sábado, 23 de fevereiro de 2013

Carcaças de cavalo com fenilbutazona na cadeia alimentar

CARNE DE CAVALO

por LusaHoje2 comentários

Três das seis carcaças de cavalo provenientes do Reino Unido
importadas pela França e que continham restos de fenilbutazona
entraram no mercado da carne e "provavelmente" na cadeia alimentar,
indicou hoje o Ministério da Agricultura francês.
O alerta britânico foi dado demasiado tarde, já que as carcaças, que
chegaram em janeiro, "foram transformadas", indicou um porta-voz do
ministério.
Os produtos resultantes que poderiam ainda ser retirados foram-no, mas
alguns "já tinham sido provavelmente consumidos", adiantou,
sublinhando que o "risco" é "mínimo para a saúde".
Entretanto, o presidente francês, François Hollande, defendeu hoje uma
rotulagem apropriada para as refeições pré-preparadas para evitar uma
repetição do escândalo em que carne de cavalo passou por carne de
vaca.
"Quero que eventualmente sejam introduzidas etiquetas obrigatórias
para a carne contida nas refeições pré-preparadas", referiu Hollande
quando visitava uma exposição de produtos agrícolas em Paris.
"Até lá, apoio... todas as iniciativas para etiquetagem voluntária"
para que "os consumidores saibam a origem dos produtos que consomem,
especialmente da carne", disse.
As autoridades britânicas anunciaram a 14 de fevereiro que várias
carcaças de cavalo provenientes de matadouros do Reino Unido com
restos de fenilbutazona, um analgésico proibido na alimentação, tinham
sido enviadas para França.
O ministro da Agricultura britânico, David Heath, indicou
anteriormente que a Agência de Segurança Alimentar britânica (Food
Standards Agency, FSA) descobriu que foram expedidas para França três
carcaças com restos do medicamento, mas a FSA corrigiu o número,
afirmando que foram seis.
A descoberta resultou de análises efetuadas a 206 carcaças de cavalos
abatidos no Reino Unido para detetar a presença desta substância.
"Oito deram positivo", precisou o ministro britânico, adiantando que
"três destas carcaças talvez tenham entrado na cadeia alimentar em
França".
Em contrapartida, este analgésico utilizado para cavalos e que torna a
carne imprópria para consumo não foi detetado nos produtos das marcas
Findus testados no Reino Unido, que estiveram na origem do escândalo
europeu da fraude da carne de cavalo.
A FSA lançou uma investigação a todos os matadouros que produzem carne
de cavalo no Reino Unido depois de as autoridades irlandesas terem
descoberto em meados de janeiro hambúrgueres vendidos em supermercados
no Reino Unido e na Irlanda com carne de cavalo.
O escândalo assumiu uma dimensão europeia com a posterior descoberta
no Reino Unidos de lasanhas da marca Findus etiquetadas como lasanhas
com carne de bovino mas contendo carne de cavalo.
A empresa francesa Spanghero tem estado no centro do escândalo depois
de alegadamente ter lançado 750 toneladas de carne de cavalo como
sendo de vaca em mais de 4,5 milhões de produtos com a designação
"carne de vaca" vendidos em toda a Europa.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3070592&seccao=Europa&page=-1

Rui Rodrigues, 36 anos: o publicitário que virou agricultor

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23 de Fevereiro, 2013por Patrícia Cintra (texto) e Miguel Silva (fotografia)

Era publicitário mas há seis anos decidiu tirar uma pós-graduação em
Ecoturismo, para uma eventualidade. Trabalhava numa agência em Lisboa
e mal via a família, até que um dia se deu o clique: «Foi na altura da
greve nas gasolineiras. Ia ter uma reunião no Porto e não havia
gasóleo. Eu até tinha o carro atestado mas lembro-me de a minha mulher
me ligar a dizer que já não havia frescos em Lisboa. Na altura tinha
uma filha de meses e pensei: 'Sou muito criativo, muito criativo, mas
então e comida no prato?'. E resolvi mudar».
Começou com um terreno com oito hectares, fez um estudo de impacto
ambiental porque a herdade que comprou no Rogil (Aljezur) estava
dentro de um parque natural, fez um levantamento de fauna e flora,
mais outro de taxa de ocupação e a partir daí começou a preparar as
áreas de cultivo.

Dos oito hectares, três são só para salvaguardar a fauna e flora e os
restantes cinco para agricultura: dois de hortícolas, dois de
frutícolas e um de uva de mesa e morango. «Hoje tenho três
colaboradores mas quando comecei, comecei sozinho. Perdi 17 quilos em
quatro meses!».

O negócio, a que deu o nome Herança Rural, foi crescendo e Rui começou
a vender cabazes com os seus produtos biológicos – no início a amigos.
«Por semana entrego entre 40 e 60 cabazes. Mas clientes tenho 120!», e
tudo em apenas um ano. Mesmo assim, acredita que continua a comer-se
mal em Portugal porque as pessoas continuam a preferir ir ao
supermercado comprar coisas que não são da época e que vêm de fora a
comprarem «o que é nosso, o que é bom e o que é apanhado no dia
antes».

«Não faço os cabazes ao quilo porque o conceito de quilo no biológico
não faz sentido nenhum. Mas consigo ter, no mínimo, 13 legumes
diferentes por semana». O sucesso está comprovado. Rui está no Rogil,
de terça-feira a sábado, onde apanha os legumes que distribui em
Lisboa – e arredores – ao domingo e à segunda-feira. Os preços variam
entre 10 e 20 euros. «O meu cabaz de 20 euros dá perfeitamente para
quatro pessoas comerem durante uma semana».

E acrescenta: «Temos que fazer um refresh à nossa mentalidade, à nossa
postura, à nossa maneira de estar na vida. Uma couve sabe bem no
Inverno, um feijão verde sabe bem no Verão... Isto tem tudo a ver com
fazermos uma alimentação saudável, sem enganar as próprias plantas»,
conclui.

Para o futuro, planeia construir um ecoturismo mas até ao final do
Verão está envolvido no processo de exportação de 240 toneladas de
abóbora e 100 toneladas de batata doce para Alemanha, Espanha, Itália
e França. «E não houve um único banco que me ajudasse, fundos
comunitários, apoios da câmara ou da junta. Nada».

patricia.cintra@sol.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=68767

Pedidos de análises a carne suspeita disparou nos últimos dias

Grandes superfícies comerciais, cadeias de restauração e de fast food
são os principais clientes dos laboratórios de segurança alimentar.
Hugo Franco
8:52 Sábado, 23 de fevereiro de 2013
Nuno Botelho

O escândalo da carne de cavalo tem "alarmado" hipermercados e
restauração. Não querem que se repitam os casos da Nestlé e do Grupo
Jerónimo Martins - e agora das carnes congeladas vendidas no Grupo
Auchan e El Corte Ingles, divulgados pela RTP.

Só em dois laboratórios contactados pelo Expresso há cerca de duas mil
amostras de carne analisadas nos últimos dias. Um aumento exponencial
em relação ao passado recente.



http://expresso.sapo.pt/pedidos-de-analises-a-carne-suspeita-disparou-nos-ultimos-dias=f789205

Universidade de Évora sequestra 2153 toneladas de CO2

POR DANIEL RIJO
23 FEVEREIRO 2013
INFO@LOCAL.PT

ÉVORA – A ZEA- Sociedade Agrícola Unipessoal, Ld.ª participou no
Projeto Terraprima – Fundo Português de Carbono, sequestrando no ano
agrícola de 2011/2012, 2153 toneladas de CO2, através de Pastagens
Permanentes Semeadas Biodiversas Ricas em Leguminosas.

Através da participação no Projeto Terraprima – Sequestro de carbono,
a Universidade de Évora contribui para o cumprimento do Protocolo de
Quioto por Portugal e assim "prestando múltiplos serviços ambientais"
de acordo com o certificado, que lhe foi atribuído.

http://local.pt/universidade-de-evora-sequestra-2153-toneladas-de-co2/

Um salão de oportunidades em tempo de crise

É possível ter sucesso em tempo de crise
Uma centena de países, 600 empresas nacionais, 28 sectores, quatro mil
marcas e produtos, e dois mil compradores internacionais, são alguns
dos números do Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas.
22-02-2013 20:18 por Rosário Silva

Numa altura de contracção do consumo interno, o Salão Internacional do
Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), que se realiza de 25 a 27 de
Fevereiro, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, pode ser uma boa montra
para as empresas portuguesas atraírem clientes estrangeiros.
O SISAB é considerado a maior convenção anual de empresas e
empresários líderes de exportação. Uma centena de países, 12 línguas,
600 empresas nacionais, 28 sectores, quatro mil marcas e produtos, e
dois mil compradores internacionais, são alguns dos números que
demonstram a dimensão desta ampla plataforma de negócios, considerada
de enorme relevância para a economia, sobretudo nesta altura de crise.

Uma oportunidade que as empresas não querem perder já que no SISAB é
possível conhecer e negociar preços competitivos, estabelecer novos
contactos, tomar consciência das características e qualidade dos
produtos, bem como estabelecer proximidade com a legislação em vigor
em cada país importador, muitas vezes um impedimento para quem quer
exportar.
Da indústria alimentar à fileira da terra, culturas, florestas,
transportes e logística, tudo à disposição de empresas e empresários
líderes na exportação, numa mostra que se faz de provas, de visitas,
de muitos contactos e, preferencialmente, de bons negócios. É o que
pretende com a sua presença, um dos maiores produtores de vinho do
Alentejo que a Renascença foi conhecer.
Sucesso em tempo de crise
"Vender bons vinhos a preços não especulativos" é o lema é da empresa
Roquevale, criada em 1983, na altura apenas como empresa agrícola.
Seis anos depois, lança as primeiras marcas no mercado, que ainda hoje
perduram e, de então para cá, o caminho é o do crescimento.
Com uma nova unidade industrial desde 2002, nos últimos cinco anos
triplicou o seu volume de negócios. Em contraciclo, tem registado um
crescimento acentuado no mercado nacional, o que tem uma explicação,
refere o administrador Miguel Santos.
"O que está a acontecer é que algumas empresas, como a nossa, estão a
conseguir ganhar uma quota de mercado a outras, porque estas estão a
desaparecer ou porque desenvolveram actividades noutros segmentos e
baixaram o volume de negócios. É aqui que estamos a ganhar", conclui.
O caminho das exportações é, contudo, uma aposta. A presença no SISAB
serve para conquistar novos mercados e cimentar relações que já
existem. Brasil e Macau são os principais mercados da Roquevale que
também já exporta para a Alemanha, Luxemburgo, Bélgica, Dinamarca,
Estados Unidos e, esporadicamente, para a China e Vietname.
E é na maior montra de negócios que a empresa alentejana vai lançar o
primeiro vinho do Alentejo certificado como Grande Reserva (2006),
para conquistar "um perfil de cliente mais escalão médio/superior,
onde não tínhamos uma oferta bem conseguida a este nível", esclarece
Miguel Santos.
A Roquevale é um dos maiores produtores privados de vinho do Alentejo,
com 135 hectares de vinha, no concelho de Redondo, distrito de Évora.
As vinhas estão divididas em duas propriedades: A Herdade da Madeira
onde predominam as castas tintas instaladas em solos de xisto, e o
Monte Branco, com solos de origem granítica, destinado essencialmente
à produção de uvas brancas.
A filosofia da empresa passa por oferecer uma gama completa de vinhos
com carácter regional e apresentá-los ao consumidor a preços não
especulativos. Em 2012, o volume de negócios rondou os 8 milhões e 400
mil euros.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=97875

Transgénicos: Países em desenvolvimento cultivam mais do que industrializados

22-02-2013



Em 2012, pela primeira vez os países em desenvolvimento ultrapassaram
os países industrializados na utilização de plantas geneticamente
modificadas na agricultura, tendo cultivado 52 por cento da área
global de 170 milhões de hectares.

Houve assim um aumento global de seis por cento em relação ao ano
anterior. Esta tecnologia agrícola foi utilizada por 17,3 milhões de
agricultores, sendo que 15 milhões são agricultores de países em
desenvolvimento.

O relatório anual sobre o cultivo de plantas transgénicas foi
divulgado no dia 20 de Fevereiro de 2013, pelo ISAAA - International
Service for the Acquisition of Agri-Biotech Applications.




Os dados divulgados são contrários à previsão dos críticos que, ao
longo dos anos, têm declarado que esta tecnologia foi criada para o
benefício dos países desenvolvidos e que não seria utilizada nos
países do terceiro mundo.

A cada ano que passa, desde 1996, tem-se verificado que essa visão não
faz qualquer sentido, uma vez que a agrobiotecnologia contribui para o
aumento da produtividade das culturas; a redução na utilização de
combustíveis fósseis; redução de tempo de utilização de máquinas
agrícolas e de mão-de-obra; redução de utilização de pesticidas; maior
qualidade dos produtos; maior rentabilidade para os agricultores; da
protecção ambiental; protecção para a saúde dos próprios agricultores
e maior segurança alimentar dos consumidores, tanto animais como
humanos.

A utilização de culturas transgénicas é essencial, mas não é uma
panaceia. A sua utilização em conjunto com boas práticas agrícolas,
como a realização de rotações, a gestão de resistências e as práticas
de conservação dos solos com mobilização reduzida ou mesmo a sua não
mobilização, exponenciam ainda mais a importância da utilização destas
culturas para a concretização de uma agricultura cada vez mais
sustentável, quando comparando com a utilização das culturas
convencionais suas homólogas.

Desde 1996, os dados têm-se tornado cada vez mais evidentes: as
culturas transgénicas contribuem para a sustentabilidade na
agricultura, pois beneficia directa e indirectamente as sociedades que
as utilizam, as suas economias e o ambiente.

Verifica-se que a agrobiotecnologia é ainda mais importante para os
pequenos agricultores: 15 milhões, ou seja 90 por cento, são
agricultores nos países em desenvolvimento.

Em 2012, foram 28 os países que beneficiaram da agrobiotecnologia,
sendo 20 considerados países em desenvolvimento. Nestes 28 países
habita 60 por cento da população mundial. O Sudão e Cuba fizeram
história e utilizaram pela primeira vez as culturas geneticamente
modificadas.

Pelo quarto ano consecutivo, o Brasil foi o país que mais contribuiu
para o crescimento da utilização da agrobiotecnologia, estando cada
vez mais próximo do líder, os Estados Unidos da América. Esta
contribuição foi possível, já que o sistema de aprovação da adopção de
novas culturas é rápido na tomada de decisões. O Brasil foi o primeiro
país a aprovar a comercialização da soja geneticamente modificada com
características acumuladas nas mesmas plantas de resistência ao ataque
de pragas e à tolerância a herbicidas.

Em 2012, na União Europeia foram produzidos apenas 129 hectares de
milho Bt. A Alemanha e a Suécia deixaram de cultivar batata AMflora. A
Polónia descontinuou o cultivo de milho Bt devido à regulamentação
inconsistente com a interpretação da legislação da União Europeia.

A incapacidade para implementar um sistema de aprovação de base
científica e eficiente em termos de custo-tempo, continua a ser o
maior constrangimento para a adopção das culturas agrobiotecnológicas
na União Europeia. Esta situação reforça a falta de competitividade da
agricultura europeia em relação ao resto do mundo, o que é altamente
prejudicial para os agricultores europeus. Estes continuam assim sem
liberdade de escolha do modo mais adequado para produzir as suas
culturas.

Fonte: CiB

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45846.aspx

Exigências fiscais sobre agricultores que vendem em feiras e mercados preocupam CNA

A Confederação Nacional da Agricultura está preocupada com o acesso
dos pequenos produtores às feiras tradicionais
Exigências fiscais sobre agricultores que vendem em feiras e mercados
preocupam CNA

Agricultura
D.R.
19/02/2013 | 17:13 | Dinheiro Vivo
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) está preocupada com o
acesso dos pequenos produtores às feiras tradicionais devido às
exigências fiscais que decorrem do Orçamento do Estado para 2013 e que
os vendedores ocasionais não têm condições de cumprir.
"Estamos muito preocupados com os efeitos das novas exigências fiscais
para os pequenos agricultores", como registo de agente económico ou a
emissão de fatura obrigatória, disse à Lusa o dirigente da CNA, João
Dinis, após uma audiência na comissão parlamentar de Economia e Obras
Públicas.
O líder da CNA sublinhou que se está "a preparar o campo para a
aplicação tributária sobre os pequenos produtores, que decorre do
Orçamento do Estado [OE] para 2013", salientando que, embora a
proposta de lei dos feirantes contemple a isenção dos pequenos
produtores ocasionais, "com a aplicação do OE 2013 está a ser montado
um complicómetro técnico-burocrático".
"Não é por aí que se combate a fraude e a evasão fiscal", considerou.
A CNA está também contra o facto de se pretender que os pequenos
agricultores sejam obrigados a pedir à junta de freguesia que
reconheça a sua atividade como de subsistência.


http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO102955.html

Especialistas aconselham sobre iniciativa comunitária "Produtividade agrícola e sustentabilidade"

22-02-2013




A Comissão Europeia reuniu 42 especialistas para obter um
aconselhamento sobre uma nova colaboração na investigação agrícola e a
inovação.

Esta trata-se de uma iniciativa europeia denominada "Produtividade
agrícola e sustentabilidade", criada para ajudar a dar resposta aos
desafios da segurança alimentar, gestão sustentável dos recursos e
preservação do ambiente.

O objetivo é garantir uma rápida transferência dos resultados das
investigações desde o âmbito científico ao prático, aumentar o
intercâmbio de conhecimentos e experiências de forma a proporcionar
mais informação sistemática à comunidade científica acerca do que é
necessário investigar.

A reunião foi presidida pelo comissário europeu da Agricultura, Dacian
Ciolos e a comissária de Investigação, Inovação e Ciência, Máire
Geoghegan-Quinn, com a presença de representantes dos Estados-membros
a nível ministerial, de organizações agrícolas e florestais, de
consumidores, serviços de aconselhamento, da indústria agro-alimentar
e ainda do âmbito científico.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45842.aspx

Carne picada a granel tem conservantes perigosos

DECO DESACONSELHA CONSUMO

por Ana Bela FerreiraOntem27 comentários


Elevada concentração de sulfitos pode provocar náuseas e crises de
asma. Deco vai pedir a ministério que proíba venda

A carne de vaca previamente picada a granel nos talhos não tem
qualidade para ser consumida e por isso a Deco pede para que deixe de
ser comercializada e desaconselha os consumidores a comprá-la. A
Associação de Defesa do Consumidor analisou 34 talhos da Grande Lisboa
e Grande Porto e alerta para os riscos do consumo da carne já picada,
considerando que a fiscalização "falhou". De tal forma que vai
"exigir" ao Ministério da Agricultura a proibição da sua venda,
permitida em Portugal só nos anos de 1990, e "desaconselhar a compra".
O DN ouviu ainda a Associação de Médicos Veterinários e Inspetores
Sanitários, que garante o cumprimento de todos requisitos na hora do
abate. "A inspeção sanitária está sempre presente no matadouro; depois
nas salas de desmancho e salsicharias é da responsabilidade do
operador económico fazer um autocontrolo", aponta a presidente da
assembleia geral da associação, Ana Guerreiro.
Numa pesquisa, hoje divulgada na revista Deco Proteste, a associação
indica que há amostras conservadas a mais de 10 graus, quando a lei
impõe como limite os dois graus. "Em média, a carne é guardada a
cinco, seis graus, uma temperatura superior à indicada nos
expositores", explica ao DN o engenheiro químico que conduziu a
pesquisa, Nuno Lima Dias.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3067652

UE: Conselho Agricultura e Pescas de Fevereiro 2013

A reunião do Conselho de Agricultura e Pescas de Fevereiro de 2013 vai
ter lugar em Bruxelas a 25 e 26 , sob a presidência do Sr. Simon
Coveney, ministro irlandês da Agricultura, Alimentação e da Marinha. A
Comissão será representada por Maria Damanaki, Comissária responsável
pelos Assuntos Marítimos e Pescas, Dacian Ciolos, Comissário da
Agricultura e Desenvolvimento Rural e Borg Tonio, Comissário da Saúde
e Política do Consumidor. Os pontos relativos à agricultura serão
tratados na segunda-feira (25), enquanto que a terça-feira será
dedicada à pesca e a questões de saúde.

Agricultura

O Conselho terá dois debates públicos "ao vivo" (webstreamed) sobre os
pagamentos directos e sobre a transparência, dois aspectos principais
da reforma da Política Agrícola Comum (PAC).

Para os pagamentos directos, a Comissão propôs, em Outubro de 2011
apoiar o rendimento dos agricultores de uma forma mais justa, mais
orientados e mais simples, em especial, com uma distribuição mais
igualitária dos recursos entre os agricultores, entre regiões e entre
Estados-Membros (convergência interna e externa, respectivamente) -
ver notícia de 12/10/2011. A Presidência fez circular um documento que
propõe uma série de alterações à proposta da Comissão, bem como novas
disposições relativas à convergência interna.

Quanto à transparência, os ministros vão discutir a proposta da
Comissão de Setembro de 2012 visando conciliar a necessidade de
transparência com a protecção de dados pessoais. Regras anteriores
tinham sido colocadas em espera na sequência de um acórdão de 2010 do
Tribunal de Justiça Europeu que invalida parcialmente as regras de
transparência, com base em que foram além das regras de protecção de
dados para "pessoas singulares" A nova proposta - ver IP/12/1006 -
estabelece limites para a publicação de nomes de pessoas e solicita
aos Estados-Membros que publiquem informações mais detalhadas,
principalmente sobre o tipo de ajuda e a descrição das medidas para as
quais os recursos foram alocados. As discussões serão em torno de três
questões colocadas pela Presidência - O objectivo perseguido pela
proposta da Comissão; elementos relativos aos beneficiários de
financiamento a serem publicados, e limites possíveis.

Outros Assuntos

• A delegação austríaca vai apresentar um documento sobre a estratégia
de uma nova proteína Europeia, relativa à dependência permanente da UE
em relação às importações para o abastecimento de proteína.

Pescas

Reforma das Pescas: proibição das devoluções e obrigações ambientais

O Conselho irá debater o principal regulamento do Parlamento Europeu e
do Conselho sobre a Política Comum das Pescas, proposto pela Comissão
em Julho de 2011, como parte do pacote de propostas para uma nova
política de pescas reformada da UE.

Os Ministros vão tentar chegar a um acordo geral sobre as restantes
partes do regulamento, após terem alcançado um acordo parcial em Junho
de 2012, sob a Presidência dinamarquesa. Mais especificamente, o
Conselho vai concentrar-se nas obrigações ambientais dos
Estados-Membros e na proibição das devoluções que estão previstas no
regulamento.

O objectivo da política da pesca reformada é acabar com a sobrepesca e
tornar a pesca sustentável - ambiental, económica e socialmente. A
nova política tem como objectivos:

trazer as populações de peixes de volta a níveis sustentáveis
através da criação de oportunidades de pesca com base em pareceres
científicos,
proporcionar aos cidadãos da UE um abastecimento alimentar estável,
seguro e saudável para o longo prazo,
trazer uma nova prosperidade ao sector da pesca, acabar com a
dependência dos subsídios e criar novas oportunidades para o
crescimento e o emprego em áreas costeiras (ver notícia de
13/07/2001).
UE - Marrocos

A Comissão informará os ministros sobre o ponto da situação das
negociações entre a Comissão e o governo de Marrocos para a assinatura
de um novo protocolo no âmbito do Acordo de Parceria no domínio da
pesca.

Política de Saúde e Consumidor

A Presidência irlandesa colocou a "rotulagem inadequada de produtos de
carne bovina" na agenda do Conselho de Agricultura de Fevereiro. O
assunto foi discutido pela primeira vez no Coreper de 13 de Fevereiro
de 2013, seguido por uma reunião ministerial informal em 13 de
Fevereiro à noite, organizada pela Presidência irlandesa, onde os
Estados-membros mais afectados pela rotulagem inadequada de produtos
de carne bovina, França, Luxemburgo, Polónia, Roménia, Suécia e Reino
Unido participaram.

A Comissão propôs um plano de monitoramento intensivo composto por
dois elementos:

Extensos testes de DNA em produtos de carne bovina (tiradas das
prateleiras) para verificar a presença de carne de cavalo;
Verificação da ausência de fenilbutazona em carne de cavalo em
matadouros ou na fronteira, quando importados de países terceiros.
Estes testes serão realizados durante três meses, com a primeira fase
em Março. Os resultados da primeira fase serão comunicados à Comissão
até 15 de Abril e será publicada imediatamente. O número de testes a
serem realizados em cada Estado-Membro será proporcional ao seu
comércio de produtos de carne, o número de cavalos abatidos, e a
quantidade de carne de cavalo importado.

A Comissão está em contacto estreito com as autoridades judiciais dos
Estados-Membros, a fim de garantir que todas as informações
relacionadas às investigações é distribuída através do sistema RASFF o
que permite aos Estados-Membros objectivarem as suas investigações.

Fonte: Europa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/23b.htm

Portugal e a Venezuela preparam cooperação nas áreas agrícola e industrial

Por Agência Lusa, publicado em 22 Fev 2013 - 10:25 | Actualizado há 1
dia 2 horas

Portugal e a Venezuela podem abrir, na próxima Comissão Mista
Bilateral, que vai decorrer em Caracas nos dias 15 e 16 de março, dois
novos dossiers de cooperação nas áreas agrícola e industrial, disse o
secretário de Estado da Economia.

António Almeida Henriques disse à agência Lusa que na próxima reunião
da Comissão Mista Bilateral (CMB) serão abertos "dois grandes
dossiers", estando "à cabeça" o dossier agrícola, sendo objetivo
encontrar parcerias entre empresas portuguesas e o Estado venezuelano,
"no sentido de empresas de capital misto (público e privado) para
explorar mesmo produções agrícolas".

António Almeida Henriques falava à agência Lusa em Caracas, no âmbito
de uma visita de cinco dias, durante os quais fará uma série de
contactos e reuniões de trabalho a diferentes níveis, para preparar a
próxima reunião da CMB.

Segundo o secretário de Estado, no caso da agricultura não se trata só
da "transferência de tecnologia e de alfaias agrícolas, mas também a
produção agrícola propriamente dita".

Frisou ainda que "também no domínio da industrialização" a reunião da
CMB será "muito focalizada na possibilidade da criação de empresas de
capital misto entre Portugal e a Venezuela para desenvolvimento de
setores industriais".

Por outro lado, recordou que atualmente cerca de 80 empresas
portuguesas realizam negócios com a Venezuela, ao abrigo do acordo de
cooperação bilateral existente entre ambos os países.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/portugal/portugal-venezuela-preparam-cooperacao-nas-areas-agricola-industrial

Comerciantes contra lei do Governo que distingue entre "bom e mau álcool"

Em carta enviada a vários ministérios, a ACIBEV lamenta que não tinha
sido assumida a regra da maioridade para o consumo de todas as bebidas


Comerciantes estão contra novas regras
D.R.
22/02/2013 | 11:46 | Dinheiro Vivo
A Associação de Comerciantes e Industriais de Bebidas Espirituosas e
Vinhos (ACIBEV) está contra as alterações introduzidas ao Código da
Estrada, que estabelecem o limite de álcool nos 0,2 gramas por litro
de sangue e fazem distinção entre os diferentes tipos de bebidas. Em
carta enviada aos ministros da Saúde, da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e Ordenamento do Território, e da Administração Interna, os
comerciantes lamentam que o Governo tenha criado "uma regra
diferenciada de consumo para os diferentes tipos de bebidas
alcoólicas".

"Sabendo que existem hoje suficientes estudos científicos que indicam
que os menores de 18 anos não devem consumir bebidas alcoólicas, por
prejudicar o seu crescimento e desenvolvimento, lamentamos que o
Governo tenha criado uma regra diferenciada de consumo para os
diferentes tipos de bebidas alcoólicas, não assumindo para todos a
regra da maioridade. Entendemos que se trata de um mau sinal passado
aos jovens de que certos tipos de bebidas alcoólicas são admitidas por
menores de idade, assumindo que existe 'bom e mau álcool'".
ACIBEV lembra que, de acordo com um estudo recente da Organização
Mundial de Saúde, "os países nórdicos que aplicavam há vários anos
políticas restritivas em matéria de consumo de ácool, nomeadamente
através de impostos elevados, monopólios no retalho e graves
restrições à comercialização, apresentam níveis de consumo elevados e
perigosos de álcool em muito superiores aos dos países do Sul da
Europa".

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO104031.html

Caminha aposta na agricultura com realização de AgroCaminha

Data: 2013-02-22

São 28 as empresas que vão participar este fim-de-semana naquela que
vai a ser a segunda edição da AgroCaminha, Feira Agrícola de Caminha.
Uma das entidades que se faz representar é a Caixa de Crédito Agrícola
Mutuo do Noroeste que vai estabelecer um protocolo com a Câmara de
Caminha para a criação de uma linha de crédito para os sectores da
agricultura e das pescas. Os empréstimos terão de ser até 5 mil euros,
a pagar em quatro anos, sendo o primeiro ano de carência.
Como revela o presidente executivo do Conselho de Administração da
Caixa de Crédito Agrícola Mutuo do Noroeste, Correia da Silva, a esta
linha de crédito poderão candidatar-se todos aqueles que tenham ou
pretendam avançar com negócios nos sectores da agricultura e da pesca.

"A agricultura está na berra"

Vai ser este um fim-de-semana totalmente dedicado a um sector que está
na berra.Quem o diz é o vice-presidente da Câmara de Caminha, Flamiano
Martins, o impulsionador do novo fôlego do sector agrícola concelhio.
Tal tem sido conseguido graças a iniciativas como a AgroCaminha- Feira
Agrícola, que durante o fim-de-semana apresenta os novos projectos, os
protagonistas e tudo o que a agricultura ainda pode oferecer a quem a
ela se dedicar.
O Dia de amanhã servirá para apresentar os novos apoios que a Câmara
de Caminha tem disponíveis para o sector agrícola. Às 10 e meia da
manhã, na sessão de abertura da AgroCaminha, Flamiano Martins vai
apresentar o projecto Semear para Colher, através do qual a autarquia
oferece sementes, aves de capoeira e suínos aos municípes; também vai
ser apresentada a Bolsa de Terras, uma plataforma que vai apresentar
uma listagem dos municípes com vontade de cultivar no concelho e outra
com aqueles que têm terras disponíveis para cultivo.
Na mesma cerimónia será ainda será assinado o protocolo financeiro de
cooperação entre a Câmara de Caminha e a Caixa de Crédito Agrícola
Mutuo do Noroeste, de forma a formalizar a criação de uma linha de
crédito para os sectores da agricultura e das pescas.
O que de melhor se faz no sector agrícola em Caminha; os apoios e
incentivos ao sector; as novidades vão estar em destaque na segunda
edição da AgroCaminha que este fim-de-semana decorre na vila de
Caminha.

http://www.caminhense.com/detalhe.php?id_noticia=2033

Quercus exige que Portugal vote proibição de pestiças

ABELHAS

por Lusa, publicado por Ana Bela FerreiraOntem4 comentários


A Quercus exigiu hoje que Portugal vote a favor da proibição dos
pesticidas ligados ao desaparecimento de abelhas em todo o mundo, uma
posição que defende proteger os polinizadores, o equilíbrio dos
ecossistemas e a agricultura.

Os Estados membros da União Europeia vão votar na segunda-feira sobre
a proibição de uma "controversa classe de pesticidas, os
neonicotinóides" e a Quercus vem pedir que o Governo português defenda
a impossibilidade de utilização destes produtos que "matam abelhas".
Em comunicado, a associação ambientalista salienta que esta posição
"irá proteger os polinizadores e o equilíbrio dos ecossistemas, a
produção agrícola nacional e a apicultura, que não só tem importância
na sua ação polinizadora mas também como atividade económica
sustentável".
"As populações de polinizadores estão num estado de declínio, algumas
espécies estão mesmo listadas como em risco de extinção, o que coloca
uma significativa ameaça à integridade da biodiversidade do planeta e
à qualidade e quantidade de alimentos disponíveis a uma população
mundial crescente", refere a Quercus.
As estimativas apontam para que, pelo menos, 80% das culturas
agrícolas mundiais necessitem de polinização para dar semente.
Síndrome do Colapso das Colónias é a designação dada a um fenómeno em
que as abelhas desaparecem inexplicavelmente, deixando para trás uma
colmeia com criação e comida, o que foi detetado pela primeira vez em
2006 e que causa "sérios problemas em todo o mundo, inclusive
Portugal".
Nos últimos 3 anos, "mais de 30 estudos científicos vêm demonstrar os
efeitos adversos dos neonicotinóides nos insectos", salienta ainda a
Quercus.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3068501&page=-1

Agricultores contra concessão da rede secundária do Alqueva à EDIA

22.02.2013 16:57

Beja, 22 fev (Lusa) -- O presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), Castro e Brito, manifestou-se hoje contra a concessão da rede secundária do Alqueva à empresa gestora do projeto, anunciada pelo Governo.

"É uma surpresa", uma vez que, recentemente, "foi aprovada pelo Governo uma recomendação para a gestão dos perímetros de rega da rede secundária pelas associações de regantes", considerou Castro e Brito,

E, agora, continuou, "aparecem a dizer que durante todos estes anos é a EDIA que faz a gestão. Pensamos que isso não traz nada de bom, nem de positivo, para a agricultura". O presidente da FAABA falava à agência Lusa s propósito do anúncio feito hoje pelo Governo da concessão da rede secundária do Alqueva à Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), até 2020.

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2013/02/22/agricultores-contra-concessao-da-rede-secundaria-do-alqueva-a-edia

Estados Unidos. Rede secreta canaliza milhões para desacreditar alterações climáticas


Por Diogo Pombo, publicado em 19 Fev 2013 - 03:10 | Actualizado há 4 dias 5 horas
Esquema oculto nos Estados Unidos terá sido financiado com quase 90 milhões de euros para disseminar dúvidas em torno de causas ambientais

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"Lóbi" é uma palavra que se aplica a quase tudo o que se digne ser sério, ou pelo menos tente. É um termo popular que a língua inglesa criou para resumir a pressão a favor ou contra uma determinada causa. Nos Estados Unidos, a palavra saltita entre quase tudo o que é discussão pública ou política. Agora sabe- -se que é também aliada da causa anti- clima. Uma rede criada com o objectivo de financiar grupos e institutos para descredibilizar teses ambientalistas foi recentemente denunciada pela imprensa britânica. A organização terá canalizado quase 90 milhões de euros para disseminar dúvidas e alimentar o cepticismo em torno de questões relacionadas com alterações climáticas.

Ao todo foram descobertos dois fundos, mas a identidade de quem os financia ainda não é conhecida. Pouco se sabe sobre um esquema que só agora começa a ser revelado. Em Janeiro, o "The Independent" noticiou que duas entidades financeiras, Donors Trust e Donors Capital Fund, estariam a direccionar milhões de dólares para sustentar o lóbi anticlima. A verba estaria destinada a 102 grupos e institutos norte-americanos, encarregados de denegrir a credibilidade dos argumentos científicos e de organizações ambientalistas, como a Greenpeace. As estratégias vão de criticar o papel dos combustíveis fósseis no fenómeno do aquecimento global, até negar a influência do homem nas alterações climáticas.

O jornal "The Guardian" estimou em quase 90 milhões de euros a quantia canalizada pelos dois fundos entre 2002 e 2010. Além de garantirem o financiamento deste tipo de organizações, o Donors Trust e o Donors Capital Fund, que prezam "ideais de um governo limitado e da liberdade de negócio", asseguram o anonimato dos seus credores, que a imprensa britânica acredita serem multimilionários com ligações ao Tea Party – movimento mais conservador do Partido Republicano.

E lóbi que se preza, claro, não pode fugir às implicações políticas. Em 2008, uma semana depois de vencer as eleições presidenciais nos EUA, Barack Obama definiu o aquecimento global como uma prioridade para o seu mandato. Quatro anos volvidos, o presidente democrata regressou ao tema logo no primeiro discurso após a sua reeleição: "Sou um crente firme de que o aquecimento global é real, fruto do impacto do comportamento humano e das emissões de carbono." Ou seja, tudo o que o lóbi conservador anticlima desmente, com argumentos empurrados por milhões de dólares. Por enquanto, o único nome avançado como financiador da rede é Charles Koch, o sexto homem mais rico do mundo e proprietário da Koch Industries, uma gigante petrolífera listada pela revista "Forbes" como a segunda maior empresa privada dos Estados Unidos.

LÓBI TÍMIDO Em Portugal, contrariar causas e grupos ambientalistas é algo que "nunca foi sentido de forma descarada", conta Nuno Sequeira, presidente da maior organização ambiental do país, a Quercus. "A nível climático, decide-se a uma escala muito pequena", justifica. Como termo de comparação, basta referir que a pegada poluidora dos EUA é a segunda maior do mundo: só fica atrás da China na lista de países que mais emissões de carbono libertaram para a atmosfera em 2012. Já houve vezes, contudo, em que o lóbi antiambientalista tentou infiltrar-se nas trincheiras do inimigo. Uma fonte da Liga para a Protecção da Natureza contou ao i que "há cerca de dez anos", uma multinacional alemã a operar em Portugal na área da engenharia electrónica "invadiu a LPN com espiões" através de uma lista de sócios que se candidataram à presidência da instituição. O objectivo passaria por converter a LPN numa organização pró-nuclear – numa altura em que o tema era largamente debatido no país –, mas a tentativa "foi desmascarada", recorda a mesma fonte.

http://www.ionline.pt/mundo/estados-unidos-rede-secreta-canaliza-milhoes-desacreditar-alteracoes-climaticas

Custo de produção do leite sobe 10 vezes mais do que o preço pago aos agricultores

NEGÓCIOS
22/02/13, 19:19
OJE/Lusa
O preço das rações, um dos principais custos de produção do leite, aumentou 6,6% entre 2005 e 2011, dez vezes mais do que o preço pago aos produtores, indica um relatório do Ministério da Agricultura.


O relatório "Índices de Preços na Cadeia de Abastecimento Alimentar", produzido pelo Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) e datado de dezembro de 2012, sublinha que "esta evolução revela a incapacidade de refletir as grandes subidas dos custos inerentes à atividade agrícola nos anos mais recentes, traduzindo-se numa diminuição das margens ligadas à produção".

Segundo o documento, os preços do leite cresceram 0,7% em média anual, enquanto os preços da alimentação animal aumentaram 6,6% em média, acompanhando a tendência de subida dos cereais, um setor caracterizado por grande volatilidade.

Por seu lado, os preços do leite na indústria (leite embalado à saída da fábrica e indústria dos lacticínios) evidenciaram uma melhoria face aos preços do leite no produtor, com uma média anual de 1,1% e 1,9%, para a indústria de lacticínios e leite embalado, respetivamente)

Quanto ao preço do leite no consumidor, observou-se uma ligeira deterioração, com um crescimento de 0,3% ao ano.

http://www.oje.pt/noticias/negocios/custo-de-producao-do-leite-sobe-10-vezes-mais-do-que-o-preco-pago-aos-agricultores

ASSUNÇÃO CRISTAS: “Agricultura é neste momento um sector vivo e com esperança”


Apesar de ainda viver alguns sobressaltos e tempos menos bons, a agricultura portuguesa está optimista, pelo menos é isso que se conclui desta entrevista exclusiva do Mundo Português com a ministra do sector, que em vez de crise aponta o discurso para um registo mais positivo e prefere falar de um sector em crescimento enquanto que a economia em geral se contrai. O recente corte da PAC (Política Agrícola Comum) 14 por cento para a Europa dos 27, e apenas 7,5 para Portugal veio mostrar alguma capacidade negocial do governo com os parceiros europeus e faz aumentar o clima de optimismo que se vive.

Os 500 milhões conseguidos pelo governo na negociação da PAC em Bruxelas ficam um pouco aquém dos 900 que o governo inicialmente pretendia. Pode dizer-se que o governo sofreu um revés?
900 milhões era o que nós reclamávamos para manter a posição atual. Numa perspectiva negocial faz sempre sentido reclamar mais para poder chegar a um acordo aceitável para Portugal, portanto o que foi conseguido foi notável, até porque deve recordar-se que este é o primeiro orçamento comunitário que "encolhe", na história da União Europeia. Até hoje sempre aumentaram.
Recordo que já no último quadro plurianual o orçamento comunitário aumentou e Portugal teve um corte de dez por cento. Desta vez, o orçamento diminuiu na globalidade em 95,5 milhões de euros, o que significa que o corte na PAC (Política Agrícola Comum) para os países em geral foi de cerca de 14 por cento enquanto que o corte sofrido por Portugal foi de apenas 7,4 por cento. Do ponto de vista relativo estamos bem melhor, embora seja evidente que todos as verbas nos fazem falta, mas relativamente ao corte da União Europeia estamos bem nesta matéria, cumprindo-nos agora utilizar estas verbas o melhor possível e é nisso que estamos empenhados

Ainda há pouco tempo afirmou não aceitar um corte de 25 por cento na PAC. Portugal tem capacidade de fazer ouvir a sua voz?
E não aceitámos. A proposta de 25 por cento de redução não foi de facto aceite por Portugal, a verdade é que neste momento com a totalidade da PAC temos um corte de apenas 7,4 por cento num contexto da Europa a 27 que regista um corte de 14 por cento. Fica aqui evidente o ganho negocial que nós tivemos nesta matéria para o qual os quinhentos milhões de euros ajudaram decisivamente, tanto mais que são verbas que não são co-financiadas a nível nacional o que nos permite por o dinheiro a rolar imediatamente o que  se torna muito importante numa altura em que Portugal tem todos estes constrangimentos financeiros.
Claro que nós gostaríamos que o orçamento da EU não diminuísse e pudéssemos manter o mesmo nível que tínhamos anteriormente, no entanto reafirmo que do ponto de vista relativo, nós melhoramos a nossa posição e isto é um ponto muito relevante porque se compararmos com a última negociação em que o corte da PAC foi de 10 por cento neste momento ficamos melhor ao fazer essa comparação. No entanto ainda vamos trabalhar em conjunto com o Parlamento Europeu com a Comissão, e com o Conselho para poder garantir algumas elegibilidades que normalmente são apoiadas pelos fundos da agricultura nos fundos de desenvolvimento regional, como é o caso do regadio, que é uma questão estrutural para o desenvolvimento da nossa agricultura e que nós entendemos que se pode enquadrar bem no desenvolvimento regional.

A agricultura em Portugal cresce o que a economia em geral está a contrair, no entanto continua ser um sector pouco competitivo. O que falta?
Eu penso que a agricultura é neste momento um sector vivo, optimista e com esperança, e são os próprios números que mostram isso quando revelam um sector que cresce 2,8 por cento quando o restante da economia contrai 3 por cento, é um sector onde, obviamente, as coisas estão a correr bem. Neste sector vemos criação de emprego enquanto que no resto da economia também há bastantes dificuldades. Enquanto que o desemprego entre os jovens atinge valores próximos dos trinta e cinco por cento, na agricultura assiste-se a cerca de 249 jovens que mensalmente se instalam com o seu projeto de investimento, criando o seu próprio posto de trabalho. Temos de ficar satisfeitos com estes valores porque vemos a agricultura a crescer e a criar emprego, estando a contribuir activamente para as exportações. E não é uma realidade só de agora, pois isto tem-se verificado nos últimos seis anos em que o sector agro-alimentar tem contribuído decisivamente para um aumento das exportações em doze por cento ao ano. Com todos estes indicadores sentimos que é um sector vivo, a crescer e sobretudo a ajudar o país a sair da crise. Claro que continuam a existir dificuldades, principalmente aquelas que têm de ver com a própria natureza da agricultura, os riscos do mau tempo, e outros riscos próprios do sector, mas há gente determinada, resiliente e cheia de energia, jovens que começam a sentir na agricultura uma opção de vida, nalguns casos empurrados pela crise, noutros por opção, mas o que mais importa é que uma vez chegados ao sector estejam a sentir que ele retribui e recompensa, podendo ter aqui uma vida condigna de acordo com as suas aspirações.

O regadio no Alqueva já tem metade dos 120 mil hectares ocupados a funcionar. O que falta para concluir?
O regadio em Alqueva quando ficar concluído e a nossa previsão é que seja concluído em 2015, terá 120 mil hectares. Neste momento temos cerca de metade infra-estruturado. Dessa metade 60 por cento estão em produção, mas os outros 40 ainda não estão. O objetivo é concluir e ter o máximo possível de terras em produção. Estamos a falar de investimentos pesados e caros para os contribuintes nacionais e europeus e que por isso precisam de ter retorno. Temos de dinamizar as terras que já estão infra-estruturadas indo ao encontro dos agricultores seus proprietários propondo soluções, incentivando-os quando já não sentem vontade de o fazer diretamente. É preciso fazer parcerias, arrendando as terras, pondo as terras em produção e ao mesmo tempo ir concluindo a obra.
No que respeita à conclusão da obra, até este momento a comparticipação nacional dos fundos comunitários foi colocado com recurso à dívida e a EDIA que é a empresa pública que gere Alqueva, tem cerca de 600 milhões de euros de dívida, pagando neste momento cerca de vinte milhões em juros dessa mesma dívida. Estes vinte milhões de euros dariam para fazer muita obra e por isso custa muito estar a pagá-los, no entanto aquilo que foi acordado foi o ajustamento do calendário para a conclusão da obra, mas sempre com sustentabilidade financeira. Era muito difícil fazer mais depressa do ponto de vista físico, até pela envergadura das obras que implicam cadernos de encargos, concursos públicos, com tudo isto a demorara naturalmente muito tempo. Por outro lado também não podíamos continuar pelo mesmo caminho que era não havendo dinheiro, aumentava-se a dívida, não era um caminho de sustentabilidade e não se podia continuar por aí.

O novo regime legal da arborização sempre vai permitir eucaliptos no regadio abandonado?
A lei não permite nem deixa de permitir. Uma coisa é regadio público outra coisa é regadio privado. Em relação a este não se diz nada, já em relação ao público não há uma lei neste momento que fale sobre a matéria no sentido de permitir que isso seja feito. Penso que a questão para ser bem colocada terá de ser da seguinte forma: onde há regadio público é para servir a agricultura e é para isso que deve ser utilizado, e o que se está a fazer neste momento é destinado à agricultura e é para isso que estamos a trabalhar.
Outra questão diferente é olhar para terras de regadios antigos que não têm aptidão agrícola, que foram construídas em tempo em que os métodos eram diferentes deste e a questão é saber se aí se pode fazer floresta nomeadamente de eucaliptos. Essa questão como aliás já disse no parlamento é uma questão para ser debatida pela sociedade, pelas associações para saber se faz sentido ou não.

Outra questão importante em Portugal é o preço da água para consumo humano. O quadro é grave com empresas em falência e autarquias endividadas. A solução poderá estar nos privados?
Na perspectiva do governo o sistema de águas cresceu, tem uma história e tem muitos aspectos que hoje nos leva a ter um sistema insustentável do ponto de vista financeiro. O Grupo "Águas de Portugal" com quarenta e duas empresas tem sete ou oito que estão completamente falidas e onde é preciso fazer uma restruturação profunda para gerar escala e criar equilíbrios e sobretudo mais equidade no preço da água entre o litoral e o interior.
Depois de se fazer isto, veremos a questão de criar ou não, concessões a privados para a gerir as águas.
Em minha opinião precisamos porque temos de diminuir dívida à "Águas de Portugal" que tem neste momento é três vezes superior ao comparativo com empresas do género a nível internacional. Por outro lado há muitos investimentos ainda por fazer, nomeadamente ao nível do saneamento e para isso precisamos de dinheiro que não venha do recuso à dívida e é aí que o regime das concessões pode ajudar trazendo dinheiro para o sistema, para que esses investimentos possam continuar num quadro diferente de sustentabilidade. Temos uma penalização grande no sector da água para além de um desequilíbrio financeiro também grande o que  implica reestruturar o sector  fundindo empresas e precisamos dos privados para disponibilizar meios para fazer os investimentos.

Disse há pouco tempo que era necessário atrair investimento para o mar português. Isso significa o quê?
É preciso ajudar a ter mais massa crítica empresarial no mar  português favorecendo parcerias com empresas portuguesas transformando o mar português de potencial em real e a ser desenvolvido no nosso país. Para isso nos precisamos  de uma lei de bases de ordenamento do espaço marítimo e predefinir áreas que possamos "vender" como oportunidades de negócio com projectos de chave na mão com todos os licenciamentos já aprovados de maneira a que se possa começar a trabalhar de imediato.
Uma das áreas mais importantes para  nós é a aquacultura off-shore porque ainda temos poucas explorações quando comparadas com os números mundiais. Em Portugal representa apenas três por cento do produto da pesca, na europa é 50 por cento e a nível mundial mais de 70 por cento o que quer dizer que temos aqui muito por onde caminhar e por isso faz sentido que possamos desenvolver estas áreas.

As grandes superfícies são habitualmente acusadas de estarem a destruir os empresários agrícolas e a cadeia de valor do sector agro-alimentar…
A resposta a essa pergunta tem duas vertentes. Por um lado é verdade que há um desequilíbrio na cadeia agro-alimentar e é também verdade que as grandes superfícies por serem tão organizadas e sofisticadas, trabalham para garantir os melhores preços aos consumidores, por vezes penalizando os produtores de forma pouco equitativa para não usar palavras mais duras. De facto, há distribuição de valor ao longo da cadeia  que por vezes  sentimos que não é inteiramente justa e que penaliza muito a produção, fazendo com que as pessoas desistam ou se virem para a exportação para aí ganharem mais dinheiro que não conseguem no mercado nacional.
No entanto há outro aspecto: a grande distribuição mais moderna e sofisticada também é responsável por uma melhor organização e sofisticação da própria produção e opor isso tem tido nos últimos anos um papel importante no desenvolvimento de regras de qualidade, que também ajudaram a organizar melhor a produção e nalguns casos com sucesso muito relevante.

Em breve vai estar no SISAB PORTUGAL que é a maior feira do mundo, de produtos portugueses do sector agro-alimentar. Que importância atribui a este certame?
É uma importância muito grande, porque é muito importante mostrar que temos bons produtos e boas empresas com verdadeira vocação exportadora. Por tudo isto é muito importante trazer os compradores a Portugal para que sintam o que é o nosso país e possam "cheirar e saborear" o que é o nosso país e isso só se consegue se vierem cá. Por isso acho o SISAB PORTUGAL uma ação notável e tem desempenhado esse papel relevantíssimo no aspecto da exportação e internacionalização das nossas empresas. Há também outro caminho que é o de levar as nossas empresas às feiras internacionais onde estão ombro a ombro com os seus competidores internacionais. É também importante estarem nessas feiras, até porque são duas lógicas complementares e por isso são sempre muito bem-vindas.

Diz-se que a difícil situação para conseguir crédito leva a que não se aproveite todas as possibilidades do PRODER. Que verdade há nesta afirmação?
O PRODER no último ano e meio foi prioridade absoluta do Ministério da Agricultura e minha pessoal. O PRODER conseguiu recuperar um atraso grande o que nos permitiu agora em Bruxelas dizer que recuperamos e já estamos acima da média europeia, acima dos 60 por cento na execução. O ano passado foi o ano que mais executamos de PRODER o que se traduziu em cerca de 701 milhões de despesa pública, e em 2011 já tinha sido o segundo melhor ano traduzindo-se em 660 milhões de euros o que é notável, para os tempos difíceis que estamos atravessando.
Claro que muitas vezes as empresas podem ter projectos aprovados e têm de os deixar cair porque não conseguem a sua parte de capital na banca. Isso é precisamente um problema que nos preocupa muito e por isso há bem pouco tempo, assinamos com oito bancos protocolos para que na totalidade disponibilizam crédito no valor de 1,5 mil milhões de euros, e que desta forma possam apoiar de forma mais célere e atenta os projectos que já têm aprovação do PRODER e também do PROMAR. Ora isto mostra que hoje em dia a banca também está mais atenta ao sector alimentar do que noutros tempos. Por outro lado e também, pela primeira vez a PME crescimento que era uma linha que excluía o sector primário, da possibilidade de aceder está neste momento aberta aos CAE deste sector e tem uma alocação de 200 milhões de euros para estes sectores.

Como gostaria de ficar recordada pelo sector quando abandonar o cargo de Ministra da Agricultura?
Nunca pensei nisso. Devo dizer que é uma pergunta difícil. A minha grande preocupação é trabalhar o melhor que sei com o máximo de empenho e optimismo, tentando transmitir estes valores às pessoas e sobretudo a alegria por ver este sector bastante dinâmico e acho que tenho conseguido fazê-lo.
Eu, pelo menos gosto de estar com as pessoas e de ver as coisas que correm bem, ouvir igualmente as que correm menos bem, e de melhorar a acção do ministério, dando mais proximidade às pessoas para que estas possam sentir que o seu trabalho neste sector é acarinhado pelo governo e por mim porque nós acreditamos e apostamos.
José Manuel Duarte
jduarte@mundoportugues.org

http://www.mundoportugues.org/content/1/11121/assuncao-cristas-agricultura-neste-momento-sector-vivo-com-esperanca/

Governo aconselha consumidores a mandarem picar a carne no acto de compra


PÚBLICO 22/02/2013 - 11:08
Secretário de Estado da Alimentação diz que serão feitas investigações para perceber se a carne que está à venda nos talhos não está mesmo em condições, como concluiu a Deco. Representante dos comerciantes desvaloriza conclusões do estudo em 34 talhos.


Existem 1800 talhos na área da Grande LIsboa NUNO FERREIRA SANTOS

 Há carne de vaca picada à venda em Portugal sem condições, diz a Deco
Não há razões para que se proíba de imediato a venda de carne de vaca previamente picada a granel, disse nesta sexta-feira de manhã o secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar, que ainda assim aconselha os consumidores a mandarem picar a carne apenas no acto de compra. Nuno Vieira e Brito reagia à exigência feita pela Deco para a proibição da venda de carne picada, depois de um estudo em 34 talhos de Lisboa e do Porto ter revelado resultados alarmantes.

Em declarações à TSF, Nuno Vieira e Brito explicou que "a amostra não é significativa" e que "é preciso apurar mais informação" antes de se partir para medidas "drásticas" como a proibição da venda de carne picada antes do pedido do consumidor. E adiantou que serão feitas investigações para apurar mais informação sobre a qualidade da carne picada à venda nos talhos portugueses.

À agência Lusa, o secretário de Estado aconselhou as pessoas a, entretanto, tomarem "duas medidas essenciais: mandar picar a carne no momento da compra e ter cuidados na sua confeção".

Já a Federação Nacional da Associação de Comerciantes de Carne desvalorizou o aviso da Deco de que a carne previamente picada à venda nos talhos não está em condições e qualifica as "falhas" encontradas como pouco representativas do que se passa na totalidade dos locais de venda de carne.

Contactado pela TSF, o presidente da Federação, Jacinto Bento, discorda do diagnóstico feito pela organização de defesa do consumidor e garante que a carne picada vendida nos talhos não representa um risco para a saúde. "Temos 1800 talhos na Grande Lisboa e isso aconteceu em cinco", minimiza. Além disso, diz que algumas amostras testadas e chumbadas pela Deco foram novamente testadas no centro alimentar e que os resultados não deram as mesmas conclusões, justificando o diferencial com diferenças de temperatura.

Jacinto Bento considera, no entanto, que este tipo de acções da Deco pode ter o efeito de corrigir algumas falhas por vezes existentes. "É bom que a Deco avise, chame a atenção das pessoas. Às vezes acontece. São pequenas falhas", afirmou.

O representante dos revendedores de carne aconselha no entanto o consumidor a pedir que a carne seja picada no momento para evitar "ao homem do talho estar a fazer análises" e recomenda também que as máquinas sejam objecto de análise pelo menos duas vezes por ano. "Pode o problema não ser da carne mas ser do equipamento", concluiu.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/representante-dos-comerciantes-de-carne-diz-que-carne-picada-nao-representa-risco-para-a-saude-1585398

Investimento na agricultura atingiu nível histórico


Salão Mundial da Agricultura em Paris de 24 a 28 de Fevereiro

A visita ao SIMA conta com o apoio da Promosalons Portugal.
As novas tendências de uma agricultura global, eficiente e sustentável vão ser apresentadas no SIMA, Salão Mundial da Agricultura.

Em entrevista à "Vida Económica", Martine Dégremont, diretora geral do SIMA, destaca a vocação inovadora do setor agrícola: "Frequentemente, os equipamentos agro têm sido precursores de tendências e inspiraram em várias ocasiões a indústria automóvel" - afirma.

A atual conjuntura está a ser favorável ao investimento na agricultura. O mercado dos equipamentos agrícolas atingiu um 2012 um recorde histórico de 5,5 mil milhões de euros, revela Martine Dégremont.

Vida Económica - Como encara os desafios do setor agrícola nas vésperas do SIMA?
Martine Dégremont - O desafio principal é o de alimentar 9,5 mil milhões de pessoas em 2050!
Estamos redescobrindo nos últimos anos que a agricultura tem um papel importante a desempenhar e que é um sector fundamental da nossa economia.
O SIMA insere-se plenamente neste contexto, propondo uma agricultura mundial, eficiente e sustentável, posicionando-se como a principal feira de todas as agriculturas, independentemente do tipo de agricultura e tamanho da exploração.

VE - A agricultura é um bom exemplo em termos de pesquisa e inovação?
MD - Nos equipamentos agro a pesquisa é permanente. Como prova, temos o trator John Deere que funciona com óleo de colza ou o iPad da Claas que é revolucionário na forma como permite ao agricultor gerir os seus equipamentos e a sua exploração. Frequentemente, os equipamentos agrícolas foram precursores de tendências e inspiraram em várias ocasiões a indústria automóvel.

VE - Comparando com última edição do SIMA, quais são as novidades em 2013?
MD - Desde logo, comemoramos a 75 ª edição do SIMA, e teremos setores que se desenvolveram muito: plantação com novos métodos simplificados, colheitas otimizadas, irrigação racionalizada, manutenção polivalente.
Cerca de 1700 empresas de 40 países estarão presentes.
Também teremos encontros internacionais que reúnem especialistas sobre temas agrícolas fundamentais: desafios alimentares, preços de matérias primas, a agricultura no horizonte de 2020 ....
Também vamos ter conferências e workshops sobre agricultura sustentável, o metano, a profissão do agricultor em rápida mudança ...
Será uma oferta muito rica, muito completa, dirigida a todos os agricultores e produtores pecuários (o foco será sobre genómica na produção animal)

VE - A globalização pelo aumento das trocas comerciais é uma oportunidade ou uma ameaça para os agricultores europeus?
MD - Como qualquer desafio, deve ser compreendido e antecipado para ser superado.
A agricultura tem um saber fazer, uma legitimidade muito forte.

VE - Em que setores do mundo agrícola encontramos mais dinamismo em termos de investimento?
MD - Na tração, colheita e plantação. O mercado francês atingiu um investimento de 5,5 mil milhões de euros em 2012 que representa um nível histórico. O SIMA deve beneficiar deste contexto muito promissor.



Vida Económica organiza visita ao SIMA
Um grupo de assinantes e leitores da "Vida Económica"  vai visitar o SIMA, conhecendo de perto os novos equipamentos e serviços para a produção agrícola. O programa da visita inclui um encontro com a direção do SIMA e uma mesa redonda sobre a exportação de produtos agrícolas para o mercado francês. À semelhança dos anteriores eventos organizados pela Vida Económica, o grupo de profissionais portugueses irá ter  contactos com empresários luso-descendentes que operam no mercado francês. O SIMA vai ter mais de 200 mil visitantes profissionais, reunindo 1700 expositores vindos de 40 países.


Susana Almeida, 14/02/2013

http://www.vidaeconomica.pt/investimento-na-agricultura-atingiu-nivel-historico

GLOBALAGRIMAR - Nova página com o objetivo de estimular a criação de competências para a internacionalização das empresas do setor agrícola, agroalimentar e das pescas

GLOBALAGRIMAR

Nova página com o objetivo de estimular a criação de competências
para a internacionalização das empresas do setor agrícola,
agroalimentar e das pescas

OBJETIVO DESTE SITE http://www.gpp.pt/GlobalAgriMar/

Estimular a criação de competências para a internacionalização das
empresas do setor, informando sobre:

Instrumentos de política e de financiamento adequados às necessidades
estratégicas e operacionais;
Mercados internacionais e suas condições de acesso;
Estatísticas e legislação específica;
Outras fontes de informação e instituições relevantes.

http://www.gpp.pt/GlobalAgriMar/

Formalização do contrato de concessão do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) com a EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva, S.A.

COMUNICADO



O Governo vai proceder à formalização do contrato de concessão da rede
secundária do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) com a
EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A.
pelo prazo de 7 anos.

Será mantido e clarificado o atual quadro de responsabilidades, com
vista à consolidação do ciclo de exploração do empreendimento,
respeitando o princípio da gestão única associado à potenciação dos
fins múltiplos e tendo presentes os parâmetros de garantia de
sustentabilidade do sistema, como sejam a agregação regional, a
integração vertical e horizontal dos sistemas, e a equidade tarifária.

Para monitorização do desenvolvimento do empreendimento e como
garantia de salvaguarda dos interesses dos agricultores, será criado
um comité de acompanhamento do regadio de Alqueva onde estarão
representadas, entre outros, a Autoridade Nacional de Regadio (DGADR)
e as associações de utilizadores. O comité pronunciar-se-á sobre
matérias estruturantes para o regadio do EFMA e, em especial, sobre as
questões com impacto relevante nas economias das explorações agrícolas
abrangidas ou servidas pelo empreendimento.

Considera-se que só depois da conclusão de todas as infraestruturas e
subsequente período de consolidação do seu funcionamento, estará
disponível o quadro de indicadores necessários para aferir do melhor
modelo para prosseguir com a gestão, exploração, manutenção e
conservação do empreendimento. Assim, a concessão pelo prazo de 7
anos, isto é, até 2020, garantirá um período de consolidação adequado,
fundamental para a gestão da garantia das obras, para a estabilização
tendencial do tarifário e para a perceção e otimização do
funcionamento do empreendimento na sua plenitude, visando a sua
efetiva contribuição e integração das diversas valências no
desenvolvimento sustentado da região.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/22q.htm

Carne contaminada com bactérias de fezes

Estudo da Deco sobre carne picada

A carne picada vendida em talhos e analisada no estudo da revista 'Proteste', da Associação de Defesa do Consumidor – DECO – continha bactérias que revelam contaminação fecal e microorganismos que podem ser fatais, como E.coli, a salmonela e a listeria.
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Por:Cristina Serra

Nuno Dias, autor do estudo, afirmou ao CM que a contaminação fecal da carne pode ser reveladora de falta de higiene de quem manuseou a carne. Mas não só. A contaminação microbiológica pode ter ocorrido ao longo do processo de tratamento do alimento.
"No momento do abate do animal, no matadouro, pode ocorrer a contaminação microbiológica. Quando o animal é morto terá havido escoamento do conteúdo do intestino para a carne, contaminando-a", sublinhou Nuno Dias.
Segundo aquele responsável, a carne contaminada com bactérias fecais foi detetada "não só nos talhos como também em hipermercados e supermercados".
O autor do estudo considera, ainda, preocupante a presença de salmonelas e listeria na carne, que, dependendo da quantidade de carne consumida e da saúde da pessoa, pode levar à morte.
Conservantes proibidos na carne picada (sulfitos) foram também detetados nas análises do estudo da 'Proteste'.
Segundo Nuno Dias, os sulfitos foram usados para restaurar a cor primitiva da carne e dar uma aparência de frescura ao produto, quando pode já não estar.
A confiança dos consumidores foi ainda abalada com a apreensão, pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), de 45 toneladas de carne de vaca congelada contendo carne de cavalo. O inspetor-geral da ASAE António Nunes, afirmou ao CM que a apreensão foi feita num centro de transformação de carne, que vende à indústria e ao público.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/carne-contaminada-com-bacterias-de-fezes

O PRODER EM NÚMEROS

2013.2.4




O PRODER encerra o ano de 2012 com uma taxa de aprovação de 91%, que
corresponde a 3,5 mil Milhões de euros de financiamento, alavancando
mais de 6 mil Milhões de euros de investimento.

Esta taxa atinge os 99% se considerarmos as dotações necessárias para assegurar:

O pagamento dos compromissos agroambientais assumidos;
O pagamento das medidas de apoio às zonas desfavorecidas até 2013;
Os compromissos regulamentares e assumidos com os GAL no âmbito da
abordagem LEADER;
Os compromissos transitados.
A taxa de execução atingiu os 60%, traduzindo-se em mais de 2,5 mil
Milhões de euros pagos aos beneficiários do Programa.



MAIS PRODER EM NÚMEROS



Consulte o Mapa de Execução mensal do PRODER, por Subprograma,
reportado a 1 de fevereiro de 2013.

Consulte também o Mapa de Execução por Medidas/Ações do PRODER
reportado a 31 de dezembro de 2012.

Consulte ainda o Mapa por Região da Execução PRODER, por
Medidas/Ações, reportado a 31 de dezembro de 2012.



PERFORMANCE DE EXECUÇÃO FINANCEIRA DOS GRUPOS DE AÇÃO LOCAL (GAL)

Aos Grupos de Ação Local (GAL) compete decidir o rumo e o conteúdo da
Estratégia Local de Desenvolvimento (ELD) que consideraram como a mais
adequada para o território onde estão inseridos, tomando a decisão
quanto aos diferentes projetos a financiar, de acordo com a dotação
inicial disponibilizada para cada uma dessas ELD.

Em janeiro de 2012, o PRODER atribuiu um reforço da dotação inicial da
ELD aos GAL que, até 31 de outubro de 2011, apresentaram uma maior
eficiência na gestão da sua estratégia.

Um ano depois dessa avaliação, o PRODER publica a performance de
execução dos GAL, reportado a 31 de dezembro de 2012.

http://www.proder.pt/conteudo.aspx?menuid=357&eid=3512&bl=1

Pedidos de alteração aos projetos – Alerta

2013.2.22

A Autoridade de Gestão do PRODER lembra que qualquer pedido de
alteração ao projeto que implique uma nova decisão de aprovação de
financiamento, deve ser obrigatoriamente acompanhado do respetivo
calendário de execução, no qual devem constar as datas e os montantes
dos Pedidos de Pagamento a apresentar.

Alertamos ainda que esse calendário deverá ser totalmente coerente com
os investimentos a realizar e estritamente cumprido nos termos em que
vier a ser aprovado. Em caso de incumprimento, esta Autoridade de
Gestão não assegura a existência de financiamento para o projeto.

Para informação mais detalhada sobre o modo de submissão de pedidos de
alteração aos projetos, consulte o Guia do Utilizador do Balcão do
Beneficiário.

http://www.proder.pt/conteudo.aspx?menuid=357&eid=3618&bl=1

Comunicado da Autoridade de Gestão do PRODER

2013.2.19

O número de candidaturas apresentadas ao PRODER aumentou de forma
avassaladora nos últimos tempos. Sinal positivo, porque traduz a
solidez da dinâmica do sector e a credibilidade que o Programa, apesar
das dificuldades, conseguiu obter junto dos seus beneficiários. Sinal
dos tempos também, porque traduz a consciência dos investidores de que
o tempo útil para executarem projetos ao abrigo do atual Programa está
na reta final.

Os dados de execução do PRODER, que são divulgados mensalmente,
apresentam já uma elevada taxa de compromisso do Programa. Se no
entanto levarmos em conta que o PRODER, para além de assegurar os
pagamentos relativos aos mais de 26 200 projetos já aprovados, tem
ainda que assegurar os pagamentos agroambientais e de apoio às regiões
desfavorecidas, bem como os compromissos que potencialmente decorrerão
da verdadeira avalanche de candidaturas recebidas recentemente –
situações que estão completamente salvaguardadas - o Programa está já
numa situação de overbooking muito considerável, que há que gerir com
todo o rigor.

Esta é uma situação normal na vida de qualquer programa comunitário,
mais do que previsível (e até desejável) quando estamos a menos de 1
ano do início de um novo quadro comunitário. Só não acontece quando
não existe investimento ou quando o Programa não funciona. Mas, como o
pior que pode acontecer a quem investe é não saber com o que conta, é
uma situação que justifica os seguintes esclarecimentos:

1. Continuará a ser possível submeter candidaturas ao PRODER, embora a
análise e decisão das mesmas fique dependente de futura libertação de
verbas provenientes de projetos desistidos ou não executados
integralmente, bem como da efetiva possibilidade de execução dos
projetos no tempo de vida do Programa.

2. O PRODER continuará a monitorizar de forma permanente e
crescentemente rigorosa a execução dos projetos aprovados, de forma a
poder realocar em tempo útil verbas eventualmente libertadas para
projetos em "lista de espera". No âmbito da chamada "operação limpeza"
- que já permitiu a aprovação de todos os projetos que se encontravam
em "lista de espera" na medida 111 e a manutenção em aberto de várias
medidas do PRODER que, de outro modo, já não estariam disponíveis há
muito tempo - está a ser feito o seguinte:

Controlo do cumprimento do prazo de início de execução de todos os projetos;
Monitorização dos casos em que os beneficiários não apresentam pedidos
de pagamento há mais de 6 meses, podendo tal indiciar dificuldades ou
atrasos na respetiva execução;
A partir deste mês, controlo dos casos em que existe incumprimento do
prazo aprovado para a conclusão do projeto, uma vez que existem já
muitos projetos nessa situação;
Também a partir deste mês, controlo do cumprimento dos calendários de
execução do projeto que serão exigidos aos beneficiários que pretendam
ou necessitem de alterar o projeto inicialmente aprovado.
3. Caso deste exercício venha a resultar uma redução do overbooking do
Programa para níveis que assim o permitam, as candidaturas em "lista
de espera" serão analisadas por ordem de antiguidade.

Atingimos uma fase da vida do PRODER em que recai uma responsabilidade
acrescida sobre todos os que têm financiamentos aprovados, pelo que o
PRODER conta com a compreensão de todos para o rigor que
crescentemente será exigido em matéria de execução atempada de
projetos. É do nosso interesse comum que todos os projetos aprovados
sejam executados e nesse sentido continuaremos a procurar, em conjunto
com os beneficiários, as soluções para que tal aconteça em cada caso;
mas é crucial garantir que quaisquer verbas que não sejam utilizadas
possam de imediato viabilizar outros investimentos. O objetivo que
está em causa – o pleno aproveitamento, em tempo útil, das verbas do
PRODER – é, indiscutivelmente, do interesse de todos.

Para informação mais detalhada sobre a submissão de candidaturas
deverá consultar o menu Candidaturas.



Lisboa, 19 de fevereiro de 2013

http://www.proder.pt/conteudo.aspx?menuid=357&eid=3594&bl=1

Venda de carne de cavalo aumenta em França

Consumo

22-02-2013
A publicidade suscitada pela descoberta de carne de cavalo não
identificada em diversos produtos vendidos na Europa está a ser boa
para os comerciantes.

Em França, por exemplo, a procura por carne de cavalo aumentou 15%
desde que a polémica despoletou, segundo a Interbev Equins, associação
francesa dos produtores de cavalo.

Daniel Adam, um dos talhantes ouvidos pelo jornal 'The Guardian', diz
que o facto de "toda a gente" falar sobre carne de cavalo aviva
memórias. "As pessoas pensam: 'Ahh... Carne de cavalo, tinha-me
esquecido dessa opção, tenho de voltar a comprar'", diz.

De acordo com o jornal britânico, os franceses consomem cerca de 20
mil toneladas de cavalo por ano, ou seja, está presente em cerca de
16% dos agregados familiares franceses.

Em Portugal, o efeito da publicidade também tem sido positivo. No
talho de Carlos Espadilha, proprietário da Espadilha & Simões, a
procura também aumentou entre 10 a 15% desde que se identificou carne
de cavalo numa das lasanhas vendidas pela Nestlé, em Portugal.

Neste momento o talho está a vender cerca de 350 kg de carcaça por semana.

http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/Dinheiro/Vendas-de-carne-de-cavalo-aumentam-em-Franca.aspx

DGS remete denúncias da Deco para ASAE e Ministério da Agricultura


Sandra Henriques
22 Fev, 2013, 07:54 / atualizado em 22 Fev, 2013, 09:35

A Direção-Geral da Saúde (DGS) promete acompanhar a situação denunciada pela Deco de carne de vaca picada contaminada em talhos da Grande Lisboa e Grande Porto. Porém, a entidade sublinha que não é sua a principal competência neste tipo de situações.
"A DGS, como autoridade de Saúde pública, vai acompanhar o processo. A questão central aqui são as outras autoridades que vigiam as questões da alimentação. Creio que a ASAE e o Ministério da Agricultura serão as entidades competentes no caso de denúncias que possam aparecer na sequência deste caso", refere Pedro Graça, da DGS.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=630047&tm=2&layout=123&visual=61

O Governo vai entregar a gestão das obras de rega do EFMA à EDIA, pelo prazo de 7 anos

COMUNICADO DE IMPRENSA

O Governo vai entregar a gestão das obras de rega do EFMA à EDIA, pelo
prazo de 7 anos

Na sequência do comunicado do Ministério da Agricultura (MAMAOT) sobre
a entrega da gestão das obras de rega do Empreendimento de Fins
Múltiplos de Alqueva (EFMA) à Empresa de Desenvolvimento e
Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) até 2020, que contraria claramente
a legislação em vigor, a FENAREG - Federação Nacional de Regantes de
Portugal, considera que:

1 - O modelo de gestão das obras de rega pelas Associações de Regantes
e Beneficiários tem mais de 60 anos e é o mais indicado para a
exploração e conservação dos Perímetros de Rega Colectivos, na qual
participam os próprios agricultores beneficiados. Este é o modelo que
a FENAREG defende e continuará a defender para o EFMA;

2 - O modelo de gestão agora proposto para as obras de rega do EFMA
regride nesse princípio entregando a uma empresa pública, que depende
do orçamento do Estado, a exploração e conservação das
infra-estruturas secundárias de rega do EFMA. Surpreende-nos este
facto, principalmente quando a posição do Governo, relativamente a
outras empresas e serviços da esfera do Estado, segue em sentido
oposto;

3 - Com esta decisão, o MAMAOT não reconhece a competência dos
agricultores beneficiados pelo EFMA e das suas organizações para
executarem a gestão destes perímetros de rega!

Coruche, 22 de Fevereiro de 2013

A Direcção da FENAREG

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/22s.htm

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Quem compra e quem vende na Europa a carne de cavalo

Na Europa, a Itália é o principal destino dos negócios de carne de
cavalo e a Bélgica o país que mais a vende. Em 2012, segundo dados do
Eurostat,foram comercializadas mais de 60 mil toneladas de carne de
cavalo, burro, mula e outros equídeos

Ver aqui: http://expresso.sapo.pt/quem-compra-e-quem-vende-na-europa-a-carne-de-cavalo=f789162

http://expresso.sapo.pt/quem-compra-e-quem-vende-na-europa-a-carne-de-cavalo=f789162

Promoção é o principal desafio para a fileira do azeite - Casa do Azeite

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
17:56 Sexta feira, 22 de Fevereiro de 2013

Abrantes, 22 fev (Lusa) - A promoção é um dos mais importantes
desafios que se colocam à dinamização da fileira, do azeite, disse
hoje a secretária geral da Casa do Azeite, Mariana Matos, defendendo
que só quem conhece verdadeiramente um produto o pode valorizar.

Em declarações à agência Lusa, à margem do II Congresso Ibérico do
Azeite (CIA), em Abrantes, Mariana Matos afirmou que o azeite é como o
vinho: "não existe um, existem tantos azeites quanto produtores, pois
cada um terá as suas características distintas".

Segundo a responsável da Casa do Azeite (Associação do Azeite de
Portugal), "aprender a distinguir e a valorizar essas características
é um grande desafio e todos (setor e consumidores) teríamos muito a
ganhar com um maior conhecimento e divulgação séria e correta deste
produto, sobre o qual ainda pendem muitos mitos".



http://visao.sapo.pt/promocao-e-o-principal-desafio-para-a-fileira-do-azeite-casa-do-azeite=f714559

Formação Avançada em Produção de Mirtilos



Pela primeira vez em Portugal foi possível reunir um leque tão diversificado e qualificado de técnicos que irão transmitir os conhecimentos necessários para que Portugal produza Mirtilos de excelente qualidade, na época ideal e de forma sustentada.

Nos dias 16|23 de Março e 06 de Abril de 2013 irá realizar-se no Hotel Cidnay – Santo Tirso – a Formação Avançada em Produção de Mirtilos, dirigida a Técnicos e Empresários Agrícolas, cujo programa se encontra em http://tberries.files.wordpress.com/2013/02/cartaz_fapm1.png

Esta formação pretende dotar os participantes de conhecimentos técnico-científicos especificamente relacionados com a cultura do mirtilo, que vão desde a seleção da parcela de terreno até à diversificação dos canais de escoamento do produto.

Os formadores convidados são destacadas figuras do setor, com destaque para o Eng.º Pedro Brás de Oliveira do INIAV e Dr.º Ana Paula Silva da UTAD, que irão caracterizar a evolução da cultura em Portugal e quais as suas exigências edafo-climáticas.

As considerações relativas aos sistemas de rega são da responsabilidade do Prof. Rui Machado da Universidade de Évora, reputado especialista nesta matéria, com trabalho desenvolvido nos Estados Unidos da América na área da fertilização de mirtilos, que juntamente com a Eng.ª Tatiana Matos acompanhará a visita à exploração da Tberries .

As técnicas culturais para a correta instalação e gestão de um pomar de mirtilos ficam a cargo da Eng.ª Anne Bournot da Mirtisul, responsável pela gestão de um pomar com 14ha, Eng.º Nelson Antunes e Eng.ª Sofias Dias da Berrysmart, com 60ha em instalação e Ayrton Cerqueira da empresa Delícias do Tojal, uma das casas mais antigas na Região Norte com produção de pequenos frutos.

Eng.º Juan Carlos Garcia Rubio, destacado especialista do SERIDA – Espanha, produtor em parceria com a Asturian Berries em conjunto com o Eng.º Mathieu Billote proprietário da Multibaies – França, reputada empresa de propagação de mirtilos, vão abordar as questões relacionadas com a seleção das melhores variedades bem como as oportunidades e estrangulamentos da produção nacional nas diferentes janelas de oportunidade.

Sobre a comercialização e a diversificação dos canais de escoamento da produção nacional, falará a Eng.ª Adelina Freitas da Fresh Factor e o Prof. Rui Rosa Dias do IPAM/especialista Agro-alimentar, que irão transmitir os conhecimentos adquiridos ao longo dos últimos anos no sector exportador e transformador na área dos mirtilos.

Aproveite esta oportunidade para adquirir ou aprofundar os seus conhecimentos na produção comercial de Mirtilos.


fonte: Tberries

PE: Deputados do PCP questionam Comissão sobre "Pequena agricultura e défice de produção agro-alimentar"



Os Deputado do PCP ao Parlamento Europeu João FERREIRA e Inês ZUBER (GUE/NGL) apresentaram uma Pergunta Escrita à Comissão Europeia sobre "Pequena agricultura e défice de produção agro-alimentar - plano específico de emergência", Pergunta que se passa a transcrever.

Os pequenos e médios agricultores e a agricultura familiar, em especial em países como Portugal, enfrentam uma situação económica dramática.

Portugal, país em que a pequena agricultura tem um forte peso em termos de número de explorações e em termos de emprego no sector, tem necessidade de aumentar a sua produção agrícola para diminuir o seu défice na produção agro-alimentar. Os custos de factores de produção como rações e combustíveis continuam a aumentar. A produção nacional de cereais atinge níveis preocupantemente baixos, cobrindo menos de um quinto das necessidades. O défice de produção cerealífera e pecuária reflecte-se no défice brutal da balança comercial em bens agro-alimentares que se aproxima dos 4.000 milhões de euros por ano.

Tendo em conta que as propostas até agora conhecidas no âmbito da reforma da PAC não parecem contribuir para alterar substantivamente este panorama, perguntamos à Comissão Europeia:

- Caso esta evolução negativa não venha a ser invertida, está disponível para propor um plano específico de emergência destinado a países com elevado défice de produção agro-alimentar, como Portugal, dirigido especificamente ao aumento e melhoria da produção nacional e ao apoio aos pequenos e médios agricultores e à agricultura familiar? Entre as medidas a propor no âmbito de plano, estaria disponível para apoiar a instauração do princípio da preferência nacional?

19/02/2013

Fonte:  GA aos Deputados do PCP ao PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/22b.htm

PE: Deputados do PCP questionam Comissão sobre "Decisões do Conselho Europeu relativas à PAC"



Os Deputado do PCP ao Parlamento Europeu João FERREIRA e Inês ZUBER (GUE/NGL) apresentaram uma Pergunta Escrita à Comissão Europeia sobre "Decisões do Conselho Europeu relativas à PAC", Pergunta que se passa a transcrever.

No quadro da discussão sobre o próximo Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020, o Conselho Europeu decidiu que "a fixação de limites máximos para os pagamentos directos aos grandes beneficiários [da PAC] será introduzida pelos Estados-Membros numa base voluntária". Esta decisão, a par da decisão relativa à convergência nos pagamentos entre países, mantém tudo na mesma, ou seja, mantém uma repartição profundamente injusta das ajudas agrícolas entre países, produções e produtores que urge alterar.

Assim, perguntamos à Comissão:

1. Tendo em conta a proposta da Comissão e a decisão agora tomada pelo Conselho Europeu, quando (em que data) estima a Comissão que venham a ser finalmente ultrapassadas as injustiças históricas e as desigualdades existentes na distribuição das verbas da PAC, nomeadamente no 1° Pilar?

2. Que avaliação fez do impacto da persistência das desigualdades referidas, nomeadamente nos países, como Portugal, que menos receberam por agricultor, por exploração e por hectare? Em particular, que avaliação fez desse impacto no quadro conhecido de desmantelamento dos instrumentos de regulação da produção?

3. Prevê a possibilidade de algum tipo de apoio excepcional aos países mais prejudicados, como Portugal, nos anos que antecedem a convergência dos pagamentos?

4. Não considera que o Conselho Europeu, ao tomar esta decisão, foi além das competências que lhe estão atribuídas pelo Tratado no que ao Quadro Financeiro Plurianual diz respeito?

19/02/2013

Fonte:  GA aos Deputados do PCP ao PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/22c.htm

Ocultação de verbas na PAC pode significar perdas superiores ao anunciado - Capoulas Santos


Lusa
16:54 Quinta feira, 21 de fevereiro de 2013

Bruxelas, 21 fev (Lusa) - O eurodeputado socialista Capoulas Santos acusou hoje a Comissão Europeia e o Conselho Europeu de "falta de transparência" por ainda não terem divulgado os envelopes financeiros da PAC, considerando que pode haver perdas superiores ao anunciado.

"O Conselho Europeu [durante o qual foi alcançado um acordo sobre o orçamento comunitário para 2014-2020] acabou no dia 08 de fevereiro, hoje é dia 21, nestes 13 dias fiz várias tentativas para obter os valores dos envelopes nacionais que os Estados-membros obtiveram e não obtive resposta", disse à Lusa o eurodeputado.

Capoulas Santos afirmou existir uma "manifesta falta de transparência" e disse recear "que esta ocultação possa significar que as perdas possam ser superiores ao anunciado".

http://expresso.sapo.pt/ocultacao-de-verbas-na-pac-pode-significar-perdas-superiores-ao-anunciado-capoulas-santos=f788823

Assunção Cristas defende aposta na agricultura para responder ao pedido de demissão exigido pelos "Verdes"

21.02.2013 19:12
PAÍS



O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) pediu hoje ao Governo para "ir embora" pelo falhanço nas "funções sociais do Estado", enquanto a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, apontou a aposta na agricultura como uma das soluções (Lusa)

O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) pediu hoje ao Governo para "ir embora" pelo falhanço nas "funções sociais do Estado", enquanto a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, apontou a aposta na agricultura como uma das soluções.
"Se o Governo não consegue assegurar as funções sociais do Estado, se  não se sentem com forças para isso, só lhe resta uma saída: ir embora", concluiu o deputado ecologista José Luís Ferreira, na interpelação ao executivo  da coligação PSD/CDS-PP.

"Os Verdes" quiseram "mostrar ao Governo" e à maioria que o sustenta  que "as políticas não estão a resultar e estão a afundar o país e a colocar  os portugueses a pão e água".

"Não estão para aí virados, agarrados ao dogma da austeridade e aos  ditames do Fundo Monetário Internacional, a seguir religiosamente as instruções  do exterior. Estão dispostos a fazê-lo com uma fidelidade que chega até  a meter dó", continuou José Luís Ferreira.

Já a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território,  muito criticada antes pela entrada em vigor da nova legislação sobre o arrendamento  urbano, optou por falar das potencialidades do mundo rural para combater  "o maior flagelo que assola o país, o desemprego, sobretudo o desemprego jovem".

"Na área da agricultura, vejo esta capacidade de adaptação (a novas  atividades) todos os dias. O setor cresce 2,8 por cento, as exportações  aumentam mais do que a média, há um mercado interno por satisfazer e um  mercado externo repleto de oportunidades", destacou.

A responsável governamental sublinhou que "valeu e vale a pena apostar  na agricultura, hoje um setor vivo, dinâmico e cheio de esperança", adiantando  que o executivo vai ter iniciativas para "recuperar o ensino profissional  neste domínio".

"Assim também se faz política social e económica. Cultivar é produzir,  é crescer e criar emprego", disse Assunção Cristas, depois de as bancadas  da oposição terem criticada a presença sem intervir do ministro-Adjunto  e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

"As pessoas cantam ("Grândola, Vila Morena") porque não compreendem  como é que o Governo diz que não há dinheiro para a Saúde, a Educação, aumentar  o salário mínimo, baixar impostos, mas aparece sempre dinheiro quando a  banca precisa. As pessoas manifestam-se porque começam a sentir que, ao  contrario do que diz o ministro das previsões falhadas, começam a pagar  ao mais ao Estado do que aquilo que dele recebem", tinha apontado José Luís  Ferreira anteriormente.

    Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/02/21/assuncao-cristas-defende-aposta-na-agricultura-para-responder-ao-pedido-de-demissao-exigido-pelos-verdes