sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Registo fiscal fez crescer emprego na agricultura

Confederações com leituras diferentes para explicar por que razão o
sector agrícola gerou metade do trabalho no 2.º trimestre



Assunção Cristas
Jorge Carmona
09/08/2013 | 03:15 | Dinheiro Vivo

A agricultura foi o sector que mais contribuiu para a descida do
desemprego no segundo trimestre do ano, de acordo com dados do
Instituto Nacional de Estatística, mas as confederações de
agricultores têm uma leitura diferente para os mesmos números.

Enquanto a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) justifica o
aumento com a obrigatoriedade de muitos antigos agricultores se
coletarem nas Finanças, a Confederação de Agricultores de Portugal
(CAP) aponta para a sazonalidade do trabalho rural e para os novos
jovens agricultores.

João Dinis, da CNA, defende que os números divulgados pelo INE "não
são de trabalho sazonal, porque já há pouco em Portugal e o que há é
feito por estrangeiros". O aumento de trabalhadores na agricultura,
para este dirigente, prende-se apenas com o fato "de este Governo ter
imposto que todos os pequenos e médios agricultores, com rendimentos
anuais de dez mil euros tinham que se coletar nas Finanças", afirmou
ao Dinheiro Vivo. Ora, explica, "os agricultores que nunca fizeram
parte das estatísticas, porque não estavam coletados mas eram
agricultores há anos, agora fazem parte dessa estatística e esses
números ainda vão aumentar mais, porque já se coletaram dezenas de
milhares, mas faltam ainda muitos".

Quanto à sazonalidade, João Dinis diz mesmo "que alterou-se o tipo de
cultura e esta já não está dependente do trabalho sazonal, além disso,
por exemplo na zona do Douro, os agricultores não têm dinheiro para
contratar pessoal".

Já João Machado, dirigente da CAP, tem outra leitura e afirmou ao
Dinheiro Vivo que "a agricultura tem vindo a criar empregos nos dois
últimos anos. Só no último ano, cerca de 3000 jovens agricultores
lançaram novas empresas, criaram postos de trabalho, alguns o seu
próprio emprego, mas começam também a dar trabalho a outras pessoas,
quer empregos fixos quer temporários, e isso vai continuar a acontecer
nos próximos anos quando essas novas explorações, um pouco por todo o
País e com diferentes produções, começarem a produzir normalmente."

A sazonalidade é outra das explicações avançadas por João Machado.
Neste ponto, afirma "que haverá sempre emprego sazonal da agricultura.
Na época das colheitas é normal", mas, sublinha, "há uns anos esse
trabalho era feito por grupos de estrangeiros, que vinham para
Portugal, e agora, como há mais disponibilidade de mão de obra
portuguesa, esse trabalho é feito por portugueses e o dinheiro fica no
nosso país". O "importante", diz, "é verificar os números (do
desemprego) nos próximos trimestres, para aprofundar o que é sazonal e
o que é a tempo inteiro".

Trabalho precário
Certo é que os indicadores do INE contêm indícios que apontam para
precariedade do trabalho na agricultura. Assim, e em relação ao
trimestre anterior, o trabalho ao serão aumentou 87,7% e à noite 62%.
O trabalho ao sábado subiu 20,7% e 8,1% ao domingo.

Quanto à duração do trabalho, o INE apurou que a jornada entre uma e
10 horas semanais subiu 21,8% do primeiro para o segundo semestre. Já
o trabalho que ocupa entre 36 e 40 horas semanais (horário mais comum
nas atividades económicas) caiu 10,2%.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO239598.html?page=0

UE quer suspender exploração da madeira na Guiné-Bissau para preservar ambiente

Lusa
13:48 Quinta feira, 8 de agosto de 2013

Bissau, 8 ago (Lusa) - A União Europeia (UE) defende que seja suspensa
a exploração comercial da madeira na Guiné-Bissau por um período de
três anos para evitar um problema ambiental no país, anunciou a
representação da UE na capital guineense.

O organismo segue "com preocupação o recente aumento de corte de
árvores e exportação da madeira que ameaçam os recursos naturais",
refere num comunicado divulgado na quarta-feira.

O corte indiscriminado de árvores tem sido denunciado pela população
em vários pontos do país desde o início do ano e foi testemunhado pela
agência Lusa no mês de junho na região de Quebo, no sul da
Guiné-Bissau.


http://expresso.sapo.pt/ue-quer-suspender-exploracao-da-madeira-na-guine-bissau-para-preservar-ambiente=f825103

Pode ser enganoso o aumento estatístico do número de agricultores

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA



Os recentes números das estatísticas oficiais apontam para uma redução
do desemprego em Portugal, notícia "estatística" que deve ser
saudada…caso a realidade da vida a confirme, como é óbvio.

Ainda segundo essas estatísticas, boa parte dos que deixaram de estar
desempregados ou inactivos estão agora a trabalhar no sector agrícola,
outra notícia "estatística" que deverá ser saudada…se assim for de
facto.

Embora com alguma cautela, o governo já está a propagandear, a
pretexto, os difusos "sinais" da retoma económica, o que também seria
bom se a vida o confirmasse sem margem para dúvidas…

Naquilo que toca ao significativo aumento estatístico do número de
Agricultores -activos (ou ex-desempregados) - uma "radiografia" à
situação permite ver:

--- Há algumas centenas de Jovens Agricultores que se instalaram e que
o fizeram porque estavam de facto desempregados e sem outras
perspectivas. Muitos deles foram atraídos pela propaganda oficial do
"oásis" na Agricultura e pelo "brilho" de algumas das ajudas públicas
( subsídios) à instalação de Jovens Agricultores.

Porém, estão agora a ser confrontados com a alta taxa de impostos
(IRS) que incide, precisamente, sobre as ajudas que estão a receber -
ajudas à primeira instalação e ao investimento -- tributáveis em 75%
do respectivo valor. Uma brutalidade que pode ser fatal para os Jovens
e menos jovens Agricultores que viram aprovados projectos à instalação
e ao investimento nas suas Explorações Agrícolas !

--- Há alguns milhares de (pequenos e médios) Agricultores que,
sentindo-se ameaçados pelas novas imposições fiscais que o governo
está a aplicar, se foram colectar às Finanças, deram "início de
actividade" e, assim, vieram aumentar o número oficial de "novos"
Agricultores mas sem que o sejam de facto.

Efectivamente esses mesmos milhares de "novos" Agricultores já
trabalhavam ( e muito…) no sector agrícola embora, até este ano de
2013, não influenciassem significativamente as estatísticas oficiais
do emprego e do desemprego. Agora, passaram a constar oficialmente na
profissão e empolaram os números divulgados nas estatísticas.

Portanto, os milhares de "novos" Agricultores - antes e alegadamente
inactivos ou desempregados - correm o risco de desaparecer outra vez
das estatísticas oficiais e pior do que tudo, correm o risco de
desaparecer como Agricultores.

Isso, muito em consequência das más políticas agrícolas e de mercados
aplicadas por sucessivos governos e pela União Europeia e, agora,
também por causa das más políticas fiscais do actual governo sobre os
pequenos e médios Agricultores.

SIM ! SÃO NECESSÁRIAS OUTRAS E MELHORES POLÍTICAS FISCAIS !

SIM ! SÃO NECESSÁRIAS OUTRAS E MELHORES POLÍTICAS AGRO-RURAIS

E É NECESSÁRIO OUTRO GOVERNO CAPAZ DE AS DEFINIR E APLICAR !

Coimbra, 8 de Agosto de 2013

A Direcção Nacional da C N A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/08/08h.htm

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Índice dos preços dos alimentos FAO cai pelo 3.º mês consecutivo

INTERNACIONAL
08/08/13, 11:55
OJE/Lusa
O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para
a Agricultura e Alimentação (FAO) desceu em Julho, pelo terceiro mês
consecutivo, ao baixar quase 2% em relação a junho e 3,3% em termos
homólogos.


De acordo com um comunicado da FAO, o índice de preços dos alimentos
foi em média de 205,9 pontos, menos quatro pontos que o valor revisto
verificado em junho.

Esta nova descida do índice, que mede em cada mês as variações dos
preços de um hipotético cesto de compras, resulta sobretudo da
diminuição dos preços internacionais dos cereais, da soja e do óleo de
palma.

Se bem que em menor amplitude, o custo do açúcar e dos produtos
lácteos também caíram em julho face ao mês anterior, adianta o
comunicado.

Nos cereais, o índice de preços situou-se em média em 227,7 pontos,
menos 3,7% que em junho e 13% que em julho de 2012, devido à queda do
custo do milho.

O índice de preços dos óleos baixou para 191 pontos em julho, menos
3,3% que em junho e um mínimo dos últimos três anos, graças à grande
disponibilidade das exportações, sobretudo da Argentina, do óleo de
soja e a menor procura por importações do de palma pela China.

Por outro lado, o índice dos preços dos produtos lácteos cifrou-se em
média em 236,3 pontos em julho, menos 1,1% que em junho, com um
decréscimo menor que nos dois meses anteriores devido à restrição de
disponibilidades da Oceânia e uma estagnação da produção de leite na
Europa, América do Sul e EUA.

O índice do custo da carne em julho atingiu uma média de 173,3 pontos,
praticamente o mesmo valor que em junho de 2013.

Os preços do açúcar caíram 1,5% de junho para julho, até aos 239
pontos, devido ao elevado excedente da produção registado em países
como o Brasil.

http://www.oje.pt/noticia.aspx?channelid=C6CC87EF-1E48-40D6-8071-F1142A80F929&contentid=B263FD54-B27A-4C57-8A5F-57753B4EF2CF

Confederação de Agricultores alerta para sazonalidade do emprego no sector

É preciso trabalhar muito para conseguir uma balança zero entre
importações e exportações de produtos agrícolas, avisa o dirigente
João Machado.
08-08-2013 11:11


A agricultura foi o sector que mais contribuiu para a queda do
desemprego no segundo trimestre deste ano, segundo o Instituto
Nacional de Estatística, mas a Confederação dos Agricultores
Portugueses (CAP) pede prudência na análise aos dados que apontam para
um regresso aos campos.

Das 66 mil pessoas que conseguiram encontrar emprego, do primeiro para
o segundo trimestre, mais de metade foi na agricultura.

A sazonalidade pode, no entanto, explicar estes números: "Há um
conjunto de empregos sazonais que normalmente não eram ocupados por
portugueses, que não os aceitavam, mas agora com as dificuldades que
estão a sentir estão a aceitar estes empregos. Por isso, estamos a
importar menos mão-de-obra para as colheitas do que importávamos em
anos anteriores", avisa o presidente da CAP, João Machado.

"Há aqui um misto das duas coisas, veremos depois do Verão o que é que
fica e o que desaparece, mas temos de olhar com algum cuidado para o
aumento do emprego na agricultura e para esta baixa do desemprego no
país, porque provavelmente em grande parte será retomada depois do
Verão", refere ainda.

A renovada atenção dos portugueses para a agricultura é um passo muito
importante para reanimar a economia e João Machado espera que a
tendência possa ficar, mesmo depois da crise.

O dirigente da CAP deixa, por isso, um apelo à classe política:
"Gostaria muito que a política no futuro, mesmo quando as condições
melhorarem no país, continue a pensar que a agricultura é fundamental
e que é fundamental haver portugueses na agricultura, criar emprego,
criar valor."

João Machado afirma inda que é preciso trabalhar muito para conseguir
o objectivo do Governo de aumentar as exportações e baixar as
importações na agricultura: "Estamos a diminuir neste momento mas
ainda é grande. Há uma diferença de três mil milhões de euros entre o
que importamos e exportamos e há um compromisso do Governo para
colocar esta balança a zero no ano 2020. É preciso trabalhar muito
para que isto aconteça", alerta.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=117632&keepThis=true&TB_iframe=true&height=650&width=850&caption=SAPO+Not%C3%ADcias+-+Geral

Produtores franceses destruíram mais de 100 mil ovos contra obrigação de vender a preços baixos

08.08.2013 16:00


Em França, milhares de ovos foram destruídos como forma de protesto
dos produtores. Queixam-se que são obrigados a praticar preços
demasiado baixos porque há excesso de produção.

http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013/08/08/produtores-franceses-destruiram-mais-de-100-mil-ovos-contra-obrigacao-de-vender-a-precos-baixos

Setor agrícola foi o que criou mais empregos entre abril e junho

08.08.2013 11:58



O setor agrícola foi o que mais empregos criou no país, no segundo
trimestre do ano. Dois em cada três novos postos de trabalho foram
criados no sector da agricultura, que garantiu assim 46 mil empregos.
Em especial nas zonas norte e centro do país.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística mostram que a economia
portuguesa criou, no total, 72 mil empregos entre abril e junho um
recorde de pelo menos 15 anos.

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/08/08/setor-agricola-foi-o-que-criou-mais-empregos-entre-abril-e-junho

Temperaturas: Vem aí uma nova vaga de calor

HOJE às 10:33

As temperaturas máximas vão subir gradualmente entre oito e dez graus
Celsius entre hoje e sábado, o que levou o Instituto Português do Mar
e da Atmosfera (IPMA) a colocar oito distritos do continente sob aviso
amarelo.


Em declarações à agência Lusa, a meteorologista Cristina Simões
explicou que a situação entre hoje e sábado será muito semelhante à
registada no início do mês de julho, altura em que uma onda de calor
afetou o país.

"Estamos perante uma situação algo semelhante ao que aconteceu em
julho com previsão de subida da temperatura já partir de hoje. Até
sábado vamos atingir temperaturas que serão da ordem dos 40 graus no
interior", adiantou, salientando que não está prevista para já uma
situação de onda de calor.

Cristina Simões explicou que esta subida das temperaturas deve-se a um
anticiclone que está sobre o território do continente com uma corrente
de leste, uma massa de ar mais quente.

"Entre hoje e sábado, as temperaturas poderão subir uma média de oito
e dez graus em relação a terça e quarta-feira, altura e que se
registaram, por exemplo em Lisboa, máximas de 26 graus", disse.

De acordo com a meteorologista do IPMA, o dia mais quente será o
sábado, sendo que, no domingo, já se prevê uma ligeira descida da
temperatura.

"Não se pode falar de onda de calor. Tem de haver uma acumulação de
seis dias com temperaturas acima da média e não se prevê que assim
seja. Depende das zonas, se se atingirão esses valores e se se vão
manter por seis dias. Não nos parece para já, uma vez que no domingo
voltam a descer", disse.

Por causa da persistência de temperaturas elevadas, o IPMA colocou
entre hoje e sábado sob aviso amarelo, o segundo menos grave de uma
escala de quatro.

Os distritos de Braga, Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal,
Évora e Beja vão estar sob aviso amarelo até às 13:59 de sábado.

O IPMA colocou também a costa norte da Madeira e o Porto Santo sob
aviso amarelo entre as 07:00 de hoje e as 06:59 de domingo.

A meteorologista Cristina Simões adiantou ainda que, nas regiões do
interior, as temperaturas máximas vão chegar aos 40 graus,
principalmente no Alentejo.

"É de salientar que nestas situações de correntes de leste, são
atingidas também as regiões do litoral e daí que se sinta mais a
subida da temperatura. Vamos ter, por exemplo no sábado, 38 graus para
Coimbra e Lisboa e 40 para Santarém", sublinhou.

Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=649295

Temperaturas máximas vão subir entre oito e dez graus até sábado

Publicado às 08.44

As temperaturas máximas vão subir gradualmente entre oito e dez graus
Celsius entre esta quinta-feira e sábado, o que levou o Instituto
Português do Mar e da Atmosfera a colocar oito distritos do continente
sob aviso amarelo.


foto CARLOS MANUEL MARTINS/GLOBAL IMAGENS
Oito distritos sob aviso amarelo


Em declarações à agência Lusa, a meteorologista Cristina Simões
explicou que a situação entre esta quinta-feira e sábado será muito
semelhante à registada no início do mês de julho, altura em que uma
onda de calor afetou o país.

"Estamos perante uma situação algo semelhante ao que aconteceu em
julho com previsão de subida da temperatura já partir de hoje. Até
sábado vamos atingir temperaturas que serão da ordem dos 40 graus no
interior", adiantou, salientando que não está prevista para já uma
situação de onda de calor.

Cristina Simões explicou que esta subida das temperaturas deve-se a um
anticiclone que está sobre o território do continente com uma corrente
de leste, uma massa de ar mais quente.

"Entre hoje e sábado, as temperaturas poderão subir uma média de oito
e dez graus em relação a terça e quarta-feira, altura e que se
registaram, por exemplo em Lisboa, máximas de 26 graus", disse.

De acordo com a meteorologista do Instituto Português do Mar e da
Atmosfera (IPMA), o dia mais quente será o sábado, sendo que, no
domingo, já se prevê uma ligeira descida da temperatura.

"Não se pode falar de onda de calor. Tem de haver uma acumulação de
seis dias com temperaturas acima da média e não se prevê que assim
seja. Depende das zonas, se se atingirão esses valores e se se vão
manter por seis dias. Não nos parece para já, uma vez que no domingo
voltam a descer", disse.

Por causa da persistência de temperaturas elevadas, o IPMA colocou sob
aviso amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro, os
distritos de Braga, Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Évora
e Beja.

O IPMA colocou também a costa norte da Madeira e o Porto Santo sob
aviso amarelo entre as 07.00 horas de hoje e as 06.59 horas de
domingo.

A meteorologista Cristina Simões adiantou ainda que, nas regiões do
interior, as temperaturas máximas vão chegar aos 40 graus,
principalmente no Alentejo.

"É de salientar que nestas situações de correntes de leste, são
atingidas também as regiões do litoral e daí que se sinta mais a
subida da temperatura. Vamos ter, por exemplo no sábado, 38 graus para
Coimbra e Lisboa e 40 para Santarém", sublinhou.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3362680

Mais estágios na função pública em Novembro (incluindo Ministério da Agricultura)

07 Agosto 2013, 09:45 por Alexandra Machado | amachado@negocios.pt

Há um total de 601 vagas para estágios na função pública a partir de
Novembro. As candidaturas decorrem em Setembro.

O Estado vai acolher 601 estagiários na função pública. As
candidaturas decorrem de 2 a 13 de Setembro, de acordo com a portaria
publicada esta quarta-feira, 7 de Agosto, em Diário da República e que
abre a segunda fase do programa de estágios. Ministérios da
Administração Interna, da Agricultura e Ambiente, Defesa, Economia,
Educação, Justiça, Saúde, Solidariedade e Segurança Social,
Presidência do Conselho de Ministros são as entidades para as quais
existem vagas, em áreas diversas que vão desde a contabilidade até à
enfermagem.

A segunda fase é aberta por haver vagas que ficaram disponíveis da
primeira fase lançada no ano passado.

Depois das candidaturas, há uma admissão provisória que será conhecida
até 17 de Setembro, disponibilizando-se uma lista com ordenação
decrescente das classificações por cada entidade até 20 de Setembro.
Até 28 de Outubro, os candidatos são seleccionados em definitivo, para
começarem os estágios a 1 de Novembro.

A portaria publica esta quarta-feira em Diário da República admite que
nos primeiros três meses de estágio, os candidatos podem ser mudados
de entidade, tendo de haver acordo entre as partes.

A segunda edição do programa de estágios teve um total de 1.905
lugares disponibilizados, mas nem todos foram preenchidos.

Ao estágio podem concorrer quem tenha até 30 anos (ou 35 anos em caso
de deficiência), que estejam à procura do primeiro emprego, sejam
desempregados ou sejam jovens à procura de emprego correspondente à
sua área de formação. Têm, ainda, de ter uma qualificação de nível
superior correspondendo, pelo menos, ao grau de licenciado.



O estágio dura 12 meses.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/mais_estagios_na_funcao_publica_em_novembro.html

Agricultura garante maior queda da taxa de desemprego desde 1998

INE


Marta Moitinho Oliveira
08/08/13 00:06


Ganhos de emprego na agricultura ajudam a explicar surpresa no segundo
trimestre. Economistas e Governo prudentes.

A taxa desemprego recuou de 17,7% para 16,4% entre o primeiro e o
segundo trimestres deste ano. A queda - a maior desde 1998 - superou
as previsões dos analistas e resultou tanto de uma descida do número
de desempregados como de um aumento do emprego. A sazonalidade ajuda a
perceber esta tendência, mas não a pode justificar na totalidade - há
outros factores, como a subida forte do número de empregados na
agricultura. Apesar das boas notícias, os riscos mantêm-se.


Entre Abril e Junho, a taxa de desemprego fixou-se em 16,4%, menos 1,3
pontos percentuais do que o registo do primeiro trimestre, revelam os
dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). É
a primeira queda desde o segundo trimestre de 2011 e a maior dos
últimos 15 anos. Ou seja, as séries do INE mostram que é preciso
recuar ao segundo trimestre de 1998 para encontrar uma descida tão
acentuada, ao caso precisamente de 1,3 pontos percentuais.

http://economico.sapo.pt/noticias/agricultura-garante-maior-queda-da-taxa-de-desemprego-desde-1998_175096.html

Economia: Redução de 5 mil trabalhadores no espaço de uma década

Quebra no setor primário

Menos 3874 postos de trabalho, na agricultura, e 1018 nas pescas,
entre 2001 e 2011.

Por:José Carlos Eusébio


Na última década, quase cinco mil pessoas deixaram de trabalhar no
setor primário, em particular na agricultura e pescas, na região,
segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Em 2001, o Algarve contava com 7974 pessoas na atividade agrícola,
número que caiu para 4100 (-3874) no espaço de 10 anos. A tendência,
no entanto, está agora a alterar-se, com o setor a ser encarado por
muitos jovens como oportunidade para sair da crise.

"Estimativas do Gabinete do Proder indicam que os projetos associados
a jovens agricultores podem criar até mil postos de trabalho no
Algarve", diz Fernando Severino, diretor regional de Agricultura e
Pescas. No que se refere às pescas, em 2001 existiam 3060 pessoas
empregadas no setor na região, mas o número desceu para 2042 (-1018),
em 2011. Contudo, o Algarve é a terceira região com maior número de
trabalhadores no setor.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/quebra-no-setor-primario

Retirados do mercado todos os lotes de leite em pó da Fonterra suspeitos de contaminação

07.08.2013 06:43

MUNDO



Todos os lotes de leite em pó da Fonterra suspeitos de estarem
contaminados por uma bactéria potencialmente mortal foram retirados do
mercado, indicou hoje o presidente da empresa de laticínios
neozelandesa.

"Todos os lotes foram recuperados, tudo foi retirado de venda. A
mercadoria está nos armazéns e não há praticamente risco para os
consumidores", disse Theo Spierings à imprensa.

A empresa neozelandesa, um dos principais exportadores de produtos
lácteos do mundo, pediu desculpas na segunda-feira na China, o seu
principal mercado, pela contaminação de alguns dos seus produtos
depois de detetada uma bactéria que pode provocar botulismo.

O produto contaminado, um concentrado da proteína do soro de leite,
foi elaborado em maio de 2012, mas só em março deste ano foi detetada
a presença de Clostridium bolulinium, a bactéria que causa bolutismo,
infeção que pode provocar paralisia muscular e a morte.

A empresa tinha assegurado que os produtos da marca Fonterra são
seguros porque nenhum deles contém este produto, mas as autoridades
da Rússia, China, Tailândia, Vietname, Singapura e Malásia ordenaram
a retirada do mercado de leite em pó proveniente da Nova Zelândia.

A Fonterra é o maior grupo da Nova Zelândia e totaliza, com uma
produção de 15,4 mil milhões de litros de leite por ano, 89 % da
produção de leite do país, em que uma boa parte da economia está
assente na agricultura.

http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013/08/07/retirados-do-mercado-todos-os-lotes-de-leite-em-po-da-fonterra-suspeitos-de-contaminacao

Empresa norte-americana Abbott inicia retirada de leite em pó na China

inShare

6 de Agosto, 2013
A empresa norte-americana Abbott iniciou hoje a retirada de duas
remessas de leite em pó na China, perante a possibilidade de
contaminação com a bactéria que pode causar botulismo e ser fatal para
os humanos, noticia a Efe.

A Abbott junta-se assim ao escândalo que envolve a neozelandesa
Fonterra, depois de esta ter anunciado que vendeu a oito clientes -
cujos nomes não foram revelados - o concentrado da proteína de soro de
leite suspeito de estar contaminado.

Em comunicado, a Abbott confirmou que os produtos não foram produzidos
com materiais contaminados da Fonterra, mas embalados em linhas de
produção da empresa neozelandesa, indicou hoje a agência chinesa
Xinhua.

Segundo o Ministério das Indústrias Primárias da Nova Zelândia, este
componente, utilizado na produção de produtos alimentares infantis ou
bebidas desportivas, foi exportado para a Austrália, China, Malásia,
Vietname, Tailândia e Arábia Saudita.

"As linhas de produção (da Fonterra) não foram totalmente higienizadas
após a contaminação dos produtos", refere o documento.

A Abbott iniciou a retirada preventiva de dois carregamentos de leite
em pó produzidos em Maio deste ano, incluindo 7.181 caixas, 112 das
quais já vendidas, e as restantes ainda seladas.

Este é o segundo caso de contaminação alimentar da Fonterra este ano,
depois de, em Janeiro, terem sido encontrados em alguns dos seus
produtos resíduos de dicianodiamida (DCD), uma substância química
utilizada nas pastagens com o objectivo de reduzir os gases de efeito
estufa.

A Fonterra já foi um dos acionistas da marca chinesa Sanlu, que esteve
no centro do escândalo do leite em pó contaminado com melamina, o qual
resultou na morte de pelo menos seis bebés e afectou mais de 300 mil.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=82111

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Incêndios florestais consumiram este ano 25% do que ardeu em igual período de 2012

LUSA

07/08/2013 - 07:30

Dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.

PATRÍCIA DE MELO MOREIRA/AFP



Os incêndios florestais consumiram, até final de Julho, uma área de
quase 18 mil hectares, perto de um quarto da área ardida em igual
período de 2012, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas (ICNF).

O último relatório provisório de incêndios florestais do ICNF adianta
que, entre 1 de Janeiro e 31 de Julho, foi consumida uma área de
17.976 hectares, tendo ardido menos 73,5% do que em igual período de
2012.

De acordo com estes dados do ICNF, 6950 ocorrências de fogo, metade do
que no mesmo período de 2012, quando já tinham deflagrado 13.142.

Segundo o documento, os 6950 incêndios resultaram em 17.976 hectares
de área ardida, menos 50.031 hectares do que em 2012.

"Comparando os valores do ano corrente com o histórico dos últimos dez
anos, destaca-se que se registaram menos 38%de ocorrências
relativamente à média verificada no decénio e que ardeu menos 61,5% do
que o valor médio de área ardida no mesmo período", lê-se no relatório
do ICNF.

Os dados provisórios referem também que o maior incêndio do ano,
registado até à data, começou a 9 de Julho, no concelho de Alfândega
da Fé (Bragança), e estima-se que terá consumido uma área aproximada
de 14.912 hectares, dos quais cerca de 8936 são espaços florestais.

O documento indica igualmente que o maior número de ocorrências se
verificou no distrito do Porto (2101), seguido de Braga (647) e Aveiro
(609), sendo a maioria fogachos, ou seja, incêndios que não
ultrapassaram um hectare de área ardida.

O distrito de Bragança é o que apresenta maior valor de área ardida,
da qual 95% resulta do grande incêndio de Alfândega da Fé, seguindo-se
o distrito de Aveiro, com 1322 hectares, e o da Guarda, com 1195.

O relatório provisório destaca que mensalmente, até Julho, os valores,
quer do número de ocorrências quer da área ardida, foram
"substancialmente inferiores" às médias mensais dos últimos dez anos,
devido à chuva e à Primavera "mais fria desde 1993".

O mês de Julho foi o que registou, este ano, o maior número de
ocorrências (3348) e, consequentemente, a maior área ardida (13.697).

Além do incêndio no distrito de Bragança, registaram-se este ano mais
13 grandes incêndios, com área ardida em espaço florestal maior ou
igual a 100 hectares. Estes incêndios consumiram um total de 12.204
hectares de espaços florestais, cerca de 67,8% do total da área ardida
até 31 de Julho, segundo o último relatório do ICNF.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/incendios-florestais-consumiram-este-ano-25-do-que-ardeu-em-igual-periodo-de-2012-1602428

Hambúrguer artificial pode chegar aos supermercados em 20 anos

06 de Agosto de 2013•14h32 • atualizado às 14h40



O sabor e a aparência são parecidos aos do hambúrguer de verdade. A
carne desenvolvida em laboratório a partir de células-tronco de gado
pode virar opção de consumo em duas décadas, defende criador

A diferença entre a carne moída desenvolvida em laboratório e aquela
distribuída em larga escala pelas cadeias de fast food é quase
imperceptível. No entanto, o processo de criação do alimento faz dele
um artigo de luxo. Segundo pesquisadores envolvidos no projeto, a
carne de laboratório chega a custar cerca 300 mil euros, o equivalente
a 900 mil reais.

O primeiro hambúrguer criado em laboratório a partir de células-tronco
foi degustado em público na segunda-feira. O projeto é de cientistas
da Universidade de Maastricht, na Holanda. Segundo os cálculos de Mark
Post, biomédico envolvido na pesquisa, essa versão de carne deve estar
disponível nas prateleiras de supermercados nos próximos vinte anos –
e será uma alternativa para alimentar a crescente população mundial.

Um hambúrgues com milhares de camadas
A equipe de Mark Post trabalhou no experimento ao longo de vários
anos. Em um líquido rosa, os pesquisadores produziram tecidos
musculares a partir de células musculares de gado. Quando bem
cuidadas, as células-tronco do músculo bovino se dividem diversas
vezes. É assim que finas camadas de apenas alguns centímetros de
comprimento e poucos milésimos de milímetro de espessura são formadas.

Para criar um hambúrguer normal de 140 gramas, os pesquisadores
precisaram de cerca de 20 mil dessas camadas. Um pouco de suco de
beterraba e açafrão deram a cor certa ao hambúrguer artificial.

No futuro, uma única célula-tronco poderá dar origem a 175 milhões de
hambúrgueres, acredita Post. Para isso, o biomédico precisa de
laboratórios modernos – e caros –, equipe treinada e uma grande
quantidade de energia.

O futuro da carne de laboratório
As promessas são grandes. Segundo pesquisadores da Universidade de
Oxford, é possível reduzir o uso da terra em 98% e cortar em até 95% a
emissão de gases de efeito estufa só com o consumo de carne produzida
em laboratório. Além disso, o abate de milhões de animais seria
poupado.

saiba mais

Cientistas degustam o primeiro hambúrguer de laboratório do mundo
Hambúrguer 'in vitro' deverá custar cerca de R$ 800; conheça
Cientistas cozinharão 1º hambúrguer de carne de laboratório na segunda

Por outro lado, células-tronco só crescem em condições estáveis e sob
temperatura em torno dos 37 graus. Essas regras protegem a carne
contra bactérias e fungos. Isso só é possível para pequenas
quantidades de carne armazenadas em laboratórios, mas totalmente
inapropriada para produção em massa. Outro problema é a construção de
uma estrutura tridimensional a partir de células-tronco.

O desenvolvimento de um tecido tridimensional com nutrientes é um
fenômeno típico na natureza. Para isso, animais e seres humanos
possuem vasos sanguíneos. Fazer o mesmo com células produzidas em
laboratório é um grande desafio para a ciência, pode demorar muitas
décadas, além de custar caro.

O objetivo de Mark Post é, em duas décadas, oferecer a carne de
laboratório aos consumidores por um dólar ou menos. No mundo da
ciência, a meta é vista com ceticismo: seria preciso investir muito
dinheiro na pesquisa – soma que poderia ser usada em outras frentes,
como o desenvolvimento de órgãos. Para os céticos, a carne a partir de
célula-tronco criada pela equipe de Post dificilmente cumprirá a
promessa.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/hamburguer-artificial-pode-chegar-aos-supermercados-em-20-anos,4349c9246f350410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

China aprova carregamento de milho transgénico da Argentinaa

PÚBLICO

07/08/2013 - 11:12

Navio com 60.000 toneladas autorizado a descarregar, depois de anos de
negociações.

Milho importado destina-se à alimentação animal FOTO: JOÃO HENRIQUES


A Argentina desembarcou o seu primeiro carregamento de milho
geneticamente modificado na China, depois de anos de negociações para
abrir o mercado chinês a esta variedade de alimento transgénico.

Em Junho, as autoridades chinesas e argentinas tinham assinado um
acordo para a comercialização de milho e soja transgénica. Logo
depois, zarpou da Argentina um navio com 60.000 toneladas de milho,
cujo desembarque foi agora autorizado pelos chineses. O produto
destina-se à alimentação animal.

"Trabalhámos muitos anos para ter acesso ao mercado chinês. Hoje
conseguimo-lo, com um carregamento de milho de elevada qualidade",
disse esta terça-feira o ministro argentino da Agricultura, Norberto
Yauhar, citado pela agência Reuters. "As autoridades da China
finalmente deixaram-nos entrar, abrindo um enorme mercado potencial
para o nosso milho", completou.

A Argentina é o terceiro maior produtor mundial de alimentos
transgénicos, com 23,9 milhões de hectares plantados em 2012, dos
quais 85% são de soja, 14% de milho e 1% de algodão. Acima da
Argentina estão o Brasil (36,6 milhões de hectares) e os Estados
Unidos (69,5 milhões de hectares).

Os três países estão de olho no mercado chinês, onde a subida no
consumo de carne está a aumentar a necessidade de grãos para a
alimentação animal.

A China tinha, em 2012, quatro milhões de hectares de culturas
geneticamente modificadas, quase que exclusivamente de algodão.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/china-aprova-carregamento-de-milho-transgenico-da-argentina-1602442

McDonald's perde a batalha com o chefe Jamie Oliver

O famoso chefe britânico Jamie Oliver ganhou uma batalha contra a
cadeia alimentar McDonald`s.

Por: Activa Estagiario

07 Agosto 2013, às 12:23


Jamie Oliver acusou a cadeia de fast food McDonald's de misturar a
carne com hidróxido de amoníaco. Há cerca de um ano, o chefe britânico
mostrou num dos seus programas o processo utilizado pela empresa
McDonald's para fazer os seus hambúrgueres. Segundo este, usar-se-iam
as partes da carne de bovino com menos qualidade e algumas em
condições "verdadeiramente inaceitáveis", que seriam centrifugadas e
lavadas com amoníaco para tornar a carne mais gorda.

Agora, a marca diz que vai mudar a sua receita de hambúrgueres, mas
nega que esta decisão tenha relação com a denúncia de Jamie Oliver
(quem o afirmou foi Todd Bacon, o responsável pela qualidade da
McDonald's, ao jornal Mail Online)

Na batalha contra a fast food, Jamie Oliver também mostrou às crianças
que os nuggetts eram feitos com as partes menos nobres dos frangos,
pele, gordura e órgãos internos.


http://activa.sapo.pt/vida/sociedade/2013/08/07/mcdonald-s-perde-a-batalha-com-o-chefe-jamie-oliver

Ano passado registou recorde de degelo no Ártico e de emissões de CO2

Lusa
22:13 Terça feira, 6 de agosto de 2013


Washington, 06 ago (Lusa) -- O mundo perdeu quantidades recorde de
gelo do mar Ártico em 2012 e mandou para a atmosfera os níveis mais
elevados dos últimos tempos de gases com efeito de estufa provenientes
da queima de combustíveis fósseis, anunciaram hoje cientistas
internacionais.

O ano passado fica assim no "top 10" dos registos sobre o solo e a
temperatura de superfície, desde que começou a recolha de dados
moderna, apontou o relatório "Estado do Clima", realizado anualmente
por investigadores britânicos e dos Estados Unidos da América.

"Os resultados são impressionantes", disse a diretora da Administração
Nacional dos Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês).

http://expresso.sapo.pt/ano-passado-registou-recorde-de-degelo-no-artico-e-de-emissoes-de-co2=f824843

Turismo do Douro faz balanço positivo do Verão

Publicado hoje às 10:09

O Douro mantém neste Verão uma «boa procura» por parte de turistas,
com unidades de alojamento a lançarem novos produtos ou a apostarem em
promoções onde oferecem serviços, desde passeios de barco a provas de
vinhos.

O presidente em gestão da Turismo do Douro, António Martinho, fez hoje
à agência Lusa um «balanço positivo» no turismo na zona que está
classificada Património Mundial da Humanidade.

«É verdade que a procura interna baixou, mas de alguma forma ela
estará a ser compensada por um aumento da procura externa», salientou.

No Douro vinhateiro, o ponto alto coincide com a época de vindimas, em
setembro e outubro, pelo que se perspetiva ainda um aumento de
turistas nesses dois meses.

Entretanto, para atraírem os visitantes portugueses, algumas unidades
hoteleiras estão a apostar em promoções ou pacotes onde são oferecidos
mais ou noite ou serviços.

António Martinho referiu ainda que as distinções do Porto e Douro como
um dos dez destinos turísticos de 2013 por uma revista internacional,
está a atrair mais visitantes ao Património Mundial.

O responsável apontou ainda um aumento de turistas franceses no
território o que, na sua opinião, poderá estar associado ao filme «A
Gaiola Dourada», realizado pelo luso descendente Ruben Alves que foi
também filmado entre os socalcos durienses e que já foi visto por 1.2
milhões de espetadores.

Lusa

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3361055

Vietnamita inventa chá de vinho do Porto

SOCIEDADE


Loja no Porto quer recuperar tradição e ritual do chá

Por: Redacção / Victor Pinto | 2013-08-06 22:06

O nome oficial é «Porto Wine Touch», é uma infusão com um aroma
evidente a vinho do porto e com um sabor agradável. Thuy Tien, uma
vietnamita que está há mais de 20 anos em Portugal, andou um ano a
fazer experiências com uvas passas do Douro até encontrar a fórmula
certa.

O chá de Vinho do Porto é apenas uma das muitas homenagens à cidade, à
região e ao país. Thuy Tien está apaixonada por Portugal e quer
contribuir para introduzir o ritual de consumo de uma bebida que os
portugueses ajudaram a descobrir.

A loja da Rua de Miguel Bombarda chama-se «Mui», que em vietnamita
quer dizer perfuma. É um pedaço do Vietname e tudo o que se relaciona
com o chá tem aqui grande domínio.

Thuy Tien visita regularmente o seu país mas assegura que adotou
Portugal para viver.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/vietnamita-inventa-cha-de-vinho-do-porto-vietnamita-cha-vinho-do-porto-loja-de-chas-thuy-tien/1477677-4071.html

EUA preveem reduzir metas para biocombustíveis em 2014

Reuters – 10 horas atrás

WASHINGTON, 6 Ago (Reuters) - A Agência de Proteção Ambiental dos EUA
(EPA, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira a manutenção de
metas para uso de biocombustíveis em 2013, mas disse que irá usar sua
autoridade para reduzir as metas para o próximo ano.

A decisão de reduzir metas para 2014 irá, provavelmente, oferecer
alívio para refinarias que enfrentam dificuldades com os crescentes
preços dos créditos de combustíveis renováveis, conhecidos como RINs.

Com um atraso de mais de oito meses, a meta final de 2013 foi
estabelecida em 16,55 bilhões de galões de biocombustíveis a serem
misturados na oferta de gasolina e diesel do país, um aumento ante os
15,2 bilhões de galões do ano passado.

No entanto, a agência deu fôlego às refinarias: elas terão quatro
meses adicionais para aderir às metas de 2013, com o prazo final
ampliado para 30 de junho de 2014.

O programa de combustíveis renováveis dos EUA, que foi atualizado pela
última vez em 2007, tem sido acompanhado de perto à medida que o país
aproxima-se a chamada "muralha da mistura", o ponto em que a
legislação exigirá o uso de mais etanol do que pode ser fisicamente
misturado à gasolina, a 10 por cento por galão.

A lei exige que o uso de combustíveis renováveis cresce anualmente até
2022. A atual meta para 2014 é 18,15 bilhões de galões, chegando a 36
bilhões em 2022.

A "muralhada da mistura" deve ser atingida em 2014, disse a agência.

A EPA disse que pretende "usar flexibilidades" nas definições sobre
combustíveis renováveis, reduzindo as metas para 2014. Estes volumes
devem ser divulgados em setembro, de acordo com a página da EPA na
internet.

Depois de avaliar a produção de biocombustíveis avançados e as
restrições do mercado para 2014, a agência disse que irá "então propor
a definição de exigências de volumes que sejam factíveis sob a luz
dessas considerações".

A volatilidade do mercado secundário de RINs sugeriu que os operadores
não sentiram grande alívio com a sinalização de que a EPA iria
afrouxar as exigências para o próximo ano. Depois de cair quase 20 por
cento mais cedo no dia, os preços dos RINs de etanol para 2013
recuperaram perdas após as declarações da EPA, sendo negociados a 0,89
dólar ante 1 dólar no dia anterior.

(Por Ayesha Rasco)

http://br.noticias.yahoo.com/eua-preveem-reduzir-metas-para-biocombust%C3%ADveis-em-2014-194838896.html

terça-feira, 6 de agosto de 2013

ProDer cria 11.000 postos de trabalho

AGRICULTURA

06 Agosto 2013, 12:52 por Isabel Aveiro | ia@negocios.pt
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Secretário de Estado da Agricultura destaca sector na criação de
emprego especializado em Portugal

O Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer), que gere os recursos
financeiros comunitários de apoio à agricultura desde 2007, já
possibilitou a instalação de 6.000 jovens agricultores e a criação de
11.000 empregos no sector.

A garantia foi dada este terça-feira pelo secretário de Estado da
Agricultura, Diogo Albuquerque, durante o "briefing"diário do Governo,
que elogiou o sector como criador de postos de trabalho, apesar do seu
carácter "especializado".

"Existe procura de emprego na agricultura", afirmou Diogo Albuquerque,
sublinhando que a actividade agrícola tem não só rejuvenescido nos
últimos quatro anos, como tem recebido profissionais que antes se
dedicavam a outras áreas.

Hoje, o jovem agricultor tem um perfil de "20 a 30 anos", em 33% dos
casos tem formação acima do ensino secundário e mesmo formação
superior. Do número total de jovens agricultores, 40% são mulheres –
na Serra da Estrela esta percentagem é mesmo superior, admitiu o
governante.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/agricultura/detalhe/proder_cria_11000_postos_de_trabalho.html

ONU envia alimentos para 38.000 afetados pelas inundações na Coreia do Norte

Lusa
4:24 Terça feira, 6 de agosto de 2013


Seul, 06 ago (Lusa) -- O Programa Alimentar Mundial (PAM), a agência
da ONU para combater a fome, começou a enviar comida a cerca de 38.000
afetados pelas inundações na Coreia do Norte, disse a sua porta-voz à
Rádio Free Asia.

Nanna Skau, porta-voz do PMA, explicou que foi iniciado o envio de
milho para os lares mais afetados pelas recentes inundações provocadas
pelas chuvas torrenciais que atingem todos os verões a península
coreana.

A porta-voz do PMA acrescentou que os alimentos foram enviados porque
o organismo tem consciência de que as inundações provocaram este ano
graves danos nos terrenos de cultivo e no sistema de irrigação.

http://expresso.sapo.pt/onu-envia-alimentos-para-38000-afetados-pelas-inundacoes-na-coreia-do-norte=f824703

Ministério da Agricultura pediu a antecipação de apoios para Outubro

06-08-2013 15:18
José Diogo Albuquerque salienta que o Proder já está com 68% de
execução, acima da média europeia, e que as exportações aumentaram 8%
no ano passado.


Tomam posse os novos secretários de Estado
Agricultores com mais tempo para se candidatarem a apoios comunitários

O secretário de Estado da Agricultura anunciou, esta tarde, o pedido
de antecipação de apoios europeus no valor de 320 milhões de euros.

José Diogo Albuquerque mostrou-se confiante na aprovação deste pedido
de Portugal à Comissão Europeia para que os apoios sejam entregues em
Outubro e não em Dezembro.

Em questão estão verbas da Política Agrícola Comum (PAC) e que podem,
segundo o Governo, servir vários objectivos: "Cumpre-se uma medida do
acordo de concertação social, que é Portugal antecipar sempre apoios
quando a Comissão Europeia o permita, consegue-se também maior
liquidez para os agricultores, e com dar folga aos agricultores para
permitir mais investimento."

Esta é uma política que, segundo José Diogo Albuquerque, já está a dar
frutos. "Reflexo disso é que o PRODER [Programa de Desenvolvimento
Rural] está já com 68% de execução, conseguimos descolar 2% acima da
média europeia, e o resultado é que temos um sector em crescimento,
com uma redução de 500 milhões de euros no défice, com um aumento das
exportações de 8%, no ano passado."

O secretário de Estado da Agricultura salientou ainda o aumento do
número de jovens e de mulheres a trabalhar neste sector.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=117337

Sector da resina ameaçado por crescimento da indústria na China e Brasil

LUSA

04/08/2013 - 17:24

Em três décadas, Portugal passou de segundo maior exportador mundial
para segundo maior importador de resina.

PAULO RICCA



O sector da resina em Portugal pode ser ameaçado "a médio prazo" pela
aposta de países como Brasil ou China na indústria transformadora,
alertam os profissionais da área, que reclamam apoios do Governo para
a criação de emprego.

"O receio é a grande dependência do mercado de importação, que pode
levar à morte da própria indústria de transformação", disse à Lusa
António Salgueiro, da comissão fundadora da primeira associação do
sector, ResiPinus – Associação de Destiladores e Exploradores de
Resina.

China e Brasil são os principais concorrentes de Portugal na extracção
de resina, mas estes países estão "a preparar-se cada vez mais para
trabalhar" o produto, industrializando-se para tal, o que a associação
encara como uma ameaça ao sector.

"Pode comprometer a médio prazo a sobrevivência desta indústria", que
representa uma extracção anual de seis mil toneladas/ano, ocupando
cerca de 600 profissionais, referiu António Salgueiro.

Há cerca de três décadas, a produção situava-se nas 140 mil toneladas,
mas a concorrência da China, que fez baixar o preço da resina, e o
abandono do sector primário fizeram decair o sector. Portugal passou
de segundo maior exportador mundial para segundo maior importador de
resina.

A segunda indústria associada à resina, que implica a produção de
derivados, como gomas, pastilhas, elásticos, perfumes ou cremes, ainda
"é das mais importantes" da Europa, enquanto a primeira indústria, de
limpeza da resina, está hoje "completamente dependente" das
importações e "muita fechou".

Uma das características da extracção da resina é ser uma actividade
que se desenvolve ao longo de nove meses, sendo o pico o verão, quando
as temperaturas mais elevadas fazem aumentar a produção de resina.

A associação propõe que os trabalhadores do sector possam ter outras
funções, nomeadamente ao nível da gestão florestal, de forma a
garantir uma ocupação permanente.

Por outro lado, os exploradores de resina reclamam apoios do Governo
para a criação de emprego e a aposta na investigação e desenvolvimento
do sector.

"Não tem sido prestada qualquer atenção ao sector. Até ao final dos
anos 80 havia em Portugal um instituto específico para a resina",
lamentou António Salgueiro.

O representante dos profissionais da resinagem afirma que se tem
verificado uma nova atenção sobre o sector nos últimos anos, em
particular no sul da Europa, até por causa das indústrias ecológicas.

O principal concorrente da resina são os derivados do petróleo, uma
opção ambientalmente mais prejudicial, enquanto a resina contribui
para a "sustentabilidade das florestas".

http://www.publico.pt/economia/noticia/sector-da-resina-ameacado-por-crescimento-da-industria-na-china-e-brasil-1602203

Rede INOVAR realiza Workshop para discussão do modelo de criação de Grupos Operacionais no âmbito da PEI

por Ana Rita Costa5 de Agosto - 2013

A Rede INOVAR vai realizar no próximo dia 11 de outubro, em Lisboa, um
Workshop para discussão do modelo de criação e dinamização de Grupos
Operacionais no âmbito da Parceria Europeia de Inovação (PEI) para a
Produtividade e Sustentabilidade Agrícola.

A PEI é a principal iniciativa de fomento à inovação do próximo Quadro
Comunitário e que pretende reunir os principais stakeholders a nível
nacional, regional e europeu e melhorar a articulação entre a
investigação e o setor na concretização de soluções inovadoras.

Este workshop inclui a discussão de temas enquadrados nas linhas
estratégicas nacionais e europeias para a inovação no setor agrícola.

Para ver o programa clique aqui.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7507&bl=1

Agricultores e autarquia fazem lobby pela Barragem do Arnóia

Publicado a 5 de Agosto de 2013 . Na categoria: Economia Painel .
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A Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) está empenhada na
conclusão do projecto hidroagrícola das baixas de Óbidos. A garantia
foi dada pelo secretário geral Confederação de Agricultores, Luís
Mira, no final da visita que fez à barragem e pomares da região, no
passado dia 26 de Julho, respondendo ao convite do Centro de Gestão da
Empresa Agrícola de Óbidos, Associação de Beneficiários do Plano de
Rega das Baixas de Óbidos e da autarquia.
De acordo com Luís Mira, estas várias entidades irão agora junto do
Ministério da Agricultura tentar resolver o bloqueio que se tem
verificado neste processo. "O governo não pode fazer um discurso de
que é preciso apoiar a agricultura e depois termos uma barragem com
quase 10 anos e que nunca encheu à sua cota máxima porque as
instituições do Estado – a que gere a água e a que gere a agricultura
- nunca se entenderam sobre a licença de utilização da barragem",
denunciou.
Luís Mira considera que esta é uma situação "inaceitável", até porque
parte da solução, como é o caso do fecho da barragem para um maior
aproveitamento da água, não tem quaisquer custos, tratando-se apenas
de uma questão burocrática.
No que respeita ao projecto da rede de rega – com um custo inicial
previsto na ordem dos 18 milhões de euros -, as entidades locais
acreditam que é possível fazer alterações, reduzindo este
investimento, bem como, posteriormente, o custo de utilização por
parte dos agricultores.
O vereador obidense Humberto Marques diz que já contactou a Direcção
Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural e acredita que ainda têm
tempo para as alterações necessárias de modo a ter um perímetro de
rega a funcionar dentro do próximo quadro comunitário de apoio, já a
partir de 2014.
O presidente do Centro da Empresa Agrícola de Óbidos, Sabino Félix,
lembra que há vários anos que as entidades locais lutam pela conclusão
do projecto hidroagrícola, mas que têm estado a "trabalhar sozinhos".
Querem agora sensibilizar outras entidades e personalidades, que
possam fazer alguma pressão junto do governo.

GRUPO DE PRESSÃO PODE AJUDAR

"Esta visita insere-se numa lógica de união de uma série de
personalidades com alguma influência na esfera governamental para que
possamos finalizar esta obra, que já está aqui quase há 10 anos e que
não cumpre a sua finalidade", disse.
De acordo com Sabino Félix, os produtores com terrenos junto ao rio
aproveitam alguma água, mas os que estão a uma distância maior têm
mais dificuldade em regar e rentabilizar as suas produções. "A área
abrangida pelo projecto são 1400 hectares e agora talvez tenhamos uns
300 hectares a aproveitar a água da barragem", disse.
Este agricultor destaca que a instalação da rede de rega fará
rentabilizar a produção pois há culturas que poderão produzir até três
vezes mais, ao mesmo tempo que se reduzem os custos da água. A
conclusão do projecto permitirá também diminuir o assoreamento da
lagoa de Óbidos, uma vez que vai regularizar os rios. Por outro lado,
os agricultores deixarão de recorrer à tomada de água dos lençóis
freáticos, evitando-se que a água salgada entre pelos campos
agrícolas, como agora acontece.
A barragem de Óbidos, orçada em sete milhões de euros, foi inaugurada
em 2005, mas sem a rede de rega, que oito anos continua por construir.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetacaldas.com

http://www.gazetacaldas.com/33667/agricultores-e-autarquia-fazem-lobby-pela-barragem-do-arnoia/

Será preciso aumentar em 70% a produção de carne para alimentar o mundo em 2050

ALEXANDRA PRADO COELHO

terça-feira, 06 Agosto 2013, às 00h00

Os humanos sempre consumiram carne, mas nunca na quantidade e à
velocidade com que o fazem hoje. Com a população mundial a aumentar e
o consumo de carne a crescer, a máquina de produção global foi-se
transformando para dar resposta a uma procura crescente. Isto
significa que grande parte da produção de cereais que utiliza as
terras férteis do planeta destina-se a alimentar animais para que os
humanos possam comê-los. Quanto aos animais, são, na sua grande
maioria, criados em regime intensivo e alimentados com rações. Este
sistema permite (ainda) colocar nos talhos e supermercados muita carne
barata, sobretudo suína ou de aves. Mas este é, alertam os
especialistas em alimentação, um sistema profundamente ineficaz e
insustentável num futuro já relativamente próximo.

http://www.publico.pt/destaque/jornal/sera-preciso-aumentar-em-70-a-producao-de-carne-para-alimentar-o-mundo-em-2050-26922157

Fabricante de laticínios pede desculpa por produtos contaminados

Publicado ontem



foto KIM KYUNG-HOON/REUTERS
Segundo Theo Spierings, a Fonterra informou os seus clientes e as
autoridades no prazo de 24 horas

2 0 0

O fabricante de laticínios neozelandês Fonterra pediu esta
segunda-feira desculpa às pessoas afetadas por ter vendido produtos
contaminados com uma bactéria tóxica e potencialmente fatal, mas negou
qualquer tentativa de dissimulação do caso.

O gigante agroalimentar revelou no sábado que um produto de soro de
leite usado para o fabrico de leite de bebé e bebidas desportivas
tinha sido contaminado com uma bactéria que pode causar botulismo -
forma de intoxicação alimentar rara mas potencialmente fatal -, o que
gerou reações imediatas da China, um dos maiores mercados de
importação dos produtos lácteos da Nova Zelândia.

"Apresentamos as nossas mais profundas desculpas às pessoas que foram
afetadas", afirmou o presidente do grupo, Theo Spierings, numa
conferência de imprensa em Pequim.

Segundo Theo Spierings, a Fonterra informou os seus clientes e as
autoridades no prazo de 24 horas após a confirmação do problema de
contaminação.

As afirmações de Theo Spierings contrariam as do primeiro-ministro
neozelandês, John Key, que, em declarações à TVNZ, criticou o atraso
da Fonterra na divulgação de informações sobre o caso de contaminação.

O primeiro-ministro disse que estava preocupado com o impacto da
reputação da Nova Zelândia como fornecedor de produtos lácteos
seguros, particularmente na Ásia.

"Uma empresa que é a nossa maior marca, o principal exportador, uma
bandeira da Nova Zelândia, cujo negócio se baseia na segurança e
qualidade alimentar, pensamos que deveriam ter tomado todas as
precauções", afirmou.

Os produtos em que foram encontrados vestígios da bactéria foram
exportados para a Austrália, China, Malásia, Arábia Saudita, Tailândia
e Vietname. De acordo com a agência chinesa Xinhua, a Fonterra está a
pedir a devolução de 1.000 toneladas dos seus produtos.

O grupo Fonterra é o maior exportador mundial de produtos lácteos.

Este é o segundo caso de contaminação alimentar da Fonterra este ano,
depois de, em janeiro, terem sido encontrados em alguns dos seus
produtos resíduos de dicianodiamida (DCD), uma substância química
utilizada nas pastagens com o objetivo de reduzir os gases de efeito
estufa.

A Fonterra já foi um dos acionistas da marca chinesa Sanlu, que esteve
no centro do escândalo do leite em pó contaminado com melamina, o qual
resultou na morte de pelo menos seis bebés e afetou mais de 300 mil.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3357995&page=-1

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A conservação da natureza, as florestas e o Estado

HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS

05/08/2013 - 16:46

Com a recente remodelação governamental, separando os sectores da
Agricultura e do Ambiente, cortou-se o bebé ao meio, mas sem o cortar.


A conservação da natureza vai de muito boa saúde. Temos uma
recuperação dos sistemas naturais pujante, com o regresso dos
carvalhais, dos corços, das martas, dos lobos e qualquer dia, espero
eu, dos ursos.

Mas a conservação da natureza, enquanto sector institucional do
Estado, está verdadeiramente em frangalhos. Não é só de agora, já
vinha a dar sinais de desorientação há muito tempo.

Quando a versão original deste Governo tomou posse, fundiu o sector da
conservação com o sector das florestas, naquela velha técnica de
baralhar e dar de novo quando não se sabe o que fazer. Esta fusão é
perfeitamente razoável e defensável.

Os serviços florestais foram criados para florestar o país, primeiro
por razões de conservação do solo e de gestão da água. Sobretudo a
partir do Estado Novo, acentuou-se a lógica económica, o que fazia
sentido na altura e estava articulado com o facto de o Estado gerir os
baldios como coisa sua.

Depois do 25 de Abril e da entrada em força da produção industrial do
eucalipto, a par com os problemas de gestão dos fogos resultantes do
abandono agrícola, a função produtiva foi passando para os privados.
Sobrou a gestão de recursos, como a protecção, a caça, a pesca e
outros aspectos que, de uma maneira ou de outra, são essencialmente
gestão de património natural.

É preocupante a completa irrelevância destes sectores institucionais
que permite que sejam tratados assim.

Dadas as profundas e antigas divergências entre os sectores da
conservação e das florestas, o Governo inventou uma solução à moda da
minha terra: nomeou para presidente do instituto que juntava os dois
sectores desavindos uma pessoa que, por não perceber nem de
conservação nem de florestas, não poderia ser conotada com ninguém.

Não ser especialista de um sector não é impeditivo de ser um bom
director-geral. João Menezes, um dos melhores presidentes que o sector
da conservação teve, pouco percebia de conservação quando chegou.

Mas numa situação de emergência financeira, sem dinheiro, com uma
tutela política que também não só não percebia nada do assunto como
tinha outras prioridades, juntar dois sectores tradicionalmente
inimigos debaixo do mesmo tecto não é pêra doce. Nos últimos dois
anos, estes dois sectores pouco mais têm feito do que se entreter com
a sua fusão.

Com esta remodelação governamental, separando os sectores da
Agricultura, onde tradicionalmente se filiam as florestas, e o do
Ambiente, onde tradicionalmente se filia a conservação, cortou-se o
bebé ao meio, mas sem o cortar.

Evitou-se optar por colocar as florestas na tutela do Ambiente, como
têm feito muitos países e será uma inevitabilidade no futuro, ou
entregar a conservação à Agricultura, o que pode fazer sentido porque
é nos recursos do mundo rural que estão os recursos para gerir a
conservação.

É preocupante o facto do tal instituto que foi fundido estar na tutela
de dois ministros? Nem por isso, o que é preocupante é a completa
irrelevância destes sectores institucionais que permite que sejam
tratados assim.

"Tudo em volta está deserto / Tudo certo, como dois e dois são cinco."

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/a-conservacao-da-natureza-as-florestas-e-o-estado-1602278

Polícia chinesa confisca patas de frango fora do prazo há 46 anos

MARISA SOARES

11/07/2013 - 14:50

Escândalo gerou fortes críticas nas redes sociais à falta de controlo
alimentar. Autoridades apertaram a fiscalização porque este não já foi
o primeiro caso.

As patas de frango são uma iguaria muito apreciada na China,
normalmente servida com cerveja AFP


A polícia chinesa confiscou mais de 20 toneladas de pedaços de frango,
sobretudo patas, em mau estado e fora do prazo há vários anos, que
estavam guardados num armazém de carne congelada e se destinavam a
consumo humano. Alguns tinham a validade expirada há 46 anos, quando
Mao Tsé-Tung ainda estava no poder.

A operação policial decorreu na cidade de Nanning, capital da região
autónoma de Guangxi Zhuan, no Sul da China, no fim-de-semana passado e
desde então o caso tem agitado as redes sociais chinesas.

Segundo a imprensa local, foram encontradas patas, tripas e pescoços
de frango, que eram importados ilegalmente de países que fazem
fronteira com aquela região – é o caso do Laos e do Vietname. Li
Jianmin, chefe da polícia, disse à agência de notícias chinesa Xinhua
que, depois de importada, a carne foi tratada com químicos, incluindo
peróxido de hidrogénio (um aditivo ilegal no país), "para matar as
bactérias, prolongando a data de validade" e fazendo com que os
pedaços tivessem uma aparência fresca.

"Alguns empresários ilegais importavam comida congelada não
inspeccionada, como patas de frango, e processavam-na em pequenas
fábricas antes de a venderem aos distribuidores na China", disse o
director do departamento de segurança pública local, Li Jianmin,
citado pelo jornal China Daily.

A apreensão foi muito comentada na Internet, com fortes críticas à
falta de controlo sobre os alimentos no país. As patas de frango, que
os chineses chamam de fengzhao, são uma iguaria muito apreciada no
país. Normalmente são servidas fritas e acompanhadas com cerveja. Com
este escândalo, surgiu uma nova designação para o prato: chamam-lhe
ironicamente "patas de frangozombie". Outros dizem, em tom sarcástico,
que as patas têm "sabor a história".

As autoridades de saúde citadas pelo China Daily alertam para os
riscos da situação: doenças como a gripe das aves, provocada pelo
vírus H7N9, podem ser transmitidas através de comida congelada não
controlada, uma vez que as bactérias sobrevivem a baixas temperaturas
durante muito tempo. Há também os riscos ambientais, uma vez que os
resíduos produzidos nas fábricas de processamento de comida podem ser
altamente poluentes.

Este não é o primeiro caso do género na região. A polícia detectou
mais sete casos de importação ilegal de patas de frango, no valor
total de 3,3 milhões de dólares, segundo o China Daily. As autoridades
apertaram recentemente a fiscalização nas cidades fronteiriças.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/policia-chinesa-confisca-patas-de-frango-com-validade-expirada-ha-46-anos-1599960

Empresa neozelandesa pede desculpa à China por causa de leite contaminado

PÚBLICO e AGÊNCIAS

05/08/2013 - 09:19

Primeiro-ministro preocupado com impacto na economia do país. Rússia
já proibiu a venda de produtos da Fonterra.

Theo Spierings em conferência de imprensa esta segunda-feira em Pequim
REUTERS


Depois de várias pessoas terem sido afectadas pelo consumo de produtos
lácteos da marca neozelandesa Fonterra, que estavam contaminados com
uma bactéria tóxica e potencialmente fatal, o presidente do grupo
pediu desculpa, nesta segunda-feira, em conferência de imprensa em
Pequim, China. Para o primeiro-ministro neozelandês a empresa, que é o
principal exportador mundial de produtos lácteos, devia ter demorado
menos tempo a reagir. A Rússia já proibiu a venda dos produtos.

O gigante agroalimentar da Nova Zelândia revelou no sábado que um
produto de soro de leite usado para o fabrico de leite de bebé e
bebidas desportivas tinha sido contaminado com uma bactéria que pode
causar botulismo, uma forma de intoxicação alimentar rara mas
potencialmente fatal, o que gerou reacções imediatas da China, um dos
maiores mercados de importação dos seus produtos.

"Apresentamos as nossas mais profundas desculpas às pessoas que foram
afectadas", afirmou o presidente do grupo, Theo Spierings, numa
conferência de imprensa em Pequim, acrescentando que a empresa
informou os seus clientes e as autoridades no prazo de 24 horas após a
confirmação do problema de contaminação.

No mesmo dia, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Jey, acusou o
maior exportador mundial de produtos lácteos, Fonterra, de ter
demorado a soar o alarme sobre os produtos contaminados. O governante,
em entrevista à cadeia TVNZ, disse estar preocupado com o impacto da
reputação do seu país como fornecedor de produtos lácteos seguros,
particularmente na Ásia, onde o seu leite para bebés tinha atingido o
'padrão de ouro' em termos de qualidade.

"Uma empresa que é a nossa maior empresa, a nossa maior marca, o
principal exportador, uma bandeira da Nova Zelândia, cujo negócio se
baseia na segurança e qualidade alimentar, pensamos que deveriam ter
tomado todas as precauções", disse Key numa entrevista citada pela
AFP. Por isso, o governante tem dificuldade em perceber a razão por
que a Fonterra não agiu imediatamente, quando os testes do ano passado
mostraram que havia problemas com três lotes de soro de leite. "Este
produto foi produzido em Maio de 2012, parece que mostrou algo nos
controles, mas claramente não o suficiente para que a Fonterra
advertisse para não se utilizar o produto", indicou.

Theo Springs disse que a empresa agiu de imediato e acrescentou que
não existem relatos de doeças ligadas ao consumo do produto
contaminado que contém a bactéria Clostridium bolulinium, que pode
causar botulismo, uma infecção que, se não tratada, pode levar à
paralisia e à morte.

Os produtos em que foram encontrados vestígios da bactéria foram
exportados para a Austrália, China, Malásia, Arábia Saudita, Tailândia
e Vietname. De acordo com a agência chinesa Xinhua, a Fonterra está a
pedir a devolução de 1000 toneladas desses produtos.

A Fonterra atribuiu a contaminação a um tubo de uma fábrica na Ilha do
Norte. Já em Janeiro, foram encontrados em alguns dos seus produtos
resíduos de dicianodiamida (DCD), uma substância química utilizada nas
pastagens com o objectivo de reduzir os gases de efeito estufa.

Entretanto, as autoridades russas anunciaram a proibição da entrada
dos produtos lácteos da empresa neozelandesa no país.

O grupo francês Danone, que também tem como fornecedor a Fonterra,
decidiu, entretanto, retirar do mercado em alguns países asiáticos
lotes de leite em pó para bebés das marcas Dumex e Karicare. A medida
foi tomada "por precaução", sublinha a empresa, e está a ser aplicada
na China, Hong Kong, Malásia, Tailândia e Nova Zelândia, onde as duas
marcas são comercailizadas.

A Fonterra já foi um dos accionistas da marca chinesa Sanlu, que
esteve no centro do escândalo do leite em pó contaminado com melamina,
em 2008, o qual resultou na morte de pelo menos seis bebés e afectou
mais de 300 mil.

As acções da Fonterra caíram 8,7 % na abertura da bolsa de valores da
Nova Zelândia, tendo recuperado ligeiramente para uma queda de 5,9 %,
fixando-se em 6,70 dólares da Nova Zelândia (3,92 euros), a meio da
sessão.

http://www.publico.pt/economia/noticia/empresa-neozelandesa-pede-desculpa-a-china-por-causa-de-leite-contaminado-1602240#/0

O primeiro hambúrger-proveta está a ser cozinhado e vai ser comido em Londres

TERESA FIRMINO

05/08/2013 - 13:08

Carne artificial poderá tornar-se uma alternativa sustentável à
produção de gado.

Este é um pedaço de carne produzida em laboratório HO/AFP



O primeiro hambúrger-proveta vai ser cozinhado e comido esta
segunda-feira à tarde em Londres, por dois corajosos voluntários que
vão descobrir a que sabe a carne artificial. O hambúrger foi criado
por uma equipa de cientistas holandeses com células estaminais de
vaca. Os seus 140 gramas custaram, até agora, qualquer coisa como 250
mil euros, o valor gasto neste projecto de investigação.

As células estaminais têm a capacidade de dar origem a várias células
do organismo. Neste caso, a equipa de Mark Post, da Universidade de
Maastricht, utilizou células estaminais extraídas do músculo de vacas
– ou seja, que iriam originar células do músculo. No laboratório, os
cientistas cultivaram-nas depois usando nutrientes e substâncias
químicas promotoras de crescimento – e, algumas semanas depois, elas
multiplicaram-se em milhões e milhões de células.

Na fase seguinte, essas células foram colocadas em placas com pequenos
buracos em forma de anel. Ficaram aí a formar pequenas tiras de tecido
de músculo, com cerca de um centímetro de comprimento e alguns
milímetros de espessura, refere uma notícia da BBC online.

Essas tiras de tecido de músculo foram congeladas, em seguida
descongeladas e amalgamadas numa pasta, prontas para serem cozinhadas.
Por enquanto, esta carne artificial é esbranquiçada, o que é algo
distante de um suculento pedaço de carne vermelha, porque, entre
outras coisas, lhe falta o sangue.

Para que a experiência não seja sensaborona, o hambúrger que vai ser
cozinhado hoje em Londres será tingido com sumo de beterraba, para se
assemelhar a um pedaço de carne convencional, acrescentando-se ainda
pão ralado, caramelo, açafrão para dar sabor.

Experiências iniciais realizadas pela equipa sugeriram que o hambúrger
não tinha um grande sabor, admitiu Mark Post à BBC online, mas que era
"suficientemente bom".

O que dirão os dois voluntários? Pelo menos em 2010, um jornalista
russo que visitou o laboratório de Mark Post aventurou-se a provar a
carne artificial e o seu relato da experiência, segundo o cientista
holandês citado numa notícia da revista Nature na altura, o músculo in
vitro era "difícil de mastigar" e "sem sabor".

A equipa está a tentar resolver a parte do aspecto: Helen Breewood,
que trabalha com Mark Post, tem feito experiências que procuram
conferir um aspecto vermelho à carne artificial, estimulando a
produção de mioglobina, a proteína que contém o ferro e transporta o
oxigénio no sangue. Por outro lado, para fazer pedaços de carne
maiores, será preciso um sistema circulatório artificial que distribua
oxigénio e nutrientes aos tecidos.

Para quê tudo isto? Porque a produção de carne vai tornar-se
insustentável, com uma procura cada vez mais crescente à medida que a
população global aumenta, com custos ambientais, ao nível do consumo
de energia, de água e de emissões de gases com efeito de estufa
resultantes da criação de gado.

"As pessoas podem achar que é uma maneira louca produzir carne. Mas a
maneira de produzir carne agora não é sustentável. Não é bom para os
animais, para o ambiente", disse à BBC Mark Post. "Esta é uma das
alternativas e pode ser, na verdade, a alternativa."

A tornar-se uma realidade, os consumidores ainda terão de esperar
daqui dez a 20 anos, diz a equipa, para se cruzarem com um naco de
carne artificial nos supermercados.

A experiência pode ser vista aqui, pouco depois das 13h (hora de Lisboa).

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/o-primeiro-hamburgerproveta-vai-ser-cozinhado-e-comido-em-londres-1602252

Matança do porco. A tradição ainda é o que era

A luta entre homens e animal volta a cumprir-se. A derrota está sempre
do mesmo lado. É proibido? É. Mas faz-se? Faz

Quem já assistiu à matança de um porco decerto não esqueceu os
guinchos do animal. O desespero de quem tem a certeza de que o espera
a morte. Nos arredores de Lisboa, ao início da manhã, um grupo de
cinco homens ultima os preparativos. Todos os anos celebram o ritual.
"Isto é mais pelo convívio, pelas minis bebidas entre amigos e pelos
petiscos", afirma o dono do porco. Durante seis meses tratou de o
engordar para este dia. Mal sentiu a presença dos homens, o animal
soube o que ia acontecer. Todo este processo é fortemente criticado
pelas associações de protecção dos animais, que considera o ritual
"extremamente cruel". Para a ANIMAL, "é desumano que os porcos sejam
sacrificados num ritual que não tem, não pode nem deve ter lugar numa
sociedade civilizada". A verdade é que, apesar de proibida, a tradição
continua a cumprir-se por todo o país.

Depois de se afiarem as facas e de se preparar a mesa onde se vai
deitar o porco, é a hora de o agarrar. Uma tarefa hercúlea. Entre
guinchos estridentes de quem tenta ingloriamente agarrar-se à vida, os
seis homens conseguem finalmente agarrar o animal e prender-lhe as
pernas com cordas. Um combate desigual, ganho pela força. Pascoal é o
responsável por dar o golpe ao porco com a longa lâmina da faca. Todos
os outros agarram o animal até ao momento certeiro. "Já está, não mexe
mais, pá", exclama um entre goles de mais uma cerveja. "Porra, este
deu luta", responde outro. Depois de recolherem todo o sangue - "isto
aproveita-se tudo!" -, Manuel tem a tarefa de chamuscar o porco para
retirar o pêlo.

Com a chama de um maçarico ligado a uma botija de gás e com a destreza
de quem conhece a tarefa, percorre todo o corpo do animal. A pele é
depois raspada com uma faca, sempre com uma garrafa de cerveja na
outra mão. Toda a carne será usada para consumo próprio e "para
algumas patuscadas". "É o melhor da vida, comer e beber entre amigos",
diz Jaime. Haverá dúvidas?

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/matanca-porco-tradicao-ainda-era

Governo não quer nenhum dos nomes indicados para a ASAE

Concurso


Márcia Galrão
05/08/13 00:05

'Short-list' para inspector-geral da ASAE chegou a 25 de Maio, mas
Governo resiste em escolher um dos três nomes indicados.

Nenhum dos três candidatos a inspector-geral da ASAE (Autoridade para
a Segurança Alimentar e Económica) "parece reunir todas as condições e
requisitos que o Governo tinha em mente para tornar a entidade mais
preventiva do que repressiva".

É, pelo menos, esta a explicação que fonte governamental dá ao Diário
Económico para justificar o facto de o Executivo não ter ainda
decidido, ao fim de dois meses, entre Jorge Bacelar Gouveia,
ex-deputado do PSD e constitucionalista, Joaquim Carlos Pinto
Rodrigues, antigo inspector-geral das Autarquias, e Pedro Portugal
Gaspar, antigo inspector-geral do Ministério da Agricultura.

Estes três nomes constituem a 'short-list' que a CRESAP (Comissão de
Recrutamento e Selecção para a Administração Pública) enviou para o
Ministério da Economia, a 25 de Maio, para substituir António Nunes,
que se reformou em Fevereiro, e qualquer um dos candidatos foi já
entrevistado pelo secretário-de-Estado do Turismo, Adolfo Mesquita
Nunes, na tutela de quem está esta polícia.

O estalar da crise política a meio do processo é outro dos motivos na
origem do atraso, com o anterior ministro da Economia Álvaro Santos
Pereira a preferir não tomar nenhuma decisão para o futuro num momento
em que estava de saída do Governo. Caberá agora a António Pires de
Lima essa escolha, mas a resistência em aceitar qualquer um dos nomes
mantém-se.

No Executivo não se sabe muito bem como dar a volta à situação, uma
vez que a 'short-list' da CRESAP é vinculativa e o Governo tem mesmo
que optar por um dos nomes que a entidade liderada por João Bilhim
escolheu entre os 33 candidatos que se propuseram para assumir os
destinos da ASAE. O concurso só poderia ser anulado se os lugares
fossem extintos ou não tivesse havido qualquer candidato.

A CRESAP enviou ainda as suas escolhas para subinspector para a área
técnica, onde se inclui Jorge Proença Reis, que actualmente desempenha
essas funções. Os outros candidatos são Maria Dias Madeira, jurista e
administradora hospitalar, e Jorge Seguro Sanches, antigo
inspector-geral das Obras Públicas e membro do Secretariado Nacional
do PS.

Para subinspector para a área de gestão houve 17 candidatos e foram
seleccionados Rute Serra, inspectora da ASAE no Porto, Fernando Santos
Pereira, antigo deputado do PSD e Hélder Barreto, assessor na
Assembleia da República.

http://economico.sapo.pt/noticias/governo-nao-quer-nenhum-dos-nomes-indicados-para-a-asae_174878.html

domingo, 4 de agosto de 2013

Sector cervejeiro resiste à crise com exportações, mas precisa de baixa do IVA

2 de Agosto, 2013
O sector cervejeiro português tem resistido à crise "através da
exportação", mas é necessário baixar o IVA da restauração para
dinamizar o negócio, defendeu hoje, em declarações à Lusa, o
secretário-geral da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja
(APPC).

Francisco Gírio falou à Lusa a propósito do dia internacional da
cerveja, que se comemora na primeira sexta-feira de Agosto, como é o
caso de hoje.

O sector cervejeiro português exporta cerca de 40% da sua produção
total de cerveja, a que corresponde um valor de cerca de 300 milhões
de euros, alcançando, no caso de Angola, o primeiro lugar no 'ranking'
dos exportadores para aquele mercado.

Questionado sobre como tem resistido o sector à crise em Portugal, o
secretário-geral explicou que isso tem sido feito "através da
exportação".

Este "é um caminho natural para as nossas empresas e é quase um
caminho de sustentabilidade, na medida em que o mercado interno tem
vindo a diminuir desde, praticamente, a década de 90", mas
"acentuou-se nos últimos dois anos devido à crise económica".

Francisco Gírio disse que a associação espera que "nos próximos anos
possa existir uma inflexão nesses valores, com uma ligeira subida".

No entanto, "a exportação não é a solução vital. Existem limites e não
é possível manter a sustentabilidade apenas através da exportação".

Por isso, "é muito importante para o sector a inversão das políticas
públicas relacionadas com o consumo fora de casa, nomeadamente o
urgente regresso do IVA da restauração aos 13%", sublinhou.

A 30 de Julho último, o Governo anunciou o adiamento para final de
Agosto da apresentação das conclusões da avaliação do regime fiscal
aplicável aos sectores da hotelaria e restauração.

Segundo as estimativas da associação, o canal HoReCa (Hotéis,
Restaurantes e Cafés) foi responsável por 67,5% do consumo no ano
passado, abaixo dos 69% registados nos dois anos anteriores, enquanto
o segmento de consumo em casa aumentou o peso para 32,5%.

Sobre as expectativas da APPC sobre o desempenho do sector este verão,
Francisco Gírio disse que estas são "apreensivas", não só por causa da
tendência da diminuição do consumo que se tem vindo a sentir, como
consequência da austeridade, como "também pelo início tardio do
verão".

O responsável acrescentou que os resultados vão depender do período
entre Julho e Setembro.

O peso do verão nas vendas de cerveja em Portugal "é bastante
significativo", com o período entre Maio e Setembro a representarem
cerca de 70% do consumo.

"Se o verão continuar quente, é provável que haja uma ligeira
recuperação nas vendas", face a 2012, concluiu.

De acordo com a associação, o saldo da balança comercial (diferença
entre importações e exportações) no sector "é de 1 para 30,
totalizando as exportações um volume de 320 milhões de litros".

Portugal ocupa o sétimo lugar na classificação europeia enquanto país
exportador de cerveja, em termos relativos, medido em função da
percentagem exportada relativa à produção do total do país.

Segundo a APPC, o sector cervejeiro incorpora no seu processo de
fabrico mais de 80% de matérias-primas (cevada para malte) e
embalagens (vidro) de origem portuguesa.

No ano passado, o sector cervejeiro consumiu 78 mil toneladas de malte
produzido em Portugal.

Responsável por cerca de 72 mil postos de trabalho directos e
indirectos, o sector representa um valor acrescentado para o produto
interno bruto (PIB) de 1,1 mil milhões de euros e gera receitas
fiscais de 984 milhões de euros, anualmente, de acordo com um estudo
da consultora Ernst&Young, divulgado em 2011.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=81925