sexta-feira, 19 de julho de 2013

Região do Douro prevê produzir 233 mil a 253 mil pipas nesta vindima

Lusa18 Jul, 2013, 12:42

A Região Demarcada do Douro prevê para esta vindima uma produção de
vinho entre as 233 e as 253 mil pipas, valores superiores à produção
declarada no ano passado, de 218 mil pipas.

Os dados foram divulgados hoje pela Associação de Desenvolvimento da
Viticultura Duriense (ADVID), sediada no Peso da Régua.

A diretora geral da instituição, Rosa Amador, advertiu, no entanto,
que o resultado final da próxima vindima vai depender das condições
climáticas e fitossanitárias que se registarem até setembro.

As previsões da ADVID são efetuadas com base no modelo pólen,
recolhido na fase de floração da videira, entre maio e junho, nas três
sub-regiões do Douro: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.

De acordo com a associação, a expectativa de colheita para esta
vindima vai das 233 mil às 253 mil pipas, previsões que apontam para
um ligeiro aumento comparativamente com a produção declarada no ano
passado, que foi de 218 mil pipas de vinho.

O enólogo Paulo Ruão afirmou hoje à agência Lusa que se prevê "uma boa
colheita" para esta vindima.

O enólogo trabalha para a Lavradores de Feitoria, que junta 18 quintas
espalhadas por toda a região demarcada, desde o Baixo Corgo ao Douro
Superior.

Paulo Ruão referiu que existe, neste momento, um "bom vigor na vinha",
sem registo de doenças, e salientou que ainda existe muita água no
solo, o que ajuda a proteger do calor que se tem feito sentir nas
últimas semanas.

No entanto, o responsável ressalvou o risco de doenças que ainda podem
surgir até ao pintor, fase que corresponde à mudança de cor da uva.

Mas, por agora, garante que a "videira está muito viva, ainda está na
fase de crescimento". "Em termos de produção achamos que vai ser boa",
acrescentou.

O enólogo prevê um aumento da colheita nesta vindima e lembrou que
2012 foi um ano muito complicado para o Douro, muito por causa da
falta de água no solo.

As previsões apontadas pela ADVID para o ano passado tinham um
intervalo entre as 269 e as 325 mil pipas, mas, nesse ano, o Douro foi
atingido por um dos anos mais secos das últimas quatro décadas e a
videira foi afetada pelo desavinho e bagoinha.

O desavinho é um acidente fisiológico em que não ocorre a
transformação das flores em fruto, enquanto na bagoinha no mesmo cacho
aparecem, além de bagos normais, bagos de dimensões reduzidas, por
vezes sem grainha e sem atingirem a maturação.

Este ano verifica-se, segundo Paulo Ruão, um atraso de cerca de duas
semanas no ciclo vegetativo da vinha devido principalmente ao frio que
se fez sentir em maio.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=667529&tm=6&layout=121&visual=49

Bolsa de Terras de Sever do Vouga disponibiliza mais parcelas a jovens agricultores

Após ter atribuídas todas as parcelas disponíveis, a Bolsa de Terras
de Sever do Vouga tem ao dispor novos lotes de terreno e continua à
procura de mais para satisfazer a procura

Em apenas um mês a Bolsa de Terras de Sever do Vouga atribuiu todas as
parcelas de terrenos disponíveis a jovens agricultores. Ao todo, foram
entregues 30 hectares de terrenos semi-abandonados que agora irão ser
ocupados por plantações de mirtilos ao abrigo de uma parceria que
envolve a AGIM - Associação para a Gestão, Inovação e Modernização do
Centro Urbano de Sever do Vouga, a Fundação Bernardo Barbosa de
Quadros (proprietária dos terrenos) e a empresa Espaço Visual -
Consultores de Engenharia Agronómica, Lda.

Segundo os seus promotores, estima-se que a Bolsa de Terras vá criar
22 postos de trabalho permanentes e cerca de 400 postos de trabalho
sazonais por ocasião da apanha do mirtilo, que ocorre entre Maio e
Agosto. O investimento total a ser feito na Bolsa de Terras ultrapassa
os três milhões de euros.

Face à elevada procura, a AGIM vira-se agora para os particulares que
possuam terrenos abandonados e apela a que os cedam para arrendamento
e, desse modo, passem a integrar a Bolsa de Terras de Sever do Vouga.
"Quem possua terrenos abandonados e os queira arrendar pode contactar
a AGIM que os irá incluir na nossa Bolsa de Terras", afirma Sofia
Freitas, coordenadora da AGIM, que explica as vantagens deste
processo: "Seria benéfico para os proprietários desses terrenos
abandonados pois poderiam retirar algum rendimento, seria benéfico
para os jovens agricultores que assim teriam terreno disponível para o
cultivo do mirtilo e seria benéfico para a própria economia do
concelho".

Para já, vão estar disponíveis mais seis hectares de terrenos em
vários pontos do concelho de Sever do Vouga para jovens agricultores
que se queiram dedicar à cultura do mirtilo. O concurso para
atribuição destas novas parcelas vai ser aberto na próxima sessão da
Bolsa de Terras marcada para o próximo dia 22 de Julho, segunda-feira,
a partir das 14 horas, nas instalações da AGIM, no edifício Vougapark,
em Paradela do Vouga (Sever do Vouga).

Fonte: AGIM

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/18.htm

UE aprova proposta de orçamento comunitário para 2014

Lusa18 Jul, 2013, 14:19

Os embaixadores dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE)
aprovaram hoje uma proposta de orçamento comunitário para 2014,
anunciou hoje o Conselho Europeu.

A proposta de orçamento, que terá de ser formalmente adotada pelo do
Conselho Europeu, o que deverá acontecer no início de setembro, prevê
cerca de 142,2 mil milhões de euros para compromissos e 135 mil
milhões de euros para pagamentos.

Em comparação com o orçamento comunitário para este ano, a proposta
aprovada hoje prevê uma redução de 9,33 mil milhões de euros nos
compromissos (o equivalente a 6,15%) e um aumento de cerca de 1,79 mil
milhões de euros nos pagamentos (o equivalente a 1,35%).

Relativamente à proposta de orçamento apresentada pela Comissão
Europeia a 26 de junho, o acordo alcançado hoje prevê uma diminuição
de cerca de 240,7 milhões de euros nos compromissos e 1,06 mil milhões
nos pagamentos.

Para cada linha orçamental do orçamento comunitário, há dois tipos de
dotações: autorizações e pagamentos.

As primeiras referem-se a quanto a UE pode comprometer-se a gastar
(por exemplo, assinar um contrato ou iniciar um procedimento de
concurso) num determinado ano, enquanto os níveis de pagamento
regulamentam os pagamentos reais feitos naquele ano.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=667557&tm=6&layout=121&visual=49

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Vidigueira cria itinerário cultural ligado ao vinho

00h00 - sexta-feira, 12/07/2013


Os turistas vão poder "desvendar" o património do concelho da
Vidigueira associado à cultura do vinho, através de um novo itinerário
cultural promovido pela autarquia.
O itinerário "Da Vinha de São Cucufate" foi criado pela autarquia no
âmbito da iniciativa "Vidigueira Cidade do Vinho 2013" e vai integrar
a rede de itinerários "Os Caminhos de Vinha na Europa", da Associação
Internacional Iter Vitis, disse à Agência Lusa o presidente do
Município, Manuel Narra.
Através do itinerário, explicou, a autarquia quer promover "as
potencialidades das riquezas históricas e patrimoniais" de Vidigueira
associadas à cultura da vinha e à produção de vinho e, desta forma,
"potenciar" o enoturismo e "atrair" turistas" ao concelho para as
visitar e conhecer.
Além das "riquezas" associadas ao "mundo do vinho", o itinerário, a
partir das ruínas romanas de São Cucufate, consideradas um dos grandes
atractivos turísticos de Vidigueira, agrega outras potencialidades do
concelho, como o património natural e arquitectónico, a gastronomia e
o azeite, disse o autarca.
Segundo Manuel Narra, o itinerário cultural, gerido pela autarquia e
que inclui várias propostas de programas de actividades "à medida do
cliente", apresenta-se como uma "sugestão para passar um dia" no
concelho de Vidigueira, "desvendando a cultura e a tradição das
gentes" locais.
Participação em vindimas, passeios pedestres por vinhas, oficinas de
iniciação à prova de vinhos, visitas guiadas a monumentos, ao museu
municipal e a adegas típicas e refeições em restaurantes tradicionais
são algumas das actividades dos programas propostos.
Segundo a autarquia, o concelho, ligado à cultura da vinha e à
produção de vinho desde a época romana, integrado na sub-região
vitivinícola de Vidigueira, mantém "rituais e práticas, que, ao longo
de centenas de anos, influenciaram, de forma inequívoca, a paisagem, o
património, a arquitectura e a cultura" das gentes locais.
O itinerário cultural vai ser apresentado esta sexta-feira, 12, a
partir das 10h00, no auditório das ruínas romanas de São Cucufate, no
âmbito do 1.º Encontro Europeu Iter Vitis, também a primeira edição do
evento "Prazeres do Vinho".
Integrado na programação de "Vidigueira Cidade do Vinho 2013", o
encontro, organizado pela autarquia, vai decorrer entre sexta-feira e
o próximo dia 14, com iniciativas no recinto das piscinas municipais e
no auditório do Centro Multifacetado de Novas Tecnologias de
Vidigueira.
Prova e venda de vinhos de produtores do concelho e de outras regiões
de Portugal e da Europa, gastronomia, espectáculos de música e teatro,
a Gala Rainha das Vindimas de Portugal e o colóquio internacional
sobre "Vinho, Paisagem e Desenvolvimento Turístico" integram o
programa do encontro.

http://www.correioalentejo.com/?go=lista&lista=10&diaria=9614&page_id=36

Politécnico de Portalegre cria curso na área dos biocombustíveis

O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) vai avançar, no próximo
ano lectivo, com uma licenciatura em Tecnologias de Produção de
Biocombustíveis, iniciativa que está a gerar a expectativa por parte
da comunidade escolar.
"É uma aposta estratégica do IPP, da região, no sentido de estimular o
desenvolvimento", diz à Agência Lusa Paulo Brito, responsável pelo
departamento de Tecnologias e Design da Escola Superior de Tecnologia
e Gestão de Portalegre (ESTG).
A criação deste curso, segundo Paulo Brito, está ligada às
"potencialidades que o Alto Alentejo tem na área da produção de
biocombustíveis".
"A indústria instalada é muito agro-industrial e a produção de
biocombustíveis também surge da utilização de resíduos dessas
indústrias", explica.
A iniciativa, que nasce de uma "estratégia" montada por parte do IPP
para a área dos biocombustíveis, está a gerar "expectativa" e a
"curiosidade" por parte da comunidade escolar.
"O curso ainda não foi a concurso e não sabemos qual é a procura",
mas, "desde que foi aprovado, registado e divulgado, tem havido muitas
pessoas a mostrar interesse e a solicitar informações, o que é
positivo", sublinha.
Este curso tem como objectivo a formação de quadros com competências
que vão desde as áreas de tecnologias de produção agrícola e de gestão
de resíduos agrários e industriais até às de tecnologias industriais
de produção de biocombustíveis e outros produtos químicos, numa lógica
baseada na bio-refinação.
No âmbito das energias renováveis, este é o terceiro curso lançado
pelo IPP, depois da licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis
e Ambiente e do mestrado em Tecnologias de Valorização Ambiental e
Produção de Energias.
Englobado também nesta estratégia, foi já anunciada a criação, num dos
terrenos pertencentes à ESTG, de um centro de bioenergia, num
investimento superior a 1,7 milhões de euros, com apoio de fundos
comunitários.
Este projecto deverá estar no terreno "entre 2014 e 2015", diz à Lusa
Tiago Gaio, da Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte
Alentejano e Tejo (AREANATejo), parceira da iniciativa.
"O IPP pretende criar uma incubadora de empresas, ou seja, uma nave
com pequenas unidades industriais na área da bioenergia, a funcionar
com diferentes biocombustíveis", explica.
O centro, segundo Tiago Gaio, vai contar também com um laboratório
"especializado em tudo o que seja análise, investigação científica,
estudos e projectos na temática daquilo que é a bioenergia a nível
industrial".
A criação do centro surge no quadro do Sistema Regional de
Transferência de Tecnologia (SRTT) e do Parque de Ciência e Tecnologia
do Alentejo (PCTA), que agrega todas as instituições de ensino
superior da região, empresas e outras instituições alentejanas.

http://www.correioalentejo.com/?diaria=9620&page_id=36

Ambientalistas receiam que crise leve Governo a apoiar menos a agricultura sustentável

16 de Julho, 2013
Os agricultores de zonas protegidas precisam de apoios para ter uma
actividade compatível com a defesa da natureza, mas os ambientalistas
receiam que, devido à crise económica, Portugal aposte menos no
desenvolvimento rural e mais nas ajudas directas.

Os agricultores que estão dentro das áreas protegidas "têm de ter
ferramentas para que possam fazer uma agricultura que continue a ser
compatível com os valores naturais que lá existem, [o que] só pode ser
conseguido através da Política Agrícola Comum, [com] medidas
agro-ambientais específicas para aqueles locais", disse hoje à agência
Lusa Domingos Leitão, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
(SPEA).

A nova reforma da PAC "deu mais liberdade aos Estados membros para
investirem mais nos apoios directos ou no desenvolvimento rural e nós
tememos que Portugal, por causa da situação político-financeira em que
está", opte por apostar mais nas ajudas directas, alertou.

Domingos Leitão explicou que os apoios directos não são
co-financiados, são pagos a 100% pela União Europeia (UE), enquanto as
ajudas do plano de desenvolvimento rural são pagas a 85% pela UE até
2016, e depois a 75%.

"Quer dizer que os Estados membros que têm problemas financeiros, como
o português, vão refrear-se a investir mais no desenvolvimento rural e
vão investir mais nos apoios directos porque não têm de pôr dinheiro
do Orçamento de Estado e isto é muito perigoso", realçou o coordenador
do Programa Terrestre na SPEA.

No final de Junho, os países da UE chegaram a acordo sobre a nova
reforma da PAC que, segundo o comissário europeu da Agricultura e
Assuntos Rurais, pretende "tornar os pagamentos directos mais justos e
mais 'verdes' e reforçar a posição dos agricultores no seio da cadeia
alimentar".

Já a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do
Território, Assunção Cristas, defendeu que esta PAC "é mais amiga do
ambiente".

Domingos Leitão referiu que "a agricultura sustentável pode ser
prejudicada se não tiver instrumentos que permitam a sua existência" e
explicou que um agricultor a produzir cereal no interior no Alentejo
sem regadio ou carne de vaca ou borrego em pastagem extensiva tem
"muitas contingências", pois está afastado dos mercados, as suas
pastagens produzem menos e recebe menos do que um agricultor do
litoral e de zonas mais produtivas.

No entanto, são os agricultores de regiões do interior e das áreas
protegidas que desempenham um papel relevante na protecção da natureza
e do ambiente, dos solos, da água e da biodiversidade, assim como na
criação de emprego e na fixação do carbono, uma preocupação cada vez
mais presente no âmbito das alterações climáticas.

"É muito importante não abandonar os agricultores que estão em regiões
remotas do país ou que produzem em sistemas agrícolas menos
produtivos, mais sustentáveis, e continuar a apoiá-los", realçou
Domingos Leitão.

A SPEA realiza hoje o seminário Agricultura+, porque "é possível fazer
uma agricultura realmente sustentável".

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=79749

AVIDouro reclama aumento de produção de vinho do Porto

16/07/2013 - 21:09

Associação pretende aumento de benefício para 120 pipas.

REUTERS



A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDouro)
reclamou esta terça-feira, em Vila Real, o aumento da produção de
vinho de Porto para as 120 mil pipas na próxima vindima.

O conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto
(IVDP) fixa dentro de dias o benefício para a próxima vindima, ou
seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção
de vinho do Porto.

A dirigente da AVIDouro, Berta Santos, reivindicou, numa conferência
de Imprensa que decorreu numa adega de Abaças, o aumento do benefício
para as 120 mil pipas para repor os rendimentos dos lavradores
durienses.

No ano passado, a Região Demarcada do Douro transformou em vinho do
Porto 96.500 pipas, mais 11.500 mil do que na vindima de 2011.

Berta Santos salientou que o aumento verificado em 2012 "quase não se
fez sentir no bolso" dos pequenos e médios produtores, até porque,
acrescentou, se verificou um decréscimo entre os 35 e os 50 euros no
preço da pipa de vinho do Porto.

Para a responsável, o ideal seria a produção aumentar para as 120 mil
pipas, um número que defende que servia também para repor os 'stocks',
que "estão em baixo".

Berta Santos justifica este aumento também com o crescimento que se
tem verificado nas exportações dos vinhos da região e a "boa colheita"
prevista para esta vindima.

Para além disto, os viticultores reclamam ainda um aumento do preço da
pipa de vinho generoso para os 1.100 euros e 300 euros para a pipa de
vinho de mesa.

Manuel Figueiredo, viticultor em Folgosa do Douro, teve nove pipas de
benefício no ano passado, mas garante que teve menos rendimento do que
em 2011. Por isso mesmo, disse esperar um aumento do benefício para
esta vindima.

"Este aumento já era uma boa ajuda para nós. O benefício é a minha
principal fonte de rendimento", salientou.

Em dez anos, o benefício foi reduzido em 45%, de 145 mil pipas em 2001
para as 85 mil em 2011. A redução entre 2010 e o ano passado atingiu
as 25 mil pipas. Nesta década, o vinho do Porto perdeu 12 milhões de
garrafas, correspondendo a uma perda de valor de 37 milhões de euros.

http://www.publico.pt/economia/noticia/avidouro-reclama-aumento-de-producao-de-vinho-do-porto-1600396

Academia Compal 2012-2013 atribui bolsas de instalação

Foram anunciados a 17 de Julho os três vencedores de bolsas de
instalação, de 20.000 euros cada uma, atribuídas no âmbito da Academia
2012-2013 do Centro de Frutologia da Compal: Alexandre Pacheco (1.º
lugar; 6 ha de ameixa em Alegrete, Portalegre), Sandra Fabrício
(pêssego e ameixa em duas propriedades, de 6,4 ha e 52 ha, em
Idanha-a-Nova) e Joana Rossa (ameixa, marmelo e romã, em 18 ha no
Ladoeiro, Idanha-a-Nova). A Compal poderá ainda adquirir o excedente
da fruta produzida e apoiar a identificação de outros canais de
escoamento de produção. A Academia é uma iniciativa de formação
(teórica e prática), apoio e contacto com produtores, técnicos e
empresários na área da fruticultura. É destinada a jovens
empreendedores agrícolas que pretendam instalar-se ou aumentar ou
reconverter a sua exploração agrícola. A primeira edição da Academia,
que teve 12 participantes (de um total de 200 inscritos), foi também a
primeira iniciativa do Centro de Frutologia Compal, que além da
formação terá ainda actividades de investigação e sensibilização.

http://flfrevista.pt/academia-compal-2012-2013-atribui-bolsas-de-instalacao/

Setor agrícola em "situação dramática" nos Açores por causa da seca - Federação

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
18:50 Terça feira, 16 de Julho de 2013 |


Ponta Delgada, 16 julho (Lusa) - O presidente da Associação Agrícola
de São Miguel, Jorge Rita, defendeu hoje a necessidade de o Governo
dos Açores apresentar medidas para fazer face à "situação mais
dramática" de que tem memória no setor resultante da seca.

"Temos tido a infelicidade, nos últimos tempos, de ter chuva a mais
nalguns períodos e tempo seco a mais noutros. A situação é dramática a
todos os níveis como se constata", disse Jorge Rita aos jornalistas, à
margem de um encontro com o secretário de Estado da Alimentação e
Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito.

O dirigente agrícola, que presidente também à Federação Agrícola dos
Açores, refere que foram recolhidos "poucos alimentos" de inverno,
estando-se neste momento a 50 por cento das produções relativas àquela
estação e "nem se está", entretanto, a 50 por cento da produção de
verão.


http://visao.sapo.pt/setor-agricola-em-situacao-dramatica-nos-acores-por-causa-da-seca-federacao=f741102

Bruxelas proíbe mais um inseticida prejudicial para abelhas

Lusa
14:31 Terça feira, 16 de julho de 2013


Bruxelas, 16 jul (Lusa) -- Bruxelas proibiu hoje o uso de mais um
inseticida que poderá pôr em risco as abelhas, o Fipronil, tendo o
Comité Permanente da Cadeia Alimentar e Saúde Animal dado o seu aval à
proposta da Comissão Europeia.

A proibição vem na sequência de um parecer científico da Autoridade
Europeia da Segurança Alimentar indicando que as sementes tratadas com
pesticidas contendo Fipronil representam um "sério risco para a
população das abelhas" europeias, segundo um comunicado.

O inseticida em causa engrossa a lista na qual constam, desde maio, os
pesticidas clotianidina, imidaclopride e tiametoxame, da família dos
neonicotinóides.


http://expresso.sapo.pt/bruxelas-proibe-mais-um-inseticida-prejudicial-para-abelhas=f820734

Carne de bovino e OGM foram os temas mais controversos na primeira ronda de negociações EUA-UE

por Ana Rita Costa16 de Julho - 2013

Terminou na passada semana em Washington o primeiro ciclo de
negociações do acordo comercial entre os Estados Unidos da América e a
União Europeia. Das 13 áreas de trabalho, o setor agrícola, o meio
ambiente e os serviços financeiros foram as áreas mais difíceis para
reunir consenso.

Dentro do setor agrícola a carne de bovino foi um dos temas mais
controversos. Os norte-americanos querem exportar carne de bovino
tratada com hormonas, proposta contestada pela UE. Paralelamente, a
União Europeia quer que os Estados Unidos da América levantem o
embargo às exportações comunitárias de carne de vaca.

A importação para a União Europeia de OGM's é outro dos pontos mais
controversos, assim como a de frutas e hortícolas devido às limitações
sanitárias impostas pelos Estados Unidos da América.

A segunda ronda de negociações começa em Bruxelas no próximo mês de outubro.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7451&bl=1

Capoulas Santos apela ao bom senso para o desfecho célere do pacote legislativo da PAC

Capoulas Santos, eurodeputado socialista e responsável pela reforma da
política agrícola comum (PAC) no Parlamento Europeu, apela ao "bom
senso do Conselho de Ministros da Agricultura para que seja possível
encerrar as negociações de forma célere e já este Outono". O
eurodeputado reagiu às declarações de alguns países na sequência do
Conselho de Ministros da Agricultura realizado ontem em Bruxelas,
incluindo do governo português, que dizem estar impedidos de negociar
com o Parlamento Europeu os aspectos que ficaram fora do acordo do
passado dia 26 de Junho sobre a PAC.

Tal significaria que o Parlamento Europeu se veria confrontado com a
obrigação de aceitar uma posição imposta pelo Conselho "o que
comprometeria o direito legislativo europeu e a letra dos Tratados",
afirma Capoulas Santos, "significando um retrocesso impensável do
ponto de vista da legitimidade democrática".

O eurodeputado português referiu-se aos termos do acordo conseguido
como "um bom acordo para a agricultura e agricultores da Europa,
porque foi possível em todo o processo proceder a uma negociação em
que todas as partes envolvidas tiveram voz. Falo aqui nomeadamente do
Parlamento Europeu em representação dos cidadãos da Europa e do
Conselho de Ministros da Agricultura em representação dos governos da
Europa."

Capoulas Santos reiterou que não pretende reabrir qualquer negociação
em relação ao acordo obtido a 26 de Junho, mas apenas garantir que o
Parlamento Europeu possa exercer os seus poderes de pleno direito e
negociar os aspectos que ficaram fora do acordo.

"Fico no mínimo surpreendido que até os membros do governos português,
tanto quanto pude saber através da imprensa, tenham mostrado
resistência para negociar os temas em aberto quando alguns destes são
altamente sensíveis para os agricultores e para Portugal, como por
exemplo as taxas de co-financiamento."

"O desfecho das negociações pode estar mais longe do que seria
desejável para os agricultores, se da parte do Conselho Agrícola a
intenção for impedir que se faça ouvir a voz dos agricultores e dos
cidadãos da Europa na política agrícola comum do futuro."

Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/16c.htm

Melancia de Idanha já tem certificado de qualidade

Lusa
9:23 Quarta feira, 17 de julho de 2013

Idanha-a-Nova, 17 jul (Lusa) - A melancia de Idanha-a-Nova está este
ano a ser vendida com selo e certificado de qualidade, disse hoje à
agência Lusa o administrador da Sociedade Hortas de Idanha, Joaquim
Soares.

O processo de certificação realiza-se ao abrigo do projeto Global GAP,
que é reconhecido em mais de 150 países e deverá "contribuir para
conquistar novos apreciadores" da melancia produzida na localidade do
Ladoeiro, Idanha-a-Nova -- uma das principais áreas de produção de
melancia nacional.

"Com isto, conseguiremos colocar o produto nas grandes superfícies,
além de podermos fazer uma maior aposta na exportação", esclareceu o
administrador.

http://expresso.sapo.pt/melancia-de-idanha-ja-tem-certificado-de-qualidade=f820928

Touro que fugiu em Viana novamente procurado pela GNR agora em Aveiro

17.07.2013 19:08



O touro que foi salvo do matadouro pelas redes sociais, após uma fuga
de vários dias pelos montes de Viana do Castelo em maio, voltou a
escapar estando agora a ser procurado em Aveiro, disse hoje fonte da
GNR.

As operações de busca ao animal, com 500 quilos de peso e considerado
"muito bravo", estão a cargo do destacamento da GNR de Anadia, tendo
esta nova fuga sido detetada durante a manhã de domingo.

"Temos patrulhamento no terreno para tentar encontrar o animal, até
porque pode colocar em perigo a segurança rodoviária e de pessoas.
Nesse caso terá de ser abatido, porque é bravo e como está assustado
torna-se mais perigoso", explicou à Lusa fonte da GNR.

Ainda no domingo, o touro foi avistado numa zona de floresta e mato
de Vagos, igualmente no distrito de Aveiro, mas voltou a escapar.

Esta nova fuga aconteceu dois dias depois de transportado de Viana do
Castelo para uma herdade na vila da Palhaça onde, após ter sido
comprado com donativos angariados nas redes sociais, deveria ficar a
viver em liberdade.

O touro não voltou a ser visto nas últimas horas, tendo os militares
ordem para o abater, caso falhem as opções de utilização de dardos
tranquilizantes, assegurados pelos veterinários municipais de Anadia
e Oliveira do Bairro.

A GNR estima que desde o início desta fuga, o touro já terá percorrido
perto de 15 quilómetros, na região de Aveiro.

Uma campanha de angariação de donativos nas redes sociais permitiu
garantir a compra deste touro, um dos dois que a 06 de maio fugiram
ao criador, em Perre, Viana do Castelo, sendo este o único que chegou
a ser recuperado, ao fim de seis dias.

A compra do animal, por 1.378 euros, foi concretizada a 26 de junho e
o transporte para Aveiro aconteceu na última sexta-feira. Esta verba
foi angariada através da dinamização feita pelo movimento "Touros em
Fuga", que reúne cerca de 3.000 seguidores nas redes sociais, criado
para "patrocinar" a "fuga definitiva" dos animais.

A campanha foi realizada em parceria com a associação S.O.S Equinos,
de Aveiro, que recebeu o animal e que se comprometeu a garantir que
continuaria a viver em liberdade sem a ameaça do matadouro, como
esteve prestes a acontecer no mês passado, depois da sua captura.

Já esta semana, duas pessoas foram feridas por um outro touro que
fugiu para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em
Vila Real, e que acabou por ser abatido por agentes da PSP.

Segundo fonte daquela força, o animal fugiu na segunda-feira, depois
de ter rebentado a corda que o prendia, na altura em que estava a ser
colocado numa carrinha de transporte.

O touro entrou no perímetro do centro hospitalar, atravessou todo o
recinto e provocou ferimentos ligeiros em duas pessoas, assim como
danos em viaturas que ali estavam estacionadas.



Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/07/17/touro-que-fugiu-em-viana-novamente-procurado-pela-gnr-agora-em-aveiro

Dia do Agricultor é Dia do Jovem Agricultor

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Ricardo Brito Paes

No passado Sábado dia 13 de Julho comemorou-se o dia do "Agricultor",
parece-nos justo que também seja o dia doJovem Agricultor, pois
actualmente não se fala em Agricultura ou Agricultores sem que a
palavra Jovem esteja associada.

Assim sendo, a AJAP não pode deixar passar esta data sem dirigir uma
palavra especial aos novos Jovens Agricultores.

É pública a nossa relativa euforia, face aos números que dizem
respeito à instalação de Jovens nos últimos dois anos, se por um lado,
é um bom sinal para a agricultura portuguesa, por outro, não deixa de
ser preocupante a ausência de um programa de acompanhamento aos Jovens
que decidem agarrar esta profissão.

Temos fugido ao discurso fácil que infelizmente por muitos tem sido
utilizado. A agricultura virou "moda", e seguramente os jovens surgem
como cabeça de cartaz neste tipo de relatos e intervenções.

A AJAP, volvidos 30 anos na defesa dos Jovens Agricultores, e profunda
conhecedora desta realidade, deve, perante a Administração ter sentido
de grande responsabilidade nas suas actuações, e mais do que festejar,
deve exigir aos governantes um verdadeiro programa de acompanhamento
dos Jovens Agricultores (instalados, em processo de instalação, aos
que se pretendem instalar). Na nossa perspectiva, este programa deve
passar por um modelo rigoroso de aptidão e formação profissional
facultado por entidades devidamente reconhecidas e por um
acompanhamento obrigatório nas diferentes fases do projecto a cargo de
técnicos devidamente homologados, inclusive no período pós-instalação.
Estes factores devidamente desenvolvidos e estudados pela AJAP,
individualmente e em parceria com o GPP, bem presente no último
trabalho intitulado "A Instalação de Jovens Agricultores: Factores que
Determinam o Sucesso" são, em nosso entendimento, se levados à
prática, garante de um verdadeiro esforço da administração capaz de
conduzir ao sucesso que todos desejamos.

Este é um forte desejo que a AJAP jamais desistirá até à sua efectiva
implementação.

Reconhecemos que o perfil do novo Jovem Agricultor mudou, e como tal
temos que acompanhar esta evolução, os actuais jovens que se instalam
não são apenas oriundos da continuidade de explorações existentes,
felizmente têm chegado de outras áreas, sobretudo licenciados
(arquitectos, advogados, etc…) que não têm qualquer contacto e
conhecimento da realidade agrícola. O que nos deixa apreensivos,
enquanto organização de terreno, possuidora de um corpo técnico que
faz um trabalho de bastante proximidade, é verificarmos a existência
de projectos de instalação tipo "chave na mão", oriundos de fórmulas
pré-concebidas tipo informação "Google", como sendo a grande
oportunidade de futuro.

Não há negócios milionários, há sim negócios que devem ser bem
pensados, estruturados e devidamente acompanhados por profissionais
para poderem resultar e ter sucesso. Convém esclarecer que estes
projectos co-financiados são compromissos a cinco anos com o Estado
Português e fundos comunitários, sendo grande a responsabilidade que o
Jovem assume perante Instituições Nacionais e da União Europeia.

Quando um jovem resolve optar pela agricultura, deve fazê-lo em
consciência, deve assumir esta actividade como um projecto de vida,
acima de tudo sentir-se motivado e com vocação, pois, em face da sua
complexidade, a agricultura não pode servir como alternativa a outras
opções e projectos de futuro.

Enquanto Organização, a AJAP está cá para colaborar e apoiar.

Ricardo Brito Paes
Presidente da AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal

Publicado em 17/07/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/rbritopaes.htm

Avidouro e vitivinicultores durienses reclamam mais benefício e melhores preços para os vinhos

Tem havido o aumento das Exportações de Vinho do Porto e de Vinhos
Douro (DOP) de Mesa. Aumenta o consumo interno de Vinhos Douro de
Mesa. É conhecida a baixa dos "stocks" no comércio de Vinho do Porto.
Espera-se uma boa colheita este ano.

Portanto, à partida estão reunidas condições para:

-- Haver um bom aumento do Benefício para se chegar às 120 mil Pipas.

-- Haver escoamento e melhores Preços à Produção para o Generoso-Porto
e para os Vinhos Douro de Mesa.

Estas são condições indispensáveis para que o Douro e os
Vitivinicultores Durienses comecem a sair da grave crise em que estão
em consequências das más políticas agrícolas e de mercados aplicadas
por sucessivos governos.

PRODUÇÃO DE AGUARDENTE GENUÍNA A PARTIR DE VINHOS DO DOURO

O Vinho do Porto é de tal forma precioso que exige a incorporação de
Aguardente vínica e não de sucedâneos.

A Aguardente pode ser obtida a partir da destilação - prioritária - de
Vinhos produzidos na Região Demarcada do Douro.

Para isso, é necessário que o governo e a União Europeia saibam
respeitar as características únicas do Vinho do Porto e apoiem a
produção - regional - de aguardente destinada ao Vinho Generoso-Porto,
com o objectivo dessa Aguardente não vir a ser comercializada a preços
demasiado altos para os pequenos e médios Vitivinicultores.

PELO SANEAMENTO FINANCEIRO - JUSTO - DA CASA DO DOURO

Notícias recentes apontam para eventual iniciativa do Ministério da
Agricultura e do governo tendo em vista o Saneamento Financeiro da
Casa do Douro. É um processo que tem sido retardado ou complicado por
sucessivos governos e que causa grandes prejuízos à Casa do Douro e à
Região Demarcada do Douro.

O Saneamento Financeiro - justo - da Casa do Douro é outra condição
indispensável para a saída da crise da Lavoura Duriense. Assim, os
Vitivinicultores e Organizações como a AVIDOURO também devem ser
ouvidos perante qualquer proposta que surja sobre o Saneamento
Financeiro da Casa do Douro.

PELA SUSPENSÃO OU ANULAÇÃO DAS NOVAS IMPOSIÇÕES FISCAIS

O governo quer tributar ainda mais a Lavoura pelo que engendrou um
injusto e complicado processo para obrigar os pequenos e médios
Agricultores a irem colectar-se nas Finanças e a emitiram facturas
"por tudo e por nada".

A situação continua a causar as maiores confusões e trás muito
preocupados milhares e milhares de Agricultores que receiam pelo seu
futuro.

AVIDOURO reclama ao governo a suspensão ou mesmo a anulação destas
novas imposições fiscais por injustas, confusas e desadequadas.

Para se evitar o desaparecimento de muitos milhares de pequenas
explorações agro-rurais onde se produz alimentos de boa qualidade
alimentar. É mesmo necessário esta anulação, para que não se acentue
ainda a já elevada desertificação do Mundo Rural Português aqui
incluída a Região Demarcada do Douro.

FITOSSANIDADE - APOIO EFETIVO E MEDIDAS ADEQUADAS DE COMBATE A PRAGAS
E DOENÇAS NA VINHA

Como é sabido, existe uma grande preocupação, quanto a determinada
pragas e doenças, nomeadamente, a flavescência dourada, que pode ser
desastroso para as vinhas da Região Demarcada do Douro.

A AVIDOURO reclama ao governo apoio técnico e financeiro urgente para
o combate eficaz destas calamidades.

PRÓXIMAS INICIATIVAS DA AVIDOURO E DOS VITIVINICULTORES

JORNADA DE ALERTA AOS VITIVINICULTORES E À OPINIÃO PÚBLICA
31 DE JULHO - 2013 - FRENTE AO IVDP - RÉGUA

Perante estes e outros problemas é necessário intervir publicamente.
Para alertar e mobilizar os Vitivinicultores e informar a opinião
Pública. Para reclamar ao governo e a outros Órgãos de Soberania a
tomada - urgente - de medidas capazes de acudir às crescentes
dificuldade da Região Demarcada do Douro.

Com esse objectivo AVIDOURO vai promover uma jornada de Alerta e
Reclamação, a 31 de Julho durante todo o dia, frente ao IVDP, na
Régua, jornada que culminará com uma concentração/vigilia.

Abaças, 16 de Julho de 2013

A AVIDOURO - Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/17d.htm

Ikea só vai servir refeições de "porcos felizes"

BÉLGICA



Ontem15 comentários

Fotografia © Sérgio Freitas/Globalimagens

Restaurantes da marca sueca recusam-se a vender carne de suínos que
tenham sido castrados ou que tenham vivido em pocilgas sem condições.
O projeto-piloto vai ser realizado na Bélgica, mas pode vir a ser
alargado a outros países

Os restaurantes do Ikea na Bélgica vão ser os primeiros a adotar as
novas regras da marca sueca que, de acordo com a agência espanhola
EFE, vai passar a exigir que os seus estabelecimentos só sirvam carne
de porcos que "não tenham sido castrados e tenham sido criados em
jaulas confortáveis".A novidade foi dada pela diretora da associação
protetora dos animais Gaia, Ann De Greef, que explicou que este será
um "projeto-piloto" que passará a funcionar em pleno a partir de
agosto de 2015 e que irá ter como ponto de partida as novas regras
pró-bem-estar dos suínos aprovadas na Bélgica. Neste país, o Ikea não
venderá, assim, suínos que tenham sido castrados pelos produtores.A
cadeia sueca pondera até alargar esta diretiva e deixar de vender
qualquer animal que tenha sido castrado. Para já trata-se de um
projeto-piloto, mas este pode vir a ser alargado a outros países onde
a marca está presente.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3328737

Portugal condenado a pagar 1,5 milhões por ocupações da reforma agrária

ANA HENRIQUES

17/07/2013 - 23:30

Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condena Estado português a
indemnizar famílias que viram as suas herdades expropriadas em 1975.

Entre indemnizações e juros, já foram pagos mais de 240 milhões aos
proprietários das terras PÚBLICO

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou o Estado português a
pagar cerca de 1,5 milhões de euros de indemnização a famílias que
viram as suas herdades expropriadas em 1975, por via da reforma
agrária.

Com esta decisão, sobem para mais de dez milhões as verbas que o
Estado tem sido obrigado a entregar desde 2000 aos proprietários para
os ressarcir do período em que foram desapossados das terras. Este
montante não inclui nem a devolução das herdades — conseguida quase na
totalidade — nem anteriores indemnizações já entregues aos mesmos
latifundiários pelo Estado. Se se levarem em conta estas parcelas, a
factura sobe para mais de 240 milhões.

Um dos casos decididos num acórdão com data de terça-feira, a que o
PÚBLICO teve acesso, diz respeito à Herdade do Pinheiro, em Ferreira
do Alentejo, cujo principal herdeiro não esteve hoje disponível para
prestar declarações. À família Silvestre Ferreira, que em 1975 rumou
para o Brasil depois de ver a sua propriedade intervencionada, foi
atribuída pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem uma indemnização
de 729 mil euros. Há dois anos, os proprietários das terras já tinham
recebido cerca de um milhão e 150 mil euros por causa da mesma
ocupação. O Tribunal Europeu fixou ainda outras duas compensações, uma
das quais relativa a terrenos em Montemor-o-Novo.

Ofensa à propriedade privada
Pelas contas de um dos advogados que tem seguido mais de perto este
tipo de processos, Bernardo Albino, ainda haverá cerca de uma dúzia de
casos pendentes em todo o país, à espera de uma decisão do tribunal de
Estrasburgo.

"O Estado português foi condenado em mais de cem casos", observa. "Foi
completamente irresponsável quando alterou os critérios de
indemnização dos últimos casos da reforma agrária, fazendo com que as
pessoas se sentissem injustiçadas".

Terá sido esta alteração de critérios a estar na origem das
reclamações para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Bernardo
Albino explica que as deliberações que têm vindo a ser produzidas se
baseiam naquilo que os juízes consideram ser uma ofensa à propriedade
privada por via do direito à indemnização. As indemnizações que o
Governo pagou aos latifundiários foram acrescidas de uma taxa de juro
compensatória calculada com base no período em que as terras estiveram
ocupadas. É essa taxa, fixada em 2 a 2,5%, que os juízes de
Estrasburgo entendem beliscar os direitos dos proprietários, tendo-a
agora aumentado para 6%, como já havia feito em casos anteriores.

Contactados pelo PÚBLICO, nem o Ministério da Justiça nem o da
Agricultura se quiseram pronunciar sobre o assunto, alegando não terem
ainda sido notificados oficialmente do acórdão de Estrasburgo. O
Estado português tem três meses para recorrer da decisão, não o
havendo feito nos casos anteriores.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-condenado-a-pagar-15-milhoes-por-ocupacoes-da-reforma-agraria-1600554

Viticultores do Douro reclamam aumento do benefício para 120 mil pipas

Lusa16 Jul, 2013, 19:50

Vila Real, 16 jul (Lusa) -- A Associação dos Vitivinicultores
Independentes do Douro (AVIDouro) reclamou hoje, em Vila Real, o
aumento da produção de vinho de Porto para as 120 mil pipas na próxima
vindima.

O conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto
(IVDP) fixa dentro de dias o benefício para a próxima vindima, ou
seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção
de vinho do Porto.

A dirigente da AVIDouro, Berta Santos, reivindicou, numa conferência
de imprensa que decorreu numa adega de Abaças, o aumento do benefício
para as 120 mil pipas para repor os rendimentos dos lavradores
durienses.

No ano passado, a Região Demarcada do Douro transformou em vinho do
Porto 96.500 pipas, mais 11.500 mil do que na vindima de 2011.

Berta Santos salientou que o aumento verificado em 2012 "quase não se
fez sentir no bolso" dos pequenos e médios produtores, até porque,
acrescentou, se verificou um decréscimo entre os 35 e os 50 euros no
preço da pipa de vinho do Porto.

Para a responsável, o ideal seria a produção aumentar para as 120 mil
pipas, um número que defende que servia também para repor os `stocks`,
que "estão em baixo".

Berta Santos justifica este aumento também com o crescimento que se
tem verificado nas exportações dos vinhos da região e a "boa colheita"
prevista para esta vindima.

Para além disto, os viticultores reclamam ainda um aumento do preço da
pipa de vinho generoso para os 1.100 euros e 300 euros para a pipa de
vinho de mesa.

Manuel Figueiredo, viticultor em Folgosa do Douro, teve nove pipas de
benefício no ano passado, mas garante que teve menos rendimento do que
em 2011. Por isso mesmo, disse esperar um aumento do benefício para
esta vindima.

"Este aumento já era uma boa ajuda para nós. O benefício é a minha
principal fonte de rendimento", salientou.

Em dez anos, o benefício foi reduzido em 45%, de 145 mil pipas em 2001
para as 85 mil em 2011. A redução entre 2010 e o ano passado atingiu
as 25 mil pipas. Nesta década, o vinho do Porto perdeu 12 milhões de
garrafas, correspondendo a uma perda de valor de 37 milhões de euros.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=667058&tm=6&layout=121&visual=49

terça-feira, 16 de julho de 2013

Restolho aproveita “colheitas solidárias”

por Ana Rita Costa16 de Julho - 2013

A Agromais, a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a
Fome e a Entrajuda juntaram-se no projeto "Restolho, uma segunda
colheita para que nada se perca", que pretende lutar contra o
desperdício alimentar.

Os parceiros deste projeto unem, assim, sinergias para responder às
necessidades dos bancos alimentares portugueses. A Agromais, enquanto
entidade que atua na área da produção agrícola, representa um conjunto
de produtores que, aquando da colheita, são obrigados, por falta de
valorização comercial, a deixar nos campos produtos com menos calibres
ou com algum defeito.

Os bancos alimentares contra a fome têm contacto diário com as
instituições de solidariedade social que necessitam destes produtos e
a Entrajuda, com os seus voluntários, colabora numa lógica de
intervenção cívica.

A primeira ação no âmbito deste projeto vai realizar-se no próximo dia
17 de julho na Golegã e conta com uma equipa de voluntários da ZON.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7446&bl=1&page=1

Emissões de gases com efeitos de estufa provenientes da produção de biocombustíveis vão passar a ser contabilizadas

por Ana Rita Costa16 de Julho - 2013

A Comissão de Ambiente do Parlamento Europeu votou uma proposta para
que sejam contabilizadas as emissões totais de gases com efeitos de
estufa provenientes da produção de biocombustíveis. A proposta
aprovada passa a contabilizar novos parâmetros relativos às emissões
causadas por alterações indiretas de uso do solo.

Esta abordagem agora aprovada vai permitir contabilizar mais
corretamente os sistemas que reduzem realmente as emissões e aqueles
que não o fazem. A Direção Nacional da Liga para a Proteção da
Natureza diz em comunicado que esta medida vem assim defender "os
interesses dos consumidores, do ambiente e da segurança alimentar."

Esta organização diz ainda que espera agora que "da parte da indústria
seja feito o necessário trabalho de adaptação às novas exigências,
para que se cumpra esta orientação, que consideramos histórica, da
Comissão de Ambiente. O nível de desenvolvimento dos biocombustíveis
nos dias de hoje não é suficiente para sustentar uma indústria
fortemente subsidiada e que até hoje não forneceu aquilo que prometia
(redução de emissão de gases com efeito de estufa e sustentabilidade
ambiental)."

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7454&bl=1&page=1

Controlo biológico pode reduzir doenças das laranjeiras

por Ana Rita Costa16 de Julho - 2013

O uso de vespas Tamarixia radiata nos pomares de laranja pode ser
eficaz para combater o greening, principal doença que ataca a árvore.
Quem o diz são os investigadores da Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, no Brasil.

O estudo agora realizado mostra que o uso destas vespas pode reduzir
em cerca de 68% a ocorrência da doença. Isto deve-se ao facto de a
Tamarixia radiata matar as Diaphorina citri, as vespas que transportam
a doença.

De acordo com o agrónomo Alexandre José Ferreira Diniz, responsável
pela investigação, as Tamarixia radiata ao eliminarem as vespas
transportadoras da doença ajudam a reduzir a aplicação de inseticidas
nesta cultura.

O greening tem sido um pesadelo para os produtores de citrinos desde
2004 no Brasil. O investigador diz que esta doença é causada
principalmente por três bactérias do género Candidatus Liberibacter,
que chegam ao pomar através de insetos.

"A bactéria provoca um entupimento nos vasos das plantas, o que impede
o movimento da seiva, fazendo com que as árvores comecem a definhar,
acabando por morrer", acrescenta Alexandre José Ferreira Diniz.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7453&bl=1&page=1

Antibióticos na ração animal “são desnecessários”

por Ana Rita Costa16 de Julho - 2013

David Wallinga, um dos fundadores da campanha "Keep Antibiotcs
Working: the Campaign to End Antibiotic Overuse in Animal Agriculture"
que pretende pôr fim à utilização de antibióticos na agricultura
animal, acredita que a utilização de antibióticos na alimentação dos
animais é "desnecessária".

Os médicos e os legisladores têm "negligenciado o papel crítico
desempenhado pelo uso continuado de antibióticos na pecuária e na
avicultura". O médico adianta que só nos EUA, entre 2009 e 2011, 72%
das vendas de agentes antimicrobianos destinou-se à alimentação e água
dadas de rotina dos animais.

David Wallinga defende ainda que os antibióticos são aditivos à ração,
dados como rotina e sem qualquer prescrição, a animais saudáveis e não
doentes, tendo como fim acelerar o crescimento e evitar a ocorrência
de doenças nos mesmos.

Como exemplo, o médico aponta a Dinamarca, o maior exportador mundial
de carne de porco. Este país reduziu, desde 1994, o consumo de agentes
antimicrobianos em 60%, tendo aumentado a produção de suínos em mais
de metade.

As autoridades de saúde pública norte-americanas e europeias concordam
que o emprego contínuo de antibióticos na ração dos animais contribui
para agravar a epidemia da resistência aos mesmos.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7448&bl=1&page=1

Governo vai ajudar agricultores face aos prejuízos causados pelas chamas

Publicado em 2013-07-12

O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
garantiu, esta sexta-feira, em Torre de Moncorvo, que hoje mesmo vai
começar a ser feito o levantamento dos prejuízos causados pelo grande
incêndio que se estendeu por quatro concelhos do distrito de Bragança.


foto RUI MANUEL FERREIRA / GLOBAL IMAGENS
Fogo de Bragança é o maior de sempre na região e há prejuízos de milhões


Francisco Gomes está em Torre de Moncorvo onde se reuniu com os
autarcas dos concelhos afetados, com a Direção Regional de Agricultura
do Norte e associações de agricultores. O governante adiantou que os
"técnicos avançarão de imediato para o terreno para fazer um
levantamento exaustivo" de modo a apoiar os agricultores e produtores.

"Caso a caso, os agricultores serão contactados para identificarem os
prejuízos e permitirem a quantificação. Em princípio os relatórios
estarão prontos no dia 22. Até lá já estamos a trabalhar na
identificação dos mecanismos de apoio que existem para se fazer a
dotação financeira e abertura de concursos se for necessário uma
candidatura de acordo com o que é previsto" , explicou. Prevê-se que
os prejuízos sejam de muitos milhões de euros porque a área ardida é
muito extensa, atingindo os concelhos de Alfândega da Fé, Moncorvo,
Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta. Foram consumidos olivais,
amendoais, propriedades agrícolas, currais, armazéns, floresta e
morreram animais.

O dispositivo de mais de 800 operacionais mantém-se no terreno "por
precaução", adiantou fonte do Comando de Operações, "para evitar
eventuais reacendimentos". O incêndio está em fase de rescaldo desde
quinta-feira, mas durante a noite houve um reacendimento junto à
aldeia de Mós (Torre de Moncorvo). Na zona registam-se temperaturas
muito elevadas e algum vento, motivos de preocupação para os bombeiros
e populações.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Bragan%E7a&Concelho=Torre%20de%20Moncorvo&Option=Interior&content_id=3320110

Portugal quer envelope financeiro dos fundos europeus no segundo semestre de 2014

Lusa
13:51 Segunda feira, 15 de julho de 2013

Covilhã, 15 jul (Lusa) - Portugal deverá aceder ao "envelope
financeiro" do próximo quadro europeu (2014/2020) logo no segundo
semestre de 2014, disse hoje na Covilhã o secretário de Estado do
Desenvolvimento Regional, Castro Almeida.

O secretário de Estado falava durante uma conferência/debate que visa
elaborar o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Comunidade
Intermunicipal da Beiras e Serra da Estrela (agrega 15 municípios),
que será depois apresentado ao Governo para posterior candidatura aos
fundos europeus.

Castro Almeida revelou que Portugal está "no tempo certo" para aceder
ao "envelope financeiro" no mais curto espaço de tempo possível.

http://expresso.sapo.pt/portugal-quer-envelope-financeiro-dos-fundos-europeus-no-segundo-semestre-de-2014=f820471

Europa: Vitória na Comissão de Ambiente do Parlamento Europeu contra Biocombustíveis Insustentáveis!

Uma decisão que merece o aplauso da LPN!

A Comissão de Ambiente do Parlamento Europeu votou finalmente uma
proposta para que sejam contabilizadas as emissões totais de gases com
efeitos de estufa provenientes da produção de biocombustíveis. A
proposta aprovada passa a contabilizar novos parâmetros relativos às
emissões causadas por alterações indirectas de uso do solo. Depois de
anos de discussão com a indústria, a comunidade científica e
organizações civis, a Comissão admitiu finalmente, a importância de
incluir estes parâmetros. Esta abordagem irá permitir contabilizar
mais correctamente quais os sistemas que reduzem realmente as
emissões, e quais são os que não o fazem! As utilizações
insustentáveis de biocombustíveis têm em muitos casos consequências
mais graves do que a utilização de combustíveis fósseis,
reflectindo-se além das emissões na alteração e degradação dos solos e
na desflorestação.

A Comissão defende assim os interesses dos consumidores, do ambiente e
da segurança alimentar. Trata-se de uma posição de grande clareza, uma
vez que vem por a nu as falsas premissas da propaganda à volta de
mitos criados à volta desta produção de energia. Foi dado um passo em
frente para regular os biocombustíveis insustentáveis.

A LPN espera agora que da parte da indústria seja feito o necessário
trabalho de adaptação às novas exigências, para que se cumpra esta
orientação, que consideramos histórica, da Comissão de Ambiente. O
nível de desenvolvimento dos biocombustíveis nos dias de hoje não é
suficiente para sustentar uma indústria fortemente subsidiada e que
até hoje não forneceu aquilo que prometia (redução de emissão de gases
com efeito de estufa e sustentabilidade ambiental).

Aos cidadãos e aos consumidores, a esses, compete-lhes estar atentos e
informados, e julgar quem contribui de forma voluntária e informada,
para a degradação do capital de vida e destruição da segurança
alimentar.

Lisboa, 15 de Julho de 2013

A Direcção Nacional da LIGA PARA A PROTECÇÃO DA NATUREZA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/15d.htm

Corticeira Amorim disponibiliza serviço de aconselhamento técnico gratuito para áreas nacionais de sobreiro

Um serviço de aconselhamento técnico gratuito está a ser
disponibilizado a produtores florestais de sobreiro pela Corticeira
Amorim, com o objectivo de identificar oportunidades para adopção de
melhores práticas de gestão florestal do montado e da biodiversidade
associada.

O diagnóstico será desenvolvido com base nas visitas efectuadas às
herdades seleccionadas e o trabalho de campo será executado por
técnicos especializados da WWF.

Os proprietários florestais interessados podem solicitar este serviço,
através do formulário de candidatura disponível em
www.sustentabilidade.amorim.com.

Totalmente financiado pela Corticeira Amorim, este serviço é uma das
iniciativas desenvolvidas pela empresa no âmbito da sua adesão à
iniciativa europeia Business & Biodiversity.

Iniciado em 2008, este serviço já contemplou a gestão de cerca de 17
500 ha de área florestal de sobreiro em Portugal, tendo-se verificado,
na maioria dos casos, que as propriedades florestais que dele
beneficiaram optaram por certificar os respectivos sistemas de gestão
florestal pelo FSC® (Forest Stewardship Council). Esta certificação
reveste-se de grande importância, pelas garantias acrescidas que daí
advêm de gestão sustentável do montado de sobro e da biodiversidade
associada.

Fonte: CV&A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/15a.htm

Acréscimo reforça estrutura e capacidade de intervenção com a nomeação do Secretário-Geral

Por decisão da Direção, foi criado o cargo de Secretário-Geral da
Acréscimo, Associação de Promoção ao Investimento Florestal. Desta
forma, pretende-se que a Associação passe a ter uma presença mais
ativa no plano operacional, entre outros, através do desenvolvimento
de serviços técnicos e financeiros, bem como da elaboração de estudos
de apoio ao investimento agroflorestal.

Na sequência desta decisão, foi nomeado para o cargo o Senhor Eng.
João Paulo Silva Mourato, membro sénior da Ordem dos Engenheiros, com
experiência profissional relevante enquanto quadro superior, dirigente
e consultor de administrações de empresas ligadas ao setor
agro-silvo-industrial.

A Acréscimo tem por objeto a promoção do investimento em espaços
florestais e silvestres, concretizado de acordo com os princípios de
Desenvolvimento Sustentável e de Responsabilidade Social.

A Acréscimo tem assumido posições públicas antagónicas a processos de
fomento de florestações desvinculados do reforço de capacidade técnica
disponibilizada aos investidores (gestores e proprietários
florestais), bem como da regulação dos mercados de bens de base
florestal.

Lisboa, 11 de julho de 2013

A Direção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/11a.htm

Ambientalistas receiam que crise leve governo a apoiar menos a agricultura sustentável

HOJE às 08:38


Os agricultores de zonas protegidas precisam de apoios para ter uma
atividade compatível com a defesa da natureza, mas os ambientalistas
receiam que, devido à crise económica, Portugal aposte menos no
desenvolvimento rural e mais nas ajudas diretas.

Os agricultores que estão dentro das áreas protegidas "têm de ter
ferramentas para que possam fazer uma agricultura que continue a ser
compatível com os valores naturais que lá existem, [o que] só pode ser
conseguido através da Política Agrícola Comum, [com] medidas
agro-ambientais específicas para aqueles locais", disse hoje à agência
Lusa Domingos Leitão, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
(SPEA).

A nova reforma da PAC "deu mais liberdade aos Estados membros para
investirem mais nos apoios diretos ou no desenvolvimento rural e nós
tememos que Portugal, por causa da situação político-financeira em que
está", opte por apostar mais nas ajudas diretas, alertou.

Domingos Leitão explicou que os apoios diretos não são cofinanciados,
são pagos a 100% pela União Europeia (UE), enquanto as ajudas do plano
de desenvolvimento rural são pagas a 85% pela UE até 2016, e depois a
75%.

"Quer dizer que os Estados membros que têm problemas financeiros, como
o português, vão refrear-se a investir mais no desenvolvimento rural e
vão investir mais nos apoios diretos porque não têm de pôr dinheiro do
Orçamento de Estado e isto é muito perigoso", realçou o coordenador do
Programa Terrestre na SPEA.

No final de junho, os países da UE chegaram a acordo sobre a nova
reforma da PAC que, segundo o comissário europeu da Agricultura e
Assuntos Rurais, pretende "tornar os pagamentos diretos mais justos e
mais 'verdes' e reforçar a posição dos agricultores no seio da cadeia
alimentar".

Já a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do
Território, Assunção Cristas, defendeu que esta PAC "é mais amiga do
ambiente".

Domingos Leitão referiu que "a agricultura sustentável pode ser
prejudicada se não tiver instrumentos que permitam a sua existência" e
explicou que um agricultor a produzir cereal no interior no Alentejo
sem regadio ou carne de vaca ou borrego em pastagem extensiva tem
"muitas contingências", pois está afastado dos mercados, as suas
pastagens produzem menos e recebe menos do que um agricultor do
litoral e de zonas mais produtivas.

No entanto, são os agricultores de regiões do interior e das áreas
protegidas que desempenham um papel relevante na proteção da natureza
e do ambiente, dos solos, da água e da biodiversidade, assim como na
criação de emprego e na fixação do carbono, uma preocupação cada vez
mais presente no âmbito das alterações climáticas.

"É muito importante não abandonar os agricultores que estão em regiões
remotas do país ou que produzem em sistemas agrícolas menos
produtivos, mais sustentáveis, e continuar a apoiá-los", realçou
Domingos Leitão.

A SPEA realiza hoje o seminário Agricultura+ porque "é possível fazer
uma agricultura realmente sustentável".

Diário Digital/Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=644749

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Impasse na negociação dos envelopes da PAC pode atrasar "novo PRODER"

10-07-2013

Fonte: ANIL/Vida Económica

O impasse gerado, a semana passada, no Luxemburgo e em Bruxelas, nas
negociações dos envelopes financeiros da nova Política Agrícola Comum
(PAC 2014-2020) pode "dificultar a implementação do novo Programa de
Desenvolvimento Rural (PRODER)" a partir do próximo ano, assume o
secretário de Estado da Agricultura.

Em entrevista à "Vida Económica", José Diogo Albuquerque diz que os
Estados-membros poderão ficar "sem tempo para desenvolver toda a
programação e legislação para que possam dar início ao Programa em
2014".

Vida Económica: Qual a razão por que os ministros da Agricultura – no
caso de Portugal, representado pelo senhor – se recusaram a semana
passada a negociar os envelopes financeiros da PAC com o Parlamento
Europeu? O eurodeputado Capoulas Santos falou de uma "total violação
do Tratado de Lisboa". Que explicação tem?

José Diogo Albuquerque: Havia um acordo inicial entre os presidentes
das instituições, no qual estava definido que, em matéria de orçamento
comunitário, de orçamento para a PAC e Coesão, a decisão seria feita
ao nível dos chefes de estado, ficando para o Conselho de Ministros da
Agricultura as questões internas da PAC. A questão levantada sobre a
violação do Tratado de Lisboa é uma questão interinstitucional, que
tem de ser dirimida entre o Conselho, a Comissão e o Parlamento
Europeu. As questões que estavam a ser discutidas no âmbito deste
último Conselho de Agricultura ficaram resolvidas.

VE: Que consequências práticas pode haver do atraso desta negociação
dos envelopes financeiros?

JDA: Existem duas consequências práticas que este eventual impasse
pode originar: o primeiro é uma consequência positiva: o orçamento da
PAC para 2014-2020 para Portugal pode sair reforçado, pois o
eurodeputado Capoulas Santos poderá tentar fazer valer a sua proposta
do Parlamento que era mais favorável para Portugal. O eurodeputado
falava num ganho de cerca de 350 milhões de euros. Uma consequência
negativa é que pode haver uma atraso em todo o processo, o que irá
dificultar a implementação em particular do novo Programa de
Desenvolvimento Rural (PRODER). Se existir um atraso nos actos
delegados que ainda terão de ser feitos pelas Comissão Europeia,
consequentemente os Estados-membros ficarão sem tempo para desenvolver
toda a programação e legislação necessárias para que possam dar início
ao Programa em 2014, como previsto. Neste último caso, as regras de
transição deverão assegurara que não haverá hiatos na implementação do
PRODER, nomeadamente nos investimentos.

VE: Muito objectivamente, qual é o montante financeiros que Portugal
consegue para o primeiro e segundo pilares da PAC para 2014-2020?

JDA: Em valores reais, Portugal tem um envelope global para a PAC
201-2020 de 8,1 mil milhões de euros. No primeiro pilar, Portugal tem
um envelope de 4,5 mil milhões de euros e, para o segundo
(desenvolvimento rural), tem um envelope de 3,6 mil milhões. De
referir que Portugal conseguiu um envelope de 3,6 mil milhões isento
de co-financiamento e que está incluído neste envelope.

VE: Foi conseguido um reforço das ajudas para os pequenos
agricultores, através de um regime especial e de um pagamento
redistributivo. Quanto é que cada pequeno agricultor pode, de facto
via a receber?

JDA: Estamos a calcular os impactos das várias opções que irão existir
em termos de apoios e iremos posteriormente discuti-los com o sector.
O objectivo é aproximar a convergência interna à convergência externa.
Os Estados-membros terão duas opções: um pagamento forfetário e a
manutenção do actual nível de pagamento. Em ambas as opções existe um
grande mérito, que é a simplificação administrativa dos apoios aos
agricultores. O pagamento redistributivo foi criado para mitigar os
efeitos negativos da convergência interna, dando uma maior ajuda aos
primeiros hectares, o que, consequentemente, permitirá um maior apoio
aos pequenos agricultores. Ambos os regimes – pequenos agricultores e
o pagamento redistributivo – acabam por ter um efeito similar, isto é,
dão um maior apoio à pequena dimensão...

VE: Sabemos que foi introduzido um mecanismo de "travão" das perdas em
alguns sectores, como o leite e o tomate. Com que apoio estes sectores
irão contar?

JDA: O mecanismo de travão às perdas aplica-se a todos os sectores. A
proposta inicial da Comissão, que se baseava na introdução de uma
ajuda uniforme por hectare, teria impactos muito negativos em alguns
sectores, como no sector do tomate, do leite, do milho e do arroz.
Portugal foi o primeiro país a pedir no Conselho de Ministros de
agricultura de Novembro que nenhum agricultor perdesse mais de 8%. O
que Portugal veia a conseguir no âmbito da convergência interna foi
uma aproximação parcial à média, combinada com um mecanismo de travão
às perdas. A Comissão quis, no entanto, assegurar que, apesar destes
travões, existisse a garantia de um pagamento mínimo para os
agricultores, o que resulta num primeiro pilar da PAC mais
equilibrado, evitando assim rupturas.

Jovens agricultores ganham majoração de 25%

Os jovens agricultores vão continuar a ser apoiados pela nova PAC, que
continuará a dar-lhes "condições para que estes iniciem a sua
actividade agrícola em complemento com os apoios dados pelo
Desenvolvimento Rural (Prémio ao investimento e instalação)", garante
o secretário de Estado da Agricultura à Vida Económica".

"Com esta medida vai ser possível majorar os apoio aos jovens
agricultores durante os seus primeiros cinco anos de actividade
agrícola", revela José Diogo Albuquerque, explicando que "cada
Estado-membro tem a obrigatoriedade de alocar até 2% to total do seu
envelope para o primeiro pilar (pagamento directos) em apoios a jovens
agricultores".

Assim sendo, estes passam a beneficiar de uma "majoração de 25% no
pagamento base", que tem de estar "alinhado com a dimensão média
nacional das explorações" – que em Portugal é de 13 hectares – e até
um máximo de 90 hectares.

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46844.aspx

Cada português consome 42 litros de vinho por ano

12-07-2013



Fonte: IVV/mariajoaodealmeida.com/Elisabete Mendes

Uma análise da Comissão Vitivinícola de Lisboa (CVR Lisboa) revelou
que os tintos são os eleitos da população portuguesa e ainda que o
consumo de vinho per capita, em Portugal, é actualmente de 42 litros
por ano.

Uma análise da Comissão Vitivinícola de Lisboa (CVR Lisboa) revelou
que os tintos são os eleitos da população portuguesa e ainda que o
consumo de vinho per capita, em Portugal, é actualmente de 42 litros
por ano, números que têm vindo a baixar devido a factores como a crise
financeira, a introdução de leis relativas à alcoolemia, a mudança
radical no estilo de vida dos portugueses e, até mesmo, à própria
dieta mediterrânica. «No início da década de 90, o consumo em Portugal
era de 65 litros por pessoa e, em 2005, essa medida caiu para os 45, o
que significa que passados 8 anos o consumo per capita teve uma
diminuição de apenas 3 litros, tendência que está prestes a
estabilizar», explica Vasco d'Avillez, presidente da CVR Lisboa.

A CVR Lisboa sublinha ainda que os mercados externos com maior consumo
per capita são França, Espanha, Itália e Portugal, sendo que a
Alemanha é um dos países que não ocupa posições tão elevadas neste
ranking, pelos seus hábitos de consumo de bebidas alcoólicas.

A CVR Lisboa está presente em todos estes mercados e revela que, em
relação aos primeiros quatro países referidos, os consumos de vinho
per capita são muito semelhantes, assim como os hábitos de consumo,
onde o vinho serve de aperitivo ou acompanhamento à refeição, ao
contrário da Alemanha onde esta bebida é servida como digestivo. Vasco
d'Avillez considera que, apesar da crise ter alterado os elementos no
mercado nacional, as exportações excedem o esperado, pelo que
equilibram o conjunto e dão força ao mercado do vinho.

Apesar dos valores de consumo interno de vinho terem vindo a baixar,
de forma proeminente ao longo dos anos, este mercado tem atingido
valores de vendas nunca antes vistos, devido à exportação que, em
2012, ultrapassou os valores de 700 milhões de euros. O mercado do
vinho em Portugal vale mais de mil milhões de euros, dos quais apenas
cerca de 300 milhões são para consumo interno, revela a mesma análise.
Ainda assim, segundo um relatório do INE (ABR/2013), o único sector
económico em que Portugal excedentário é o do vinho, onde o seu nível
de autossuficiência é superior a 100%.

Em 2003 e 2004, Michael Porter esteve em Portugal a fazer um estudo
sobre o mercado de vinho, onde previu que, em 2012, este mercado teria
os valores que tem actualmente, isto é, mil milhões de euros. «A
margem de erro de Porter foi de cerca de 100 milhões de euros, visto
que a sua previsão era de que, em 2012, o mercado interno atingisse o
valor de 400 milhões e o externo de 600 milhões de euros», concluiu o
presidente da CVR Lisboa.

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46851.aspx

Museu do Vinho reabre cinco anos depois

Publicado em 11 Julho 2013 às 11:44 am. Tags: Alcobaça, museu, Museu
do Vinho, vinho

Fechado há cinco anos, desde julho de 2007, abriu ao público no
passado dia 28, o Museu Nacional do Vinho, em Alcobaça.

Foto de arquivo: Sérgio Claro

O dia da abertura ficou também marcado pelo lançamento da nova imagem
da Adega Cooperativa de Alcobaça, tem como uma prova dos novos vinhos
daquela associação de produtores.

Ainda numa fase experimental, o Museu funciona de terça-feira a
domingo, com visitas guiadas às 11 e às 15 horas. O preço do bilhete é
de 2,50 euros, mas as crianças, estudantes e maiores de 65 anos têm
entradas gratuitas.

Composto por um universo com mais de 8.500 peças móveis, a coleção
permanente inclui várias tipologias ligadas à etno­logia, à tecnologia
tradicional, à arqueologia industrial, às artes gráficas e artes
decorativas.

Trata-se de "um conjunto integrado dentro do conceito da exposição
temática e da musealização de sítio, contextualizando a viticultura e
a vinicultura, em diferentes momentos históricos", frisa uma nota da
autarquia.

O Museu abrange ainda as indústrias da tanoaria, engarrafamento, vidro
de embalagem, armazenamento, distribuição ou o consumo do vinho, onde
não falta o célebre cartaz "Beber vinho é dar o pão a um milhão de
portugueses". O edifício e o respetivo acervo foram cedidos à Câmara
por um período de 30 anos, com uma renda anual de 18.966 euros.

Além da renda, o protocolo obriga à realização de trabalhos de
conservação do edifício, orçadas em 2,4 milhões de euros, mas as obras
ficam condicionadas aos apoios de verbas comunitárias, segundo o
presidente da Câmara, Paulo Inácio.

São parceiros na gestão do Museu, a Adega Cooperativa e a Cooperativa
Agrícola de Alcobaça.

http://www.regiaodeleiria.pt/blog/2013/07/11/museu-do-vinho-reabre-cinco-anos-depois/

Estudo: Atmosfera do futuro diminuirá produção de alimentos

11-07-2013 às 11:18



Em Maio foi atingido o recorde de concentração de dióxido de carbono
no ar, 400 partes por milhão - e este patamar deve ser comum nos
próximos anos. Mas na prática, o que significa? Redução na produção
agrícola de alimentos como o arroz, feijão, soja, milho e trigo,
segundo investigadores do Cena (Centro de Energia Nuclear na
Agricultura), unidade da USP (Universidade de São Paulo) em
Piracicaba, que simularam um ambiente saturado de CO2.

Já a cana-de-açúcar e as pastagens teriam um incremento na produção
com o aumento da concentração do CO2. Mas antes de ver um «lado bom»,
Adibe Luiz Abdalla, professor do Cena/USP e orientador do trabalho,
faz um alerta: a braquiária, gramínea largamente utilizada para
alimentação de gado, apresentou crescimento 20% superior do que as
plantas em ambiente normal, porém esse crescimento também tornou o
capim menos digestível para o animal.

Com mais dióxido de carbono, a planta produz 5% menos folhas e tem os
talos, que têm fibras indigestas, aumentados em 8%. Assim, a
braquiária perde valor nutricional e aumenta ainda mais a emissão de
metano pelos bovinos, o que significa mais gases com efeito de estufa.

Os cientistas criaram uma área controlada onde a concentração do
dióxido de carbono na atmosfera seria de 550 ppm (parte por milhão), o
que corresponde a uma estimativa que seria alcançada em 30 anos.
Actualmente, temos entre 370 e 390 ppm na atmosfera.

«A elevação de CO2 aumenta a fotossíntese e a produção de biomassa na
braquiária», explica Abdalla. Porém, o algodão também sofrerá com uma
menor produtividade.

Outra especialista da Embrapa Jaguariúna, local onde foi feita a
experiência, está a avaliar o impacto no café e a qualidade do grão.
Já se sabe que com o ambiente modificado a planta pode crescer e
produzir mais, contudo a qualidade do grão e a fragilidade para
doenças também tendem a aumentar, o que coloca os pesquisadores em
alerta.

O campo da Embrapa, que fica no município de Jaguariúna/SP, é onde
está localizado esta experiência. A área possui 12 redondéis, com 10
metros de diâmetro, nos quais seis são equipados com injecções de C02
no seu interior, criando a atmosfera de CO2 elevado. A outra metade
possui atmosfera ambiente.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=643886

domingo, 14 de julho de 2013

Peru regista primeira morte por gripe A

//
Mundo


A gripe A no Peru tem afetado sobretudo menores de cinco anos, idosos
com mais de 60 anos, grávidas e pessoas que sofrem de problemas de
saúde como diabetes, doenças cardiovasculares, renais, cancro e asma

O Ministério da Saúde do Peru anunciou no sábado que o país registou a
primeira morte por gripe A e que outras 46 pessoas estão infetadas com
o vírus.

Em conferência de imprensa, o diretor de Epidemiologia do Ministério,
Martín Yagui, observou que o homem que morreu na terça-feira por gripe
A, numa localidade próxima de Lima, integrava o grupo de risco por
padecer de diabetes, asma e insuficiência renal.

"Até ao momento é o único morto por esta causa no país", refere em
comunicado o Ministério da Saúde peruano.

De acordo com Yagui, o Peru não regista um aumento do número de casos.

Em 2010, o Peru teve 141 casos de gripe A, em 2011 foram
contabilizados 135 e desde janeiro deste ano que foram diagnosticados
46, a maioria em Lima, segundo os dados avançados pelo mesmo
responsável.

A gripe A no Peru tem afetado sobretudo menores de cinco anos, idosos
com mais de 60 anos, grávidas e pessoas que sofrem de problemas de
saúde como diabetes, doenças cardiovasculares, renais, cancro e asma.

Por isso, as autoridades locais alertam estas pessoas para a
importância da vacinação.

O Peru adquiriu este ano 1,7 milhões de doses de vacinas para adultos
e 1,2 milhões de doses para crianças para serem distribuídas em todo o
país.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/mundo/peru-regista-primeira-morte-gripe

Angola quer voltar a ser uma potência agrícola mas ainda há obstáculos

ESTELLE MAUSSION, EM ANGOLA

13/07/2013 - 00:00

Produtos locais na mesa dos angolanos: tomate, abacate e ananás
REUTERS/MIKE HUTCHINGS/FILES

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Críticos acusam Governo de beneficiar apenas os projectos ligados à elite.

Angola viu o seu potencial agrícola, antes muito produtivo, aniquilado
por 27 anos de guerra civil, mas está a relançá-lo para diversificar a
economia, muito dependente do petróleo, e garantir a segurança
alimentar da população.

"Produzimos 120 mil ovos e mil litros de leite por dia, mas
gostaríamos de produzir muito mais e transformar esta propriedade numa
quinta rentável e moderna", explica José Bettencourt, director adjunto
de uma exploração situada 480 quilómetros a sudeste de Luanda.

A quinta, de nome Aldeia Nova, ocupa nove mil hectares, emprega 300
pessoas e sustenta quase 600 famílias de agricultores, cada uma com
três hectares de terra e um contrato de venda dos seus produtos. Desde
Abril de 2011 que quase dez mil milhões de dólares foram investidos na
Aldeia Nova por um fundo de investimento do grupo israelita Mitrelli,
estando a gestão entregue a uma sociedade privada angolana. O projecto
conta com o apoio do Ministério da Agricultura.

Esta exploração agro-pecuária, como outras lançadas no país, quer
simbolizar a renovação da agricultura angolana e permitir o
desenvolvimento de uma produção nacional capaz de substituir as
omnipresentes importações de outros países africanos, da Europa e do
Brasil.

Exportador mundial de café, bananas e sisal nos anos 1970, Angola
importa hoje quase 80% do seu consumo de bens alimentares.

Tirando o tomate, o abacate e o ananás locais, na mesa angolana domina
o bacalhau, a carne de vaca, as massas, o atum em lata, o grão e o
feijão verde de Portugal, o frango e os ovos do Brasil, as cenouras,
laranjas e biscoitos da África do Sul, sem esquecer a cerveja e o
vinho importados de todo o mundo.

Para inverter a tendência, o executivo angolano anunciou uma série de
medidas: irrigação, construção de equipamentos eléctricos, criação de
centros de formação agrícola e de distribuição de produtos, e a
abertura de uma linha de crédito de 350 milhões de dólares para os
agricultores.

O Governo angolano estabeleceu a meta de 2017 para alcançar o
objectivo de atingir uma produção anual de 2,5 milhões de toneladas de
cereais (contra cerca do 1 milhão de toneladas actual) e 20 milhões de
toneladas de mandioca (15 milhões de toneladas actualmente), mas
também quer cobrir 60% do seu consumo de frango e reduzir a 15% a
parte do leite importado, dois produtos que são hoje maciçamente
importados.

"O Governo apoia alguns grandes projectos, muitos deles ligados a
pessoas que pertencem à elite governante, mas esquece-se de apoiar a
agricultura familiar, que é a mais importante neste país", critica o
padre Pio Wacussanga, defensor dos camponeses na cidade de Lubango
(Huila, Sul).

"As regiões setentrionais vivem uma situação de seca há três anos, mas
só este ano é que foi decidido um plano de acção. Já devíamos ter
desenvolvido há mais tempo culturas menos dependentes da chuva", diz
Wacussanga, recordando que, só na província de Huila, mais de 830 mil
pessoas estavam à espera de ajuda alimentar em Maio .

"Apesar das declarações de intenção, o orçamento destinado à
agricultura está estagnado entre 1% e 3% do PIB, sendo que a
Comunidade de Desenvolvimento da África Austral [SADC] recomenda aos
seus países-membros para consagrarem cerca de 10%", sublinha Fernando
Pacheco, agrónomo e consultor. "Os agricultores trabalham como há 50
anos, os conhecimentos técnicos, a qualidade das sementes e o
equipamento material não evoluíram verdadeiramente", explica,
sublinhando que o forte êxodo rural das populações ainda acrescenta
mais dificuldades ao sector agrícola.

Estas carências, como os problemas de armazenamento de água e de
energia eléctrica, afectam cerca de dois milhões de pequenos
agricultores, numa população de 20 milhões, mas também as grandes
explorações agrícolas, o que gera custos de produção elevados.

"Como não estamos ligados à rede eléctrica pública, funcionamos com 62
geradores que consomem cem mil litros de gasolina por mês", diz José
Bettencourt, o director adjunto da Aldeia Nova. "Como resultado, os
nossos ovos saem daqui ao preço unitário de 20 kwanzas [15 cêntimos] e
são vendidos ao dobro do preço. Já os ovos que chegam da Namíbia por
camioneta vendem-se a 15 kwanzas nos supermercados", diz, defendendo
uma taxa sobre os produtos importados.

Jornalista da AFP

http://www.publico.pt/africa/jornal/angola-quer-voltar-a-ser-uma-potencia-agricola-mas-ainda-ha-obstaculos-26818492

João Portugal Ramos investe um milhão nos vinhos verdes

A entrada na região de Monção consolida o negócio do enólogo e
produtor que já está no Alentejo, Tejo, Beiras e Douro



Enólogo e produtos alarga portfólio
Diana Quintela
13/07/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

João Portugal Ramos acaba de lançar o seu primeiro vinho verde
Alvarinho para os mercados dos EUA e Reino Unido. "Faltava-nos esta
região [Monção] para fechar o leque das regiões portuguesas com mais
notoriedade", diz o enólogo e produtor, em entrevista ao Dinheiro
Vivo, na Adega de Estremoz.

Cauteloso, como os atuais tempos obrigam, João Portugal Ramos aponta
um investimento de um milhão de euros para esta entrada, dedicados
sobretudo à transferência da unidade de vinificação no Paço do
Cardido, Ponte de Lima, para Monção.

O enólogo confessa que gosta que seja o mercado a pedir-lhe o vinho. E
foi isso que aconteceu: os canais de distribuição lá fora pediam
vinhos verdes. "Quando começámos o projeto, confesso que nunca pensei
vender muitos verdes", assume Portugal Ramos. Fez poucas garrafas (13
mil) e já estão todas vendidas.

"É o nosso primeiro Alvarinho, de 2012, com bastante sucesso, por isso
estou bastante satisfeito." Ainda que diga que prefere que os projetos
cresçam "com conta, peso e medida, do ponto vista do grupo e dos
mercados". Nomeadamente no norte-americano e no inglês, mas também no
português, onde o novo vinho está à venda por 10 euros.

Proveniente de solo granítico, o João Portugal Ramos Alvarinho é um
vinho de cor citrina, com 13,5% de volume de álcool. Segundo nota de
prova, é um vinho de "aroma intenso, cítrico e floral, com notas
minerais e de frutos tropicais. Elegante e envolvente, termina com
notas minerais num longo final de boca".

Este lançamento vem consolidar o negócio de João Portugal Ramos, que
conta já com presença nas regiões do Alentejo, Tejo, Beiras e Douro.
Partes de um todo, sendo que "o core business, o negócio com maior
movimento, a maior adega, vem do Alentejo". "Foi aqui que comecei e, é
claro, é aqui que tenho os meus mercados mais cimentados."

Revelando que foi convidado muitas vezes para fazer vinhos em vários
países e que resistiu sempre, o produtor diz que gosta de andar com a
bandeira dos vinhos portugueses às costas. "Se se pode fazer tantos
vinhos em Portugal, e únicos, porquê fazer fora?" Foi como que
respondendo a esta questão que, em 2008, João Portugal Ramos se lançou
com José Maria Soares Franco na região do Douro Superior, num
investimento de 10 milhões de euros.

"Como agrónomos, acreditamos que temos de plantar vinhas e na
verticalização do negócio de A a Z, daí um investimento grande no
Douro", explica o enólogo. Para destacar que nos vinhos verdes foi
mais cauteloso, apesar de manter o foco na qualidade - veja-se o
Loios, Marquês de Borba, Vila Santa, entre outros.

Passados cinco anos, o Douro é uma aposta ganha. "Estamos a sentir o
projeto cada vez mais consolidado, não só a nível de reconhecimento
nacional [Duorum foi o Melhor Fortificado 2013 no Concurso Vinhos de
Portugal] e internacional como também ao nível de vendas, que estão no
ponto que queremos." A ponto de defender que o "Douro vai ser a grande
região de Portugal fora do país e dos vasos comunicantes - o broad
market".

Algum vinho novo no atual portfólio? "Talvez2, responde, lembrando que
tem dito várias vezes que não fará mais vinhos, mas têm aparecido
sempre outros projetos... Por isso, prefere não arriscar respostas
definitivas.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO202487.html?page=0