sábado, 18 de maio de 2013

Avião militar a postos para combate a incêndios

Reportagem de Ana Rodrigues


Este ano, e pela primeira vez, o avião de transporte táctico da Força
Aérea, o C-295 M, vai dar apoio aéreo aos bombeiros no combate aos
incêndios. O acordo entre o Ministério da Defesa e a Autoridade
Nacional de Protecção Civil está assinado e o avião militar pode ser
chamado a qualquer momento a entrar em acção.

O C-295 M é uma aeronave com tecnologia altamente avançada e preparada
para actuar em missões de busca e salvamento, combate à poluição,
tráfico de droga, controlo de fronteiras e agora combate aos
incêndios.

O comandante da Esquadra 502 revela que o objectivo é usar a vantagem
da visão aérea, sensores e outro equipamento para recolher informação
sobre os fogos e informar o elemento da protecção civil que vai a
bordo. É ele quem decide o que fazer.

"Ele consegue perceber exactamente qual é o fogo mais importante,
estamos a falar de fogos de grande dimensões, o que deve ser atacado
imediatamente e redistribuir os meios para que se consiga a tempo útil
salvar vidas, casas, habitações", explica àRenascença o
tenente-coronel Pedro Bernardino.

O avião militar está de alerta, pronto a descolar em 30 minutos,
totalmente equipado, do Montijo, Porto Santo e Açores.

Sentado junto ao equipamento, o controlador vai registando os locais
do fogo, mas também pontos de água para abastecer as viaturas dos
bombeiros. Como a velocidade é uma das vantagens, rapidamente se
acompanham vários incêndios em todo o país. Para Pedro Bernardino essa
"é uma das grandes mais-valias deste meio".

"Como consegue uma velocidade de 500 quilómetros hora e estar 10 horas
no ar, consegue estar num fogo e em 30 minutos passar de um fogo no
sul do país para outro no norte", sublinha o comandante da Esquadra
502 que opera o C-295.

Um avião que vai a partir de agora apoiar os bombeiros no combate aos
incêndios de dia, mas também de noite, graças ao sistema de visão
nocturna que tem equipado.

A aeronave está a postos para a fase Bravo que começa esta
quarta-feira. É a segunda mais importante relativa ao dispositivo de
meios de prevenção e combate aos fogos florestais. Esta fase, que dura
até 30 de Junho, envolve cinco mil operacionais no terreno, apoiados
por 1.200 viaturas e 30 meios aéreos.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=107591

Amêndoa e figo importados da Turquia e Estados Unidos

Uma delegação do PCP visitou pequenas fábricas familiares, onde são
fabricados os afamados doces regionais algarvios de amêndoa e figo
(frutas de amêndoa, queijinhos de figo, estrelas de figo e amêndoa,
entre outros). Contastaram, então, que as amêndoas e os figos usados
na confeção da doçaria regional não são de produção nacional, mas
importados da Turquia (figo) e dos Estados Unidos da América
(amêndoa).

Como é possível que se tenha chegado a esta situação, em que uma
região com características muito favoráveis à produção de amêndoa e
figo de elevada qualidade, se veja forçada a importar esses frutos de
mercados distantes para poder continuar a produzir os seus doces
regionais à base de amêndoa e figo?






O Algarve goza de vantagens climáticas peculiares à zona
mediterrânica, possuindo condições privilegiadas para a produção de
amêndoa e figo. Num passado remoto e próximo, as amêndoas e os figos
algarvios eram consideradas de elevada qualidade, gozando de grande
aceitação e preferência, quer no mercado nacional, quer nos mercados
internacionais.

Contudo, nas últimas décadas, a produção de amêndoas e figos algarvios
entrou em profundo declínio, em resultado do abandono a que o setor
agrícola nacional tem sido votado por sucessivos governos do PSD, PS e
CDS. O número de explorações agrícolas e as áreas afetas aos amendoais
e figueirais reduziram-se drasticamente e muitos dos pomares de
sequeiro que ainda subsistem encontram-se abandonados. A produção
regional de amêndoa e figo registou uma quebra acentuada, sendo hoje
praticamente residual quando comparada com o volume destes frutos
secos importados da Turquia e dos Estados Unidos da América. Para este
declínio contribuiu ainda a desertificação humana de parcelas
significativas do território rural regional, fruto de um modelo de
desenvolvimento regional que apostou quase exclusivamente no turismo
de sol e praia.

Os produtores algarvios de amêndoa e figo debatem-se com custos
crescentes dos fatores de produção e, simultaneamente, com uma
diminuição acentuada do preço de comercialização. Acresce ainda que os
métodos tradicionais para secar as amêndoas e figos (ao sol, em
tabuleiros cobertos de uma fina rede) não são admitidos, obrigando a
avultados investimentos em estufas próprias para a secagem. Às
debilidades nas infraestruturas de apoio ao escoamento da produção,
soma-se a política de esmagamento das margens dos produtores
praticadas pelas grandes superfícies comerciais.

Assim, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo, exigindo
medidas para proteger e valorizar os produtos agrícolas regionais, em
particular a amêndoa e o figo, garantindo o seu escoamento e as
condições de comercialização que assegurem a necessária rentabilidade
aos produtores agrícolas.

17 de Maio de 2013 | 07:10
barlavento

http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=56386

Incêndios de 2012 terão destruído 19 milhões de árvores

LUSA

14/05/2013 - 15:48


Os incêndios florestais de 2012 destruíram 19 milhões de árvores,
sobretudo pinheiro bravo, eucalipto e sobreiro, segundo o Instituto da
Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

A estimativa é feita pelo ICNF a partir da área ardida em 2012, que
foi de 48.067 hectares. "Podemos estimar que terão sido afetados cerca
de 19 milhões de árvores, entre exemplares adultos e jovens", sustenta
o ICNF, numa nota citada pela agência Lusa.

Nesta quarta-feira inicia-se a fase Bravo de combate a incêndios
florestais, a segunda mais crítica, prolongando-se até 30 de Junho.
Vão estar no terreno 6338 bombeiros e outros operacionais, 1472
veículos e 30 meios aéreos. Haverá ainda 70 postos de vigia, segundo o
Dispositivo Especial de Combate a Incêndio Florestais 2013 (DECIF).

Em 2012, "as espécies florestais mais atingidas pelos incêndios foram
o pinheiro-bravo, seguindo-se o eucalipto e o sobreiro", aponta o
ICNF.

O instituto refere que, na maioria das situações, principalmente nos
povoamentos de pinheiro-bravo, "a regeneração natural constitui a
melhor opção".

Os técnicos avaliam a resposta dada pelos povoamentos afectados,
através da regeneração natural ou da recuperação das próprias árvores,
e só depois é ponderada a rearborização.

Na resolução dos impactes dos incêndios nas florestas, que pode ter
apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), a prioridade vai
para a estabilização de vertentes, recuperação de linhas de água e de
caminhos.

A prevenção de incêndios, que se realiza durante o Inverno e
Primavera, integrou a actuação, por parte do ICNF, de 278 equipas de
sapadores florestais, com um efectivo de 1390 elementos, e 52 equipas
do instituto, com 198 elementos, segundo dados desta entidade.

Ao nível municipal podem existir "pontualmente" equipas de outras
instituições, nomeadamente das câmaras municipais, que também
desenvolvem acções de âmbito preventivo, "mas muitas delas com
carácter temporário e que apenas são contabilizadas nos dispositivos
distritais".

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/incendios-de-2012-responsaveis-pela-destruicao-19-milhoes-de-arvores-1594368

Emparcelamento agrícola do Vale de Gadanha em Monção

by Gerson Ingrês
Maio 16, 2013

MONÇÃO – Na passagem por Monção, o Presidente da República Portuguesa,
Aníbal Cavaco Silva, deixou uma mensagem de esperança na concretização
deste empreendimento estruturante que tem esbarrado com sucessivas
faltas de financiamento.

O Emparcelamento Agrícola do Vale do Gadanha, abrangendo duas
freguesias (Moreira e Barroças e Taias), ganhou um novo simpatizante.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que ontem visitou
Monção, mostrou-se sensibilizado com aquele empreendimento e deixou
uma mensagem de esperança na sua concretização.

Solicitado pelo presidente da autarquia, José Emílio Moreira, a ajudar
o município a não deixar morrer este projeto estruturante para a
agricultura/viticultura da região, o chefe de estado aconselhou o
autarca a não desistir do projeto. De seguida, referiu: "levarei o
recado à Senhora Ministra e intercederei na altura própria".

"Chamou-lhe milagre fundiário. Pois bem, senhor presidente, nunca
desista desse projeto. Se conseguiu algo quase impossível nestes anos
com a união de centenas de agricultores num projeto comum, seria pena
que perdesse agora esta oportunidade de revitalizar a economia local"
acentuou Cavaco Silva.

O Emparcelamento Agrícola do Vale do Gadanha, reformulado na rede
viária para diminuir o custo inicial de 5 milhões de euros, conta com
relatório final favorável e aprovação dos projetos de execução do
sistema de rega, reconversão da vinha e demarcação/titulação dos novos
lotes.

Considerado fundamental para o futuro do sector agrícola/vinícola na
região, este projeto de ordenamento fundiário abrange mais de 500
hectares, dos quais 130 de reconversão de vinha. Em 2009, no âmbito do
programa VITIS, viu aprovado um financiamento de 870 mil euros, tendo
o município já investido cerca de 500 mil euros.

http://local.pt/emparcelamento-agricola-do-vale-de-gadanha-em-moncao/

Ministro preocupado com cobertura dos incêndios pelas TVs

Miguel Macedo critica o facto de não ser dada atenção à prevenção

Por: Redacção / FC | 2013-05-15 15:16

O ministro da Administração Interna (MAI), Miguel Macedo, disse, em
Pombal, que as televisões fazem «especial gala na cobertura dos
incêndios» florestais e não gastam «um minutinho do seu tempo» com a
prevenção.

«Estão aqui as televisões e eu aproveito para dizer. Impressiona-me
sempre que as televisões façam especial gala na cobertura dos
incêndios florestais e não gastem um minutinho do seu tempo a
percorrer o país, a ver o que está feito ou não está feito em termos
de prevenção», afirmou Miguel Macedo, que falava no Teatro-Cine de
Pombal, na sessão de abertura de um debate sobre «Desastres naturais ¿
preparação, socorro, recuperação», promovido pela Associação Nacional
de Municípios Portugueses (ANMP). Para o ministro, esta «não é uma
questão de agora».

Miguel Macedo assegurou que não suscitava agora a questão por ser o
responsável pela pasta da Administração Interna, mas por se estar a
«chegar à época de incêndios» e por entender que seria «muito
pedagógico que isso acontecesse», porque teme que, «no domínio da
prevenção, se não esteja a fazer tudo aquilo que se deveria estar a
fazer».

O ministro da Administração Interna, «por dever do ofício e por
tradição», é «sempre interpelado em agosto, quando os problemas [os
incêndios florestais] crescem, mas ninguém cuida de saber, antes desse
momento ¿ esse, sim, o momento do MAI ¿ o que é que se fez ou o que é
que se deixou de fazer para que se evitem os problemas, ou o avolumar
dos problemas, nas alturas mais críticas».

É evidente, sublinhou Miguel Macedo, que «isto não é um problema das
televisões, nem é um problema da comunicação social, mas é um problema
sobre a forma como todos, coletivamente, se posicionam em relação às
questões, aos desastres e aos problemas dramáticos que atingem todos
os cidadãos e as comunidades».

Questionado pelos jornalistas, após a sessão, o governante, afirmou
que, na sua intervenção, não fez «nenhuma crítica à comunicação
social», a qual, aliás, «nunca» critica, garantiu. «Eu apelei à
comunicação social para participar num esforço, que é pedagógico», no
sentido de verificar, de «só gastar uns minutinhos» sobre aquilo «que
está a ser feito e não está a ser feito no domínio da prevenção».

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/incendios-miguel-macedo-tvi24/1449946-4071.html

Curso de caracterização sensorial na produção de azeites

Com o objetivo de formar o pessoal envolvido na gestão dos lagares de
azeite, na caracterização sensorial de azeites e na influência das
diferentes etapas do processo sobre a qualidade organoléptica do
azeite obtido, decorre durante a tarde da próxima segunda-feira, dia
20, o Curso de Caracterização Sensorial de Azeites na Casa Cordovil.

O Núcleo de Formação Contínua da Universidade de Évora (NUFOR) está a
desenvolver a 2.ª edição dos cursos Caracterização Sensorial na
Produção de Azeites e Elaboração de Azeites de Qualidade e Gestão de
Subprodutos.

Esta é uma iniciativa da Universidade de Évora, Universidade
Internacional de Andaluzia, Universidade de Jaén, do Conselho Oleícola
internacional, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e
profissionalização do sector do azeite na Península Ibérica, e de um
modo especial entre as regiões de Portugal e as regiões espanholas
próximas da Extremadura e da Andaluzia, onde o peso económico das
atividades ligadas ao olival e à produção de azeite é cada vez maior.

Os conteúdos programáticos destes cursos são resultado de uma estreita
relação entre os professores das várias Universidades envolvidas no
projeto e de especialistas em matérias oleícolas, com larga
experiência acreditada.

Mais informações, aqui. http://www.nufor.uevora.pt/noticias/ver/115

Publicado em 16.05.2013


http://www.ueline.uevora.pt/Canais/academia/(item)/8138

Tradições e produtos locais do Ribatejo Interior dados a conhecer a lojas e restaurantes de Lisboa

by Gerson Ingrês
Maio 17, 2013


LISBOA – A TAGUS esteve no passado dia 14 de Maio no espaço Turismo a
Azul e Verde, em Campo de Ourique (Lisboa), a dar a conhecer as
tradições gastronómicas do Ribatejo Interior e a promover os produtos
locais de Abrantes, Constância e Sardoal. Os chefs Luís Baena e Justa
Nobre foram duas das presenças neste evento.

Mais de 30 pessoas conheceram as estórias antigas à volta da
gastronomia confeccionada nos casamentos no Ribatejo Interior na
primeira metade do século passado contadas por Conceição Ferreira, que
ajudava a mãe, uma antiga cozinheira dos casamentos em Montalvo
(Constância).

Este evento era dedicado a lojas gourmet e restaurantes para que
ficassem a conhecer os produtos locais do Ribatejo Interior e
possivelmente utiliza-los e comercializa-los nos seus espaços. Na
assistência estiveram presentes os chefs Luís Baena e Justa Nobre que
se mostraram muitos interessados nas iguarias de Abrantes, Constância
e Sardoal. Luís Baena pretende mesmo, em breve, levar alguns produtos
para o seu novo restaurante em Londres.

A iniciativa da TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do
Ribatejo Interior e do Turismo a Azul e Verde foi composta por dois
momentos. Um com Conceição Ferreira a contar os costumes à volta das
celebrações, dando a conhecer a realidade das zonas rurais. E um outro
de provas de vinho, azeite, enchidos, doces e mel de Abrantes,
Constância e Sardoal.

"Um paralelismo entre os sabores de antigamente e os actuais" referiu
Joana Maia, técnica de desenvolvimento local da TAGUS, que serviu para
manter vivas as memórias das tradições do Ribatejo Interior,
nomeadamente, nas diferenças dos usos e costumes das comemorações que
ainda hoje se praticam. Por outro lado, promover os produtos locais,
que têm sido distinguidos em concursos nacionais e internacionais, de
modo a que estejam em destaque na capital.

O espaço Turismo a Azul e Verde surgiu no âmbito do projecto "Verdes
são os Campos", apoiado pela abordagem LEADER, do ProDeR, como forma
de valorizar as potencialidades e recursos endógenos dos territórios
das oito Associações de Desenvolvimento Rural que compõem esta
cooperação interterritorial.

http://local.pt/tradicoes-e-produtos-locais-do-ribatejo-interior-dados-a-conhecer-a-lojas-e-restaurantes-de-lisboa/

Caos climático

17/05/13 00:04 | Martin Wolf

Na semana passada, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera
excedeu as 400 partes por milhão (ppm) pela primeira vez em 4,5
milhões de anos. Além disso, continua a aumentar anualmente cerca de 2
ppm.

Na semana passada, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera
excedeu as 400 partes por milhão (ppm) pela primeira vez em 4,5
milhões de anos. Além disso, continua a aumentar anualmente cerca de 2
ppm. Mantendo-se a tendência actual poderemos chegar às 800 ppm até ao
final do século. Ou seja, todo o debate em torno da redução dos riscos
de alterações climáticas catastróficas não passa, afinal, de palavras
ocas.

Colectivamente, a Humanidade tem deixado avolumar os perigos. O Prof.
Sir Brian Hoskins, director do Grantham Institute for Climate Change,
no Imperial College London, alerta que a última vez que se registaram
concentrações tão elevadas, "o mundo era mais quente em média 3 ou 4
graus Celsius do que hoje, não havia uma camada de gelo permanente na
Gronelândia, o nível do mar era muito mais elevado e o mundo era um
lugar muito diferente, embora nem todas estas diferenças estejam
directamente ligadas aos níveis de CO2."

O alerta é louvável, porém, o efeito de estufa é ciência básica: é por
essa razão que a Terra tem um clima mais agradável do que a lua. O CO2
é um gás de efeito de estufa conhecido. Há efeitos de 'feedback'
positivos que decorrem da subida das temperaturas através, por
exemplo, da quantidade de vapor de água na atmosfera. Resumidamente, a
Humanidade está a levar a cabo uma experiência climática gigantesca,
incontrolável e quase de certeza irreversível na única "casa" que
possivelmente terá. Além disso, se nos socorrermos da ciência básica e
das opiniões da maior parte dos cientistas qualificados, verificamos
que o risco de mudança calamitosa é realmente enorme.

O que torna a inacção mais chocante é a histeria com que se tem
debatido as consequências nefastas dos elevados níveis de dívida
pública para as gerações futuras. No entanto, tudo o que estamos a
deixar à posteridade são dívidas que algumas pessoas terão de pagar a
outras. No pior dos cenários haverá incumprimento. Algumas pessoas
ficarão tristes, mas a vida vai continuar. Deixar à posteridade um
planeta num caos climático é muito mais preocupante. Não temos para
onde ir e não podemos repor o sistema climático do planeta. Se
queremos adoptar uma perspectiva prudencial no que respeita às
finanças públicas, então, também devemos assumir uma visão prudencial
face a uma situação que é irreversível e substancialmente mais
onerosa.

Por que agimos assim?
A primeira razão, e a mais profunda, é que enquanto a civilização da
Roma antiga foi construída à custa de escravos, a nossa tem as suas
fundações nos combustíveis fósseis. O que aconteceu no início do
século XIX não foi uma "revolução industrial", mas uma "revolução
energética". O que fazemos é lançar carbono na atmosfera. Aquele que
era um estilo de vida assente no consumo intensivo de energia nos
países hoje ditos de rendimento elevado tornou-se global. A
convergência económica entre os países emergentes e de rendimento
elevado está a fazer com que o aumento da procura de energia seja mais
rápido do que a redução da mesma através de uma maior eficiência
energética. Não são apenas as emissões agregadas de CO2 que têm
aumentado, mas também as emissões per capita - em parte devido à
dependência da China da electricidade produzida a partir do carvão.

A segunda razão prende-se com a resistência a toda e qualquer
intervenção no mercado livre. Isto deve-se, parcialmente, a interesses
económicos restritos. Mas o poder das ideias não é subestimado.
Reconhecer que uma economia livre tem enormes custos externos é o
mesmo que admitir que os apelos a uma regulação mais vasta, proposta
amiúde por ambientalistas odiados, se justificam plenamente. Para
muitos libertários ou liberais clássicos, a ideia é por si só
insuportável. É muito mais fácil negar a relevância da ciência.

Os sintomas desse autismo são visíveis. Por exemplo, diz-se que a
temperatura média global não subiu recentemente, apesar de ser muito
mais alta do que há 100 anos. No entanto, também importa referir que
já houve descidas na temperatura durante períodos em que a tendência
era de subida.

A terceira razão releva da pressão em responder a crises imediatas,
que têm monopolizado a atenção dos governantes nos países de
rendimento elevado desde 2007.

A quarta razão é uma confidência optimista: se o pior acontecer, o
engenho humano haverá de encontrar formas inteligentes de gerir os
piores resultados das alterações climáticas.

A quinta razão está na complexidade de alcançar acordos globais
eficazes e exequíveis sobre o controlo das emissões entre tantos e
diversos países. Nesta medida, não surpreende que os acordos
alcançados projectem uma ideia de acção e não a realidade.

A sexta razão remete para a indiferença face aos interesses das
pessoas que vão nascer num futuro relativamente distante. Como por
vezes se diz: "Para quê preocupar-me com as gerações futuras se não
fizeram nada por mim?".
Por último, invoco a necessidade de encontrar um equilíbrio justo
entre países pobres e ricos, e entre aqueles que emitiram mais gases
de efeito de estufa no passado e aqueles que vão assumir esse papel no
futuro.

Quanto mais pensamos neste desafio, mais difícil nos é, senão mesmo
impossível, vislumbrar medidas eficientes. As concentrações globais de
gases de efeito de estufa vão aumentar e, se isso conduzir a uma
catástrofe, então, será demasiado tarde para agir.

O que pode inverter o rumo actual das coisas? Considero que não vale a
pena fazer exigências de carácter moral. As pessoas não vão deixar de
fazer algo a esta escala por se preocuparem com o bem-estar alheio,
nem que estejam em causa os seus descendentes mais remotos. São
demasiado egocêntricas para isso.

Hoje em dia, a maior parte das pessoas está convencida de que uma
economia de baixo carbono será uma economia de privação universal, por
isso, nunca vão aceitar tal situação. Isto é verdade tanto para as
pessoas dos países de rendimento elevado, que querem conservar o que
têm, como para as pessoas do resto do mundo, que querem desfrutar das
condições de vida que os países de rendimento elevado têm actualmente.
É necessário, ainda que insuficiente, ter uma visão política para uma
economia de baixo carbono próspera que convença. Não é isso que as
pessoas vêem, daí que seja preciso investir recursos substanciais em
tecnologias para assegurar esse futuro de uma forma credível.

Neste momento não existem condições tecnológicas e institucionais para
o efeito. Na sua ausência, não há vontade política para tomar decisões
sobre o processo que conduz a nossa experiência com o clima. Apesar do
debate, não se faz nada em concreto. Se queremos mudar, temos de
começar por oferecer um futuro melhor à Humanidade. Não chega ter medo
de uma catástrofe distante.

http://economico.sapo.pt/noticias/caos-climatico_169390.html

Consumidor italiano prefere azeite virgem extra

16-04-2013

A Itália, em 2012, vendeu mais de 217 milhões de litros de azeite por
850 milhões de euros, com o azeite virgem extra a liderar, com 72 por
cento do total das vendas.

O azeite teve uma quota de 13 por cento e o azeite 100 por cento
italiano de 12 por cento, de acordo com dados avançados pelo Unaprol,
Consórcio Italiano de Olivicultura. Os azeites com Denominação de
Origem Protegida (DOP) e com Indicação Geográfica Protegida (IGP)
apresentaram um saldo negativo. Em comparação com 2011, em 2012
verificou-se uma ligeira descida das vendas de menos um por cento,
tanto em valor como em volume.

Os consumidores do centro de Itália preferem azeite extra virgem,
enquanto as vendas do azeite 10 por cento italiano dominam o sul do
país e os DOP e IGP são os mais procurados no norte de Itália.

Os preços cobrados pelo azeite virgem extra nas cadeias de
comercialização entre 2011 e 2012 foram essencialmente estáveis. Os
preços das categorias de maior valor, à excepção dos DOP e IGP,
manifestaram a necessidade de aplicar estratégias para melhorar a
produção de forma a valorizar o produto na distribuição.

Segundo a Unaprol, o agricultor produz azeite de qualidade mas não tem
remunerações adequadas pelos seus custos de produção.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45170.aspx

Resultados do I Concurso Regional de Azeite FIAPE em Estremoz

14-05-2013





O Município de Estremoz organizou, pela primeira vez, o Concurso
Regional de Azeites FIAPE, com o objectivo de promover, desenvolver e
divulgar o sector do azeite, numa perspectiva de desenvolvimento
económico do concelho de Estremoz e da região Alentejo.

Foram convidados a participar no concurso os produtores e/ou
embaladores de azeite virgem extra do concelho de Estremoz e dos
concelhos limítrofes, ou seja, Arraiolos, Borba, Fronteira, Redondo e
Sousel.

Esta primeira edição contou com a participação de 12 produtores, tendo
as amostras sido recolhidas durante os meses de Fevereiro e Março.

No dia 24 de Abril, na Casa de Estremoz, decorreu a prova dos azeites
a concurso, tendo o júri sido constituído pelos elaiólogos Mário
Fernando Bernardo; Helder de Jesus Dias Peças e Teresa Isabel Carola.

Tratou-se de uma prova cega de azeites, cujas amostras foram
integralmente manuseadas, seleccionadas aleatoriamente e identificadas
apenas por pessoal ao serviço do Município de Estremoz.

Depois de atribuídas as pontuações, nos termos do regulamento do
concurso, o júri deliberou atribuir medalhas de bronze à Cooperativa
Agrícola dos Olivicultores de Estremoz e Cooperativa Agrícola dos
Olivicultores de Sousel.

A Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Casa Branca; Cooperativa
Agrícola de Montoito; Monte da Colónia – Fronteira receberam medalhas
de prata e medalhas de ouro entregues à Casa de Sarmento; Cooperativa
de Olivicultores de Borba; Cooperativa Agrícola de Olivicultores de
Cano e Courela do Zambujeiro – Bio-olivicultura – Redondo.

Fonte: metronews

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46449.aspx

Viticultores do norte estão a ser esclarecidos sobre a doença Flavescência Dourada

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
15:54 Quarta feira, 15 de Maio de 2013 |


Vila Real, 15 mai (Lusa) -- Na região norte vão decorrer 12 ações de
esclarecimento em 2013 sobre a Flavescência Dourada e será efetuada a
colheita de 300 amostras para prospeção desta doença que afeta a
vinha, revelou a Direção Regional de Agricultura.

A Flavescência Dourada é uma doença de quarentena que tem como agente
causal um parasita e é transmitida por um inseto vetor, que se
alimenta da seiva da videira e propaga o fitoplasma assassino.

Para conter a doença, está em curso o Plano de Ação Nacional para o
Controlo da Flavescência Dourada da Videira, que congrega de esforços
de várias organismos públicos e privados.


http://visao.sapo.pt/viticultores-do-norte-estao-a-ser-esclarecidos-sobre-a-doenca-flavescencia-dourada=f729861

Sector do azeite pede rápida adopção de novas normas de etiquetagem

17-05-2013




Olivicultores e cooperativas pediram à Comissão Europeia, através do
Copa-Cogeca, que adopte e implemente o mais breve possível novas
normas de etiquetagem para o azeite.

O Copa-Cogeca considera que estas novas normas, que poderiam entrar em
vigor a partir de 01 de Março de 2014, são um primeiro passo positivo
para colocar em prática o Plano de Acção para melhorar a viabilidade e
a competitividade do azeite, o qual foi apresentado pelo comissário de
Agricultura, Dacian Ciolos.

Uma das questões que reconhecem na obrigação e todo o azeite colocado
à disposição do consumidor nos estabelecimentos do canal Horeca de
qualquer país da União Europeia (UE) está devidamente embalado e
etiquetado e dotado de um sistema que impede a reutilização do
recipiente uma vez esgotado o produto que contenha.

Também inclui a necessidade de clarificar a informação
disponibilizada, para que o nome comercial do produto apareça de forma
integra e com o mesmo tipo de tamanho e letra, assim como num lugar
visível atendendo às dimensões de capacidade do vasilhame.

Outras alterações recolhidas são o de incorporar na etiqueta a
indicação de conservação do azeite em condições que evitem a sua
exposição à luz e calor, assim como permitir que as categorias
"virgem" e "virgem extra" possam reflectir a campanha de colheita,
algo semelhante aos vintages nos vinhos.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46489.aspx

Trigo procedente de uma antiga variedade pode aumentar rendimentos em 30 por cento

16-05-2013



O Instituto Nacional de Botânica de Cambridge está a desenvolver uma
nova variedade de trigo que poderia aumentar os rendimentos em 30 por
cento.



Obtido através do cruzamento de uma variedade antiga e uma espécie de
silvestre que existe à 10 mil anos, o trigo sintético resulta de uma
mistura com variedades de trigo britânicas modernas.



A domesticação do trigo al longo dos anos tem vindo a aumentar os
rendimentos do mesmo. No entanto, regista-se que ao longo dos anos
este processo tem desgastado a diversidade e as possibilidades de
melhoraria, pelo que cada vez são menores os aumentos de rendimento
atingidos neste processo. Nos últimos 12 anos, o rendimento médio do
trigo no Reino Unido estagnou em oito mil quilos por hectare.



O programa de selecção do trigo em questão recaptura algumas das
variações daqueles antepassados silvestres, que se perderam durante o
processo de domesticação. O cruzamento com espécies modernas supõe um
ponto excelente para transferir as novas fontes de diversidade
genética dos antecessores para as plantas actuais.



Os investigadores, concretamente, cruzaram trigo duro com um género
específico de plantas da família das gramíneas, utilizando técnicas
tradicionais numa estufa e combinando-o com culturas de tecido em
laboratório para assegurar a germinação das sementes. A planta híbrida
resultante deste processo produz uma semente sintética usada nos
cruzamentos com as variedades comerciais.



Nos ensaios de campo têm sido alcançados aumentos nos rendimentos
superiores a 30 por cento, sendo que os investigadores não esperam
dispor de variedades comerciais até 2019.



Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46480.aspx

Três unidades de produção de cogumelos vão instalar-se em Vila Pouca de Aguiar

Lusa16 Mai, 2013, 19:07

Os cogumelos são um setor em expansão em Vila Pouca de Aguiar, que vai
acolher três unidades de produção deste fungo e onde, por época, cerca
de uma centena de pessoas se dedica à apanha para comercialização.

Duarte Marques, da Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de
Aguiar (Aguiarfloresta), disse hoje à agência Lusa que a área da
micologia tem registado um "crescimento muito significativo no último
ano" e que as perspetivas são de que continue com o "mesmo dinamismo".

Só no concelho de Vila Pouca de Aguiar, segundo o responsável, estão
em fase de instalação duas unidades de produção de cogumelos, enquanto
um terceiro projeto está em fase de aprovação.

Trata-se de projeto de "dimensão significativa" que, nos dois
primeiros casos, vão produzir "na ordem das 100 toneladas de substrato
para produção de cogumelos de cultivo".

Estes empreendimentos, desenvolvidos por jovens agricultores,
representam um investimento de cerca de 100 mil euros por unidade.

Depois, por época, a apanha de cogumelos no concelho movimenta à volta
de três mil pessoas, das quais perto de uma centena são apanhadoras
comerciais.

A apanha deste fungo depende das condições climáticas verificadas em
cada época, mas o setor pode chegar a render cerca de 40 mil euros.

A Aguiarfloresta, que também tem equipas no terreno a fazer a apanha
deste produto, funciona como um centro de recolha de onde se faz a
distribuição, quer seja para consumidores finais, restaurantes ou para
exportação.

Os cogumelos vão estar em destaque no primeiro Festival Micológico
"Aquiarnature" que decorre no sábado, em Vila Pouca de Aguiar.

"Pretende-se que este evento seja um palco onde os agentes ligados ao
setor dos cogumelos possam mostrar os seus produtos, os fatores de
produção ou as inovações que desenvolveram", referiu Duarte Marques.

O responsável adiantou que, durante o festival, será ainda divulgada
uma nova associação, que está em fase de constituição.

A Profungi - Associação Portuguesa de Produtores e Recoletores de
Cogumelos terá um âmbito nacional e visa ajudar a organizar o setor,
de forma a criar dimensão e promover as boas práticas de apanha e
exploração.

O festival é organizado em conjunto pela AguiarFloresta, empresa
municipal VitAguiar e Academia Cultural e Gastronómica da Micologia.

Durante o dia será possível visitar uma feira temática de cogumelos,
realizar um trilho guiado para identificação dos cogumelos silvestres
de primavera, assistir a uma demonstração de cultivo de cogumelos em
casa.

Decorrerão ainda diversas atividades como passeios equestres, de
bicicleta ou de karts, tiro ao alvo, canoagem ou pesca desportiva.

Poderão ainda ser degustados petiscos feitos à base de cogumelos.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=652012&tm=6&layout=121&visual=49

Banco Alimentar Contra a Fome entra em campo este fim-de-semana

O Banco Alimentar Contra a Fome vai entrar em campo em todos os jogos
da última jornada da Liga Zon Sagres e da Segunda Liga, a realizar já
este fim-de-semana, através de uma campanha na qual jogadores,
árbitros e treinadores vão vestir a camisola com a mensagem 'Alimente
esta ideia'.

Esta campanha - designada 'Liga Contra a Fome' - resulta de uma
parceria entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, a Federação
Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, a Zon e a TVI e tem
como objetivo sensibilizar a sociedade para as carências alimentares
em Portugal, bem como angariar alimentos para os Bancos Alimentares,
através de donativos que podem ser realizados através do
sitewww.alimentestaideia.net. A próxima acção de recolha de alimentos
nos supermercados nacionais está marcada para o fim-de-semana de 1 e 2
de Junho.

Fonte: imago

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/17b.htm

Barragem de Veiros vai permitir regadio dentro de dois anos em Estremoz

Lusa
11:57 Sexta feira, 17 de maio de 2013


Estremoz, 17 mai (Lusa) - O contrato para a execução da segunda fase
da Barragem de Veiros, no concelho de Estremoz, já foi assinado,
devendo o regadio começar a funcionar dentro de dois anos, revelou
hoje o presidente do município, Luís Mourinha.

O autarca explicou à agência Lusa que a segunda fase do empreendimento
hidroagrícola vai avançar, depois do visto do Tribunal de Contas,
dentro de três ou quatro meses, ficando concluída num período de dois
anos e permitindo o desenvolvimento da agricultura de regadio na
região.

Luís Mourinha indicou que o projeto é da responsabilidade do
Ministério da Agricultura, mas o município de Estremoz tem vindo a
acompanhar os trabalhos por se tratar de uma "obra emblemática" e de
"importância estratégica" para o concelho.



http://expresso.sapo.pt/barragem-de-veiros-vai-permitir-regadio-dentro-de-dois-anos-em-estremoz=f807704

Assembleia da República: PCP questiona Governo sobre o «fim do gasóleo a preço reduzido para a agricultura e pescas»

O Deputado João Ramos do PCP entregou na Assembleia da República uma
Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre o «fim do gasóleo a preço reduzido para a
agricultura e pescas», Pergunta que se passa a transcrever.

Destinatários: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território

PERGUNTA:

O estudo encomendado pelo governo português à OCDE, "Portugal -
Reformar o Estado para promover o crescimento" e que o
primeiro-ministro foi receber esta semana a Paris, na sua versão única
em língua inglesa, indica na sua página 42, que a eliminação da
redução dos impostos sobre o gasóleo utilizado pela agricultura e
pelas pescas, ajudaria a aumentar as receitas fiscais mas seria também
importante para estimular a mudança para equipamentos mais eficientes
e menos poluentes.

O fim do gasóleo de valor reduzido para a agricultura e para as pescas
representa mais um ataque a sectores em dificuldades e nos quais os
factores de produção representam o maior elemento de asfixia.

Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, venho por
este meio perguntar ao Governo, através do Ministério da Agricultura,
do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, o seguinte:

1. Pretende o governo acolher a indicação expressa no estudo da OCDE e
determinar que em Portugal agricultores, armadores e pescadores
deixarão de ter acesso a gasóleo a preço reduzido?

Palácio de São Bento, sexta-feira, 17 de Maio de 2013

Deputado(a)s

JOÃO RAMOS (PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/17e.htm

Agricultura biológica vai crescer nos próximos anos

A certeza do sectrário do Ambiente e dos Recursos Naturais, na
abertura da Semana BioMadeira

Actualizado ontem, às 20:33
Francisco José Cardoso



Nos próximos oito dias (desde hoje até 24 de Maio), decorre no Largo
da Restauração, no Funchal, a Semana BioMadeira, dedicada aos produtos
biológicos, não só a agricultura com produtos hortícolas e frutícolas,
que têm um peso importante neste contexto, mas também outros produtos
como roupas e alimentação bio para bebés e crianças, sabão e
detergentes, entre outros exemplos patentes nesta feira. O secretário
regional do Ambiente e dos Recursos Naturais acredita que embora tenha
havido uma grande evolução da agricultura biológica nos últimos anos,
a tendência de crescimento continuará no futuro.

As razões de Manuel António Correia são baseados em números. "2012 foi
o melhor ano de sempre em termos de área e número de agricultores",
frisou. "Mas nós queremos e vamos, de certeza, crescer ainda mais.
Estamos com 256 hectares e 110 produtores. Acreditamos que vamos
crescer por diversas circunstâncias. A primeira é o envolvimento da
população, quer seja produtora, quer seja consumidora, quer seja
institucional ligada a entidades públicas ou privadas, como são os
casos da Universidade da Madeira e da associação OrganicA, cujo
objecto é mesmo isso a promoção e defesa da agricultura biológica".

Isto significa, reforça Manuel António, que "depois da fase de
arranque nos últimos anos em que crescemos mas com alguma resistência,
porque há aqui questões culturais, ideias pré-concebidas que, neste
momento, começam a esbater-se", no futuro "serão com certeza de grande
crescimento. A semente está lançada, mas ela não cresceria só com o
esforço do Governo, só pode crescer com a envolvência de todos. Quem
já é agricultor e está disponível para fazer uns acertos na sua
exploração para produzir e certificar segundo o modo biológico. No
nosso caso, até temos vantagens competitivas porque a nossa
agricultura, dita tradicional, na prática, em muitas circunstâncias já
é, de facto, biológica, só falta a questão da certificação. E temos,
também, aquilo que é fundamental num processo económico como este, que
é a adesão dos consumidores. Aqui também havia ideias pré-concebidas
que é preciso deitar abaixo."

Manuel António Correia assegura que a ideia que a produção biológica é
mais cara que a tradicional e, por isso, chega ao consumidor com
preços superiores, é "falsa". E adianta: "Os consumidores querem e o
cliente tem sempre razão. Acredito que num futuro não muito distante
vai deixar de haver agricultura biológica. Porque pela simples razão
que toda a agricultura vai ser biológica, uma vez que este conceito só
tem sentido por contraposição a uma agricultura que é convencional.
Por isso, é melhor que comecemos já para podermos ganhar vantagem
competitiva." Inclusive, disse, por ser ambientalmente distinta, a
Madeira tem tudo a ganhar no que toca ao turismo de natureza.

O governante disse ainda que a aposta, por exemplo, na banana
biológica é para ser reforçada, lembrando que já há produções de mel
de cana-de-açúcar biológicas, bem como Vinho Madeira biológico,
inclusive na área pecuária. "E não faltam apoios públicos de incentivo
aos produtores, tal como para a agricultura convencional dominante,
que chega até aos 65% a fundo perdido e, no caso da agricultura
biológica, ainda tem majorações", explicou. "Quando nos outros casos é
50%, aqui é 55%, quando nos outros é 60% aqui é 65%. Além disso, tmeos
um departamento específico de apoio técnico, que faz os projectos e
oferece-os para fazer o investimento. Enfim, é uma área especialmente
acarinhada".

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/386827-agricultura-biologica-vai-crescer-nos-proximos-anos

OCDE quer gasóleo mais caro em Portugal

17.05.2013 12:10

ECONOMIA



Gasóleo pode subir 20 cêntimos


A OCDE propõe que o gasóleo passe a custar o mesmo que a gasolina. Se
o governo português aceitar a proposta, o gasóleo pode vir a subir
mais de 20 cêntimos.

O Estado pode vir a arrecadar mais de mil e 300 milhões de euros com a
receita fiscal sobre os combustíveis caso aceite a proposta da OCDE.

Depois de décadas a baixar os impostos para proteger o transporte
rodoviário de mercadorias e passageiros, o gasóleo é hoje o
combustível mais usado no país com quase 80 por cento do consumo
nacional.

A proposta da OCDE invoca razões ambientais, já que o diesel produz
mais gases poluentes que a gasolina mas também representa um encaixe
para os cofres do Estado.

Além desta proposta, a OCDE recomendou ainda eliminar os benefícios
fiscais dos gasóleos agrícolas e das pescas, além de abrir a porta ao
aumento das portagens nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/05/17/ocde-quer-gasoleo-mais-caro-em-portugal

sexta-feira, 17 de maio de 2013

I Congresso Internacional das Frutas, Legumes e Flores de Portugal

O I Congresso Internacional das Frutas, Legumes e Flores de Portugal
decorre dia 23 de Maio nas instalações do Mercado Abastecedor da
Região de Lisboa (M.A.R.L.). O evento é organizado pela Portugal Fresh
– Associação dos Produtores de Frutas, Legumes e Flores e destina-se a
todos os interessados neste sector, incluindo produtores, técnicos,
empresários e público em geral. O programa será centrado na ligação
entre a produção e o mercado, procurando dar a conhecer o melhor dos
produtos portugueses e discutir o seu posicionamento nos mercados
nacionais e internacionais. «Convidámos com este objectivo algumas das
pessoas que melhor conhecem o sector em Portugal, bem como
representantes de entidades que, noutros países, compram e valorizam
os nossos produtos todos os dias», informa a Portugal Fesh em
comunicado. Será apresentado um estudo que tem sido desenvolvido por
uma empresa internacional, a pedido da Portugal Fresh, sobre o mercado
hortofrutícola europeu. Na agenda está igualmente a discussão das
iniciativas da Portugal Fresh para os próximos meses, visando promover
as frutas, legumes e flores nacionais e facilitar o acesso das
empresas portuguesas não só ao mercado externo, como ao mercado
interno. «Junte-se a nós para mostrar a dinâmica, o profissionalismo e
a organização que estão na base de um dos poucos sectores que teima em
contrariar a conjuntura actual», apela a Portugal Fresh.

PROGRAMA PROVISÓRIO

8:30 – 9:00 – Receção dos participantes

9:00 – 9:30 – Sessão de Abertura

Boas vindas. Presidente da Portugal Fresh, Manuel Évora

Secretário de Estado da Agricultura. José Diogo Albuquerque

Intervenção de Sua Excelência o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva*

1ª SESSÃO DA MANHÃ

9:30 – 10:30. Adaptar a produção aos novos desafios do mercado

Moderador. Presidente da CAP, João Machado

Maçã. Presidente da APMA - Associação de Produtores da Maçã, Jorge Soares

Pêra Rocha do Oeste. Presidente da ANP - Associação Nacional dos
Produtores de Pera Rocha, Armando Torres Paulo

Citrinos. Cacial, Horácio Ferreira

Kiwi. Presidente da APK - Associação Portuguesa de Kiwicultores,
Fernando António Borges de Sá

10:30 – 11:00. Debate

11:00 – 11:30. Coffee-break

2ª SESSÃO DA MANHÃ

11:30 – 12:30. Adaptar a produção aos novos desafios do mercado

Moderador. Presidente da Federação Nacional das Organizações de
Produtores, Domingos dos Santos

Pequenos frutos. Lusomorango, António Santos Andrade

Flores. Presidente da APPP-FN - Associação Portuguesa de Produtores de
Plantas e Flores Naturais, Ricardo Silvestre

Frutos da Terra. Consórcio de Empresas Produtoras e Exportadoras de
Batata Primor de Portugal, José Burnay

Hortícolas frescos. Presidente da AIHO - Associação Interprofissional
de Horticultura do Oeste, António Gomes

12:30 – 13:00. Debate

13:00 – 14:30. ALMOÇO

1ª SESSÃO DA TARDE

14:30 – 15:30. Potenciar a relação entre os mercados e a produção

Moderador. Presidente da INOVISA, Luís Mira da Silva

Apresentação da Portugal Fresh. Vice-presidente da Portugal Fresh,
Gonçalo Andrade

Apresentação do estudo de mercado europeu. MINT, Raquel Herse

Apresentação do estudo do comportamento do consumidor no ponto de
venda. Presidente da Federação Nacional das Organizações de Produtores
(FNOP) e Vice-presidente da Portugal Fresh, Domingos dos Santos

Mercados abastecedores. Presidente do Conselho de Administração do
SIMAB, Carlos Barrocas

GlobalAgrimar. GPP, Ana Cardoso Menezes

15:30 – 16:00. Debate

16:00 – 16:30. Coffee-break

2ª SESSÃO DA TARDE

16:30 – 17:30. Potenciar a relação entre os mercados e a produção

Moderador: a definir

Mercado interno. Directora-Geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais

Mercado externo. Diretor de perecíveis da Biedronka, Pedro Coelho

Mercado externo. Gestor de produto da PPO Service, Ricardo Costa

Internacionalização. Administrador e Diretor Geral da Vitacress
Portugal, Luís Mesquita Dias

17:30 – 18:00. Debate

18:00 – 18:30 – Sessão de Encerramento

Conclusões e perspetivas futuras. Presidente da Portugal Fresh, Manuel Évora

Presidente da AICEP. Agência para o Investimento e Comércio Externo de
Portugal, Pedro Reis.

Intervenção de Sua Excelência a Ministra da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas*

JANTAR OPCIONAL

* A aguardar confirmação

http://flfrevista.pt/destaques/273-I-Congresso-Internacional-das-Frutas,-Legumes-e-Flores-de-Portugal.html

Neve cai em Montalegre

EM PLENA PRIMAVERA



por LusaHojeComentar

Um nevão está hoje de manhã a cair no concelho de Montalegre, em plena
primavera, sem causar ainda cortes de estradas ou fecho de serviços,
disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros locais.

"Esteve a nevar durante a noite e continua a nevar com intensidade,
mas não há registos de problemas rodoviários", adiantou David
Teixeira.

O comandante dos bombeiros de Montalegre referiu que as estradas estão
todas transitáveis, mesmo nos pontos mais altos do concelho de
Trás-os-Montes, mas lançou um alerta para que os condutores circulem
com precaução redobrada para evitar acidentes.

Segundo o responsável pelos bombeiros, apesar do nevão, o transporte
de alunos para as escolas do concelho "está a ser feito com
normalidade", não havendo estabelecimentos de ensino encerrados.

David Teixeira considerou que, "se continuar a nevar com a mesma
intensidade", poderá ser necessária a utilização de limpa-neves,
estando já os bombeiros de prevenção nos pontos mais altos do
concelho.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3224858

Agricultores prometem luta contra lei europeia das sementes

LUSA

17/05/2013 - 09:39

Pequenos produtores manifestaram-se na aldeia transmontana de Duas
Igrejas. Proposta de lei das sementes, defendem, prejudica a
agricultura de subsistência.


Ambientalistas e agricultores unem-se contra lei europeia das sementes

Os agricultores prometem lutar contra a legislação que proíba troca de
sementes, já que acreditam que a ilegalização da comercialização de
milhares de variedades autóctones vai restringir a actividade agrícola
tradicional e colocar em causa o património vegetal.

Associações ambientais e pequenos produtores consideram que se devem
continuar a utilizar e trocar as variedades de sementes tradicionais
principalmente para "manter viva a agricultura de subsistência" que é
praticada em diversos pontos do país.

A contestação teve eco numa acção que juntou na quinta-feira
associações ambientais e agricultores tradicionais na aldeia
transmontana de Duas Igrejas, no concelho de Miranda do Douro.

Isabel Sá, presidente da associação Aldeia, disse à Lusa que a
informação sobre os contornos da proposta de lei não chegou às
pessoas, parecendo haver um certo "secretismo" em torno do assunto.

"São questões que deveriam estar em discussão pública. As pessoas não
participaram neste tipo de decisões, já que são os principais
interessados, e sentimos que há muita falta de informação em torno de
uma matéria tão sensível", asseverou.

Para João Rodrigues da Associação Portuguesa de Tração Animal,
considera que a nova lei que interdita a troca de sementes "é um
ataque à agrobiodiversidade de cada região".

"Tendo em conta a nova lei das sementes que está em vias de ser
aprovada pelo Parlamento Europeu, não há melhor forma de protestar
como plantar uma horta com diversas variedades de sementes
tradicionais, para assim haver uma maior consciencialização para o
problema", acrescentou.

Os agricultores consideram que a nova legislação que proíbe a troca de
sementes entre agricultores ou associações "condiciona a
comercialização de milhares de variedades que não se encontram
registadas nos catálogos nacionais e europeus".

"Trata-se de um processo bastante complexo já que nós todos os anos
guardamos sementes de uns anos para os outros, já que é um produto da
natureza e ninguém tem o direito interferir na ruralidade", frisou a
produtora Ana Jorge, de Duas Igrejas. A agricultora não duvida que
quem está por de trás da futura lei são "os grandes produtores de
sementes e os interesses económicos".

Adília Castro, 70 anos, disse à Lusa que desde sempre houve trocas de
sementes entre os lavradores, sendo natural haver auxilio entre as
pessoas da terra quando as sementes escasseiam. "Tem de haver trocas
de sementes novas todos os anos e só assim se renova a lavoura",
destacou a septuagenária.

Em jeito de conclusão, José Miguel Fonseca, representante da
Associação Colher para Semear, disse que está criado um banco de
sementes através de recolhas feitas em todo o país para precaver a lei
que está prevista. "O banco de sementes conta já neste momento com
mais de 2000 variedades, oriundas de diversas regiões do país",
concluiu.

http://www.publico.pt/economia/noticia/agricultores-prometem-luta-contra-lei-europeia-das-sementes-1594692

"O tempo está meio tonto"

"O tempo está meio tonto"

Queda de neve prevista para os próximos dias preocupa agricultores.
"As árvores é que vão apanhar mais. Já ninguém se lembra de haver
geadas nesta altura."
16-05-2013 19:42 por Celso Paiva Sol e André Drogas


Os agricultores transmontanos receiam que a neve prevista para os
próximos dias na região ponha em causa várias culturas.

"O tempo está meio tonto, mas nós aqui, entre 6 e 8 de Maio, corremos
algum risco de geadas. A partir dessa altura já não estamos
habituados, nem as árvores. As árvores é que vão apanhar mais. Já
ninguém se lembra de haver geadas nesta altura", afirma o presidente
da Federação dos Agricultores de Trás-os-Montes.

Mário Pereira não esconde, em declarações à Renascença, a preocupação
com as previsões do Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) , que prevê
queda de neve nos próximos dias, e considera que "uma geada nesta
altura pode ser uma desgraça aqui para a nossa região".

O presidente da Federação dos Agricultores de Trás-os-Montes explica
que uma outra geada, que caiu há duas semanas, queimou a maior parte
da fruta e agora há outras culturas que estão em risco, nomeadamente
os cereais e o olival.

O Instituto do Mar e da Atmosfera colocou seis distritos do Norte, a
esmagadora maioria do Interior, sob aviso amarelo devido à queda de
neve. A pouco mais de um mês do Verão, há zonas de Portugal a
embranquecer.

A neve já começou a cair na Serra da Estrela, mas sem causar problemas
à circulação rodoviária. "Está a nevar, mas ainda não pega [nas
estradas]", disse à agência Lusa fonte do Centro de Limpeza de Neve,
que confirma tratar-se de uma situação invulgar para a época.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=107766

quinta-feira, 16 de maio de 2013

CAP diz que proteção do azeite pela UE ajuda setor a "dar salto" em Portugal

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
10:46 Quarta feira, 15 de Maio de 2013 |


Lisboa, 15 mai (Lusa) -- O presidente da Confederação Portuguesa da
Agricultura (CAP) afirmou hoje esperar que a proposta de
regulamentação do comércio de azeite, aprovada na terça-feira em
Bruxelas, ajude o setor em Portugal a "dar o salto" de que precisa.

"Claro que [esta regulamentação] terá impacto na economia do setor",
disse à agência Lusa João Machado, sublinhando que a atividade
"precisava de proteção na União Europeia, porque há uma grande
confusão entre azeite e óleos vegetais".

A União Europeia aprovou na terça-feira uma proposta de regulamentação
do comércio de azeite, que visa promover e proteger a imagem do
produto e que entrará em vigor em 2014.



http://visao.sapo.pt/cap-diz-que-protecao-do-azeite-pela-ue-ajuda-setor-a-dar-salto-em-portugal=f729767

PS critica Governo na prevenção de fogos e chama ministra

INCÊNDIOS



por Lusa14 maio 2013Comentar

O PS anunciou hoje que vai chamar ao parlamento a ministra da
Agricultura, Assunção Cristas, considerando que o Governo está a
investir pouco na prevenção dos incêndios florestais e a gerar
instabilidade em todo o sistema.

sentará na próxima semana um projeto de resolução em matéria de
prevenção e combate a incêndios florestais. Segundo dados do PS, o
Governo prepara-se para gastar este ano 78 milhões de euros no combate
aos fogos florestais e, em contrapartida, "continua a gastar muito
pouco em matéria de prevenção, cerca de 18 milhões de euros". "Estamos
perante uma inversão clara de prioridades. Em dois anos, este Governo
aumentou 15 por cento a verba destinada ao combate e diminuiu em
idêntica proporção o investimento em prevenção estrutural", criticou
Miguel Freitas. Para o PS, ao seguir esta política, o Governo não
permite que haja qualquer mudança profunda na proteção da floresta,
porque "só apostando na prevenção é possível ter num horizonte de
médio prazo uma redução dos custos com fogos florestais". "O país
gasta cerca de 100 milhões de euros em prevenção e combate, e o PS
considera possível reduzir esse valor se a aposta for bem feita, ou
seja, se for feita ao nível da prevenção", reforçou o deputado
socialista eleito pelo círculo de Faro. Na declaração que fez aos
jornalistas, na Assembleia da República, Miguel Freitas acusou também
o Governo de gerar instabilidade no sistema, alegando que neste
momento ainda estão por contratar 70 equipas de sapadores florestais,
cerca 350 homens "que estão no terreno mas desconhecem o seu futuro".
"O Governo criou também instabilidade no corpo do Instituto de
Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), já que três dezenas de
técnicos, com a missão de fazerem o acompanhamento e planeamento dos
planos municipais de defesa da floresta, estiveram parados um mês por
falta de contratação", apontou o deputado socialista. Ainda de acordo
com Miguel Freitas, o atual Governo não tem feito qualquer trabalho
efetivo na gestão florestal - "o instrumento que o próprio executivo
PSD/CDS tinha considerado essencial". "O Governo, com o apoio do PS,
aprovou no ano passado o banco de terras, mas até agora não foi capaz
de o regulamentar e de o colocar ao serviço dos produtores
florestais", acrescentou.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3218603

Cabo Verde introduz novas espécies fruteiras na agricultura com financiamento da UE

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
10:59 Terça feira, 14 de Maio de 2013 |


Cidade da Praia, 14 mai (Lusa) - O Governo cabo-verdiano está a
introduzir novas árvores fruteiras no país, como framboesa, amora e
mirtilo, projeto financiado pela União Europeia (UE) no valor de 500
mil euros, noticiou hoje a Inforpress.

A introdução das novas plantas é coordenada pelo Instituto Nacional de
Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA), com o apoio da União
Europeia (UE).

Segundo o INIDA, a introdução das novas fruteiras está inserida no
projeto de relançamento da cultura da banana cofinanciado pela UE (no
valor de 500 mil euros) e pelo Governo de Cabo Verde (100 mil euros)
no montante total de 600 mil euros.


http://visao.sapo.pt/cabo-verde-introduz-novas-especies-fruteiras-na-agricultura-com-financiamento-da-ue=f729520

Neve cai na Serra da Estrela a um mês do Verão

//
Portugal



A neve está hoje a cair na Serra da Estrela, em plena primavera, sem
causar problemas à circulação rodoviária, disse hoje à agência Lusa
fonte do Centro de Limpeza de Neve, nos Piornos.

"Está a nevar, mas ainda não pega [nas estradas]", disse a fonte, que
aponta tratar-se de uma situação invulgar para a época.

"Nesta altura do ano já não era para isto acontecer", referiu,
indicando que na zona da Torre, o ponto mais alto de Portugal
Continental, os termómetros marcam um grau negativo.

O elemento do Centro de Limpeza de Neve referiu que "nunca tinha visto
nevar tão tarde", como está a acontecer no dia de hoje.

Disse que o serviço está pronto a intervir nas estradas, "se tal for
necessário", uma vez que, nas próximas horas, as previsões apontam
para a queda de mais neve na Serra da Estrela.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/neve-cai-na-serra-da-estrela-mes-verao

Vidigueira recebe jurados internacionais do Concurso Vinhos de Portugal

Rádio Pax - 15/05/2013 - 00:04

Vários produtores de vinho do concelho de Vidigueira recebem hoje e
sexta-feira alguns dos jurados que estão a participar no Concurso
Vinhos de Portugal organizado pela ViniPortugal, em Santarém.

No concurso participam 32 jurados provenientes de vários países: 5
alemães, 4 brasileiros, 4 britânicos, 1 canadiano, 4 espanhóis, 1
francês, 1 japonês, 5 norte-americanos e 7 suecos.

A ViniPortugal anuncia que "desafiou" os jurados internacionais a
conhecerem duas zonas vinícolas nacionais "menos divulgadas": a
Vidigueira, inserida na região do Alentejo, e a Serra da Estrela, na
região do Dão.

Na Vidigueira o programa prevê visitas às Cortes de Cima, Herdade do
Rocim e Quinta do Quetzal.

Estas visitas integram-se no programa de acções paralelas do Concurso.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=840

Azeite "gourmet" de Trás-os-Montes à venda na Livraria Lello

Publicado às 19.53


0 1 0

O azeite "Quinta do Vallouto" é apresentado esta sexta-feira, às 18
horas, na Livraria Lello, no Porto. Produzido em Trás-os-Montes, tem
selo DOP e uma edição especial, para venda naquele espaço na baixa da
Invicta.

Hélio Loureiro, conhecido "chef" culinário que durante anos mimou os
futebolistas da seleção nacional, apadrinha a chegada ao mercado do
"Quinta do Vallouto", azeite "gourmet" com ADN transmontano, que
estará à venda nas lojas da especialidade.


foto ADELINO MEIRELES/GLOBAL IMAGENS
Produto de Trás-os-Montes chega ao mercado


O "Quinta do Vallouto" nasce de "olivais centenários" na Serra de
Bornes, em Macedo de Cavaleiros, Trás-os-Montes, zona de excelência
para a produção de azeite em Portugal.

"A nossa aposta é a qualidade", argumenta Pedro Sousa Guedes, diretor
comercial da "Born to be natural", a empresa que produz o azeite.

Produto de Portugal, o "Quinta do Vallouto" quer ganhar raízes no
território nacional antes de seguir o destino desejado. "A nossa
aposta é só o mercado interno, mas no horizonte está já a exportação",
referiu Pedro Sousa Guedes. "Para vender lá fora, é preciso começar
cá", acrescentou.

"Toda a cadeia de valor deste produto fica em Portugal", salienta
Pedro Sousa Guedes. O azeite, produzido em Trás-os-Montes, a garrafa,
a caixa de cartão e o embrulho, tudo é feito por empresas portuguesas.
"Parece-nos importante salientar isso, nesta altura em particular".

Da parceria com a Livraria Lello nasceu uma edição especial, que
estará disponível naquele espaço centenário, na baixa do Porto. "Era
um produto que faltava na livraria, para juntar a outros tipicamente
portugueses, como os vinhos, que têm ao dispor", explicou Pedro Sousa
Guedes.

"O azeite é um nossas principais culturas, enraizada nos nossos
hábitos, uma cultura milenar, daí a associação" com a Livraria Lello,
argumenta Pedro Sousa Guedes.

Na edição especial, destaca-se, na caixa, a escadaria e o tecto
daquela centenária livraria, cujo nome vem gravado também no rótulo da
garrafa.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3223664&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1

Governo determina devolução de incentivos a projecto turístico de José Roquette no Alqueva

LUSA

15/05/2013 - 16:23

O grupo SAIP foi declarado insolvente pelo Tribunal de Reguengos de
Monsaraz a 14 de Setembro de 2012.

O Governo determinou que o grupo SAIP, de José Roquette, devolva os
incentivos financeiros recebidos ao abrigo de um contrato de
investimento, totalizando 49,6 milhões de euros, num complexo
turístico no Alqueva.

A decisão do Governo, publicada nesta quarta-feira em Diário da
República(DR), implica a resolução do contrato de investimento
celebrado com uma das empresas do universo da Sociedade Alentejana de
Investimento e Participações (SAIP), mais precisamente a SAIP Turismo.

O contrato, assinado a 14 de Dezembro de 2009, envolvia a concessão à
SAIP Turismo de "49,6 milhões de euros de incentivos financeiros",
parte dos quais foram recebidos pelo grupo, ao abrigo do Sistema de
Incentivos à Inovação, refere o DR.

O montante destinava-se à construção, no concelho de Reguengos de
Monsaraz, nas margens do Alqueva, do projecto turístico Roncão d'El
Rei, liderado pelo empresário José Roquette e a concretizar ao longo
de várias décadas.

Contudo, a insolvência das empresas do grupo SAIP, declarada pelo
Tribunal de Reguengos de Monsaraz a 14 de Setembro do ano passado, e o
"anúncio público da desistência do projecto", levou agora o Governo a
exigir a restituição das verbas já concedidas, cujo montante não foi
divulgado.

No despacho, assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e da
Economia e do Emprego, Paulo Portas e Álvaro Santos Pereira,
respectivamente, a decisão é justificada com o "incumprimento dos
objectivos e obrigações que vinculam o promotor do projecto apoiado".

"Verifica-se que a SAIP se encontra em incumprimento da obrigação de
executar o investimento nos termos e prazos contratualmente fixados,
estando desse modo inviabilizado, também, o cumprimento dos objectivos
a que se obrigou, nomeadamente de vendas e criação de postos de
trabalho", pode ler-se no despacho.

Os dois ministros aprovaram a rescisão do contrato de investimento
entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal
(AICEP) e a SAIP, o que "implica a revogação do financiamento do
projecto".

A SAIP fica, pois, obrigada a restituir os incentivos financeiros
entretanto recebidos, acrescidos dos respectivos juros compensatórios.

Depois de o tribunal ter declarado a insolvência de quatro empresas da
SAIP – pedida pelo próprio grupo –, o BPI, o seu maior credor, aprovou
a liquidação da massa insolvente das mesmas, nas assembleias de
credores que decorreram em Novembro passado.

O Roncão d'El Rei, que comportava um investimento global avaliado em
quase mil milhões de euros, era o único do sector turístico
classificado pelo actual Governo como Projecto de Interesse
Estratégico Nacional.

http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-determina-devolucao-de-incentivos-a-projecto-turistico-de-jose-roquette-no-alqueva-1594511

Governo determina devolução de incentivos a projecto turístico de José Roquette no Alqueva

O Governo determinou que o grupo SAIP, de José Roquette, devolva os
incentivos financeiros recebidos ao abrigo de um contrato de
investimento, totalizando 49,6 milhões de euros, num complexo
turístico no Alqueva.

A decisão do Governo, publicada ontem em Diário da República (DR),
implica a resolução do contrato de investimento celebrado com uma das
empresas do universo da Sociedade Alentejana de Investimento e
Participações (SAIP), mais precisamente a SAIP Turismo.

O contrato, assinado a 14 de Dezembro de 2009, envolvia a concessão à
SAIP Turismo de "49,6 milhões de euros de incentivos financeiros",
parte dos quais foram recebidos pelo grupo, ao abrigo do Sistema de
Incentivos à Inovação, refere o DR.

O montante destinava-se à construção, no concelho de Reguengos de
Monsaraz, nas margens do Alqueva, do projecto turístico Roncão d`El
Rei, liderado pelo empresário José Roquette e a concretizar ao longo
de várias décadas.

Contudo, a insolvência das empresas do grupo SAIP, declarada pelo
Tribunal de Reguengos de Monsaraz a 14 de Setembro do ano passado, e o
"anúncio público da desistência do projecto", levou agora o Governo a
exigir a restituição das verbas já concedidas, cujo montante não foi
divulgado.

No despacho, assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e da
Economia e do Emprego, Paulo Portas e Álvaro Santos Pereira,
respectivamente, a decisão é justificada com o "incumprimento dos
objectivos e obrigações que vinculam o promotor do projecto apoiado".

"Verifica-se que a SAIP se encontra em incumprimento da obrigação de
executar o investimento nos termos e prazos contratualmente fixados,
estando desse modo inviabilizado, também, o cumprimento dos objectivos
a que se obrigou, nomeadamente de vendas e criação de postos de
trabalho", pode ler-se no despacho.

Os dois ministros aprovaram a rescisão do contrato de investimento
entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal
(AICEP) e a SAIP, o que "implica a revogação do financiamento do
projecto".

A SAIP fica, pois, obrigada a restituir os incentivos financeiros
entretanto recebidos, acrescidos dos respectivos juros compensatórios.

Depois de o tribunal ter declarado a insolvência de quatro empresas da
SAIP -- pedida pelo próprio grupo -, o BPI, o seu maior credor,
aprovou a liquidação da massa insolvente das mesmas, nas assembleias
de credores que decorreram em Novembro passado.

O Roncão d`El Rei, que comportava um investimento global avaliado em
quase mil milhões de euros, era o único do sector turístico
classificado pelo actual Governo como Projecto de Interesse
Estratégico Nacional.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/16c.htm

Assembleia da República: PCP questiona Governo sobre «Queijo da Serra da Estrela - Cumprimento das normas da Denominação de Origem Protegida»

O Deputado do PCP Miguel Tiago entregou na Assembleia da República uma
Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre «Queijo da Serra da Estrela - Cumprimento das
normas da Denominação de Origem Protegida», Pergunta que se passa a
transcrever.

Destinatários: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território

PERGUNTA:

Os primeiros registos sobre a produção do Queijo da Serra datam do
séc. XII, sendo considerado o mais antigo dos queijos Portugueses e
dos mais apreciados em todo o mundo. Reconhecendo a importância e
relevância deste produto para a economia do país e, particularmente da
região das beiras, em 1985 foi publicado o Decreto Regulamentar nº 42,
o qual foi revogado por força da aplicação da normas comunitárias,
passando a ser regulado pela Denominação de Origem Protegida – DOP. Na
DOP estão definidas as condições que devem ser respeitadas na produção
de queijo.

Em reunião recente com a Associação de Agricultores da Guarda, fomos
informados de sucessivos atropelos ao cumprimento da DOP, mormente o
não respeito da raça das ovelhas que produzem o leite, estando a ser
substituídas as ovelhas de raça Bordaleira Serra da Estrela ou da raça
Churra Mondegueira por outras raças. Ora, a substituição de ovelhas de
raça Bordaleira Serra da Estrela ou da raça Churra Mondegueira por
outras tem repercussões nas características do leite produzido e, por
conseguinte na qualidade do queijo da serra.

Para além da substituição da raça das ovelhas, a Associação dos
Agricultores da Guarda comunicou-nos que há queijo da serra que estará
a ser produzido com leite importado de países europeus.

O não cumprimento das normas inscritas na DOP põe em risco a
preservação de um produto tradicional de enorme relevo para a região
da Guarda e para o país. Por isso, importa que as estruturas do
Ministério da Agricultura procedam à fiscalização da implementação da
legislação.

Assim, ao abrigo das disposições legais e regimentais em vigor,
solicitamos ao Governo, através do MAMAOT, que nos preste os seguintes
esclarecimentos:

1. O Governo tem conhecimento que tem sido substituído as ovelhas de
raça Bordaleira Serra da Estrela por outras raças? Em caso afirmativo,
qual a avaliação que faz?

2. O Governo reconhece que a introdução de outras raças tem
implicações nas características do leite e, por conseguinte na
qualidade do queijo produzido?

3. Que medidas vão ser tomadas pelo Governo para que o que está
estipulado na Denominação de Origem Protegida – DOP seja cumprido?

4. Que apoios podem ser accionados para a defesa da raça Bordaleira
Serra da Estrela, dos seus produtores e da sua produção?

Palácio de São Bento, terça-feira, 15 de Maio de 2013

Deputado(a)s

CARLA CRUZ (PCP)
JOÃO RAMOS (PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/16b.htm

Touros fugitivos estão agora online à procura de patrocinador

ANDREA CRUZ

16/05/2013 - 12:16

Movimento no Facebook procura empresa disposta a comprar os dois
animais e a levá-los para o mundo da publicidade, e não para o talho.




O caso dos dois touros de raça galega, com mais de 500 quilos, que a 6
de Maio protagonizaram uma fuga em Viana do Castelo, deu origem a um
movimento, nas redes sociais, que quer "devolver à liberdade os dois
animais". Se bem que um continue a monte.

Um dos touros, precisamente o mais agressivo que deu origem à fuga de
uma quinta de Perre, foi capturado no domingo na freguesia vizinha de
Outeiro, por elementos da Associação de Criadores de Garranos e
Barrosã de Santa Luzia, com o apoio de militares do Serviço Protecção
da Natureza e do Ambiente (Sepna) da GNR. O animal foi capturado sem
que fosse preciso recorrer ao dardo tranquilizante com que a GNR
admitia alvejá.lo.

A acção dos criadores foi determinante, segundo o responsável local do
Sepna, Jorge Cruz, para a recaptura do animal mais perigoso, apenas
com recurso a cordas. O facto de o animal já se encontrar "muito
cansado", facilitou, segundo o militar, a operação. Relativamente ao
outro animal, o continua a monte, mas as buscas prosseguem.

O touro capturado está desde a tarde de domingo no estábulo, para
recuperar peso e voltar a ser vendido a um talho.

A história dos dois animais sensibilizou um grupo de pessoas que, na
sexta-feira, criou uma página no Facebook, designada Touros em fuga,
que na manhã desta quinta-feira contava com 264 seguidores. O grupo
publicou uma carta aberta para mobilizar apoios e garante não ter
ligações a qualquer outro movimento. "Somos uma comunidade espontânea
que surge a partir deste caso", lê-se no documento publicado online.

O grupo explica que procura uma empresa interessada em utilizar a
imagem destes animais na promoção da sua marca, aproveitando "a
singularidade do comportamento protagonizado por estes dois touros,
provocando uma onda de interesse na generalidade da opinião pública".
O pedido de parceria, explica-se na carta aberta a potenciais
interessados, visa angariar os cinco mil euros pedidos pelo criador
que está a vender os bovinos "e encontrar uma herdade que os receba em
liberdade".

O movimento Touros em Fuga espera que este caso "possa servir de
inspiração para práticas mais justas e equilibradas, e para um
despertar de uma nova prática" na comunicação de empresas que utilizem
animais "na publicidade dos seus produtos".

http://www.publico.pt/local/noticia/touros-que-andaram-fugidos-em-viana-estao-agora-na-net-com-apelo-de-clemencia-1594580

Assembleia da República: PCP pergunta ao Governo sobre a implementação de um sistema de distribuição de água em pressão no Aproveitamento Hidroagrícola de Silves, Lagoa e Portimão

O Aproveitamento Hidroagrícola de Silves, Lagoa e Portimão beneficia
uma área de cerca de 2.300 hectares de terrenos agrícolas, situados
nas freguesias de Silves, Alcantarilha, Lagoa, Porches, Estombar,
Carvoeiro e Portimão, dos concelhos de Silves, Lagoa e Portimão.

Dos 2.300 hectares beneficiados pelo Aproveitamento Hidroagrícola de
Silves, Lagoa e Portimão apenas cerca de 70% (1.600 hectares) são
regados, destacando-se as culturas de citrinos (1.100 hectares) e de
arroz (300 hectares). Nas áreas regadas contam-se ainda os campos de
golfe (20 hectares dentro do perímetro de rega e 40 hectares fora). Os
restantes 30% (700 hectares) não são cultivados.

A gestão do Aproveitamento Hidroagrícola de Silves, Lagoa e Portimão
está a cargo da Associação de Regantes e Beneficiários de Silves,
Lagoa e Portimão, com sede em Silves. Numa recente reunião com esta
Associação, fomos informados do projecto de substituição do sistema de
distribuição de água, passando de gravítico para pressão, nos blocos
de Silves e Lagoa, o que permitiria aumentar a rentabilidade das
explorações agrícolas. Por exemplo, no caso dos citrinos, a Associação
estima esse aumento de rentabilidade em cerca de 22% a 24%. A
introdução de um sistema de distribuição de água em pressão, além de
aumentar a rentabilidade das explorações actuais, contribuiria para
criar condições para que a área desaproveitada do Aproveitamento
Hidroagrícola (cerca de 700 hectares) pudesse vir a ser utilizada a
curto prazo para fins agrícolas.

A Associação de Regantes e Beneficiários de Silves, Lagoa e Portimão
apresentou ao ProDeR uma candidatura para implementação de um sistema
de distribuição de água em pressão nos blocos de Silves e Lagoa.
Contudo, apenas foi aprovada a componente relativa ao bloco de Silves,
ficando de fora os cerca de 1.200 hectares do bloco de Lagoa.

Assim, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo (pergunta em
anexo) sobre os motivos para que o projecto apresentado pela
Associação de Regantes e Beneficiários de Silves, Lagoa e Portimão, de
substituição do sistema de distribuição de água, passando de gravítico
para pressão, apenas tivesse sido aprovado para o bloco de Silves,
deixando de fora o bloco de Lagoa que representa mais de metade da
área beneficiada do Aproveitamento Hidroagrícola de Silves, Lagoa e
Portimão.

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/16a.htm

OMC: Roberto Azevêdo admite que entende países emergentes "com mais facilidade"

7:55 Quarta feira, 15 de maio de 2013


Lisboa, 15 mai (Lusa) -- O novo diretor-geral da Organização Mundial
de Comércio (OMC) garante que não vai trabalhar "a favor de nenhum
grupo específico", mas admite que a sua nomeação pode vir a 'facilitar
a vida' aos países emergentes e em desenvolvimento.

"Não vou trabalhar a favor de nenhum grupo específico de países, nem
dos emergentes, nem dos desenvolvidos ou dos menos desenvolvidos. Eu
vou trabalhar para todos", afirmou o diplomata brasileiro Roberto
Azevêdo, quando questionado sobre se a sua nomeação significava também
uma vitória desses países.

Em declarações à agência Lusa, o novo diretor-geral da OMC reconheceu,
contudo, que o facto de ser "oriundo de um país como o Brasil" faz com
que entenda "os problemas e interesses dos países emergentes e em
desenvolvimento com mais facilidade".


http://expresso.sapo.pt/omc-roberto-azevedo-admite-que-entende-paises-emergentes-com-mais-facilidade=f807095

Dona da Taylor's aumentou 12% as vendas em 2012

15 Maio 2013, 15:06 por António Larguesa | alarguesa@negocios.pt
16
inShare1
Todas as áreas de negócio do grupo de vinho do Porto The Fladgate
Partnership (TFP) contribuíram para o aumento da facturação no ano
passado, para 90,1 milhões de euros.

A TFP, que detém as marcas Taylor's, Fonseca e Croft, aumentou no ano
passado a facturação em 12% face a 2011, para 90,1 milhões de euros.
Num ano em que investiu seis milhões de euros para transferir grande
parte da área produtiva e das linhas de engarrafamento do centro
histórico de Gaia para uma antiga propriedade da Real Companhia Velha
- que comprara em 2011 por 21 milhões de euros -, o lucro do grupo de
vinho do Porto caiu ligeiramente de 4,9 para 4,7 milhões de euros.



Os resultados de 2012, que foram apresentados esta quarta-feira pelo
CEO Adrian Bridge (na foto), mostram um crescimento de 1% das vendas
de vinho Porto, para 53,4 milhões de euros, e um incremento de 16% na
actividade de Distribuição (tem o maior grossista de bebidas da zona
Norte), que totalizou 22,6 milhões de euros.



Apesar dos centros de visita às caves também começarem a ser um
"negócio interessante", incluindo para as vendas de vinho que realizam
no final, continua a ser o hotel vínico Yeatman, em Gaia, o grande
responsável pelo aumento de 46% das receitas do Turismo, para 8,5
milhões de euros.



Considerando o enoturismo como "uma grande oportunidade para a
Fladgate e para Portugal", Adrian Bridge prevê que esta unidade de
cinco estrelas com 82 quartos aumente em 2013 a taxa de ocupação de
53% para 62%, e anunciou que os preços vão subir 20% em 2014.



Finalmente, na rubrica "Outros" dos resultados financeiros destaca-se
o novo serviço de engarrafamento - além do vinho produzido pelo grupo
também tem como clientes a Real Companhia Velha, a Ramos Pinto ou o
Esporão -, que apesar de ter arrancado apenas em Maio contribuiu com
5,6 milhões de euros (mais 129% face ao período homólogo) para a
facturação do grupo.



Mais de metade dos compradores de vinho falam inglês



No "core business" do vinho do Porto, a The Fladgate Partnership, que
emprega no total perto de 530 pessoas, tem uma exposição de apenas 9%
ao mercado nacional e vende para perto de 80 países. Ainda assim, mais
de metade (60%) dos compradores de vinhos falam inglês como língua
materna: o Reino Unido continua a ser o melhor mercado (32% do total),
seguido pelos Estados Unidos (17%) e o Canadá (10%).



O grupo representa 12% do volume e 15% do valor das vendas do sector.
No que toca à produção de vinho do Porto "Premium", em que está
especializado, representa um terço das vendas, com uma quota de
mercado de 34% no Reino Unido, 38% no Canadá e 30% nos Estados Unidos,
que são os mercados que mais compram estas categorias especiais.



A Taylor's é a principal referência comercial do grupo, com presença
em 64 países, valendo 55% das vendas de vinho do Porto com marcas
próprias (têm também a Fonseca e a Croft). Considerando estas três
marcas, as categorias especiais representam dois terços das vendas em
volume. Esta repartição "Premium" baixa para quase um terço do total
quando são considerados também os vinhos do Porto "correntes" que
produzem para o Continente, para a britânica Marks & Spencer ou para a
Real Companhia Velha.



Em todo o sector do vinho do Porto, as categorias especiais - vendidas
a um preço superior - ainda valem apenas 20% das vendas em volume. Em
euros, a facturação do sector recuperou em 2012 parte da quebra de 4%
que tinha registado no ano anterior, subindo as vendas de 353,4
milhões para 359,1 milhões de euros.



"Esta transferência do volume para o valor tem grandes implicações
para o Douro. O vinho do Porto não está em crise, mas está o Douro [a
região em que é produzido] porque está orientado para o volume e não
para o valor", apontou Adrian Bridge. O gestor deu como exemplo o
"Benefício", fixado todos os anos no Comunicado de Vindima, que
determina a quantidade de mosto generoso que, somando a aguardente que
é preciso adicionar, fixa a quantidade de vinho do Porto que pode ser
produzida na vindima seguinte.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/dona_da_taylors_aumentou_12_as_vendas_em_2012.html

Enfrentar as alterações climáticas

O papel da agricultura em Portugal na adaptação e mitigação das
mudanças climáticas é destacado num estudo da Espírito Santo Research
Virgílio Azevedo
18:34 Segunda feira, 13 de maio de 2013
Tiago Miranda

A existência da barragem de Alqueva e dos 130 mil hectares irrigados
disponíveis "é uma das realidades mais significativas da agricultura
portuguesa, de onde poderão surgir reais aumentos de produção",
conclui um estudo da Espírito Santo Research sobre agricultura
sustentável, que será apresentado pelo seu diretor, Francisco Mendes
Palma, numamesa-redonda sobre "Agricultura e Biodiversidade" a 28
demaio no espaço BES Arte & Finança, em Lisboa.

O evento integra-se no Programa Futuro Sustentável, uma iniciativa do
Expresso e do BES que decorre durante o mês de maio, destinada a
promover o desenvolvimento sustentável em Portugal. O estudo
acrescenta que, "em termos de reservatório de água, a existência da
barragem de Alqueva ajuda a mitigar as consequências das alterações
climáticas".

Francisco Mendes Palma sublinha que "o binómio água/tecnologia é umdos
mais relevantes para a produção agrícola"e considera que "o exemplo de
Alqueva pode levar a um crescimento significativo da agricultura
verde". Mas será o regadio em larga escala uma prática sustentável?

O responsável da ES Research diz que sim, porque se trata "de uma
tecnologia útil à satisfação das necessidades das gerações atuais, e a
forma como se utilizam os recursos indispensáveis ao regadio não
coloca em causa a possibilidade de satisfazer as necessidades das
gerações futuras". Ou seja, a água, o solo, a energia e a paisagem
"podem ser geridos de forma sustentável e a chave está na tecnologia".

Barragens grandes ou pequenas?


Eugénio Sequeira, o engenheiro agrónomo que fez o estudo de impacte
ambiental da barragem de Alqueva e é hoje membro do Conselho Nacional
do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, tem outra opinião. "O
regadio com água de qualidade é bom para enfrentar as alterações
climáticas e isso é possível com muitas barragens pequenas".

Só que Alqueva "é uma barragem muito grande e recebe água com sais de
origem humana das regiões a montante, que as estações de tratamento
não conseguem retirar". E essas regiões "têm dois milhões de
habitantes".

O investigador faz as contas e explica que "cada habitante gera 30
gramas de sais por dia", o que significa que são despejadas 22 mil
toneladas por ano nos solos irrigados pela barragem. "A salinização
desses solos vai agravar-se no futuro por causa das alterações
climáticas, devido ao aumento da evaporação e à diminuição da chuva
que poderia lavar esses solos".

O estudo da ES Research destaca ainda os benefícios ambientais da
agricultura extensiva, como a rotação e usos mais diversificados do
solo, a agricultura biológica, a conservação da biodiversidade e a
prevenção dos incêndios florestais.



Ministros ibéricos debatem agricultura sustentável

A agricultura "assimila bem o conceito de desenvolvimento sustentável,
uma vez que tem uma visão integrada e funcional do território, e os
seus principais fatores de produção são recursos naturais-como o solo,
a água ou a biodiversidade".

Este é um dos temas da intervenção da ministra da Agricultura, Mar,
Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, na grande
conferência-almoço sobre "Agricultura Sustentável" que se realizará a
6 de maio no Hotel Ritz, em Lisboa, no âmbito do Programa Futuro
Sustentável promovido pelo Expresso e pelo Banco Espírito Santo.

A iniciativa contará também com a participação do ministro da
Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente de Espanha, Miguel Arias
Cañete, e o debate entre os dois governantes será moderado pelo
diretor do Expresso, Ricardo Costa.

Assunção Cristas irá também destacar os fundos comunitários, e a forma
como serão aplicados, "como elemento determinante para a promoção de
uma agricultura sustentável". E a Estratégia Europa 2020, por apostar
num crescimento da agricultura inteligente, sustentável e inclusivo.



http://expresso.sapo.pt/enfrentar-as-alteracoes-climaticas=f806705