sexta-feira, 5 de julho de 2013

Iranianos estão entre os pioneiros da agricultura

HOJE às 12:50


Há 11 mil anos, o menu na aldeia aos pés da cordilheira era simples,
mas apetitoso: pães de cevada ou de trigo, lentilhas, ervilhas e, com
alguma sorte, cabrito ou gazela no espeto. Assim comiam os iranianos
que estão entre os mais antigos agricultores do planeta.

O menu acima baseia-se nas descobertas de arqueólogos da Universidade
de Tübingen (Alemanha), que tiveram a rara oportunidade de fazer
escavações no Irão entre 2009 e 2010.

Os achados dão mais peso à ideia de que a origem da agricultura foi um
fenómeno complicado: em vez de uma «invenção» única que depois se
difundiu, vários grupos do Médio Oriente parecem ter aprendido a
cultivar cereais independentemente, mais ou menos ao mesmo tempo.

Acreditava-se, no entanto, que o Irão tivesse ficado de fora desse
primeiro boom agrícola, tendo apenas importado a ideia dos povos a
oeste. Os dados do sítio arqueológico de Chogha Golan, perto das
montanhas do Zagros, mostram que os iranianos tornaram-se agricultores
na mesma época que os antigos habitantes de Israel e da Síria, por
exemplo.

Outro ponto importante é que poucos sítios arqueológicos do chamado
Crescente Fértil têm um registo tão rico das várias etapas de
«domesticação» das plantas quanto o de Chogha Golan.

São 11 camadas diferentes de ocupação humana, um intervalo de pouco
mais de 2.000 anos, estima a equipa de Tübingen num artigo na revista
especializada Science. Há artefactos de pedra - vários deles usados
para triturar grãos. E, principalmente, mais de 20 mil restos de
plantas.

Outros estudos tinham apontado o Médio Oriente como uma região ideal
para o surgimento da agricultura por causa da grande diversidade de
cereais com ciclo de vida anual e sementes relativamente grandes e
nutritivas - a área seria o maior celeiro natural do mundo.

Bastaria que os caçadores-colectores começassem a usar esse recurso de
forma mais intensa para que as coisas começassem a encaminhar-se para
uma forma de cultivo.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=642850

Proteção Civil aciona alerta laranja devido ao risco "muito elevado" de incêndio

05.07.2013 18:38

PAÍS


A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) indicou hoje que vai
acionar no sábado de manhã o alerta laranja em todos os distritos de
Portugal Continental devido ao risco de incêndio florestal "muito
elevado".

Numa nota publicada na página da Internet, a ANPC refere que o alerta
laranja, o segundo mais grave numa escala de cinco, vai ser acionado
às 08:00 de sábado e prolongar-se-á até às 23:59 de domingo.

Segundo a ANPC, o nível laranja do Sistema Integrado de Operações de
Socorro para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios (DECIF)
pressupõe um reforço de medidas que garantam um estado de prontidão
elevado para a intervenção.

A Proteção Civil adianta que o alerta laranja vai ser acionado devido
às previsões meteorológicas de tempo quente e seco, o que impõe as
medidas preventivas necessárias para diminuir o risco "muito elevado"
de incêndio.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê temperaturas
superiores a 40 graus nas regiões do vale do Tejo e interior sul, além
dos valores da humanidade não ultrapassarem os 20 por cento,
mantendo-se também baixos durante a noite.

O IPMA prevê ainda que o vento possa soprar forte nas terras altas do
Norte e Centro ao fim da tarde e durante a noite.

A ANPC recorda que é proibido realizar queimadas ou fogueiras e lançar
foguetes, assim como fazer lume ou fumar em espaços florestais e vias
que os circundem.

A Proteção Civil sublinha também que é necessária a adequação de
comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio, como
a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução.

Face às previsões meteorológicas, a ANPC recomenda ainda à adoção de
medidas de autoproteção por parte dos grupos populacionais mais
vulneráveis, nomeadamente idosos, crianças, sem-abrigo e doentes do
foro cardiorrespiratórias.

Como medidas de autoproteção, a Proteção Civil indica que se deve
beber água com regularidade, evitar bebidas alcoólicas e com elevados
teores de açúcar, não estar ao sol nas horas de maior calor, não
fazer atividades que exijam muito esforço e viajar de carro em
período de menos calor.



Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/07/05/protecao-civil-aciona-alerta-laranja-devido-ao-risco-muito-elevado-de-incendio

Incêndios já consumiram este ano mais de 3.800 hectares de floresta

05.07.2013 16:37

Os cerca de 3.600 incêndios florestais que deflagraram este ano
consumiram mais de 3.800 hectares de floresta, representando valores
"substancialmente inferiores" às médias mensais da última década,
segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

"Comparando os valores do ano corrente com o histórico dos últimos dez
anos, destaca-se que se registaram menos 49 por cento de ocorrências
relativamente à média verificada no decénio e que ardeu menos 74 por
cento do que o valor médio de área ardida no mesmo período", indica o
último relatório provisório de incêndios florestais do ICNF.

Os dados provisórios referem que, entre 01 de janeiro e 30 de junho,
ocorreram 3.604 ocorrências de fogo, menos 65 por cento do que no
mesmo período de 2012, quando já tinham deflagrado 10.481 incêndios
florestais.

O relatório adianta também que os incêndios consumiram 3.877 hectares
de floresta, menos 88,5 por cento do que em 2012, quando já tinha
ardido 36.439 hectares.

"Da análise mensal dos incêndios verifica-se que os valores registados
até 30 de junho, quer do número de ocorrências, quer de área ardida
associada, foram substancialmente inferiores às respetivas médias
mensais dos últimos dez anos, com diferenças mais expressivas entre
janeiro e março", lê-se no relatório.

A diminuição de incêndios e área ardida é justificada pelo ICNF com o
facto de os primeiros meses de 2013 terem sido "relativamente
chuvosos".

Segundo o ICNF, o mês de junho foi o que registou o maior número de
ocorrências (2.222) e de área ardida (5.557 hectares) este ano.

O documento adianta que o maior número de ocorrências se verificou no
distrito do Porto (996), seguido dos de Braga (326) e Aveiro (306),
sendo a maioria fogachos, ou seja, incêndios que não ultrapassaram um
hectare de área ardida.

Os distritos mais fustigados em área ardida foram Porto, Braga e
Aveiro, com 614, 525 e 405 hectares, respetivamente.

Até 30 de junho, registaram-se cinco grandes incêndios, dos quais o
maior ocorreu em Aboadela, distrito do Porto, consumindo
aproximadamente 210 hectares de espaços florestais.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/07/05/incendios-ja-consumiram-este-ano-mais-de-3.800-hectares-de-floresta

Polícia Judiciária vai contactar pessoas referenciados por fogo posto florestal

Lusa
15:38 Sexta feira, 5 de julho de 2013


Lisboa, 05 jul (Lusa) -- A Polícia Judiciária (PJ) vai contactar
pessoas referenciados por incêndios florestais para prevenir que estes
voltem a cometer crimes de fogo posto, disse hoje à Lusa fonte da
direcção nacional.

A fonte indicou que já foram avisados todas unidades nacionais da PJ
para que sejam contactados todos os autores referenciados por
incêndios florestais de forma a que sejam controladas as suas
atividades.

O objetivo desta medida é "prevenir que sejam ateados mais incêndios
florestais com mão criminosa" e evitar que haja uma "repetição de
comportamentos criminosos", mostrando que a polícia está atenta às
suas atividades e movimentações.


http://expresso.sapo.pt/policia-judiciaria-vai-contactar-pessoas-referenciados-por-fogo-posto-florestal=f818537

Vinho Alvarinho já rende 25 ME por ano e quer apostar na exportação

Lusa
15:44 Quinta feira, 4 de julho de 2013


Monção, 04 jul (Lusa) - A produção de vinho alvarinho já movimenta
2.000 produtores e engarrafadores dos concelhos de Monção e Melgaço,
num volume de faturação anual que ascende a 25 milhões de euros, sendo
mesmo uma das uvas mais caras do país.

Segundo números divulgados hoje pela Associação de Produtores
Alvarinho (APA), aquela atividade reúne 60 empresas desta sub-região
demarcada centenária, onde são produzidos 4 milhões de quilos daquela
uva todos os anos. A seleção "das melhores" dá origem a mais de 1,5
milhões de garrafas de vinho alvarinho, característico daqueles dois
concelhos do Alto Minho.

"É um produto de excelência e que tem representado ao longo dos anos
um complemento ao ordenado das famílias. Isso acontece cada vez mais
com a crise e cada vez mais estamos a procurar novos mercados
internacionais, para aumentar os níveis de exportação, face às
dificuldades internas", explicou Miguel Queimado, presidente da APA.


http://expresso.sapo.pt/vinho-alvarinho-ja-rende-25-me-por-ano-e-quer-apostar-na-exportacao=f818294

Os preços globais dos alimentos caíram 1% em Junho

MERCADOS



por Andreia Forra, editado por Ricardo Simões FerreiraOntemComentar

Os preços dos alimentos baixaram 1% em Junho em relação ao mês
anterior devido à melhoria das perspectivas de abastecimento.

Segundo os relatórios da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura (FAO) houve uma queda pelo segundo mês
consecutivo, apontando o aumento das previsões de produção de trigo e
milho.

Os preços dos alimentos dispararam durante o verão de 2012, devido a
uma seca histórica nos EUA. Este ano, a FAO espera uma recuperação na
oferta mundial de grão devido às condições meteorológicas favoráveis.

A FAO e o Sistema de Informação de Mercados Agrícolas (AMIS) elevaram
as estimativas da produção mundial de trigo de 2013/2014 de 2 milhões
de toneladas para 704 milhões, mencionando uma perspectiva de melhoria
em quase todos os principais países produtores, com excepção dos EUA.
As organizações estimam que a produção de milho em 2013/2014 seja de
972 milhões de toneladas.

A queda do índice da FAO foi impulsionada, sobretudo, por uma queda de
4% nos custos de produtos lácteos e uma queda de 3% nos preços do
açúcar.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3305864

Assembleia da República: PCP questiona Governo sobre «atrasos no pagamento das indemnizações por ataque dos lobos no PNPG»

O Grupo Parlamentar do PCP entregou na Assembleia da República uma
Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre «atrasos no pagamento das indemnizações por
ataque dos lobos no PNPG», Pergunta que se passa a transcrever.

Destinatário: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território

PERGUNTA:

O Grupo Parlamentar do PCP teve conhecimento, por intermédio de
notícias publicadas nos órgãos de comunicação social, que os criadores
de gado denunciam atrasos no pagamento por parte do Parque Nacional
Peneda Gerês das indemnizações devidas pelos ataques de lobos na área
daquela reserva natural.

Ainda de acordo com as informações veiculadas, os ataques de lobos
têm-se intensificado atingindo o gado caprino e equino.

A notícia dá conta também que a Direção do PNPG admite a falta de
pagamento das indemnizações relativas ao mês de novembro de 2012, o
que aliás nos foi confirmado aquando da reunião que o Grupo
Parlamentar do PCP teve com a direção do parque. Na reunião ocorrida
no passado dia 12 de março, o Diretor do PNPG referiu que estava em
falta o pagamento de novembro, mas que brevemente seria feito o
pagamento. Ora, passados três meses e o processamento ainda não foi
concluído.

Para além do problema da falta de pagamento das indeminizações, a
notícia refere que um autarca da região do Alto Minho, mais
precisamente, o Presidente da Junta de Freguesia do Soajo queixa-se da
ausência de resposta, por parte do Diretor do PNPG, do pedido de
reunião solicitado há dois meses.

A realidade que acima se descreve traduz bem a concretização da
política de direita, o desinvestimento nos meios humanos, materiais e
técnicos do ICNF e a concentração dos meios administrativos do
Instituto, levada a cabo pelo anterior e atual Governo, têm vindo a
afastar o Estado de uma presença adequada nas Áreas Protegidas, cuja
gestão é da sua direta e exclusiva responsabilidade e, que no caso em
apreço, tem tido um impacto muito negativo desde que o PNPG deixou de
ter um diretor único e passou a ser gerido pelo Diretor Regional das
Florestas.

Para além disso, estes atrasos podem suscitar reações muito negativas,
por parte dos agricultores, quer seja o abandono da atividade, quer
seja a perseguição aos lobos, elemento característico e diferenciados
do PNPG.

Assim, ao abrigo das disposições legais e regimentais em vigor,
solicitamos ao Governo através da Ministra da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, que nos preste os seguintes
esclarecimentos:

1. O Governo confirma que não foram pagas as indemnizações devidas por
ataque de lobos aos criadores de gado da área de abrangência do PNPG
relativas ao mês de novembro de 2012?
Qual a razão para que esse pagamento não ter sido realizado?

2. Para além do não pagamento das indeminizações do mês de novembro
existem outros valores em dívida?
Em caso afirmativo quais os montantes devidos e quando é que o Governo
prevê honrar os compromissos?

3. Para quando o cumprimento da legislação, isto é, que o pagamento
das indemnizações ocorra no prazo máximo de 60 dias?

4. O Governo confirma as afirmações do Presidente da Junta de
Freguesia do Soajo que referem que estão há dois meses a aguardar a
realização de uma reunião com o Diretor do PNPG? Em caso afirmativo,
qual ou quais as razões para que este atraso na agendamento da
reunião?

5. O Governo reconhece que a inexistência de um Diretor único no PNPG
dificulta a resolução dos problemas e, muito concretamente, a
comunicação das populações e dos autarcas que estão inseridos no PNPG?
O Governo admite a nomeação de um diretor para o PNPG?

6. Qual é a situação noutras Áreas Protegidas? Solicitavamos uma
informação por Área Protegida?

Palácio de São Bento, quarta-feira, 3 de Julho de 2013

Deputado(a)s
CARLA CRUZ (PCP)
HONÓRIO NOVO (PCP)
JOÃO RAMOS (PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/05b.htm

Nova Política Agrícola Comum desvaloriza agricultura sustentável

COMUNICADO

SPEA
QUERCUS
AGROBIO
LPN


O acordo sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC), que foi
alcançado a semana passada em Bruxelas, representa uma incapacidade
dos decisores políticos europeus para cumprir as suas promessas de uma
agricultura mais sustentável. Este é um rude golpe para os cidadãos
europeus que defendiam uma política de futuro, que produzisse
benefícios públicos para as pessoas e para o ambiente. Os vencedores
desta "reforma" são os interesses ligados à agricultura intensiva, e o
resultado é uma política agrícola que vai continuar a poluir os solos,
a consumir demasiada água, a prejudicar a biodiversidade e a provocar
o abandono dos meios rurais, apesar de consumir 40% do orçamento da
União Europeia.

Um dos aspectos que mais expectativas criou nesta reforma da PAC foi a
introdução de novos requisitos ambientais ligados a pagamentos
directos - o chamado greening.

No final, estas medidas foram drasticamente diluídas pelo Conselho de
Ministros da Agricultura e pelo Parlamento Europeu. Uma das medidas do
greening era a introdução de áreas de foco ambiental (EFA), medida que
tinha potencial para garantir espaço para a natureza nos meios
agrícolas da Europa, algo muito importante se a PAC pretende
desempenhar o seu papel em reverter o declínio actual da
biodiversidade. Estas EFAs também podiam desempenhar um papel
importante na prestação de serviços de ecossistema, vitais para a
agricultura, como a polinização e a melhoria da qualidade dos solos.
Contudo, para além de fixarem a área mínima de EFAs num valor muito
baixo (5% das explorações agrícolas), os decisores expandiram a lista
de tipos de uso do solo elegíveis para cultivos que não são benéficos
para a biodiversidade e isentaram muitos agricultores desta obrigação.

Noutras áreas desta reforma da PAC, as perspectivas para uma
agricultura mais sustentável também saíram goradas. Foram consideradas
para financiamento, ao nível das medidas agro-ambientais, muitas
medidas que são pouco mais do que um simples apoio ao rendimento e
nunca deviam ter sido incluídas no bolo do investimento mínimo em
ambiente. Pelo contrário, praticamente nenhuma provisão foi feita para
sistemas agrícolas de elevado valor natural, que precisam urgentemente
de mais apoio financeiro. Também peças-chave da legislação ambiental
da UE, como a Directiva-Quadro da Água e a Directiva do Uso
Sustentável dos Pesticidas foram deixados de fora das regras de
condicionalidade, permitindo a continuação do apoio da PAC aos
agricultores que não respeitem essa legislação básica.

Os Estados-Membros têm agora ainda alguma flexibilidade para
implementar a "nova" regulamentação da PAC e é vital que o Ministério
da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território não
aplique todo o dinheiro nos regadios do Alqueva e na agricultura
intensiva do litoral. É sim muito importante que guarde uma grande
fatia para apoiar os modos de produção sustentável e a Rede Natura
2000, sendo que a agricultura biológica e as áreas agrícolas com
elevado valor natural devem ser mais apoiadas do que no quadro
anterior. A Rede Natura 2000 representa mais de 20% da área
agro-florestal nacional, e para haver justiça na distribuição das
verbas disponíveis para a PAC, estas áreas deverão também receber
cerca de 20% dos apoios totais.

Não se trata apenas de canalizar estas verbas para o apoio a áreas
prioritárias ao nível da biodiversidade, mas igualmente de apoiar
agricultores em regiões mais remotas, com maiores dificuldades de
produção e escoamento de produtos, para que estes possam produzir
produtos de qualidade, criar emprego e bem-estar social em zonas de
Portugal que seguramente precisam desse apoio.

4 de Julho de 2013

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/04i.htm

A Assembleia da UE dos representantes regionais e locais

Municípios e regiões da Europa analisam o acordo sobre a política
agrícola comum na reunião plenária do CR de 3 e 4 de Julho em Bruxelas

Na plenária do Comité das Regiões (CR) de 3 e 4 de Julho, o presidente
do CR, Ramón Luis Valcárcel Siso, deu as boas-vindas ao comissário
europeu responsável pela Agricultura, Dacian Ciolos, e analisou o
impacto do acordo sobre a política agrícola comum (PAC) celebrado há
uns dias em Bruxelas. O financiamento da PAC é, só por si, responsável
por 38% do orçamento total da UE para 2014 e os resultados das
negociações intensas terão repercussões consideráveis nas regiões
rurais da Europa a partir de 2014-2020.

Durante a reunião plenária realizou-se também a cerimónia da entrega
do rótulo Região Empreendedora Europeia (EER) de 2013, atribuído pelo
CR às três melhores estratégias regionais de desenvolvimento do
empreendedorismo. Uma resolução sobre a plena realização da União
Económica e Monetária da UE tratou de questões pendentes relativas à
governação económica. Além disso, foi abordada a situação dos
trabalhadores fronteiriços e a avaliação do impacto territorial, com
base nas propostas da Comissão Europeia, através dos pareceres
elaborados, respectivamente, por Karl-Heinz Lambertz, presidente do
Grupo do PSE do CR e ministro-presidente da Comunidade Germanófona da
Bélgica, e Michael Schneider, Secretário de Estado e representante
plenipotenciário do Estado Federado de Saxónia-Anhalt junto do Governo
Federal alemão.

A ordem do dia incluiu também:

Energia e ambiente

Em resposta aos planos de abrir mais o mercado da energia da UE, foi
apresentado para adopção um parecer sobre o tema «Fazer funcionar o
mercado interno da energia», elaborado por Piet de Vey Mestdagh
(NL-ALDE), membro do Conselho Executivo da Província de Groningen.
Segundo este parecer, só através de uma melhor participação dos órgãos
de poder local e regional é que o mercado da energia se tornará «mais
integrado, competitivo e flexível». Michel Lebrun (BE-PPE), deputado
ao Parlamento da Comunidade Francófona, apresentou também para debate
o seu parecer sobre a «Revisão dos principais objectivos da União
Europeia em matéria de resíduos». Este defende um único método de
cálculo e definição dos resíduos e propõe a fixação de objectivos mais
rigorosos em matéria de gestão de resíduos e reciclagem.

Plano de acção para a saúde em linha

As soluções de saúde em linha podem contribuir para utilizar mais
eficientemente os recursos, poupar tempo e reduzir a burocracia,
melhorando assim a qualidade dos cuidados prestados aos doentes. Johan
Sauwens (BE-PPE), deputado do Parlamento Flamengo e relator do CR,
explora o potencial das ferramentas e serviços digitais na sua revisão
do Plano de acção para a saúde em linha 2014-2020.

Novos membros croatas

Na sequência da adesão da Croácia à UE em 1 de Julho, realizou-se
igualmente uma cerimónia especial na reunião plenária para dar as
boas-vindas aos novos membros croatas do CR.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/04h.htm

Exportação de enchidos portugueses para a China pode ser autorizada ainda este ano

4 de Julho, 2013
A exportação de presuntos e enchidos de carne de porcos portugueses
para a China poderá será autorizada ainda este ano, acentuando o "bom
entendimento" já alcançado na área dos lacticínios, anunciou hoje o
secretário de Estado do sector.

"Estamos numa fase extraordinariamente avançada (das negociações).
Tivemos hoje a confirmação que muito em breve teremos boas notícias.
Provavelmente será ainda este ano", disse o secretário de Estado
português da Alimentação e Inovação Agro-alimentar, Nuno Vieira e
Brito, à agência Lusa em Pequim.

A confirmação foi dada pelo director da Administração-geral da
Qualidade e Inspecção da China (AQSIQ), o vice-ministro Wei
Chuanzhong, que assinou em Maio passado, em Lisboa, o acordo que
permite a exportação de lacticínios portugueses para a China.

Nuno Vieira e Brito encontrou-se com o homólogo chinês hoje de manhã
(hora local), naquele que foi o terceiro encontro entre os dois
governantes no espaço de apenas dois meses.

"Há um bom entendimento com as autoridades chinesas, que permitiu
agilizar este tipo de procedimentos", realçou o secretário de Estado
português.

Vieira e Brito contou que o homólogo chinês "gostou imenso do presunto
e dos vinhos portugueses".

"A China já reconheceu a qualidade e segurança dos nossos produtos
alimentares", acrescentou.

Vieira e Brito revelou também estar empenhado em "abrir o mercado
chinês às frutas portuguesas", nomeadamente uvas de mesas sem grainha,
cerejas, kiwis, pêra rocha, maças e dióspiros, e "fomentar a
cooperação tecnológica bilateral no domínio agro-alimentar".

O secretário de Estado deslocou-se à China acompanhado por
responsáveis de sete empresas portuguesas de lacticínios, na primeira
promoção do género realizada naquele país.

A produtividade agro-alimentar em Portugal aumentou 28,3% nos últimos
doze anos e, no domínio das exportações, aquele sector foi o que mais
cresceu em 2012, realçou Vieira e Brito num seminário empresarial
promovido pelo AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo
de Portugal), que decorreu num hotel de Pequim.

Um seminário idêntico decorreu na quarta-feira em Xangai, a capital
económica da China, organizado pela delegação local do AICEP.

"Portugal é bem conhecido pela elevada qualidade e extrema segurança
de um conjunto de produtos como o vinho, azeite, hortaliças, frutas e
lacticínios", disse Vieira e Brito aos profissionais chineses.

Segundo indicou, "as exportações do sector agro-alimentar português
cresceram 7,6% em 2012 e o objectivo, este ano, é atingir "um
crescimento próximo dos dois dígitos".

Vhumana, Lactaçores, Montiquiejo, Queijo Saloio, Bel Portugal, Indulac
e Lactovil são as empresas portuguesas presentes no seminário.

"Queremos transformar a China num dos principais clientes das nossas
exportações alimentares", disse ainda o embaixador de Portugal em
Pequim, Jorge Torres-Pereira.

A exportação para a China de lacticínios e enchidos de carne de porco
portugueses foi um dos temas abordados há um ano, em Pequim, pelo
ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.

Na altura, Portas anunciou que Portugal já tinha entregue às
autoridades chinesas os dossiers técnicos necessários e admitiu que o
processo de certificação estivesse concluído em 2013.

[actualizada às 11h11]

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=79047

Temperaturas vão ultrapassar os 40 graus

CALOR



por Elisabete SilvaHojeComentar

Fotografia © Lisa Soares/Global Imagens

Oito distritos estão em alerta laranja até às 21.00 de domingo. O
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê que as
temperaturas possam chegar aos 44 graus nas regiões do Vale do Tejo e
do interior sul.

O calor vai continuar em Portugal e mesmo que o tempo mais quente
esteja previsto a partir de hoje e durante o fim de semana, na próxima
semana as temperaturas vão continuar acima da média.

O IPMA prevê "valores de temperatura máxima entre 38 e 44ºC nas
regiões do Vale do Tejo e do interior sul, 32 a 40ºC nas regiões do
litoral oeste e do interior norte e centro e 27 a 32ºC no litoral sul;
valores de temperatura mínima entre 17 e 27ºC, sendo mais elevados nas
regiões do litoral norte e na região Centro".

Oito distritos estão em alerta laranja: Bragança, Évora, Setúbal,
Lisboa, Leiria, Braga, Beja e Castelo Branco.

Segundo o IPMA, depois do fim de semana quente, "deverão continuar a
registar-se valores elevados de temperatura máxima e mínima até meados
da próxima semana sendo, a partir dessa altura, menos provável que as
temperaturas se mantenham tão elevadas podendo, no entanto, ainda se
manter acima da média".

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3306382

Inédita promoção dos laticínios portugueses em Pequim

CHINA



por Lusa, texto publicado por Paula MouratoOntem3 comentários

A produtividade do sector agroalimentar em Portugal aumentou 28,3% nos
últimos doze anos e, dentro das exportações, foi o que mais cresceu em
2012, realçou hoje o responsável político da área numa inédita
promoção dos laticínios portugueses em Pequim.

"Portugal é bem conhecido pela elevada qualidade e extrema segurança
de um conjunto de produtos como o vinho, azeite, hortaliças, frutas e
laticínios", afirmou o secretário de Estado portugues da Alimentação e
Inovação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, num seminário sobre os
laticínios portugueses.

Foi a primeira reunião do género em Pequim, com a presença de sete
empresas portuguesas e mais de uma dezena de profissionais chineses do
setor.

O seminário, organizada pela delegação local do AICEP (Agência para o
Investimento e Comércio Externo de Portugal), ocorre na sequência do
acordo assinado em maio em Lisboa pelos governos dos dois paises, que
abriu a possibilidade de Portugal começar a exportar leite, queijos e
manteigas para a China.

"As exportações do setor agroalimentar português cresceram 7,6% em
2012 e o objetivo, este ano, é atingir "um crescimento próximo dos
dois digitos", disse Vieira e Brito.

Vhumana, Lactaçores, Montiqueijo, Queijo Saloio, Bel Portugal, Indulac
e Lactovil são as empresas portuguesas presentes no seminário.

"Queremos transformar a China num dos principais clientes das nossas
exportações alimentares", disse o embaixador de Portugal em Pequim
Jorge Torres-Pereira.

Antes de Pequim, a delegação portuguesa esteve em Xangai, devendo
regressar sexta-feira a Lisboa

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3304355&page=-1

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Vaticano transmite satisfação do Papa Francisco pela oferta de Vinho do Porto

IVDP enviou oferta a Sua Santidade em homenagem pela "eleição como
Bispo de Roma"


Após ter recebido, das mãos do Embaixador de Portugal no Vaticano, uma
caixa com um decanter especial e uma garrafa de Vinho do Porto, oferta
do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), como "homenagem
pela eleição como Bispo de Roma e sucessor de Pedro", Sua Santidade o
Papa Francisco, transmite o seu agradecimento, numa carta enviada do
Vaticano. Em comunicação assinada pelo assessor do Papa, Monsenhor
Peter B. Wells, em nome de Sua Santidade, fica expressa a satisfação
do Santo Padre relativamente à oferta do IVDP, ao referir que "acolheu
com viva complacência as felicitações e votos" que o presidente do
Instituto, em nome do Conselho Diretivo, "lhe formulou pela sua
eleição e solene início de pontificado".



Em março deste ano, durante a apresentação das cartas credenciais do
novo Embaixador de Portugal junto da Santa Sé, António Almeida
Ribeiro, no Vaticano, o Papa Francisco recebeu a oferta do IVDP como
homenagem pela sua eleição como bispo de Roma - uma caixa com um
decanter e uma garrafa de Vinho do Porto. De acordo com palavras do
Embaixador António de Almeida Ribeiro, transmitidas na altura, "o Papa
ficou encantado com o presente" e já mostrou a Sua vontade de visitar
Portugal.



Agora, o Vaticano remeteu uma carta de agradecimento, assinada pelo
assessor do Papa Francisco, Monsier Peter B. Wells, que refere o
"delicado presente que é fruto típico e generoso dessa Região
Demarcada", o Douro. "O Santo Padre alegra-se ao constatar, que os
membros do Conselho Diretivo do IVDP vivem animados pelo desejo cuja
realização passa seguramente pela edificação e consolidação de pontes
entre todos os seres humanos de tal modo que cada um possa ver no
outro, não um inimigo nem um concorrente, mas um irmão em humanidade
que deve acolher e abraçar", acrescenta a comunicação.



O presidente do IVDP, Manuel Cabral, acredita que "esta carta do
Vaticano é a prova de que o Vinho do Porto deve continuar a cumprir o
seu papel de embaixador de Portugal junto das mais prestigiadas
instituições, tendo a capacidade de transmitir, para todo o mundo, o
valor do património cultural e histórico do país e da Região Demarcada
do Douro".


fonte: mediana

Alimentar a população mundial em debate na Católica Porto

por Ana Rita Costa3 de Julho - 2013

A Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto
vai dinamizar no dia 5 de julho o seminário "Alimentar o Mundo – Dia
Internacional da Cooperação".

Promovido em parceria com a Associação Internacional ISEKI_Food, a
iniciativa destaca a importância que a cooperação internacional, a
ciência e a tecnologia alimentar assumem no campo da alimentação da
população mundial.

A iniciativa, que assinala o "Dia Internacional da Cooperação",
celebrado no dia 6 de julho, é apenas a primeira de uma série de
seminários em torno da questão "Alimentar o Mundo". Durante o debate
serão apresentados produtos específicos de diversos países, como
Argentina, Brasil, México, Tailândia ou África do Sul.

O evento inclui ainda a apresentação dos avanços tecnológicos para o
uso funcional do maracujá brasileiro e aponta de que modo a polpa de
coco verde poderá ser usada como ingrediente alimentar. Os
participantes poderão descobrir também como otimizar o processo de
secagem do Mortiño, do Equador, e ter uma visão geral das tortilhas de
milho mexicanas. O potencial de inovação de produtos das culturas
africanas não exploradas estará também em destaque.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7427&bl=1

Parlamento Europeu Orçamento da UE 2014-2020: Parlamento Europeu apoia resultado das negociações

O Parlamento Europeu fez hoje uma avaliação positiva do acordo
alcançado em 27 de Junho sobre o quadro financeiro plurianual para
2014-2020. Numa resolução política aprovada em plenário, os
eurodeputados congratulam-se com a inclusão de várias iniciativas
defendidas pelo Parlamento durante as negociações, como uma maior
flexibilidade e uma revisão em 2016, que tornam o orçamento da UE mais
"operacional, coerente, transparente e mais reactivo em relação às
necessidades dos cidadãos".

Em 19 de Junho, os negociadores do Parlamento Europeu consideraram que
o texto em cima da mesa era insuficiente. As negociações foram
retomadas a semana passada, antes da cimeira europeia de 27 e 28 de
Junho. O acordo alcançado na quinta-feira entre o presidente do
Parlamento Europeu, Martim Schulz, o principal negociador do PE, Alain
Lamassoure (PPE, FR), o primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, o
ministro irlandês dos Negócios Estrangeiros, Eamon Gilmore, e o
presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, foi hoje aceite
pelos maiores grupos políticos do PE.

A resolução política sobre o acordo relativo ao quadro financeiro
plurianual (QFP) para os próximos sete anos foi aprovada em plenário
por 474 votos a favor, 193 contra e 42 abstenções.

Fazer melhor uso de cada euro

As principais prioridades defendidas pelo PE durante as negociações
acabaram por ser incluídas no acordo. "Graças à persistência do
Parlamento durante as negociações foi aprovado pela primeira vez um
certo número de disposições que serão úteis para tornar o novo quadro
financeiro operacional, coerente, transparente e mais reactivo em
relação às necessidades dos cidadãos da UE", dizem os eurodeputados,
referindo-se em especial às novas disposições sobre a revisão do QFP,
a flexibilidade, os recursos próprios e a unicidade e transparência do
orçamento.

A flexibilidade permitirá a transição automática de dotações não
utilizadas de um ano para outro. As novas regras de flexibilidade
relativas às autorizações deverão conduzir, no decurso do QFP
2014-2020, a dotações adicionais para programas ligados ao crescimento
e ao emprego, nomeadamente a Iniciativa Emprego Jovem, "a fim de
assegurar um financiamento contínuo e de maximizar a eficácia de
utilização dos limites máximos acordados", dizem os deputados.

Esta flexibilidade é essencial para assegurar que cada euro do
orçamento seja utilizado onde mais for preciso, especialmente numa
fase em que os orçamentos anuais da UE estão a diminuir.

Revisão em 2016

O QFP deverá ser revisto em 2016 para permitir que a próxima Comissão
e o próximo Parlamento reavaliem as prioridades políticas da UE. Esta
revisão servirá para adaptar o QFP aos novos desafios e necessidades e
para ter plenamente em conta as últimas projecções macroeconómicas.

O alinhamento da futura duração do QFP (actualmente de sete anos) com
os ciclos políticos das instituições europeias (de cinco anos) deverá
ser um dos aspectos a ter em conta.

O Parlamento Europeu "tenciona fazer com que essa revisão obrigatória
do QFP seja um requisito fundamental para a investidura do novo
presidente da Comissão".

Pagamentos pendentes em 2013

O voto favorável sobre o regulamento relativo ao QFP não pode ser
assegurado sem que haja uma garantia absoluta de que os pagamentos de
liquidação pendente para 2013, estimados em 11,2 mil milhões de euros,
sejam inteiramente cobertos, avisam os eurodeputados.

O PE espera que o Conselho tome uma decisão formal sobre o projecto de
orçamento rectificativo, no valor de 7,3 mil milhões de euros, o mais
tardar até à reunião do Conselho Ecofin agendada para dia 9 de Julho.
A segunda tranche deverá ser decidida no Outono. O PE não se
pronunciará a favor do QFP nem aprovará o orçamento para 2014 enquanto
este novo orçamento rectificativo, que cobre o défice remanescente,
não for aprovado pelo Conselho, dizem os deputados.

Fundo de auxílio às pessoas mais carenciadas

No final das negociações foi também decidido que o Fundo de Auxílio
Europeu às Pessoas Mais Carenciadas seria aumentado de 2,5 mil milhões
de euros para 3,5 mil milhões de euros, como defendido pelo PE.

Grupo de alto nível sobre os recursos próprios

A reforma do actual sistema de recursos próprios da UE deverá ser
examinada por um grupo de alto nível constituído por representantes
das três instituições (Parlamento, Comissão e Conselho).

Próximos passos

O regulamento relativo ao QFP e o acordo interinstitucional que o
acompanha serão votados no PE no início do Outono, logo que estiverem
reunidas as condições técnicas e jurídicas para a finalização dos
textos. O QFP tem de ser aprovado pelo PE por maioria qualificada.

Fonte: PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/03f.htm

Imigrantes recebem 180 euros por mês na apanha de mirtilo

Asiáticos explorados

Quase 70 trabalhadores asiáticos são explorados numa empresa de
produção de mirtilos, em Grândola.

Os asiáticos provenientes de países como Índia e Nepal recebem cerca
de 50 cêntimos por cada quilo de mirtilo colhido, o que significa que
em média recebem cerca de 180 euros mensais, valor que se pode esticar
até aos 300 euros, se a colheita correr muito bem.

O caso foi detetado durante uma ação de fiscalização da Autoridade
para Condições de Trabalho (ACT). Para além das queixas dos
trabalhadores ao nível do salário, a ACT detetou também várias
infrações, como o excesso de horas de trabalho e ainda a falta de
condições laborais. Os 69 trabalhadores asiáticos foram contratados
pela Trasolution e trabalhavam na colheita de mirtilos, na MIRTISUL.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/asiaticos-explorados--020314410

Silicon Valley prepara tecnologias para agricultura inteligente

Publicado em 02 de Julho de 2013.

Pela primeira vez, executivos de Silicon Valley, berço das principais
empresas globais tecnológicas, encontraram-se com responsáveis de
empresas agrícolas, universidades e investidores para criar inovações
móveis e sensores que ajudem na criação de quintas agrícolas
inteligentes.

Segundo o Financial Times, os projectos irão ser desenvolvidos pelo
Steinbeck Innovation Cluster, situado em Salinas Valley – curiosamente
(ou não), onde decorre parte do cenário do livro As Vinhas da Ira, do
autor norte-americano John Steinbeck, que dá o nome ao instituto.

Salinas Valley, também na Califórnia, movimenta anualmente cerca de
€6,1 mil milhões (R$17,8 mil milhões) de investimentos em agricultura,
produzindo frutos e vegetais durante nove meses por ano – é a maior
fonte de morangos, alface e brócolos dos Estados Unidos.

Os investidores dizem que este vale é perfeito para o teste de novas
tecnologias agrícolas que melhorem a eficiência e eficácia do sistema
de alimentação diária.

De acordo com o FT, há agricultores que já testam sensores para o solo
que ajudam a monitorizar os níveis de humidade através do iPad, mas há
vários outros aparelhos em cima da mesa para serem testados e
implementados.

Um deles monitoriza um determinado vegetal desde o momento em que este
é apanhado até que chega às prateleiras do supermercado, ajudando a
determinar se ele poderá ter sido contaminado durante o processo.

O projecto contará com um investimento inicial de €19,1 milhões
(R$55,5 milhões), sendo que Silicon Valley entrará com 80% do valor.
Os restantes 20% será investidos por empresas com o a Taylor Farms ou
a Driscoll's, que produzem e comercializam saladas e morangos.

Com a população a crescer a uma velocidade vertiginosa, a inovação
tecnológica na agricultura será cada vez mais importante no
preenchimento de algumas das necessidades básicas de biliões de
pessoas em todo o mundo.

Ainda assim, é preciso perceber se esta inovação não irá pôr em causa
a saúde dessa mesma população e, não menos pertinente, como é que esta
mudança de paradigma ser irá ajustar à menor quantidade de empregos
que serão precisos no sector.

http://greensavers.sapo.pt/2013/07/02/silicon-valley-vai-pesquisar-tecnologia-para-quintas-agricolas-inteligentes/

Eurodeputados aprovam congelamento da venda de licenças de CO2

RICARDO GARCIA

03/07/2013 - 14:10

Parlamento dá luz verde condicional a proposta da Comissão para travar
o colapso do mercado europeu de carbono.

Excesso de licenças no mercado fez cair abissalmente o preço do CO2 CARLOS LOPES



O Parlamento Europeu aprovou, esta quarta-feira, o adiamento de parte
dos leilões de licenças de emissões de CO2, uma medida proposta pela
Comissão Europeia para travar o colapso do mercado de carbono.

Inicialmente rejeitada por uma escassa maioria pelos eurodeputados em
Abril, a proposta foi agora aprovada, novamente com o Parlamento
dividido: 344 votos a favor, 311 contra e 46 abstenções.

Os leilões fazem parte da terceira fase do Comércio Europeu de
Licenças de Emissões (2013-2020), um sistema lançado em 2005 para
reduzir as emissões de carbono da indústria. Cada unidade industrial
tem de garantir que, ao final do ano, tem licenças equivalentes à
poluição carbónica que sai das suas chaminés.

No princípio, as licenças foram distribuídas gratuitamente. Mas desde
2013, passaram a ser vendidas em leilões, por ora para as empresas do
sector eléctrico, mas com expansão prevista a todas as indústrias até
2020.

A atribuição excessiva de licenças até 2012 e a crise económica dos
últimos anos fizeram, porém, com que o preço do carbono caísse em
flecha – de 30 euros em 2008 para apenas quatro euros hoje. Agora, é
mais barato comprar licenças no mercado, do que investir na redução da
poluição – justamente o contrário do que o comércio de emissões
pretendia.

Como medida paliativa contra o excesso de licenças no mercado, a
Comissão quer congelar os leilões de 900 milhões de toneladas de CO2
previstos até 2015, de modo a estimular a subida nos preços. Ao mesmo
tempo, Bruxelas está a estudar medidas estruturais para resolver os
problemas do comércio de emissões.

O Parlamento acabou por mudar de posição, mas com condições. Por um
lado, a medida não poderá ser utilizada uma segunda vez. Por outro, a
Comissão fica obrigada a avaliar o impacto da medida sobre a
competitividade da indústria europeia.

O Parlamento vai agora negociar com a Comissão e com os
Estados-membros os termos finais do congelamento das licenças,
conhecido pelo termo inglês backloading. Mas há divisões a sanar. Na
segunda-feira, ministros do Ambiente de doze dos Estados-membros da UE
– incluindo Portugal – divulgaram uma posição conjunta apoiando o
backloading. Neste grupo, estão representantes gigantes industriais,
como o Reino Unido, França e Alemanha.

Mas alguns governos estão divididos internamente, sobretudo a Alemanha
- com clivagens entre as tutelas do ambiente e da economia.

"Parece ter havido uma mudança de maré no Parlamento Europeu, e o
elemento crucial agora será a posição de Berlim", avalia Anders
Norden, analista da Thomson Reuters Point Carbon, um portal de
notícias dedicado ao mercado de carbono.

Frontalmente contra tem estado a Polónia, onde mais de 90% da
electricidade vem de centrais a carvão, as que mais emitem CO2.

"Agora temos um mandato. Vamos iniciar negociações como os ministros
da UE o mais cedo possível e procurar uma solução comum que permita ao
comércio de emissões cumprir o seu papel", disse o eurodeputado alemão
Matthias Groote, que tem conduzido este processo no Parlamento
Europeu.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/eurodeputados-aprovam-congelamento-da-venda-de-licencas-de-co2-1599133

Campanha de voluntariado no âmbito florestal

ARTIGO | QUA, 03/07/2013 - 16:04

No âmbito da campanha de voluntariado florestal promovida pela Direção
Regional de Florestas e Couservação da Natureza – "... para recuperar
a Floresta da Madeira" – está prevista mais uma ação de manutenção no
próximo dia 6, com a participação dos voluntários do Centro Cultural e
Desportivo dos Canhas na Área do Paul da Serra, dando continuidade ao
trabalho realizado por este grupo em 2013 naquela área florestal, mais
concretamente nos Estanquinhos.
Decorrendo entre as 10:00 e as 13:00, com concentração no posto
florestal dos Estanquinhos, a ação será desenvolvida com a orientação
de técnicos da Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza
e de elementos do Corpo de Polícia Florestal.
No decorrer deste ano, até ao passado mês de junho, participaram nesta
campacnha nove instituições e cerca de 500 voluntários, indicando a
sensibilização da população em geral pela preservação e proteção da
floresta da Madeira.

http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/campanha-de-voluntariado-no-%C3%A2mbito-florestal

The Guardian destaca hotel "de cortiça" português

Quinta-feira, 27 de Junho de 2013



O Ecorkhotel Évora Suites & Spa encontra-se em destaque na secção de
viagens do The Guardian. A quem procura umas férias que conjuguem
natureza e desporto, o jornal britânico recomenda esta unidade
hoteleira onde a cortiça é o elemento predominante.

Com 56 suites modernas "espalhadas como cubos de açúcar branco ao
longo da planície alentejana", este "inovador eco-hotel, situado na
periferia da cidade de Évora, é inteiramente revestido a cortiça e
abastecido por energia solar e geotérmica", escreve aquela publicação.

A autora do artigo, Joanne O'Connor, sublinha ainda que o hotel possui
"piscina, spa e um restaurante que serve cozinha tradicional
portuguesa" e que todas estas fantásticas ofertas se encontram a
"escassos 5 minutos do centro histórico de Évora".

Como o Boas Notícias noticiou anteriormente, o Ecorkhotel foi
inaugurado no passado mês de Maio. É agora apresentado pelo The
Guardian como uma "variante pioneira na aplicação da cortiça" enquanto
isolante térmico e acústico, num aís que é já um "tradicional
fornecedor de rolhas de cortiça para as garrafas de vinho de todo o
mundo".

Com uma classificação de quatro estrelas atribuída pelo The Guardian,
este eco-hotel alia o máximo conforto às preocupações ambientais,
recorrendo a energias alternativas para o abastecimento do edifício
principal, piscinas e restante água canalizada do hotel. O preço é de
120 euros por noite num quarto duplo.

Clique AQUI para ler o artigo completo no The Guardian e AQUIpara
aceder ao site do Ecorkhotel Évora, Suites & Spa.

http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_the-guardian-destaca-hotel-de-cortica-portugues_16258.html

72% dos portugueses ponderam comprar diretamente aos produtores nos próximos anos

por Ana Rita Costa2 de Julho - 2013

Apenas 28% dos consumidores portugueses não manifestam intenções de
abordar diretamente os produtores, para adquirir determinados
produtos, sem passar pela distribuição. Esta é uma das principais
conclusões de um estudo do Observador Cetelem sobre o futuro do
consumo na Europa.

Segundo este mesmo estudo, apesar da maioria dos consumidores
portugueses estarem interessados no contacto direto com o produtor,
pouco mais de metade (58%) pensam em privilegiar os comércios
independentes, as pequenas lojas de bairro, os artesãos ou os
feirantes. Uma intenção que acompanha a tendência europeia: 60% dos
europeus afirmam estarem prontos para privilegiar o comércio de
proximidade, ainda que esta apareça mais vincada nos países da Europa
de Leste (Hungria: 72%; Roménia: 68%; Eslovénia: 66%).

O estudo do Observador Cetelem alerta ainda para o facto de que estes
números não significam o fim das grandes superfícies, mas assiste-se a
uma clara tomada de consciência dos consumidores sobre o seu papel a
desempenhar na distribuição. Atualmente, 55% dos Europeus já compraram
uma vez a um produtor e estima-se que serão perto de oito consumidores
em cada 10 a fazê-lo, nos próximos anos.

"A intenção existe e é uma tendência que deverá aumentar nos próximos
anos. Resta saber com que frequência, os consumidores europeus vão
privilegiar comprar aos seus pequenos produtores, em vez de passar
pelos distribuidores. Longe da ideia de anunciar o encerramento dos
distribuidores: os europeus estão ainda ligados a estes, sobretudo na
Europa Ocidental, mas as consciências evoluem, e os consumidores
escolhem cada vez mais outros circuitos", afirma Diogo Lopes Pereira,
diretor de marketing do Cetelem em Portugal.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7412&bl=1

Árvore escolhida para a sequenciação do genoma do sobreiro é de Montargil

NICOLAU FERREIRA

03/07/2013 - 19:14

O projecto que vai sequenciar a árvore mais importante para a
silvicultura portuguesa já está em andamento e poderá encontrar
indicadores para melhorar a produção de cortiça.

O sobreiro escolhido para ser sequenciado ainda vai viver mais algumas
décadas DR


O sobreiro escolhido para a sequenciação do genoma desta espécie é de
Montargil e tem entre 120 e 150 anos. É uma árvore de meia-idade com
"um porte bonito", adianta ao PÚBLICO João Pereira Lopes, proprietário
da Herdade de Leitões, e dono do sobreiro em questão. O engenheiro
participou nesta quarta-feira, em Oeiras, na apresentação da árvore
seleccionada para o projecto GenoSuber, uma investigação 100%
portuguesa que vai dar informação completa do genoma da árvore com
maior importância na silviicultura nacional devido à produção de
cortiça.

"A importância deste projecto é muito grande. Poderão vir a
encontrar-se soluções para os problemas que afectam os montados",
explica João Pereira Lopes, que desde 1983 é responsável pelo montado
do distrito de Portalegre, e que já teve visitas internacionais como a
de um congresso da Organização da ONU para a Alimentação e Agricultura
(FAO), em 1960, sobre floresta mediterrânica. O próprio Joaquim Vieira
Natividade, engenheiro silvicultor e o mais importante especialista
português de sobreiros do século XX, intervencionou nesta herdade na
década de 1940.

Contas feitas, o sobreiro escolhido é bem mais velho do que estes
acontecimentos, nasceu no século XIX, mas viveu o suficiente para
passar a fazer parte da espécie que é a árvore nacional em 2011.
Poderá ainda ter mais algumas décadas de vida produtiva – o Quercus
suber (nome em latim do sobreiro) pode estar em produção até aos 180 a
200 anos –, e cumpre os objectivos que a equipa do projecto definiu.
Era necessário encontrar um exemplar saudável, com uma esperança de
vida de 20 ou 30 anos e com cortiça de qualidade. A árvore tinha de
estar suficientemente isolada de espécies como a azinheira, para não
haver um perigo de ser um híbrido - algo que acontece frequentemente
entre estas espécies de Quercus. Além disso, é uma árvore
suficientemente pura a nível genético para facilitar o trabalho de
sequenciação.

Esta é a primeira vez que uma equipa totalmente portuguesa vai
sequenciar um organismo superior. "A ideia da sequenciação do genoma
do sobreiro já é bastante antiga", diz Sónia Gonçalves, investigadora
principal do projecto e chefe do grupo de Genómica Agronómica do
Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e
Litoral (CEBAL), em Beja. "Somos os maiores produtores mundiais em
cortiça e também devemos ser o país que detém o maior conhecimento da
espécie, e estar na vanguarda da investigação."

O conhecimento de todos os genes do sobreiro estabelecerá um patamar
novo na investigação desta espécie. Será possível olhar para genes
específicos e procurar por marcadores genéticos que revelem se um
sobreiro vai dar boa cortiça, aumentando assim a produtividade de um
montado. Outro objectivo é procurar por genes que se activam quando a
árvore luta contra infecções. Um dos problemas com que a indústria se
depara é o declínio do sobreiro. As causas parecem ser muitas: as
alterações climáticas, o mau uso do solo, ou um fungo que se encontra
quando o sobreiro já está a morrer. Mas a questão está longe de ser
inteiramente compreendida.

Líderes mundiais
Os sobreiros são uma das árvores que definem o Centro e o Sul do país,
responsáveis pelas paisagens do montado, juntamente com a azinheira, e
dos sobreirais – menos conhecidos e mais frequentes no Sul do país. As
condições climáticas mediterrânicas típicas conjugadas com a
influência do atlântico que não deixa os Verões serem demasiado
quentes, tornam Portugal ideal para o crescimento do sobreiro que
sobrevive a solos pobres e é muito resistente aos incêndios.

Por isso, os dados do 6.º Inventário Florestal Nacional, de Fevereiro
de 2013, não surpreendem: a espécie cobre 737 mil hectares do país, o
que representa 23% da área florestal portuguesa, só ficando atrás do
eucalipto, e possibilita que Portugal seja responsável pela produção
de 52% da cortiça do mundo.

"Existe um único produto sustentável e renovável em que somos líderes,
que é a cortiça", explica por sua vez José Matos, que faz parte do
projecto e é investigador principal do grupo de Biologia Molecular do
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), em
Oeiras, onde nesta quarta-feira se deu a apresentação da árvore. Por
isso, o sobreiro "é uma árvore que merece toda a nossa atenção", diz o
biólogo.

Em Outubro de 2012 foi assinado o projecto de 30 meses que vai custar
1,13 milhões de euros: 85% virão do Quadro de Referência de Estratégia
Nacional (QREN), a Corticeira Amorim vai garantir 7,5% do montante. O
resto do dinheiro ainda é necessário angariar. Outras instituições
envolvidas são a empresa BIOCANT, o Instituto de Tecnologia Química e
Bioquímica, o Instituto Gulbenkian de Ciência e o Instituto de
Biologia Experimental e Tecnológica, os três em Oeiras.

Competências novas
Os trabalhos arrancaram em Janeiro deste ano com a procura do
sobreiro. O ADN vai ser retirado de folhas desta árvore cultivadas em
laboratório. A sequenciação será feita no estrangeiro, através de
contratos com empresas. As equipas portuguesas vão receber milhares de
pequenas sequências de ADN que terão de montar como um puzzle de
muitas peças. O genoma do sobreiro tem 24 pares de cromossomas.

Esta informação que em bruto vai exigir competências novas de
bioinformática para ser tratada. A equipa vai ter de contratar cinco
profissionais que vão ter treino especial para fazer esta análise.
Este é um dos objectivos colaterais deste trabalho, sublinham tanto
Sónia Gonçalves como José Matos, criar uma massa de profissionais
capazes de analisar este tipo de dados e que poderão trabalhar em
futuros projectos se sequenciação de genomas.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/arvore-escolhida-para-a-sequenciacao-do-genoma-do-sobreiro-e-de-montargil-1599171

Mimosa entre as marcas mais relevantes

02-07-2013



Fonte: ANIL/Havas Media Group

Em Portugal, a Mimosa lidera o top 5 das marcas mais relevantes que
constam do Meaningful Brand Index (MBI) desenvolvido pela Havas Media
Group. Google, Compal, Continente e Olá são as marcas que surgem nos
lugares seguintes.

De seguida, surgem a Worten, Nívea, Nestlé, Samsung, Delta, Nike e
Danone. Este ano, uma grande parte das marcas do top 12 são nacionais
e verifica-se um aumento de marcas ligadas ao setor da tecnologia,
afirma a Havas Media em comunicado.

As marcas cujo índice MBI observou uma maior subida face a 2012, foram
a Nike, Worten, Peugeot, Coca-Cola e a Sagres. Por outro lado, a Nike,
Worten, Coca-Cola, Mimosa, Continente, Nivea e Google fazem parte do
grupo de "marcas florescentes" (que já constavam do top 20 no estudo
de 2012 e com maiores crescimentos em 2013).

O estudo "MeaningfulBrands", desenvolvido pelo Havas Media Group,
revela que das marcas analisadas em Portugal apenas 11 por cento são
avaliadas como relevantes, ou seja 89 das marcas poderiam desaparecer
sem a maioria dos consumidores sentir a sua falta.

Segundo o mesmo estudo, unicamente 5 por cento das marcas são
reconhecidas pelos entrevistados como contribuindo decisivamente para
a qualidade de vida.

O MeaningfulBrands – a nova métrica de "força da marca" do Havas Media
Group – é o primeiro enquadramento analítico e global para relacionar
o bem-estar das pessoas com as marcas a um nível empresarial.

Mede o contributo que as marcas aportam às nossas vidas. É único tanto
em termos de escala – 700 marcas, mais de 134 mil consumidores, 23
países – como em âmbito. Mede o impacto dos benefícios das marcas
juntamente com a sua repercussão em 12 áreas diferentes de bem estar
(tal como a saúde, felicidade, finanças, comunidade e relações com os
outros) proporcionando uma visão completa do seu efeito na nossa
qualidade de vida.

Em Portugal foram avaliadas 76 marcas, de 8 sectores (automóvel,
retalho, energia/combustíveis, alimentação e bebidas, grande consumo,
banca, telco & ITC, transportes), com base numa amostra de 7500
entrevistas, representativa da população portuguesa. A recolha da
informação decorreu simultaneamente em todos os países, entre Janeiro
e Março de 2013.

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46806.aspx

Ferreira do Alentejo acolhe colóquio sobre Fruticultura no Alentejo

Rádio Pax




A Feira Nacional da Água e do Regadio, em Ferreira do Alentejo abriu
esta manhã as portas. No arranque da XV edição do certame, teve lugar
ao longo da manhã um colóquio sobre Fruticultura no Alentejo.

A iniciativa foi realizada em parceria pelo CEBAL– Centro de
Biotecnologia Agrícola e Agro-alimentar do Baixo Alentejo, C.O.T.R. -
Centro Operativo de Tecnologia de Regadio e pelo Instituto Politécnico
de Beja, em parceria com o município de Ferreira do Alentejo, Herdade
do Vale da Rosa, pelo CEDEC – Centro de Desenvolvimento Económico e
Captação de Investimento e pelo Governo da Extremadura Espanhola.

Em debate estive a Fruticultura no Alentejo e a valorização do
potencial de produção.

No decurso do colóquio, o Comendador António Silvestre, da Herdade do
Vale da Rosa, referiu que "no futuro, o Alentejo pode tornar-se na
mais importante região agrícola da Europa, pois vai produzir produtos
gourmet e mais saborosos do que os estrangeiros". O responsável pelo
Vale da Rosa frisou ainda que "este é um encontro muito importante
para a região".

Por seu lado, Fernando Coelho, da empresa Sunfruit, instalada no
concelho de Ferreira e que produz em particular pêra rocha afirmou "a
fruticultura pode ser no concelho de Ferreira uma forma de combate ao
desemprego, pois é uma actividade que requer muita mão-de-obra".

António Camarate Campos, presidente do C.O.T.R., realçou que "quer o
Vale da Rosa, quer a Sunfruit" são dos maiores produtores de fruta da
região". O mesmo explicou que "estão criadas todas as condições, com o
regadio de Alqueva, para que exista uma produção extremamente
competitiva". O mesmo sublinhou que "toda esta zona está a passar por
uma transformação muito rápida" e que "daqui para a frente venham mais
projectos como estes".

Claudino Matos, presidente do CEBAL, referiu neste colóquio que "o
CEBAL tem como vocação estar junto das empresas e trabalhar para as
empresas" e ao mesmo tempo lembrou que "a área da fruticultura é uma
das grandes apostas de futuro".

O colóquio contou ainda com a participação de Mariana Regato, do
IPBeja, Mota Barroso, da Universidade de Évora, Manuel Bellido da
Extremadura Espanhola, Cristina Guerreiro, do COTR, Eliana Jerónimo,
do CEBAL, Maria Graça Carvalho, do Instituto Politécnico de
Portalegre, Sergio Nogales Delgado do INTAEX, Carlos Ribeiro, do
IPBeja e Manuel Évora, da Portugal Fresh.

Recorde-se que, este encontro foi essencialmente dirigido a
investigadores e produtores do sector agrícola e teve como objectivos
principais a promoção da produção frutícola no Alentejo com o apoio
das novas tecnologias.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=1257

Federação de Regadios Públicos nasce em Vila Flor

» Nove associações e juntas de agricultores uniram-se para ganhar escala
Foi criada em Vila Flor, na passada quarta-feira, a Federação de
Regadios Públicos do Norte, que congrega nove associações e juntas de
agricultores. A constituição deste organismo traz algumas vantagens.
"Ganha-se alguma escala, representando todo o Norte de Portugal,
naquilo que são os regadios públicos. Também tem vantagens para
influenciarmos as decisões políticas, uma vez que representamos uma
área significativa", realça o presidente da Federação, Fernando Brás.
Na cerimónia, que decorreu em Santa Comba da Vilariça, esteve presente
o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural,
Francisco Gomes da Silva, que considera que a constituição desta
Federação vai ter impacto na região. "Na agricultura o associativismo
é fundamental e a constituição desta federação é um bom passo, pois
cria escala e capacidade negocial da parte dos agricultores", refere o
governante.
O secretário de Estado defende, ainda, a integração desta federação
regional na federação nacional, para que ela não fique isolada e seja
integrada no resto do País, no que diz respeito ao regadio",
acrescenta Francisco Gomes da Silva.
A Federação já tem alguns projectos para desenvolver com a
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e com a Direcção Regional
de Agricultura do Norte. "Estão relacionados com a agricultura de
precisão, para monitorizar a qualidade da água nas albufeiras e
verificar o estado sanitário das plantas", adianta Fernando Brás.

Dique na barragem da Burga

Nesta cerimónia, a Associação de Beneficiários do Vale da Vilariça
reivindicou a construção de um dique na barragem da Burga, que permita
fazer o reforço daquela albufeira. O presidente da associação diz que
"é muito importante, porque em anos normais ela não consegue chegar ao
máximo da sua capacidade de armazenamento e o dique seria para
reforçar o caudal à barragem. "Há anos em que ela fica a 30 ou 40 por
cento da sua capacidade", acrescenta Fernando Brás.
O projecto está feito e falta apenas a autorização do Ministério da
Agricultura para o lançamento do concurso. O mesmo acontece com o
projecto do teleregadio, que permite fazer um uso eficiente da água.
"Cada agricultor vai ter contadores individuais, vamos poder fazer
leituras dos consumos no momento e saber onde está a ser utilizada a
água e em que quantidades, para detectarmos possíveis rupturas nas
condutas", acrescenta Fernando Brás.
O secretário de estado das florestas e do desenvolvimento rural
comprometeu-se a transmitir os alertas ao responsável pela pasta da
agricultura. "Serei portador dessas preocupações, pois são projectos
importantes e que contribuem para a continuidade da evolução da
agricultura nesta região", garante Francisco Gomes da Silva.

Destaque
Federação já tem alguns projectos para desenvolver com a Universidade
de Trás-os-Montes e Alto Douro e com a Direcção Regional de
Agricultura do Norte.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=477&id=18908&idSeccao=4260&Action=noticia#.UdP9RvmW-C0

Perdura a incógnita na distribuição das verbas agrícolas

Total das verbas para agricultura na UE será de 362 mil milhões



Agricultura terá novos apoios
D.R.
28/06/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

O orçamento comunitário para a agricultura dos 27 países vai ser de
362 mil milhões de euros para o período 2014-2020, foi ontem aprovado
em Bruxelas. Fica a faltar a chave de distribuição das verbas pelos
países.

Os ministros das Finanças dos 27 e o Conselho Europeu fecharam ontem o
acordo sobre o orçamento comunitário. Em simultâneo, o Conselho
Europeu, a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu aprovaram o
orçamento agrícola com 362 mil milhões de euros, para os próximos sete
anos, sendo 277 mil milhões para o primeiro pilar e 84 mil milhões
para o desenvolvimento rural .

Aquela verba fica 4,2% abaixo do inicialmente proposto pela Comissão e
é 13% inferior ao orçamento agrícola para o quadro em vigor (período
2007-2013).

As conclusões do Conselho confirmam que as decisões sobre as questões
financeiras da agricultura são competência do trílogo composto pelo
ministro da Agricultura do país que exerce a presidência da UE
(Irlanda até domingo e Lituânia a partir de 1 de julho), pelo
comissário europeu da Agricultura e pelo relator do Parlamento
Europeu, neste caso, o eurodeputado socialista Capoulas Santos.

É a esse trílogo que cabe decidir a repartição financeira das ajudas
agrícolas, representando uma vitória para Capoulas Santos, que sempre
defendeu essa solução, contra quem alegava que isso deveria ser uma
competência dos chefes de Estado e de Governo, como foi o caso do
ministro irlandês da Agricultura, Simon Coveney, que alegou não ter
mandato para incluir essa parte nas negociações, considerando que já
tinha havido acordo na Cimeira de 8 de fevereiro.

Nessa negociação de fevereiro, Portugal iria perder mais de 600
milhões de euros – e ainda pode perder –, quando na proposta inicial
de Capoulas Santos o país teria um ganho superior de 360 milhões de
euros.

Os desenvolvimentos do assunto estão dependentes do ministro lituano
da Agricultura. No entanto, está por decidir: a repartição dos
envelopes nacionais, no primeiro pilar (dos pagamentos diretos) e no
segundo pilar (do desenvolvimento rural).

Por outro lado, falta saber se haverá um milite máximo que os
agricultores possam receber (agora não há). O Parlamento quer um
limite de 300 mil euros, o Conselho opõe-se.

Além disso, também será preciso decidir sobre as taxas de
cofinanciamento para os programas de desenvolvimento rural. O PE quer
que possam ir até 85% e o Conselho até 75%).

Na véspera, o trílogo aprovou as novas regras de aplicação da Política
Agrícola Comum (PAC), tendo chegado a acordo para 98% do pacote
agricola (os 2% diziam respeito à parte financeira).

Quanto às novas regras de aplicação da PAC, ficou a saber-se quem tem
direito a receber as ajudas, as condições a respeitar para ter
direito, os apoios aos jovens e ao regadio, bem como a harmonização de
regras entre os países que mais recebem e os que menos recebem.

Para já, sabe-se que a progressividade das ajudas, de 188 para 199
euros por hectares, em Portugal, avança se for aprovada a proposta do
Conselho. No caso da proposta do PE, passarão para 210€. Também se
sabe que, a nível interno, nenhum agricultor receberá menos de 60% da
ajuda média nacional, mas está impedido de perdas superiores a 30% por
exploração.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO190998.html?page=0

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Quinta edição do Mega Pic-Nic Continente recebeu mais de 600 mil pessoas e bateu o recorde do Guinness com a confecção do maior gaspacho do mundo com 5.000 litros

Mais de 600 mil pessoas de portugueses visitaram no último sábado, dia
29 de Junho, o Mega Pic-Nic Continente que decorreu no Terreiro do
Paço, em Lisboa. Sob o tema "Festeje um dia em família no Mega Pic-Nic
Continente" o evento celebrou o melhor da produção nacional e bateu o
Recorde do Guinness com a confecção do maior gaspacho do mundo com
5000 litros de gaspacho.

Aquele que já é considerado uns dos maiores eventos que tem lugar na
cidade de Lisboa, o Mega Pic-Nic do Continente apresentou vários
produtos alimentares de origem 100% nacional - pomares, hortícolas,
legumes, plantas aromáticas, entre outros - das suas explorações
pecuárias - bovinos, suínos, caprinos. O ambiente estava recriado com
1501 canteiros (área de 2420m2), 38 culturas (área de 4023m2), 137
árvores de fruto (área de 1603m2) e 332 animais (área de 2744m2) e com
uma Mega Horta, que milhares de famílias tiveram a oportunidade de
experienciar.

O Mega Pic-NIC contou, este ano, com a visita ilustre do Sr.
Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque que
acompanhado pelo CEO da Sonae MC, Luís Moutinho, pela Presidente do
Clube de Produtores Continente, Ivone Silva, pelo Sr. Vereador José Sá
Fernandes da Câmara Municipal de Lisboa e pelo Presidente da CAP, João
Machado, fez um percurso pelo recinto do evento para conhecer os
produtores presentes, o espaço e as actividades que ali decorreram.

No Mega Pic-Nic 2013 todas as famílias puderam receber os ensinamentos
básicos do campo em plena cidade, conhecer os segredos da agricultura
e aprender como fazer a sua própria horta de varanda e acompanhar a
evolução de quatro culturas típicas, que se encontram em exposição nas
várias fases de desenvolvimento. Entre as 10h00 e as 22h30, os
visitantes contactaram com os diferentes elementos em mostra - hortas
de cultivo de vários produtos alimentares, animais do campo, artes
piscatórias, jogos e muitas animações e actividades tradicionais. O
dia terminou da melhor forma com o grande Concerto de Tony Carreira.
Nada foi esquecido para proporcionar um dia em grande a todas as
famílias que passaram hoje pelo Terreiro do Paço.

Recorde-se que o Mega Pic-Nic do Continente contou, uma vez mais, com
o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da CAP - Confederação dos
Agricultores de Portugal, da RTP, da Rádio Comercial, do Correio da
Manhã e do Clube de Produtores Continente, representado por mais de 40
produtores nacionais, que deram a conhecer as origens e qualidade do
que de melhor se produz em Portugal.

Mais uma vez o Continente renovou o seu compromisso de enaltecer os
valores da cultura tradicional, celebrar a produção nacional e o
orgulho em ser português.

Fonte: GCI

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/03d.htm

Mota Soares e Assunção Cristas mantêm-se no Governo

por Lusa, texto publicado por Isaltina PadrãoHoje12 comentários

Os ministros da Agricultura, Assunção Cristas, e da Solidariedade e
Segurança Social vão manter-se em funções, apesar de terem colocado os
lugares à disposição do partido, anunciou o presidente da Mesa do
Congresso do CDS, Luís Queiró.

"Não obstante a ministra Assunção Cristas e o ministro Pedro Mota
Soares terem colocado os seus cargos à disposição do partido, foi
considerado importante que permaneçam no exercício de funções, tendo
em vista não dificultar a superação da presente crise", anunciou Luís
Queiró.

Esta foi uma das conclusões da reunião da comissão executiva do
CDS-PP, que decorreu na sede do partido, em Lisboa, e que mandatou o
presidente, Paulo Portas, para reunir com o líder do PSD, Passos
Coelho, para tentar ultrapassar a crise no Governo, na sequência da
demissão do líder democrata-cristão do cargo de ministro de Estado e
dos Negócios Estrangeiros.

Luís Queiró leu uma declaração, não tendo respondido a perguntas da
imprensa, sem esclarecer se Paulo Portas permanece na liderança do
partido. Na sua declaração inicial, Queiró refere que a comissão
executiva teve em conta "a natureza irrevogável" da decisão de Paulo
Portas de deixar o Governo.

Relativamente ao XXV Congresso do CDS, foi dito que "a comissão
executiva quer dar uma palavra de confiança aos militantes do CDS
cujos representantes se reúnem este fim de semana na Póvoa de Varzim".

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3303459

Apelos ao associativismo no encerramento do Congresso Nacional do Mirtilo

O mirtilo é uma janela de oportunidade e eventos como o I Congresso
Nacional do Mirtilo podem ser dinamizadores de movimentos associativos
nesta fileira pois os produtores têm que se associar. Esta foi uma das
ideias-chave que José Paulo Dias, Director Regional Adjunto da
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, deixou na sessão
de encerramento do I Congresso Nacional do Mirtilo, ao final da tarde
de sábado passado.

Este responsável louvou a entrada de jovens na agricultura mas
adiantou que agora o desafio passa por motiva-los e mantê-los na
cultura do mirtilo. José Paulo Dias lançou ainda outro desafio, o de
fomentar o consumo de mirtilo em Portugal, e deixou um alerta:
produtores e comercializadores deste fruto devem tomar cuidado para
que os interesses que possam vir a surgir não prejudiquem a fileira.

As conclusões saídas do I Congresso Nacional do Mirtilo foram
transmitidas aos presentes por Cecília Palmeiro, da Direcção Regional
de Agricultura e Pescas do Centro. Uma dessas conclusões é a de que
ainda há muito mercado para o mirtilo nacional e os mil hectares de
plantação previstos para este ano são facilmente escoados. Mas essa
exportação não pode ser feita sem a certificação Global GAP e há que
ter muitos cuidados com a colheita do fruto e ter em consideração os
custos com a colheita que são dos que mais pesam na cultura deste
fruto. Por fim, outra conclusão, já referida por outros
intervenientes, passa pela necessidade dos produtores de associarem
para terem dimensão e, desse modo, terem sucesso na sua actividade.

O I Congresso Nacional do Mirtilo decorreu na sexta-feira e sábado em
Sever do Vouga e juntou cerca de 300 participantes e duas dezenas de
palestrantes, sete dos quais estrangeiros.

Fonte: AGIM

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/03c.htm

Feira do Mirtilo consolida-se como evento de dimensão nacional

Feira do Mirtilo de Sever do Vouga assume-se como o maior cartão
turístico do concelho e uma referência nacional no sector

A I edição da Feira do Mirtilo de Sever do Vouga recebeu entre 30 a 40
mil visitantes e foram vendidas cerca de dez toneladas de mirtilo
durante os quatro dias do evento. Números que para a organização, a
cargo da AGIM - Associação para a Gestão, Inovação e Modernização do
Centro Urbano de Sever do Vouga e da Câmara Municipal de Sever do
Vouga, representam o consolidar de um evento que é já uma referência a
nível nacional no sector do mirtilo e o maior cartão turístico do
concelho de Sever do Vouga.

Este ano, o Parque Urbano de Sever do Vouga, onde decorreu a Feira do
Mirtilo, registou uma afluência regular de visitantes ao longo do dia.
"Durante as 16 horas do dia em que a Feira estava aberta, tivemos em
permanência no recinto entre duas a três mil pessoas. Este é um evento
que não possui horas mortas, atraindo visitantes desde as 10h30 da
manhã até às 02h00 da manhã do dia seguinte, pelo conjunto de
actividades que disponibiliza que atraem públicos distintos", explica
Sofia Freitas, coordenadora da AGIM.

A adesão às várias actividades organizadas no âmbito da Feira do
Mirtilo também foi significativa. No comboio turístico que fazia
viagens pela vila e por plantações de mirtilos viajaram 1.900 pessoas
ao longo dos quatro dias. Na apanha do mirtilo, iniciativa que este
ano se realizou pela primeira vez, a adesão ultrapassou as
expectativas e foi mesmo necessário alargar o número de participantes
por sessão devido às muitas inscrições recebidas. No total, foram
aproximadamente 250 visitantes que viveram a experiência de colher o
mirtilo directamente da planta. A organização pretende dar
continuidade a esta iniciativa no decorrer dos próximos meses e
repetir a actividade na próxima edição tentando que se realize em mais
plantações de mirtilo para que mais visitantes possam participar na
apanha do fruto.

Muito participados foram os workshops de culinária e nutrição para
crianças e adultos, sempre com lotação esgotada, e as actividades
radicais de canoagem e rapel, que fizeram as delícias dos mais novos.

O concurso do melhor pomar de mirtilo (ganho por Armando Carvalheira)
foi outro êxito, de tal forma que, em 2014, esta competição será
alargada a todo o território nacional.

Igualmente boa adesão registou o concurso gastronómico, que teve como
vencedores o Restaurante "O Júnior" e o Restaurante "Villa de Paçô".

A VI Feira do Mirtilo contou com mais de uma centena de expositores.

Fonte: AGIM

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/03b.htm

Primeira década do século foi a mais quente de sempre

ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL



por LusaHoje8 comentários

A primeira década do século XXI foi marcada pela aceleração do
aquecimento climático e a multiplicação de condições climatéricas
extremas que causaram mais de 370 mil mortos, de acordo com um
relatório da Organização Meteorológica Mundial. Neste se sublinha que
o período em causa foi o mais quente de sempre, desde que se procede a
registo de temperaturas.

A primeira década deste século foi a mais quente desde que há
registos, com condições meteorológicas extremas que provocaram a morte
a mais de 370 mil pessoas, afirmou hoje a agência das Nações Unidas
para o clima.

Entre 2001 e 2010, ambos os hemisférios registaram as temperaturas
mais quentes desde que começaram a ser registadas, em 1850, e esta
década foi também a segunda mais húmida desde 1901, segundo um
relatório da Organização Meteorológica Mundial.

"O aquecimento global acelerou entre 1971 e 2010 e o ritmo de aumento
entre 1991-2000 e 2001-2010 foi sem precedentes", afirmou em
comunicado o diretor da organização, Michel Jarraud.

O responsável atribuiu estes valores às concentrações de gases que
provocam o efeito de estufa e afirmou que estão a mudar o clima
mundial, com consequências para o ambiente e os oceanos, "que estão a
absorver quer dióxido de carbono quer calor".

As inundações foram o fenómeno meteorológico extremo mais comum
durante a década, tal como as registadas no Paquistão em 2010, que
mataram duas mil pessoas e afetaram 20 milhões.

No entanto, graças a sistemas de alerta mais eficazes, o número de
pessoas mortas em inundações diminuiu 43 por cento durante a década e
o número das que morreram devido a tempestades caiu 16%.

Apesar disso, mais de 370 mil pessoas morreram na primeira década do
século XXI, mais 20% do que na década anterior, um aumento explicado
pelas ondas de calor registadas na Europa em 2003 e na Rússia, em
2010, que provocaram 136 mil mortes, em comparação com as seis mil da
década anterior.

O relatório inclui dados de 139 países, que permitem concluir que
quase 94 por cento das nações tiveram a sua década mais quente entre
2001 e 2010.

Aparte 2008, todos os anos da década estão entre os dez anos mais
quentes registados.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3302539&seccao=Biosfera&page=-1

Redução da produção de leite na UE aumenta preços

28-06-2013





A oferta de leite na União Europeia tem vindo a reduzir devido a uma
quebra na produção. Nos primeiros quatro meses do ano, a produção de
leite comunitária foi inferior 1,8 por cento à registada entre Janeiro
e Abril de 2012.

Em alguns países, como a Itália, Reino Unido e Irlanda, as entregas
desceram cerca de seis por cento, na França perto de quatro por cento
e na Polónia, um por cento. Pelo contrário, outros Estados-membros,
como a Alemanha e Países Baixos, assinalaram pequenas subidas na
produção.

Em resposta a esta descida da oferta e devido à grande procura por
parte das indústrias, os preços aos pecuários aumentaram. De acordo
com os valores avançados pela DG Agri, os preços do leite ao pecuário
em Abril aumentaram quase sete por cento em relação ao período
homólogo de 2012.

Muitos analistas estimam que a produção recupere à medida que os
produtores vejam as suas margens mais atractivas, como consequência da
subida de preços ao pecuário, melhoria das condições meteorológicas de
forma a assegurem boas pastagens e que baixem os preços dos cereais,
tendo em conta as boas colheitas. Prevê-se ainda que isto possa
ocorrer até finais de 2013.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46795.aspx

Aposta no Mirtilo dá trabalho a jovens licenciados

Publicado em 2013-06-29

foto PEDRO CORREIA/GLOBAL IMAGENS
Mirtilo fixa jovens em Sever do Vouga


Sever do Vouga lidera a fileira da produção do mirtilo, um pequeno
fruto que atrai cada vez mais jovens licenciados no desemprego e que
se estima venha em cinco anos a representar 60 milhões de euros de
produção anual.

A vila está em festa com a Feira do Mirtilo, que decorre até domingo e
desta vez inclui um congresso internacional dedicado àquele fruto,
juntando produtores, comercializadores e consumidores.

O mirtilo em Sever do Vouga não é de agora: foi introduzido a título
experimental por técnicos holandeses que colaboraram com a Cooperativa
Agrícola, em Sanfins, há 20 anos.

O desemprego jovem, a disponibilidade de terrenos incultos e o
trabalho de dinamização da cultura feito nos últimos anos pela
associação de desenvolvimento local AGIM, levaram à expansão da
cultura no concelho.

Manuel Soares, presidente da Câmara, lembra que, quando foi organizada
a primeira feira do mirtilo, poucos acreditavam no sucesso.

O objetivo, num concelho rural em que o milho era a principal produção
e com uma agricultura de subsistência, era obter culturas mais
competitivas.

O fruto deu-se bem e a adesão de jovens, muitos deles licenciados sem
colocação nas suas áreas, foi decisiva para passar de uma cultura
experimental a generalizada, com forte pendor exportador. Hoje são já
140 os produtores em Sever do Vouga.

Estima-se que a fileira dos pequenos frutos, em cinco anos, possa vir
a render 140 milhões de euros, quase metade à conta do mirtilo.

A Câmara, a AGIM e a Fundação Bernardo Barbosa de Quadros lançaram
recentemente uma bolsa de terras para jovens agricultores e o sucesso
foi uma surpresa para os próprios promotores: "ao fim de três sessões,
as parcelas ficaram esgotadas".

Manuel Soares adianta que mais terrenos vão ser disponibilizados, face
à procura, mas há também jovens a reconverter os terrenos familiares
para a cultura do mirtilo.

É o caso de Sérgio Soares, natural de Couto de Esteves e licenciado em
engenharia civil, em 2008 pegou nos terrenos que os pais possuíam e
que estavam incultos e plantou mirtilos. Trata dos arbustos com
empenho e diz que é uma cultura trabalhosa, mas interessante, com a
exportação e as grandes superfícies a absorverem uma boa parte da
produção.

Ayrton Cerqueira é outro dos jovens agricultores que marcam presença
na Feira do Mirtilo. Veio do Minho, mais propriamente de Vila Verde e
já é produtor há cerca de dez anos.

Dá um concelho aos que pensam em se dedicar ao mirtilo: para dar
dinheiro, não pode ser uma brincadeira de fim de semana.

No centro da dinamização do mirtilo em Sever do Vouga tem estado a
AGIM, associação fundada em 2006, que escolheu o mirtilo como recurso
estratégico pelo potencial de diversificação da economia local.

"O crescimento tem sido colossal", adjetiva Sofia Freitas,
coordenadora da AGIM, explicando o papel da associação: " temos os
nossos técnicos e um campo experimental e ajudamos na melhoria das
plantações, na realização de novos investimentos, na realização da
Feira do Mirtilo, na ajuda à certificação. Temos vindo a crescer
bastante e a intervenção hoje já não está confinada a Sever do Vouga e
hoje somos solicitados para o Alentejo, para Trás-os-Montes, um pouco
para todo o País".

Para o apoio técnico à promoção da fileira do Mirtilo e à criação da
bolsa de terras, a associação fez uma parceria com a empresa "Espaço
Visual", que está envolvida também na organização do I Congresso
Internacional do Mirtilo.

"Trouxemos especialistas dos EUA, Inglaterra, Holanda, Chile, Itália e
de Espanha para explicarem o que fazem de mais atualizado e traçar uma
perspetiva de como a fileira pode evoluir, mas também produtores
nacionais experientes porque as condições não são as mesmas, para que
possam aconselhar os novos produtores", explicou à Lusa José Martino.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Sever%20do%20Vouga&Option=Interior&content_id=3295768&page=-1