sábado, 16 de março de 2013

PCP chama secretário para abordar “desastre na Agricultura”

Fim do seguro de colheitas e obrigação de pagar IVA com efeito "devastador"
Actualizado há 9 horas e 40 minutos
Miguel Fernandes Luís


O líder e deputado do PCP, Edgar Silva, anunciou esta manhã, no
Funchal, que o seu partido vai requerer no parlamento regional uma
interpelação ao secretário dos Recursos Naturais, Manuel António
Correia, para o confrontar com a "situação desastrosa" criada na
Agricultura madeirense com a extinção do Fundo de Seguro de Colheitas
e com a obrigatoriedade do pagamento de IVA.

De acordo com o dirigente comunista, "presentemente há um vasto
descontentamento" entre os produtores de banana, pois os temporais
causaram grandes prejuízos e o Governo não só extinguiu o seguro que
conferia alguma protecção como também mantém uma "atitude de
indiferença". Quanto ao segundo problema, Edgar Silva explicou que o
executivo apenas se comprometeu a "dar uma pequena ajuda no
preenchimento dos papéis", mas que o problema de fundo se mantém, que
é a obrigação dos produtores agrícolas terem que pagar a um
contabilista, à Segurança Social e o IVA.

Por isso, o PCP desafiou o Governo Regional e o PSD a votarem a favor
da proposta que o PSD vai levar ao parlamento madeirense para alterar
o Código do IVA. "Foi o PSD que fez com que os agricultores se vejam
agora confrontados com esta situação desastrosa, um elemento
devastador para a Agricultura e para os agricultores. É tão mau quanto
os temporais na Agricultura", alertou o porta-voz comunista.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/375661-pcp-chama-secretario-para-abordar-%E2%80%9Cdesastre-na-agricultura%E2%80%9D

Líder do PS considera doloroso o crescimento do litoral, em detrimento do interior

HOJE às 19:330

O secretário-geral do PS, António José Seguro, classificou como
doloroso o crescimento do litoral do país, em detrimento do interior,
e defendeu medidas de inversão do desequilíbrio.
"Doí-me o coração quando vejo que há uma grande cidade a ser
construída entre Braga e Setúbal", referiu o líder socialista na
abertura de uma reunião aberta com dezenas de empresários em Castelo
Branco.
Seguro recordou que é natural do interior, do concelho vizinho de
Penamacor, para destacar o assunto.
O líder socialista lamentou que haja quem considere esta faixa do país
"dispensável" e que no âmbito das políticas públicas se diga "fecha-se
e não há despesa".
Face ao cenário, garantiu: "Sou contra isso" e defendeu mais
incentivos para a fixação de população no interior, assim como
benefícios para empresas "que produzem bens e serviços
transacionáveis" ou de nichos como "a agricultura biológica".
Num tom de voz sereno e informal, António José Seguro sentou-se em
frente à plateia de bloco de notas na mão.
"Em vez de fazer uma intervenção, estou aqui para ouvir", referiu.
Ao lado, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão (PS),
disse fazer hoje "os possíveis e impossíveis" para "garantir emprego
no concelho", mas, tal como os homens de negócios na sala, reconheceu
ser uma tarefa difícil.
O secretário-geral do PS iniciou na cidade albicastrense a iniciativa
"As Pessoas Estão Primeiro", que vai passar também pelos distritos de
Viseu, Guarda e Bragança.
O programa pretende fazer o levantamento "dos graves problemas que
afetam a vida dos cidadãos", refere uma nota do PS.
O partido pretende ainda divulgar o seu "projeto político" e destacar
a necessidade "de um estudo antecipado de alguns dos temas da
atualidade considerados prioritários na ação de um futuro governo
socialista".
Diário Digital/Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=621655

Ministra da Agricultura nomeia colegas da faculdade para cargos no Ministério

16.03.2013 16:26
PAÍS


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, nomeou dois ex-colegas da
faculdade para altos cargos no Ministério que tutela.
Segundo o semanário Expresso, um dos nomeados vai para a inspecção
geral da agricultura, mar, ambiente e ordenamento do território.

Quanto ao outro ex-colega, que era também assessor jurídico da
ministra, fica com a vice-presidência da agência portuguesa do
ambiente, mais precisamente com a tutela da autoridade nacional da
água.

Num esclarecimento à SIC, o Ministério de Cristas garante que os
únicos critérios são a competência e capacidade de trabalho. E que se
trata de pessoas com currículo profissional reconhecido.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/03/16/ministra-da-agricultura-nomeia-colegas-da-faculdade-para-argos-no-ministerio

Agricultura e vinho são boas âncoras para desenvolver Douro

ARTIGO | SÁB, 16/03/2013 - 17:54

A vice presidente do CDS-PP Assunção Cristas defendeu hoje, em Santa
Marta de Penaguião, na região do Douro, a agricultura e o vinho como
boas âncoras para fixar pessoas e desenvolver estes territórios.
Assunção Cristas participou na apresentação da candidatura do
engenheiro Roque Brandão à Câmara de Santa Marta de Penaguião, nas
próximas eleições autárquicas.
Este concelho está localizado em plena Região Demarcada do Douro, onde
os pequenos e médios viticultores se queixam de uma crise que se
arrasta há mais de uma década e onde a principal organização
representativa da lavoura, a Casa do Douro, vive asfixiada com uma
dívida de mais de 110 milhões de euros e salários em atraso.
Questionada sobre os problemas do Douro, Assunção Cristas, que também
desempenha o cargo de ministra da Agricultura, não quis "misturar
temas" e recusou fazer qualquer comentário.
Mostrou-se apenas profundamente convicta de que "a agricultura e o
vinho são de facto boas âncoras para fixar pessoas e desenvolver estas
regiões".
"Nós, este ano, por exemplo, não temos nenhum problema com o
escoamento do vinho, de forma alguma. O que há são problemas e
dificuldades antigas que acabam por subsistir e dificultar a vida aos
agricultores", afirmou aos jornalistas.
Em relação às eleições autárquicas, a vice presidente do CDS salientou
que o partido tem a ambição de conseguir os "melhores resultados
possíveis" e, sobretudo, "ter uma atitude de grande realismo, de
grande proximidade, de grande escuta e de procura de soluções
concretas para as diferentes realidades".
Cristas referiu ainda que "todos os atos eleitorais são difíceis para o CDS".
"Em todo o país sentimos sempre que o eleitorado tradicionalmente se
reparte entre os partidos que são de maior dimensão e, como é
evidente, com outros meios à disposição, financeiros, humanos e às
vezes outros meios que são menos próprios, mas que também existem",
frisou.
E, segundo sublinhou, o CDS "não tem nada disso".
"O que tem é a sua autenticidade, um discurso realista, verdadeiro,
que procura ir ao encontro das preocupações das populações",
salientou.

RELACIONADO: Nacional

http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/agricultura-e-vinho-s%C3%A3o-boas-%C3%A2ncoras-para-desenvolver-douro

O Triunfo dos Porcos. UE exige mais bem-estar animal

Por Isabel Tavares, publicado em 16 Mar 2013 - 03:10 | Actualizado há
16 horas 30 minutos
O negócio da suinicultura vale cerca de 450 milhões de euros em
Portugal. As alterações previstas na lei custam perto de 50 milhões

Desgraçado está o animal que passa pela goela de outro animal. Ou não.
Ao mesmo tempo que o governo português anuncia que está tudo errado
para as pessoas, a Europa exige melhores condições de vida para os
animais. Primeiro foi a melhoria das jaulas para galinhas, agora é a
vez dos porcos. Tal como antes, Portugal não está a cumprir e a União
Europeia já fez chegar a notificação com a respectiva multa.

A legislação relativa à protecção dos suínos nos locais de criação e
engorda data de 2003 e prevê o cumprimento de novas regras de
bem-estar animal desde 1 de Janeiro de 2013. Ou seja, todas as
explorações com animais criados em sistemas de produção intensiva, em
particular as explorações com porcas reprodutoras criadas em
diferentes graus de confinamento e em grupo, teriam de estar já
reconvertidas, mas passados dez anos apenas 75% cumprem as normas.

Agora, a Comissão Europeia notificou Portugal, mas há mais países da
União Europeia em incumprimento. O jornal i contactou o Ministério da
Agricultura e a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, mas até
há hora de fecho da edição não obteve qualquer resposta aos seus
telefonemas ou emails, não tendo sido possível saber qual o valor da
multa a aplicar.

O presidente da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores
(FPAS), Vítor Menino, disse ao i que já "estão reconvertidas de acordo
com as novas regras 75% das explorações e perspectiva-se que até
Setembro estejam reconvertidas 100%".

As explorações têm agora um prazo para informar a Direcção-Geral de
Alimentação e Veterinária sobre a sua situação, caso contrário os
produtores não poderão enviar efectivos para abate. Os atrasos no
cumprimento da lei por parte de alguns suinicultores "devem-se à forte
crise económica, que não permitiu aos produtores obter os meios
financeiros para realizar as obras necessárias", explica Vítor Menino.

Segundo a lei, as alterações incidem, nomeadamente, sobre os
requisitos de construção dos alojamentos, as condições de isolamento,
aquecimento e ventilação, a alimentação e cuidados apropriados às
necessidades fisiológicas e comportamentais dos animais, de acordo com
a experiência prática e os conhecimentos científicos (ver caixa ao
lado).

Estas alterações variam de acordo com o número de porcos existentes na
exploração e se se trata de porcos para engorda ou porcas
reprodutoras. No entanto, a FPAS estima os custos da reconversão num
mínimo de 50 milhões de euros. "O maior custo, e que não conseguimos
que seja ultrapassado, é o da substituição das grelhas nas engordas,
que nem sequer faz sentido", diz Vítor Menino.

A FPAS considera que "a lei do bem-estar animal é uma imposição dos
países do norte da europa, com modelos de produção adaptados para a
Dinamarca ou a Alemanha mas que, na generalidade, não fazem sentido
para os países do sul", onde o clima é diferente, o que muda tudo, da
alimentação ao sistema de dejectos.

As soluções representam um custo médio de 200 euros por animal. Em
Portugal, e de acordo com dados da federação do sector, existem cerca
de 210 mil porcas reprodutoras e um efectivo de 2,3 milhões,
distribuídos por explorações que podem ter entre um e 10 mil porcos.

A produção de porcos destina-se sobretudo à indústria e representa um
negócio de 450 milhões de euros. Mas Portugal, que já foi
auto-suficiente, importa ainda o equivalente a 300 milhões de euros em
carne de porco fresca.

http://www.ionline.pt/portugal/triunfo-dos-porcos-ue-exige-mais-bem-estar-animal

Miguel Macedo garante aprovação em breve da Lei Orgânica da Protecção Civil

ONTEM às 07:540

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, garantiu hoje a
aprovação, em breve, no Conselho de Ministros, da Lei Orgânica da
Proteção Civil, que atribui novas competências e responsabilidades à
Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Miguel Macedo referiu que a proposta de Lei Orgânica mereceu «a
concordância do Conselho de Proteção Civil», reunido hoje para aprovar
o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2013, e
sublinhou que o novo quadro legislativo deverá estar aprovado antes do
início da fase Charlie, que vai de 01 de julho a 30 de setembro.

«Não tínhamos de trazer a lei à ANPC. Entendo que é bom recolher o
máximo de opiniões possíveis e, justamente por isso, pedimos opiniões
de entidades. De uma forma geral, [a proposta] recebeu a concordância
das entidades representadas», disse o ministro.

Miguel Macedo prosseguiu afirmando que, «agora, far-se-ão ajustamentos
em função dos contributos que recebemos, mas a ideia é que, logo de
que sejam integradas e validadas as propostas hoje recebidas, a lei
possa seguir para Conselho de Ministros».

O ministro ressalvou, no entanto, que «a aprovação da nova Lei
Orgânica não introduz, do ponto de vista operacional, nenhuma
descontinuidade que faça perigar a capacidade de reação aos perigos,
sobretudo na fase Charlie».

«Essa foi a grande preocupação», referiu o governante, que revelou não
constar da nova proposta a extinção dos comandos distritais no
dispositivo operacional de combate aos incêndios florestais.

O governante referiu que a questão «foi muito debatida» na proposta de
Lei Orgânica e anunciou que «se assiste a uma redução de cargos na
ordem de 25 por cento», nos comandos distritais.

O ministro da Administração Interna afirmou que serão gastos 78,5
milhões de euros no combate aos incêndios florestais, mais quatro
milhões de euros do que em 2012.

Como novidades, Miguel Macedo revelou a cooperação com a Força Aérea,
a possibilidade de se usarem presos em ações de prevenção e
vigilância, a utilização de novas tecnologias para detetar fumos e a
formação especializada.
Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=621381

sexta-feira, 15 de março de 2013

Beja: Alentejo XXI inaugura espaço “Prove...

Regional | 07:00 | 15-03-2013

No Estádio Flávio dos Santos começa, esta tarde, a funcionar a Loja
Prove. O projecto que tem por base a distribuição de cabazes de
legumes e frutas frescas a preços competitivos, directamente do
produtor para o consumidor, é da Associação Alentejo XXI.

O projecto "Prove-Promover e Vender", dinamizado pela Alentejo
XXI-Associação de Desenvolvimento Integrado do Meio Rural, em parceria
do Município de Beja, inaugura, esta tarde, às 17.15 horas, a Loja
Prove situada no Estádio Municipal Flávio dos Santos. Neste espaço vão
ser comercializados os cabazes de produtos agrícolas produzidos
localmente

Este projecto, até aqui em fase piloto, distribuiu os primeiros
cabazes no passado mês de Fevereiro a um grupo de 10 consumidores que
testaram o modelo de distribuição dos cabazes de legumes e frutas
frescas a preços competitivos, directamente do produtor para o
consumidor.

A nova loja Prove conta, para já, com 4 produtores, associados para
este efeito, que organizam cabazes diversificados de produtos
agrícolas, directamente para o consumidor.

João Margalha, Coordenador Executivo da Alentejo XXI, afirma que o
grande objectivo é aproximar produtores e consumidores e que o cabaz,
com 9 kg de produtos frescos, custa 10 euros e é entregue
semanalmente.

Ainda segundo João Margalha o projecto está aberto a outros produtores
e consumidores e até outros produtos que embora não sejam frescos são
da região como por exemplo o mel. Inês Patola

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/53080

Arquitecto do Porto desenha sauna em cortiça e única no mundo

11:34 - 08.02.2013

Por Ana Isabel Pereira
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Fotos: DR
É a primeira sauna em cortiça do mundo, foi criada no Porto e é um
produto que já está a competir com as tradicionais saunas feitas em
madeira, no preço, no design e no gasto de energia.

O arquitecto José Carlos Tinoco estava a desenhar uma sauna em madeira
para a empresa Portcril quando ouviu falar da marca Corkdesign, cujas
peças foram seleccionados para venda na loja do MoMA (Museu de Arte
Moderna), em Nova Iorque.

"Estava a ver um programa na RTP2 de madrugada quando ouvi falar dessa
empresa. Eu já tinha pensado em usar cortiça, mas nunca me tinha
decidido a fazê-lo. Saltei de onde estava e fui para a Internet
pesquisar. Já não dormi", recorda, ao P24, José Carlos Tinoco.

Tinoco, que foi sócio do bar Triplex e é dono do espaço do Labirintho,
no Porto, diz que a Sauna Lusa, desenvolvida ao longo do último ano e
lançada há uma semana, já está à venda em 16 países europeus.

A Portcril – empresa sediada em Arcozelo, Gaia, e que vive em
contraciclo com a actual conjuntura económica – apresentou o protótipo
da sauna na Feira da Piscina de Lyon, França, em Novembro, e, segundo
Tinoco, tem já "encomendas" e é alvo de "muita curiosidade".

A empresa "está a envidar esforços para conquistar os mercados do
próximo Oriente, de Angola, Moçambique, alguns países do Norte de
África e da Ásia", diz o arquitecto.

A inovadora sauna, cujo modelo standard (com 1,5 por 1,5 metros e 2,1
metros de altura) custa 4.300 euros, é versátil, podendo ser feita com
medidas personalizadas, é mais eficiente do ponto de vista energético
do que as saunas feitas em madeira e é sustentável.

Como as placas de cortiça que revestem o interior e o exterior da
sauna – cuja estrutura, essa sim, é em madeira – foram agrafadas, não
há o perigo de toxicidade e "a cortiça não apresenta contracções nem
dilatações, não empena e não liberta odores".

Para além destas características, como "a cortiça é um péssimo
condutor de calor – não absorve tão bem o calor para depois o
expandir", como a madeira –, esta sauna aquece "10 a 15 minutos" mais
depressa e "consegue manter a temperatura de forma homogénea".

O comportamento da cortiça foi testado com o apoio da Amorim
Revestimentos e a Sauna Lusa já "está a ser patenteada". No futuro, e
como se trata ainda de um protótipo, poderá sofrer "algumas
modificações". Por exemplo, explica José Carlos Tinoco, a sauna é
iluminada a LEDs, mas "há clientes que gostam de ter uma luz lá dentro
para ler. E isso é versátil".

"O preço coloca-a na gama média, mas o design e a qualidade dos
materiais põem-na num patamar superior", sublinha o
arquitecto-designer. A manutenção, acrescenta, "é a de uma sauna em
madeira".

Para além da Sauna Lusa, Tinoco desenhou no último ano para a Portcril
o Banho Turco Proteu e o Simbiosis, produto que combina a sauna em
cortiça com um chuveiro.

Notícia actualizada às 23h.

http://porto24.pt/porto/08022013/arquitecto-do-porto-desenha-sauna-em-cortica-e-unica-no-mundo/

Kebab: depois da carne de cavalo, a carne de porco

INTERNACIONAL

A comida «halal» é confecionada segundo os critérios da lei religiosa
islâmica, que proíbe o consumo de carne de suíno

Por: tvi24 | 2013-03-15 14:43

A Autoridade de Segurança Alimentar norueguesa anunciou que vai
apresentar uma queixa contra uma empresa de produtos alimentares,
depois de ter encontrado «uma grande quantidade» de ADN de porco em
produtos rotulados como comida «halal».

A comida «halal» é confecionada segundo os critérios da lei religiosa
islâmica, que proíbe o consumo de carne de porco.

A Autoridade de Segurança Alimentar encontrou entre 5% a 30% de ADN de
porco em carne Kebab vendida pela cadeia norueguesa Kuraas a
restaurantes rotulada como comida «halal».

«Vamos apresentar uma queixa contra o produtor», disse à agência
France Presse Catherine Signe Svinland, supervisora de segurança
alimentar.

A mesma fonte disse que o produto halal não deve conter qualquer
quantidade de carne de porco, acrescentando que «este não foi um
acidente mas uma fraude».

A cadeia norueguesa Kuraas negou qualquer procedimento errado.

«Nós compramos enormes quantidades de carne halal e podemos mostrar
faturas sobre o que compramos e vendemos», disse o responsável da área
de marketing da empresa.

Kenneth Kuraas salientou ainda que «a existência de porco nestes
produtos acontece simplesmente porque houve rotinas que não foram
respeitadas».

A Autoridade de Segurança Alimentar disse que encontrou mais de 60% de
ADN de porco em pizzas com carne vendidas por outra companhia
norueguesa.

A agência de notícias AFP adiantou na quinta-feira que ADN de porco
foi detetado nas salsichas «halal» de frango nos menus de escolas e
creches do centro de Londres.

As autoridades tiveram de fazer um conjunto de testes em algumas
cantinas escolares na área de Westminster, no seguimento do escândalo
da carne de cavalo descoberta nos pratos pré-preparados que eram
apresentados como sendo de carne de vaca.

Apesar de nenhum rasto de cavalo ter sido detetado, os exames
mostraram a possibilidade da presença de ADN de porco nas salsichas
halal de frango, já confirmada por uma segunda série de testes.

Vestígios de cordeiro e porco também foram encontrados em preparados
de carne de vaca nas cantinas não halal, usados por 17 outras
instituições do setor.

Toda a carne do fornecedor acusado foi retirada das cantinas do bairro
e foi aberta uma investigação, noticia a Lusa.

http://www.tvi24.iol.pt/internacional/carne-de-porco-kebab-lei-islamica-carne-de-cavalo-adn-tvi24/1429744-4073.html

CE destaca benefícios do Acordo de liberalização de comércio entre UE e EUA

15-03-2013




A Comissão Europeia publicou os resultados de uma informação independente, realizada pelo Centro de Investigação de Política Económica de Londres, sobre os potenciais efeitos do Acordo de associação entre a União Europeia e os Estados Unidos.

Em nota de imprensa a Comissão menciona, a este respeito, que o documento ressalva os grandes benefícios com a liberalização do comércio entre os dois blocos e não refere se pode haver impactos negativos nem os sectores que podem vir a sofrer dos mesmos.

Bruxelas indica que as exportações de vários sectores vão aumentar, como é o caso dos alimentos processados, em nove por cento, no entanto não assinalada em que percentagens seriam afectadas, em contrapartida, as importações comunitárias de produtos agrícolas e agro-alimentares.

Os eurodeputados mostraram um parecer favorável para iniciar as negociações sobre o acordo, mas não a qualquer preço. Consideraram que havia grande potencial de crescimento e emprego em ambos os lados do atlântico, contudo, insistiram que há interesses a proteger, em especial, no sector agrícola.

Por um lado, os eurodeputados assinalam que é necessário chegar a um consenso com os Estados Unidos da América (EUA) em termos de reconhecimento das Denominações e Indicações de Origem Protegida (DOP e IGP) devido ao facto da União Europeia (UE) exportar para os EUA produtos agro-alimentares de grande qualidade.

Por outro lado, também referem diversos temos em que há divergências de opiniões entre os dois blocos, como é o caso dos organismos geneticamente modificados (OGM), clonagem de animais, exigências de bem-estar e sanidade animal, assim como as ambientais e de segurança alimentar.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45963.aspx

Alimentos para bebés respeitam todos os requisitos obrigatórios - Governo

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
20:33 Quarta feira, 13 de Março de 2013
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Lisboa, 13 mar (Lusa) -- O Governo assegurou hoje que os alimentos
para bebés respeitam todos os requisitos relativos a resíduos de
pesticidas e que as amostras que ultrapassavam os limites máximos
permitidos não se encontravam rotuladas como comida para bebés.

Um relatório da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (AESA)
referente a 2010, divulgado na terça-feira, indicava que Portugal é um
dos cinco países europeus onde foi encontrada comida para bebé a
violar o limite permitido de resíduos de pesticidas.

Questionada pela Lusa, a secretária de Estado da Alimentação e
Investigação Agroalimentar esclareceu que "os alimentos produzidos
especificamente para bebés respeitam o cumprimento de requisitos
próprios, nomeadamente quanto à sua composição nutricional, resíduos
de pesticidas e rotulagem específica", previstos na legislação
relativa aos alimentos à base de cereais e aos alimentos destinados a
latentes e crianças até aos 3 anos.

http://visao.sapo.pt/alimentos-para-bebes-respeitam-todos-os-requisitos-obrigatorios-governo=f718222

IPCB realiza Curso de Formação “Formulação de regimes alimentares para vacas leiteiras”

Escrito por CienciaPT
15-MAR-2013
De 5 a 21 de abril

A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco
(ESACB) vai realizar, de 5 a 21 de abril, sextas-feiras das 14 às 18
horas e sábados das 9 às 13 e das 14 às 18 horas, o Curso de Formação
"Formulação de regimes alimentares para vacas leiteiras".

Os objetivos da formação são aprender a formular regimes alimentares
para vacas leiteiras em diferentes fases de produção e compreendendo a
influência que os nutrientes têm sobre a produção e composição do
leite.

O curso tem como destinatários preferenciais os produtores de leite
interessados em aperfeiçoar os seus conhecimentos sobre formulação de
regimes alimentares de vacas em produção, comerciais de venda de
alimentos para animais e aditivos alimentares, técnicos que trabalham
com nutrição e alimentação de vacas leiteiras e estudantes das áreas
das ciências agrárias e veterinárias que queiram complementar a sua
formação académica.

A formação está dividida em cinco módulos - Digestão e metabolismo de
animais ruminantes (4 horas); Composição química e particularidades
dos alimentos (4 horas); Lactação (4 horas); Avaliação e composição do
regime alimentar (16 horas); Simulação de regimes alimentares para
vacas em produção (8 horas) – e um custo de cento e quarenta euros. A
data limite de inscrição é 27 de março.

http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=107878&Itemid=336

Preparam-se mudanças fiscais no setor agrícola


Sérgio Infante
15 Mar, 2013, 17:10

Termina dentro de duas semanas o prazo para todos os agricultores se coletarem nas Finanças.
O governo avançou com várias alterações para o setor. Um agricultor que, por exemplo, venda em feiras, está obrigado a passar fatura.

A Ordem dos Técnicos de Contas tem colaborado em várias sessões de esclarecimento por todo o país e de todas as medidas o Bastonário tem dúvidas sobre a necessidade da coleta abranger todos os agricultores.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=636019&tm=8&layout=123&visual=61

Empreendedores agrícolas: concorra a bolsas de 692€/mês

EMPREGO

Candidaturas ao programa Coopjovem já estão abertas e decorrem até ao
final de setembro. Programa pretende apoiar 945 jovens

Por: tvi24 / VC | 2013-02-14 09:20

Já estão abertas as candidaturas ao programa Coopjovem, criado no
âmbito do Impulso Jovem,que visa apoiar, com bolsas até 692 euros por
mês, 945 jovens que criem cooperativas ou invistam nas cooperativas
agrícolas já existentes, gerando postos de trabalho.

A meta deste programa de apoio ao empreendedorismo cooperativo é
destinar 2,7 milhões de euros à criação de 100 cooperativas jovens
ainda este ano, «como forma de desenvolvimento de uma cultura
solidária e de cooperação, facilitando a criação do seu próprio
emprego e a definição do seu trajeto de vida», lê-se no site da
Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES).

As bolsas, atribuídas durante um período mínimo de dois meses e máximo
de seis, variam entre os 419,22 euros por mês (para jovens com o 9º
ano e sem ensino secundário completo), os 544,99 euros (para quem
tenha o ensino secundário completo) e os 691,70 euros para os
licenciados.

Quem pode concorrer? «Jovens dos 18 aos 30 anos que pretendam
constituir uma nova cooperativa que integre de 5 a 9 cooperadores/as;
Jovens dos 18 aos 40 anos que pretendem criar, com o limite máximo de
nove jovens agricultores, uma cooperativa agrícola ou uma nova secção
em cooperativas agrícolas já existentes que tenham até 10
trabalhadores/as», sendo que têm de possuir redisência nas chamadas
regiões de convergência (Note, Centro e Alentejo). Outro requisito é
que o projeto deve estar ainda na fase da ideia e ter potencial de
crescimento.

Para além das bolsas, os jovens terão direito a apoio técnico para o
«alargamento de competências na área do empreendedorismo cooperativo e
capacitação na estruturação do projeto cooperativo», ao mesmo tempo
que têm a possibilidade de aceder ao crédito para o investimento,
«bonificado e garantido nos termos da tipologia MICROINVEST».

As candidaturas decorrem até 30 de setembro e são feitas diretamente a
partir do site da CASES, onde há também um link destinado
especificamente a esclarecer as dúvidas dos potenciais interessados.

http://www.cases.pt/0_content/programas/COOPJOVEM_Formulario_candidatura2.pdf

http://www.cases.pt/component/content/article/35-destaques-homepage-4/330-COOPJOVEM-Perguntas-e-Respostas

http://www.tvi24.iol.pt/economia---emprego/agricultura-coopjovem-bolsas-cooperativas-apoios-ao-emprego-empreendedores/1419709-6374.html

Governo Regional dos Açores disponibiliza 500 mil euros para ajudar agricultura

Actualizado há 2 horas e 40 minutos

O secretário regional dos Recursos Naturais do Governo dos Açores
anunciou hoje um apoio de 500 mil euros ao sector agrícola no corrente
Inverno por causa do mau tempo, através da aquisição de 10 mil
toneladas de alimentos fibrosos.

"Nós temos acompanhado, normalmente em parceria com o setor agrícola,
a situação que está neste momento criada um pouco por toda a região
devido a um inverno muito rigoroso que temos atravessado, a par de
algumas consequências dos temporais que todos conhecemos e que
ocorreram no passado verão, em agosto e setembro", declarou Luís Neto
Viveiros em Ponta Delgada, após uma reunião com a direção da
Associação Agrícola de São Miguel.

Para o governante açoriano, esta é uma forma de "minimizar" os efeitos
nefastos do mau tempo junto de todas as explorações agrícolas dos
Açores.

Luís Neto Viveiros declarou que em relação aos danos causados em 2012,
os apoios concedidos já estão neste momento a ser pagos e os novos
apoios relativos ao actual Inverno serão acionados para todas as ilhas
já na próxima semana.

Neto Viveiros admitiu ainda um reforço do valor agora anunciado caso
as condições meteorológicos assim o venham a justificar.

O presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita,
registou a "total disponibilidade" do secretário regional para que o
apoio aos alimentos fibrosos fosse contemplado.

"Registamos com agrado que esta posição da Secretaria Regional dos
Recursos Naturais tenha sido tão séria e tão rápida, porque as
reivindicações só foram feitas recentemente, atendendo a que o mau
tempo se tem vindo a agravar", referiu Jorge Rita.


http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/375517-governo-regional-dos-acores-disponibiliza-500-mil-euros-para-ajudar-agricult

ASAE fez quase sete mil fiscalizações desde o início do ano

15-03-2013 17:18 por Celso Paiva SolNo Dia Mundial do Consumidor, a
ASAE faz saber que continua fortemente empenhada na defesa dos
consumidores e da leal concorrência.

ASAE retira do mercado embalagens com carne de cavalo e medicamentos proibidos
DECO acusa ASAE de ter ignorado as suas informações
Carne apreendida pela ASAE pode ser entregue a instituições sociais
Em dois meses e meio, a ASAE fez 6.800 fiscalizações, abriu 290
processos-crime, passou quase 900 multas, deteve 160 pessoas, encerrou
temporariamente 130 estabelecimentos e apreendeu produtos no valor de
quatro milhões de euros.

Durante o mesmo período, recebeu 23 mil registos em livros de
reclamações e 5.400 denúncias.

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica faz o
balanço da sua actividade desde o início do ano, de onde sobressai a
fiscalização às "smartshops" e à carne de cavalo.

Neste Dia Mundial do Consumidor, a ASAE faz saber que continua
fortemente empenhada na defesa dos consumidores e da leal
concorrência.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=100445

Que futuro para os jovens agricultores?

15 Março 2013

Miguel Mota

O actual governo, através da sua Ministra da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, travou a destruição da
agricultura que vinha sendo feita por vários governos e que atingiu
uma enorme intensidade com o governo Sócrates. Bastou parar uma grande
parte dessa destruição e pôr em marcha alguns sectores onde se
verificava uma verdadeira sabotagem, para a tão espezinhada
agricultura passar a ser um oásis na miserável economia portuguesa.
Um dos aspectos que reputo muito favorável foi o estímulo dado aos
novos agricultores, especialmente aos jovens, que nessa actividade já
ingressaram em grande número. Desejo-lhes os maiores êxitos, de que o
país tanto necessita
Mas tenho uma dúvida, que pode ser uma grande sombra para o futuro
desses novos agricultores.
Todos agora falam na necessidade da inovação. E a fonte da inovação
para a agricultura é a investigação agronómica. Do criminoso
desmantelar dos organismos de investigação agronómica do ministério,
apenas resta uma pequena parcela do grande know how que há anos havia
e que permitiu dar muito à agricultura portuguesa. Os agricultores de
Elvas – e não só – conhecem bem o problema e certamente se lembram do
que foi a produção científica da Estação de Melhoramento de Plantas,
através daquela parte que vai directamente para o agricultor.
Certamente alguns se lembram do grande impacto de variedades ali
produzidas a partir da década de 1950, como o trigo Pirana, o Grão da
Gramicha e muitas outras que se lhes seguiram e eram cultivadas em
grandes áreas. As carências de meios – quando as finanças portuguesas
ainda não eram o actual desastre – e outras armas de destruição
fizeram com que hoje a investigação agronómica do ministério seja uma
sombra do que era.
Da ideia, no princípio, de que se ia iniciar uma recuperação, possível
e necessária, mesmo nesta época de penúria, o que se fez foi escasso
e, na minha opinião, com variados erros. Tenho imensa pena, pois sei
que era possível fazer muito melhor, com reflexos positivos na
economia de Portugal e até para a sobrevivência do próprio governo.
Não sei se a senhora ministra está obrigada à "lei", que tenho
denunciado, que manda destruir toda a investigação pública que não
seja das universidades. Se essa "lei" criminosa, de lesa cultura e
lesa economia – e não só no sector da agricultura – continua em vigor,
o futuro desses novos agricultores ficará irremediavelmente
comprometido.

http://clubedospensadores.blogspot.pt/2013/03/que-futuro-para-os-jovens-agricultores.html

Copa-Cogeca satisfeita com rápida decisão do PE sobre futura PAC

15-03-2013




O Copa-Cogeca, em reacção à votação dos eurodeputados sobre a futura
política agrícola comum, mostrou-se satisfeito com a rápida decisão
sobre o mandato por parte do Parlamento Europeu e solicitou aos
eurodeputados, ministros da Agricultura e à Comissão Europeia para uma
deliberação definitiva em Junho.

Segundo a organização, trata-se de algo crucial para colocar um fim
nas incertezas que enfrentam os agricultores e suas cooperativas e
para permitir que estes prossigam com a sua produção e projectos de
investimento.

O presidente do Copa, após a votação em Estrasburgo, assinalou que «a
decisão, que inclui medidas mais práticas para o agricultor, supõe uma
boa base de trabalho e representa um passo adiante no processo de
tomada de decisões da União Europeia (UE). O sector agrícola da UE tem
uma contribuição significativa para o crescimento e o emprego na
União, uma vez que emprega cerca de 40 milhões de pessoas,
principalmente nas zonas rurais, e a resolução deveria dar
continuidade a esta situação». Gerd Sonnleitner continuou, instando os
ministros da Agricultura da UE a alcançarem um acordo em relação à
nova política agrícola comum (PAC), de forma a dar inicio às
negociações entre os eurodeputados, os ministros e a Comissão
Europeia», tendo em vista um acordo definitivo em Junho.

Por seu lado, o presidente da Cogeca, Christian Pees, defendeu esta
declaração e relembrou os desafios, cada vez maiores, que aguardam os
agricultores e as cooperativas, como por exemplo a extrema
volatilidade dos preços nos mercados agrícolas. É fundamental contar
com uma PAC sólida, sustentada num forte orçamento, para ajudar a
estabilizar os mercados e garantir a existência no futuro de um sector
agro-alimentar competitivo, capaz de responder ao aumento da procura
alimentar».

Também o Copa-Cogeca recebeu positivamente a adopção da resolução
sobre o próximo orçamento da UE para 2014-2020, que abre o caminho
para até a fase final das negociações.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45961.aspx

Pedro Duro é o novo inspetor-geral da Agricultura, Ambiente e Ordenamento do Território

Arlinda Brandão
15 Mar, 2013, 13:32

Sandra Henriques, Antena1

Está escolhido o novo inspetor-geral da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território. A Antena1 apurou que o
sucessor de Pedro Portugal Gaspar é Pedro Duro e vai tomar posse na
próxima segunda-feira.

Licenciado em Direito e ligado à área jurídica, Pedro Duro foi
representante de Portugal na Comissão Europeia para a eficácia da
Justiça e mais recentemente era advogado na Sérvulo & Associados.

A Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento
do Território estava sem responsável máximo há cerca de três meses.
Pedro Portugal Gaspar demitiu-se a 17 de dezembro de 2012, e com ele
também se demitiram duas subinspetoras-gerais.

A estrutura de fiscalização está a ser alvo de uma reestruturação dado
que se juntaram áreas até agora separadas, como a Agricultura e o
Ambiente. O anterior inspetor-geral esteve apenas nove meses no cargo,
alegando motivos pessoais para deixar o organismo.

(com Sandra Henriques)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=635957&tm=8&layout=121&visual=49

Agricultores temem cortes “graves” nos próximos fundos comunitários

LUSA 14/03/2013 - 21:46
CAP diz que a redução de verbas comunitárias vai penalizar o sector.


João Machado, presidente da CAP, diz que a PAC não é justa FILIPE CASACA

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) alertou nesta
quinta-feira que "é muito grave para o sector" a confirmação de um
corte de mil milhões de euros nos fundos comunitários a partir de
2014.

"Se o deputado Capoulas Santos diz que são menos mil milhões de euros,
estaríamos a falar de sete mil milhões de euros de fundos comunitários
disponíveis, portanto é um corte muito significativo, se pensarmos que
são para sete anos", afirmou à agência Lusa João Machado, presidente
da CAP.

João Machado alertou que a redução das verbas comunitárias vai
"penalizar um sector da economia portuguesa, que neste momento é o
único que está a crescer, cujas exportações cresceram quase o dobro em
comparação com as restantes exportações portuguesas, que está a criar
mais valor e que está a criar postos de trabalho".

O dirigente defendeu também que a proposta da nova Política Agrícola
Comum (PAC) "não é justa" porque, apesar de propor a convergência na
atribuição das verbas, continua a criar divergências.

"Propõe-se que haja uma convergência das ajudas dentro do próprio
país, mas há países dentro da União Europeia com agricultores que
recebem muito mais do que os portugueses, logo não há convergência",
explicou.

Dentro de cada Estado-membro, alertou João Machado, a atribuição de
igual valor de ajudas a cada agricultor e a cada sector de actividade,
"pode provocar o abandono da actividade e levar a que se deixe de
produzir certas culturas, como o tomate ou o arroz".

No âmbito das negociações com o Ministério da Agricultura, a CAP vai
exigir que a legislação a criar "acautele que não haja abandonos, mas
antes mais produção para equilibrar a balança".

O eurodeputado socialista Capoulas Santos estimou que Portugal possa
ter perdido mil milhões de euros nas verbas para a agricultura
acordadas no âmbito do próximo orçamento comunitário, cerca do dobro
do valor anunciado pelo primeiro-ministro.

http://www.publico.pt/economia/noticia/agricultores-temem-cortes-graves-nos-proximos-fundos-comunitarios-1587822

Lucros da Sonae caem 70% em 2012

2013.03.15 (00:00) Distribuição
A empresa liderada por Paulo Azevedo teve uma queda de lucros na ordem
dos 70% em 2012, para os 33 milhões de euros, um resultado que ficou
abaixo das estimativas dos analistas, que apontavam para os 72 milhões
de euros. O custo da dívida, os impactos das imparidades e os
prejuízos nos centros comerciais explicam esta queda.

"Resultam da actual situação macroeconómica e conjuntura financeira,
não tendo afetado o nível de rentabilidade operacional e geração de
cash-flow dos negócios", refere o comunicado da empresa. O volume de
negócios da empresa caiu 3%, para os 5,3 mil milhões de euros, tendo a
dívida líquida baixado pelo décimo terceiro trimestre consecutivo,
fixando-se agora em 1.816 milhões de euros.

Mas foi o resultado negativo da Sonae Sierra que mais pesou nas contas
anuais. No total, o prejuízo da empresa que gere os centros comerciais
do grupo foi de 46 milhões. O EBITDA da Sonae Modelo Continente, que
sustenta metade do volume de negócios, caiu 1% para os 3,28 mil
milhões de euros. O volume de negócios da empresa caiu 3%, para os 5,3
mil milhões de euros. A empresa apresentou queda de lucros de 70% em
2012.

Sonae vai internacionalizar a área de retalho alimentar
A aposta da Sonae nos modelos de "franchising" e de "wholesale" em
novos mercados faz parte da estratégia de internacionalização da
empresa, que pretende explorar a "excepcional base de activos e a
capacidade de inovação que detém em Portugal através de modelos de
expansão 'capital light'", revela a Sonae através de comunicado.

"A exportação de produtos para outras cadeias de retalhistas
internacionais e o franchising são desenvolvimentos naturais do
negócio que estamos a testar e que permitem criar valor para a
economia nacional", refere Luís Moutinho, CEO da Sonae MC, citado em
comunicado.

No modelo de "wholesale", a Sonae MC vai apostar na gama de marcas
Continente e noutras exclusivas que "beneficiam de um forte
reconhecimento no mercado português" e que se "apresentam muito
competitivas para a exportação". As marcas de fabricantes também vão
ser contempladas.

Segundo a empresa, a internacionalização da área de retalho alimentar
vai contribuir para o "desenvolvimento de um vasto conjunto de
empresas portuguesas". 85% dos produtos da marca Continente e das
marcas exclusivas são produzidos no país.

Sonae apresentou esta quarta-feira os resultados da empresa relativos
ao exercício de 2012, que caíram 69%, penalizados pelo prejuízo da
Sonae Sierra. Durante a apresentação, Paulo Azevedo comunicou ainda a
possibilidade de abertura dos hipermercados Modelo Continente em
Angola no próximo ano, num investimento que está a ser realizado em
parceria com Isabel dos Santos.

FONTE: Dinheiro Vivo/Jornal de Negócios

http://www.anilact.pt/informacao-74/7240-lucros-da-sonae-caem-70-em-2012

quinta-feira, 14 de março de 2013

Combate a incêndios florestais vai custar 78,5 milhões de euros

Por Agência Lusa, publicado em 14 Mar 2013 - 20:37 | Actualizado há 1
hora 52 minutos


O combate aos incêndios florestais, este ano, vai custar 78,5 milhões
de euros (ME), o que reflete um aumento de quase cinco por cento em
relação a 2012, revelou hoje o ministro da Administração Interna,
Miguel Macedo.

O membro do Governo, que presidiu a reunião do Conselho da Proteção
Civil que aprovou o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios
Florestais 2013 (DECIF), salientou o acréscimo de 04 ME, no montante
global para o combate a incêndios florestais.

O governante assinalou também o reforço em 11 por cento das verbas
destinadas às corporações de bombeiros, que totalizará 2,3 ME em 2013.

Miguel Macedo referiu ainda que serão despendidos 1,3 ME para a
aquisição de rádios, a serem distribuídos pelas corporações de
bombeiros de todo o país, que vão passar a dispor de seis aparelhos,
em vez de três do ano passado.

Outra das novidades do DECIF prende-se com o aumento de 41 para 45
euros diários na comparticipação para os elementos que integrem
equipas de tributação, estando já estabelecida, pelo Ministério das
Finanças, a "isenção na tributação", como referiu Miguel Macedo.

A constituição de dez grupos de reforço de ataque ampliado,
denominados GRUATA, a utilização de máquinas de rastos, no apoio às
ações de combate a incêndios florestais, e a cooperação com a Força
Aérea Portuguesa, que disponibiliza o avião C-295M, são outras das
alterações significativas no DECIF para 2013.

Miguel Macedo apresentou ainda o programa de integração de reclusos em
ações de prevenção e vigilância dos incêndios florestais, na primeira
de três fases do sistema de combate.

Além de realçar a intenção de se aprofundar a formação especializada
do dispositivo, o ministro da Administração Interna referiu-se à
instalação de sistema de apoio e monitorização de incêndios
florestais, um projeto-piloto no Parque Natural da Peneda-Gerês, com
13 sistemas com tecnologia nacional para a deteção de fumo.

O DECIF consagra quatro fases de perigo, cujo período crítico - a fase
Charlie - decorre de 01 de julho a 30 de setembro, com um total de 237
postos de vigia, 1.172 equipas, 1.976 veículos e um total de 9.337
operacionais, distribuídos por equipas de vigilância (676), de
vigilância e ataque inicial (396) e de combate (1.102).

Durante as fases Bravo (15 de maio a 30 de junho), Charlie e Delta (01
a 31 de outubro), serão utilizados 45 meios aéreos, no total,
juntando-se os helicópteros com brigadas e o helicóptero Allouete III
e o C-295M da Força Aérea.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela Agência Lusa

http://www.ionline.pt/dinheiro/combate-incendios-florestais-vai-custar-785-milhoes-euros

Manual de Compras abolsamia 2013

22-01-2013


Fonte: abolsamia


O Manual de Compras reúne a informação indispensável para o comprador e para o comerciante, relativa às principais empresas distribuidoras e revendedoras presentes no mercado português e à gama de produtos que as mesmas comercializam.
Temas: Agricultura • Espaços Verdes • Floresta • Construção

Encomendar:
Envie Eur. 12,00 junto com os seus dados para -  R. Nelson P. Neves, Lojas 1 e 2- 2670-338 Loures - com cheque/ vale postal,
ou faça Transferência bancária para o NIB: 0007 0000 0182 8400 2402 3  e mande-nos o comprovativo para o email: abolsamia@abolsamia.pt

http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2814

Câmara de Marvão disponibiliza terrenos para estimular horticultura

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
12:32 Quinta feira, 14 de Março de 2013
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Marvão, 14 mar (Lusa) -- A Câmara de Marvão vai disponibilizar
terrenos aos munícipes para fomentar a prática da horticultura como
atividade de lazer e como forma de apoiar a população em tempos de
crise, revelou hoje o presidente do município.

Vítor Frutuoso explicou à agência Lusa que o programa "Hortas da
Aramenha", que vai ser desenvolvido numa área de um hectare, é aberto
a todos os munícipes daquele concelho histórico do Alto Alentejo.

"Nós temos água disponível do perímetro de rega da barragem da
Apartadura, os solos são da melhor qualidade e a ideia passa por
voltar, sempre que há crises, às raízes, à temática rural e às nossas
origens", disse.


http://visao.sapo.pt/camara-de-marvao-disponibiliza-terrenos-para-estimular-horticultura=f718355

APA. Alterações climáticas já levam sectores a aplicar medidas de adaptação

Por Agência Lusa, publicado em 14 Mar 2013 - 16:32 | Actualizado há 2
horas 43 minutos


Vários setores portugueses já aplicam medidas de adaptação às
alterações climáticas, como proteção de zonas costeiras, reforço da
capacidade das barragens, mudança de práticas agrícolas e florestais,
podendo receber apoios, disse hoje um responsável da Agência
Portuguesa do Ambiente.

As mudanças do clima, com a maior frequência de eventos extremos, como
elevada precipitação ou períodos maiores de seca, afetam mais alguns
setores, como a agricultura e florestas, a produção de energia ou o
abastecimento de água, que "sentem necessidade de ter iniciativas de
adaptação, mesmo independentemente da estratégia nacional", disse José
Paulino, responsável pela coordenação da área das alterações
climáticas na Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

José Paulino falava aos jornalistas à margem do encontro "Alterações
Climáticas - Escassez de Água e Eficiências Energética e Hídrica no
Ciclo Urbano da Água" que hoje decorre em Lisboa.

"As intervenções nas zonas costeiras e sobre os recursos hídricos são
já fruto de uma reflexão sobre as consequências das alterações
climáticas", que levam à erosão e à subida do nível do mar,
exemplificou.

Os planos de utilização eficiente de água "são uma forma de tentar
combater a escassez", enquanto o reforço da capacidade de produção de
energia é feito através das barragens, "a pensar que no futuro poderá
haver menos água disponível", explicou o técnico da APA.

Na agricultura, as práticas de gestão começam a procurar integrar
técnicas mais adequadas, nomeadamente no regadio, e na floresta
tenta-se optar por espécies com mais resiliência para prevenir
incêndios, acrescentou.

As entidades públicas e privadas das várias áreas de atividade podem
concorrer a fundos de apoio à realização de projetos, no sentido da
adaptação ou mitigação (redução) das mudanças do clima, através do
programa AdaPT, concurso que deverá ser lançado no segundo trimestre.

O AdaPT, apresentado por José Paulino no encontro de hoje, espera a
aprovação formal de Bruxelas. Tem cerca de 3,5 milhões de euros, dos
quais três milhões, provenientes de países dadores (Noruega, Islândia
e Liechtenstein) e o restante, de fundos nacionais, para se
concretizar até 2016.

O programa envolve a criação de um sítio de internet com informação
sobre adaptação às alterações climáticas (com 400 mil euros), já em
preparação, iniciativas visando a capacitação das autarquias para
enfrentar as mudanças do clima (1,5 milhões de euros), propostas de
educação escolar, com formação de professores e um prémio para
trabalhos de alunos sobre o tema, e projetos setoriais.

Nas propostas setoriais, a APA dará preferência a áreas "mais
transversais", como a água ou a energia.

O AdaPT integra a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações
Climáticas, que está a fazer o levantamento do que existe nesta
vertente, tanto ao nível do conhecimento adquirido, como de projetos
já a decorrer, e em que setores decorrem ou virão a decorrer, "para
melhor definir a atuação no terreno e as necessidades de
financiamento", referiu José Paulino.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/portugal/apa-alteracoes-climaticas-ja-levam-sectores-aplicar-medidas-adaptacao

Exportações de vinho aumentam 10% em 2012

Por Agência Lusa, publicado em 14 Mar 2013 - 17:40 | Actualizado há 4
minutos 49 segundos
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As exportações de vinho subiram 10,1% em 2012, face a 2011, seguindo a
tendência dos dois anos anteriores, revelou hoje o Instituto da Vinha
e do Vinho (IVV), citando dados do Instituto Nacional de Estatística.

De acordo com as mesmas fontes, o ano encerrou com um saldo entre as
exportações e importações de vinho "fortemente" positivo, com lucros
de 620 milhões de euros e um aumento de 8% face a 2011.

Em comparação com 2011, as exportações subiram 8,8% em volume de
transações e 7,1% em valor, apesar de o preço médio ter decrescido
1,5% em 2012 devido ao "decréscimo do preço das expedições para o
mercado comunitário", refere um comunicado hoje divulgado pelo IVV.

O IVV sublinha, no comunicado, que "o comércio externo de vinhos
regista três anos consecutivos de crescimento, sendo ultrapassada pela
primeira vez a barreira dos 700 milhões euros, com as exportações a
atingirem um valor de 704 milhões de euros.

Pelo terceiro ano consecutivo, a balança comercial regista um salto
positivo, com uma subida desta vez de 8%. Tanto as exportações como as
importações aumentaram, mas as exportações de vinho (7,1%) foram
superiores às importações (1,4%).

As exportações tiveram uma maior subida para fora do espaço
comunitário (11,9%) do que dentro da Europa (3,9%), mas a Europa
manteve-se como destino em volume, com 55% da produção transacionada.

Os países terceiros representam 42% do peso das exportações, com 297
milhões euros, dos quais 215 milhões euros são de negócios ligados aos
vinhos do Porto, da Madeira, com "denominação de origem protegida" e
com "indicação geográfica protegida".

Quanto às importações e ao contrário de 2011, vieram sobretudo de
países europeus, registando um incremento de 1,6% face a 2011 (ano em
que desceram 7,1%), tendo baixado 14,4% as importações
extracomunitárias (em 2011 tinham aumentado 30,1%).

Nos dez principais mercados mundiais de vinhos estão a Angola, Suíça,
Estados Unidos da América, Canadá e Brasil e, com exceção do mercado
brasileiro, todos fecharam o ano com desempenhos positivos de volume,
valor e preço médio, como aconteceu também com Portugal.

No espaço europeu, a Alemanha foi o país a registar maior crescimento
no plano das exportações de vinhos em volume (10,3%), mas
posicionou-se em segundo em valor (11,9%).

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/dinheiro/exportacoes-vinho-aumentam-10-2012

Agricultores que ganhem mais de 10 mil euros pagam IVA já em abril

Situação preocupa associações representativas do setor

Por: tvi24 / CPS | 2013-03-14 12:53
Todos os agricultores vão ser obrigados a registar-se nas Finanças até
01 de abril, deixando de estar isentos de IVA os que faturam mais de
10 mil euros anuais, uma situação que preocupa as associações
representativas do setor.

A Confederação Nacional da Agricultura receia o «complicómetro» fiscal
por temer que venha a «atirar borda fora muitos pequenos agricultores
que não têm condições de cumprir estas exigências burocráticas».

O dirigente da CNA, João Dinis sublinhou que, apesar de estarem
isentos de IVA os agricultores com rendimentos anuais inferiores a 10
mil euros, «as Finanças lançaram já a base para a tributação fiscal
porque obrigam toda a gente a coletar-se».

João Dinis criticou a ministra da Agricultura, lembrando que «vem de
um partido cujo líder viveu à custa da propaganda de ser amigo da
lavoura e dos feirantes» e sublinhou que «o resultado final destas
imposições» é «fiscalizar, tributar, eliminar».

Por exemplo, quem se atrasar a declarar ao fisco o início ou alteração
de atividade incorre numa multa de 37,50 euros, até 30 dias, mas pode
ter de pagar 75 euros se o atraso for superior a um mês.

Além disso, passam a estar sujeitos à taxa mínima de IVA de 6%
serviços como a poda de árvores, operações de sementeiras e colheitas,
engorda de animais ou armazenagem de produtos, bem como atividades
agrícolas em geral (incluindo viticultura, horticultura e produção de
cogumelos) e criação de animais, sejam eles aves, coelhos, abelhas,
caracóis, cães ou bichos-da-seda, se o rendimento anual for superior a
10 mil euros.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) iniciou, este mês,
um ciclo de sessões de formação em todo o país, em conjunto com a
Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), para esclarecer as
dúvidas sobre as alterações do IVA e a emissão de faturas.

Este será também um dos temas centrais na reunião de hoje do conselho
consultivo da CAP.

As sessões de esclarecimento da CAP incidem também sobre as novas
regras de faturação, já que todos os agricultores, mesmo os que vendem
nas feiras, são obrigados a passar fatura, podendo ser penalizados com
coimas que variam entre os 150 e os 3750 euros.

A circulação de produtos passou também a ter de ser acompanhada de
documentos de transporte, exceto no caso dos «bens provenientes de
produtores agrícolas, apícolas, silvícolas ou de pecuária resultantes
da sua própria produção, transportados pelo próprio ou por sua conta».

Os produtores com um volume de negócios superior a 100.000 euros, no
período anterior, são obrigados a comunicar os elementos dos
documentos de transporte à Autoridade Tributária, a partir de 01 de
maio de 2013.

http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/agricultores-iva-impostos/1429294-6377.html

Bruxelas espera ter a reforma da PAC concluída até ao verão

Publicado ontem às 17:00
A Comissão Europeia disse esperar que as negociações sobre a reforma
da política agrícola comum (PAC) estejam fechadas antes do verão, com
um acordo político «equilibrado e político», após a "luz verde" do
Parlamento Europeu (PE).
Em comunicado, o comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos,
esclareceu que «assim que o Conselho [de ministros da União Europeia]
defina a sua posição, podemos iniciar o trílogo negocial
Comissão-Parlamento-Conselho, com vista a chegar a um acordo político
antes do verão e que espero ser equilibrado e ambicioso».
O PE aprovou hoje, em Estrasburgo, quatro propostas legislativas sobre
a reforma da PAC, que dizem respeito aos pagamentos diretos aos
agricultores, à organização comum de mercado (OCM única), ao
desenvolvimento rural e a um regulamento horizontal sobre o
financiamento, a gestão e o acompanhamento da PAC.
Estes temas estarão em debate, na próxima semana, na reunião dos
ministros da Agricultura dos 27.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=3105706

Carne de Cavalo: ASAE garante que medicamento encontrado não tem riscos


Publicado ontem às 16:10
A ASAE garantiu hoje que os vestígios de medicamentos anti-inflamatórios detetados em carne de cavalo de alimentos à venda em Portugal «não constituem risco para a saúde humana», apesar de as autoridades europeias ainda estarem a avaliar esse risco.
«Não existe em Portugal e na União Europeia problemas de segurança alimentar», garantiu no parlamento o atual inspetor-geral da ASAE, Francisco Lopes, acrescentando que os resultados até agora obtidos «não colocam em risco a saúde dos consumidores, configurando apenas um caso de fraude económica».
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que foi hoje ouvida na comissão parlamentar da Agricultura e Mar a pedido do PCP, garantiu que os níveis de mediacamento (Fenilbutazona) detetados na carne de cavalo encontrada em produtos alimentares são na ordem dos microgramas, perto de zero, pelo que não constituem risco para a saúde humana.
Este anti-inflamatório foi detetado pela associação de defesa do consumidor (DECO) em análises feitas a amostras recolhidas por esta associação.
As fiscalizações anteriormente feitas pela ASAE permitiram confirmar a presença de carne de cavalo em produtos alimentares à base de carne picada, mas não a presença daquele anti-inflamatório usado em cavalos de desporto, mas proibido para consumo humano.
O facto de ter sido a DECO a detetar a presença do medicamento, quando a ASAE já tinha feito uma série de fiscalizações, em que encontrou carne de cavalo nos produtos alimentares, mas não identificou o anti-inflamatório, suscitou dúvidas ao Partido Socialista.
O deputado socialista Miguel Freitas quis saber se a questão do anti-inflamatório foi «ponto de partida» para as inspeções da ASAE ou se essas análises só começaram a ser feitas depois do alerta da DECO.
Jorge Reis, subinspetor da ASAE, afirmou que o problema do fenilbutazona «sempre esteve em cima da mesa», mas que a ASAE ainda não tem o resultado dessas análises, que só deverão estar prontas no final do mês.
Questionado sobre o motivo por que a DECO conseguiu detetar esse medicamento antes da ASAE, o responsável respondeu não saber quando e a que laboratório foram pedidas as análises pela associação de defesa do consumidor.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3105530&page=-1

Tarifas da Águas do Mondego estão acima do recomendado pelo regulador

MARISA SOARES 13/03/2013 - 00:00

Câmara de Coimbra ameaça sair da Águas do Mondego, onde é a autarquia
com mais peso, se não houver recuo PAULO RICCA/ARQUIVO


Há municípios que ameaçam sair da AdM. Regulador disse que o preço de
água em 2012 já cobria os custos e sugeriu aumentos "prudentes" no
saneamento.

O Governo decidiu aumentar em 3% as tarifas do abastecimento de água e
em 7,5% as tarifas do saneamento nos 13 concelhos servidos pela Águas
do Mondego (AdM), empresa do grupo estatal Águas de Portugal (AdP),
ignorando um parecer da entidade reguladora que sugeria valores mais
baixos.

Para os municípios, esta foi a "gota de água" num copo já meio-cheio.
E Coimbra, a câmara (PSD/CDS) com mais peso na empresa, pondera mesmo
sair da sociedade caso o Governo não volte atrás.

Num parecer emitido em Janeiro, a Entidade Reguladora dos Serviços de
Águas e Resíduos (ERSAR) recomendou ao Estado que aumentasse a tarifa
na AdM em 1% para a água e em 5% para o saneamento. Diz o regulador
que em 2012 o preço cobrado pelo abastecimento já garantia a
"cobertura total dos custos" e que o do saneamento estava "bastante
acima do previsto" na concessão.

A ERSAR diz que o aumento de 1% garante a "manutenção de uma
trajectória tarifária estável" no abastecimento e permite recuperar
parte da remuneração accionista em dívida. No saneamento -
tradicionalmente o serviço cuja tarifa está mais longe do custo real -
o regulador sugere um aumento "prudente".

Este parecer vem na sequência da proposta tarifária da AdM, feita em
Setembro. A empresa propunha um aumento de 3% para o abastecimento e
de 11% para o saneamento. No entanto, em Agosto, tinha enviado aos
municípios uma nota dizendo que "a tarifa prevista no orçamento para
2013, quer para água quer para recolha e tratamento de efluentes, é de
0,4745 euros por metro cúbico, sujeita a alteração". Este valor
representaria um aumento de 1% em relação à tarifa de 2012. Pela
primeira vez, a AdM acabou por propor uma tarifa diferenciada para os
dois serviços, o que não está previsto no contrato de concessão,
segundo a ERSAR.

A decisão do Estado - que é ao mesmo tempo concedente e accionista
maioritário da AdM, com 51% do capital através AdP -, foi comunicada
aos municípios no início deste mês. O Ministério da Agricultura e do
Ambiente, a quem coube a decisão, não esclarece o que motivou este
aumento. "Não faremos qualquer comentário", disse um assessor de
imprensa de Assunção Cristas.

O grupo AdP nega, através do gabinete de comunicação, que a proposta
tarifária da AdM previsse um aumento de 1%, contrariando o que está
escrito na nota enviada às câmaras, e à qual o PÚBLICO teve acesso. A
empresa diz ainda que a "tarifa de saneamento aprovada [50 cêntimos
por metro cúbico] está abaixo da tarifa necessária para o
desenvolvimento da actividade" e para a resolução do défice tarifário
da AdM, que em Novembro de 2012 era de 12 milhões de euros. Acrescenta
que a AdM não tem conseguido gerar receitas que permitam pagar aos
accionistas.

"Com este aumento, a AdM vai ter um lucro superior a 1,2 milhões de
euros. É uma decisão inexplicável. É em 2013, um ano de dificuldades,
que vamos gerar lucros para remunerar os capitais da AdP?", questiona
o presidente da Câmara de Coimbra, João Barbosa de Melo. O autarca tem
sido o rosto da contestação ao aumento tarifário, mas esta é
transversal aos restantes concelhos servidos pela AdM: Ansião,
Arganil, Condeixa-a-Nova, Góis, Leiria, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda
do Corvo, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares.

Segundo Barbosa de Melo, o aumento vai custar por ano à Águas de
Coimbra mais 500 mil euros. "Talvez seja possível em Coimbra encaixar
esta perda sem aumentar o preço aos consumidores, mas não sei quantos
concelhos o conseguirão fazer", afirmou. Para esta quarta-feira está
marcada uma reunião da assembleia geral da AdM, onde os municípios vão
decidir o caminho a seguir. Coimbra admite abandonar a sociedade caso
o diferendo se mantenha.

Coimbra avança com acção judicial

O aumento tarifário abalou a "relação de confiança" que existia entre
a Águas do Mondego (AdM) e os municípios, diz o presidente da Câmara
de Coimbra. Barbosa de Melo pretende avançar com uma acção judicial
contra a Águas de Portugal (principal accionista da AdM) por
"incumprimento contratual". E explica: "Desde 2005 [ano de criação da
sociedade], houve um conjunto muito grande de obras que a AdM ficou de
executar, especialmente para o tratamento de águas residuais, em
Coimbra e noutros concelhos, e que nunca chegaram a ser feitas."

Barbosa de Melo garante que a Águas de Coimbra não tem qualquer dívida
à AdM, mas reclama desta o pagamento de "dívidas várias no valor de
alguns milhões de euros", referentes às contrapartidas pela concessão
de infra-estruturas e pela perda de receitas da venda de água,
definidas aquando da entrega do serviço à Águas do Mondego.

http://www.publico.pt/local-lisboa/jornal/tarifas-da-aguas-do-mondego-estao-acima-do-recomendado-pela-ersar-26210313

Foram vendidas mais de duas toneladas de queijo na Feira de O. Hospital

Escrito por Centro TV 13 março 2013 Sê o primeiro a comentar
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Foram vendidos cerca de 2.300 quilos de Queijo Serra da Estrela e de
Queijo de Ovelha Curado, durante a 22.ª Festa do Queijo Serra da
Estrela de Oliveira do Hospital que se realizou no passado fim de
semana.

"Um número que representa um aumento na ordem dos 9 por cento
relativamente ao ano anterior, de acordo com os dados recolhidos junto
dos oito produtores de queijo participantes no certame que têm
estatuto de produtor DOP ou que cumprem os requisitos de certificação
mas não aderem à DOP", adianta em comunicado a autarquia.

Os participantes "fazem, na globalidade, uma apreciação positiva
relativamente às vendas realizadas, apontando ainda o crescimento no
volume de vendas de produtos derivados do leite de ovelha, como o
requeijão ou a manteiga, bem como de outros produtos agroalimentares
provenientes das suas explorações agrícolas como o mel, o azeite, os
doces artesanais ou a pera passa S. Bartolomeu".

Na edição de 2013, a organização da Festa do Queijo Serra da Estrela
recebeu cerca de 200 inscrições de expositores, sendo metade de
produtores da fileira agroalimentar e metade de vendedores de produtos
artesanais.

O evento foi visitada por "milhares de pessoas que, apesar das
condições climatéricas desfavoráveis que se fizeram sentir, se
associaram a este evento, fazendo dele a maior feira do queijo de
Portugal", frisa o município.

Além das visitas de inúmeras pessoas e famílias, o certame recebeu a
visita de 2.500 pessoas inseridas em grupos organizados, transportadas
por mais de 50 autocarros provenientes de 40 freguesias de todo o país
e que encontraram no recinto da feira uma oferta diversificada em
áreas tão distintas como a gastronomia, a cultura e o desporto.

Já as provas e passeios inseridas no âmbito do programa "Rotas da
Pastorícia" mobilizaram cerca de quatro centenas de participantes, a
larga maioria de atletas que competiram na 7.ª Maratona BTT de
Oliveira do Hospital. Este programa integrou ainda a 16.ª concentração
de automóveis Míni.

Pelo palco instalado na tenda do artesanato e pelo recinto da feira
passaram mais de 20 grupos de animação, entre fanfarras, ranchos,
filarmónicas e grupos de concertinas, cavaquinhos, bombos ou de
animação de rua, os quais são já presença assídua na Festa do Queijo
Serra da Estrela de Oliveira do Hospital.

Ao todo, a programação da Festa do Queijo Serra da Estrela registou
perto de 50 eventos distribuídos ao longo dos dois dias da feira. Um
dos que suscita mais interesse, o Concurso de Gastronomia, teve como
vencedores o "Doce do Pátio", de Patrícia Moreirinhas, na categoria de
doces; e as "Empadinhas recheadas com frango e Queijo Serra da
Estrela" do Restaurante Cristina, na categoria de salgados.

http://www.centrotv.pt/index.php/centro/item/1213-foram-vendidas-mais-de-duas-toneladas-de-queijo-na-feira-de-o-hospital

Escolas de Santarém vão servir refeições com frutas e legumes plantados pelos alunos


Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
15:34 Terça feira, 12 de Março de 2013
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Santarém, 12 mar (Lusa) -- Doze escolas de Santarém vão passar a ter uma horta onde os alunos vão poder plantar frutas e legumes que, depois de colhidos, serão utilizados na confeção de refeições, no âmbito do projeto "O Hortelão vai à escola".

"Vão ser criadas hortas nas escolas onde os alunos irão plantar morangos, ervas aromáticas e os hortícolas normalmente usados em bases de sopas que, depois de colhidos, serão servidos em algumas refeições, relacionando esta ação com a alimentação saudável", disse à Lusa Teresa Azoia, vereadora do Ambiente na Câmara Municipal de Santarém.

As hortas, com 10 metros quadrados, estão a ser criadas no âmbito do Projeto "O Hortelão vai à escola", integrado no trabalho do setor de ambiente da câmara em prol da cooperação para a agricultura sustentável.



http://visao.sapo.pt/escolas-de-santarem-vao-servir-refeicoes-com-frutas-e-legumes-plantados-pelos-alunos=f717879

Perspectivas positivas para produção de carne de bovino na UE em 2014

13-03-2013




Após vários anos com registos de descidas na produção de carne de bovino na União Europeia, esta tendência parece que vai mudar.

 Depois de uma redução de quatro por cento em 2012, para 2013 prevê-se uma manutenção desta descida, no entanto, mais suave, de apenas 0,5 por cento, enquanto para 2014 a produção pode entrar numa recuperação, registando uma subida de 1,5 por cento.

O recenseamento de animais em dezembro de 2012 regista quebras em França, de menos 0,5 por cento e na Alemanha com menos 0,2 por cento. Já para a Polónia espera-se um aumento de 0,4 por cento, de acordo com a informação de Previsões a curto prazo para os mercados agrícolas publicada pela Comissão Europeia.

Em Janeiro de 2013, o preço da carne de vaca alcançou os 397 euros por cada 100 quilos, o que supõe um valor 17 por cento superior à média dos últimos cinco anos. Em geral, estima-se que os preços altos permaneçam nos próximos anos. Esta alta de cotações vão ser uma das causas para desacelerar as exportações comunitárias de carne de bovino.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45952.aspx

PS questiona Governo sobre gestão de perímetros de rega do Alqueva pela EDIA

Lusa
13:45 Terça feira, 12 de março de 2013

Beja, 12 mar (Lusa) - O PS questionou o Governo sobre os termos e as
condições em que a empresa do Alqueva está a gerir perímetros de rega
do projeto não entregues aos beneficiários e que estarão a ser geridos
por empresas contratadas.

"Há conhecimento de que, no terreno, a gestão de perímetros não
entregues aos beneficiários, e portanto a cargo da EDIA [Empresa de
Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva], está a ser operada por
empresas contratadas", diz o grupo parlamentar do PS, numa pergunta
dirigida à ministra da Agricultura e enviada à agência Lusa.

Através da pergunta, assinada por quatro deputados socialistas, o
grupo parlamentar do PS quer saber se a gestão da rede secundária de
rega do Alqueva, "quando a cargo da EDIA, tem sido operada com recurso
a empresas externas".



http://expresso.sapo.pt/ps-questiona-governo-sobre-gestao-de-perimetros-de-rega-do-alqueva-pela-edia=f792979

Produção de carne de frango vai aumentar na UE em 2013

por Ana Rita Costa
13 de Março - 2013
A produção de carne de frango tem aumentado na União Europeia nos
últimos anos e deverá continuar a aumentar este ano, com um
crescimento de 2 pontos percentuais previsto para 2013.


As previsões da Comissão Europeia indicam, no entanto, que essa
produção deverá começar a cair em 2014, com um crescimento previsto de
0,7%, como resultado da recuperação da carne de porco.

As exportações de aves vão crescer 1,2% em 2013 e 0,4% em 2014,
enquanto as importações deverão cair 2,4% em 2013 e aumentar 0,4% em
2014.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7088&bl=1

quarta-feira, 13 de março de 2013

Há milhares de porcos mortos em Xangai e ninguém sabe porquê

RICARDO GARCIA 13/03/2013 - 11:43
Cerca de 6000 animais já foram retirados do rio Huangpu, a principal
fonte de água da maior metrópole chinesa.


Milhares de porcos já foram retirados do rio, mas as autoridades dizem
que a água é seguraPETER PARKS/AFP


Cerca de 6000 porcos mortos foram retirados nos últimos dias do rio
Huangpu, a principal fonte de água da metrópole chinesa de Xangai, com
mais de 20 milhões de habitantes. Mas até esta quarta-feira, ninguém
sabia explicar ao certo de onde vinham e por que tinham morrido.

A principal origem suspeita é o município vizinho de Jiaxing, onde há
cerca de 100.000 suiniculturas, com 4,5 milhões de porcos criados por
ano, segundo números avançados pela comunicação social chinesa.

Os animais mortos começaram a ser encontrados em grande quantidade já
na semana passada, em cursos de água entre Jiaxing e Xangai, sobretudo
no rio Huangpu. Até terça-feira, tinham sido removidas 5916 carcaças.

A população está preocupada com o impacto sobre a qualidade da água
para consumo humano, que é captada no Huangpu. As autoridades
reforçaram a frequência de análises à água da torneira e têm dito que,
até agora, não foi detectado qualquer problema de poluição.

Pelo menos 14 brincos que servem de bilhete de identidade dos animais
indicavam que tinham nascido em Jiaxing, não significando que tenham
sido lá criados. "Pelo que sabemos, não excluímos a possibilidade de
que os porcos mortos encontrados em Xangai sejam de Jiaxing. Mas não
temos certeza absoluta", disse um porta-voz do governo local, Wang
Dengfeng, citado pelo jornal Shanghai Daily.

Toda a área em torno de Xangai está povoada de lagos e é atravessada
por inúmeros cursos de água, formados pelo enorme delta do rio
Yangtze. Os porcos poderão vir de outros locais, segundo Wang
Dengfeng.

As informações sobre a causa da morte dos animais são controversas. As
primeiras análises identificaram, num animal, a presença de um vírus
que afecta apenas os suínos – o circovírus. Embora as autoridades
veterinárias digam que não há nenhum sinal de epidemia, estatísticas
indicam a morte de 10.078 animais em Janeiro e 8325 em Fevereiro.
"Estes números ainda precisam de ser verificados", disse o director
dos serviços veterinários de Jiaxing, Jiang Hao, citado pelo Shanghai
Daily.

Há quem diga que a causa terá sido o frio e que os porcos estão a
morrer a um ritmo de 300 por dia.

Ironicamente, medidas de controlo sanitário do comércio da carne de
porco podem ser a explicação para os animais estarem a ser deitados ao
rio. Com tantas suiniculturas na região, a carne dos animais mortos ou
doentes tem vindo a alimentar redes ilegais de comércio, contra as
quais as autoridades de Jiaxing investiram firmemente.

Em Novembro, 17 pessoas foram presas, acusadas de vender ilegalmente
mais de mil toneladas de carne obtida de 80.000 porcos por doença na
região, ao longo de três anos. Três dos acusados foram condenados a
prisão perpétua.

Nesta quarta-feira, mais 46 pessoas foram condenadas, com penas de
seis meses a seis anos e meio de prisão, pelo mesmo motivo, segundo a
agência de notícias chinesa Xinhua.

Com a válvula de escape do comércio ilegal fechada, os suinicultores
poderão estar a desfazer-se dos animais mortos simplesmente
deitando-os para o rio.

O consumo de carne na China tem subido em flecha desde os anos 1980.
No ano passado, os chineses comeram 71 milhões de toneladas de carne,
mais do dobro do consumo norte-americano (33 milhões). Três quartos
são carne de porco, a preferida dos chineses: cada cidadão consome 38
quilos por ano, contra 27 por cada norte-americano, que opta mais pelo
frango e vaca.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/ha-milhares-de-porcos-mortos-em-xangai-e-ninguem-sabe-por-que-1587612#/0

Reacção do Comissário Europeu da Agricultura, Dacian Ciolos ao voto de hoje sobre a reforma da PAC, no Parlamento Europeu

O Comissário Europeu Dacian Ciolos, que esteve presente no plenário em
Estrasburgo, reagiu assim após a votação desta tarde:

O voto de hoje do Parlamento Europeu é um passo importante no processo
de reforma da Política Agrícola Comum (PAC). Com a aplicação do
procedimento de co-decisão, pela primeira vez à PAC, o Parlamento
Europeu colocou sobre a mesa uma posição de negociação, tendo um tempo
muito curto. Uma vez que o Conselho também definiu uma abordagem
comum, estaremos em posição para começar a fase final das negociações,
a fim de tornar a PAC mais justa, mais verde, mais reativa na gestão
dos mercados, e mais aberta à diversidade dos territórios, como os
cidadãos europeus pediram, no debate público lançado há 3 anos pela
Comissão Europeia.

O Parlamento Europeu retomou os princípios das propostas da Comissão,
incluindo o plafonamento das ajudas, a ecologização de 30% dos
pagamentos directos ou uma política de desenvolvimento rural mais
adequada à diversidade dos desafios locais. Estou contente, diz
Ciolos; que em várias questões, incluindo a questão do duplo
financiamento ou da transparência, o Parlamento está mais perto das
propostas da Comissão.

Agora, depois de o Conselho ter também já estabelecido o seu mandato
de negociação, podemos começar os trílogos Conselho, Parlamento e
Comissão, para alcançar, até o início do verão, uma decisão final que
eu espero seja equilibrada e ambiciosa. Este é o caso, em particular,
da questão da equidade na distribuição do apoio da PAC. Além da
convergência real entre os Estados-Membros, entre as regiões e entre
os agricultores, a questão da fixação de jovens agricultores vai
encontrar respostas à escala europeia. Estou feliz, de facto, que o
Parlamento apoie as propostas da Comissão nesse sentido. Também vamos
refinar a definição das práticas de "greening", incluindo a noção de
equivalência, para que este isntrumento seja coerente, simples, eficaz
e transparente. Para isso, deve integrar um mecanismo credível.

Finalmente, instrumentos reactivos de gestão do mercado adaptados à
diversidade de sectores e territórios serão implementados com o
envolvimento e responsabilização dos produtores e suas organizações.
Trata-se, em particular, de reforçar a posição dos agricultores na
cadeia alimentar e a sua capacidade de lidar com as crises.

Fonte: Europa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/13h.htm

Madrid recorda que não se pode preço mínimo para o leite

2013.03.13 (00:00) Espanha
O Ministério da Agricultura espanhol recordou que não pode impor
preços mínimos ou de referência a qualquer produto, incluindo o leite,
como "recorrentemente" pedem os produtores do país vizinho, porque
violaria o direito comunitário, e lembram que "todas as condições dos
contratos devem ser livremente acordadas entre as partes e que, em
nenhum caso, pode ser estabelecida qualquer preço de referência
oficial, mesmo que orientativo".

Em resposta a uma pergunta parlamentar, p executivo de Madrid indica
que "o tratado de funcionamento da União Europeia, nas suas
disposições comuns sobre concorrência, impedem os governos de fixar
directa ou indirectamente os preços de compra ou de venda de leite, e
tão pouco permite que orientem ou influam de alguma forma nos acordos
que sejam alcançados entre as partes através de contratos. "

Assim, são os signatários dos contratos de compra-e-venda, que devem e
podem estabelecer "livremente e de comum acordo" no contrato o preço
ou os índices ao quais os mesmos estão referenciados, motivo pelo qual
"a interprofissional láctea espanhola (INLAC) e os especialistas
independentes" estão a trabalhar na elaboração de vários índices de
referência de preço que poderão ser utilizados proximamente.

FONTE: Europa Press

http://www.anilact.pt/informacao-74/7226-madrid-recorda-que-nao-se-pode-preco-minimo-para-o-leite

Março: mês da floresta

No próximo dia 21 de março será comemorado mais um Dia Mundial da Floresta.

Em comparação com o mesmo período do ano de 2012, estão agora
disponíveis os resultados preliminares de mais um Inventário Florestal
Nacional (IFN), este reportado ao período de recolha de dados de
2010/2011. Igualmente, foram disponibilizados, ao longo de 2012 pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE), dados sobre a silvicultura e
o setor florestal português. É na análise comparativa destas duas
fontes de informação que, no entender desta associação, se deve
centrar a atenção da Sociedade em geral, dos agentes económicos e
decisores políticos em particular, nas iniciativas comemorativas
previstas para o presnte mês de março.

Neste sentido, a direção da Acréscimo chama a especial atenção para os
seguintes pontos de análise:

1. Nos resultados preliminares do INF, apesar da alteração de
critérios face ao inventário realizado em 2005/2006, ficam
evidenciadas a redução substancial da área de pinheiro bravo, espécie
que durante décadas assumiu papel de destaque no panorama florestal
nacional, bem como o significativo aumento da área de eucalipto,
espécie exótica que nos últimos 30 anos viu duplicar a sua área em
Portugal, a 5.ª maior a nível mundial. Se os dados em geral não
surpreendem, em particular poderá haver uma subestimação da área de
eucalipto, talvez fruto dos critérios agora utilizados para o trabalho
na base aerofotográfica de referência, sendo que, sobre a mesma é
possível definir diferentes critérios quer para a fotointerpretação,
quer para o tratamento dos erros subsequentes, o que, sem um
substancial trabalho de verificação no terreno, este bastante
dispendioso, podem resultar dados algo díspares.

2. Constatado o significativo aumento da área de eucaliptal em
Portugal, não deixa de ser notório que, face às divulgadas virtudes
financeiras da cultura da espécie, se tem assistido, de acordo com os
dados publicados em junho último pelo INE (Contas Económicas da
Silvicultura), a uma substancial queda do peso do Valor Acrescentado
Bruto (VAB) da silvicultura no VAB nacional. O mesmo evidenciava um
valor percentual de 1,2% em 1990, tendo decrescido para 0,8% em 2000,
e mais ainda, para 0,4% em 2010. O Rendimento Empresarial Líquido da
silvicultura, fruto da queda do VAB e do aumento considerável dos
Consumos Intermédios, evidencia igualmente uma redução considerável.
Ou seja, na produção florestal, apesar das virtudes anunciadas, o
eucalipto não foi capaz de contrariar, nem mesmo de suster, a queda
provocada pela redução de área de outras espécies.

3. Ao nível do setor florestal (silvicultura + indústria
transformadora), essa maior disponibilidade de área de eucalipto não
contrariou, nem sequer susteve, segundo os dados obtidos com base nas
Contas Nacionais do INE, a queda do peso do setor ao nível do Produto
Interno Bruto (PIB). Este apresentava um valor percentual de 3,0% em
2000, passando para 2,2% em 2005, reduzindo ainda mais em 2010 para
1,8% do PIB.

4. Nos últimos 30 anos, a duplicação da área de eucaliptal e a redução
da área de pinheiro bravo coincidem com uma maior expressão dos
incêndios florestais em Portugal, concretamente no que respeita à sua
propagação. Este pode resultar de uma inadequada rentabilidade do
negócio ao nível do produtor florestal, com indícios de abandono da
gestão dos povoamentos florestais, que ao se terem verificado ao nível
do pinhal, não são alteradas pela maior expressão do eucaliptal.

É por isso pertinente rever a estratégia política para o setor
silvo-industrial português, tendo por base o aumento do seu valor
económico, com a aposta na qualidade dos bens de base florestal,
designadamente ao nível das produtividades, ao invés de se insistir na
quantidade, ou seja numa massificação de área, como se pretende aliás
com a recente proposta de alteração legislativa sobre as ações de
arborização com espécies de rápido crescimento, iniciativa do
Ministério da Agricultura.

Lisboa, 6 de fevereiro de 2013

A Direção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/13e.htm