objetivo é "melhorar substancialmente", a
presença em Angola, na China e na Rússia.
José Telles, diretor-geral da Niepoort, reconhece o "longo caminho"
que há a percorrer, até porque, sobretudo em épocas de crise, os
consumidores preferem "o valor seguro" de vinhos com marcas
"conceituadas", não têm grande vontade "de experimentar coisas novas".
Com 1,7 milhões de garrafas produzidas, entre Douro e vinho do Porto,
a Niepoort tem vindo a crescer, anualmente, a dois dígitos, ritmo que
abrandou em 2012, para 7%, numa faturação total de 8,2 milhões.
Com uma taxa de exportação de 80% para 56 países, a Niepoort está,
agora, apostada na consolidação de mercados, sem descurar a
diversificação. "Estamos a começar a colher os resultados dos
investimentos feitos há anos em mercados como Angola, Moçambique e
Ásia", explica. Em 2012, a empresa entrou na Indonésia, este ano
espera abrir o mercado colombiano.
Para breve está a chegada ao mercado de novos vinhos, desta feita da
Bairrada, na sequência da aquisição da Quinta de Baixo, em dezembro.
"Somos produtores de nicho. Em vez de crescer no Douro quisemos
diversificar, apostando numa nova região e na casta Baga. Em ano
cruzeiro, lá para 2017, esperamos produzir 80 mil garrafas", explica.
Imaginação é a receita de sucesso de João Álvares Pereira, da Quinta
do Vallado, que, para ultrapassar a difícil conjuntura com que se
defrontam os produtos e os mercados mais tradicionais, lançou, em
2012, o Adelaide Tributa, um dos mais exclusivos vinhos do Porto no
mercado. Engarrafado numa série limitada de 1300 garrafas, tem um
preço de venda ao público de três mil euros. E o mercado chinês
respondeu de forma excecional. "O consumidor quer produtos que lhe
deem status, o preço não é problema", diz João Álvares Pereira,
reconhecendo que, "para vender caro, é preciso ter um produto com
prestígio".
Tal como referido por Soares Franco, também Álvares Pereira lamenta a
quase inexistência de grandes restaurantes portugueses no mundo, que
ajudem à promoção e divulgação dos vinhos portugueses, a exemplo do
que acontece com França, Itália ou Espanha. Encerrado um ciclo em que
foram investidos mais de 10 milhões de euros numa adega nova e num
projeto de enoturismo, a Quinta do Vallado centra-se, agora, na
consolidação.
Nos Verdes, os alvarinhos Soalheiro e os vinhos biodinâmicos
(produzidos sem químicos e segundo o calendário lunar) da Aphros
apontam a dificuldade acrescida de colocar nos mercados vinhos
brancos, um produto que tem vindo a ganhar notoriedade crescente, mas
que precisa, ainda, de se afirmar num mundo dominado pelos vinhos
tintos (China, Angola e mesmo o Brasil são países onde o consumidor
não mostra grande apetência por vinhos brancos).
Com uma produção anual de 112 mil garrafas e presente em 18 países, o
Soalheiro pretende consolidar os mercados em que está e fazer "apostas
cirúrgicas" em países como os EUA e o Brasil, afirma Luís Cerdeira,
dos poucos com investimentos previstos para arrancar este ano: meio
milhão de euros na reestruturação da adega, em Melgaço, melhorando as
infraestruturas de receção a visitas e aumentando a capacidade de
armazenagem.
Embora venda os seus vinhos "bem acima da média da região", na ordem
dos 15 dólares a garrafa nos EUA, ou dos 7 euros em Portugal, Vasco
Croft, da Aphros, aponta a necessidade de melhorar o preço médio de
venda dos vinhos Verdes. "Os que estão a ser praticados são
insustentáveis. Um euro e meio gasto eu na garrafa, rótulo e rolha",
sustenta. O empresário tem um curso um investimento de 900 mil euros
na construção de uma nova adega, tendo em vista o aumento do produção
anual das atuais 50 mil para 120 mil garrafas ao ano em 2014. Está
presente em 15 países, para os quais destina 90% do que produz. A sua
aposta é em mercados "maduros e especializados, com consumidores
exigentes, que mostram preferência por vinhos biológicos ou
biodinâmicos", refere.
Rui Reguinga, consultor de enologia em Portugal e na Argentina e que
há seis anos arrancou com o seu projeto próprio de produção no
Ribatejo, vende 50 mil garrafas e pretende, este ano, entrar nos EUA.
A falta de imagem do país obriga a "um esforço imenso em termos de
pricing", reconhece, afirmando que os vinhos portugueses tivessem o
"reconhecimento imediato" dos franceses e italianos, provavelmente
conseguiria vender o seu vinho "ao dobro do preço".
E dá o exemplo do mercado inglês. "Começamos a exportar com um
posicionamento baixo, o que fez com que o vinho português fosse
comprado nos supermercados porque era barato. Isso cria-nos
dificuldades hoje para fazer valer os nossos vinhos e os nossos
preços. O cliente questiona-se porque há-de pagar 15 libras por um
vinho português quando está habituado a pagar 4 libras ", refere,
reconhecendo que "as coisas, felizmente, estão a mudar pouco a pouco".
Já Catarina Vieira, da Herdade do Rocim, está apostada em duplicar a
capacidade produtiva (300 mil garrafas) em três a quatro anos. Este é
um projeto com apenas com pouco mais de uma década, pelo que, grande
parte dos 70 hectares de vinha estão, ainda, a começar a produzir.
Tendo em Angola, Brasil e China alguns dos seus principais mercados, a
estratégia passa por "explorar com mais profundidade"a Europa.
"Jogo de cintura e flexibilidade" são características fundamentais,
refere a Catarina Vieira, para quem quer "assegurar uma solução de
compromisso, acompanhando as tendências de mercado, mas sem prejudicar
o seu projeto original". Razão porque, há três anos, lançaram no
mercado um vinho de gama mais baixa, estratégia igualmente seguida por
muitos dos produtos 'premium' do país.
Plantar mais vinha e ampliar a adega são projetos da Wine & Soul,
empresa duriense que conta atualmente com 22 hectares de vinha e
produz 40 mil garrafas de vinho ao ano. Jorge Serôdio Borges,
responsável pela Wine & Soul e pela Quinta do Passadouro – 40 hectares
de vinha e 100 mil garrafas anuais – aponta como principais
dificuldades no setor o "excesso de burocracia" e o "pouco apoio" dos
restaurantes portugueses, no exterior, na divulgação dos vinhos.
Com grande presença em mercados como o Brasil, Angola, Suiça e Canadá,
a aposta passa por consolidar os mercados existentes e alargar a
presença a novos, de modo a contornar a eventual perda de negócio no
mercado interno.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO101616.html?page=0

Produtores e industriais do leite aplaudem contratos obrigatórios no sector

Os produtores e os industriais do leite aplaudem a legislação aprovada
hoje em Conselho de Ministros


Leite
D.R.
14/02/2013 | 17:18 | Dinheiro Vivo
Os produtores e os industriais do leite aplaudem a legislação aprovada
hoje em Conselho de Ministros, que prevê contratos obrigatórios no
sector, considerando que permite manter "uma relação estável e de
confiança" entre as partes.
O presidente da Associação Nacional dos Industriais de Laticínios
(ANIL), Pedro Pimentel, afirmou hoje que os contratos no sector do
leite permitirão "manter uma relação estável durante um período
predefinido", garantindo que "os produtores escoam a matéria-prima e o
industrial tem garantido o aprovisionamento".
Pedro Pimentel destaca o papel da contratualização, no âmbito do fim
das quotas leiteiras, em 2015, que "iria provocar uma liberalização
anárquica do mercado".
"Estamos a criar um conjunto de obrigações e de direitos para as duas
partes. Cria estabilidade na relação", declarou o porta-voz dos
industriais.
O presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal
(Aprolep), Carlos Neves, corrobora que os contratos obrigatórios são
"uma forma de estabelecer uma relação de confiança entre produtor e
indústria, após o fim de quotas, que garantiam estabilidade".
"É uma garantia de recolha do volume do leite produzido e, ao mesmo
tempo, uma garantia de abastecimento pela indústria", acrescentou.
Para o presidente da Aprolep, esta medida "não é suficiente",
reclamando a criação de um índice de referência de preços, uma vez que
a maior preocupação dos produtores tem a ver com o preço a que o leite
é vendido, abaixo dos custos de produção.
"O produtor vai continuar a estar sozinho na negociação", lamentou,
defendendo um acordo para a criação de uma marca de leite
sustentável".
As relações comerciais entre produtores de leite e a indústria vão ser
abrangidas por contratos obrigatórios a partir de junho, segundo a
legislação hoje aprovada no Conselho de Ministros.
Os contratos devem incluir elementos obrigatórios (identificação das
partes, preço, quantidade de leite, calendarização de fornecimento,
modalidades de entrega ou recolha de leite, condições de pagamento,
duração do contrato e causas de cessação) e estar de acordo com o
modelo de contrato tipo que será publicado em portaria.
Segundo um comunicado do Ministério da Agricultura, a legislação
permitirá introduzir um novo instrumento de regulação para o sector do
leite e dos produtos lácteos, maior transparência no sector e melhorar
a gestão da oferta e de volumes de entrega, contribuindo para a
estabilidade do mercado.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO100903.html?page=0

Governo exorta atores do Douro a juntarem-se numa estratégia única

Lusa
15 Fev, 2013, 14:04

O secretário de Estado Adjunto da Economia instou hoje os atores do
Douro a juntarem-se numa estratégia para o desenvolvimento, não
alicerçada em mais estradas ou edifícios, mas no apoio aos produtores,
às exportações e ao turismo.
Almeida Henriques cumpre hoje um dia de visita ao Douro para chamar
atenção para a execução do QREN e, ao mesmo tempo, "puxar os atores da
região para a preparação" do novo quadro comunitário".

No Peso da Régua, onde visitou as obras em curso no âmbito do projeto
"Frente Douro", o secretário de Estado Adjunto da Economia e do
Desenvolvimento Regional instou os vários intervenientes no Douro,
públicos ou privados, "a convergirem para uma estratégia única" até
2020.

Almeida Henriques garantiu ainda o apoio do Governo para a sua concretização.

"Mas não é uma estratégia alicerçada na criação de mais estradas e de
mais edifícios, não, uma estratégia virada exatamente para apoiar os
produtores, para promover as exportações e continuarmos a apostar na
qualidade quer dos vinhos e turismo", frisou.

O governante salientou o "novo paradigma" do próximo QREN, que vai ter
como prioridades a "competitividade, formação e do potencial humano e
a coesão territorial".

No caso concreto do Douro, Almeida Henriques considerou que o rio
Douro "é uma peça fundamental do desenvolvimento", aliando-se à
paisagem, ao vinho e ao turismo.

"Só podemos desenvolver o Douro potenciando o que ele tem", frisou.

De parte estão, segundo o governante, as "obras faraónicas",
acrescentando até que em Portugal se "abusou na dose" das
infraestruturas.

Esta visita a obras financiadas pelos fundos comunitários quis
simbolizar, segundo referiu ainda, a "forma como o QREN está a andar",
tendo atingido os 60% de execução.

"Só com a `Operação Limpeza" identificamos mais de 700 milhões de
projetos que não seriam executados o que permitiu redirecionar algum
dinheiro, cerca de dois mil milhões de euros, para atividade económica
e também para o emprego e ao mesmo tempo poder financiar obras como
esta", salientou.

O "Frente Douro", projeto lançado pela Câmara da Régua, deverá estar
concluído este ano e representa um investimento de 10 milhões de
euros.

No âmbito do projeto está em curso a criação da ecopista do Douro, a
reabilitação dos espaços verdes ribeirinhos, a construção do interface
de transportes, de um auditório e parque de estacionamento, e a
requalificação do edifício do Teatrinho, bem como da Estrada Nacional
108 (EN 108).

Em breve deverá iniciar-se a intervenção no cais de madeira da estação.

No âmbito do programa de regeneração urbana já está concluído o espaço
multiusos (parque de estacionamento e local da feira semanal), bem
como a reabilitação da ponte metálica e do cais fluvial.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=628290&tm=6&layout=121&visual=49

Calendário indicativo de pagamentos das ajudas directas já está disponível

O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território (MAMAOT), através do Instituto de Financiamento da
Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP) acaba de disponibilizar para
consulta, no eu site, o Calendário Indicativo de Pagamentos das Ajudas
Directas (pagamento das Ajudas do Pedido Único).

Foram disponibilizados o calendário de pagamentos para 2013 relativos
às candidaturas de 2012 e, para todos os pagamentos relativos às
candidaturas de 2013 referentes aos anos 2013/2014.

Tendo por base um quadro de gestão eficaz e transparente do sistema de
pagamentos tem existido a preocupação, por parte do Ministério, em
disponibilizar de forma antecipada este calendário indicativo. Ao
disponibilizar toda a informação aos agricultores de forma atempada, o
MAMAOT proporciona um clima de previsibilidade e estabilidade que
favorece a actividade e o sector agrícola.

Neste contexto, também será possível ter flexibilidade para, caso a
Comunidade Europeia assim o permita, proceder à antecipação dos
pagamentos das Ajudas Directas.

Fonte: MAMAOT

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/15m.htm

Ambientalistas queixam-se de caudais no Tejo, Governo diz que Espanha cumpre

MARISA SOARES 15/02/2013 - 18:04
Ministério do Ambiente diz que Espanha tem cumprido e até ultrapassado
os valores mínimos que constam no regime de caudais definido na
Convenção de Albufeira.


Tejo entra em Portugal passando pelas Portas de Ródão CARLA CARVALHO
TOMÁS (ARQUIVO)

O Movimento pelo Tejo-ProTejo pediu nesta quinta-feira ao Governo que
peça esclarecimentos a Espanha sobre a autorização dada a novos
transvases do Tejo para a bacia do Segura, sublinhando que estes põem
em causa o caudal do rio no lado português. O Governo, porém, garante
que os espanhóis estão a cumprir os mínimos definidos numa convenção
entre ambos os países sobre a partilha de bacias transfronteiriças.

Num comunicado, a organização ambientalista denuncia que a bacia do
Tejo, da qual é desviada água para o rio Segura em território
espanhol, está a ser alvo de uma redução das suas "escassas reservas".
O movimento afirma que Espanha autorizou novos transvases de 78
hectómetros cúbicos (hm3) para a bacia do Segura, diminuindo assim as
reservas na cabeceira do Tejo, que estarão já a 24% da sua capacidade
de armazenamento.

O Ministério do Ambiente, Mar, Agricultura e Ordenamento do Território
(MAMAOT), porém, não está preocupado. Numa nota emitida nesta
sexta-feira, o ministério liderado por Assunção Cristas garante que
Espanha está a cumprir e até a ultrapassar os caudais mínimos anuais e
semanais definidos entre os dois países na Convenção de Albufeira,
assinada em 1998.

Citando dados da Agência Portuguesa do Ambiente, o MAMAOT esclarece
que, "até ao momento, foram concedidas duas autorizações para
transvase do rio Tejo para o Segura", mas que a soma dos valores
autorizados corresponde a "cerca de 20% do máximo derivável" do Tejo
(1000 hectómetros cúbicos por ano) e a "cerca de 30% do máximo que tem
sido verificado nos últimos anos".

Lembra ainda que o ano hidrológico 2011-2012 (entre Outubro e Março)
foi muito seco em Espanha, o que explica as necessidades de água
sentidas na região do Levante. E é precisamente para suprir as
necessidades de abastecimento da população nessa região que se destina
um terço do volume total de água desviada.

Caudais mínimos ultrapassados

No comunicado assinado pelo porta-voz do movimento ProTejo, Paulo
Constantino, lê-se que os transvases "diminuem as reservas da
cabeceira do Tejo, deixando ao tramo médio do Tejo em Espanha apenas
as águas residuais mal depuradas de Madrid, e acrescem as potenciais
dificuldades de cumprimento dos caudais mínimos estabelecidos na
Convenção de Albufeira".

O MAMAOT contrapõe que os valores mínimos que devem chegar pelo Tejo à
fronteira, na zona de Cedilho, "já foram largamente ultrapassados, ou
seja, em pleno cumprimento do estabelecido [na Convenção de
Albufeira], não havendo qualquer impacto dos volumes autorizados para
transvase". Também os volumes mínimos semanais "têm sido cumpridos".

Segundo o ministério de Assunção Cristas, o volume registado na bacia
do Tejo à entrada em Portugal entre Outubro e Dezembro de 2012 foi de
1628 hm3, quando o mínimo era de 295 hm3. Entre Janeiro e Março, o
volume a cumprir é de 350 hm3 e, até ao momento, foram registados 552
hm3.

Os ambientalistas manifestam também "estranheza" por ainda não ter
sido publicado o plano hidrológico da bacia do Tejo, em Espanha.
"Temos vindo a alertar o Governo português para o risco de se manter
em aberto a possibilidade da realização de um novo transvase na
Extremadura, o que seria um quarto transvase permanente do Tejo",
refere Paulo Constantino. Em resposta, o Governo sublinha que Portugal
"acompanha regularmente a evolução e o cumprimento do regime de
caudais" estabelecido na convenção.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/ambientalistas-preocupados-com-caudais-minimos-no-tejo-governo-diz-que-espanha-cumpre-1584620

Revista de Vinhos dá Prémio de Excelência a 30 vinhos portugueses, dez são do Douro

Dez vinhos do Douro, quatro do Porto, quatro da Bairrada e quatro do
Alentejo estão entre os 30 vinhos portugueses de 2012 distinguidos com
os "Prémios de Excelência" da Revista de Vinhos, sexta-feira, no
Porto.

Os outros premiados são um vinho verde, dois do Dão, um de Lisboa,
outro de Setúbal, um moscatel também de Setúbal, um vinho da Madeira e
um licoroso de Azeitão. Todos foram escolhidos só pela revista e
segundo "critérios editoriais".

Os vencedores foram conhecidos num jantar efectuado no Centro de
Congressos e Exposições da Alfândega do Porto, que serviu para a
Revista de Vinhos premiar "os "melhores vinhos portugueses, bem como
personalidades, empresas e instituições ligadas aos vinhos e à
gastronomia que mais se distinguiram durante o ano de 2012".

"Um ano inteiro de provas e de visitas a adegas e vinhas ajudou à
selecção e atribuição de prémios aos melhores vinhos do ano" em duas
categorias, salientou ainda a revista, num comunicado enviado à
agência Lusa.

Uma das categorias é a dos já referidos Prémios de Excelência,
reservados a "vinhos excepcionais, os melhores entre os melhores". Na
segunda categoria encontram-se os "Melhores Vinhos de Portugal", de
que fazem parte "131 vinhos das várias regiões vinícolas do país".

Nessa listagem encontram-se "espumantes, vinho verde, alvarinho, do
Douro, Trás-os-Montes, Dão, Bairrada, Beira Interior, Lisboa, Tejo,
Península de Setúbal, Alentejo, e Algarve, vinho de mesa, vinho do
Porto, Moscatel do Douro e de Setúbal, Madeira e Açores".

O prémio Empresa 2012 foi para a Sogrape, que teve ainda quatro dos
seus vinhos distinguidos com Prémios de Excelência. A casa Rozés, por
seu lado, recebeu um prémio similar, mas na categoria de vinhos
generosos, devido aos seus "Porto".

A distinção Adega Cooperativa 2012 coube à Adega de Vila Real.

Mário Sérgio Alves, da Quinta das Bágeiras, em Sangalhos (Bairrada),
foi considerado o produtor ano 2012, tendo sucedido a Álvaro Castro,
do Dão. Um dos seus vinhos, Quinta das Bágeiras Pai Abel Bairrada
branco 2009, recebeu um dos 30 Prémios de Excelência atribuídos este
ano pela Revista de Vinhos.

Os enólogos de 2012 são Luís Sottomayor, da Sogrape - Casa
Ferreirinha, que nesse ano esteve em foco com o lançamento do Barca
Velha 2004, e Charles Symington, da Symington Family States, este no
que diz respeito aos vinhos generosos.

João Nicolau de Almeida, enólogo, administrador da Ramos Pinto e
criador do conhecido vinho Duas Quintas, é o Senhor do Vinho 2012.

Outros distinguidos pela Revista de Vinhos foram Paulo Morais, do
restaurante Umai, em Lisboa, com o prémio Gastronomia "David Lopes
Ramos", em homenagem àquele que foi um dos mais respeitados críticos
de gastronomia e vinhos em Portugal e também jornalista. David Lopes
Ramos faleceu em Abril de 2011.

O estabelecimento Comer e Chorar por Mais, do Porto, ganhou o prémio
Loja Gourmet.

Este foi o 16.º ano consecutivo que a revista atribuiu os prémios.

"A lista dos premiados e a clarificação dos argumentos que
justificaram as distinções, são o tema de capa da edição de Fevereiro
da Revista de Vinhos, nas bancas a partir deste sábado", informou a
publicação.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/16b.htm

BrandChoice: Comunicar o rural à escala mundial

Num sector considerado estratégico para o país a agência ajuda os
pequenos negócios de turismo a apresentarem-se ao público-alvo


Carla na Há Mar ao Luar, em Setúbal
Diana Quintela
16/02/2013 | 00:13 | Dinheiro Vivo
Cuidado com o que faz na internet: a maneira como trata os clientes
que lhe enviam e-mails, o cuidado com que trata da página do Facebook
e outros - até agora considerados por si - pormenores podem estar sob
a vigilância e escrutínio atentos da equipa de Carla Santos, 34 anos.
Desde outubro que Carla anda em cima das novidades do sector do
turismo em espaço rural, sobretudo, depois da criação da BrandChoice,
uma agência de comunicação especializada na área.
Carla aproveitou a experiência de quase dez anos como jornalista de
turismo - primeiro na televisão, na imprensa e, depois, outra vez em
televisão - para investir num negócio próprio. Antes, já tinha mudado
de rumo. Em 2004, sentiu necessidade de sair da zona de conforto e
mudou-se para Bragança. Trabalhou numa rádio regional e esteve dois
anos fora de Lisboa. Não se ambientou.
"Muito pouco tempo depois de voltar à televisão houve alguém que se
cruzou na minha vida e me propôs criar uma agência de conteúdos.
Durante quatro anos foi diretora de produção na agência, ganhava acima
da média. Só que, há um ano, houve qualquer coisa que mudou. Senti que
estava na altura certa para investir em algo meu. Fiz um brainstorming
e cheguei ao público-alvo."
A BrandChoice, criada com dez mil euros (dinheiro de poupança das
duas sócias), é a materialização da conclusão a que a equipa chegou:
ajudar os pequenos negócios de turismo em espaço rural - turismo de
habitação, agroturismo, de aldeia, hotéis rurais, eno e ecoturismo e
casas de campo - a aprenderem a comunicar e a comunicar-se mais
eficazmente, dirigindo as novidades para o público que realmente
interessa, o deles.
"O mercado tem, garantidamente, 1200 unidades deste tipo. E são todos
negócios diferentes. Uns querem só clientes estrangeiros, outros
querem apenas ter a casa cheia, outros querem aliar a hospedagem a
atividades complementares. Os objetivos que cada cliente pretende
atingir são o nosso barómetro: queremos alavancar as unidades,
comunicá-las de forma mais direcionada e ter eficácia nessa
comunicação", diz Carla ao Dinheiro Vivo.
Entre 2003 e 2010, a procura de dormidas em espaço rural cresceu 7%
(contra 1% de crescimento na média nacional), segundo dados do Turismo
de Portugal. Por isso, Carla Santos discorda das considerações gerais.
"É um subsector dentro do sector do turismo que é considerado por
muitos o parente pobre. Só que não existe nada do género na área, tão
segmentado. Não criámos a empresa para fazer um simples trabalho de
assessoria. Queremos fazer crescer a agência dando aos nossos clientes
as ferramentas para poderem trabalhar e crescer gradualmente. Além
disso, queremos que tenham retorno em todas as fases de investimento."
A agência quer oferecer um atendimento mais personalizado e adequado
às suas reais necessidades: antes de um account contactar diretamente
um negócio em espaço rural, estuda-o como se de um cliente se
tratasse: espreita o site, analisa a comunicação no Facebook e, se for
preciso, até simula uma dúvida de um eventual cliente, para ter uma
ideia de como a empresa trabalha.
Os preços, assegura Carla, cumprem o mesmo objetivo: os orçamentos são
feitos não só à medida dos fins como à imagem da dimensão dos
projetos. Por isso, um contrato anual de consultoria começa em 50
euros mensais.
A equipa da BrandChoice tem sete pessoas, incluindo cinco gestores de
conta pelas regiões do país: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e
Algarve. Os negócios na Madeira e nos Açores estão adiados, pelos
menos, até ao próximo ano, assim como o investimento no mercado
espanhol, "sobretudo junto à fronteira, com negócios com tanto
potencial", diz. O break-even deve chegar em dois anos, se os planos
se confirmarem: até ao fim deste ano, a BrandChoice quer chegar aos 50
clientes. Dois meses depois do início, faltam 45.

http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO101626.html?page=0

Rota dos Vinhos Verdes aposta na língua inglesa para aumentar competitividade das empresas do sector

Após a realização de dois cursos de inglês técnico em Enoturismo e
Vinho Verde, realizados em 2012, a CVRVV promove nova acção de
formação com uma aposta mais forte no inglês comercial

Traduzir um rótulo de vinho, elaborar uma ficha técnica, um catálogo
ou um desdobrável promocional parece algo simples para uma empresa que
se dedica aos vinhos. Fazê-lo em inglês, com um vocabulário técnico
correcto, sem deturpar a mensagem, requer o conhecimento da linguagem
técnica, de competências linguísticas em inglês.

Ciente de que a correcta utilização de um idioma é um factor de
competitividade, a Comissão dos Vinhos Verdes promove nova acção de
formação em Inglês Técnico para Enoturismo e Vinho Verde, destinadas
aos Agentes Económicos do Vinho Verde e profissionais do mundo do
vinho e do enoturismo.

Uma vez que a iniciativa da CVRVV visa qualificar os produtores para o
enoturismo, também os temas ligados ao vinho e ao turismo vão fazer
parte do programa formativo, Terroir, solo e clima, as castas do vinho
verde, degustação do vinho verde, vinhos e gastronomia, catálogos e
correspondência comercial são apenas alguns dos temas sobre os quais
incide este curso de inglês técnico.

A formação em inglês inicia-se, no Porto, dia 1 de Março e termina,
dia 26 de Abril. Ao longo do curso os participantes vão elaborar
trabalhos que utilizarão no seu trabalho, como fichas técnicas,
catálogos de vinhos, rótulos e outros.

A acção levada a cabo pela CVRVV insere-se no projecto Minho IN, que
visa fazer do Minho o primeiro destino enoturístico nacional, e é
cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON.2).

As inscrições já se encontram abertas, podendo a informação ser consultada em
http://www.vinhoverde.pt/rotavinhoverde/eventos.php?lingua=1

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/16a.htm

Agricultores reclamam medidas do Governo

ace aos temporais



Descontentes com a ausência de medidas governamentais compensatórias
face aos temporais na região, a Associação dos Agricultores do
Distrito de Setúbal acusa a titular da pasta de "muita parra e pouca
uva."

Lembrando que o diagnóstico da situação e respectivos prejuízos
atempadamente feito pelos técnicos da Direcção Regional da
Agricultura, a direcção daquela associação recorda a senhora ministra
que "em relação às doenças, pragas e queima das uvas que atingiram a
nossa região, o levantamento também há muito que está feito, mas as
promessas da ministra continuam por cumprir e por isso solicitámos uma
nova reunião."

http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=30871&idSeccao=6891&Action=noticia

Qual a dimensão do maior escândalo sanitário da Europa?

13/02 22:35 CET


A Europa desconhece ainda a extensão do escândalo da carne de cavalo
em comidas congeladas.

Na Alemanha, as autoridades da fiscalização detetaram carne de cavalo
em várias cadeias de supermercados.

Na semana passada, a rede de supermercados Kaiser's Tengelmann
decidiu, como medida de precaução, retirar todas as lasanhas
congeladas das prateleiras.

Simon Coveney, irlandês Ministro da Agricultura, Alimentação e da
Marinha refere que este é um problema de toda a UE, que precisa de uma
solução urgente a nível europeu, que a responsabilidade primária para
reforço de regras de rotulagem de regulação em torno de protecção dos
consumidores no resto da cadeia de abastecimento alimentar nos
Estados-Membros individuais, há também um papel de coordenação para a
Comissão".

Os investigadores examinam a presença de Fenilbutazona, substância
utilizada para combater dor e febre nos cavalos. A carne de um animal
tratado com esse medicamento torna-se imprópria para consumo.

Já na semana passada, testes demonstraram que a carne vermelha de
lasanhas congeladas poderia conter até 100% de carne de cavalo.

http://pt.euronews.com/2013/02/13/qual-a-dimensao-do-maior-escandalo-sanitario-da-europa/

Sapec Agro recebe Confederação de Agricultores de Portugal

Primeira visita oficial



Uma comitiva da Confederação dos Agricultores de Portugal reuniu-se
com a administração da Sapec Agro para analisar os problemas do
sector.


A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), representada pelo
presidente João Machado e pelo secretário-geral Luís Mira, reuniu
recentemente com a administração da Sapec Agro na sua primeira visita
oficial à empresa, em Setúbal, para debater os assuntos de interesse
comum relacionados com a agricultura nacional.

Neste encontro, as duas entidades manifestaram preocupação pelas
condições de competitividade da agricultura nacional, descrita por
ambas como "primeira prioridade".

A administração da Sapec Agro descreveu a sua contribuição objectiva
para uma agricultura nacional competitiva e sustentável, garantindo
que "pela introdução de genéricos diferenciados, conseguiu em 12 anos,
fazer baixar consideravelmente o custo da protecção de culturas, com
vantagem directa para o produtor e para a agricultura nacional".

Numa altura em que a exportação significa já mais de 65% do seu volume
de negócios, a Sapec Agro reiterou a sua aposta contínua no mercado
português, onde tem investido fortemente em inovação, sendo uma das
cinco empresas com mais pedidos de protecção de patente no Instituto
Nacional de Propriedade Industrial.

Assumindo-se como empresa de base portuguesa, a Sapec Agro, que aderiu
em 2011 ao movimento "Compre o que é nosso", está a preparar, para
breve, a sua adesão ao movimento "Portugal sou eu".

O presidente e o secretário-geral da CAP depois da reunião visitaram
as unidades fabris, laboratoriais e de inovação e desenvolvimento da
Sapec Agro.

http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=30851&idSeccao=6891&Action=noticia

Consumidores exigem maior vigilância depois de escândalo com carne de cavalo

13/02 19:31 CET

A substituição da carne de vaca pela de cavalo em refeições
ultracongeladas, detetada no Reino Unido e depois na França, tem um
forte potencial para abalar a confiança dos consumidores.

Uma cliente de um supermercado em Bruxelas, na Bélgica, disse à
euronews que "já não sabemos o que devemos comer, brincam com os
consumidor e fornecem-lhe o que querem sem que estes se dêem conta".

As autoridades públicas afirmam que se trata de um problema de
etiquetagem e possível fraude, não havendo risco para a saúde porque a
carne não está estragada, mas os consumidores exigem maior vigilância.

"É preciso enfrentar as grandes indústrias alimentares, há muito
dinheiro em jogo e os políticos acabam por ceder e deixar passar as
coisas em branco", diz outro consumidor.

Uma falha que pode causar perdas económicas avultadas, de acordo com a
Organização Europeia de Consumidores.

"Estamos em crise económica e há quem queira reduzir os custos nos
sistemas de controlo, mas é um erro de cálculo a curto prazo. Estão a
tentar ganhar um pouco mais de dinheiro, mas quando há um escândalo
como este, a confiança do consumidor na indústria de alimentos entra
em colapso e isso tem custos bem maiores do que manter um bom sistema
de proteção", explica
Monique Goyens.

A carne de cavalo é mais barata do que a carne de vaca e há suspeitas
de pressões sobre veterinários para não denunciarem estas práticas
durante os controlos nas fábricas.

http://pt.euronews.com/2013/02/13/consumidores-exigem-maior-vigilancia-depois-de-escandalo-com-carne-de-cavalo/

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Irlanda prorroga prazo de adaptação das explorações de porcos à norma de bem-estar

13-02-2013




O Ministério da Agricultura da Irlanda ampliou até o próximo dia 01 de
Abril, o prazo para os pecuários apresentarem os pedidos de ajudas
para adaptação das suas explorações de porcos a norma de bem-estar.

Este programa começou em Julho de 2012 e foi prorrogado inicialmente
até 31 de Janeiro. Apesar desta nova alteração de prazos, o Ministério
manteve a data final para 30 de Setembro de 2013 de forma as
explorações terminarem os trabalhos de adaptação.

Segundo os dados comunicados pelo Ministério irlandês, cerca de 82 por
cento das explorações do país estão já adequadas à norma comunitária e
justifica esta extensão de prazo como uma medida dirigida, sobretudo,
às pequenas explorações que possam ter problemas em obter permissões
neste sentido.

Em paralelo, o Ministério relembrou que o prorrogamento da data não é
uma extensão limite para cumprir a directiva de bem-estar e lembra aos
pecuários que desde 01 de Janeiro é ilegal manter os animais em
explorações que se encontrem ilegais.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45786.aspx

Holanda triplica produção de leite nas últimas décadas

11-02-2013

O crescimento do sector lácteo holandês tem sido espectacular. Com 140
anos de actividade, quando se instalou a primeira central leiteira no
país, a produção de leite era de dois milhões de toneladas e a
população de quatro milhões de pessoas.

Em 50 anos, tanto a produção de leite como a população duplicaram mas,
depois da segunda Guerra Mundial, o crescimento do sector foi muito
superior à população, assim, entre 1930 e 2000, o número de pessoas
duplicou e a produção triplicou. Desde então, a Holanda é um
importante exportador de produtos lácteos, vendendo 65 por cento da
sua produção, com 19 mil explorações leiteiras e milhão e meio de
vacas leiteiras, que proporcionam cerca de 50 mil empregos, no seu
conjunto.

Este rápido crescimento, em especial a partir dos anos 60, deve-se a
um processo contínuo de especialização, com o abandono de explorações
de produção mista e mecanização das mesmas, isto unido ao constante
aumento da dimensão, que passou de uma média de 37 quilos, em 1960,
para os actuais 616 mil, uma paralela redução do número de
explorações, com uma quebra de 35 por cento na última década.

O sector, um dos mais importantes da agricultura holandesa, ocupa
aproximadamente 60 por cento da área agrícola do país, sendo o valor
do leite 18 por cento do total da produção agrícola.

Na campanha de 2011/2012 o excesso de leite sobre a quota adjudicada
pela União Europeia foi de 0,5 por cento, o que supôs uma penalização
de 16,4 milhões de euros, um valor muito inferior aos 38,7 milhões do
período anterior, ou aos 43,8 da campanha de 2008/2009. A produção tem
vindo a aumentar todos os anos, desde 11 milhões de toneladas em
2005/2006, até 11,7 milhões registadas em 2011/2012.

A evolução dos preços dos produtos lácteos tem sido aceitáveis, o que
permite aos pecuários receberem uma contribuição alta pelo seu leite,
sempre um pouco inferior à média europeia, com a excepção de 2009. Em
2011, a média europeia foi de 34 euros por cada 100 quilos e na
Holanda de 39 euros.

A Cooperativa Royal Friesland Campina, com 9.700 milhões de euros de
facturação e detentora de mais de 80 por cento da produção nacional, é
a quinta maior empresa mundial de lacticínios. O sector holandês tem
20 empresas significativas que operam em 50 estabelecimentos, menos
dois que nos anos anteriores, metade das quais formam a grande
cooperativa em questão.

O valor de exportação de lacticínios na Holanda corresponde a 5.400
milhões de euros, os quais representam 65 por cento da produção
destinada, sobretudo, à União Europeia, que recebe 45 por cento do
total produzido na Holanda, onde a Alemanha, Bélgica, França e
Espanha, por esta ordem, são os principais destinos, segundo o Boletim
Exterior do MAGRAMA.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45768.aspx

Produtores e industriais do leite aplaudem contratos obrigatórios no setor

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
17:10 Quinta feira, 14 de Fevereiro de 2013

Lisboa, 14 fev (Lusa) -- Os produtores e os industriais do leite
aplaudem a legislação aprovada hoje em Conselho de Ministros, que
prevê contratos obrigatórios no setor, considerando que permite manter
"uma relação estável e de confiança" entre as partes.

O presidente da Associação Nacional dos Industriais de Laticínios
(ANIL), Pedro Pimentel, afirmou hoje que os contratos no setor do
leite permitirão "manter uma relação estável durante um período
predefinido", garantindo que "os produtores escoam a matéria-prima e o
industrial tem garantido o aprovisionamento".

Pedro Pimentel destaca o papel da contratualização, no âmbito do fim
das quotas leiteiras, em 2015, que "iria provocar uma liberalização
anárquica do mercado".



http://visao.sapo.pt/produtores-e-industriais-do-leite-aplaudem-contratos-obrigatorios-no-setor=f712877

Carne Minhota vai passar a apresentar garantia de origem

Lusa
11:51 Quinta feira, 14 de fevereiro de 2013

Ponte de Lima, 14 fev (Lusa) - A carne de raça Minhota vai passar a
ostentar uma garantia de origem depois de o caderno de especificações
ter sido aprovado pelo Ministério da Agricultura, divulgou hoje o
agrupamento de produtores responsável pelo processo.

"Até agora, a carne de raça Minhota chegava aos talhos apenas como
carne indeterminada, ou seja, o consumidor não podia escolher um
produto diferenciado, era apenas carne de vaca. Não podia ser
certificada a sua origem, nem o seu sistema de produção", explicou à
agência Lusa a presidente do Agrupamento de Produtores de Carne, Leite
e Queijo de Raça Minhota.

Segundo Teresa Moreira, trata-se de uma produção que envolve
atualmente 2.075 criadores e 11.965 animais vivos na totalidade das
explorações nacionais.



http://expresso.sapo.pt/carne-minhota-vai-passar-a-apresentar-garantia-de-origem=f787124

Angelina Jolie e Brad Pitt lançam vinho da quinta do casal em França

Redação Lux / AM em 2013-02-15 14:44AAA
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Angelina Jolie e Brad Pitt vão lançar, nos Estados Unidos, um vinho
com o nome da quinta do casal na França, Miraval, avança a People.

O primeiro vinho, que é lançado em março, será um vintage rosé de 2012
com um rótulo «Engarrafado por Jolie-Pitt e Perrin».

Perrin trata-se de Marc Perrin, um vinicultor francês que lançou o
vinho em parceria com o casal.

Angelina Jolie e Brad Pitt pretendem registar ainda uma linha de
vinhos orgânicos até ao fim do ano.

http://www.lux.iol.pt/internacionais/angelina-jolie-e-brad-pitt-vao-lancar-vinho-angelina-jolie-brad-pitt-vinho/1420161-4997.html

Empresa francesa sabia que a carne das lasanhas era de cavalo, acusa governo de Paris

CLARA BARATA 14/02/2013 - 20:29 (actualizado às 20:18)
Resultado da investigação feita em França aponta para Spanghero, que
encomendou a carne usada para cozinhar refeições congeladas Findus.


A Spanghero nega as acusações do Governo francês JEAN-PHILIPPE ARLES /REUTERS

A empresa francesa Spanghero sabia que estava a enviar carne de cavalo
e não de vaca para que outra companhia confeccionasse as lasanhas
Findus, afirmou o ministro francês do Consumo, Benoît Hamon,
anunciando as conclusões da investigação sobre o escândalo que está a
atravessar a Europa. A empresa rejeita as acusações.

"O primeiro agente a marcar a carne como sendo de vaca foi a
Spanghero", disse Hamon. Este tráfico durava há vários meses e afectou
pelo menos 750 toneladas de carne, 550 das quais foram entregues à
Comigel, a empresa que preparava as lasanhas ultracongeladas da Findus
de 28 outras empresas à base de carne picada, através de outra empresa
situada no Luxemburgo, chamada Tavola. Mais de 4,5 milhões de
refeições terão sido preparadas com esta carne e vendidas em pelo
menos 13 países europeus, concluiu a investigação.

Vão ser enviados veterinários às instalações daquela empresa no
sudoeste de França, cuja autorização de funcionamento foi
imediatamente suspensa, anunciou ainda o ministro da Agricultura,
Stéphane Le Foll, garantindo que a Spanghero será alvo de sanções
judiciais, se se confirmar que é culpada. Hamon diz que a empresa terá
ganho 550 mil euros com a fraude.

Poderá vir a ser sancionada com multas de 37.500 euros para as pessoas
físicas e 187.500 euros para a sociedade, sublinhou le Foll.

A Spanghero, localizada em Castelnaudary, perto de Toulouse, no
entanto, diz que que encomendou carne de vaca e que foi isso que
julgou ter recebido do seu fornecedor.

Esta carne picada de cavalo — cerca de 45 toneladas de aproveitamentos
de carne, não bifes ou outras peças de melhor qualidade — terão sido
compradas pela Spanghero à empresa Draap Trading, de um holandês que
vive em Antuérpia, Jan Fasen, mas com sede em Chipre.

Fasen foi condenado em 2012 por falsificar documentos que usou para
vender carne de cavalo sul-americana como se fosse vaca holandesa
abatida segundo os ritos muçulmanos, revelou a rádio holandesa NOOS.
Mas, desta vez, garante que a carne de cavalo que comprou a dois
matadouros romenos era de cavalo e que estava perfeitamente
identificada como tal.

"Quando se quer carne de vaca, eles entregam vaca. Não há problemas.
Quando se pede cavalo, entregam cavalo. Nunca, mas nunca, entregam
cavalo em vez de vaca. Tinha 100% de certeza que estava a comprar
vaca", disse Fasen ao jornal britânico The Guardian.

"Vendemo-la à Spanghero em França, e a alguns clientes na Bélgica e na
Holanda, como cavalo. Alguém fez um erro, mas definitivamente não
fomos nós", garantiu.

No Reino Unido, entretanto, a polícia anunciou a prisão de três homens
por acusações de fraude com carne de cavalo, na investigação a dois
matadouros, um no País de Gales e outro no Yorkshire.

Estas prisões seguem-se à revelação de que seis carcaças de cavalo
importadas de França tinham vestígios de um anti-inflamatório usado
para aliviar a dor nos cavalos - fenilbutazona - que nos seres
humanos, em casos raros, pode causar efeitos secundários graves.
"Seria preciso comer 500 a 600 hambúrgueres de 250 gramas por dia para
ter uma dose que fizesse efeito em seres humanos", comentou ao
Guardian a directora-geral de Saúde britânica, Sally Davies.

Notícia corrigida às 10h25

http://www.publico.pt/mundo/noticia/empresa-francesa-sabia-que-a-carne-das-lasanhas-era-de-cavalo-acusa-governo-de-paris-1584499

Zona de comércio livre com EUA pode valer à Europa 0,5% do PIB de riqueza adicional

ISABEL ARRIAGA E CUNHA (Bruxelas) 13/02/2013 - 12:34
Acordo anunciado por Barack Obama no discurso sobre o estado da União,
na terça-feira, será negociado a partir do Verão e concluído num prazo
máximo de dois anos.


Um acordo de comércio livre entre a União Europeia e os Estados Unidos
poderá representar um ganho de crescimento económico adicional de 0,5%
do PIB para os europeus e de 0,4% para os americanos em 2027, calcula
a Comissão Europeia.

Bruxelas espera poder iniciar até ao Verão as negociações formais com
Washington sobre os termos do novo acordo comercial e de investimento,
e concluí-lo num prazo máximo de dois anos.

Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, reconheceu que as
negociações não serão fáceis, "porque se trata do mais importante
acordo comercial jamais feito".

"Será difícil, mas acreditamos que é possível, desejável e creio poder
dizer que há vontade política dos dois lados para chegar a bom porto",
afirmou. Segundo Barroso, "a situação económica, quer na Europa quer
nos EUA, torna mais premente a necessidade de encontrar outros
factores para o crescimento, nomeadamente no comércio".

A proposta da criação de uma zona de comércio livre foi referida por
Barack Obama, na terça-feira, durante o discurso sobre o estado da
União.

Com o reforço da parceria económica transatlântica, Barack Obama quer
pôr a economia americana a competir de forma mais vigorosa com os
mercados asiáticos: "Para aumentar as exportações norte-americanas,
apoiar o emprego e nivelar o terreno de jogo com os mercados asiáticos
em crescimento, nós [Governo dos EUA] pretendemos concluir um projecto
de parceria transatlântica."

A melhor forma de aumentar a parceria económica entre a União Europeia
e os EUA (que já é a maior do mundo) será através da redução da
regulação no comércio. Uma das áreas que podem ser alvo de
desregulação económica é o sector agrícola norte-americano.

http://www.publico.pt/economia/noticia/zona-de-comercio-livre-com-eua-pode-valer-a-europa-05-do-pib-de-riqueza-adicional-1584327

Produtores de fumeiro pedem à ministra da agricultura para baixar o IVA

Actualizado em ( 13-Fev-2013 )

Escrito por Informação, Sim 13-02-2013 14:29

É uma petição contra o IVA a 23%.Um conjunto de empresários da
indústria agro-alimentar e da restauração de Mirandela vão entregar
amanhã à ministra da agricultura um documento em que pedem o regresso
do IVA para os 13% nestes dois sectores de actividade. A governante
deverá marcar presença numa iniciativa da Confederação de Agricultores
de Portugal, amanhã à tarde em Mirandela e o momento deverá ser
aproveitado para entregar essa petição."Os produtores de Mirandela
assinaram uma petição que vão entregar amanhã à ministra da
agricultura, que vem cá, por causa do aumento do IVA, vamos pedir o
regresso aos 13%", adianta Sónia Carvalho, uma empresária local do
sector agro-alimentar, considerando que é uma medida necessária "se
quisermos continuar a ter produtos regionais de qualidade".A novidade
foi avançada esta manhã no programa Estado da Região da Rádio
Brigantia, sendo que a iniciativa é da própria câmara municipal em
conjunto com a associação comercial de Mirandela.Mas o alerta para
esta situação também já foi feito no passado domingo ao secretário de
estado da alimentação, na Feira do Fumeiro de Vinhais.Carla Alves, da
organização, diz que a taxa de IVA a 23% é um entrave à
comercialização de produtos de qualidade."É preciso haver uma
diferenciação positiva dos produtos DOP e IGP e para promover o seu
consumo é preciso baixar a taxa do IVA paga pelo consumidor passando
para uma taxa mais baixa", afirma a responsável.Os empresários do
sector queixam-se que a factura é elevada.Jorge Humberto teme que esta
taxa vá criar ainda mais dificuldades ao negócio."O ministro das
finanças devia ponderar esta situação porque vamos acabar por ter
dificuldades na comercialização porque o preço fica muito elevado",
considera.
Os produtores de fumeiro esperam que o Governo seja sensível a esta
reivindicação.
Escrito por Brigantia

http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=8839&Itemid=43

Rússia pode suspender taxas de importação de trigo a partir de Abril

14-02-2013


As autoridades russas estudam a possibilidade de suspender
temporariamente as taxas de importação de cinco por cento aplicadas
sobre o trigo. A medida, a decidir ante de 31 de Março, entra em vigor
a 01 de Abril.

A proposta foi anunciada pelo gabinete do primeiro-ministro, Arkday
Dvorkovich, e deve-se ao facto do preço do trigo forrageiro ter
aumentado muito no mercado russo, chegando a duplicar em comparação
aos últimos nove meses.

O ministro da Agricultura e Economia são a favor da mesma, apesar da
diferença de opiniões sobre a duração da suspensão. Enquanto a
agricultura apoia a manutenção, como máximo, até o1 de Julho, data em
que haveria trigo russo da colheita da actual campanha aumentando a
oferta e reflectindo numa baixa de preços, a pasta da Economia prefere
prolongar a suspensão até 01 de Agosto.

Alguns analistas consideram que esta Primavera a Rússia poderá
importar 2,5 milhões de toneladas de trigo, tendo em conta que o
Governo aponta para uma descida das reservas em cerca de 60 por cento.
Ao cumprirem-se estas previsões de importação seria o valor mais alto
desde a campanha de 1999/2000, quanto o país importou um total de
cinco milhões e toneladas.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45792.aspx

Comissão Europeia vai lançar Observatório da Bioeconomia

por Ana Rita Costa
14 de Fevereiro - 2013
A Comissária europeia Máire Geoghegan-Quinn, responsável pelas pastas
da investigação, inovação e ciência, anunciou a criação de um
observatório destinado a efetuar um levantamento dos progressos e
impacto do desenvolvimento da bioeconomia na UE.


Este observatório vai reunir dados destinados a acompanhar a evolução
dos mercados e a efetuar um levantamento de políticas bioeconómicas da
União Europeia, nacionais e regionais.

"Faz agora um ano que lançámos a nossa estratégia bioeconómica.
Atualmente, constatamos que os Estados-Membros aproveitam a
oportunidade oferecida pela transição para uma economia pós-petróleo,
que se baseia numa utilização inteligente dos recursos provenientes da
terra e do mar. É essencial que o façam atendendo às vantagens que daí
advirão para o ambiente, a produção alimentar e a segurança energética
na Europa, bem como para a sua competitividade futura. Este
observatório contribuirá para manter essa dinâmica.", refere Máire
Geoghegan-Quinn.

Para além de proporcionar dados sobre a dimensão da bioeconomia e dos
setores que a constituem, o observatório deverá acompanhar diversas
medidas relacionadas com o desempenho, como indicadores económicos, de
emprego e de inovação.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7008&bl=1

Aprovados os contratos obrigatórios no setor do leite

por Ana Rita Costa
15 de Fevereiro - 2013
Foi aprovada ontem (14 de fevereiro) em Conselho de Ministros, a
legislação que prevê contratos obrigatórios no setor do leite.


De acordo com o jornal I, os industriais e produtores do setor estão
muito satisfeitos com esta lei, que dizem permitir uma "relação
estável e de confiança". O presidente da Associação Nacional dos
Industriais de Laticínios, Pedro Pimentel, disse que os contratos vêm
garantir que "os produtores escoam a matéria-prima e o industrial tem
garantido o aprovisionamento".

O presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal, Carlos
Neves, também se diz satisfeito com a legislação agora aprovada e
também acredita que os contratos obrigatórios são "uma forma de
estabelecer uma relação de confiança entre produtor e indústria, após
o fim de quotas, que garantiam estabilidade".

Carlos Neves diz ainda que esta medida "não é suficiente" e quer lutar
agora pela criação de um índice de referência de preços.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7010&bl=1

Nestlé garante qualidade dos seus produtos de carne de bovino

Lusa
14 Fev, 2013, 21:04

A Nestlé garante a qualidade "de todos os seus produtos com preparados
de carne de bovino" e diz que reforçou controlo, disse à hoje à Lusa
fonte oficial do grupo em Portugal.
Depois de em janeiro ter sido anunciada a descoberta de carne de
cavalo em hambúrgueres que tinham rótulos a indicar vaca, na semana
passada foi divulgado a existência de lasanhas ultracongeladas da
marca Findus com 100% de carne de equídeo.

Questionada pela Lusa, fonte oficial da Nestlé em Portugal garantiu "o
controlo de qualidade de todos os seus produtos".

Estes "apenas possuem na sua composição a referida espécie [bovino],
estando tal em conformidade com os ingredientes que se encontram
descritos nas respetivas embalagens".

A Nestlé salienta que todos os produtos com carne de bovino "são
integralmente fabricados em fábricas do grupo", o qual "controla e
avalia as matérias-primas utilizadas na sua produção, garantindo,
desta forma, a rastreabilidade" dos mesmos.

"Todos os nossos fornecedores de carne de bovino estão comprometidos,
pela assinatura do contrato de fornecimento, a garantir que a carne
fornecida é 100% de vaca".

A Nestlé adiantou que os fornecedores são regularmente auditados pelo
grupo, independentemente dos testes e controlo efetuados pelas
entidades oficiais e certificadoras.

"A nossa carne é garantida como 100% de vaca em resultados das últimas
auditorias efetuadas".

No entanto, face às últimas notícias "estamos a fortalecer ainda mais
os nossos já rigorosos padrões de qualidade para matérias-primas,
incluindo produtos de carne".

Também hoje em declarações à Lusa, o diretor-geral da Iglo, que
comercializa em Portugal lasanhas, cannellonis e hamburgueres, afirmou
que a empresa está a fazer análises de ADN a todos os seus produtos
com carne, a nível europeu.

Rui Braga adiantou que os resultados devem se conhecidos no final
desta semana ou na próxima segunda-feira.

O Governo informou na quarta-feira que "não foi detetada até ao
momento, em Portugal, nenhuma situação" de consumo de carne de cavalo
em vez de vaca, à semelhança do que se verificou noutros países da
Europa.

O Governo acrescentou, num comunicado, que a Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica (ASAE) está a "acompanhar e monitorizar a
situação" e garante que a secretaria de Estado da Alimentação e
Investigação Alimentar "salvaguardará sempre a segurança alimentar e a
defesa do consumidor em Portugal".

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=628086&tm=6&layout=121&visual=49

EUA: Rendimentos agrícolas em 2013 podem ser os mais altos dos últimos 40 anos

13-02-2013




Nos Estados Unidos prevê-se que os rendimentos agrícolas líquidos
previstos em 2013 aumentem cerca de 14 por cento em relação a 2012,
atingindo 128.200 milhões de dólares.

O valor estimado mais elevado desde 1971, de acordo com as previsões
avançadas pelo serviço de Investigação económica do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos da América (ERS-USDA).

Os rendimentos médios totais por exploração podem aumentar cerca de
1,2 por cento em 2012 até um total de 57.773 milhões de dólares e
cerca de 1,9 por cento adicional em 2013, atingindo os 58.845 milhões.

De acordo com o ERS, apesar dos preços altos das colheitas e dos
rendimentos agrícolas, muitas explorações não serão rentáveis, sendo
que a grande maioria obtém os seus rendimentos por fontes não
agrícolas. Em 2012, a renda agrícola média das explorações foram menos
2.779 dólares enquanto os rendimentos não agrícolas chegaram aos
55.229 dólares, mais 3,4 por cento frente ao ano anterior.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45783.aspx

José Mourinho oferece mais uma garrafa de Barca Velha

14 de Fevereiro de 2013


O treinador do Manchester United, Sir Alex Ferguson, vai receber hoje
das mãos de José Mourinho um presente por si muito apreciado: uma
garrafa de Barca Velha 2004, a mais recente colheita do mais famoso
vinho tinto produzido em Portugal, verdadeira joia da Casa Ferreirinha
e um ex-libris da Sogrape Vinhos e da própria região do Douro.

Não foi a primeira vez que José Mourinho entendeu selar a amizade que
dedica a Alex Ferguson com a oferta de uma garrafa de Barca Velha. Tal
aconteceu quando o treinador português, então ao serviço da equipa
britânica do Chelsea, recebeu e bateu o United de Ferguson num jogo a
contar para a Liga Inglesa. Os elogios de Ferguson ao Barca Velha
foram tão grandes que agora Mourinho, quando se cruza com o velho
mestre, não se esquece de que aos amigos damos sempre o melhor!

http://www.sograpevinhos.eu/blog/2013/02/14/jose-mourinho-oferece-mais-uma-garrafa-de-barca-velha/

Produção de trigo na Argentina diminui 30 por cento na campanha de 2012/2013

12-02-2013




A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que, com 99 por cento da
colheita terminada, a produção atinge 9,8 milhões de toneladas, o
terceiro volume de produção mais baixo nos últimos treze anos.

Segundo os mesmos dados, a área cultivada foi de 3,6 milhões de
hectares, a segunda inferior desde o ano 2000, quando ocupou 3,3
milhões. A isto, somasse que a superfície semeada que não chegou ao
fim, devido ao excesso de chuva registada em várias zonas do país,
aumentou cerca de 45 por cento em relação ao ano anterior.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina adiantou
que a diminuição da superfície e também menores rendimentos que os
estimados, devido a problemas sanitárias, excessos hídricos em Agosto,
diversos picos de calor durante a época de formação do grão em
Novembro, ao granizo e ventos fortes durante a colheita, foram a causa
da queda da produção.

Segundo os produtores, a estas circunstâncias juntou-se a decisão por
parte de muitos deles em não cultivar trigo por não haver mercado para
este cereal, passando para a cevada, cuja área cultivada alcançou 1,6
milhões de hectares e uma produção recorde de 4.980 milhões de
toneladas, apesar das condições climáticas não terem afectado apenas a
produção mas também a qualidade dos cereais de Inverno.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45774.aspx

Azeite: Campanha de 2012 foi mais escassa

Publicado a 12 FEV 13 às 18:54
Mais procura, melhor preço, mas menos azeite. A campanha de 2012 foi
muito mais escassa. No ano passado, o azeite foi um produto muito
exportado, mas este ano deverá haver quebra.A TSF tomou o pulso ao
negócio da azeitona, que ocupou algumas regiões do país, nos últimos
quatro a cinco meses.

Enviar por email Link

Um trabalho de Joana de Sousa Dias sobre a produção de azeite

A procura é muita, cada vez mais, mas a falta de humidade e as geadas
desacelararam a produção e diminuíram a oferta.
As consequências da quebra na campanha da azeitona fizeram-se notar.
João Ribeiro, da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, que tem o
maior lagar do país, aponta para uma quebra de 40 por cento na
produção de 2012.
Ainda assim, Mariana Matos, secretária-geral da Casa do Azeite, admite
que os números superam as expectativas.
Há uma quebra relativamente às 76 mil toneladas de 2011, contrariada
pelos números positivos das exportações. Valores que não param de
aumentar.
Nos primeiros dez meses do ano passado, Portugal exportou 197 milhoes
de euros de azeite.
Apesar disso, Mariana Matos sublinha que Portugal vai ter de continuar
a recorrer aos mercados estrangeiros.
O Brasil é o maior comprador de azeite português, representando 65 por
cento das exportações nacionais deste produto.
Joana de Sousa Dias

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3049636&page=-1

Portas defende que Portugal “não se pode queixar” do orçamento comunitárioa

RITA BRANDÃO GUERRA 12/02/2013 - 19:21
Ministro sublinha que Portugal ficou 300 milhões de euros acima do que
era considerada uma boa base de negociação.


Paulo Portas frisou que Portugal registou uma descida de 9,7%,
enquanto a média dos países da UE sofreu um corte de 13% ENRIC
VIVES-RUBIO

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas,
defendeu esta terça-feira que Portugal não se pode queixar da
negociação obtida no quadro do próximo orçamento comunitário.

Em audição na Assembleia da República, na Comissão parlamentar de
Assuntos Europeus, o ministro Paulo Portas sublinhou que, no Quadro
Financeiro Plurianual da União Europeia para o período
2014-2020,"Portugal fica com 300 milhões de euros acima da proposta da
Comissão Europeia". "Isto é um mau resultado?" E, logo de seguida, deu
a resposta: "Há uma diferença entre cantar vitória, que seria um erro,
ou passarmos a vida a desvalorizar as nossas próprias conquistas,
porque houve muita gente a ficar pior do que nós."

Paulo Portas argumentou que Portugal, no total dos fundos para a
agricultura e a coesão, registou uma descida de "apenas 9,7%",
enquanto a média dos países da União Europeia se situou nos 13%, pelo
que o país "conseguiu evitar as reduções do orçamento disponível" da
melhor forma.

"Não nos podemos queixar", sublinhou.

Pelo lado do PS, o deputado Vitalino Canas classificou este orçamento
como um "orçamento de austeridade" que não vai contribuir como era
desejável para o crescimento da economia e para a criação de emprego.
O socialista argumentou ainda que esta não é a "Europa da
solidariedade", mas "a Europa em que cada um tem o seu envelope",
lembrando que tanto a coesão como a Política Agrícola Comum sofreram
cortes de três mil milhões de euros. "Dá a ideia da nossa não vitória,
ao contrário do que diz o Governo", rematou Vitalino Canas.

Portas respondeu que Portugal foi "muito menos prejudicado do que
outros países" e contra-atacou com o quadro comunitário de apoio
2007/2012, negociado pelo Governo socialista, em que os cortes
atingiram os cinco mil milhões de euros.

Pelo lado do BE, a deputada Catarina Martins registou uma diferença
entre o discurso do Governo e o orçamento que agora foi aprovado. A
deputada perguntou ainda se, face aos cortes, virá da União Europeia
"algum tostão para quem ficar desempregado". Já Bernardino Soares, do
PCP, argumentou que Portugal vai "de perda em perda", quer de fundos
comunitários, quer no âmbito do crescimento da economia. "Há uma
diminuição real e os cheques não compensam", frisou o deputado
comunista.

http://www.publico.pt/politica/noticia/portas-defende-que-portugal-nao-se-pode-queixar-do-orcamento-comunitario-1584260