sábado, 25 de maio de 2013

Jardim diz que medida que obriga a coleta de agricultores "é um aborto"

Lusa25 Mai, 2013, 09:20

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim,
classificou hoje uma "anormalidade" e um "aborto" a medida do
executivo central que obriga os agricultores a se coletarem nas
Finanças.

Alberto João Jardim fez esta crítica na inauguração do "IV Concurso
Regional de Vinhos Engarrafados da Região Autónoma da Madeira", que
decorreu no Centro de Ciência Viva, no concelho do Porto Moniz, no
norte da ilha da Madeira.

Alberto João Jardim salientou que não era com aumentos de impostos que
se vencia a crise "e muito menos com essa anormalidade do Governo da
República que foi fazer exigências sobre os agricultores para se
inscreverem nas Finanças e terem várias obrigações".

"Isso é um aborto", insistiu o governante, que preferia ver massa
monetária em circulação e políticas de criação de emprego.

O chefe do executivo regional lembrou que "a maior parte dos
agricultores da Madeira não tem dimensão para andar sujeita a esse
tipo de medidas que o Governo de Lisboa andou a tomar e a exigir aos
agricultores".

Alberto João Jardim realçou que o Governo Regional não tem
competências fiscais nem financeiras e que, por isso, a Madeira terá
de cumprir a medida: "Se nós tivéssemos a autonomia fiscal e
financeira que venho pedindo há 30 anos não estávamos sujeitos a estas
barbaridades que desabaram aqui de Lisboa".

O "IV Concurso Regional de Vinhos Engarrafados" teve este ano a
participação de empresas da Madeira, Açores e Canárias.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=654112&tm=9&layout=121&visual=49

Jovens licenciados dedicam-se ao cultivo do pequeno fruto em Sever do Vouga.

O apelo do mirtilo
 Investigação comprova efeito antienvelhecimento e combate a diabetes e a obesidade


Publicado em 2013-05-22

HELENA NORTE

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Em Sever do Vouga, há cada vez mais jovens licenciados a dedicarem-se
ao cultivo de mirtilos. Estas bagas - poderosas agentes
antienvelhecimento - geram receitas de mais de um milhão de euros.


foto RUI DA CRUZ/GLOBAL IMAGENS
Sofia Freitas, mentora do projeto que elevou Sever do Vouga a capital
dos mirtilos


Já são algumas dezenas os jovens, maioritariamente com formação
superior, que estão a regressar à agricultura. E o número cresce todos
os dias. Exemplo disso é o sucesso da bolsa de terras, uma iniciativa
que vai leiloar 30 hectares para cultivo: numa semana, registou 15
candidaturas.

Com uma colheita anual a rondar as 110 toneladas, que deverão aumentar
consideravelmente nos próximos tempos devido à recente instalação de
novos produtores, Sever é atualmente o concelho que mais produz
mirtilos, embora estejam a surgir, por todo o país, novas explorações.

O apelo do mirtilo justifica--se facilmente. Uma produção com um
hectare, que pode ser explorada a tempo parcial, tem uma rentabilidade
de cerca de 20 mil euros/ano, de acordo com Sofia Freitas,
coordenadora da AGIM (Associação para a Gestão, Inovação e
Modernização do Centro Urbano de Sever do Vouga) e mentora da
estratégia que elevou aquele concelho de Aveiro a "capital do
mirtilo".

Outro fator determinante para o sucesso deste fruto é a existência de
apoios comunitários, que chegam a comparticipar 100% do investimento a
fundo perdido. Escoar a produção também não é problema: 80% vão para
exportação e, mais mirtilos houvesse, mais se venderiam. "Nós
produzimos cerca de 110 toneladas por ano. Um importador compra essa
quantidade numa semana", explica Sofia Freitas.

A juntar a estes fatores, há a bênção da Natureza: o microclima de
Sever, protegido por uma cadeia de serras, e a abundância da água que
favorecem o crescimento destas bagas, muito apreciadas principalmente
nos países nórdicos.

Combate diabetes

A colheita dos mirtilos acontece de maio a agosto. Para contrariar a
sazonalidade do produto, estão a ser desenvolvidas pesquisas para
valorizar os subprodutos. É o caso das folhas para fazer infusões.
Manuela Pintado, investigadora da Universidade Católica do Porto,
explica que as propriedades das folhas estão a ser validadas e que já
se confirmou "o elevado potencial antioxidante", assim como o efeito
antibacteriano, o que torna o mirtilo numa arma útil no combate a
infeções frequentes, como as urinárias.

Outras investigações em curso, em parceria da Católica com a Faculdade
de Medicina do Porto, revelaram que o mirtilo tem também elevado
potencial no combate à obesidade e diabetes, de acordo com a
responsável do projeto "Mirtilo com inovação" que visa ajudar os
produtores a maximizar as colheitas e as aplicações do fruto. A
comercialização do mirtilo seco ou congelado, sem perda significativa
de propriedades nutricionais, está também a ser estudada.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Sever%20do%20Vouga&Option=Interior&content_id=3232473&page=-1

Vinho do Douro foi o melhor tinto no Concurso Mundial de Bruxelasa

21 Maio, 2013 10:47 | Revista de Vinhos

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O vinho Duvalley Douro Reserva 2010 foi considerado o melhor tinto em
prova (Best Wine Trophy) no Concurso Mundial de Bruxelas. Esta é a
segunda vez consecutiva que um tinto português é o melhor nesta prova
– o ano passado, em Guimarães, foi a vez do tinto alentejano
Poliphonia Signature, de Henrique Granadeiro, ter ganho este prémio. A
marca Duvalley é produzida no Douro pela Sociedade Agrícola Castro de
Pena Alba, detida pelo grupo FTP (do empresário Fernando Tavares
Pereira). Este grupo possui ainda vinhas no Dão, com a marca Quinta do
Serrado.


De resto, Portugal trouxe para casa 9 Grandes Medalhas de Ouro, 92
Medalhas de Ouro e 187 Medalhas de Prata. A 19ª edição do Concurso
Mundial de Bruxelas ocorreu em Bratislava (Eslováquia) nos dias 10, 11
e 12 Maio. No total estiveram em avaliação 8.200 vinhos oriundos de 50
países. O painel de provadores, de 40 nacionalidades diferentes,
incluiu 305 profissionais ligados ao vinho, de escanções a
compradores, importadores, jornalistas, etc. Uma parte era portuguesa,
que incluia enólogos e especialistas na prova de vinhos.


Depois de quatro anos em périplo pela Europa (incluindo Guimarães, em
Portugal) o concurso vai voltar a Bruxelas em 2014 para a 20ª edição.


Já agora, e a título de curiosidade, a França foi o país que mais
medalhas recebeu (709), seguida da Espanha (524), Portugal (288),
Itália (276), Chile (109), Eslováquia (60) e Austrália (47). A nível
de Grande Medalhas de Ouro foi a Espanha que levou a palma, com 24; a
França ficou abaixo, com 18, o dobro de Portugal (com 9), o terceiro
país mais 'dourado'. Veja a seguir os vinhos mais medalhados:





Grandes Medalhas de Ouro para Portugal


(Best Wine Trophy) Duvalley Reserva Douro tinto 2010 (Soc. Agrí.
Castro de Pena Alba)


Adega de Favaios Moscatel 1980


d´Oliveiras Madeira Wine 1987


Casa de Vilacetinho Vinho Verde Grande Escolha branco 2012


Cerro do Santo Douro Reserva tinto 2010 (Amka)


Foral de Cantanhede Grande Reserva Beiras tinto 2009 (A. Coop. de Cantanhede)


Quinta de Sant´Ana Lisboa Reserva tinto 2008


Bridão Touriga Nacional do Tejo 2009 (Adega Coop. do Cartaxo)


Garrafeira dos Sócios Alentejo tinto 2007 (Carmim)

http://www.revistadevinhos.pt/artigos/show.aspx?seccao=noticias&artigo=11314&title=vinho-do-douro-foi-o-melhor-tinto-no-concurso-mundial-de-bruxelas&idioma=pt

INE prevê rendimentos unitários na cereja superiores aos da campanha anterior

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Maio 2013


Em 30 de Abril, o INE manteve as previsões de aumento generalizado das
produtividades dos cereais de Outono/Inverno, apesar da
heterogeneidade observada no desenvolvimento das searas, muitas delas
afectadas pelo excesso de precipitação. Quanto às culturas de
primavera, apesar dos condicionalismos que sobrevieram ao excesso de
humidade dos solos, prevêem-se manutenções nas áreas de tomate para a
indústria, batata e arroz e uma redução de 5% para o girassol. Na
cereja esperam-se rendimentos unitários superiores aos da campanha
anterior que, recorde-se, esteve ao nível das piores da década.

Gado, aves e coelhos abatidos

Em Março de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para
consumo foi 35 661 toneladas, o que representa um decréscimo de 9,5%
em relação ao mês homólogo. No mês de Fevereiro a variação foi -14,0%.

Esta redução deveu-se ao menor volume de abate registado nos bovinos
(-12,1%) e suínos (-10,8%). Pelo contrário, e devido ao período da
Páscoa em 2013 ter ocorrido no mês de Março, ovinos e caprinos
registaram aumentos significativos de 25,1% e 17,1%, respectivamente.

Em Março de 2013 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e
aprovados para consumo foi 24 585 toneladas, o que representa
praticamente uma manutenção (-0,4%) do volume total de abate. Em
Fevereiro a variação do volume total de abate foi -6,4%.

Registaram-se decréscimos nos galináceos (-0,9%), patos (-11,6%) e
codornizes (-4,0%), enquanto os perus apresentaram um aumento de 7,6%.
O volume de abate de coelhos registou uma redução de 14,2%.

Produção de aves e ovos

Em Março de 2013 o volume de produção de frango aumentou 3,1%,
atingindo as 23 638 toneladas (-6,4% em Fevereiro).

A produção de ovos de galinha para consumo registou um acréscimo de
4,0%, com 8 023 toneladas (-3,9% em Fevereiro).

Produção de leite e produtos lácteos

A recolha de leite de vaca em Março de 2013 foi 156,4 mil toneladas, o
que representa uma diminuição de 7,8%. Em Fevereiro a diminuição tinha
sido 8,0%.

O volume total de produtos lácteos apresentou igualmente um decréscimo
de 5,3% no mês em análise, devido à menor produção de leite para
consumo (-3,6%), leites acidificados (-13,6%), manteiga (-17,0%) e
queijo de vaca (-6,6%).

Pescado capturado

Em Março de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal decresceu
15,8%, sobretudo pela redução registada nos peixes marinhos,
resultante dos baixos níveis de captura de espécies muito
representativas, nomeadamente "sardinha" e "cavala". Em Fevereiro esta
diminuição foi 24,3%.

Às 5 797 toneladas de pescado capturado em Março correspondeu uma
receita de 15 206 mil Euros, valor que reflecte uma descida de 16,6%.
(-16,7% em Fevereiro)

Preços e índices de preços agrícolas

No mês de Abril de 2013, em relação ao mês anterior, as principais
variações no índice de preços no produtor ocorreram nas plantas e
flores (-21,4%), nos hortícolas frescos (-19,1%) e nos ovos (-15,0%).
Em comparação com o mês homólogo as maiores variações registaram-se na
batata (+122,4%), no azeite a granel (+52,0%) e nos ovos (-47,8%).

Em Março de 2013, em comparação com o mês anterior, o índice de preços
de bens e serviços de consumo corrente na agricultura desceu 0,1%. No
índice de preços de bens de investimento não se assistiu a qualquer
variação. Em relação ao mês homólogo registaram-se acréscimos de 5,2%
e de 1,3%, respectivamente.

Fonte: INE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/23f.htm

Produtores de cereja de Resende antecipam quebra de 50% na produção

Lusa
10:50 Quinta feira, 23 de maio de 2013


Resende, 23 mai (Lusa) -- O concelho de Resende, no Norte do distrito
de Viseu, deverá registar este ano uma quebra de cerca de 50% na
produção de cereja, provocada pela chuva e pela geada, segundo
estimativas dos produtores.

"Nos últimos anos o concelho tem produzido cerca de quatro mil
toneladas de cereja, mas este ano a produção diminuiu 45 a 50%",
explicou à agência Lusa o presidente da associação de promoção CER
Resende -- Cerejas de Resende, Rogério Silva.

O facto de ter chovido durante muito tempo e de ter ocorrido geada na
altura da floração levou à diminuição da produção de cereja neste
município ribeirinho ao Douro.



http://expresso.sapo.pt/produtores-de-cereja-de-resende-antecipam-quebra-de-50-na-producao=f809013

Vereador disponibiliza terrenos para criação de hortas

NAZARÉ



por Lusa, texto publicado por Paula Mourato23 maio 20135 comentários

Um vereador da Câmara da Nazaré decidiu disponibilizar terrenos
agrícolas a todos os interessados em criarem, sem custos, a sua
própria horta.

"Decidimos em família pôr à disposição de quem tiver necessidade ou
simplesmente vontade de criar uma horta, alguns milhares de metros
quadrados de terras onde podem ser criados talhões para algumas
centenas de famílias", disse à agência Lusa o proprietário dos
terrenos António Salvador.

Natural da Nazaré e vereador eleito pelo PSD na câmara local, António
Salvador, contou com a aprovação da mãe e da irmã (coproprietárias dos
terrenos) para avançar com o projeto que pretende, por um lado,
"fomentar o regresso das pessoas à terra numa altura em que o país
precisa de recuperar o seu setor produtivo" e, por outro, "ajudar
todos aqueles que têm dificuldades em suportar os seus encargos
familiares".

A necessidade será um dos fatores a ter em conta na escolha dos
candidatos aos terrenos mas, ressalvou António Salvador, a iniciativa
não se dirige apenas a carenciados.

"Desde reformados a jovens casais que queiram ocupar o tempo ou
pessoas em experimentar uma nova atividade, todos são bem-vindos vamos
aumentando os talhões à medida que forem chegando os pedidos",
acrescentou.

Tanto mais que "se tivermos interessados que nunca tenham cultivado
terrenos temos possibilidade de propor uma parceria a uma escola
agrícola da região para realizar um workshop de formação básica aos
novos agricultores".

Os talhões deverão ter entre 40 a 60 m2, de acordo com as necessidades
das famílias candidatas, e disporão de água (de um poço) que poderá
ser utilizada para as culturas.

A única exigência da família é que "as culturas sejam biológicas para
não haver químicos de uma cultura a interferirem nas culturas do
talhão vizinho" e que todos se articulem "na organização e respeito
pelo espaço próprio e dos restantes", já que não haverá vedações a
separar cada uma das hortas.

O projeto tem ainda a vantagem de os terrenos se localizarem "dentro
da vila da Nazaré, próximo do sítio", sendo quase urbanos e de não
implicarem deslocações, no caso de serem atribuídos a habitantes
locais.

Os interessados em cultivar uma horta deverão inscrever-se, a partir
de segunda-feira no escritório de arquitetura do vereador (na rua
Mouzinho de Albuquerque, nº 168), através do preenchimento de uma
ficha que "servirá para se poder avaliar o número de interessados e
para preparar o processo de adjudicação, por um período de tempo
predefinido".

De fora ficam apenas "empresários agrícolas ou pessoas que pretendam
explorar comercialmente as hortas", já que se trata de "uma iniciativa
de solidariedade comunitária".

A expectativa de António Salvador é que "as hortas tenham muita adesão
e sucesso" e que "o exemplo possa ser replicado por todo o país onde
haja terrenos incultos que os seus proprietários possam
disponibilizar".

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3234993&page=-1

Subida representa mais 6,5 milhões de euros nos custos totais do setor. Produtores tiveram de pagar já a aguardente da próxima vindima

Preço da aguardente dispara e arrasta vinho do Porto

Caves de vinho do Porto
José Mota
25/05/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Os produtores de vinho do Porto estão a perder milhões - os custos
dispararam, uma vez que o preço da aguardente, que é usada para
fortificar o seu vinho, mais que duplicou desde 2011, mas não podem
aumentar os preços ao consumidor para não perderem mais quota de
mercado. E o pior é que, como cada vez há menos vinho para destilação,
devido a um aumento da procura e à quebra na produção, estão a ser
obrigados a reservar e a pagar já a aguardente da próxima vindima.

Adrian Bridge, CEO da The Fladgate Partnership, dona da Taylor's,
Fonseca e Croft, adiantou ao Dinheiro Vivo que, em média, a aguardente
está a custar 3,70 a 4 euros/litro, quando em 2012 rondava 2,55 e um
ano antes não excedia 1,60 euros. A subida de preço obrigou a reservar
já em maio a aguardente para setembro, quando em janeiro pagou, como é
habitual, a da vindima passada. Um esforço acrescido numa altura em
que o financiamento bancário não abunda.

"Isto teve um peso de oito milhões de euros no nosso cash flow", diz
Adrian Bridge, acrescentando que só a subida do preço representa um
custo acrescido de um milhão. O que significa mais 20 a 22 cêntimos no
custo de produção de cada garrafa de vinho Porto.

António Saraiva, da Rozès e São Pedro das Águias, aponta um custo
acrescido por garrafa de 20 a 25 cêntimos. Mas garante que não pode
repercuti-lo no preço final. "No ano passado conseguimos um ligeiro
aumento, até por via da escassez de stocks. Claro que não foi
suficiente para cobrir a subida de custos dos produtos secos
[garrafas, rolhas...], mas o vinho do Porto não é um artigo de
primeira necessidade e, na atual conjuntura, se as margens já não
estavam famosas, pior ficam." Recorde-se que o vinho do Porto conta
com uma adição de aguardente de 20% a 22%, em média.

E a que se deve este inflacionar dos preços da aguardente vínica? Por
um lado, à decisão de a UE de pôr fim às ajudas à destilação do álcool
de boca, por outro, a dois a três anos de colheitas extremamente
pequenas quer na Europa quer no novo mundo vitícola, o que fez
desaparecer 'stocks' e escassear o vinho de mesa para destilar.

A isto soma-se "uma quebra nas culturas de cereais para produção de
álcool para bebidas espirituosas no Leste europeu, que provocou também
uma maior procura de vinho para destilação", refere Jorge Dias. O
diretor-geral da Gran Cruz Porto estima em mais de 11 milhões o
sobrecusto destes aumentos para o conjunto do sector, em 2012, e em
6,5 milhões este ano.

Apesar de tudo, a pressão especulativa já baixou um pouco, garante
Adrian Bridge. Em janeiro, a aguardente chegou a atingir 4,10
euros/litro, mas "um terço da produção da vindima de La Mancha ficou
por vender e foi absorvida para destilar, o que baixou um pouco os
preços".

"As empresas já estão com margens extremamente reduzidas, fruto da
quebra de preços que se assistiu, sobretudo entre 2007 e 2011", diz
Jorge Dias. Este ano conseguiram transferir para o mercado uma parte
do sobrecusto (cerca de 5%), mas no próximo é necessário subir
novamente os preços. "Vamos ver se conseguimos...", diz.

Mais otimista está o maior grupo português de vinhos, a Sogrape, que
acredita que a situação da aguardente já estabilizou. Fonte da empresa
reconhece que o custo no ano passado praticamente duplicou, mas
assegura que o agravamento nas suas marcas Ferreira, Sandeman e Offley
foi sobretudo suportado pela Sogrape.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO160592.html?page=0

Capoulas Santos exorta Durão Barroso a manter proposta de embalagens invioláveis de azeite na restauração

O deputado Capoulas Santos pediu hoje esclarecimentos a Durão Barroso
por considerar "absurdo" o facto de a Comissão Europeia ter abandonado
a sua proposta de tornar obrigatório o uso de embalagens invioláveis
de azeite na restauração. Numa carta enviada ao presidente da Comissão
Europeia, o eurodeputado socialista afirma que a decisão da Comissão
que recua face à sua intenção inicial representa uma "atitude
subserviente" e "inaceitável".

O executivo comunitário decidiu recentemente tornar obrigatório o uso
de embalagens invioláveis de azeite na restauração e afins. Tal
decisão em nome da protecção dos consumidores obriga os restaurantes
na UE a trocar os tradicionais galheteiros por embalagens seguras
permitindo evitar possíveis fraudes de rotulagem ou de adulteração do
produto com a adição de outros óleos vegetais.

"Incompreensivelmente, foi desencadeada uma campanha contra esta
medida, que incluiu o próprio Primeiro-ministro britânico, com o
argumento absurdo de que tal provocaria um acréscimo de lixo, como se
uma infinidade de outros produtos alimentares não fosse igualmente
comercializada em pequenas embalagens", afirma o deputado na carta
dirigida a Durão Barroso. "Porém, o que me deixou perplexo e indignado
foi a Comissão Europeia ter decidido de imediato retirar a proposta",
escreve Capoulas Santos.

Segundo o deputado português a decisão é "inaceitável" porque revela
uma "atitude subserviente" face a grupos de pressão cuja motivação e
objectivos visam claramente atingir a imagem de um produto saudável e
de qualidade que tem vindo a crescer na preferência dos consumidores
de forma sustentável à escala mundial. "Este recuo da Comissão é tão
absurdo quanto seria a declaração de obrigatoriedade da venda de
whisky a granel", afirma o parlamentar.

Capoulas Santos conclui a missiva solicitando a Durão Barroso que, ao
abrigo das disposições regimentais aplicáveis, "se digne" informá-lo
com urgência das razões objectivas que determinaram esta decisão, no
preciso mês em que foi tomada decisão contrária.

Fonte: Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/23j.htm

Projecto cria plástico biodegradável adaptado à agricultura em Portugal

RICARDO GARCIA

23/05/2013 - 17:20

Produto biodegradável é alternativa ao plástico.

Actualmente o plástico é reciclado, enterrado ou queimado ENRIC VIVES-RUBIO


O agricultor ficou maravilhado. "Isto é mágico, o plástico desaparece.
É um milagre", disse à investigadora.

O "milagre" é um produto biodegradável, feito de amido de milho, que
pode ser uma alternativa aos plásticos cada vez mais em voga na
agricultura em Portugal e no mundo. É o resultado de um projecto de
investigação e inovação financiado pela Comissão Europeia, liderado
por uma empresa portuguesa, e cujos resultados foram apresentados esta
semana.

O uso de plásticos na agricultura tem crescido de tal forma, que já há
um termo novo para designar a combinação de ambos: plasticultura. Além
de cobrirem estufas, embalarem fardos ou acomodarem plantas em
viveiros, os plásticos são cada vez mais empregues directamente no
solo, para proteger determinadas culturas. É uma forma de isolar as
plantas de ervas daninhas e de controlar a humidade e a temperatura,
aumentando a produtividade.

Mas uma vez utilizado, o plástico – normalmente feito de polietileno,
um derivado do petróleo – torna-se um problema. A melhor hipótese é
reciclá-lo. Mas muitas vezes é enterrado no solo ou mesmo queimado.

"O plástico biodegradável é a solução do futuro", afirma Paulo
Azevedo, coordenador do projecto e director-geral da Silvex, empresa
de Benavente que fabrica filmes plásticos e que lidera a iniciativa. A
empresa desenvolveu um produto próprio, a partir de uma matéria-prima
já existente no mercado, à base de amido de milho.

O plástico é aplicado sobre as culturas e, depois da colheita,
misturado à terra, acaba por decompor-se ao longo de alguns meses,
digerido por microorganismos. "É incorporado no solo, junto com o que
resta das culturas. Não há qualquer impacto ambiental", afirma a
investigadora Elisabeth Duarte, do Instituto Superior de Agronomia,
uma das entidades que também participaram do projecto.

A existência de um filme plástico biodegradável para a agricultura não
é novidade em si. "A novidade é que tentámos adaptá-lo às condições de
Portugal e Espanha", diz Elisabeth Duarte. Não só há diferenças óbvias
de clima entre pontos distintos da Europa, como a composição do solo é
muito variável – normalmente com mais matéria orgânica no Norte e
menos no Sul.

No projecto Agrobiofilm, foram estudadas várias formulações para o
plástico e o produto foi aplicado em ensaios experimentais ao longo de
três anos, em culturas de melão, morango e pimento, com resultados
satisfatórios. Também foi testado em vinhas, que revelaram crescer
mais depressa, se plantadas com o filme biodegradável do que em solo
nu.

Um dos objectivos centrais do projecto é quebrar as barreiras
comerciais ao plástico biodegradável, que responde actualmente por
apenas 1% do total utilizado na agricultura. "Até agora, não se
conseguiu impor, porque está pouco divulgado", diz Paulo Azevedo. Um
dos problemas é o preço, dado que as matérias-primas são mais caras do
que o petróleo. O director-geral da Silvex chama a atenção, porém,
para a existência de uma comparticipação de um terço dos custos com os
plásticos biodegradáveis, numa linha de apoio europeia dirigida a
organizações de produtores.

O projecto Agrobiofilm envolveu também empresas, instituições de
investigação e agricultores da Noruega, França, Espanha e Dinamarca.
"É o primeiro projecto de grande dimensão a nível mundial nessa área",
diz Paulo Azevedo.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/projecto-cria-plastico-biodegradavel-adaptado-a-agricultura-em-portugal-1595313

A defesa da qualidade do azeite europeu não pode ser posta em causa

A CONFAGRI e a sua associada FENAZEITES sempre defenderam a
obrigatoriedade das embalagens de abertura inviolável na restauração
em Portugal e na Europa.

Em Portugal, essa legislação existe desde 2005 e contribui para:

Salvaguardar a genuinidade do produto, pois esta só pode ser garantida
com a manutenção da embalagem original;

Esclarecer o consumidor através da leitura do rótulo;

Permite assegurar a rastreabilidade e consequente segurança alimentar;

Incentiva a qualidade do azeite nacional.

A não implementação desta Medida significa um retrocesso no Plano de
Acção do Azeite e num dos seus principais objectivos que é a defesa da
qualidade.

Defendemos intransigentemente a ampliação desta medida a todo o espaço
comunitário de acordo com a proposta do COPA-COGECA e consequente
aprovação no Comité de Gestão da União Europeia.

Fonte: Confagri

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/23k.htm

Incubadora de base rural de Idanha-a-Nova tem contratos com 45 promotores

Lusa24 Mai, 2013, 14:20

A incubadora de empresas de base rural de Idanha-a-Nova tem contratos
assinados com 45 produtores, em que se destacam as culturas de mirtilo
e figo da índia, disse hoje à agência Lusa o vice-presidente do
município, Armindo Jacinto.

O projeto da incubadora nasceu a partir de uma proposta da autarquia
para ocupação de 512 hectares de campos experimentais que deixaram de
ser usados pelo Estado, no Couto da Várzea, junto à vila.

Alguns terrenos já estão prontos a produzir, um ano depois de a
ministra da Agricultura ter assinado os primeiros contratos de
financiamento com jovens agricultores no âmbito do Programa de
Desenvolvimento Rural (Proder).

A partir deste ano "já vai haver impacto no mercado de emprego e na
vida económica do concelho", diz Armindo Jacinto.

"Toda a implantação de culturas requer mão-de-obra e a Várzea está a
passar por uma pequena revolução em termos de tratamento de terrenos e
plantio", acrescenta.

A cultura de mirtilo é uma das que ocupa maior área, com cerca de 20
produtores e um investimento previsto de três milhões de euros em 60
hectares, descreve o vice-presidente da Câmara de Idanha-a-Nova e
dinamizador do projeto.

"Só este grupo tem a perspetiva de poder contratar até 400
trabalhadores no auge da cultura", o que deverá acontecer nos próximos
anos, sendo que já em 2013 "poderá haver alguns destes promotores a
colher os primeiros mirtilos".

Outros dos projetos diferenciadores consiste na produção de figo da
índia, fruto cuja procura está em crescimento e que já levou à criação
da organização Figo de Idanha, que reúne um conjunto de produtores ali
instalados.

Relativamente a este fruto, "já há projetos aprovados pelo Proder e
com perspetiva de instalação em breve", acrescentou Armindo Jacinto.

Outros terrenos da Várzea dão origem a diversos produtos hortícolas e
está ainda prevista a instalação de culturas biológicas com
características específicas numa parceria com organizações
internacionais.

Segundo o autarca, "já começaram a registar-se os primeiros
promotores" ligados à empresa multinacional de agricultura biológica
Korin e a uma associação japonesa.

Armindo Jacinto admite que haja "um ou outro" projeto candidatado ao
Proder que esteja a passar por "mais dificuldades", mas refere que a
autarquia "está a monitorizar" os processos.

Por outro lado, "há promotores em lista de espera" para ocupar
terrenos do Couto da Várzea, caso algum dos projetos não se
concretize.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=653980&tm=6&layout=121&visual=49

Presidente do BES desvaloriza falta de mão-de-obra portuguesa no Alqueva

Lusa
16:00 Sexta feira, 24 de maio de 2013


Lisboa, 24 mai (Lusa) - O presidente do BES, Ricardo Salgado,
desvalorizou hoje a falta de mão-de-obra nacional nos projetos
agrícolas do Alqueva, declarando que há imigrantes que substituem os
portugueses que "preferem ficar com o subsídio de desemprego".

"Se os portugueses não querem trabalhar e preferem estar no subsídio
de desemprego, há imigrantes que trabalham, alegremente, na
agricultura e esse é um fator positivo", afirmou o presidente do BES
durante um debate sobre o potencial agrícola do Alqueva.

Ricardo Salgado desdramatizou a falta de trabalhadores portugueses nos
campos alentejanos, dizendo que questionou alguns agricultores
andaluzes sobre as dificuldades em encontrar mão-de-obra em Portugal,
tendo estes respondido ter um bom entendimento com os ucranianos,
apesar das dificuldades linguísticas.



http://expresso.sapo.pt/presidente-do-bes-desvaloriza-falta-de-mao-de-obra-portuguesa-no-alqueva=f809381

Assunção Cristas diz que Alqueva mantém o potencial turístico

inShare

24 de Maio, 2013
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou hoje que o
Alqueva mantém o seu potencial turístico, apesar do falhanço de alguns
projectos, e defendeu que o turismo é benéfico para a região.

"O facto de um ou outro projecto não ter ido para a frente não
significa que, do ponto de vista turístico, não haja interesse em
Alqueva", declarou a ministra, acrescentando que "há pequenos
projectos de pequena dimensão, integrados até muitas vezes em
explorações agrícolas que estão a correr bem".

Assunção Cristas, que falava à margem de um seminário sobre
investimento no potencial agrícola do Alqueva, sublinhou que esta é
uma área importante para o desenvolvimento da região, que se quer
integrado e sustentável.

"O Alqueva é essencial para a agricultura e regadio, mas também para o
abastecimento industrial e o abastecimento das proporia populações e,
nessa medida, a componente turística é mais uma que pode ser
beneficiada por Alqueva", frisou a governante.

Esta semana, o grupo SAIP, de José Roquette, que tinha um dos maiores
projectos turísticos para o Alqueva e foi declarado insolvente no ano
passado, foi obrigado a devolver os incentivos financeiros recebidos
ao abrigo de um contrato de investimento, totalizando 49,6 milhões de
euros.

Questionada sobre as dificuldades em atrair mão-de-obra portuguesa
para os campos do Alqueva, Assunção Cristas reconheceu que "o trabalho
na agricultura é difícil", mas acrescentou que é preciso "sinalizar
estas oportunidades e entusiasmar e reconhecer socialmente o valor
deste trabalho".

"Estou confiante que com esta dinâmica ligada à agricultura e um maior
reconhecimento social do papel da agricultura nas nossas sociedades
mais gente possa querer aproveitar estas oportunidades", declarou a
ministra.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=76704

CAP lamenta recuo da União Europeia em relação à utilização dos galheteiros

24 Maio 2013, 11:16 por Ana Torres Pereira | atp@negocios.pt

A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal "lamenta
profundamente" a decisão da Comissão Europeia, no sentido de recuar na
obrigatoriedade de todos os Estados-membros comercializarem azeite em
embalagens invioláveis na restauração e hotelaria.

A Comissão Europeia recuou na proibição do uso de galheteiros, após
ter ponderado a possibilidade de tornar obrigatória a utilização de
garrafas invioláveis e não reutilizáveis nos restaurantes de toda a
União Europeia (UE).



A troca de galheteiros por garrafas de azeite invioláveis foi
justificada com o combate à fraude e proteção do consumidor e da
qualidade do produto. E em Portugal esta medida é aplicada desde 2005.



A CAP refere, em comunicado, que o País, "foi pioneiro na aplicação
desta obrigatoriedade e o alargamento da medida a toda a União
Europeia sempre foi defendido pelos produtores e embaladores
nacionais, nomeadamentecomoforma de garantir a segurança alimentar do
azeite servido nos hotéis, restaurantes e cafés (o chamado canal
Horeca) e prevenir a fraude".



E acrescenta que "a decisão da Comissão Europeia vem defraudar as
expectativas dos países europeus produtores de azeite, que cumprem,
por vezes com grande esforço, todas as regras de qualidade e segurança
alimentar impostas pela União Europeia".

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/cap_lamenta_recuo_da_uniao_europa_em_relacao_a_utilizacao_dos_galheteiros.html

Vírus H7N9 transmite-se entre furões por contacto e às vezes pelos espirros

ANA GERSCHENFELD

23/05/2013 - 19:04

Não é uma boa notícia: cientistas afirmam que o novo vírus da gripe
das aves recentemente detectado na China poderá desencadear uma
pandemia humana, se nada for feito para o impedir de evoluir nesse
sentido.

A gripe das aves provocada pelo vírus H7N9 tem condições para se
tornar uma gripe humana REUTERS/INA FASSBENDER

O "resumo numa frase" dos resultados publicados esta quinta-feira por
cientistas chineses no site da revista Science não podia ser mais
claro: "O vírus emergente da gripe humana H7N9 é infeccioso e
transmissível entre mamíferos."

Foi a 31 de Março deste ano que se registou o primeiro caso humano de
gripe aviária H7N9 na China. Embora menos letal do que o temível H5N1
(gripe aviária mais rara que mata 60% das suas vítimas humanas), a
expansão do novo vírus foi inicialmente explosiva: segundo a
Organização Mundial da Saúde, o H7N9 infectou, em pouco mais de um
mês, 131 pessoas, das quais 36 morreram. Actualmente, porém, graças em
grande parte às restrições entretanto impostas aos mercados de aves
vivas naquele país, não tem havido novas infecções humanas pelo H7N9
registadas desde 8 de Maio.

Tanto quanto se sabe, até agora não se verificou qualquer caso de
transmissão directa entre seres humanos do H7N9: as vítimas humanas
foram infectadas por terem estado em contacto com aves de capoeira.
Ora, para este vírus ter potencial pandémico na espécie humana, teria
de conseguir passar directamente de uma pessoa para outra, requisito
que o H7N9 ainda não preencheu.

Todavia, certas características genéticas deste novo vírus da gripe
das aves fazem os especialistas recear que isso possa acontecer no
futuro. Em particular, o H7N9 apresenta mutações que sugerem que está
mais bem adaptado aos mamíferos do que seria desejável (ver Ninguém
sabe de onde veio o vírus H7N9 (nem para onde vai), PÚBLICO de
24/04/2013).
Foi por isso que Huachen Zhu, da Universidade de Shantou, e colegas
decidiram testar a transmissibilidade de H7N9 entre furões,
considerados como o melhor modelo animal para estudar as gripes
humanas.

Os cientistas inocularam em seis furões, por via nasal, vírus colhidos
numa das primeiras vítimas humanas mortais do H7N9 e começaram por
constatar que esses animais tinham efectivamente sido infectados mesmo
antes de manifestarem sintomas da doença. Já agora, isto sugere que
poderá de facto haver muitos mais casos de infecção humana (a partir
das aves) do que os oficialmente diagnosticados, hipótese que também
tem preocupado as autoridades chinesas e internacionais de saúde.

As experiências com resultados mais preocupantes vieram a seguir,
quando os cientistas expuseram furões não infectados aos furões
doentes. Por um lado, para avaliar a transmissibilidade do vírus por
contacto directo, introduziram um furão saudável em cada uma das três
gaiolas onde pares dos seis furões infectados estavam alojados. Por
outro lado, para monitorizar a transmissibilidade por via aérea do
H7N9, colocaram mais três gaiolas, com um furão não infectado dentro
de cada uma, a uns dez centímetros de distância das primeiras.

Resultado: passados três dias, os três furões a conviver em contacto
directo com os casais de animais doentes começaram a espirrar, a
tossir, a pingar do nariz e a ficar apáticos. Quanto aos outros três
animais isolados nas suas gaiolas individuais, apenas um manifestou
sintomas de doença, enquanto os outros dois permaneceram livres de
vírus. "Portanto, os furões infectados pelo [vírus] conseguem
transmiti-lo através de contactos directos e por via aérea, embora
esta segunda forma de transmissão seja menos eficiente", escrevem os
cientistas na Science.

Numa segunda série de experiências, quiseram ver se o mesmo tipo de
transmissibilidade se verificaria com porcos, na medida em que estes
animais são o principal hospedeiro dos vírus da gripe humana com
potencial pandémico. Mas quando expuseram porcos e furões não
infectados a quatro porcos infectados por inoculação nasal, os porcos
não conseguiram transmitir o H7N9 aos animais saudáveis.

Porém, esta situação poderia vir a alterar-se. "Se este vírus vier a
adquirir a capacidade de se transmitir eficientemente de humano para
humano", alertam os autores, "a sua extensa disseminação poderá ser
inevitável, dado que as medidas de quarentena ficarão sempre aquém da
velocidade de difusão do vírus". Para impedir que o vírus evolua nesse
sentido, concluem, pode ser indispensável repensar cabalmente a gestão
dos mercados de aves vivas, em especial nas áreas urbanas.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/virus-h7n9-transmitese-entre-furoes-por-contacto-e-as-vezes-pelos-espirros-_nao-publicar-1595318

Bruxelas recua na proibição dos galheteiros

Comissão Europeia cede à pressão dos países do Norte e muda
radicalmente de ideias em menos de uma semana.
Daniel do Rosário, correspondente em Bruxelas
12:57 Quinta feira, 23 de maio de 2013
Ana Baião Troca dos galheteiros por garrafas de azeite invioláveis foi
justificada com o combate à fraude e proteção do consumidor e da
qualidade do produto


A Comissão Europeia fez hoje marcha-atrás em relação à intenção de
tornar obrigatória em toda a União Europeia a utilização de garrafas
invioláveis e não reutilizáveis para o azeite servido nos
restaurantes.

Bruxelas queria aplicar a toda a União uma prática já adotada em
Portugal desde 2006, e cujo arranque não foi isento de polémica, uma
medida justificada com a necessidade de combater a fraude, proteger o
consumidor e a qualidade do produto.

A proposta da Comissão foi longamente discutida pelos governos da
União e acabou por recolher o apoio de 15 dos 27 países. Estes, no
entanto, não reuniam a chamada maioria qualificada de votos, o que
deixava a decisão final nas mãos do Executivo comunitário.

E perante o vendaval de críticas oriundo do Norte da Europa ao longo
da última semana (da parte de eurodeputados e governos, como o Reino
Unido), onde curiosamente se consome pouco e não se produz nenhum
azeite, o comissário europeu responsável pela agricultura, o romeno
Dacian Ciolos, anunciou hoje o abandono da sua proposta, com o
argumento de que a mesma "não está formulada de forma a recolher um
apoio alargado dos consumidores".

Eurodeputado acusa Barroso de subserviência


Depois de ter desencadeado a fúria do Norte da Europa, o recuo de
Bruxelas está agora a provocar a revolta do Sul.

Logo após o anúncio da Comissão esta quinta-feira, Capoulas Santos
enviou uma carta a Durão Barroso onde se diz "perplexo e indignado"
com esta mudança de planos, na sequência do que considera ter sido a
"campanha" lançada contra esta medida.

"Considero esta decisão inaceitável, por revelar uma atitude
subserviente face a grupos de pressão cuja motivação e objetivos visam
claramente atingir a imagem de um produto saudável e de qualidade",
escreve o eurodeputado do PS.

Capoulas, que é o relator do Parlamento Europeu para a reforma da
Política Agrícola Comum, considera o recuo de Bruxelas nesta matéria
"tão absurdo quanto seria a declaração de obrigatoriedade da venda de
whisky a granel".

E pede a Durão que informe "com urgência" quais as "razões objetivas
que determinaram esta última decisão, no preciso mês em que foi tomada
decisão contrária".



http://expresso.sapo.pt/bruxelas-recua-na-proibicao-dos-galheteiros=f809044

Governo aprova novo regime da pecuária e reforça proteção de animais em experiências

Um novo regime de exercício da atividade pecuária foi hoje aprovado
pelo Conselho de Ministros, assim como a transposição de uma diretiva
comunitária sobre a proteção de animais usados em experiências
científicas.

O novo regime da pecuária incorpora, segundo o Governo, os resultados
obtidos no âmbito do processo de consulta pública e visa "simplificar
e atualizar" o atual regime, concentrando num único diploma normas
sobre a atividade nas explorações pecuárias, entrepostos e centros de
agrupamento.

O novo regime "aposta no envolvimento dos municípios", segundo o
comunicado do Conselho de Ministros, reforçando a vocação das
atividades pecuárias como "elemento determinante" para a manutenção
dos espaços rurais e para o desenvolvimento de produtos de "qualidade
reconhecida, essenciais para a economia das populações rurais".

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/governo-aprova-novo-regime-da-pecuaria-e-reforca-protecao-de-animais-em-experiencias_16175486.html

Ministra da Agricultura prevê que setor agroalimentar exporte mais de 1.000ME

ARTIGO | SEX, 24/05/2013 - 12:28


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, mostrou-se hoje convicta
de que o setor hortofrutícola vai conseguir chegar aos mil milhões de
euros de exportações, meta não alcançada em 2012 por "fatores
externos".
"Se foram 920 milhões de euros ou mil milhões de euros, o que me
interessa é que o objetivo só não foi alcançado por fatores externos e
estou convicta de que essa barreira será ultrapassada este ano com o
esforço de todos", afirmou Assunção Cristas.
A ministra do Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território
falava durante o encerramento do I Congresso Internacional de Frutas,
Legumes e Flores, onde lembrou a importância de mostrar
internacionalmente a qualidade dos produtos portugueses.
"Somos um país produtor de bons produtos, de produtos de qualidade e o
Governo está empenhado em mostrar os nossos produtos
internacionalmente", disse.
Assunção Cristas sublinhou, contudo, que o mercado do setor
agroalimentar "tem de crescer".
"O caminho vai-se fazendo, mas queremos crescer em produção, eliminar
o nosso défice agroalimentar e precisamos de trabalhar no nosso
mercado interno", sustentou.
O presidente da empresa promotora do setor Portugal Fresh, Manuel
Évora, que presidiu também ao encerramento do congresso por si
organizado, lembrou a ministra que os agricultores "esperam sempre
mais".
"Reconhecemos o seu esforço e do Ministério, mas já sabe senhora
inistra, os agricultores esperam sempre mais", afirmou.
Sobre a meta dos mil milhões de euros de exportação que não foi
atingida no setor, Manuel Évora frisou que os últimos quatro meses de
2012 foram "um calvário".
No entanto, lembrou que nos últimos dois anos o setor tem conseguido
aumentar a sua exportação em 20%, um número de "orgulho".
Manuel Évora sublinhou ainda o facto de a indústria agroalimentar
representar 36% do emprego do setor agrícola.
"Temos muita mão-de-obra e muito diferenciada. Neste setor existe um
elevado profissionalismo dos nossos produtores", concluiu.

http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/ministra-da-agricultura-prev%C3%AA-que-setor-agroalimentar-exporte-mais-de-1000me

Saúde das abelhas: restrições à utilização de pesticidas entram em vigor em 1 de Dezembro em toda a UE

Uma restrição à utilização de três pesticidas pertencentes à família
dos neonicotinóides foi hoje adoptada pela Comissão. Estes pesticidas
(clotianidina, imidaclopride e tiametoxame) foram identificados como
sendo prejudiciais para a população de abelhas na Europa. Esta
restrição entrará em vigor a partir de 1 de Dezembro de 2013 e será
revista, o mais tardar, no prazo de dois anos. Tem como alvo os
pesticidas utilizados no tratamento de plantas e cereais que atraem as
abelhas e os polinizadores.

«No mês passado prometi que, com base no número de riscos
identificados no parecer científico da Autoridade Europeia para a
Segurança dos Alimentos, faria o possível por assegurar a protecção da
nossa população de abelhas. Hoje, a adopção da restrição concretiza
essa promessa e constitui mais uma etapa no sentido de garantir um
futuro mais saudável para as nossas abelhas, dado que elas assumem
dois papéis importantes: não só produzem mel, como também desempenham
a função essencial de polinizadoras. Cerca de 80 % de toda a
polinização deve-se à actividade das abelhas – um processo natural e
sem custos», declarou Tonio Borg, comissário europeu responsável pela
Saúde e Defesa do Consumidor.

A medida apresentada hoje faz parte da estratégia global 1 da Comissão
para combater o declínio da população de abelhas na Europa. Desde a
publicação em 2010 da estratégia da Comissão relativa à saúde das
abelhas, várias acções foram realizadas ou estão em fase de
realização. Entre elas: a designação de um laboratório de referência
da UE para a saúde das abelhas, o aumento do cofinanciamento da UE
para programas apícolas nacionais, o cofinanciamento para a realização
de estudos de vigilância em 17 Estados-Membros voluntários
(atribuíram-se 3,3 milhões de euros em 2012) e os programas de
investigação da UE, tais como BeeDoc e STEP, que focam os aspectos
multifactoriais que podem ser atribuídos ao declínio das abelhas na
Europa.

Próximas etapas

Para cumprirem as restrições da UE, os Estados-Membros devem retirar
ou alterar as autorizações existentes até 30 de Setembro de 2013.
Podem permitir a utilização das existências até 30 de Novembro. As
autoridades nacionais são responsáveis por assegurar que as restrições
são correctamente aplicadas.

Assim que estiverem disponíveis novas informações e, o mais tardar, no
prazo de dois anos, a Comissão irá rever esta restrição a fim de ter
em conta a evolução científica e técnica.

Antecedentes

Dada a ausência de acordo (maioria qualificada) entre os
Estados-Membros no comité de recurso de 29 de Abril de 2013, a
Comissão anunciou que iria proceder à restrição, tal como previsto.

A restrição aplica-se à utilização de três neonicotinóides
(clotianidina, imidaclopride e tiametoxame) para o tratamento de
sementes, aplicação no solo (grânulos) e tratamento foliar de plantas
e cereais (com excepção dos cereais de inverno) que atraem as abelhas.
As restantes utilizações autorizadas estão disponíveis apenas para
profissionais. As excepções limitar-se-ão à possibilidade de tratar
culturas que atraem abelhas em estufas e em campos ao ar livre apenas
após a floração.

Os pesticidas têm sido identificados como um dos vários factores que
podem ser responsáveis pelo declínio do número de abelhas. Outros
factores incluem parasitas, outros agentes patogénicos, falta de
medicamentos veterinários ou, por vezes, a sua utilização indevida, a
gestão da apicultura e factores ambientais, tais como a falta de
habitat e de alimentos e as alterações climáticas.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/24c.htm

Congresso Internacional dos Recursos Silvestres, a realizar de 6 a 7 de Junho na Vila de Almodôvar.

«A Associação de Defesa do Património de Mértola e a Câmara Municipal
de Almodôvar estão a o Congresso Internacional dos Recursos
Silvestres, a realizar de 6 a 7 de Junho na Vila de Almodôvar.



O Congresso Internacional de Recursos Silvestres pretende apresentar e
debater as potencialidades, a gestão e a valorização dos recursos
silvestres nas vertentes relacionadas com as atividades económicas e
de investigação e como "valor integrado para a diferenciação nos
processos de produção e transformação dos produtos locais de
excelência".

Esta iniciativa é cofinanciada pelo INAlentejo, sendo dirigida a
produtores, compradores, organizações públicas e privadas,
universidades, entidades de pesquisa, estudantes e todos os
interessados em recursos silvestres.



A apresentação de casos internacionais de desenvolvimento territorial
associados às potencialidades dos recursos silvestres é o tema em
debate no primeiro dia do congresso (6 de junho). A investigação,
inovação e novas tecnologias na transformação dos recursos silvestres
são temas para o segundo e último dia do congresso (7 de junho), com a
inclusão de três workshops a decorrer em simultâneo durante a manhã
dedicados ao medronho, mel/produtos apícolas, plantas aromáticas e
medicinais. Da parte da tarde decorrerá um workshop sobre Comunicação
e Marketing.



Durante os dois dias decorrerá em simultâneo uma mostra e venda de
produtos de recursos silvestres organizada pela ADRAL no âmbito do
projeto Rota dos Recursos Silvestres inserido na Estratégia de
Eficiência Coletiva Valorização dos Recursos Silvestres do
Mediterrâneo.



Para mais informações sobre o Congresso poderá aceder ao site
www.alentejosilvestre.com e efetuar a sua inscrição.»

fonte: Sandra Cascalheira

Mundo não está preparado para eventual surto de gripe -- OMS

Lusa
21:59 Terça feira, 21 de maio de 2013


Genebra, 21 mai (Lusa) -- A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou
hoje que o mundo continua sem estar preparado para lidar com um surto
de gripe de larga escala, havendo receios de que o vírus H7N9 na China
se possa espalhar.

O diretor-geral assistente da OMS Keiji Fukuda disse hoje numa reunião
que, apesar dos esforços empreendidos desde a gripe aviária H1N1 há
três anos, mais planeamento de contingência é necessário.

"Ainda que tenha sido feito trabalho desde então, o mundo não está
preparado para um grande e severo surto", afirmou Fukuda.



http://expresso.sapo.pt/mundo-nao-esta-preparado-para-eventual-surto-de-gripe-oms=f808625

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Jovens desempregados que apostam na Agricultura representam investimento de mil milhões, diz ministra

ENTREVISTA SIC 23.05.2013 23:30 ECONOMIA
A ministra da Agricultura diz que o setor tem futuro e que o regresso à terra não é uma moda. No Jornal da Noite da SIC, Assunção Cristas revelou que é uma aposta que os desempregados jovens têm vindo a fazer e um investimento de mil milhões de euros.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/05/23/jovens-desempregados-que-apostam-na-agricultura-representam-investimento-de-mil-milhoes-diz-ministra

Sensores de incêndios começam a funcionar na Peneda-Gerês a 01 de junho

Lusa
19:05 Terça feira, 21 de maio de 2013


Viana do Castelo, 21 mai (Lusa) - O Parque Nacional da Peneda-Gerês
(PNPG) estreia a 01 de junho um sistema de vigilância com sensores
óticos que distinguem fumo orgânico de fogos florestais a 15
quilómetros de distância, num investimento que ronda um milhão de
euros.

"Este sistema - de monitorização e apoio à decisão operacional através
de espetrometria ótica - entra em funcionamento a 01 de junho",
afirmou hoje fonte oficial da Autoridade Nacional de Proteção Civil
(ANPC), questionada pela Lusa.

A implementação deste sistema, que segundo a Proteção Civil tem a
"capacidade única" de reconhecer fumo orgânico através de uma análise
química da atmosfera, tinha sido anunciada para o verão de 2012 mas só
agora será concretizada.



http://expresso.sapo.pt/sensores-de-incendios-comecam-a-funcionar-na-peneda-geres-a-01-de-junho=f808596

quarta-feira, 22 de maio de 2013

30 graus esperados até ao fim de semana

vilma
Em 21 de Maio de 2013

Será desta que chega de vez o tempo quente?!

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) as
temperaturas vão subir durante a semana, sendo sábado e Domingo os
dias mais quentes, com máximas perto dos 30º.

Segundo a mesma fonte, o frio que se fez sentir em Portugal na última
semana, deveu-se a uma massa de ar frio polar que provocou a descida
acentuada das temperaturas na ordem dos 6 a 8 graus, que se reflletiu
na caída de chuva, granizo e neve nas terras altas, bem como em alguns
distritos do interior.

http://beachcam.sapo.pt/noticias/30-graus-esperados-ate-ao-fim-de-semana/

Sumol+Compal inaugura primeira fábrica fora do país em Moçambique num investimento 8ME

Lusa
11:45 Quarta feira, 22 de maio de 2013


Lisboa, 22 mai (Lusa) - A Sumol+Compal inaugurou hoje a sua primeira
fábrica fora de Portugal, em Moçambique, nos arredores de Maputo, um
investimento de 10,4 milhões de dólares (oito milhões de euros),
anunciou a empresa.

A nova unidade industrial, em Boane, "é a primeira que a empresa
possui fora de Portugal" e "marca o início da atividade industrial no
continente africano", adianta a empresa em comunicado.

Esta aposta "concretiza o desejo" da Sumol+Compal "de iniciar a
atividade industrial no continente africano, uma das áreas
prioritárias nos esforços de internacionalização da empresa".


http://expresso.sapo.pt/sumolcompal-inaugura-primeira-fabrica-fora-do-pais-em-mocambique-num-investimento-8me=f808709

I Congresso Nacional do Mirtilo

O I Congresso Nacional do Mirtilo vai decorrer em Sever do Vouga nos
dias 28 e 29 de Junho (sexta-feira e sábado). O evento, que pretende
ser uma referência no debate e partilha de conhecimentos relativos à
produção e comercialização deste pequeno fruto em Portugal, irá trazer
a Sever do Vouga especialistas nacionais e internacionais para
discutir um conjunto de aspectos técnicos relacionados com esta
cultura.

Entre os oradores já confirmados estão o norte-americano David Bryla,
investigador da Universidade de Oregon, Andrés Armstrong, do Comité de
Arándanos do Chile, o espanhol Juan Carlos García Rubio e o holandês
Piet Meerkerk. De Portugal, estão confirmadas, entre outras, as
presenças de Adelina Freitas, da Fresh Factor, Arnoldo Heeren, da
Driscoll's, Bernardo Horgan, da Beirabaga, Humberto Teixeira e Lídia
Agrela, da Hubel, Nuno Anjo, da Randstad, Pedro Brás de Oliveira, do
INIAV, e Sofia Rosendo, da Sudoberry.

O I Congresso Nacional do Mirtilo resulta de uma organização conjunta
da AGIM, Espaço Visual, IPV, DRAP-N, DRAP-C, INIAV, Agrotec e
Naturalfa e vai realizar-se em simultâneo com a VI edição da Feira do
Mirtilo, que vai decorrer entre 27 e 30 de Junho em Sever do Vouga.

No final deste ano, as plantações de mirtilos em Portugal irão atingir
os mil hectares. Segundo várias previsões, o crescente aumento do
número de plantações que actualmente se verifica levará a que a
produção deste pequeno fruto venha a atingir as quatro mil toneladas
anuais em 2018, a maioria destinadas à exportação para países da União
Europeia.

O mirtilo surgiu em Portugal há cerca de 20 anos, na região de Sever
do Vouga. Actualmente é neste concelho que se registam as maiores
áreas de cultivo de mirtilo. Contudo, a produção deste fruto tem vindo
a ganhar adeptos de norte a sul do país devido à sua rentabilidade, a
uma maior disponibilidade de mão-de-obra e à entrada de jovens
agricultores.

De facto, e segundo dados do Ministério da Agricultura, o sector da
produção e comercialização do mirtilo já é responsável por mais de 36
milhões de euros de exportações e, segundo algumas previsões, poderá
ultrapassar a barreira dos 50 milhões de euros dentro de cinco anos,
podendo chegando aos 215 milhões de euros em 2023.

O mirtilo é um fruto silvestre com um sabor distinto, vastamente
conhecido pelas suas propriedades medicinais. É um poderoso
antioxidante e é conhecido por muitos como "o fruto da juventude"
habitualmente usado no tratamento de algumas infecções. Além de várias
vitaminas, o mirtilo é rico em sais minerais, magnésio, potássio,
cálcio, fósforo, ferro, entre outros elementos. Também no mundo da
culinária, assume-se como um fruto extremamente versátil capaz de
compor qualquer tipo de prato.

Fonte: AGIM

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/22d.htm

Identificado fungo responsável pela Grande Fome na Irlanda no século XIX

ANA GERSCHENFELD

22/05/2013 - 00:00

Folhas infectadas pelo míldio da batata há mais de um século (em
baixo) foram usadas para obter o ADN de uma devastadora praga
histórica MANUEL ROBERTO



Pela primeira vez, foi sequenciado o genoma de uma praga histórica das
plantas a partir de folhas, conservadas em herbários durante mais de
100 anos, do hospedeiro dessa praga

Uma equipa de cientistas da Alemanha, dos EUA e do Reino Unido
anunciou ontem ter identificado, ao nível genético, exactamente qual
foi a estirpe do fungo Phytophthora infestans - ou míldio da batata -
que aniquilou as culturas de batata na Irlanda em 1845, matando um
milhão de pessoas à fome nos seis anos que se seguiram e forçando um
outro milhão a emigrar. Os resultados são publicados na recém-criada
revista de acesso livre eLife.

"Descobrimos finalmente a identidade da estirpe que causou aquela
catástrofe", diz Hernán Burbano, um dos autores do estudo, do
Instituto Max Planck, na Alemanha, citado num comunicado da Sociedade
Max Planck, instituição que edita a nova revista em colaboração com o
Instituto Médico Howard Hughes norte-americano e o Wellcome Trust
britânico.

Poucas doenças das plantas tiveram um impacto sobre as populações
humanas comparável ao do míldio da batata, escrevem os cientistas,
lembrando que a batata foi importada da América Latina pelos espanhóis
no século XVI. Três séculos mais tarde, o Phytophthora infestans
chegava ao Velho Continente, espalhando-se rapidamente da Bélgica para
o resto da Europa continental e para os actuais Reino Unido e Irlanda.
E a população irlandesa, que dependia fortemente da batata para a sua
subsistência, não resistiu. "Ainda hoje", lê-se no artigo, "a
população irlandesa é inferior a 75% do que era no início da década de
1840." Mais: hoje em dia, esta praga - que literalmente rói e faz
apodrecer os tubérculos de batata - continua a ser, a nível mundial, a
mais devastadora para esta espécie agrícola, ocasionando perdas anuais
"que seriam suficientes para alimentar entre 80 milhões e muitas
centenas de milhões de pessoas", frisam os cientistas.

Durante muito tempo, pensou-se que a Grande Fome tinha sido causada
pela estirpe actualmente dominante de Phytophthora infestans a nível
mundial,chamada US-1, que surgira nos Estados Unidos pouco tempo antes
da catástrofe irlandesa. Mas, há uns dez anos, as primeiras análises
genéticas do míldio presente em folhas antigas, conservadas em
herbários, de plantas de batata infectadas, vieram mostrar que o fungo
devastador do século XIX não pertencia à estirpe moderna. Porém, na
altura, os cientistas que realizaram essas análises apenas conseguiram
obter informações muito limitadas - e insuficientes para identificar o
fungo com precisão. Mas agora, com o avanço das técnicas de
sequenciação do ADN, foi possível, a partir de folhas secas com 120 a
170 anos, reconstituir o genoma do fungo responsável pela Grande Fome
e caracterizar totalmente o microrganismo.

"Os herbários representam uma fonte muito rica, e ainda por explorar,
com a qual poderemos aprender imenso acerca de distribuição histórica
das plantas e das suas pragas - e também acerca da história das
populações que as cultivavam", diz o co-autor Kentaro Yoshida, do
Laboratório Sainsbury, no Reino Unido, citado pelo mesmo comunicado.

Os investigadores sequenciaram a totalidade dos genomas de 11 amostras
dePhytophthora infestans extraídas de folhas de batata colhidas ao
longo de mais de 50 anos, provenientes da Europa e dos EUA e
conservadas na Colecção Botânica Estadual de Munique e no jardim
botânico de Kew, em Londres. E quando compararam esse ADN com o de
estirpes modernas do míldio, incluindo a US-1, concluíram que a
estirpe em causa na Irlanda, embora parecida com a US-1, era diferente
de todas as outras. Baptizada HERB-1, terá emergido no início do
século XIX e ter-se-á espalhado pelo mundo ao longo dos 100 anos que
se seguiram.

Os cientistas sugerem ainda, com base na comparação das datas de
recolha dos espécimens dos herbários e das datas de colheita das
estirpes modernas de míldio, que no século XVI os primeiros contactos
entre populações europeias e americanas e as perturbações sociais que
eles geraram terão estimulado a diversificação, migração e expansão do
míldio para fora do seu ponto de origem - que se pensa ter sido o Vale
de Toluca, no México -, contribuindo para acelerar a sua evolução. E
que foi já no século XX - e só após a introdução de novas variedades
de batata - que a estirpe HERB-1 terá sido substituída pela actual
US-1.

"Talvez a estirpe [HERB-1] tenha ficado extinta quando as primeiras
variedades resistentes foram criadas, no início do século XX",
especula Yoshida. "O que é certo", salienta, "é que estes resultados
vão ajudar-nos imenso a perceber a dinâmica dos agentes patogénicos
emergentes" e que "abrem a via à descoberta de muitos outros tesouros
do conhecimento escondidos nos herbários".


http://www.publico.pt/ciencias/jornal/identificado-fungo-responsavel-pela-grande-fome-na-irlanda-no-seculo-xix-26568022

Anpromis realiza ações de formação sobre milho

21 de Maio - 2013

A Anpromis vai organizar, entre os dias 18 e 21 de junho, três ações
de formação em três diferentes zonas de produção de milho, ministradas
pelo consultor agrícola e perito para a cultura do milho, Albert Porte
Laborde.

Intituladas "O Milho nas primeiras fases do seu desenvolvimento",
estas ações serão compostas por uma parte teórica, ministrada em sala,
e por uma visita a diversas parcelas de milho, em que se analisará in
loco o desenvolvimento da cultura e os principais constrangimentos
detetados.

As ações serão ministradas em castelhano e estão limitadas a cerca de
35 pessoas por ação, sendo que as inscrições deverão ser enviadas até
ao próximo dia 28 de maio para a Anpromis.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7313&bl=1

Austrália vai matar 10.000 cavalos selvagens

RICARDO GARCIA

22/05/2013 - 11:02

Plano motiva protestos, mas autoridades dizem que os animais estão a
morrer de fome e de sede, aos milhares.

Animais estão a sofrer com o seu aumento populacional descontrolado


Cerca de 10.000 cavalos selvagens serão abatidos na Austrália, por
razões "humanitárias e ambientais", segundo as autoridades do país. O
controverso plano começou nesta quarta-feira, segundo os meios de
comunicação australianos.

Os animais estão a sofrer as consequências do seu aumento populacional
descontrolado, numa das áreas mais remotas e desabitadas da Austrália,
no Centro do país.

Há cerca de duas semanas, o Conselho das Terras do Centro, um órgão
que reúne as populações aborígenes da região, divulgou fotos
dramáticas de cavalos, e também de burros e camelos, mortos ou
moribundos junto a fontes de água.

Segundo o Conselho, os animais não só estão a morrer lentamente, aos
milhares, de fome e de sede, como os cadáveres estão a poluir o solo e
a água, o que pode ter consequências para outras espécies. "A
destruição dos poços, em particular, tem um efeito profundo sobre os
animais nativos", disse David Ross, director do órgão representativo
dos aborígenes, num comunicado divulgado junto com as fotos.

"Ninguém quer vê-los sofrer, especialmente os donos das terras, que
amam os seus cavalos mas estão conscientes das consequências terríveis
das populações sem controlo", completou Ross.

A área mais problemática fica perto do Kings Canyon, a 300 quilómetros
da cidade de Alice Springs, com 28.000 habitantes.

Os animais serão abatidos a tiro, a partir de helicópteros. É a forma
mais eficaz de se proceder ao controlo populacional, segundo as
autoridades. Não só os acessos na inóspita região são extremamente
difíceis, como seria impraticável cercar os cavalos e transportá-los
para o matadouro mais próximo, que está a 1500 quilómetros de
distância.

O comunicado não esclarece o que será feito com os animais abatidos.

O plano terá tido início nesta quarta-feira, mas com protestos. Os
cavalos selvagens são descendentes da raça Waler, que foi introduzida
na Austrália no final do século XVIII. Durante cerca de 100 anos, os
cavalos foram criados para abastecer as fileiras do Exército britânico
na Índia. Também foram utilizados nas duas guerras mundiais.

A Associação Australiana para o Cavalo Waler lançou uma petição contra
o programa agora lançado, classificando-o como "desumano". A
organização reconhece que é preciso fazer algo para controlar a
população daqueles animais, incluindo abates selectivos. Mas defende
outras medidas, como investir em cercas junto das fontes de água ou
dar formação às populações locais para controlarem melhor a população
de cavalos.

Nos casos em que for necessário matar animais, a associação sugere que
os cavalos sejam reunidos e abatidos com outros métodos, que não a
perseguição por helicópteros. Segundo a petição, o programa de abate
que agora está a ser lançado custará entre 150 e 300 euros por cada
animal.

Matar animais para controlar a sobrepopulação não é uma medida
incomum. Entre 1994 e 1996, milhares de gaivotas das Berlengas, em
Portugal, foram alvo de um programa de abate, por envenenamento. As
gaivotas, que nidificam naquela ilha, eram a principal causa do
declínio do airo, uma ave que se parece com um pinguim e que já foi
abundante nas Berlengas.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/australia-vai-matar-10000-cavalos-selvagens-1595144#/0

Secretário de Estado da Administração Local inaugura 2.º ‘Festival do Vinho do Douro Superior’

Sexta-feira, dia 24 de Maio, às 18h00, na ExpoCôa



É já na sexta-feira, dia 24 de Maio, que tem início o 2.º 'Festival do
Vinho do Douro Superior' (FVDS), iniciativa acolhida pela cidade de
Vila Nova de Foz Côa e que se prolonga durante todo o fim-de-semana.
As portas do ExpoCôa - Pavilhão de Exposições e Feiras abrem às 17h00,
mas a inauguração oficial está marcada para as 18h00, numa cerimónia
que vai contar com a presença do Secretário de Estado da Administração
Local, António Leitão Amaro, do Presidente da Câmara Municipal de Vila
Nova de Foz Côa, Gustavo de Soares Duarte e do Director da Revista de
Vinhos, Luís Ramos Lopes, entre outras individualidades da região.



Organizado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, produzido e
dirigido pela Revista de Vinhos e com o apoio do Instituto dos Vinhos
do Douro e do Porto (IVDP), o 2.º 'Festival do Vinho do Douro
Superior' é um evento multifacetado que tem como palco principal o
ExpoCôa. A entrada no FVDS é livre, estando à disposição dos
visitantes, para que possam provar os vinhos em exposição, um copo no
valor de € 2,00. No dia 24, o certame decorre das 17h00 às 23h00; no
Sábado e no Domingo as portas abrem às 15h00 e encerram às 22h00.



Três dias repletos de momentos em torno do vinho, mas também dos
sabores e até do artesanato local: Feira de Vinhos e Sabores do Douro
Superior, aberta ao público em geral e onde se vão poder degustar e
comprar vinhos, azeites, amêndoas, doces, queijos e enchidos a preços
especiais; colóquio para profissionais sob o tema "A vinha, o vinho e
o mercado: desafio para o Douro Superior" e que permitirá uma reflexão
alargada sobre as potencialidades do vinho da sub-região; 2.ª edição
do Concurso de Vinhos do Douro Superior; provas de vinhos (DOC e
Porto) e azeites do Douro Superior comentadas por especialistas; e
visitas a quintas produtoras de vinho. Integrada também no programa do
festival, está agendada uma acção de formação do IVDP para promover o
serviço de vinho do Porto – "Saber servir; vender melhor" – destinada
a profissionais do canal horeca e agentes turísticos.



O ambiente festivo vai invadir as ruas da cidade, com números de
magia, malabarismo, intervenções de teatro, percussão tradicional
portuguesa. Estão também previstos espectáculos musicais, com destaque
para o artista Fernando Pereira, que vai protagonizar a noite de
Sábado, com espectáculo ao vivo, pelas 22h00 no ExpoCôa.

fonte: Joana Pratas

terça-feira, 21 de maio de 2013

BES e EDIA juntos a captar investimento estrangeiro agrícola para o Alqueva

Agricultura

Económico
21/05/13 20:01

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Está prevista a vinda a Portugal de cerca de 30 investidores da
Alemanha, Holanda, França, Espanha, África do Sul e Angola.

O Banco Espírito Santo e a EDIA - Empresa de Desenvolvimento e
Infra-Estruturas do Alqueva organizaram em conjunto um seminário
internacional, "Investir no Potencial Agrícola do Alqueva:
oportunidade única a nível europeu", que irá decorrer no Palacete do
Hotel Tivoli, em Lisboa, a 24 de Maio, seguido de uma visita, dia 25,
aos principais equipamentos e explorações agrícolas de Alqueva.

O BES e a EDIA têm em curso um programa de captação de investimento
estrangeiro agrícola e agroindustrial para a região do Alqueva.

A parceria de promoção do potencial de Alqueva prevê a organização de
um road-show junto de mercados estratégicos ao longo de 2013, e que
foi iniciado em Abril - Brasil, Alemanha e Espanha - e nessse no
âmbito que se inclui a organização conjunta deste seminário.

No âmbito do seminário "Investir no Potencial Agrícola do Alqueva:
oportunidade única a nível europeu" está prevista a vinda a Portugal
de cerca de 30 investidores da Alemanha, Holanda, França, Espanha,
África do Sul e Angola para lhes apresentar o potencial produtivo e de
negócio da região, tirando partido da garantia de água de Alqueva.

A estes convidados internacionais juntam-se empresários agrícolas e
parceiros nacionais, alguns dos quais já com investimentos relevantes
na região e responsáveis pelo elevado sucesso do maior projeto de
regadio em construção na Europa, refere num comunicado conjunto
enviado às redacções.

Este encontro contará com a presença da Ministra da Agricultura, do
Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, do
Conselheiro Especial de Agricultura da Comissão Europeia, José Manuel
Silva, do presidente da EDIA, João Basto, do presidente da AICEP,
Pedro Reis, e do presidente do BES, Ricardo Salgado.

"Para ilustrar o enorme potencial da região de Alqueva serão
apresentadas e discutidas em mesa redonda as experiências de quatro
empresas agrícolas com projeCtos de elevada ambição e desempenho",
refere o comunicado.

"Será dado a conhecer o projeto da Herdade do Vale da Rosa, um
projecto pioneiro e de excelência que produz uva de mesa sem grainha
em 230 hectares, que já exporta 35% da sua produção para todo o mundo.
A Macfarlam & Smith apresentará o seu projecto de produção de papoila
para a extração de morfina e os seus planos para atingir 6.500
hectares em Alqueva e instalar uma unidade de transformação. Será
apresentado o mais recente investimento estrangeiro na região na área
hortofrutícola, pelo grupo 'Vergers du Soleil', exclusivamente
dedicado à exportação. A completar o painel, José Saramago de Brito
partilhará a sua experiência de reconversão de agricultor de sequeiro
em regadio, e de que forma os agricultores da região estão preparados
para corresponder a qualquer desafio no desenvolvimento com sucesso de
novas culturas", diz o documento.

"Os anfitriões serão a EDIA - sociedade anónima de capitais
exclusivamente públicos centrada na gestão e rentabilização do
Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva - e o BES - banco
português que tem um posicionamento de liderança no apoio à
agricultura e que oferece produtos e serviços financeiros vocacionados
para empresas do sector. Este encontro tem ainda o apoio da AICEP e do
Expresso, e o Alto Patrocínio do Ministério da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território.", refere o comunicado.

A barragem de Alqueva é o maior reservatório de água da Europa e um
dos mais importantes projectos hidroagrícolas a nível europeu.

A agricultura que se implantar nesta região conta com 23 barragens, 37
estações elevatórias, 1.577 km de condutas de água, e que beneficiarão
mais de 8.000 proprietários. "Há um enorme potencial produtivo por
desenvolver, tanto a nível das explorações agrícolas, como da fixação
de novas agroindústrias, fundamentais para a sustentabilidade do
empreendimento e para a geração de valor acrescentado na região",
conclui o comunicado.

http://economico.sapo.pt/noticias/bes-e-edia-juntos-a-captar-investimento-estrangeiro-agricola-para-o-alqueva_169674.html

Provavelmente, o azeite mais caro produzido em Portugal

O Monterosa não tem defeitos, garante o sueco que chegou a Portugal em
1969 com a mulher e o desejo de produzir hortaliças no inverno


Detlev von Rosen
Sílvia de Oliveira
21/05/2013 | 15:40 | Dinheiro Vivo

Chegou ao Algarve com 33 anos, em 1969, com a mulher e com o desejo de
produzir hortaliças no inverno, comprou um laranjal e por causa da
falta de água, transformou-o num olival. Hoje produz, provavelmente, o
azeite mais caro que é feito em Portugal, o Monterosa. Rosa de von
Rosen, o apelido de Detlev, ou a coisa mais parecida que conseguiam
chamar a este sueco agricultor, que vende cada litro do seu azeite a
34 euros: "É o valor mais alto que o mercado me paga, mas o meu azeite
não tem defeitos", explica, orgulhoso das duas medalhas de ouro que
acabou de ganhar no New York International Olive Oil Competion.

A aventura começou em 2000 quando comprou seis mil oliveiras, uma
decisão precipitada, como veio a perceber mais tarde, e o primeiro
azeite foi produzido cinco anos mais tarde. Hoje, do seu lagar, em
Moncarrapacho, saem 10.000 litros e o objetivo é, daqui a dois ou três
anos, chegar aos 20.000 litros, ou seja, 40.000 garrafas. "Temos 20
hectares de olival plantados com as variedades Maçanilha, Cobrançosa,
Verdeal e Picual", explica Detlev von Rosen.

O volume de negócios é de aproximadamente 60 mil euros, uma gota no
meio dos seis milhões de euros que fatura com a venda de plantas
ornamentais. Metade é vendido no mercado interno, a outra metade
exportado, sobretudo para a Alemanha, Holanda e Suécia.

Em Portugal, o azeite Monterosa pode ser comprado no El Corte Inglés,
nos supermercados Apolónia e em pequenas lojas de bairro: "Nos
hipermercados, não, porque não deixam provar o nosso azeite e isso é
fundamental", diz.

Von Rosen partilha a paixão do azeite com mais três sócios, outro
sueco, que o acompanha desde que chegou a Portugal, e dois
portugueses, todos com quotas iguais.

http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO160280.html?page=0

Governo vai manter gasóleo verde para a agricultura

Escrito por Informação, Sim 20-05-2013 08:19
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O Governo vai manter o gasóleo verde a preço reduzido para a agricultura.

A garantia foi deixada este sábado pela Ministra da Agricultura, em
Macedo de Cavaleiros, depois de o relatório da OCDE recomendar o fim
deste subsídio de incentivo à agricultura e pescas. Assunção Cristas
diz que o Governo vai avaliar o documento, mas deixou claro que o
gasóleo agrícola é para manter."Eu entendo que o gasóleo verde é um
apoio necessário e justo para a agricultura e portanto não está no
nosso entender terminar com esse apoio", garante a governante.Assunção
Cristas esteve em Macedo na qualidade de vice-presidente do CDS-PP,
para dar apoio ao candidato independente à Câmara Municipal apoiado
pelo partido. Rui Costa organizou mais um debate, desta vez dedicado à
agricultura.E perante uma plateia de agricultores e de entidades
ligadas ao sector, Assunção Cristas aproveitou para deixar um recado
às associações, para trabalharem como intermediárias na constituição
do banco de terras."Eu acho que nós poderemos ter bons resultados se
tivermos esta capacidade através das associações de estimular os
próprios proprietários rurais, porque como sabemos no nosso País a
terra é essencialmente privada e é muito retalhada, dependendo da zona
do País e aqui há o minifúndio e é bom que as pessoas que não a estão
a usar se possam sentir estimuladas a colocá-las na bolsa de terras",
defende Assunção Cristas.Para o candidato independente à Câmara de
Macedo, a agricultura é a chave para o desenvolvimento do concelho.
Rui Costa defende que a autarquia tem muito a fazer para impulsionar
este sector."A agricultura é a âncora ou a ignição que poderá ter o
nosso concelho para o desenvolvimento. Passará todo o empreendedorismo
jovem, todo o investimento que o nosso concelho possa captar na área
da agro-indústria e na transformação, que é aquilo que faz falta.
Temos a produção de todos os frutos na nossa região, com grande
qualidade, não temos é a transformação, que é aquilo que poderá criar
postos de trabalho. A autarquia tem muito a fazer principalmente na
divulgação dos produtos da terra e na captação de investimentos do
exterior", defende Rui Costa.

Depois do comércio, do turismo e da agricultura, Rui Costa vai
organizar mais debates sobre o emprego, empreendedorismo, educação,
cultura e desporto.

http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=9401&Itemid=43

Feira Internacional da Cortiça conta com conferências e workshops

por Ana Rita Costa21 de Maio - 2013

Vai realizar-se no próximo dia 22 de maio a V edição da FICOR – Feira
Internacional da Cortiça, que decorre até ao dia 26 de maio, no Parque
do Sorraia e no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche e
que este ano conta com workshops e conferências.

No próximo dia 23 de maio realiza-se o Workshop "Classificação da
Qualidade da Cortiça", no Parque do Sorraia. A 25 de maio, Dia da
Inovação no âmbito deste evento, vai realizar-se a conferência
"Sanidade dos Montados: Obstáculos a vencer" no Observatório do
Sobreiro e da Cortiça.

Este ano um dos temas principais da feira será a "Água", em linha com
o anunciado pelas Nações Unidas que, neste âmbito, elegeram 2013 como
o "Ano Internacional da Cooperação pela Água". O objetivo da
organização é "realçar a importância dos montados de sobro para a
conservação do solo, para a regularização do ciclo hidrológico e para
a qualidade da água."

Na edição deste ano será também lançada a Plataforma de Transação da
Cortiça, pela APFC – Associação de Produtores Florestais de Coruche,
relativa à campanha de 2013, que tem como objetivo criar uma maior
transparência e facilidade de negócio da cortiça, sendo posteriormente
transferida para o Observatório do Sobreiro e da Cortiça, onde ficará
patente durante os meses de Verão.

Para aceder a toda a programação consulte www.ficor.com.pt

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7314&bl=1

Ministério da Agricultura apresenta novo sistema de seguros de colheitas

por Ana Rita Costa21 de Maio - 2013

O ministério da Agricultura reuniu-se com as organizações de
agricultores e as principais seguradoras do país para apresentar um
documento base para o novo sistema de seguros de colheitas, que deverá
entrar em vigor no próximo quadro comunitário 2014-2020.

De acordo com o Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo
Albuquerque, "este documento base é fruto de um trabalho realizado em
conjunto entre o setor agrícola e o setor segurador. O objetivo é ter
um sistema de seguros que seja financeiramente sustentável, através de
financiamento comunitário, com mais agricultores no sistema e mais
seguradoras, tornando-o mais barato para os agricultores."

O Secretário de Estado disse ainda que o novo sistema terá três
princípios base, "primeiro, o da estabilidade financeira, através de
recursos a apoios comunitários no âmbito da PAC; segundo, o da
atratividade, através de um mecanismo de contratação mais simples e
mais flexível para o agricultor; terceiro, mais universal. No futuro
teremos que seguir um caminho de consenso nacional para recorrer ao
sistema de seguros, ao invés de intervenções de apoio público pontuais
e não programadas."

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7310&bl=1

França: Plano para reactivar economia inclui jovens agricultores

20-05-2013


O Presidente da República francesa, Francois Hollande, apresentou um
plano para reactivar a economia francesa, das quais faz parte um
programa de emprego para jovens que inclui um contrato para a geração
de negócios, de forma a facilitar as empresas.



O Governo espera que este possa vir a beneficiar 75 mil empresas,
entre as quais explorações agrícolas, permitindo ainda que ao
contratante beneficiar de uma ajuda de quatro mil euros por ano num
período de três anos por contrato e formação de um jovem.



Outras das medidas anunciadas também afectariam os agricultores, como
é o caso do atraso da idade de aposentadoria. Hollande alega no seu
programa que se a esperança de vida aumentou também a idade de reforma
deveria alargar-se. No entanto, o responsável sustentou que as pessoas
com uma vida laboral poderiam aposentar-se aos 60 anos.



Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46496.aspx