sábado, 1 de junho de 2013

PE: Produtores com menos de cinco mil euros em pagamentos directos não deviam sofrer cortes

31-05-2013




Os eurodeputados não acreditam que se possa decidir um corte nos
pagamentos directos de 2014 sem uma conclusão das negociações entre o
Parlamento Europeu e o Conselho sobre o Quadro Financeiro Plurianual
2014/2020.

Esta posição foi manifestada pelos membros da Comissão de Agricultura
do Parlamento Europeu (PE) através de uma informação que também apoia
o facto dos produtores que recebem menos de cinco mil euros em
pagamentos não sofrerem nenhum corte.

Os eurodeputados defendem que a proposta de disciplina financeira
deveria estar em linha com o Quadro Financeiro Plurianual, o que
significaria que os cortes dos pagamentos directos em 2014 deviam ser
de cerca de 0,748005 e não de 4,981759 por cento, como propõe a
Comissão.

Depois de estabelecer um acordo sobre o Quadro Financeiro, a Comissão
devia apresentar outra proposta ao PE e ao Conselho com uma
percentagem de redução ajustada. Caso não se chegue a um acordo, a
diminuição linear não seria necessário, dado que a quantidade
disponível par aos pagamentos directos teria como base o orçamento de
2013 com um aumento de dois por cento pela inflação.

O PE debate a proposta de disciplina financeira na próxima reunião
agendada para 10 e 13 de Junho.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46586.aspx

Temperaturas começam hoje a subir

31 de Maio, 2013
As temperaturas começam a subir nesta sexta-feira, intensificando-se a
tendência no fim-de-semana, quando algumas zonas do país vão atingir
perto de 30 graus. No Alentejo, algumas cidades deverão chegar hoje
aos 28 graus.

Margarida Gonçalves, meteorologista do IPMA, disse à agência Lusa na
quinta-feira que os valores de temperaturas máximas vão estar na ordem
dos 30 graus nas regiões do interior e do Vale do Tejo, a chegarem ao
litoral valores de 27 e 28 graus.

"Esta situação vai manter-se até ao dia 3 de Junho, sem precipitação",
acrescentou.

Já o vento vai, nos próximos dias, continuar a soprar com alguma
intensidade, de acordo com as previsões do IPMA.

Para hoje no continente, prevê-se céu geralmente limpo,
apresentando-se temporariamente nublado por nuvens baixas até ao
início da manhã no litoral entre os cabos Mondego e Raso, vento em
geral fraco do quadrante norte, soprando moderado a forte no litoral
oeste e nas terras altas em especial durante a tarde e pequena subida
de temperatura.

Na Madeira e no Açores, a previsão aponta para céu com períodos de
muito nublado e vento fraco.

Quanto às temperaturas, em Lisboa prevê-se uma máxima de 24 graus
Celsius, em Faro 24, em Évora e Beja 28, Castelo Branco 26, Porto 20,
Funchal 21 e Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Santa Cruz das Flores
20.

Vinte e duas regiões do continente e o grupo oriental dos Açores
apresentam risco "muito alto" de exposição à radiação ultravioleta, em
dia de aumento de temperaturas, refere o Instituto Português do Mar e
da Atmosfera (IPMA).

O IPMA informa que as regiões de Aveiro, Beja, Bragança, Braga,
Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto,
Portalegre, Sagres, Santarém, Setúbal, Sines, Viana do Castelo, Viseu,
Vila Real, Penhas Douradas e Ponta Delgada (Grupo Oriental dos Açores)
apresentam risco "muito alto" de exposição à radiação ultravioleta UV.

Com o nível "muito alto", o IPMA, na sua página na Internet, aconselha
a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt,
guarda-sol e protector solar, sublinhando igualmente que se deve
evitar a exposição das crianças ao Sol.

A radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde, se
o nível exceder os limites de segurança, segundo o IPMA.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o "baixo" e o
"extremo", sendo o máximo o 11.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=77118

História da Alimentação reúne investigadores em colóquio luso-brasileiro

Lusa
18:12 Quinta, 30 de Maio de 2013


Coimbra, 30 mai (Lusa) -- Investigadores portugueses e brasileiros vão
participar num colóquio sobre História da Alimentação, que decorrerá,
na sexta-feira e no sábado, em Coimbra e Montemor-o-Velho.

O I Colóquio Luso-brasileiro de História da Alimentação -- Património
& Cultura "permitirá uma troca fecunda de conhecimentos, mas também
uma aproximação, que naturalmente brota de uma história comum",
incluindo ao nível alimentar, segundo os promotores.

"A alimentação é um tema de todos os tempos e de todas as áreas
científicas. Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és", disse à agência
Lusa Maria José Azevedo Santos, da organização, citando um adágio
popular.


http://expresso.sapo.pt/historia-da-alimentacao-reune-investigadores-em-coloquio-luso-brasileiro=f810709

Azeite: Comissário da Agricultura debate com consumidores e restaurantes proibição de vasilhames reutilizáveis

31-05-2013


O recuo da Comissão relativamente à sua proposta inicial para proibir
os vasilhames reutilizáveis recebeu duras críticas por parte dos
eurodeputados espanhóis.

Na quarta-feira, a Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu
reunida com o Comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, para
debater a questão. No encontro, a eurodeputada María Auxiliadora
Correa Zamora acusou a Comissão de «permitir o uso fraudulento do
azeite» e Iratxe García Pérez sugeriu que alguns Estados-membros
aplicam dois padrões quando se trata de aumentar a transparência e
informação em produtos como a carna e o azeite.

Recorde-se que apenas 15 países dos 27 Estados-membros da União
Europeia defendem a medida de proibir os vasilhames reutilizáveis.

Por seu lado, Dacian Ciolos assinalou que, apesar da medida de proibir
os mesmos tenha como objectivo assegurar que os restaurantes utilizem
apenas azeite de boa qualidade, não manteve um contacto suficiente com
as organizações de hotelaria e consumidores, adiantando que nos
próximos meses manterá um profundo debate com estes, de forma a
conhecer melhor as suas necessidades e estabelecer uma decisão aceite
por todos.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46580.aspx

Adega de Vila Real dá de "beber à dor" dos colossais anos 90

30 Maio 2013, 00:01 por António Larguesa | alarguesa@negocios.pt

Um projecto sobre dimensionado para ir buscar mais fundos comunitários
quase atirou ao tapete a cooperativa transmontana. Duas décadas depois
tem o melhor vinho branco do mundo e muitos viticultores em fila de
espera.

Esta é uma história que começou como tantas outras no início dos
gordos anos 1990. A Adega Cooperativa de Vila Real meteu-se num
projecto de investimento, concluído em 1993, de valor cinco vezes
superior à facturação anual, que rondava um milhão de euros. "Para ir
buscar fundos comunitários, foi sobredimensionado face ao que era a
dimensão da adega na altura. Não havia actividade suficiente para
pagar esse investimento colossal", recordou ao Negócios o director de
marketing, Nuno Borges.

No ano seguinte à inauguração, entrava em falência técnica. Batia no
fundo. Duas décadas depois, o vinho branco que produz foi eleito em
2009 o melhor do mundo no prestigiado "Concurso Mundial de Bruxelas" e
a adega transmontana foi distinguida pela Revista de Vinhos como a
melhor cooperativa de 2012.

Sem poder apenas "dar de beber à dor", como dizia a Mariquinhas
cantada por Amália Rodrigues, a recuperação foi lenta e dolorosa. E
tem um rosto: Jaime Borges, que entrou em Outubro de 1994 para ficar
um mês e já ocupa a presidência há 18 anos. O filho, que acompanhou o
processo desde o início, recordou o "arrojo e coragem" para operar
este resgate em três fases. Sem dinheiro para pagar à banca, sem uma
posição de mercado alargada ou consolidada, sem equipa de enologia,
sem visão de mercado e com praticamente todo o património penhorado,
adequar a estrutura financeira às possibilidades de cumprimento foi a
primeira coisa a fazer. E um caso de sucesso não se faz sem "uma certa
sorte": ao alargar a rede de balcões a todo o País, instalando-se em
Vila Real, a banca privada estava "mais predisposta ao risco" e ajudou
"a desembrulhar este nó".

Com as contas "minimamente equilibradas", continuou Nuno Borges, 39
anos, era preciso captar sócios que fornecessem uvas com maior
qualidade. O pagamento aos associados, que era antes "a última
prioridade", passou a ser feito no próprio ano da colheita. A
cooperativa – não tem como objectivo o lucro mas pagar o melhor
possível a produção que é ali entregue – passou a equipar-se aos
agentes privados da região do Douro. Em média, a adega paga a 99 dias
aos actuais 1.231 viticultores. As solicitações são cada vez mais,
dado que outras cooperativas estão a fechar ou a deixar de aceitar e
pagar as uvas.

A primeira década foi para arrumar a casa. Em 2004 começou a "viragem
para o exterior", com a nova gama de vinhos do Porto e Douro. Três
anos depois criaram a equipa de enologia liderada por Rui Roboredo
Madeira. "Tentámos fazer esta união virtuosa de uma empresa com contas
bastante sólidas, estratégia de marketing e uma enologia de
referência. Foi isso que permitiu nos últimos dois anos, no meio desta
crise, termos os melhores resultados da nossa história", resumiu o
director de marketing da adega, que subiu a facturação de 6,1 para 7,2
milhões de euros em 2012.


O momento

Em Outubro de 1994, Jaime Borges, que tinha sido o responsável pela
delegação da Casa do Douro em Vila Real, assumiu a presidência da
Adega Cooperativa, que estava em falência técnica e com as contas
bloqueadas. Era para ficar um mês; já lá vão 18 anos. O filho, Nuno
Borges, que acompanhou o processo do início e hoje ocupa a direcção de
marketing, recordou o resgate "arrojado", feito em três fases, que
recuperou a solvência e a credibilidade da instituição.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/adega_de_vila_real_da_de_beber_a_dor_dos_colossais_anos_90.html

Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais prepara livro inédito em Portugal sobre Doença do Nemátodo da Madeira do Pinheiro

A Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais
(FNAPF) prepara-se para editar um livro bilingue em Portugal, sobre a
problemática do Nemátodo da Madeira do Pinheiro (Bursaphelenchus
xylophylus), considerada, desde 1999, como uma das mais devastadoras
doenças da floresta portuguesa, criando uma situação particularmente
grave para a fileira do pinheiro-bravo, que detém uma significativa
importância económica no nosso País.

O projecto, desenvolvido no âmbito de uma candidatura à Acção 4.2.2
"Redes Temáticas de Informação e Divulgação"do ProDeR, conta com as
parcerias do IMAR (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
de Coimbra), Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária
(INIAV) e do Instituto Politécnico de Coimbra (Escola Superior Agrária
de Coimbra), congregando uma equipa multidisciplinar constituída por
alguns dos melhores especialistas nacionais nesta área, como a
Professora Doutora Isabel Abrantes (FCTUC), o Doutor Edmundo Sousa
(INIAV), a Professora Doutora Paula Morais (FCTUC) ou a Professora
Doutora Teresa Vasconcelos (IPB-ESAC) que, pela primeira vez, no país,
preparam a elaboração de um livro técnico-científico bilingue
(português/inglês) sobre esta problemática, cuja informação se
encontrava, até ao momento, dispersa em folhetos ou em pequenos guias
integrados em campanhas de sensibilização dinamizadas pelo Instituto
da Conservação da Natureza e Florestas e por Federações e Associações
de Produtores Florestais.

Apresentaram-se a concurso 140 candidatos, num total de 22 parcerias,
tendo esta parceria obtido o 2.º lugar na hierarquização dos Pedidos
de Apoio e um apoio total de cerca de 370.000 euros, cabendo à FNAPF,
como entidade gestora da parceria, um total de 252.285,22 euros.

Intitulado "A Doença da Murchidão dos Pinheiros na Europa -
Interacções Biológicas e Gestão Integrada", o livro propõe-se produzir
informação relacionada com o NMP, seu insecto-vector e outros
organismos associados ao declínio do pinhal bravo, nomeadamente
insectos escolitídeos e bactérias, bem como gerar conhecimento ao
nível das instituições que lidam com este problema, designadamente as
que trabalham directamente com os proprietários florestais, como é o
caso das quarenta associadas da FNAPF, assumindo-se como um importante
contributo para um melhor conhecimento da doença e adopção de
estratégias que visem o desenvolvimento da competitividade da fileira
do pinheiro-bravo face ao constrangimento causado pelo NMP.

"Pretende-se contribuir para a implementação de uma gestão integrada
dos povoamentos e para a redução dos riscos de alastramento da doença
e das devidas consequências socioeconómicas que daí advêm", afirma
Vasco Campos, presidente da FNAPF, para quem "o rápido avanço da
doença" justifica "reunir a informação produzida até à data numa
publicação de consulta simplificada que, para além de disponibilizar
conhecimento a outros países europeus, contribua para afirmar Portugal
como País com mais conhecimento sobre esta matéria a nível europeu".

Além do livro, o projecto engloba também a realização de workshops e
acções de divulgação e sensibilização acerca da doença, a elaboração
de um Guia de Campo e de Laboratório com DVD interactivo, que incidirá
em questões de natureza prática, tais como colheita de amostras de
madeira e métodos de identificação do NMP, aspectos estes que serão
também abordados de forma visualmente mais apelativa num filme de
divulgação.

Fonte: FNAPF

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/31b.htm

Governo aprovou novo regime de (re)arborização com eucalipto

Quem pode manda, quem não tem juízo concretiza.

Exatamente 1 ano e 15 dias após a manifestação pública de intenção de
investimento por parte do grupo Portucel Soporcel (Jornal I, de
15/05/2012)), o governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a
liberalização das ações de (re)florestação com eucalipto (e demais
espécies florestais a reboque), sem garantir minimamente as condições
para a concretização dos ciclos produtivos florestais, ou seja, sem
assegurar as condições mínimas para que a madeira produzida entre no
mercado e não sirva de pasto para os incêndios florestais.

Ao contrário do que ocorreu com a "campanha do trigo", o governo não
dá garantias de assistência técnica a produtores, nem assegura
condições mínimas de mercado, onde se evidenciam situações de
concorrência imperfeita. Sem estas garantias mínimas, a rentabilidade
do negócio silvícola continua comprometido, o que inviabilizará a
gestão de muitos dos povoamentos florestais (em ciclos que duram
décadas), com as consequências económicas, sociais e ambientais dai
decorrentes.

Povoamentos florestais sem garantia financeira para a sua
gestão/administração, são fortes candidatos para a ocorrência de
incêndios florestais.

Os impactos dos incêndios em Portugal são brutais:

Estimativa de 1.000 milhões de Euros de encargo anual para a economia nacional,

Cerca 24 milhões de toneladas de CO2 eq. emitidos para a atmosfera na
ultima década; e,

A 1.a posição percentual no ranking dos países do sul da Europa na
ultima década.

Os argumentos apresentados para a justificação do diploma são
absolutamente falíveis. Simplificação não pode ser sinónimo de
simplicismo; acompanhamento administrativo sempre deveria ter havido,
não houve, nem há garantias de que passará a haver; atribuições e
competências estão definidas na Lei de Bases, publicada em 1996, não
com o atual diploma.

A Acréscimo mantém e manterá, as críticas apresentadas desde o início
deste processo, enquanto imperar o simplicismo, a falta de visão
estratégica, a aposta financeira ao invés da económica e a
incompetência política de que é exemplo o diploma hoje aprovado. Assim
procederá quanto mais não seja por imperativo cívico, já que os riscos
para os contribuintes em particular e para os cidadãos em geral têm
forte probabilidade de se agravarem.

Lisboa, 30 de maio de 2013

A Direção da Acréscimo~

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/31a.htm

Adiamento do prazo para inscrição dos agricultores nas finanças é já uma vitória da CNA e da lavoura apesar de ainda não satisfazer

Ao que já é sabido, o governo vai adiar o prazo, de 31 de Maio para 31
de Outubro, da inscrição obrigatória nas Finanças de todos os pequenos
e médios Agricultores.

Apesar de ser insatisfatória, esta medida é já uma vitória da CNA, das
suas Filiadas e dos Agricultores que, note-se, realizaram uma grande
Concentração Nacional, em Lisboa (17 de Abril), na qual esteve na
primeira linha a contestação às novas imposições fiscais decretadas
pelo governo e pelas tróikas para tributarem os Agricultores ainda
mais. Para assim eliminarem muitos milhares deles...

Convém lembrar que o governo quer fazer com que qualquer Agricultor
tenha de passar factura desde que queira vender…um quilo de batatas…um
ramo de salsa…um litro de vinho…alguns ovos…

Mesmo os Agricultores já Reformados vão ter que dar reinício de
actividade nas Finanças pelo que ficam sujeitos, por exemplo, a voltar
a pagar contribuições para a Segurança Social.

Perante estas e outras imposições fiscais a CNA, as suas Filiadas e os
Agricultores vão continuar a luta para que tais medida sejam anuladas.

Grandes empresas do agro-negócio estão a assumir-se como agentes das
Finanças e assim chantageiam os Agricultores o que é inadmissível !

De facto, um pouco por todo o lado - Madeira incluída - há grandes
empresas do agro-negócio que estão a dirigir-se aos Agricultores
ameaçando-os de não lhes comprar ou retirar as Produções caso os
Agricultores não provem que já estão colectados nas Finanças… Ora,
isto é inadmissível !

Acontece até que quase todas essas grandes empresas do agro-negócio
nem sequer pagarão impostos em Portugal mas aparecem, agora, como se
fossem fiscais das Finanças a chantagear os Agricultores !

CNA RECLAMA AO GOVERNO QUE ESTE ESCLAREÇA :

-- Deu ou não, o governo, instruções aos compradores para estes
procederem como se fossem fiscais das Finanças junto dos Agricultores
?

-- Afinal, quanto pagam de impostos - em Portugal - uma a uma, as
grandes empresas do agro-negócio ?

É que, provavelmente, repete-se, a grande parte dessas grandes
empresas não paga impostos em Portugal e o governo deixa-as fugir para
os chamados paraísos fiscais…

NÃO e NÃO às novas imposições fiscais e FIM à chantagem sobre a Lavoura !

Coimbra, 30 de Maio de 2013

A Direcção Nacional da C N A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/30f.htm

Bancos alimentares não receberam frutas e legumes nos primeiros meses do ano

Lusa30 Mai, 2013, 18:07

Os Bancos Alimentares Contra a Fome deixaram de receber doações de
frutas e legumes dos agricultores nos primeiros quatro meses do ano,
uma situação que está a preocupar a presidente da instituição.

Isabel Jonet disse hoje à agência Lusa que existe um programa
comunitário que incentiva os agricultores a doarem os seus excedentes
de produção de hortofrutícolas às instituições de solidariedade,
nomeadamente aos bancos alimentares.

Contudo, nos primeiros meses do ano "não houve qualquer fruta e
legumes retirados porque, provavelmente, o ano agrícola foi menos bom
ou porque alguma coisa funcionou menos bem no gabinete de planeamento
do Ministério da Agricultura e os produtores não tiveram o incentivo
para doar em vez de destruir", explicou.

As frutas e os legumes foram a "única fonte de abastecimento que
registou um decréscimo" nos bancos alimentares, disse Isabel Jonet,
que falava à Lusa a propósito da campanha de recolha de alimentos que
os Bancos Alimentares Contra a Fome (BACF) vão realizar no próximo fim
de semana.

A presidente da Federação Portuguesa dos BACF lembrou que "muitos dos
alimentos que os bancos alimentares aproveitam ao longo do ano iriam
ser destruídos", sendo necessário "ter em consideração que a
alternativa à destruição é uma alternativa muito importante".

"O que é um facto é que as próprias empresas contraíram a sua produção
e têm menos excedentes", salientou Isabel Jonet, alertando para outra
situação: o fim do programa comunitário de apoio alimentar a
carenciados no final do ano.

Para 2014 ainda não há nenhum substituto deste programa comunitário, adiantou.

Segundo Isabel Jonet, alguns países europeus "já têm programas
transitórios, enquanto se espera pelo regulamento da Comissão
Europeia, mas Portugal ainda não anunciou nenhum programa
transitório".

"Estou realmente preocupada", porque são muitas toneladas de
alimentos, disse, considerando que "tem de haver uma grande
mobilização da sociedade portuguesa e as instituições têm de continuar
a assegurar o seu trabalho, que tem sido a almofada de segurança da
sociedade portuguesa".

A agência Lusa contactou o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e
Ordenamento do Território, que remeteu o assunto para o Ministério da
Solidariedade e Segurança Social, que até ao momento ainda não
respondeu à Lusa.

O Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) é uma
ação anualmente promovida pela Comissão Europeia e que adota um plano
de atribuição de recursos aos Estados-Membros para o fornecimento e
distribuição de alimentos. Os 20 bancos alimentares apoiam diariamente
2.221 instituições de solidariedade social em todo o país, que ajudam
378 mil pessoas.

Perto de dois milhões de pessoas vivem em Portugal em situação de
pobreza, das quais cerca de 160.000 não tinham, em 2012, capacidade
financeira para uma refeição de carne ou peixe, pelo menos de dois em
dois dias, segundo dados da Federação Portuguesa dos BACF.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=655497&tm=8&layout=121&visual=49

Ministra da Agricultura apela à disponibilização terrenos na Bolsa de Terras

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
19:57 Quarta, 29 de Maio de 2013 |


Lisboa, 29 mai (Lusa) -- A ministra da Agricultura, Assunção Cristas,
apelou hoje aos proprietários privados de terras por cultivar para as
disponibilizarem na Bolsa de Terras, que hoje entrou em vigor, para
que outros as possam trabalhar.

"Lanço o apelo a todos os privados, proprietários de terras que não
podem trabalhar essas terras, que confiem no sistema da Bolsa de
Terras", disse a governante.

Assunção Cristas falava na abertura da conferência "O uso da terra e o
combate à desertificação", que decorreu esta tarde no Ministério da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.


http://visao.sapo.pt/ministra-da-agricultura-apela-a-disponibilizacao-terrenos-na-bolsa-de-terras=f732515

Mercado biológico à conquista de terreno

30 Maio 2013, 10:39 por Maria Cano/webtexto, Bruno Simão | Fotografia

Os produtos biológicos não ficam confinados às fronteiras da
agricultura. Abarcam sectores como a cosmética ou o vestuário, que têm
vindo a ganhar dimensão nos últimos anos em Portugal. Os negócios
'bio' combatem a crise destacando os conceitos de saúde e ambiente
associados aos produtos que vendem.

Miguel Monteiro | A ideia de lançar os supermercados Brio surgiu num
jantar com um amigo.




Um acidente vascular-cerebral antes dos 40 anos obrigou André de
Saint-Maurice a abrandar o ritmo. Químico de formação, durante o tempo
de convalescença decidiu enveredar por outras experiências e
aventurou-se a fazer um sabonete. Foi desta forma que começou a sua
aventura no mundo biológico.


Pôs mãos à obra, converteu uma parte da casa em laboratório e é lá
que, sozinho, cria géis de banho, shampoos, cremes ou sabonetes que
depois vende semanalmente em mercados de produtos biológicos, em lojas
que abastece e através da sua própria loja "on-line". O negócio foi
ganhando dimensão e a marca Biofunny, como lhe decidiu chamar, chegou
ao Brasil.


Este é um dos muitos negócios que têm começado a surgir no mercado dos
produtos biológicos e que mostram que este é um sector que vai muito
além dos produtos alimentares. Mesmo dentro deste sector , tem havido
uma grande diversificação. Jaime Ferreira, presidente da Direcção da
Agrobio - Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, com 6.300
associados, diz que as apostas mais recentes neste tipo de produtos se
têm verificado na área das plantas aromáticas e medicinais, frutos
vermelhos e vinhos biológicos. Os "consumidores procuram, sobretudo,
alimentos, mais legumes e frutas, de elevada qualidade, considerados
benéficos para a saúde, sem pesticidas e sem outros tipos de resíduos,
mas também com maior qualidade nutritiva".


Foram estas características que levaram Fernanda Rodrigues e Jorge
Cardoso a inovar no sector do vinho. Engenheiros agrónomos, queriam
trabalhar directamente na terra. Compraram uma herdade no Alentejo e
puseram mãos à obra. Mas este não foi um daqueles casos de sucesso à
primeira tentativa. "Nos dois primeiros anos perdemos a produção quase
toda, mas nunca desistimos", diz Fernanda Rodrigues.


Perceberam que este era um nicho de mercado importante a explorar e
mantiveram a aposta. Este ano apresentaram o produto ao mercado
através de duas feiras - a alemã BioFac e a portuguesa Terra Sã.
Afirmam que o vinho Outeiros Altos foi bem recebido e que o resultado
começa a materializar-se: estão na fase dos contactos para começarem a
exportar a primeira produção "a sério".


Os primórdios
A agricultura biológica atravessa uma fase de expansão em Portugal.
Segundo dados da Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento
Rural, este tipo de agricultura ocupava 7.183 hectares e tinha 234
produtores em 1994, valores que passaram para quase 220 mil hectares e
2.602 produtores em 2011.


A subida da procura foi acompanhada por um crescimento nos locais de
venda especialmente vocacionados para este tipo de negócio, como é o
caso da BioCoop, uma cooperativa de consumidores que foi pioneira no
mercado.


Criado em 1993, foi o primeiro supermercado biológico a operar no
país. Só mais de uma década depois é que a oferta de lojas
especializadas do sector começou a proliferar. O aparecimento dos
supermercados Brio é um dos casos. Actualmente, existem quatro e o
primeiro nasceu em Campo de Ourique, em 2008.


"Havia uma lacuna muito grande, e ainda continua a haver, na área dos
biológicos, daí ter surgido o Brio", diz Miguel Monteiro, gestor de
rede destes supermercados. Refere que, apesar da dimensão que o sector
ganhou nos últimos anos, ainda sente que falta informação sobre este
mercado. "As pessoas conhecem muito os produtos frescos, frutas e
legumes, e não conhecem o resto", refere Miguel Monteiro,
acrescentando que a isso ainda está associada "a ideia de que, por ser
produto biológico é extremamente caro".


O responsável da Brio reconhece que a chegada da 'troika' e da crise
fizeram estremecer o negócio, mas não desanima. "As coisas estão a
compor-se", diz, referindo que continua a existir mercado por explorar
"não só na da grande Lisboa, mas também na zona do Algarve ou do
grande Porto".


A percepção de Miguel Monteiro confirma-se nas palavras de Catarina
Crisóstomo investigadora sobre agricultura biológica em Portugal. Diz
que, mesmo com a crise, tem havido expansão, ainda que lenta. Porquê?
Porque as pessoas se preocupam cada vez mais com a saúde e com o meio
ambiente e estão a despertar para a realidade 'bio'. Esta espécie de
"movimento contracorrente" verifica-se com mais intensidade em Lisboa,
mas Catarina Crisóstomo ressalva, também, que há algum consumo no
Porto e no Algarve, principalmente por parte de estrangeiros.


Quanto às empresas que operam na área, são pequenas e estão numa fase
inicial. É uma "escala pequena, com modelos de negócio personalizados,
clientes e canais de distribuição próprios", mas ressalva que, quanto
mais tivessem, mais venderiam.


Selo de garantia
Uma questão crucial neste mercado é a da certificação, que funciona
como um selo de garantia para estes produtos. Há normas relativas à
agricultura biológica que se aplicam a todos os estados membros da
União Europeia e há um logótipo da UE para os produtos que estejam
conforme o regulamento.


No entanto, António Mantas, director e responsável pela certificação
da SATIVA, ressalva que o regulamento "não se aplica a produtos não
alimentares transformados, o que faz com que seja aplicável ao linho,
como produto agrícola, mas não seja a uma camisa de linho, porque é
transformado e não é alimentar. O mesmo sucede para cosméticos ou
outros produtos".


Apesar dos muitos projectos que vão surgindo na área do biológico,
este não é ainda um sector organizado. Alfredo Cunhal Sendim, produtor
biológico na Herdade do Freixo do Meio, diz que aqui o Estado já
poderia ter tido o seu papel. "Nunca assumiu o papel estratégico deste
modelo de agricultura", o que leva a uma "lacuna de consciência dos
consumidores" e, logo, a uma falta de mercado, porque as "pessoas
pensam que é algo elitista".


A partir de 2014, poderá haver uma viragem, nomeadamente para a
agricultura biológica. O próximo quadro comunitário apoiará a
agricultura, refere Jaime Ferreira. O apoio passará pela inclusão do
chamado conceito "greening", ou seja, pagamentos ecológicos que visam
apoiar financeiramente práticas e actividades sustentáveis como é o
caso da agricultura biológica.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/mercado_biologico_a_conquista_de_terreno.html

Crise pode salvar qualidade do leitão

Publicado ontem

PEDRO OLAVO SIMÕES


foto RUI DA CRUZ/GLOBAL IMAGENS
António Crispim, assador de leitões, revela alguns segredos do manjar mítico

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Se a crise tem as costas largas, o leitão tem costelas estreitas,
caras e deliciosas. É a mais consensual das nossas sete maravilhas
gastronómicas. E o tempo de aperto afasta coisas más e constrói coisas
boas.

Bairrada e leitão são indissociáveis, mas nem sempre é fácil estar na
Bairrada e falar de leitão. Não se conta tudo, parece que ninguém quer
criar inimizades e que o rastilho, nestes assuntos, pode ser muito
curto. Mesmo assim, dá para perceber que a crise, sentida como em
qualquer sítio, pode vir a ter efeitos positivos: afastar os animais
de proveniências duvidosas, que proliferam com o aumento da procura, e
puxar pela criatividade dos empresários.

Se perguntamos a alguém sobre restaurantes onde os leitões são cozidos
antes de assados, para garantir despacho ao arrepio da qualidade,
respondem-nos sempre que "todos os leitões são cosidos". No caso, uma
letra faz toda a diferença, trocadilho que na oralidade é
impercetível. É uma resposta bem humorada que encerra o assunto.

Embora haja quem diga que continuam a aparecer nos restaurantes
vendedores de aberrações (do ponto de vista bairradino) como leitões
congelados ou embalados em vácuo, idos de Espanha, ou contentores de
produtos similares chegados de França, parece claro que essa realidade
já foi muito mais intensa.

É a crise. José Vidal, gerente do mítico restaurante que lhe leva o
apelido, em Águeda, admite as quebras de faturação, mas insiste na
qualidade. Se alguém chegar a um restaurante e ouvir que já não há
leitão, tal deve ser considerado um bom sinal, e isso acontece por
ali. Já José Pires, dono da Quinta dos Três Pinheiros, que presidiu
durante 17 anos à Associação de Restauração e Hotelaria do Centro,
está a investir, e apostou forte no bom leitão: "Temos condições para
ter sucesso, meios humanos e uma gastronomia única. Se metemos a crise
na cabeça, é um problema". E no Rei dos Leitões criou-se um conceito
para gente endinheirada. "Não quisemos expulsar os outros, mas chamar
estes", diz Pedro Rodrigues.

Como lembra José Vidal, "há três maneiras de comer leitão: quente,
morno ou frio". Nem pensar em reaquecê-lo. Já o negócio pode ser
reaquecido, relançado, repensado. Portagens e preços dos combustíveis
têm afastado muita gente, e alguns restaurantes fecham portas. Os
bons, porém, são os que sabem dar a volta.

http://www.jn.pt/125Anos/default.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Aveiro&Option=Interior&content_id=3249162#_page0

Cristas quer desburocratizar ministério para conter despesa

ECONOMIA


Contenção de despesa «é uma matéria que a todos convoca», disse a ministra

Por: tvi24 / LF | 2013-05-31 20:26

A ministra da Agricultura assumiu, em Ponte de Lima, o objetivo de
«desburocratizar» aquele ministério para a «acomodar» a contenção de
despesa prevista no Orçamento Retificativo entregue esta sexta-feira
na Assembleia da República.

«A nossa preocupação é adaptar, desburocratizar, simplificar a vida no
ministério, nas estruturas do ministério, para que também possamos
acomodar essa necessidade de contenção de despesa», disse Assunção
Cristas, que tutela a pasta da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território.

A governante falava aos jornalistas à margem de uma visita oficial a
Ponte de Lima, onde inaugurou a 9.ª edição do Festival Internacional
de Jardins.

A propósito do Orçamento Retificativo que hoje deu entrada no
parlamento, Assunção Cristas recordou que a contenção de despesa «é
uma matéria que a todos convoca».

«É um esforço que é pedido a todos, com certeza que o ministério
também fará esse esforço», sublinhou.

De acordo com as alterações ao Orçamento do Estado para 2013, o
Governo espera cumprir o limite do défice revisto em alta em março,
para os 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), e mantém a previsão de
uma queda de 2,3% da economia.

http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/assuncao-cristas-orcamento-orcamento-retificativo-ministerio-do-ambiente-tvi24/1455701-6377.html

Estado deve 80 milhões às seguradoras

Em causa estão comparticipações por indemnizações relacionadas com
estragos causados nas colheitas

Por: tvi24 / CPS | 2013-05-29 17:13

O presidente do Instituto de Seguros de Portugal, José Figueiredo
Almaça, garantiu esta quarta-feira que o Estado deve 80 milhões de
euros às seguradoras em comparticipações por indemnizações
relacionadas com estragos causados nas colheitas.

«O Estado tem a pagar 80 milhões de euros às seguradoras devido às
compensações por indemnizações relativas a estragos nas colheitas»,
disse o responsável na Assembleia da República, em Lisboa.

No caso do seguro agrícola, «o Estado aparece como ressegurador»,
explicou José Almaça aos deputados da Comissão de Economia, Finanças e
Administração Pública, tendo assinalado que «as seguradoras não querem
fazer este tipo de seguros e [também] não estão obrigadas».

Falando na audição anual que esta comissão parlamentar faz às
entidades reguladoras do setor financeiro, o presidente do ISP referiu
ainda que a legislação das comparticipações do Estado em relação ao
seguro agrícola deveria revista.

«No caso de haver um sinistro agrícola, o Estado só deveria
comparticipar se os agricultores tivessem um seguro agrícola», frisou,
citado pela Lusa.

«Se assim fosse, os prémios dos seguros agrícolas baixariam», salientou.

Sem uma revisão das atuais modalidades de seguro agrícola, adiantou,
«não há [verdadeiros] seguros agrícolas» no país.

Em Portugal, apenas duas companhias, o Crédito Agrícola e a
Fidelidade, fazem seguros agrícolas e a Tranquilidade fá-lo em regime
de cosseguro.

«Trata-se de um problema complicado que tem de ser revisto e para o
qual o Governo pode contar com o apoio do ISP», conclui.

http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/estado-seguradoras-colheitas/1454906-6377.html

Reforma da PAC: Apesar das muitas divergências, a presidência irlandesa acha possível um acordo em Junho

O Ministro de Agricultura irlandês, Simon Conveny, que exerce a
Presidência do Conselho de Ministros da Agricultura da UE, mostrou-se
optimista quanto ao objectivo de conseguir chegar a um acordo político
sobre a reforma da PAC no fim de Junho.

No fim da reunião informal que manteve com os titulares da agricultura
da UE durante a segunda e terça-feira passada na Irlanda, o Sr.
Conveny assinalou que acredita que pode apresentar um pacote de
medidas no Conselho de Junho que permita chegar a um acordo antes do
fim do seu mandato no próximo dia 30 de Junho.

Não obstante, os pontos em desacordo ainda são numerosos entre as três
instituições (Conselho, Parlamento e Comissão), assim como entre os
próprios Estados-membro.

A convergência interna dos pagamentos, os pagamentos ligados, os
tectos nas ajudas, o regime das quotas de açúcar, o apoio aos jovens,
as restituições à exportação e as zonas com dificuldades específicas
são alguns dos temas onde existe a confrontação de opiniões.

Alguns países pretendem uma convergência interna mais progressiva que
a proposta da Comissão para evitar una taxa única em 2019.

Em relação aos pagamentos associados, Espanha, França e Bélgica,
querem que se aumente acima de 12% a percentagem do total nacional que
se pode destinar a estes pagamentos, enquanto que os países que não
aplicam pagamentos ligados não querem que se aumente a percentagem.

Também existem divergências sobre se o sistema de ajuda aos jovens
deveria ser voluntario ou obrigatório.

Quanto ao sistema de quotas de açúcar, a Comissão quer que termine a
30 de Setembro de 2015, o Conselho apoia uma pequena prorrogação até
2017, enquanto que o Parlamento pretende uma prorrogação até 2020,
desde que haja uma reatribuição de quotas a certos países, como o caso
de Portugal (continente e ilhas).

Fonte: Agrodigital e PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/29c.htm

Construção de novo hotel em Évora aposta na cortiça e nas energias alternativas

Boas Notícias


Um novo hotel abriu as portas, este mês, na periferia de Évora, com um
conceito inovador que aposta na eficiência energética, através da
cortiça e das energias alternativas, num investimento total de sete
milhões de euros.

Trata-se de "um projeto inovador e diferente", que teve em conta
"preocupações ambientais" na sua construção e que está pensado para
obter "a máxima eficiência energética", disse hoje à agência Lusa
Miguel Rosado da Fonseca, administrador da sociedade promotora.

O Ecorkhotel, Évora Suites & SPA, de quatro estrelas, é um "eco-hotel"
constituído por 56 suites privativas que se localiza num terreno de 38
mil metros quadrados, a cerca de quatro quilómetros de Évora, rodeado
de sobreiros, azinheiras e oliveiras.

Construída com apoio de fundos comunitários, a unidade hoteleira
dispõe de Spa, sauna e banho turco, ginásio, duas salas para
conferências, piscinas exterior e interior e restaurante.

Miguel Rosado da Fonseca realçou que a parte exterior do edifício
principal do hotel "é revestida a cortiça", o que o torna no "primeiro
hotel do mundo" com este tipo de revestimento.

A cortiça, que "não leva qualquer produto químico", atua como
"isolante térmico e acústico", disse o responsável, referindo que o
mesmo tipo de revestimento foi utilizado nos pavilhões de Portugal na
Expo 2000 em Hannover e na Expo 2010 em Xangai.

O administrador contou que as energias geotérmica e solar são
utilizadas para o aquecimento do edifício principal, das piscinas e
das águas do hotel.

"Vamos também ter painéis solares fotovoltaicos para produzirmos
metade da energia elétrica que precisamos", adiantou.

Além da aposta na eficiência energética, o responsável destacou que,
na construção do hotel, houve também "preocupações ambientes" e que
"foi feito um esforço para se usarem materiais" que existiam na zona.

"Em vez de vir de outros sítios, a pedra que existia no próprio
terreno foi britada e utilizada na construção" para contribuir para a
"diminuição da pegada ecológica", exemplificou.

As 56 suites independentes têm uma área de cerca de 70 metros
quadrados cada e possuem terraço, um quarto, uma sala e casa de banho.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/boas-noticias/construcao-novo-hotel-evora-aposta-na-cortica-nas-energias-alternativas

Edição especial de Vinho do Porto embarca no "cacilheiro" de Joana Vasconcelos para a Bienal de Veneza

"Trafaria Praia", recuperado pela artista, vai ser o Pavilhão de
Portugal na Bienal

O Trafaria Praia, antigo cacilheiro transformado pela artista plástica
Joana Vasconcelos no Pavilhão de Portugal para a Bienal de Veneza
2013, vai ter, durante a mostra, convidados especiais: vinho do Porto
vintage 2003 e vinho do porto 10 anos, edições especiais, e cujos
rótulos foram desenhados pela própria artista. A parceria realizada
entre o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) e o atelier de
Joana Vasconcelos, pretende reforçar a função do cacilheiro recuperado
de promover a cultura portuguesa além-fronteiras. Manuel de Novaes
Cabral, presidente do IVDP, acredita que "o vinho do Porto é um dos
elementos mais reconhecidos da cultura lusa além-fronteiras e merece
um lugar de destaque, junto de outros produtos nacionais, como
embaixadores de Portugal, num evento tão importante como a Bienal de
Veneza".

Porto 10 anos e Vintage de 2003, duas edições especiais de vinho do
Porto especialmente rotuladas para a Bienal de Veneza 2013, com
inauguração marcada para 31 de maio. Dois rótulos especiais foram
desenhados pela artista plástica para homenagear a cultura portuguesa
- um para as garrafas de 10 anos e outro para as vintage: "Joana
Vasconcelos Trafaria Praia Vintage Port 2003" e "Joana Vasconcelos
Trafaria Praia 10 Years Old Port" são as marcas dos vinhos
comemorativos.

O cacilheiro Trafaria Praia

"Trafaria Praia" é o nome do cacilheiro desativado que a Transtejo
cedeu a Joana Vasconcelos para ser transformado em obra de arte
itinerante. A artista plástica foi desafiada a criar um projeto para
representar o país em Veneza, onde Portugal já não possui um pavilhão
e decidiu, assim, "transformar uma emblemática embarcação portuguesa
num espaço expositivo e, ao mesmo tempo, numa obra de arte".

O cacilheiro - que será transportado até Veneza por via marítima em
cima de uma embarcação - foi alterado no piso superior para criar uma
zona aberta, onde estão programadas palestras e concertos com artistas
portugueses.

De acordo com Joana Vasconcelos, "com este pavilhão flutuante,
Portugal vai ter a possibilidade de ter mais visibilidade numa
exposição muito competitiva, com projetos de cerca de 90 países".
Joana Vasconcelos, já apresentou vários projetos em exposições na
Bienal de Veneza, mas, este ano, é a responsável pela representação
oficial portuguesa pela primeira vez.



Sobre o IVDP



Embaixador dos Vinhos do Douro e Porto em todo o mundo, o Instituto
dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) é um instituto público,
integrado na administração indireta do Estado, com jurisdição sobre
todo o território nacional. A missão fundamental do IVDP é promover os
vinhos do Porto e do Douro em Portugal e no mundo, garantir o controlo
da qualidade e quantidade dos vinhos do Porto e Douro, regulamentando
o processo produtivo, bem como a proteção e defesa das denominações de
origem Porto e Douro e da indicação geográfica Duriense à escala
global.

fonte: mediana

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Capoulas Santos impede corte de subsídios aos pequenos agricultores

Foi aprovado esta semana o relatório de Capoulas Santos na Comissão da
Agricultura do Parlamento Europeu que isenta os pequenos agricultores
que recebem anualmente um montante inferior a 5000 euros de contribuir
para o ajustamento do orçamento global. Em Portugal, 87% dos
agricultores estão abaixo deste limiar.

Este ajustamento implica que os agricultores poderão potencialmente
sofrer um corte nas suas ajudas directas para acomodar os montantes
das ajudas e as disponibilidades financeiras do orçamento global que
vier a ser aprovado para o próximo período financeiro, sobre o qual
não existe ainda o acordo final. O relatório de Capoulas Santos veio
isentar, para o ano de 2014, os pequenos agricultores deste
ajustamento mas "as negociações ainda vão no adro e é preciso fazer a
mesma discussão para a totalidade do período financeiro, ou seja até
2020", afirmou o eurodeputado.

Capoulas Santos referiu ainda que "as pressões têm sido muitas para
eliminar esta franquia o que considero, no mínimo, pouco aceitável
para proteger a agricultura de subsistência e familiar e os pequenos
agricultores e evitar a dupla penalização daqueles que pela sua
dimensão já têm dificuldades estruturais, estas ainda acrescidas no
actual contexto de crise".

Fonte: Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/31g.htm

FIPA debate papel da Indústria Agroalimentar no relançamento da Economia

IV Conferência para a Competitividade decorre no dia 4 de Junho


Sector AgroAlimentar é o maior sector industrial nacional, constituído
por cerca de 11 000 empresas, com um volume de negócios estimado de 14
000 milhões de euros.
O sector emprega directamente cerca de 110 000 pessoas.

A FIPA - Federação das Indústrias Portuguesas AgroAlimentares realiza
no próximo dia 04 de Junho, a IV Conferência para a Competitividade,
que terá como tema "O papel da Indústria Agroalimentar no relançamento
da Economia". A iniciativa irá decorrer no Hotel Pestana Palace das
09H00 às 13h00.

A sessão de abertura contará com a presença da Ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território,
Assunção Cristas; o Presidente da CIP, António Saraiva e o Presidente
da FIPA, Jorge Tomás Henriques.

A IV Conferência para a Competitividade irá contar com dois painéis de
debate: "A consolidação orçamental e a queda da procura - Como
redinamizar o mercado interno?" e "Como garantir o sucesso e a
sustentabilidade da internacionalização?".

O objectivo desta iniciativa da FIPA é debater o grande desafio do
sector, ou seja, a afirmação da indústria transformadora agroalimentar
como um sector estratégico para a economia nacional, nomeadamente pela
forma como tem vindo a contribuir para uma dinâmica integradora de uma
fileira cada vez mais complexa, sendo a grande responsável pela
valorização da produção primária e pela disponibilização de produtos
cada vez mais inovadores ao consumidor final.

Com a realização da IV Conferência para a Competitividade,
pretende-se, por um lado, debater o actual contexto da indústria
portuguesas agroalimentar, identificando os principais desafios que
terão de ser ultrapassados, mas quer-se acima de tudo olhar para o
futuro e debater esta indústria como uma das pedras basilares para um
novo ciclo económico, apontando para isso as principais alavancas da
sua competitividade.

Fonte: FIPA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/31f.htm

O professor, o agricultor e o pescador a quem os fundos mudaram a vida

PROJETOS


por Pedro Sousa Tavares, Roberto Dores e Luís GodinhoOntem1 comentário


João Revez aumentou os seus rendimentos a dar formaçãoFotografia ©
Luis Pardal/Global Imagens

Novas Oportunidades, Programa de Desenvolvimento Rural e Instrumento
Financeiro de Orientação de Pescas são programas a que recorreram os
portugueses

João Revez, Diogo Ferreira e Carlos Aldeia têm em comum os apoios
comunitários que lhes provocaram enormes mudanças nas suas vidas. O DN
conta a história de três portugueses, de distintas profissões, que
recorreram aos fundos da União Europeia.

O professor de Matemática, há dez anos, virou-se para a formação
profissional e com o estímulo do programa Novas Oportunidades chegou a
conseguir um rendimento da ordem dos 2400 euros brutos. O agricultor
apresentou uma candidatura ao Programa de De-senvolvimento Rural para
produzir uvas sem grainha e avançou com um investimento de 500 mil
euros, apoiado em cerca de 60% por fundos comunitários. O pescador de
Sesimbra aderiu ao programa de abate de barcos e mandou demolir o seu
Só Pesca pensando que ia receber 130 mil euros, mas depois dos
impostos só teve direito a 35 mil.

Uma vida "confortável" a dar formação

Quando acabou o curso de professor de Matemática, na Universidade da
Beira Interior, João Revez, de 37 anos, ainda tentou a sua sorte nas
escolas públicas, percorrendo "de mala às costas vários pontos do
País, do Alentejo a Lisboa e a Palmela". Há dez anos, decidiu
voltar-se para a formação profissional. E não se arrependeu.

Com os fundos comunitários a circularem para a formação profissional,
não demorou a conseguir uma vida "relativamente confortável" a dar
formação. Primeiro em Santiago do Cacém, mais tarde em Beja, perto da
sua terra natal de Serpa, onde se mantém até hoje.

"Vivi essa fase de expansão", conta. "O boom de formação atingiu
níveis bastante significativos, especialmente em 2006/07, com o
estímulo do programa Novas Oportunidades", especifica.

Com um horário completo de 35 horas semanais e um valor à hora de 17
euros praticado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional
(IEFP), João Revez consegui um rendimento da ordem dos 2400 euros
brutos mensais, perto de 2000 líquidos.

Entretanto, as coisas começaram a piorar. Primeiro, pelo lado dos
descontos: a taxa de retenção na fonte IRSD para os recibos verdes
começou a subir até aos atuais 25%, o que somado à Segurança Social
reduziu bastante o rendimento", admite.

Depois da carga fiscal, veio com o novo Governo o corte nas ações de
formação. Além de reduzir drasticamente o número de centros, o novo
Executivo praticamente congelou as admissões de novos alunos para o
Novas Oportunidades, enquanto reformulava os centros existentes, num
processo ainda em curso. O trabalho também começou a escassear.

"Neste momento, recebemos 14,40 euros brutos à hora, mas se
conseguíssemos um volume de formação de 35 horas semanais continuaria
a ter alguma rentabilidade", admite. "Mas é difícil, e as alterações
que fizeram à legislação fizeram que a experiência de quem andou a dar
formação não contasse."

Agora, assume, procura ele próprio outras oportunidades, numa nova
área profissional.

A agricultura "está-nos no sangue"

Diogo Silvestre Ferreira, 27 anos, está a iniciar um projeto de vida
ligado à agricultura. Será a quarta geração da família a produzir uva
de mesa: "O meu bisavô começou com as uvas na zona de Torres Vedras, o
meu avô mudou-se para o Alentejo e o meu pai continuou nesta
atividade. É uma coisa que nos está no sangue."

Concluído o curso de Agronomia no Instituto Politécnico de Beja, Diogo
começou a trabalhar com o pai em Vale da Rosa, próximo de Ferreira do
Alentejo, de onde saem uvas sem grainha para todo o mundo. Passados
dois anos, chegou a altura de se lançar por conta própria: "Fui criado
neste meio, é uma tradição familiar que me acompanha desde pequeno e
decidi investir."

Começou por arrendar uma propriedade ao pai, a Herdade do Azinhal,
apresentou uma candidatura ao Programa de Desenvolvimento Rural
(Proder) para instalação como jovem agricultor e avançou com um
investimento de 500 mil euros, apoiado em cerca de 60% por fundos
comunitários.

"Sem esta ajuda não teria avançado com um projeto tão grande pois os
encargos com juros seriam muito elevados", refere Diogo, garantindo
que dentro de dois anos os seis hectares de estufas agora plantados de
uvas permitirão criar cerca de 30 postos de trabalho - um pouco mais
na altura das vindimas: "Quando começar a produzir vou precisar de
muita mão de obra, o que acaba por ser bom para a região e para o
País."

O negócio está também desenhado com uma forte componente de
exportação, à semelhança do que sucede com o pai. A aposta será nas
uvas sem grainha, designadamente na variedade crim-son - "é a que sei
trabalhar melhor" -, adaptada às condições climáticas do Alentejo.
"Tínhamos o problema da falta de água, mas com a construção de Alqueva
isso ficou resolvido e agora há que produzir."

"Estou motivado e acredito que as coisas vão correr bem", diz,
reconhecendo que apesar de a agricultura ser um sector com "muito
potencial", o começo está longe de ser fácil para a maioria dos
jovens: "É complicado obter empréstimos junto da banca porque os juros
estão bastante altos e são exigidas garantias difíceis de obter por
quem está a começar."

Entre os Silvestre Ferreira, a ligação à agricultura vai continuar. À
semelhança do que sucedeu com Diogo, também o irmão, Henrique, avançou
com uma candidatura à instalação de jovem agricultor, já aprovada pelo
Proder. Será um investimento numa área de 33 hectares de melão, meloa
e melancia para criar riqueza e aproveitar a terra.

Abateu o barco por 130 mil mas só recebeu 35 mil

Quando há sete anos abateu o barco não chorou, mas hoje não consegue
suster as lágrimas ao recordar o dia em que o seu Só Pesca foi
desmantelado para sempre.

"Gostava dele como de um familiar", desabafa Carlos Aldeia, um
pescador de Sesimbra, que aos 67 anos entrou na reforma e resolveu
candidatar-se a fundos comunitários de apoio ao abate da frota
pesqueira, para pôr fim à vida da embarcação, já com 41 anos e largas
milhas percorridas ao longo da costa portuguesa.

"Ninguém me comprava aquilo", justifica, depois de ainda ter pensado
em passar o negócio do mar ao filho e afilhados. Mas os tempos
difíceis em que o sector mergulhou, levando os mais novos a seguirem
outros rumos, tornaram o projeto inviável. Juntamente com o sócio,
avançou para o inevitável. "O que a União Europa queria era as
licenças. E eu tinha logo cinco", refere, reportando-se aos títulos
para utilizar várias artes de pesca, como as redes de profundidade,
pescada ou transmalho e gaiolas de rede.

A candidatura do abate veio aprovada. Contudo, a desilusão havia de
ser grande. Carlos Aldeia e o sócio, que tinham comprado o barco por
110 contos nos anos 70, receberam 133 mil euros de compensação, mas
foram logo surpreendidos com a retenção de 30 mil por parte da
Direção-Geral das Pescas, devido ao tempo de utilização do barco.
Sobre os restantes cem mil, as Finanças cobraram 36% e ainda foi
preciso destinar 15 mil euros para IRS e mais 7500 euros quando desfez
a empresa.

"O abate do barco deu 17 500 euros para cada sócio", revela, apontado
para o mar de Sesimbra, onde começou a trabalhar aos oito anos, sendo
por lá que continua a ganhar a vida, num complemento à reforma. Hoje,
com 75 anos, "Aldeia", como é conhecido pelos camaradas de Viana do
Castelo à Fuzeta, diz apenas que vai continuar a pescar até que as
forças lhe permitam.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3247141&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1

Taxa de segurança alimentar vai ser calculada consoante área de venda alimentar

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
16:43 Sexta, 31 de Maio de 2013 |


Lisboa, 31 mai (Lusa) - A taxa de segurança alimentar vai ser
calculada consoante a dimensão da área de venda alimentar dos
estabelecimentos, aplicando coeficientes que variam entre os 60 e os
90%, segundo uma portaria hoje publicada.

O diploma vem clarificar o modo de determinar a área de venda sobre a
qual incide esta taxa, depois de surgirem dúvidas quanto à sua
aplicação em grandes superfícies retalhistas de comércio alimentar e
não-alimentar.

Para os estabelecimentos com áreas inferiores a 1.750 metros quadrados
será aplicado um coeficiente de ponderação de 90%, para áreas entre
1.750 e 4.999 metros quadrados um coeficiente de 75% e para
superfícies iguais ou superiores a 5.000 metros quadrados um
coeficiente de 60%.


http://visao.sapo.pt/taxa-de-seguranca-alimentar-vai-ser-calculada-consoante-area-de-venda-alimentar=f732912

Prolongado prazo de entrega de declarações do IVA por agricultores

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais emitiu um despacho que
alarga o prazo concedido para o enquadramento no regime geral de IVA
aos agricultores que, à data de 31 de Dezembro de 2012, se encontravam
abrangidos pelo referido regime de isenção. O despacho determina que o
prazo de entrega das declarações de início de actividade e de
alterações por parte dos agricultores é prorrogado até 31 de Outubro
de 2013, sem quaisquer acréscimos ou penalidades.

Os agricultores cujo volume de negócios anual não exceda os 10 000
euros continuarão a beneficiar de um regime de isenção de IVA, à
semelhança do que ocorre com a generalidade dos sujeitos passivos.

A decisão decore do acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia,
de Março de 2012, que julgou o regime de isenção de IVA aplicável aos
agricultores portugueses contrário ao disposto na Directiva do IVA.

Dando cumprimento ao referido acórdão, Portugal revogou o referido
regime de isenção, substituindo-o pelo regime geral de IVA aplicável a
todos os agentes económicos.

Não obstante o prazo previsto para a inscrição dos agricultores
terminar apenas no dia 31 de Maio, verificou-se que esta adaptação ao
regime geral de IVA, nomeadamente a obrigação da entrega das
declarações de início de actividade e de alterações (referidas nos
artigos 31.º e 32.º do Código do IVA), tem suscitado diversas dúvidas
por parte dos pequenos agricultores.

Fonte: Portal do Governo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/31c.htm

ASAE encerra Pingo Doce

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE ) ordenou ontem
a suspensão total do funcionamento do supermercado Pingo Doce da rua
David Teixeira, em Loulé, por "incumprimento dos requisitos gerais e
específicos de higiene", confirmou ao CM fonte do organismo.

29 de Maio, 01h55
Nº de votos (88)

Por:Tiago Griff/ Rui Pando Gomes


Contactado o grupo Jerónimo Martins, fonte oficial referiu que as
razões do encerramento são as obras no armazém da loja.

"Apesar de estar tudo isolado e de não haver contacto com o interior
da loja, não há isolamento hermético nesta situação e a inconformidade
foi por causa do pó", revelou, frisando que não houve "apreensão de
produtos" e que só "estavam à venda produtos empacotados". As obras
vão passar para o interior da loja, que deverá ficar encerrada até,
pelo menos, sexta-feira.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/asae-encerra-pingo-doce

Alto Minho com meia centena de lobos mas metade das alcateias são frágeis

Lusa29 Mai, 2013, 18:44

O Alto Minho contará atualmente com seis alcateias, metade destas
frágeis, e cerca de 50 lobos, o que leva um investigador a defender
uma maior aposta em medidas de proteção do gado.

"Os proprietários pecuários, muitas vezes, já estão um pouco
desabituados do lobo, não aplicam as medidas de minimização mais
convenientes e isso acaba por resultar num impacto de predação
bastante grande", explicou hoje à Lusa o investigador Francisco
Álvares.

Aquele biólogo integra o Centro de Investigação em Biodiversidade e
Recursos Genéticos da Universidade do Porto e há cerca de 20 anos que
monitoriza a presença do lobo na região do Parque Nacional da
Peneda-Gerês (PNPG).

No distrito de Viana do Castelo, acrescentou, existirão nesta altura
três alcateias estáveis, na zona do PNPG e cada uma com dez a doze
indivíduos, distribuídas entre as serras do Soajo e de Castro
Laboreiro.

Acrescem outras três alcateias, estas "mais frágeis" e com apenas
cerca de cinco indivíduos cada, na zona mais próxima o litoral, entre
Paredes de Coura e a serra d`Arga.

"Mas estas muito mais instáveis e sujeitas à forte perseguição humana,
sem uma reprodução regular", sublinhou o investigador.

Com estes números, mais do que o "necessário" pagamento "atempado" das
indemnizações compensatórias dos ataques do lobo a animais de criação,
previstas na lei e recorrentemente alvo de críticas das populações
devido ao atraso, Francisco Álvares defende um investimento em medidas
preventivas e no reforço da reintrodução de presas silvestres como o
corso e javali.

Com a utilização de cães de gado e cercas elétricas, assim como a
presença física de pastores, garante ser possível "diminuir os
prejuízos" destes ataques e evitar o pagamento de indemnizações por
parte do Estado, que anualmente ascendem a mais de 700 mil euros.

"Por estranho que pareça, há rebanhos sem pastores e isso é algo que
não é normal", acrescentou Francisco Álvares, à margem de um colóquio
sobre a presença do Lobo no Alto Minho, realizado hoje em Arcos de
Valdevez.

O evento pretendia sensibilizar a população para o tema, sobretudo
face à "complexa relação" mantida no terreno entre o Homem e aquela
espécie, e foi organizado pela Associação de Conservação do Habitat do
Lobo Ibérico (ACHLI), tendo reunido mais de meia centena de pessoas,
nomeadamente presidentes de Juntas de Freguesia da região.

Segundo dados avançados à Lusa, em março último, pelo Instituto da
Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), durante o ano de 2012
foram contabilizados oficialmente 58 animais atacados por lobos só nos
concelhos de Paredes de Coura e Arcos de Valdevez.

Em todo o continente nacional, o Lobo Ibérico, espécie protegida em
Portugal desde 1988 e considerada em risco de extinção desde 1990,
contará com 63 alcateias e 300 indivíduos.

No entanto, recorda Francisco Álvares, estes números têm perto de dez
anos e durante este período, à exceção do programa de monitorização no
Alto Minho, não foi realizado qualquer censo nacional à presença do
lobo em Portugal.

Na PNPG, uma das principais áreas de concentração da espécie em
Portugal, menos de 10% dos criadores de gado registaram ataques dos
lobos nos últimos anos, indicam os dados mais recentes divulgados
neste colóquio.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=655180&tm=8&layout=121&visual=49

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Desapareceu um terço das abelhas dos EUA no último inverno

Este inverno (2012/13) desapareceu um terço das colónias de abelhas
dos EUA, segundo um inquérito realizado pelo Departamento de
Agricultura dos EUA (USDA). A percentagem de desaparecimento este
inverno (31%) é superior ao que foi registado no inverno passado
(21,9%). Desde a campanha 2006/07, vêm desaparecendo uma media anual
de 30,7% das colónias.

O inquérito foi efectuado a 6.200 apicultores que representam 22,9 %
da produção total do país que conta com 2,62 milhões de colónias.

Estes dados foram conhecidos uns dias depois do USDA e da Agência de
Protecção do Meio Ambiente (EPA) terem publicado um relatório sobre a
saúde das abelhas. O referido relatório, que foi encomendado em
Outubro de 2012 à Universidade da Pensilvânia, recolhe todos os
factores que podem influir na saúde das abelhas. Os pontos chave do
relatório são:

- A varroa é o principal factor relacionado com a perda de colónias
nos EUA e noutros países.

- Uma inadequada nutrição das colmeias que as torna mais sensíveis a
enfermidades.

- É preciso aumentar a diversidade genética entre as abelhas para
melhorar a termorregulação, a resistência a enfermidades e a
produtividade.

- Há que melhorar as práticas de gestão das colmeias e da sanidade das mesmas.

- Necessidade de aumentar a investigação sobre a exposição das abelhas
aos pesticidas.

Fonte: Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/29d.htm

Argentina confirma segunda melhor colheita da sua história

A Argentina confirmou esta segunda-feira que a campanha agrícola
2012-2013 terminará com uma colheita de 102,6 milhões de toneladas, a
segunda maior da sua história.

O Ministério da Agricultura argentino disse em comunicado que a
colheita será superior à da campanha anterior "em mais de 11 milhões
de toneladas", números que "em termos absolutos a transformarão na
segunda melhor da história argentina".

Segundo dados do Ministério da Agricultura, devido a uma severa seca,
na campanha 2011-2012 foram colhidos 90,4 milhões de toneladas, após o
recorde de 104,3 milhões de toneladas registado na campanha 2010-2011.

"O aumento da produção conseguido na actual campanha agrícola é
consequência das colheitas recorde de milho, amendoim e cevada, além
da melhor campanha de sorgo dos últimos 30 anos e uma progressão de
cerca de 26% na colheita de soja", detalhou o ministério.

Para a cevada, foi confirmada nesta campanha uma produção recorde de
5,16 milhões de toneladas. Além disso, espera-se uma colheita final de
25,7 milhões de toneladas para o milho (face às 21,2 milhões da
campanha anterior), número que também marcará um recorde para esta
oleaginosa na Argentina.

No caso da produção de amendoim, as 900 mil toneladas obtidas face às
686 mil colhidas na campanha precedente "marcam uma ascensão de 31,2%
e outro recorde em termos absolutos para esta cultura", destaca o
relatório oficial.

Já a produção final de soja, principal cultura da Argentina, chegaria
a cerca de 50,6 milhões de toneladas, com um aumento de 26%.

Enquanto isso, a colheita de sorgo ascenderia aos 4,5 milhões de
toneladas, níveis que "se traduzirão na maior colheita dos últimos 30
anos já que seria preciso remontar a 1984-1985 para encontrar melhores
registos", indicou o ministério.

Para o trigo, cultura que registou uma baixa colheita nesta campanha,
constatou-se uma recuperação de cerca de 25% de intenção de sementeira
na campanha 2013-2014 (4 milhões de hectares frente aos 3,16 milhões
de hectares em 2012-2013), "o que ajudará a melhorar a performance
para o próximo período", destacou o ministério.

Fonte: Exame.br

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/29b.htm

AgroDiesel e+10 utiliza marcador exclusivo

28 de Maio - 2013

A Repsol apresentou esta semana as vantagens do gasóleo AgroDiesel
e+10, um gasóleo agrícola tecnologicamente avançado, com uma fórmula
exclusiva e aditivada que foi desenvolvida pela empresa com o
objectivo de optimizar o desempenho da maquinaria.

Este gasóleo é indicado para máquinas agrícolas com motorizações
diesel "common rail" e, em especial, para maquinaria de última
geração. Foi desenvolvido para optimizar a combustão e manter as
prestações iniciais da maquinaria no que diz respeito à potência, às
emissões e ao consumo, e minimiza os custos de manutenção da
maquinaria porque mantém limpos os sistemas de alimentação e injecção
de combustível.

De acordo com Carlos Sousa, responsável pelas Vendas Directas da
Repsol, 30% das vendas directas (vendas a granel) da Repsol em
Portugal já são de gasóleo agrícola para estações de serviço nas zonas
agrícolas, para redes de cooperativas agrícolas, que são cerca de 25,
e para redes de distribuidores comerciais.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7324&bl=1

Aumentaram os pedidos de microcrédito para o sector agrícola

por Ana Rita Costa28 de Maio - 2013

O comércio continua a ser o sector que mais adere ao microcrédito, mas
os pedidos do sector da agricultura estão a aumentar.

"Agricultura biológica ou projectos na área de apicultura" são os que
mais recorrem a esta opção, conforme referiu o gestor operacional da
Associação de Microcrédito, Edgar Sousa, à Rádio Renascença.

Em média, são criados 1,5 postos de trabalho no sector agrícola mas
Edgar Sousa acredita que "podíamos ter mais investimento nesta área,
se houvesse conhecimento de que esta alternativa está disponível".

Mas o ano de 2013 está a ser particularmente difícil para o sector do
microcrédito, como o volume de processos aceites a diminuir, apesar de
se manter estável o número de pedidos.

Todos os meses, dos 200 candidatos ao microcrédito, cerca de 20 têm
aceitação por parte dos bancos e é no Norte do país que está a maior
parte dos projectos. As mulheres, na casa dos 20/30 anos, são quem
mais pede apoio.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7327&bl=1

Preços pagos à produção são ‘injustos e desiguais’

por Isabel Martins28 de Maio - 2013

Os preços pagos à produção são "injustos e desiguais" e este facto
pode comprometer o desenvolvimento da fruticultura nacional. A
afirmação é de Jorge Soares, produtor e presidente da Associação
Portuguesa de Produtores de Maçã de Alcobaça, que refere mesmo que as
cotações nacionais são as mais baixas na média europeia.

Este responsável abriu o debate sobre a adaptação da produção nacional
aos novos desafios do mercado no âmbito do I Congresso Internacional
de Frutas, Legumes e Flores, promovido pela Portugal Fresh.

Jorge Soares alertou que "só com um preço justo conseguiremos
desenvolver a economia com criação de valor" e revelou que a
sensibilização do consumidor, regulação do mercado, valorização justa
e criação de valor são os quatros grandes desafios a superar no futuro
próximo.

Armando Torres Paulo, presidente da Associação Nacional dos Produtores
de Pera Rocha também reiterou a necessidade de praticar "um preço
justo" e referiu que as organizações de produtores são uma peça
fundamental para defender os fruticultores. Torres Paulo insistiu
ainda na ideia de que o Estado só deve entregar apoios "apenas a quem
tenha capacidade de os multiplicar", defendendo assim a concentração
de produção e ganhos de escala.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7329&bl=1

IPMA: VERÃO 2013, ESCLARECIMENTO

2013-05-28 (IPMA)

Na sequência da notícia veiculada hoje, 28 de maio de 2013, nos meios
de comunicação social nacionais e internacionais de que o "Verão de
2013 será o mais frio dos últimos 200 anos na Europa Ocidental", o
IPMA esclarece que não tem conhecimento do fundamento técnico
científico, suporte desta afirmação.


A previsão sazonal que o IPMA disponibiliza mensalmente em:

http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.longo.prazo/

resulta de 4 sistemas de previsão acoplados: três europeus - ECMWF,
Met Office, Météo-France - e um norte americano - NCEP. Estes modelos
estão sujeitos às mesmas condições de integração, sendo os parâmetros
estatísticos obtidos face a um período de referência comum de 20 anos
(1991-2010). Esta previsão tem um alcance de meio ano, apresentando
cenários na forma de anomalias de temperatura e precipitação para
conjuntos de 3 meses.


A previsão mais recente disponibilizada pelo IPMA, para o trimestre
junho, julho e agosto, sugere um cenário para Portugal Continental em
que a probabilidade da temperatura média ser inferior ao normal é de
40 a 60%, com uma anomalia negativa entre -0.5 e -0.2 °C. A
probabilidade da temperatura média neste período ser inferior ao
percentil 20 é de 30 a 40%.
Nas latitudes médias, em que Portugal se encontra, a previsão sazonal
apresenta ainda um baixo grau de confiança, quando comparada com as
latitudes tropicais, onde o grau de confiança é maior. Por este
motivo, a previsão sazonal deve ser analisada com reservas.

fonte. IPMA

Os segredos da agricultura biológica

ECONOMIA VERDE, PORTUGAL

(com VÍDEO)

Publicado em 27 de Maio de 2013.

A crise económica é uma das responsáveis por uma nova interessante
tendência, em Portugal: qualquer cidadão que tenha um quintal pensa
hoje em cultivá-lo. Há câmaras municipais que colocam talhões e hortas
urbanas à disposição dos seus munícipes, outras incentivam à
agricultura biológica através de cursos.

É o caso da Câmara Municipal da Moita, que promoveu recentemente um
curso para agricultura biológica para quintais, promovido pela
cooperativa Biosite.

"A crise pôs as pessoas a pensar mais nisto, quer pela alimentação
saudável quer pelo embelezamento de um talhão ou varanda e, claro,
produção própria", explicou, no terreno, Raquel Sousa, engenheira
agrónoma e fundadora da Biosite.

No workshop, Raquel avisa para a importante questão das
compatibilidades. "A mistura de plantas é uma técnica esquecida – mas
as pessoas que a fizerem conseguem muitas vantagens, através da
rotação e compostagem, na prevenção das pragas e doenças", relembra.

Para conhecerem melhor a compatibilidade das plantas, existe uma
tabela de orientação, uma bíblia para o agricultor de sofá e para
qualquer leigo no assunto.

Segundo Raquel Sousa, há todo o tipo de perfis nos seus workshops. Há
quem já tenha uma horta mas precisa de mais conhecimentos para cuidar
dela, outros estão a começar.

Com sede e produção na zona de Santarém, a Biosite dá também
assistência técnica a agricultores, promove acções de educação
ambiental e distribui cabazes com produtos biológicos. Veja o Economia
Verde nº 66.

http://greensavers.sapo.pt/2013/05/27/os-segredos-da-agricultura-biologica-com-video/

Líder do PS destaca agricultura e turismo como fundamentais para Portugal sair da crise

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
20:09 Terça feira, 28 de Maio de 2013 |


Lisboa, 28 mai (Lusa) - O secretário-geral do PS, António José Seguro,
considerou hoje que a agricultura e o turismo são importantes para que
Portugal possa ultrapassar a atual conjuntura de crise, tendo
defendido políticas de incentivo ao desenvolvimento destes dois
setores.

António José Seguro falava aos jornalistas após ter estado reunido com
a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e com a Confederação
do Turismo Português (CTP) - entidades, que, na sua perspetiva,
representam dois setores "fundamentais para se colocar o país a
crescer".

António José Seguro considerou que a agricultura "tem possuído um
desenvolvimento muito interessante" e salientou que é importante que
essa trajetória "não pare".


http://visao.sapo.pt/lider-do-ps-destaca-agricultura-e-turismo-como-fundamentais-para-portugal-sair-da-crise=f732271

Bolsa de Terras pode receber e disponibilizar terrenos a partir de quarta-feira

A Bolsa Nacional de Terras já poderá receber ou disponibilizar
terrenos a partir de quarta-feira, dado que foi hoje publicado o
regulamento da portaria que criou esta nova entidade, revelou à Lusa
fonte do Ministério da Agricultura.

O regulamento foi hoje publicado em Diário da República e, segundo a
fonte, a partir de quarta-feira já estará disponível um endereço de
Internet -http://bolsadeterras.dgadr.pt -- no qual os interessados
poderão ceder ou manifestar interesse em terrenos na Bolsa Nacional de
Terras.

O regulamento publicado em anexo à portaria 197/2013, de 28 de Maio,
estabelece as regras e os procedimentos relativos à gestão e ao
funcionamento da Bolsa Nacional de Terras para utilização agrícola,
florestal e silvopastoril.

Por outro lado, define o valor da taxa por custos de gestão da bolsa
de terras, bem como regras e procedimentos relativos à cobrança, à
retenção, ao pagamento e ao destino do produto da mesma taxa.

A bolsa de terras, criada por iniciativa da Ministra da Agricultura,
Assunção Cristas, pode integrar terrenos agrícolas, florestais e
silvopastoris pertencentes ao Estado, autarquias e quaisquer entidades
públicas ou privadas".

De acordo com o regulamento, cabe à Direcção-geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural celebrar os contratos com os proprietários
interessados em disponibilizar terrenos.

Entre outros objectivos, a bolsa de terras visa facilitar o encontro
entre a oferta e a procura de terras para fins de exploração agrícola,
combater o abandono, contribuir para aumentar a dimensão das
explorações, aumentar o volume e o valor da produção agroalimentar
nacional e contribuir para a identificação de terras abandonadas e
para a recolha de informação relevante para a elaboração do cadastro.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/28l.htm

Maioria quer mais tempo para inscrição de agricultores no regime geral de IVA

LUSA

28/05/2013 - 15:15

O Governo prorrogou de 1 de Abril até 31 de Maio o prazo de entrega
das declarações a apresentar pelos agricultores.

RUI GAUDÊNCIO


O PSD e o CDS-PP vão pedir ao Governo um novo alargamento do prazo
para os agricultores aderirem ao regime geral de IVA, enquanto o Bloco
de Esquerda propõe a criação de um balcão para apoiar os pequenos
agricultores.

A Assembleia da República discute esta quarta-feira projectos de
resolução relativos ao novo regime de fiscalidade, instituído depois
de o Tribunal de Justiça da União Europeia ter julgado o regime de
isenção aplicável aos agricultores contrário à directiva comunitária.

O Governo já prorrogou de 1 de Abril até 31 de Maio o prazo de entrega
das declarações a apresentar pelos agricultores na sequência da
entrada em vigor do regime geral.

No entanto, os dois partidos da maioria afirmam-se especialmente
preocupados com os pequenos agricultores, que "desenvolvem uma
agricultura de cariz familiar, inseridos muitas vezes numa faixa
etária elevada, com dificuldades de acesso aos sistemas de informação
e condicionados nas suas deslocações" e pedem, por isso, "novo
alargamento do prazo para o enquadramento dos agricultores no regime
geral de IVA".

No seu projecto, o BE recomenda ao Executivo a criação de balcões, a
localizar nas direcções regionais de Agricultura, dedicados a
"garantir todo o apoio necessário às exigências de cumprimento do novo
regime de fiscalidade, permitindo assim a neutralidade da medida em
termos financeiros para os pequenos agricultores".

O Bloco afirma que o fim da isenção de IVA "coloca inúmeras
dificuldades e entraves à actividade" dos pequenos agricultores, que,
mesmo que tenham apenas valores residuais, "são obrigados a
registarem-se nas Finanças e a pagar IVA sobre transacções e serviços
anteriormente isentos" e "ficam ainda sujeitos a uma contribuição para
a Segurança Social em caso de concurso às pequenas ajudas" europeias.

A bancada bloquista acrescenta que os agricultores se vêem obrigados a
"recorrer a serviços de contabilidade", que representam "um custo e um
risco adicional à subsistência da sua actividade", pelo que a criação
do balcão de apoio pretende promover "a efectiva neutralidade da
medida, não impondo mais custos aos pequenos agricultores e não
sufocando mais a sua actividade".

Recentemente, numa audição na comissão parlamentar de Agricultura e
Mar, a ministra da tutela, Assunção Cristas, afirmou que "questões
laterais, embora obrigatórias, não podem prejudicar a nossa
agricultura, em especial a pequena agricultura", justificando assim o
alargamento do prazo e admitindo a hipótese de "haver ainda
flexibilidade das Finanças para que se possa fazer a transição destas
inscrições com o tempo e a tranquilidade que exigem".

http://www.publico.pt/economia/noticia/maioria-quer-mais-tempo-para-inscricao-de-agricultores-no-regime-geral-de-iva-1595741

Tribunal de Contas autoriza aluguer de 25 helicópteros de combate a incêndios

28.05.2013 18:51

PAÍS


O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse hoje que o
Tribunal de Contas (TC) autorizou o aluguer de 25 helicópteros
ligeiros de combate a incêndios florestais, cujo contrato foi assinado
no início de maio.

"Ontem o Tribunal de Contas visou o contrato de 25 helicópteros
ligeiro", afirmou Miguel Macedo aos deputados da Comissão Parlamentar
dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias,
adiantando que "a polémica em torno desta matéria está ultrapassada".

No início de maio, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
assinou com a empresa vencedora do concurso, a Everjets, o contrato de
aluguer de 25 helicópteros ligeiros de combate a incêndios florestais,
um negócio que envolve 40 milhões de euros.

Este concurso público ficou marcado por litígios judiciais entre as
duas empresas concorrentes, com troca de acusações mútuas sobre
alegadas falsificações de documentos e queixas na Procuradoria-Geral
da República.

Na primeira comissão, o ministro disse ainda que, com o aval do
Tribunal de Contas, fica "resolvido mais uma questão com o
cumprimento dos objetivos deste concurso", nomeadamente partilha de
meios aéreos contratados pelo Estado, entre ANPC e INEM, e "poupanças
importantes para o Estado".

O concurso dos 25 helicópteros é um dos seis lotes que fazem parte do
concurso público internacional lançado em julho de 2012 pelos
ministérios da Administração Interna e da Saúde para contratação,
manutenção e aluguer de meios aéreos para um período de cinco anos.

No âmbito do concurso, cinco lotes obtiveram no mercado propostas
válidas e um não colheu qualquer proposta.

O lote que não teve qualquer proposta corresponde ao fornecimento de
serviços de manutenção e operação da frota dos helicópteros Kamov, que
pertencem à Empresa de Meios Aéreos (EMA).

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/05/28/tribunal-de-contas-autoriza-aluguer-de-25-helicopteros-de-combate-a-incendios1

Vinhos portugueses recebem 659 medalhas em Londres

Segunda-feira, 27 de Maio de 2013


Os vinhos portugueses conquistaram 659 medalhas, entre as quais
constam 12 medalhas Trophy, o mais alto galardão do concurso
International Wine Challenge, que decorreu no início de Maio, em
Londres, Inglaterra.

No ano em que o prestigiado concurso celebra a sua 30ª edição,
Portugal brilhou ao trazer para casa 659 medalhas, das quais 12
medalhas Trophy (o mais alto galardão), 57 de ouro, 200 de prata, 290
de bronze e ainda 100 distinções de categoria Commended (semelhante à
menção honrosa).

O International Wine Challenge é um dos mais prestigiados concursos
mundiais, sendo mesmo considerado o mais profissional evento do
género, no qual cada vinho medalhado é provado, pelo menos em três
ocasiões diferente, em provas cegas, por um mínimo de 10 juízes.

De acordo com informação enviada pela organização do concurso, via
email ao Boas Notícias, Portugal foi o quinto país mais medalhado, com
França, Itália, Austrália e Espanha a liderarem a lista dos países
mais premiados.

O concurso disputa-se, há 30 anos, em Inglaterra, e foi criado por
Robert Joseph e Charles Metcalfe, um reputado crítico de vinhos com
diversas obras escritas sobre os vinhos portugueses.

No seu site oficial, a organização explica que o International Wine
Challenge tem por objetivo ajudar os consumidores a descobrir os
melhores vinhos pelo que as medalhas são colocadas nos rótulos dos
vinhos vencedores como um sinal de qualidade.

http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_vinhos-portugueses-recebem-659-medalhas-em-londres_15864.html