sábado, 21 de setembro de 2013

França pede metas mais rígidas da UE para corte de CO2

A França propôs esta sexta-feira aos demais países da União Europeia
que adoptem uma meta mais ambiciosa para a redução das emissões de
dióxido de carbono (CO2) e outros gases com efeito de estufa, e
defendeu também que o bloco adopte um imposto sobre as emissões.

A actual meta da UE é reduzir as emissões em 20 por cento até 2030, em
comparação com os níveis de 1990. Mas o presidente de França, François
Hollande, disse que seria conveniente elevar a meta para 40 por cento.

«A Europa deve dar o exemplo», disse Hollande numa conferência
energética em Paris, acrescentando que a França faria isso adoptando a
meta de reduzir para metade o seu consumo energético até 2050, e de
reduzir em 30 por cento o consumo de combustíveis fósseis até 2030.

A proposta de Hollande ecoa planos já sob consideração pela Comissão
Europeia. Fontes do bloco disseram na quinta-feira que a Comissão
cogita duplicar a meta de redução das emissões, numa decisão que pode
influenciar o debate global sobre as medidas necessárias para
controlar as alterações climáticas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=657167

Porque morrem os sobreiros?

ANTÓNIO REIS PEREIRA

20/09/2013 - 16:20

Dada a importância económica, social e ambiental do sobreiro, porque é
que não um centro de investigação que analise porque se assiste ao
declínio dos montados.


Comecemos pela importância do sobreiro no nosso país, social,
económica e ambiental. Esta árvore, espalhada pela bacia
mediterrânica, tem o seu maior enfoque (34%) em Portugal,
aproximadamente 715.000 hectares, 23% do total da nossa área
florestal, empregando cerca de 10.000 pessoas, muitas delas em zonas
carenciadas, sendo o seu produto – a cortiça - responsável em 2011 por
um valor superior a €800 milhões de exportações portuguesas (INE),
correspondente a 2,1 do total das nossas exportações, com uma quota de
mercado mundial de 62% (ITC). Ambientalmente, é um pilar do
ecossistema, essencial no que diz respeito ao combate à desertificação
e à protecção dos solos, é fundamental na fixação do dióxido de
carbono (também com consequências económicas) e liberta oxigénio,
sendo ainda base importante na indústria do lazer.

Sendo uma matéria-prima, Portugal não se limita à sua extracção e
simples exportação, muito antes pelo contrário, Portugal também
importa 10% da cortiça mundial (ITC) que transforma através de
modernas fábricas, produzindo como produto acabado rolhas para os mais
famosos vinhos e espumantes mundiais, assim como materiais de
construção para os países frios.

Por tudo isto, a fileira da cortiça é um dos sectores de inegável
importância no contexto da nossa economia, inserindo-se numa mais
vasta fileira florestal por onde vai certamente passar o nosso futuro
colectivo, fileira de onde provém, para além das rolhas e dos
revestimentos de cortiça, produtos com a unicidade e a eminência do
papel de escritório e do mobiliário.

Infelizmente, como é do conhecimento geral, a nossa floresta tem
sofrido uma série de revezes que têm de alguma forma impedido uma
evolução ainda melhor, onde se destacam naturalmente os incêndios e as
suas múltiplas causas (desordenamento florestal, ausência de
emparcelamento e de associativismo, política florestal, criminalidade,
secas, etc.), mas também outras de interpretação mais difícil, onde se
destaca a degradação, não exclusiva em Portugal, do montado de sobro.

E porque razão está então o montado de sobro em declínio? Se tem uma
tão grande importância no país, como é possível não termos ainda
tomado as medidas certas para evitar o actual cenário de sobreiros
mortos a que se assiste? E já agora, quais são as causas?

A verdade é que ninguém sabe em rigor porquê, apontam-se vários
factores em conjunto como prováveis, como a poluição (influência de
Sines), técnicas culturais incorrectas (exemplo: lavouras fundas),
factores climáticos, exploração sobre intensiva, doenças, pragas, mas
a grande verdade é que ainda não foi estabelecida uma relação
causa-efeito directa, mau grado o meritório trabalho que alguns, com
poucos recursos, sempre desenvolvem.

Ora não seria natural que já existisse há anos, localizado no nosso
país, um centro de investigação e desenvolvimento do sobreiro e da
cortiça de excelência mundial, consentâneo com a importância que este
sector tem no nosso país, centro de investigação que pesquisasse desde
a genética do sobreiro (a começar pela sequenciação do genoma) até à
cortiça e suas aplicações, que congregasse os meritórios projectos em
curso e que envolvesse os nossos melhores investigadores, abarcando
áreas tão distintas como a genética, a agronomia e a silvicultura, a
biologia, a física e a climatologia, entre outras?

Como é possível que um país com laboratórios de investigação de renome
mundial como o IGC, o Champalimaud, o ITQB, o IBET, o IPATIMUP e o
IBMC, só para citar alguns, todos eles com provas dadas em termos
internacionais, que investigam os mais variados temas obtendo
repetidos prémios de enorme relevância, não se consiga organizar no
sentido de pôr os seus melhores também a investigar e a desenvolver de
uma forma eficiente e organizada os sectores que maior relevância têm
para a sua Economia, como é o caso da cortiça? Isto entende-se, faz
sentido?

A falta de recursos é uma óptima justificação, mas o que aqui se passa
tem muito mais que ver com a organização que não temos, com a
dispersão de atenções que nos caracteriza, com a falta de enfoque no
que é realmente importante para o nosso futuro colectivo, com a
incapacidade de associação em torno de um objectivo comum, com a
inaptidão em juntar entidades públicas e privadas com um propósito que
visa o melhor para todos.

Pois temos tudo para que este centro de excelência exista, locais não
faltam, quer ao nível da produção quer da indústria existem interesses
económicos relevantes que viriam a ser grandemente beneficiados com o
fortalecimento do sector da cortiça, pelo que o financiamento teria de
aparecer, entidades a trabalhar sectorialmente na área já existem,
donde até existiriam economias de escala se trabalhassem mais juntas,
o factor humano existente é indiscutível, basta integrar isto tudo,
basta de uma vez por todas o país dar este passo em frente num dos
seus melhores sectores. Somos capazes?

Engenheiro Agrónomo, Gestor de Empresas

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/porque-morrem-os-sobreiros-1606523

Secretário de Estado da Agricultura na Região

Actualizado ontem, às 16:51
Filipe Sousa


O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque irá
acompanhar amanhã, dia 21 de Setembro, a visita do Comissário Europeu
para a Agricultura e Desenvolvimento Rural, Dacian Ciolos à Madeira, à
Madeira, numa visita promovida pela Secretaria Regional do Ambiente e
dos Recursos Naturais.





Durante esta deslocação, o Secretário de Estado da Agricultura, José
Diogo Albuquerque fará uma visita à Lagoa da Portela com passagem pelo
miradouro da Portela (área agrícola do Porto da Cruz e Faial). A
seguir a esta visita haverá um encontro com representantes das
empresas que beneficiam do POSEI e associações representantes do
sector agrícola, promovido pelo Instituto do Vinho, do Bordado e do
Artesanato da Madeira (IVBAM), seguido de uma conferência de imprensa
(12h30).



Esta visita termina com uma cerimónia de entronização, através da qual
o Secretário de Estado da Agricultura se tornará "confrade do Vinho da
Madeira" e de um almoço. Ambos os momentos são promovidos pelo IVBAM e
pela Confraria do Vinho da Madeira.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/407081-secretario-de-estado-da-agricultura-na-regiao

Governo garante 'primeiros financiamentos' do QREN no segundo semestre de 2014

20 de Setembro, 2013
O ministro-adjunto e dos Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares
Maduro, garantiu hoje que o Governo está "a fazer tudo" para que os
"primeiros financiamentos" no âmbito do Quadro de Referência
Estratégico Nacional (QREN) sejam atribuídos "no segundo semestre de
2014".

"O nosso objectivo é estar em condições de atribuir os primeiros
financiamentos no segundo semestre de 2014", garantiu hoje o ministro,
à margem do seminário sobre "Fundos Comunitários e União Bancária",
organizado pela FENACAM - Federação Nacional das Caixas de Crédito
Agrícola Mútuo.

"Estamos a fazer tudo nesse sentido, estamos a antecipar todas as
etapas de preparação, de forma a termos os regulamentos aprovados, o
acordo de parceria com a União Europeia, os programas todos
detalhadamente preparados e desenvolvidos, abrir concursos e atribuir
os primeiros financiamentos no segundo semestre de 2014", concretizou
o ministro que tutela a gestão dos fundos comunitários.

Essa meta, sublinhou Miguel Poiares Maduro, "seria muito antes do que
aconteceu no último Quadro Comunitário de Apoio, que demorou dois anos
[a arrancar]".

O arranque do próximo quadro financeiro da União Europeia coincide com
o fim do programa de resgate económico-financeiro de Portugal, em
circunstâncias ainda não claras, sobre existência de um segundo
resgate ou de um programa cautelar. Em qualquer dos cenários, as
condições de financiamento do Estado e das empresas portuguesas que
permita o co-financiamento e acesso aos fundos comunitários criam
apreensão, um aspecto a que o Governo diz ser sensível.

"No que diz respeito ao problema das comparticipações, ele existe, de
facto, num contexto em que a nossa economia e as nossas empresas têm
dificuldade no acesso ao financiamento, em que também a própria
administração pública está sujeita a constrangimentos e limitações
grandes em termos de despesa pública", admitiu Poiares Maduro.

Quanto às soluções para este condicionalismo, o ministro aponta em
várias direcções. "Temos, desde logo, que continuar com o processo de
consolidação orçamental, que é fundamental para retomar o acesso aos
mercados em condições de financiamento vantajosas para as empresas
portuguesas", disse.

"Mas estamos a agir a outros níveis", acrescentou. Entre estes,
sublinhou o ministro, "houve um aumento da comparticipação dos
próprios fundos europeus", permitindo às empresas ou às administrações
e entidades públicas "pôr menos [capital] do que no passado". Por
outro lado, acrescentou, o Governo está a "criar linhas de crédito
especiais para as empresas, para lhes facilitar também o acesso ao
financiamento com taxas de juro mais baixas, que possam contribuir
para a sua parte de comparticipação dos fundos".

"Temos consciência de que esse é um problema e que é fundamental, no
contexto do próximo quadro financeiro de apoio, que isso ocorra de
forma a facilitar a utilização dos fundos, quer pelas empresas
portuguesas, quer pela própria administração pública, entidades
públicas, autarquias locais e diferentes centros públicos", sublinhou.

O Governo entregou na quarta-feira em Bruxelas a proposta do novo
pacote de fundos europeus, chamado "Portugal 2020", que tem como
prioridades a competitividade e a criação de emprego. O actual Quadro
Comunitário de Apoio (QCA) termina este ano e em 2014 entra em vigor o
QREN, que trará para Portugal 21 mil milhões de euros até ao final do
programa.

Na proposta que o Executivo entregou a Bruxelas, 93% dos 21 mil
milhões serão dirigidos para as regiões mais pobres do país (Norte,
Centro, Alentejo e Açores) e os outros 7% destinam-se às regiões mais
desenvolvidas (Lisboa, Algarve e Madeira).

O "Portugal 2020" traduz-se por um menor investimento em
infra-estruturas e equipamentos públicos do que os anteriores quadros
financeiros e, em alternativa, por um reforço dos fundos destinados à
competitividade da economia.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=86020

O SISAB PORTUGAL(R) 2014 terá lugar em Lisboa nos dias 17, 18 e 19 de Fevereiro de 2014

Para a edição de 2014 do SISAB, a organização prevê um crescimento de
mais de 20 por cento, tanto de expositores como de compradores
internacionais, o que aumenta consideravelmente toda a logística e por
isso, garantir com antecedência a presença neste evento, significa
assegurar a máxima visibilidade junto dos compradores internacionais
que virão a Lisboa, o que permitirá trabalhar a sua rede de contactos
com mais antecedência, ajudando a colocar a sua empresa no mundo da
exportação.

Ao comunicar com antecedência a presença da sua empresa como
expositor, ajuda a sua marca a preparar esta participação nesta feira
de produtos exclusivamente portugueses.

Só assim poderá estar em todas as plataformas de comunicação que
habitualmente a organização dirige ao mercado internacional.

Esta comunicação é de primordial importância uma vez que os
importadores provenientes dos cinco continentes e cuja presença está
já confirmada, se interessam em saber com antecedência que produtos
vão estar disponíveis e sobretudo, que novidades poderão encontrar,
quer ao nível das empresas quer dos produtos.

Confirme a sua inscrição para a próxima edição do SISAB PORTUGAL® 2014
até ao dia 15 de Outubro.

Fonte: AICEP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/20c.htm

Ditadura dos prazos de validade é responsável por desperdício de alimentos

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Cerca de 1,3 mil milhões de toneladas de comida são desperdiçadas por
ano no mundo. Causas e impactos há muitos mas "pouca atenção" se dá ao
que costuma pesar na decisão de deitar alimentos para o lixo: o prazo
de validade

Um terço de toda a comida produzida no mundo para consumo humano acaba
por ser desperdiçado. Trocada por números, a conclusão da Organização
para a Comida e Segurança Alimentar (FAO, na sigla inglesa) mostra que
1,3 mil milhões de toneladas de alimentos comestíveis são
desperdiçados. Parte da culpa, diz a ONU, está na "preocupação
exagerada com as datas de validade" dos produtos - justificada no caso
de carnes, peixes e iogurtes, mas desnecessária quando se trata de
bens como margarina, óleos, azeite ou bolachas, que permanecem
"impecáveis muito depois do prazo indicado", assegurou António
Cabrera, especialista em engenharia alimentar. Só em Portugal,
desperdiça-se cerca de um milhão de toneladas de comida por ano.

Em 63 páginas do seu mais recente relatório, a FAO destacou a emissão
de gases poluentes ou a quantidade de água esbanjada como os maiores
impactos resultantes do desperdício de comida no planeta. O documento
refere a produção agrícola, o tratamento dos bens pós-colheita ou a
sua posterior distribuição como as principais causas do desperdício
alimentar registado no planeta.

Menções a datas e prazos de validade, aliás, apenas surgem num par de
frases: "Os consumidores podem demonstrar um planeamento insuficiente
das suas compras ou uma preocupação exagerada com as datas de
validade." Só aqui o relatório, intitulado "A Pegada do Desperdício de
Comida: Impactos nos Recursos Naturais", sublinhou o exagero de
preocupação das pessoas face aos prazos de validade.

Mas haverá razões para tanta suposta inquietação? Ou é possível comer
um produto para lá do prazo indicado? Não e sim, respondeu ao i
António Cabrera. "O produto é testado física, química e
microbiologicamente para assegurar que mantém todas as suas
propriedades desde o momento em que sai da máquina até ao último dia
da validade" indicada, garantiu o professor de Engenharia Alimentar,
para sustentar a fiabilidade das datas que, por lei, devem constar nas
embalagens de todos os produtos alimentares comercializados. Também a
Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) garantiu que
a definição dos prazos "obedece a rigorosos padrões de garantia da
segurança dos produtos", pois "o objectivo de quem produz, embala e
vende é o de que os produtos oferecidos não coloquem em risco quem os
consome".

E consumir certos bens para lá da data--limite e recomendada também
não equivale necessariamente a riscos para a saúde. "Produtos como
margarina, óleo ou azeite estão impecáveis muito depois do prazo de
validade indicado", lembrou o docente da Universidade Lusófona de
Lisboa quando enumerou exemplos de produtos "estáveis" e "sem perigo
para a saúde" que podem ser consumidos para lá da fronteira definida
pelo produtor - bolachas e cereais são outros exemplos. Aqui, o
consumidor "não estará é a utilizar o produto com as qualidade que
tinha dentro do prazo de validade."

FALTA DE ATENÇÃO O relatório da FAO tocou no excesso de preocupação
mas, para António Cabrera, "tanto os portugueses como os europeus"
reflectem antes "uma falta de atenção e precaução" face às datas de
validade e consumo indicados em todos os produtos que compram.

O professor universitário argumentou que "os consumidores não estão
muito preparados para ler rótulos e conservar alimentos", razão,
defendeu, que influencia depois se a viagem do produto acaba no lixo
ou no prato. A preocupação só costuma aparecer quando o produto já
está em casa, pronto a ser confeccionado? "Claramente, pois muitas
vezes as pessoas compram produtos já muito perto do fim do seu prazo
de validade", criticou o docente, antes de sublinhar "a importância"
da criação de campanhas para "sensibilizar as pessoas a aprenderem a
ler rótulos".

O primeiro estudo realizado em Portugal sobre desperdício alimentar -
apresentado em Dezembro de 2012 - , calculou num milhão de toneladas a
quantidade de comida perdida, por ano, no país. E "a verdade",
sublinhou o especialista, "é que cada vez mais consumidores pedem que
os produtos tenham um prazo de validade mais alargado".

Mas a culpa não é restrita aos consumidores e também toca no lado dos
comerciantes. "O que acontece nas grandes superfícies é que, por
norma, a cerca de duas semanas do fim do prazo de validade, retiram os
produtos das prateleiras", conta António Cabrera. Apesar de "muitas
vezes" esses bens "acabarem no Banco Alimentar", grande parte é
encaminhada para o lixo e há um agravamento do desperdício. A APED,
porém, defendeu "que o vasto conjunto de empresas já adoptaram
práticas de encaminhamento de produtos que não podem ser apresentados
para venda ao consumidor".

ATÉ E PREFERENCIALMENTE ANTES Os maiores cuidados devem surgir com os
"produtos frescos" como peixes, carnes e iogurtes. Já o leite,
aconselhou o especialista, "desde que não esteja já transformado em
queijo", pode ser consumido depois de terminado o prazo de validade.
"Basta fervê-lo antes de beber e não vai acontecer mal nenhum",
garante. Dentro desta distinção está igualmente a que é feita, na lei,
quanto aos dois tipos possíveis de indicação das datas de validade. No
caso de bens perecíveis - sujeitos a decomposição ou deterioração -, a
data de validade dos produtos é precedida da designação "consumir
até". Nestes casos, os produtos "só podem ser comercializados até à
data indicada", explicou ao i o chefe do gabinete técnico da
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Já quando surge
"consumir preferencialmente antes de", Valdemar Silva diz que "não
existe proibição na sua comercialização após a data indicada", embora
aí a responsabilidade pela "segurança dos produtos" passe para a
entidade que os comercializa. Em 2012, a ASAE instaurou 19 processos
de contra-ordenação pelo "ilícito de comercialização com data-limite
de consumo ultrapassada" e apreendeu produtos "no valor de 4320
euros".

EXEMPLOS GREGO E INGLÊS A 22 de Agosto, uma lei na Grécia passou a
autorizar a venda de produtos alimentares, no máximo, até uma semana
fora da data preferencial de consumo - isto no caso de indicarem o dia
e o mês na embalagem; a permissão aumenta para 30 dias depois caso no
rótulo apenas se discrimine o mês e o ano.

Uma decisão semelhante em Portugal "seria um pouco complicada de se
tomar". António Cabrera realçou que "o importante é a parte da
segurança alimentar", e uma medida destas exigiria "uma análise
exaustiva de todos os géneros alimentícios, por pessoas credenciadas,
para verificar os [produtos] que efectivamente poderiam ser
utilizados". A ASAE e a APED, sem competências na "produção de
legislação", preferiram não comentar a eventual aplicação de uma
medida deste tipo. Se na Grécia a medida se deveu mais à crise da
dívida que o país atravessa, no Reino Unido o caso é distinto. "Come
ou congela no prazo de validade" é o nome da campanha adoptada para
"cortar com o desperdício desnecessário de comida", que já espalhou
vários cartazes e criou anúncios de rádio e televisão para
sensibilizar a população. Para António Cabrera, é isto que falta em
Portugal.

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ditadura-dos-prazos-validade-responsavel-desperdicio-alimentos

Incêndios Florestais E a perigosa manipulação da Opinião Pública e dos sentimentos das Pessoas

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João Dinis

Temos todos que reconhecer – a começar pelas entidades públicas,
oficiais – que os Incêndios Florestais, na sua extensão e violência,
têm causas profundas e determinantes que também são já consequências.
A saber:

-- A primeira dessas causas é a ruína da Agricultura Familiar e o
êxodo das Populações Rurais em consequência das más políticas da PAC e
das más políticas agro-florestais de matriz mais nacional. Deste
ponto de vista, são políticas "incendiárias"…

-- A falta de um correcto Ordenamento Florestal e o domínio da
Floresta Industrial de espécies altamente combustíveis (pinheiro =
resina; eucalipto = óleo), domínio que se processa mediante o
interesse de três ou quatro grandes grupos empresariais das celuloses
e dos aglomerados. Podemos dizer que a falta de um correto Ordenamento
deu lugar à "lei da selva" na Floresta Nacional!

-- A falta de aplicação de medidas de prevenção sistemáticas e
convenientemente apoiadas por recursos técnicos e financeiros
públicos. A prevenção institucional dos incêndios tem diminuído nos
últimos 10 anos.

-- A existência de Interesses económicos ilícitos quer de madeireiros
quer da construção civil e outros, juntos naquilo que pode ser chamado
por "indústria do fogo".

-- O desmantelamento dos Serviços Florestais (públicos).

-- Os grandes cortes orçamentais aplicados por sucessivos governos. Só
no actual PRODER, em 2 anos, foram já cortados mais de 150 milhões de
euros no financiamento das medidas florestais incluindo em alguma
prevenção. Esta verba cortada ao PRODER dava para executar a chamada
"Rede Primária" de limpeza de caminhos florestais…

-- As políticas – concertadas – com imposição de preços muito baixos à
Produção de Madeira, anos e anos seguidos. Os grandes grupos
empresariais que dominam a fileira concertam-se e impõem preços "de
miséria" aos Produtores Florestais para o que também têm contado com
a cumplicidade da CAP e suas estruturas específicas.

O Preço da Madeira à Produção é um factor estruturante por natureza.
Não há "gestão activa" da Floresta, em Portugal ou em qualquer outra
parte do Mundo, se os Preços à Produção de Madeira(s) se mantiverem
tão baixos e durante tantos anos. Agora, na mata, os preços andam por
25 / 30 euros a tonelada e à porta da fábrica andam 10 / 15 euros
mais altos. Depois destes Incêndios a tendência é para baixar ainda
mais…

Sobretudo no minifúndio, o desinteresse económico pela Produção
Florestal é, pois, uma causa também ela determinante para a extensão e
violência dos Incêndios Florestais.

MAIS ACHAS PARA A FOGUEIRA…

No campo das más políticas - das tais "políticas incendiárias" -
continuam a deitar mais achas para a fogueira:

-- Com as novas imposições fiscais que, a consumarem-se, vão provocar
ainda mais ruína na Agricultura Familiar, logo mais risco de Incêndios
Florestais (extensos e violentos).

-- Com a reforma da PAC, em que, pela primeira vez, se propõe o
subsídio público para o plantio de árvores de crescimento rápido (em
Portugal, leia-se eucalipto…).

-- Com a política do actual governo toda virada para a eucaliptização
- indiscriminada - do País inteiro.

MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA DESRESPONSABILIZAÇÃO DO(S) GOVERNO(S)

As Populações desesperam. É o drama ! Os Bombeiros andam exaustos,
intoxicados pelo fumo e morrem. É a tragédia ! As televisões dão o
"espetáculo" vezes sem conta, a puxar pelos sentimentos do Povo e
pelos pirómanos também…

Neste "caldo de cultura", a Opinião Pública é manipulada. As
intervenções das Entidades Oficiais centram-se no alegado "fogo
posto"; no fogo de origem "criminosa"; nas detenções de presumíveis
"incendiários" e nas penas criminais a aplicar-lhes. Claro que, assim,
os sentimentos são manipulados e as Populações são levadas a
sentenciar, em sumário, à "morte na fogueira" os presumíveis
"incendiários"...

Ora, sabe-se que há pirómanos, que há vinganças, que há descuidos e
negligência. Mas a violência e a extensão dos Incêndios Florestais NÃO
são determinadas pela origem do fogo mas, sim, pelo mau estado geral
da Floresta, mau estado esse potenciado, claro está, por condições
climatéricas propícias (altas temperaturas e ventos).

O exacerbar do tema "fogo posto"; da detenção de presumíveis
incendiários; o mostrar e remostrar o drama e a tragédia; servem para
desviar as atenções do essencial, servem para desresponsabilizar as
más políticas agroflorestais aplicadas por sucessivos governos e,
agora, pelo atual governo. Más políticas agroflorestais, essas sim,
verdadeiramente "incendiárias".

Entretanto, por onde andaram o MAMAOT e Ministério do Ambiente? No dia
23 de Agosto, por exemplo, a meio de uma semana terrível, reuniu uma
espécie de "gabinete governamental de crise" para Incêndios Florestais
com a participação dos mais altos responsáveis do Ministério da
Administrações Interna, do Ministério da Justiça, da Proteção Civil,
da GNR, da PSP. Pois NÃO estiveram lá, nessa reunião, altos (ou
baixos) responsáveis do MAMAOT e do Ministério do Ambiente ?! Mas
então, será que estes (de novo) dois ministérios não têm nada a ver
com a Floresta e com Incêndios Florestais?

Só dias mais tarde, no "rescaldo" da situação, é que o Secretário de
Estado da Floresta e Desenvolvimento Rural veio a público quebrar o
seu silêncio "ruidoso" e dar uns palpites pouco esclarecidos e ainda
menos esclarecedores mas com intenção de "sacudir o fogo do capote"…

SEGUNDO O EXPEDIENTE OFICIAL ATÉ PARECE QUE HÁ UMA ESPÉCIE DE
"ORGANIZAÇÃO DE DELINQUENTES INCENDIÁRIOS DE TODAS AS IDADES".

E tantas e tão frequentes têm sido as notícias sobre detenções de
presumíveis incendiários, tanto tem sido o bater desta tecla,
nomeadamente por parte de entidades oficiais (governamentais)
ampliadas pelas televisões, rádios e imprensa em geral, que até parece
que Portugal está a ser atacado por uma espécie de "Organização de
Delinquentes Incendiários de Todas as Idades" !...

Mas se a "coisa" estivesse a correr bem, se não houvesse tanto
Incêndio Florestal e tanto problema grave, aí teríamos o próprio
"vice" Paulo Portas, "himself", a propagandear o mérito do "seu"
Ministério da Agricultura na prevenção de Incêndios Florestais…

Haja tino! Não nos atirem fumo para os olhos!

GOVERNO(S) / ESTADO SÃO RESPONSÁVEIS ! DEVEM INDEMNIZAR AS POPULAÇÕES
VÍTIMAS DOS FOGOS FLORESTAIS !

Ainda não referenciámos, neste artigo, os meios de combate aos
Incêndios Florestais mas sabe-se que os meios terrestres, as
Corporações de Bombeiros, atravessam grandes dificuldades e, também
por isso, têm acontecido tragédias com os Bombeiros.

Pois se as más políticas agro-florestais e os governantes que as
aplicam (ou que nada aplicam…) são grandes responsáveis pelo flagelo
dos Incêndios Florestais, os Governos e o Estado devem ser
responsabilizados e devem indemnizar os Agricultores. Devem também
indemnizar as famílias das vítimas, dos Bombeiros mortos e dos feridos
graves.

Devem ser uma prioridade o rápido e criterioso levantamento dos
prejuízos e a atribuição, pelo governo, das respectivas indemnizações.

O Ministério da Agricultura e o governo devem agora passar das
palavras aos actos !

Setembro de 2013

João Dinis

Publicado em 20/09/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/jdinis6.htm

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Presidente do IVDP entronizado confrade da Jurade de Saint-Emilion

É uma das mais importantes e antigas confrarias do mundo e a primeira
e mais conceituada da Região Demarcada de Bordéus. O privilégio de
pertencer à lista da Jurade de Saint-Emilion é reservado a muito
poucos, considerados embaixadores do vinho à escala mundial. No dia em
que a Jurade assinalou a abertura das vindimas de 2013, o Ban de
Vendage, o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto
(IVDP), Manuel de Novaes Cabral, juntou-se, como Prud'homme, à lista
de portugueses honrados com a Jurade de Saint-Emilion. Os momentos
altos deste dia especial para Saint-Emilion são a cerimónia de
entronização de novos membros e a declaração oficial da abertura das
vindimas feita do topo da Medieval Torre do Rei.



A Jurade de Saint-Emilion tem as suas origens em 1199, mas a sua
reconstituição, que deu origem à composição atual, data de 1948.
Atualmente a Jurade conta com 120 jurados (confrades), entre
viticultores, empresários e personalidades da área vitivinícola. Conta
ainda com chanceleres que representam a Confraria no estrangeiro: dois
no Reino Unido, dois na Bélgica, um em Malta, Suíça e Hong Kong.



Só há dois momentos do ano onde têm lugar novas entronizações: na
Festa da Primavera, ao terceiro domingo de junho, e na Ban de Vendages
(Festa de abertura das Vindimas) no terceiro domingo de setembro.



Sobre o IVDP

Embaixador dos Vinhos do Porto e do Douro em todo o mundo, o Instituto
dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) é um instituto público,
integrado na administração indireta do Estado, com jurisdição sobre
todo o território nacional. A missão fundamental do IVDP é promover o
os vinhos do Porto e do Douro em Portugal e no mundo, garantir o
controlo da qualidade e quantidade dos vinhos do Douro e Porto,
regulamentando o processo produtivo, bem como a proteção e defesa das
denominações de origem Douro e Porto e da indicação geográfica
Duriense à escala global.

fonte: MEDIANA

Eurodeputados mobilizam-se em defesa do consumo de azeite português e europeu de qualidade

O deputado Capoulas Santos e as principais organizações europeias do
sector (Copa-Cogeca) promoveram esta tarde uma iniciativa em defesa da
produção e do consumo de azeite de qualidade na União Europeia. O
evento juntou no Parlamento Europeu, em Bruxelas, decisores europeus,
deputados, funcionários da UE, representantes da Comissão e
responsáveis pelo sector. O eurodeputado socialista e relator do
Parlamento Europeu para os principais capítulos da reforma da Política
Agrícola Comum defendeu o consumo de um "produto saudável e de grande
qualidade" elogiando em particular o azeite português. "A produção
nacional de azeite duplicou nos últimos dez anos", afirmou Capoulas
Santos.

O deputado português afirmou a importância de dar um contributo para
estimular o crescimento de um sector com enorme potencial de
exportação e que pode contribuir para ajudar o país a sair da crise. O
eurodeputado socialista sublinhou também a importância da olivicultura
na economia da UE, primeiro produtor mundial com 80% da produção e 70%
do consumo de azeite. Capoulas Santos aproveitou ainda a oportunidade
para apelar à generalização à escala europeia da utilização de
galheteiros invioláveis na restauração.

Capoulas Santos alertou para a necessidade de a Comissão manter a sua
proposta de tornar obrigatório o uso de embalagens invioláveis para o
azeite consumido nos restaurantes. Em Maio, o deputado já tinha
criticado a Comissão Europeia por abandonar a proposta após pressões
dos países do norte da Europa, onde este produto não é produzido nem
consumido.

Na altura, Capoulas Santos afirmou que a posição destes países era
motivada por "grupos de pressão cuja motivação e objectivos visam
claramente atingir a imagem de um produto saudável e de qualidade que
tem vindo a crescer na preferência dos consumidores de forma
sustentável à escala mundial". O recuo da Comissão levou mesmo o
deputado a pedir esclarecimentos ao presidente Durão Barroso por
considerar "absurdo" e "inaceitável" o facto de o executivo
comunitário abandonar a medida, pedindo mesmo a Durão Barroso para
esclarecer se aceitaria o mesmo procedimento se o produto em causa
fosse "whisky".

Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/18e.htm

Crise acentuou inovação das micro e pequenas empresas rurais

O projeto pretende conhecer e divulgar as inovações que são
desenvolvidas e implementadas por diferentes tipos de organizações nas
áreas rurais portuguesas, correspondentes a territórios de baixa
densidade

A crise acentuou a dinâmica de inovação e de internacionalização das
micro e pequenas empresas das áreas rurais, afirmou hoje a
coordenadora do projeto Rur@l Inov, que está a ser desenvolvido pela
Universidade de Vila Real.

Lívia Madureira, que falava à margem de um workshop de divulgação do
projeto, referiu que o estudo desenvolvido permite concluir que há
cada vez mais inovação nestes meios rurais e que, muitas vezes, essa
inovação passa também despercebida.

"A crise acentuou muito esta dinâmica de inovação e de
internacionalização. As pessoas têm que sobreviver e é mais difícil de
facto criar novos negócios que sejam sustentáveis", salientou.

Neste workshop, que decorreu em Vila Real, foram também revelados
alguns exemplos de empresas.

O responsável pela empresa Aromáticas Vivas, Alexis Simões, referiu
que a "inovação vem da necessidade de ser melhor do que a
concorrência".

Neste sentido, a empresa, localizada em Viana do Castelo, implementou
iluminação led que já permitiu reduzir, em dois anos, 20% do custo de
eletricidade, bem como estufas em vidro, que permitiram também
aumentar a eficiência energética.

Também em destaque neste encontro esteve o empreendimento turístico
"Moinhos da Tia Antoninha", no Douro Sul, que é completamente autónomo
do ponto de vista energético, sendo a produção assegurada por um
sistema hídrico solar e hídrico.

O Rur@l Inov é coordenado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro (UTAD), em parceria com a Direção Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural (DGADR).

O projeto pretende conhecer e divulgar as inovações que são
desenvolvidas e implementadas por diferentes tipos de organizações nas
áreas rurais portuguesas, correspondentes a territórios de baixa
densidade.

No âmbito deste trabalho foi efetuado um inquérito a 120 organizações
de todo o país.

Lívia Madureira referiu que estudo destaca a diversidade das micro e
pequenas empresas, em termos de dimensão, de produtos e serviços que
são oferecidos, desde os hortofrutícolas, vinhos, azeites, sabonetes,
turismo ou até mesmo caracóis.

Depois também se destaca a atitude empreendedora e a elevada
qualificação dos empresários, que conseguem "recolher, mobilizar e
integrar diferentes tipos de conhecimento".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/crise-acentuou-inovacao-das-micro-pequenas-empresas-rurais

50 Alunos apanham uvas no centro de Lisboa

São 50 os alunos do Instituto Superior de Agronomia (ISA) que vão
hoje, dia 20 de Setembro, percorrer as vinhas daquela instituição, ao
vindimar cerca de 15 toneladas de uva, únicas no centro de Lisboa.

Na vinha da Tapada da Ajuda vão, ainda, estar cerca de 20
especialistas do sector, entre eles professores do ISA e agricultores
da região, numa intervenção que decorre das 08h30 às 13h00 e das 14h30
às 17h30.

"As uvas existentes no ISA são sempre utilizadas para fins académicos.
O vinho produzido este ano, a partir destas uvas criadas no centro da
capital, vai ser provado logo que abra a comercialização dos vinhos
novos, o que esperamos que seja em meados de Novembro (São Martinho)",
afirma Vasco d'Avillez, presidente da Comissão Vitivinícola da Região
de Lisboa (CVR Lisboa).

Devido a obras que decorrem na adega, aquela instituição de ensino vai
comercializar, pela primeira vez, as suas uvas. O produtor da região
de Lisboa responsável por esta operação é a Casa Santos Lima, cujos
enólogos esperam ansiosamente provar o produto final.

Esta operação estava, inicialmente, prevista para dois dias, porém os
recursos humanos envolvidos irão permitir que a apanha da uva, quer
das castas brancas quer das tintas, seja feita apenas amanhã, dia 20
de Setembro.

A CVR Lisboa vê, também, nesta operação uma importante aproximação
entre o ISA, instituição que tem tido um papel chave na modernização
de todos os processos de lidar com a vinha; obter frutos de qualidade;
fazer um vinho sempre melhor e tudo isto em união com os operadores do
mercado.

Fonte: pressmedia

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/20.htm

Mais de duas mil pessoas no funeral do autarca de Queirã

por Lusa, publicado por Ana MeirelesOntem1 comentário

O funeral de Joaquim Mendes realizou-se hojeFotografia © Tony
Dias/Global Imagens

Mais de duas mil pessoas participaram hoje no funeral do presidente da
Junta de Queirã, Joaquim Mendes, que morreu na sequência de
queimaduras provocadas por um incêndio que ocorreu no concelho de
Vouzela.

O corpo do autarca, de 62 anos, saiu de Quintela por volta das 17:00,
seguindo num cortejo fúnebre que se deslocou a pé durante cerca de 30
minutos, em direção à Igreja Paroquial de Queirã.

A entrada para a igreja decorreu por volta das 17:30 ao som de palmas
e do sino, dando início à cerimónia religiosa presidida pelo Bispo de
Viseu, Ilídio Leandro.

Ao todo estiveram presentes na igreja e nas imediações mais de duas
mil pessoas, entre as quais o secretário de Estado a Administração
Local, António Leitão, o presidente da Anafre, Armando Vieira, e o
presidente honorário do PS, António Almeida Santos.

Durante a cerimónia religiosa, que se prolongou por hora e meia, o
Bispo de Viseu destacou a atitude de Joaquim Mendes, que "quis salvar
os bens e as vidas, dando sentido à sua missão de responsabilidade
pela freguesia, que ia perder bens".

Na sua opinião, é merecido que se preste justa homenagem a um homem
que lutou até ao fim pela sua freguesia.

A finalizar a cerimónia religiosa, duas homenagens ao autarca de
Queirã: um momento musical de harmónicas e a leitura de um poema a um
"líder sem par".

O corpo de Joaquim Mendes saiu da igreja como entrou, ao som das
palmas e do sino, seguindo para o cemitério, a escassos metros.

O presidente da Junta de Freguesia de Queirã, Joaquim Mendes sofreu
queimaduras num incêndio no concelho de Vouzela a 23 de agosto
passado, acabando por morrer na terça-feira no Hospital de São João,
no Porto.

O autarca tinha ficado com cerca de 60% do corpo queimado, quando
ajudava a combater o incêndio.

Além do presidente da junta, ficou ferido no incêndio de Queirã um
elemento da equipa de Sapadores Florestais de Vouzela, mas
ligeiramente.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3430263&page=-1

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

França reduz previsões de vindima

17-09-2013





A vindima em França deve atingir os 44,5 milhões de hectolitros,
segundo o Ministério da Agricultura gaulês, que reviu em baixa as suas
estimativas.

A vindima prevista é sete por cento superior em relação a 2012, que
foi historicamente baixo, com 51 mil hectolitros (hl), mas inferior à
média dos últimos cinco anos. Por tipo de vinhos, a produção prevista
para esta campanha seria superior em todas as categorias frente à
passada. Em relação à média das últimas cinco campanhas destaca-se uma
quebra de oito por cento para os vinhos de Dominação de Origem
Protegida (DOP).

O Verão quente, embora tenha melhorado o teor de açúcar da uva, não
foi suficiente para compensar o atraso fenológico acumulado pelas
vinhas como consequência da fria Primavera. Em Agosto, também se
verificou a queda de granizo que provocou grandes danos.

Assim, prevê-se que a vindima sofra um atraso em relação aos anos
anteriores, sendo que as condições meteorológicas das próximas semanas
vão ser decisivas para o seu desenvolvimento em França.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia47258.aspx

Azeite português é premiado em São Paulo

Da Redação
18/09/2013 07:15
A empresa portuguesa Idealdrinks, com sede na região de Coimbra,
conquistou com o "Principal Azeite Vintage" o primeiro lugar na feira
brasileira Expo Azeite, realizada este mês em São Paulo.
2

Lisboa - A empresa portuguesa Idealdrinks saiu da sétima edição da
Expo Azeite, realizada em São Paulo, com um prémio na mão. O
"Principal Azeite Vintage", da Idealdrinks, ficou em primeiro lugar,
com o selo "Ouro", no certame realizado nos dias 10 e 11 deste mês no
Hall Frontal Anhembi.

Num total de 85 azeites postos a concurso da Europa e América do Sul,
a medalha de ouro obtida pelo Principal é o resultado da avaliação de
um júri internacional composto por Paula Lopes, de Portugal, Patricia
Galasini, do Brasil, Edna Bertoncini, também do Brasil, e Enrique
Garcia e Elena Vecino, ambos de Espanha.

"Foi com enorme satisfação que recebi a notícia do prémio do primeiro
lugar do azeite Principal no concurso internacional de azeites do
Brasil. Este é o resultado de quem quer fazer o melhor azeite do
mundo", declarou o presidente executivo da Idealdrinks, Carlos Lucas,
em comunicado. O mesmo responsável destacou ainda o contributo do
especialista José Gouveia, pela ajuda na produção do que o líder da
Idealdrinks classifica como "ouro líquido".

No topo das exportações portuguesas para o Brasil, o azeite vem sendo
um produto comercializado por cada vez mais empresas lusas. A
Idealdrinks é um dos casos de companhias que aliaram a actividade
vinícola à produção de azeite.

Com sede na Quinta do Seminário, na região de Coimbra, a empresa tem
na sua oferta um leque diversificado de vinhos verdes, tintos,
brancos, rosé, bem como espumantes, além do azeite.

http://www.portugaldigital.com.br/economia/ver/20079991-azeite-portugues-e-premiado-em-sao-paulo

Região dos Vinhos Verdes comemora 105 anos e premeia melhores harmonizações

Casa da Mísica, Shis e Poivron Rouge na cozinha de autor, e Delicatum
e Dom Joaquim na cozinha tradicional distinguidos com diploma de ouro


Vinhos verdes distinguidos
Hêrnani Pereira
19/09/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Três restaurantes do Porto, um de Braga e um de Évora foram esta noite
distinguidos com o prémio de ouro do VI Concurso Vinhos Verdes e
Gastronomia 2013. Casa da Musica, Shis e Poivron Rouge, do Hotel Tiara
Porto foram os restaurantes premiados na categoria cozinha de autor e
Delicatum, de Braga, e Dom Joaquim, de Évora, na de cozinha
tradicional.

Da responsabilidade da Comissão da Viticultura da Região dos Vinhos
Verdes, a iniciativa envolveu um total de 19 restaurantes que
elaboraram 57 harmonizações avaliadas em duas fases distintas. Os
prémios, divididos em diplomas de ouro, prata, bronze e de finalista,
"destacando as melhores conjugações entre o perfil único dos Vinhos
Verdes e os ingredientes selecionados por cada chef em cada
restaurante", foram esta noite entregues num jantar na Pousada do
Freixo, no Porto, que marcou, também a comemoração do 105.º
aniversário da Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908 que demarcou a
Região dos Vinhos Verdes. A autoria do menu foi de alguns dos chefs
premiados.

A escolha dos premiados coube a um júri cinco elementos: Agostinho
Peixoto, presidente da Associação de Profissionais de Turismo de
Portugal; Bruno Almeida, provador da Câmara de Provas da CVRVV; José
Silva, crítico especializado; Renato Cunha, chef do restaurante
Ferrugem e Ricardo Costa, chef do restaurante The Yeatman.

Manuel Pinheiro, presidente da Comissão dos Vinhos Verdes (CVRVV),
salientou o percurso da região que, apesar de comemorar o 105.º
aniversário da sua demarcação, "existe há muitos mais anos". As
primeiras referencias ao cultivo da vinha no Minho remontam ao século
XII e, embora incipientes, as primeiras exportações de vinho
português, para o Norte da Europa, partiram da região no século XIV,
em especial dos vinhos de Monção e da Ribeira do Lima. "Uma região que
nos orgulha não só pela sua historia, mas pelo que é hoje, muito
competitiva e muito ligada a economia real", afirmou Manuel Pinheiro,
sublinhando que, a partir da próxima segunda-feira, 22 mil pessoas
estarão a vindimar os 25 mil hectares de vinha na região para dar
lugar a uma colheita que se espera de 75 milhões de litros (100
milhões de garrafas).

Ainda a propósito dos prémios do VI Concurso Dos Vinhos Verdes e
Gastronomia, o diploma para a melhor carta de vinhos foi para o
Restaurante da Quinta do Hotel Rural Casa de Samaiões, em Chaves,
sendo que o Dom Joaquim, de Évora, foi distinguido pelo Melhor serviço
de sala (Ana Nunes) e o Shis, no Porto, pelo Melhor Escanção (Pedro
Veloso).

A nova campanha institucional dos vinhos verdes arranca no mercado
nacional, na próxima semana, sob o lema "Há quem puxe pelo país", numa
referência à liderança destes vinhos na exportação para 90 países - o
correspondente a 70 milhões de litros e 40 milhões de euros ao ano.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO272205.html?page=0

Cortiça portuguesa brilha em museu de Londres

Um piso de cortiça exposto no Victoria and Albert Museum, na capital
inglesa, convida os visitantes a descobrir as propriedades visuais e
táteis deste material

A cortiça portuguesa está, mais uma vez, presente num evento de
referência internacional, desta feita na capital inglesa, Londres.

A Corticeira Amorim e o estúdio de design e arquitetura FAT - Fashion
Architecture Taste juntaram-se para levar ao London Design Festival um
inovador piso de cortiça natural, que está, agora, em exposição nas
Galerias Medievais e Renascentistas do Victoria and Albert Museum (V&A
Museum).

Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a Corticeira Amorim explica
que o projeto, uma abordagem vanguardista de um piso de cortiça (um
dos principais produtos da indústria), convida o visitante a descobrir
as propriedades visuais e táteis do material, desafiando, em
simultâneo, a perceção existente do mesmo.

Além disso, o projeto permite "testemunhar outras mais-valias
intrínsecas a um piso de cortiça, entre as quais se destacam a
performance de isolamento aos níveis térmio e acústico", explica a
empresa.

http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_cortica-portuguesa-brilha-em-museu-de-londres_17165.html

Governo vai buscar dois aviões a Espanha no fim da época de fogos

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Ajuste directo a empresa espanhola para locação de aviões anfíbios que
vão operar até 31 de Outubro custou mais de meio milhão

No final de um dos verões com mais incêndios dos últimos anos, e com
metade da frota Kamov do Estado parada, o governo decidiu reforçar os
meios aéreos de combate aos fogos. A pouco tempo do fim da fase
Charlie - o período mais crítico dos incêndios -, Portugal foi buscar
dois aviões anfíbios a Espanha que vão operar em território nacional
até 31 de Outubro. O contrato foi feito por ajuste directo a uma
empresa espanhola, a sociedade Aviación Agrícola de Levante, sedeada
em Valência, e custou ao Estado português 698 mil euros.

O governo tinha aprovado, a 14 de Agosto, a locação de um helicóptero
pesado adicional para o combate aos fogos e não estava descartada a
hipótese de se tratar de mais um Kamov. A resolução do Conselho de
Ministros que autorizava a despesa com a locação deste meio aéreo
justificava a opção com o facto de três dos seis helicópteros do
Estado se encontrarem indisponíveis para voar - o que, segundo o
Ministério da Administração Interna (MAI), tornava necessária a
contratação de mais um helicóptero pesado, "de forma a manter a
resposta operacional no período mais crítico de ocorrências".

A intenção do governo acabou por cair por terra porque, segundo o MAI,
a empresa que foi contactada para fornecer o helicóptero não tinha
"habilitações legais [licenças] necessárias para operar em Portugal".
Assim, foi preciso uma segunda resolução, já a 23 de Agosto, para
resolver o problema e revogar a decisão anterior. Com uma diferença: a
um mês do final da fase Charlie - que termina a 30 de Setembro -, o
MAI decidiu não alugar um helicóptero pesado, mas sim dois aviões
anfíbios.

METADE DOS KAMOV PARADOS Entretanto, metade da frota Kamov do Estado
continua inoperacional. Segundo o MAI, um dos helicópteros está parado
por questões de "manutenção programada" e um outro está "a ser alvo de
mudança de motor". Um terceiro Kamov está sem voar há mais de um ano,
depois de ter sofrido um acidente em Ourém. Os seis helicópteros
russos do Estado chegaram a Portugal em 2007 e custaram - juntamente
com quatro aeronaves Ecureil - perto de 105,5 milhões de euros. Em
Junho do ano passado, o ministro da Administração Interna decidiu
passar a manutenção e operação dos meios aéreos do Estado para
privados, mas não apareceu nenhuma empresa interessada na manutenção
dos Kamov.

Na resolução do Conselho de Ministros de 23 de Agosto, a Autoridade
Nacional de Protecção Civil (ANPC) foi autorizada a abrir um novo
concurso para a manutenção dos helicópteros pesados para o triénio
2014/2017. Caso não surjam novamente interessados, o MAI admite
recorrer a um "ajuste directo". A resolução do mês passado autoriza
uma despesa de 51,2 milhões de euros para a manutenção e operação das
aeronaves do Estado até 2017. Até 31 de Dezembro, a Empresa de Meios
Aéreos (EMA) - que ainda não foi extinta porque a manutenção dos Kamov
ainda não está adjudicada - vai receber uma verba de 7, 8 milhões de
euros para assegurar a disponibilidade dos meios aéreos.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/governo-vai-buscar-dois-avioes-espanha-no-fim-da-epoca-fogos

Entregas de leite na UE aumentam no Verão

18-09-2013





Na União Europeia, as entregas de leite nos primeiros meses da actual
campanha 2013/2014 estão 1,4 por cento abaixo do mesmo período da
campanha passada.

Na maioria dos países, as entregas acumuladas entre Abril e Junho
diminuíram, embora tenham crescido em alguns Estados-membros como na
Alemanha, com mais 0,4 por cento, na Holanda, 3,1 por cento e na
Irlanda, com uma subida de 3,4 pontos.

Segundo as estimativas do Instituto francês de pecuária, em Julho e
Agosto as entregas na União Europeia aumentaram. Na verdade, a França
registou a primeira subida desta campanha. Este crescimento pode ser
consequência de uma recuperação dos preços e uma melhoria das
condições meteorológicas.

Os preços dos lacticínios em Agosto permaneceram firmes já que a
oferta também aumentou e a procura continua elevada.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia47268.aspx

Cada trabalhador vindima mais de um hectare nos vinhos verdes

18 Setembro 2013, 22:04 por António Larguesa | alarguesa@negocios.pt

Perto de 22 mil pessoas começam na segunda-feira a cortar as uvas que
darão origem a um vinho único em todo o mundo. A produção vai aumentar
15%, mas a meta passa por "criar mais valor".

A região dos vinhos verdes, que abrange a região noroeste portuguesa,
deverá ter uma produção de 75 milhões de litros na campanha de
2013/2014, segundo as previsões do Instituto da Vinha e do Vinho. A
vindima está prestes a começar e vai envolver este ano perto de 22 mil
pessoas em quase 25 mil hectares de vinha.



Os números foram avançados esta quarta-feira pelo presidente da
Comissão de Viticultura dos Vinhos Verdes (CVRVV), Manuel Pinheiro,
defendendo que esta é "uma região competitiva e ligada à economia
local". O objectivo fixado é que este produto possa "gerar mais valor"
para os empresários e para o País.



A CVRVV comemora esta noite os 105 anos da região demarcada com um
evento de harmonização gastronómica que envolveu os produtores de
vinho e algumas empresas da restauração. "A própria região tem mais de
105 anos. Quando os romanos aqui chegaram já se fazia vinho", indicou
Manuel Pinheiro, detalhando que a preferência inicial pela variante
tinto deu lugar nos últimos anos à maior produção de vinhos brancos.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/cada_trabalhador_vindima_mais_de_um_hectare_nos_vinhos_verdes.html

FAO define que o maior desperdício de alimento em Cabo Verde ocorre após a colheita

Da Redação, com Panapress
17/09/2013 11:06
A perda seria causada pela ausência de estrutura para o comércio, já
que as técnicas de colheita no arquipélago cabo-verdiano ainda são
pouco desenvolvidas.

Praia - De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura (FAO), o desperdício de alimentos em Cabo
Verde tem maior incidência após a colheita.

Esse desperdício, segundo o integrante do FAO, Luciano Fonseca, é
causado pela falta de estrutura para a comercialização, já que as
técnicas de colheita no arquipélago cabo-verdiano ainda são pouco
desenvolvidas.

Isso significa que a produção ainda não foi adaptada às novas técnicas
de colheita, de transporte de produtos, do combate às pragas e outros
vilões da agricultura.

Por conta disso, a FAO defende que seja feito investimento nas novas
tecnologias agrícolas, incluindo os centros de embalagens e
transformação de produtos, a melhoria de transporte e a promoção do
agronegócio.

Mudar comportamento em toda produção

De acordo com um estudo da FAO, divulgado semana passada, cerca de 1,3
milhão de toneladas de alimentos se perdem por ano causando grandes
perdas econômicas e também graves impactos nos recursos naturais. Para
se ter uma ideia, os custos mundiais do desperdício giram em torno de
US$ 750 milhões no ano.

Outro dado do documento revela que um terço dos alimentos produzidos
hoje em dia é perdido ou desperdiçado. O montante equivale ao Produto
Interno Bruto (PIB) da Suíça.

O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, apelou para que sejam
feitas mudanças em toda cadeia de produção para impedir o desperdício
de alimentos desde o agricultor e pescador, até supermercados,
governos e consumidores. Afinal, para ele é inadmissível perder um
terço de alimento, quando 870 milhões de pessoas passam fome todos os
dias.

http://www.africa21digital.com/economia/ver/20034180-fao-define-que-o-maior-desperdicio-de-alimento-em-cabo-verde-ocorre-apos-a-colheita

Governo gastou meio milhão em aviões que chegam no fim da época de fogos

inShare

O Estado português recebeu de Espanha dois aviões anfíbios a menos de
um mês do final da época mais crítica dos incêndios. Os dois aparelhos
custaram aos cofres do Estado, segundo a edição de hoje do jornal i,
mais de meio milhão de euros.



Já passou mais de um mês desde que o Governo aprovou a locação de um
helicóptero pesado espanhol, Kamov, para o combate aos incêndios. Mas
o negócio, por ajuste directo com a firma Aviación Agrícola de
Levante, sediada em Valencia, acabou por não se realizar porque a
empresa não tinha «habilitações legais para operar em Portugal».

Dias depois, conta o jornal, o contrato teve de ser revogado e só
agora chegaram a Portugal dois aviões anfíbios (que substituem o
helicóptero pesado) para combater os fogos até 31 de Outubro, a menos
de um mês do final da época Charlie, a mais crítica dos incêndios (que
termina a 30 de Setembro).

O jornal i refere ainda que três dos seis helicópteros comprados à
Rússia em 2007 para compor a frota portuguesa estiveram indisponíveis
durante o Verão, por falta de manutenção.

O Governo abriu já um concurso para a adjudicação da manutenção e
operação dos meios aéreos de combate aos incêndios a uma empresa
privada, mas não se apresentaram interessados.

Um novo concurso, já autorizado pela Protecção Civil, vai ser aberto e
caso o sector não se consiga privatizar, o Ministério da Administração
Interna procederá ao «ajuste directo» e terá de proceder à manutenção
dos Kamov até 2017, operação para a qual está destinada uma verba de
51,2 milhões de euros.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=656894

António Cabrera. “Não somos preparados para ler rótulos e conservar alimentos”

Professor e especialista em engenharia alimentar responde

O que implica comer algo para lá do seu prazo de validade? Primeiro,
pode-se tratar de um produto estável e o seu consumo pode não
representar perigos para a saúde humana, apesar de as suas
propriedades organolépticas diminuírem. No caso de iogurtes, por
exemplo, começam também a perder as suas características
microbiológicas, não sendo por isso aconselhável que se utilize este
tipo de produtos para além do prazo de validade indicado pelo
produtor.

Pode existir hoje um excesso de rigidez nas datas estipuladas? O que
acontece é cada vez mais os consumidores pedirem que os produtos
tenham um prazo de validade mais alargado. E a indústria dispõe de
aditivos que podem permitir o alargamento desses prazos e uma melhor
conservação do produto.

Mais aditivos não trazem maiores riscos para a saúde? Não, desde que
sejam utilizados nas quantidades previstas e aprovadas pela Autoridade
Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA). Há processos como
pasteurizações [utilizado no leite, por exemplo], congelações ou
irradiação dos alimentos.

Os portugueses respeitam os prazos ou nem sequer ligam? Não estão
muito preparados para ler rótulos ou conservar alimentos. E não são só
os portugueses, como também os europeus. Isto é claro, pois muitas
vezes compram produtos já muito perto do fim do seu prazo de validade.
Seria muito importante apostar na sensibilização dos consumidores.

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/antonio-cabrera-nao-somos-preparados-ler-rotulos-conservar-alimentos

Nove concelhos em risco máximo de incêndio

por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral17 setembro 20131 comentário

Nove concelhos dos distritos de Viseu, Guarda e Viana do Castelo
apresentam hoje risco máximo de incêndios, de acordo com informação
disponível na página da Internet do Instituto Português do Mar e da
Atmosfera (IPMA).

Em risco máximo de incêndio estão os concelhos de Sabugal, Aguiar da
Beira, Trancoso e Fornos de Algodres (Guarda), Mangualde, Sernancelhe,
Moimenta da Beira e Tarouca (Viseu) e Ponte da Barca (Viana do
Castelo).

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou na
segunda-feira 172 incêndios que foram combatidos por 2.876
operacionais, com o auxílio de 786 veículos.

De acordo com a ANPC, às 06:30 de hoje estavam por dominar em Portugal
continental dois incêndios nos distritos de Braga e Viana do Castelo.

O fogo em Bezeguimbra/Valdreu, concelho de Vila Verde, distrito de
Braga, deflagrou segunda-feira à tarde e estava a ser combatido por 91
operacionais, apoiados por 27 veículos.

Também por dominar estava o fogo que deflagrou na segunda-feira em
Vila Boa/Gondoriz, concelho de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana
do Castelo, combatido por 24 operacionais, com o auxílio de um
veículo.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo,
apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral oeste das
regiões centro e sul até ao meio da manhã, vento em geral fraco do
quadrante norte, soprando temporariamente moderado nas terras altas do
norte e centro e sendo, em especial durante a tarde, moderado de
noroeste no litoral oeste e de sudoeste no Algarve.

Está prevista também neblina ou nevoeiro matinal nas regiões centro e sul.

Quanto às temperaturas, em Faro, Santa Cruz das Flores, Lisboa e Faro
prevê-se uma máxima de 26 graus Celsius, Castelo Branco terá 32,
Portalegre e Évora 30, Beja e Braga 29, Porto 24, em Angra do Heroísmo
e Ponta Delgada vinte e cinco.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3424090&page=-1

Cooperativa de Sendim lança vinho biológico

» É o primeiro néctar desta categoria a ser lançado na Região Vinícola
de Trás-os-Montes
A Cooperativa Agrícola Ribadouro (CAR) em Sendim lança esta semana o
seu primeiro vinho biológico produzido na Região Vinícola de
Trás-os-Montes.
A produção de um vinho biológico só foi possível porque um associado
da Cooperativa converteu o método de produção das suas vinhas, e após,
um período mínimo de 3 anos no cumprimento das regras exigidas para a
agricultura biológica, foi a vez, da enóloga da cooperativa (Ana
Martins) conceber um vinho de acordo com normativo exigido para os
vinhos biológicos. O resultado foi um vinho aromático, macio, de cor
violeta intensa, com notas de fruta vermelha bem madura, que combina o
melhor de 3 castas (Touriga nacional, Touriga franca e Aragonez).
A certificação do produto, desde a transformação até ao
engarrafamento, ficou a cargo da entidade certificadora (CERTIS), que
periodicamente foi realizando auditorias e recolha de amostras para
analise.
Cumpridas as exigências legais, obtidas as certificações necessárias,
também da Comissão Vitivinícola de Trás os Montes, vai finalmente ser
colocado a venda, o vinho tinto Ribeira do Corso DOC Biológico da
colheita de 2012. No total são 12.200 garrafas de 750 ml e 315 de
1.500 ml que vão estar a venda, a partir do dia 15 de Setembro nos
principais restaurantes da região, tendo já, a CAR encomendas para
Estados Unidos, França e até para o Nepal.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=489&id=19235&idSeccao=4362

Montado é o protagonista das Jornadas Europeias do Património em Odemira

POR SUL INFORMAÇÃO ⋅ 18 DE SETEMBRO DE 2013 ⋅ 09:43 ⋅ COMENTAR
TEMAS JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO, ODEMIRA


"Lugares de aqui: O Montado, um património a conhecer" é o tema da
iniciativa que a Câmara de Odemira promove na localidade de Vale de
Santiago, no âmbito das Jornadas Europeias do Património, no sábado,
dia 21 de setembro, às 16 horas.

Esta iniciativa insere-se no programa do festival "Setembro Cultural"
que acontece no concelho de Odemira, ao longo de todo o mês.

Esta iniciativa convida a população a participar num piquenique num
montado junto à localidade de Vale de Santiago, no interior do
concelho, e conhecer este tipo de paisagem que predomina no Alentejo e
que constitui um sistema multifuncional, agro-silvo-pastoril, assente
no sobreiro e na extração de cortiça.

O evento contará com as presenças de Maria Margarida Pereira, diretora
da Escola Superior Agrária de Beja do Instituto Politécnico de Beja, e
António Martins Quaresma, historiador.

Os participantes são convidados a participar neste convívio e levar o
seu farnel. O ponto de encontro será junto ao Centro Sócio Cultural do
Vale de Santiago, às 16 horas.

As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do
Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países,
com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para a importância da
proteção do património.

Desde há vários anos que o Município de Odemira se associa às Jornadas
Europeias do Património, promovendo diversos eventos no seu
território.

Este ano, o temas das Jornadas para é "Património /Lugares", através
do qual a Direção-Geral do Património Cultural, entidade responsável
pela coordenação do evento a nível nacional, pretende "chamar a
atenção para a dimensão humana de que o património se reveste,
expressa materialmente em espaços e paisagens – urbanos e não urbanos
– que nos marcam, que exploramos e com que convivemos numa relação de
proximidade."

http://www.sulinformacao.pt/2013/09/montado-e-o-protagonista-das-jornadas-europeias-do-patrimonio-em-odemira/

Tempos incertos

Proteger o ambiente

Desperdiçaram-se milhões para proteger espécies que facilmente se
adaptariam a novas zonas.

16 de Setembro, 01h00
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Por:Ângelo Correia, gestor

"O grande problema de Portugal reside no facto das suas elites nos
governos serem incompetentes e corruptas. O criterio de selecçao,em
grande parte, assenta no compadrio e na clientela partidaria."

vitor meleiro

16 Setembro 2013




O Estado Português assumiu-se como protetor da paisagem, indo neste
âmbito ao ponto de definir o conceito de "áreas protegidas", isto é,
aquelas que pela sua natureza apresentam uma delimitação geográfica
que circunda uma área onde a natureza se expressa de um modo que não
tem constrangimentos humanos, apenas os dela própria. É claro que quem
tudo quer proteger, na prática quase nada protege.

Todos os anos o território português é devastado, e, na primeira linha
da destruição, registam-se as "zonas protegidas" a cargo do Estado.
Paisagens lagunares, zonas de biodiversidade, por mais protegidas que
sejam, estão ao abandono, mais parecendo lixeiras.

A pior atitude que se pode ter é consagrar uma proteção que não é
exercida. Quando se comparam as matas e zonas protegidas, propriedade
ou geridas por entidades privadas ou pelo Estado, percebe-se a
diferença de tratamento e o risco envolvido.

Paralelamente a esta falsa postura de proteção, o ambiente tem
contribuído sobretudo para travar e não para criar.

Por vezes está subjacente a ideia de que conservar é manter o que
está, o que é um profundo erro. O que está só se mantém se for
tratado, e a tentação de pura conservação conduz quase sempre ao
abandono, à destruição, ao risco.

Por isso, a política de ambiente carece de uma visão e de uma dinâmica
modernizadoras, garantindo uma Reserva Agrícola fundamental a ser
utilizada na criação de riqueza e no desenvolvimento das populações;
garantindo a proteção da biodiversidade sob formas contratualizadas
com quem queira e saiba operar; garantindo condições de fixação humana
em locais e áreas abandonadas.

No passado, e por pretensas razões ambientais, desperdiçaram-se
milhões para proteger espécies que facilmente se adaptariam a novas
zonas.

Em Portugal, esqueceu-se, ou não se quis considerar, que, assim como
os humanos se adaptam, as aves, os répteis e outros mamíferos também
se adaptam. O ambiente foi algumas vezes um palco de fundamentalistas
serôdios, de críticos encastrados na ignorância, ou negócios laterais
realizados à custa da doutrina. Hoje devemos estar mais confiantes. O
tempo é outro, as pessoas que dirigem o setor são outras. As
necessidades, essas, são as mesmas.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/proteger-o-ambiente

Agricultor em Vila Nova de Foz Coa detido por escravidão

Publicado por Daniel Rijo
Setembro 13, 2013

VILA NOVA DE FOZ COA – A Polícia Judiciária, através do Departamento
de Investigação Criminal da Guarda, deteve, em flagrante delito, um
homem, presumível autor da prática de dois crimes de escravidão.

A investigação, iniciada em finais de 2012, permitiu a localização e
libertação de dois indivíduos, pai e filho, de 45 e 22 anos,
respetivamente, que, privados da liberdade e em condições que
indiciavam fortes indícios de escravatura, eram utilizados na execução
de vários trabalhos agrícolas.

Os fatos ocorreram na zona de Vila Nova de Foz Coa e o detido, de 43
anos de idade, agricultor, vai ser presente às autoridades judiciárias
competentes para interrogatório e aplicação das medidas de coação
tidas por adequadas.

http://local.pt/agricultor-em-vila-nova-de-foz-coa-detido-por-escravidao/

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Por Onde Vamos: a agricultura portuguesaa

HOJE, ÀS 22:00

17.09.2013 08:11

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Esta noite, a partir da Adega Cartuxa, em Évora, Ana Lourenço propõe
debater o estado da agricultura em Portugal. O Eng. Manuel Campilho,
um dos mais respeitados empreendedores do setor agrícola em Portugal,
o Eng. João Basto, Presidente do Conselho de Administração da EDIA -
Alqueva, maior área de regadio do país e das maiores da Europa, e o
Eng. Gonçalo Escudeiro, diretor executivo da Torriba, compõem o painel
que se debruçará sobre a importância da agricultura na economia
nacional.

Como tornar a agricultura portuguesa mais competitiva? Quais os
factores críticos de sucesso que podem tornar o sector agrícola mais
competitivo a curto, médio e longo prazo? Quais os sectores inovadores
que devem captar investimento numa altura de crise?

O Eng. Luís Faria Rosado, administrador Delegado da Fundação Eugénio
de Almeida, anfitriões desta emissão, discute os investimentos no
vinho, azeite e outras culturas por parte da FEA, bem como a
importância de se aliar o setor primário ao turismo e cultura para o
desenvolvimento das regiões e do país.

O regresso à agricultura, a diversificação de culturas, os problemas
financeiros e de competitividade, o saldo comercial dos produtos
agrícolas e a aposta em novos mercados são algumas das questões em
debate, terça-feira, em direto das 22h00 às 23h30, na SIC Notícias.

http://sicnoticias.sapo.pt/programas/porondevamos/2013/09/16/por-onde-vamos-a-agricultura-portuguesa

Alentejo prepara projeto de turismo de caça

PORTUGAL



por Lusa, texto publicado por Paula Mourato15 setembro 20139 comentários

A Turismo do Alentejo está a preparar um projeto de desenvolvimento do
turismo de caça na região, em parceria com associações do setor, cujo
objetivo é promover a economia local e dinamizar a atividade
turística.

O projeto está ainda a ser trabalhado "nos bastidores", a nível
técnico, fase que se tem desenrolado "no último ano", adiantou hoje à
agência Lusa o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo,
António Ceia da Silva.

Até ao final deste mês, segundo o responsável, deverá ficar concluído
o processo para apresentação de uma candidatura a fundos comunitários,
no âmbito do programa InAlentejo, prevendo-se que a fase de execução
"no terreno" avance no início de 2014.

"A caça, enquanto produto turístico, aquilo que se designa
genericamente por turismo cinegético, tem uma importância estratégica
fundamental para o Alentejo, que é, de facto, uma das principais zonas
produtoras de caça e onde se encontram muitas zonas de caça turística
e zonas de caça associativa", justificou.

A caça assume, nesta região, um papel de "elemento catalisador", capaz
de contribuir para o desenvolvimento económico e de dinamizar a
atividade turística, "nomeadamente nas alturas, do ponto de vista da
sazonalidade, de menor ocupação", frisou o dirigente.

O "primeiro nível" de implementação do projeto consiste na elaboração
de um "plano de desenvolvimento para o turismo cinegético" no
Alentejo, que implica a "sistematização da oferta" existente no
território.

"É necessário saber o que é que existe, onde existe e como está.
Obviamente, sistematizar a oferta é importantíssimo para a melhoria e
a requalificação do produto", sustentou Ceia da Silva.

Está também prevista a criação de uma plataforma virtual, onde será
possível promover "toda a espécie de produtos que existam nesta área",
como as montarias e as largadas.

Esta ferramenta vai servir como uma "plataforma de venda", cuja
dinamização irá caber aos operadores turísticos e deverá estar
disponível a partir do segundo semestre do próximo ano.

Outro aspeto "fundamental" do projeto, segundo o presidente da Turismo
do Alentejo, é a "promoção".

São parceiros da entidade, entre outros, o Clube Português de
Monteiros, a Federação Portuguesa de Caça (Fencaça) e a Associação
Nacional de Zonas de Caça Turística, indicou o responsável.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3420853

Tecnologia arrefece bebidas em 45 segundos

FINANCIADA PELA UE


por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHoje11 comentários

Uma tecnologia financiada pela União Europeia refrigera uma bebida em
45 segundos, o que permite uma poupança energética de até 80% e a
consequente redução do impacto ambiental, anunciou a Comissão Europeia
(CE).

Em comunicado, a CE explica que o Rapidcool visa reduzir o consumo de
energia na refrigeração de bebidas no ponto de venda, já que em toda a
Europa se estima que o consumo elétrico dos frigoríficos e
congeladores comerciais equivalha às necessidades energéticas de 20
milhões de famílias.

O dispositivo, informa a comissão, arrefece uma lata ou uma garrafa
até 4ºC em 45 segundos ou menos e poderia "substituir a maioria, se
não todos, os refrigeradores de bebidas de vitrina aberta, a nível
mundial".

Com esta tecnologia de arrefecimento rápido, as bebidas pré-embaladas
podem ser armazenadas à temperatura ambiente e refrigeradas em menos
de um minuto.

Desenvolvido por uma empresa britânica com um financiamento europeu de
903 mil euros, o Rapidcool permite uma poupança energética de 80%
comparativamente a alguns refrigeradores com vitrina aberta e de 54%
em frigoríficos de porta de vidro.

"O potencial de poupança em custos de eletricidade equivale a 832Euro
por frigorífico por ano, comparativamente a refrigeradores de vitrina
aberta e 219Euro relativamente a refrigeradores de porta de vidro",
esclarece a CE.

Além da poupança em termos energéticos, o projeto tem também impacto a
nível das emissões de dióxido de carbono emitidas pelos frigoríficos
comerciais de todo o mundo.

"Orgulhamo-nos de poder contribuir para a redução das emissões de
gases de efeito de estufa a nível global, através de uma tecnologia
sustentável revolucionária e pretendemos continuar a desenvolver o
produto tanto para uso comercial como para uso doméstico", disse o
fundador da empresa responsável, Kelvin Hall, citado pela CE.

Michael Jennings, porta-voz de Investigação, Inovação e Ciência da
Comissão Europeia, afirma por seu lado que este produto "irá preservar
os recursos financeiros das empresas, o meio ambiente e criará postos
de emprego".

Desde 2007, a Europa já investiu cerca de 50 mil milhões de euros em
projetos de desenvolvimento e inovação para suportar a competitividade
da economia europeia e ampliar as fronteiras do conhecimento humano. O
orçamento europeu para esta área representa 12 por cento do total de
investimento público em desenvolvimento feito pelos 27 Estados-Membros
e é focado, maioritariamente, em áreas como a saúde, o ambiente,
transporte, alimentação e energia.

Em 2014, a União Europeia irá lançar um novo Programa Quadro de
Financiamento na área de Desenvolvimento e Inovação, denominado
Horizonte 2020.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3426387&page=-1
PSD/CDS promovem conferência sobre agricultura em Odemira

Rádio Voz da Planície - 14/09/2013 - 07:00 - Imprimir

________________________________

"O Futuro da Política Agrícola Comum e Linhas de Acção do Governo para
o Sector Agrícola" é o tema da conferência que se realiza hoje em
Odemira.

As comissões políticas do PSD e do CDS-PP promovem hoje em Odemira uma
conferência sobre "O Futuro da Política Agrícola Comum e Linhas de
Acção do Governo para o Sector Agrícola".

A iniciativa conta com a presença do Secretário de Estado da
Agricultura, José Diogo Albuquerque.

Recordamos que o cabeça de lista pelo PSD/CDS às Autárquicas de
Odemira é José Francisco Silva.

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1072

PE: Intransigência do Conselho pode romper com negociações pendentes sobre a PAC

18-09-2013





O primeiro debate sobre os temas pendentes depois do acordo da reforma
da política agrícola comum (PAC) não chegou a um consenso.

Segundo o eurodeputado Capoulas Santos, porta-voz doa pagamentos
directos e desenvolvimento rural, o Parlamento Europeu (PE) tem feito
muitos esforços para tentar fechar o assunto mas o Conselho insiste em
manter a sua postura sem nenhuma flexibilidade. Segundo o PE, caso o
processo de negociação entre em colapso a responsabilidade é do
Conselho.

Os temas pendentes por acordar são três, nomeadamente, os pagamentos
directos que recebem as grandes explorações, a distribuição de fundos
da União Europeia de forma mais justa entre os agricultores dos
diversos Estados-membros e a transferência de fundos do primeiro para
o segundo pilar da PAC.

No próximo dia 23 de Setembro espera-se que o Conselho de Agricultura
discuta a sua posição sobre os mesmos. No dia 24 de Setembro, o PE e o
Conselho reúnem-se numa negociação final e no dia 30 o Comité de
Agricultura do PE prevê votar o pacote de reforma da PAC, cuja votação
no parlamento poderá decorrer na sessão de Novembro.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia47267.aspx

Cálem Velhotes é a marca com maior notoriedade

O guia "Marcas que marcam" distingue as marcas mais conhecidas entre
os consumidores portugueses, num total de 80 categorias. Líder de
vendas no mercado nacional, Cálem Velhotes é também líder de
notoriedade na categoria de Vinhos do Porto e outros Vinhos Generosos.

Cálem Velhotes, gama emblemática da casa de vinho do Porto Cálem, foi
eleita marca de referência dos portugueses pelo segundo ano
consecutivo. Líder no mercado nacional de vinhos do Porto, Cálem
Velhotes regista, em 2013, o maior índice de notoriedade espontânea em
Portugal, na categoria de Vinhos do Porto e outros Vinhos Generosos.

Esta foi a conclusão de um estudo conduzido pela QSP – Consultoria de
Marketing -, publicado no guia "Marcas que Marcam" do Diário
Económico. O estudo apresenta as marcas com maior notoriedade
espontânea entre os consumidores, avaliando 1.500 marcas associadas em
80 diferentes categorias.

Presente no mercado desde 1934, a marca Cálem Velhotes é um ícone na
categoria de vinhos do Porto, uma referência de qualidade e tradição,
que perdura na memória colectiva ocupando um lugar de destaque nas
mesas dos consumidores dispersos por todo o mundo.

Em Portugal, onde é destacadamente líder de vendas, registou em 2012
vendas totais de 2,6 milhões de garrafas, conquistando uma quota de
mercado de 23,5%.

Neste período pré-Natal, os tradicionais "Velhotes" vão chegar ao
mercado com uma embalagem renovada, mais sofisticada e com muitas
novidades.

O estudo "Marcas que Marcam" foi realizado tendo por base 2.496
entrevistas presenciais. Para cada categoria, foi solicitado a cada
inquirido que destacasse a marca que mais associava aquele género de
produto/serviço. Na categoria de Vinhos do Porto e outros Vinhos
Generoso, a Cálem Velhotes foi considerada a mais conhecida pelo
público, onde o critério foi a notoriedade espontânea.

Fonte: YoungNetwork

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/18c.htm

Estudo da Tetra Pak revela aumento na procura de materiais renováveis e rótulos ambientais

A Tetra Pak®, líder mundial em soluções de tratamento e embalagem para
alimentos, divulgou esta semana as conclusões do seu 5º estudo bianual
sobre ambiente que destaca o aumento da procura de materiais
renováveis e de selos ambientais junto dos consumidores a nível
mundial. O estudo revela, ainda, que a reciclagem se mantém como
principal expectativa tanto para os consumidores como para os
operadores na indústria alimentar.

Materiais renováveis desempenham um papel mais importante

O estudo deste ano revela um incremento significativo na atitude face
aos materiais renováveis entre os agentes da indústria alimentar,
impulsionado pelo recente desenvolvimento de novas tecnologias. A
utilização de materiais de origem biológica é destacada como uma das
principais tendências ambientais que moldam o futuro das embalagens
para bebidas.

O estudo revela que os consumidores continuam a pontuar as embalagens
de cartão para alimentos líquidos como o tipo de embalagem mais "amiga
do ambiente" devido à utilização do cartão - um material renovável - e
mais de 50% dos consumidores acredita que a utilização, nas
embalagens, de plástico de origem biológica irá melhorar ainda mais a
imagem ambiental das embalagens de cartão para alimentos líquidos.

Rotulagem ambiental é mais procurada

O relatório identifica, ainda, um crescimento da procura de informação
ambiental por parte dos consumidores. De modo a fazerem escolhas
informadas, 37% dos consumidores procuram, de forma regular, a
presença de selos ambientais nas embalagens alimentares. Actualmente,
54% dos consumidores confiam na rotulagem ambiental comparativamente
com os 37% registados em 2011. Um em cada cinco consumidores
inquiridos neste estudo reconhecem o logotipo do Forest Stewardship
Council™ (FSC™), com maior associação à gestão responsável das
florestas.

Reciclabilidade mantém-se um imperativo

A separação e deposição selectiva das embalagens usadas para posterior
reciclagem continua a ser a principal actividade ambiental entre os
consumidores, uma variável que se mantém desde 2005. A reciclabilidade
dos materiais de embalagem é uma das principais prioridades para os
operadores da indústria alimentar no desenvolvimento de um novo
produto ou serviço.

"As conclusões do estudo realizado este ano reforçam a importância de
colocar as questões ambientais no centro da nossa estratégia", refere
Dennis Jönsson, Presidente e CEO da Tetra Pak. "Estabelecemos firmes
compromissos quanto à redução a nossa pegada ambiental ao longo da
cadeia de valor, no desenvolvimento de produtos sustentáveis e no
aumento das nossas taxas de reciclagem; e estamos a fazer bons
progressos no sentido de alcançar os objectivos que estabelecemos para
nós próprios em cada uma destas três importantes áreas de actuação."

Informação geral sobre o estudo

Este estudo ambiental é realizado pela Tetra Pak, a cada dois anos,
desde 2005. O Relatório Ambiental de 2013 inquiriu 7000 consumidores e
mais de 200 representantes da indústria alimentar em 13 países,
incluindo os EUA, Brasil, Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica,
Holanda, África do Sul, Turquia, Índia, Rússia, China e Japão. Este
estudo permite-nos adquirir um conhecimento de 360° sobre ambiente e
embalagem que confere uma sólida base à nossa comunicação ambiental e
que é utilizado como orientação na definição de estratégias futuras e
de novos produtos. Este ano o estudo foi realizado em parceria com a
Firefly Millward Brown.

Fonte: GCI

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/18a.htm