sábado, 26 de outubro de 2013

GNR recupera na Covilhã 430 queijos furtados em Nisa

23-10-2013 às 18:01

0


inShare

O Comando Territorial da GNR de Castelo Branco anunciou hoje que
recuperou, na Covilhã, 430 queijos, avaliados em 600 euros e que
tinham sido furtados em Nisa.

Em comunicado, a GNR diz que o furto ocorreu na terça-feira, na
localidade de Tolosa, e que «no decurso de algumas diligências foi
possível intercetar» o suspeito do furto, um homem de 30 anos.

O indivíduo foi detido na localidade da Boidobra, concelho da Covilhã,
quando conduzia uma viatura ligeira de passageiros, na qual
transportava os 430 queijos.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=663992

Pastagens Semeadas Biodiversas distinguidas nos Prémios “Vida Rural”

A PME Terraprima foi vencedora, na categoria "Inovação", dos Prémios
"VIDA RURAL", com o projecto "Pastagens Semeadas Biodiversas", numa
cerimónia realizada ontem, 24 de Outubro, na Associação Comercial de
Lisboa.

Financiado pelo Fundo Português de Carbono, o projecto envolve mais de
1000 agricultores em 50 000 ha no Centro e Sul de Portugal e promove o
sequestro de 1 milhão de toneladas de carbono. O vídeo do projecto
pode ser visto emhttp://youtu.be/WR4tINbSXp4.

Os Prémios "Vida Rural" são atribuídos por um painel de jurados
constituído por personalidades de reconhecido mérito no sector.

Fonte: IST/UL

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/26a.htm

Três portugueses queixam-se de escravatura em França

Publicado hoje às 13:47

Os três cidadãos, que foram para França trabalhar sazonalmente para
vinhas, moveram uma ação contra a entidade empregadora, num caso que o
sindicato classifica de «escravatura moderna».

«É um tráfico organizado com recrutadores que são mandados pelos
empregadores franceses para ir recrutar mão-de-obra a Portugal»,
explicou à agência Lusa Magali Astruc, sindicalista da sindicato geral
de trabalhadores (CGT) de Narbonne.

Dois dos portugueses foram abordados em Portugal por um conhecido que
alegava que o primo (também português) precisava de alguns
trabalhadores sazonais para trabalhar em vinhas francesas.
«Fizeram-nos as promessas todas», disse um dos portugueses.

As promessas previam um salário de 700 euros por mês, menos cerca de
400 euros que o ordenado mínimo francês, com comida e alojamento
incluídos, por 35 horas de trabalho semanais.

O alojamento prometido era partilhado entre «dez adultos e duas
crianças», numa casa com uma casa de banho, onde «só podiam tomar
banho de dois em dois dias», explicou.

A trabalhar em França desde o dia 21 de novembro do ano passado, em
abril, o patrão informou-os de que não teriam mais trabalho para os
portugueses, comprometendo-se a pagar as horas extra trabalhadas,
assim como as folhas de ordenado correspondentes.

«Chegámos a trabalhar vinte e quatro dias consecutivos, sem folgar,
até cerca de dez horas por dia», tendo-lhes sido entregue «uma folha
de ordenado com setenta horas enquanto trabalharam mais de duzentas»,
afirmou.

Posteriormente foram pagas as horas extra, num cheque de 30 mil euros,
mas ainda sem folhas de ordenado em dívida. No entanto, quinze dias
depois a entidade empregadora processou os trabalhadores por extorsão
de fundos.

«Fizemos a negociação, estavam os patrões e os representantes
sindicais e eles dizem que foram forçados a assinar um cheque, ninguém
é forçado a assinar um cheque, eles sabiam que nós tínhamos feito
aquelas horas, por isso é que pagaram», adiantou João.

A sindicalista explicou à Lusa que «em França é impensável trabalhar
mais de quatrocentas horas por mês, e mesmo trabalhando as duzentas e
cinquenta horas, se ele [o patrão] lhes passar as folhas de ordenado,
prova que não declarou as horas dos funcionários aos organismos de
proteção social».

Sem terem onde ficar e sem emprego, os trabalhadores precisam das
folhas de ordenado que comprovam as horas trabalhadas e o montante
recebido, de forma a conseguirem alugar uma casa e inscreverem-se no
fundo de desemprego francês.

Desde abril, que estão «numa casa emprestada até ao dia 15 de
dezembro», a partir dessa data não têm onde ficar, disse um dos
portugueses.

«Viemos à CGT e foi a CGT que nos arranjou sítio para ficar, até hoje.
Estamos sem direito ao desemprego, estamos sem trabalho, sem nada.
Estamos numa situação difícil», explicou João.

Stéphane Cabée, advogado do vinicultor Jacques Tibie, implicado no
processo, disse à agência francesa AFP que o seu cliente «não percebe
o que lhe está a acontecer».

«Contratou, como todos os anos, portugueses, por terem dificuldade em
encontrar outros trabalhadores que não sejam portugueses para
trabalhar nas vinhas», declarou Stéphane Cabée à AFP.

Os portugueses aguardam decisão do tribunal que devia ter sido tomada
até à passada quinta-feira, mas foi adiada até ao dia 14 de novembro.

Lusa

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3499010&page=-1

Inovação traz prémio para Portugal

Casa da Prisca, que integrou o colectivo de empresas portuguesas da
PortugalFoods na feira agroalimentar alemã Anuga 2013, foi distinguida
pelo prémio 'Taste 13', com o seu produto inovador Mel com Alho

Mais de 26 empresas agroalimentares portuguesas estiveram, entre os
dias 5 e 9 de Outubro, na cidade alemã de Colónia, para participar na
feira bianual Anuga 2013, apontada como um dos maiores certames de
alimentos e bebidas do mundo.

A participação colectiva portuguesa neste evento foi promovida pela
PortugalFoods, marca umbrella do sector agroalimentar português e,
assim, responsável pela projecção de Portugal nos mercados externos.

Casa da Prisca, uma das empresas nacionais que integrou o stand
colectivo da PortugalFoods, foi uma das distinguidas no 'Taste 13',
com o seu produto inovador Mel com Alho, que consiste em mel silvestre
com alho seco laminado. No total, mais de 500 empresas, com mais de
1.200 produtos, concorreram ao 'Taste 13', mas apenas 53 foram
premiados.

Funcionando como um barómetro de tendências agroalimentares mundiais,
o 'Taste 13' é uma mostra especial, que visa apresentar ao mundo as
principais e mais atractivas novidades do sector – novos produtos,
tendências inovadoras e conceitos orientados para o futuro – que
passaram pela edição de Anuga deste ano.

Os 53 produtos distinguidos foram seleccionados por um júri
profissional, composto por jornalistas especializados, e estiveram
expostos durante todo o certame. Qualidade e originalidade, embalagem,
composição nutricional e conveniência para o consumidor foram apenas
alguns dos critérios valorizados pelo júri.

Algumas das tendências percepcionadas no âmbito deste evento indicam
que aspectos, como a conveniência, a saúde, o sabor e a origem dos
produtos se afiguram fulcrais no processo de tomada de decisão do
consumidor.

A feira de Anuga é um dos certames que apresenta maior retorno na
captação de novos mercados e grupos-alvo. A edição deste ano contou
com cerca de 6.780 expositores, provenientes de 98 países, e mais de
155 mil visitantes, de mais de 180 países.

Para além da Casa da Prisca, as empresas Casa Lucena, Maçarico,
Cofaco, Novarroz, A Poveira, Ernesto Morgado, Real Sabor, Carnes
Landeiro, Fabridoce, Cerealis, Mendes Gonçalves, Condi Alimentar,
Queijo Saloio, Docapesca, Chocolame, Panicongelados, Manuel Serra,
Agroaguiar, Imperial, Olivais do Sul (em stands individuais) e Grupo
Primor, Derovo, Azinor, Maxiprimus e Herdade do Carvalhoso (em
displays de exposição individuais) foram aquelas que, sob o chapéu da
PortugalFoods, marcaram presença na 32ª feira Anuga.

Fonte: PortugalFoods

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/24c.htm

PAC 2014: Conselho e PE chegam a acordo sobre medidas transitórias

O Conselho e o Parlamento Europeu chegaram ontem a acordo sobre as
medidas transitórias para a PAC durante 2014. O objectivo destas
medidas é facilitar a passagem do regime da PAC que funcionou até
agora para o que funcionará até 2020. Estas medidas de transição vão
permitir a continuidade de diversas formas de apoio na nova PAC. Os
principais elementos do acordo de ontem foram discutidos no Trílogo
informal celebrado em 17 de Outubro.

Para os pagamentos directos e o desenvolvimento rural, os novos
normativos da PAC reformada começam a aplicar-se a partir de 1 de
Janeiro de 2015,. O objectivo é dar tempo suficiente aos organismos
pagadores para que possam implementar os novos normativos, bem como
para que os Estados-membro tenham tempo suficiente para informar
adequadamente os produtores sobre a nova PAC.

Na PAC de 2014, serão aplicadas as normas vigentes até agora. No
obstante, as medidas transitórias aprovadas permitem a aplicação de
certos elementos da nova PAC já em 2014, como a possibilidade de
transferir fundos entre os dois pilares e a atribuição de pagamentos
redistributivos aos pequenos produtores.

Também em 2014, os Estados-Membros podem aumentar a taxa máxima de
apoio aos pagamentos ligados até 6,5% do envelope nacional (contra
3,5% hoje).

O Conselho e o Parlamento acordaram também flexibilidade na aplicação
de qualquer corte linear que venha a ser necessário para respeitar os
limites máximos nacionais em 2014. Para isso, será permitido aos
Estados-Membros isentar desses cortes lineares os produtores cujos
pagamentos directos estejam abaixo de um determinado limiar definido
pelos Estados-Membros, com um máximo de 5.000 euros.

Também foi acordado que em 2014 seja prorrogado o regime de apoio aos
jovens agricultores.

Espera-se que as medidas transitórias sejam votadas em sessão plenária
do Parlamento Europeu antes do final do ano e que sejam aprovadas em
primeira leitura pelo Conselho.

Fonte: Agrodigital e Conselho

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/24d.htm

Agroalimentar: «Marcas do sector necessitam de uma umbrella brand capaz de aportar uma identidade forte e homogénea a Portugal nos mercados internacionais», dizem peritos do sector

Primeiro dia da 1ª CITAI & Brokerage, promovida pela PortugalFoods,
contou com cerca de 200 pessoas, entre as quais empresas, produtores
de conhecimento, entidades governamentais, utilizadores/consumidores.

Cerca de duzentas pessoas participaram no primeiro de dois dias
daquela que é a 1ª edição da Conferência Internacional de Tecnologia
Agroalimentar e Inovação (CITAI) & Brokerage, promovida pela
PortugalFoods entre 24 e 25 de Outubro, este ano a celebrar o seu 5º
aniversário.

Entre a vasta audiência estiveram empresas, produtores de
conhecimento, entidades governamentais, utilizadores/consumidores.

Durante a sessão inaugural do evento, Amândio Santos, Presidente da
PortugalFoods, salientou que esta jornada significa mais um passo na
consolidação da missão da Associação que representa e que é a da
"promoção da competitividade pelo aumento do índice tecnológico e
inovação".

Ainda de acordo com o mesmo responsável, que admite que "esta é uma
iniciativa a replicar", em cinco anos a PortugalFoods conseguiu reunir
98 associados e 12 entidades do sistema científico nacional, sendo que
o volume total de negócios das suas empresas associadas ronda hoje 2,5
milhões de euros, face aos 1,5 milhões de 2008. As exportações também
revelaram uma subida significativa, passando de 350 milhões para 500
milhões, em igual período.

Entre 2009 e 2013, foram organizadas 25 acções de internacionalização,
entre feiras, missões empresariais e missões inversas, e realizados 24
projectos de co-promoção, entre universidades e empresas do setor
agroalimentar.

Os assuntos debatidos ao longo deste primeiro dia da CITAI tiveram em
comum o tema da Inovação, aplicado às vertentes da comunicação, da
sustentabilidade, do consumidor e do produto. Destacam-se, neste
âmbito, as intervenções de Daniel Bessa, director geral da COTEC, e
Pedro Pimentel, director geral da Centromarca, no bloco da Inovação na
Comunicação; Pedro Sousa, responsável Europeu de Qualidade na
McDonald's, no painel da Inovação & Sustentabilidade; Paulo Peereboom,
SPV store operations da cadeia holandesa de supermercados Albert
Heijn, e Jaime Silva e Nuno Patrício, do projecto Nata 28, na sessão
respeitante à Inovação & Consumidor; Flor Mansilla, consultora de
tendências e inovação na Mintel do Reino Unido, e Isabel Aidos,
category operations manager da Danone, no âmbito da temática Inovação
no Produto.

Ouvir o consumidor na altura de inovar e criar novos produtos e
envolvê-lo numa comunicação emocional, incrementar o uso de
matéria-prima nacional na produção dos nossos produtos, proteger as
marcas do sector sob uma umbrella brand capaz de aportar uma
identidade forte e homogénea a Portugal nos mercados externos e mapear
pessoas e lugares que se revelem potenciais compradores dos produtos
nacionais são apenas algumas das conclusões apuradas, no âmbito das
sucessivas palestras que hoje tiveram lugar no TecMaia, na Maia, num
evento que contou com a presença de Nuno Vieira de Brito, Secretário
de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar.

A 1ª CITAI & Brokerage é uma iniciativa que visa promover a partilha
de experiências e casos de sucesso entre o tecido empresarial e a
ciência e contribuir para a união destes dois mundos. Para o efeito,
conta com a participação de elementos da diáspora portuguesa.

A Conferência estende-se até ao final do dia de hoje, com o evento de
Brokerage a promover reuniões bilaterais entre a indústria e as
entidades do sistema científico nacional, com vista a alcançar acordos
de cooperação, no que respeita à transferência de tecnologia e
conhecimento. Serão ainda expostos os resultados de projectos de
co-promoção entre empresas e universidades, bem como as mais recentes
tecnologias nacionais e internacionais desenvolvidas e utilizadas no
âmbito do agroalimentar.

Fonte: PortugalFoods

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/25e.htm

OE 2014: Ministra da Agricultura garante verbas para investir e executar fundos da UE

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou hoje que o
orçamento do ministério para 2014, apesar do corte de 2,6%, garante
todas as verbas necessárias para apoiar o investimento dos
agricultores e uma "boa execução" de fundos comunitários.

No "exercício orçamental" do Ministério da Agricultura para o próximo
ano, "em condições muito difíceis, houve uma prioridade claríssima,
que foi garantir todas as verbas necessárias para apoiar o
investimento dos agricultores e uma boa execução do ProDeR [Programa
de Desenvolvimento Rural], os fundos para a agricultura", disse
Assunção Cristas.

A ministra, que falava aos jornalistas no concelho de Beja, durante
uma visita a obras do Alqueva, reagia à posição da Confederação
Nacional da Agricultura (CNA), que já contestou a proposta de
Orçamento do Estado para 2014.

Segundo a CNA, a proposta "não deve ser aprovada", porque contempla um
conjunto de cortes na agricultura e um aumento da carga fiscal
prejudiciais para os agricultores.

"As verbas necessárias para continuar a usar bem os fundos
comunitários estão no Orçamento do Estado [para 2014], não sofreram
qualquer corte, portanto, o que está este ano no orçamento para fundos
comunitários está também replicado no próximo ano", afirmou Assunção
Cristas.

Por isso, continuou, o "ajustamento" que o Ministério da Agricultura
teve que fazer, o qual foi, "com certeza, um exercício que não é
fácil", "é transversal a todo o Governo" e foi feito "noutros domínios
que não o domínio do investimento".

"Isto é absolutamente prioritário para nós, até porque sabemos que é
com investimento que se gera riqueza, que se criam postos de trabalho,
que se ajuda às exportações, que se melhoram as transacções comerciais
do nosso país", frisou Assunção Cristas, referindo que "o sector
agrícola e agroalimentar tem mostrado uma grande vivacidade, um grande
dinamismo" e essa é a "prioridade número um" do Governo.

Por outro lado, Assunção Cristas disse que, através do Fundo Europeu
de Desenvolvimento Regional ou do Fundo Europeu Agrícola de
Desenvolvimento Rural, "haverá dinheiro" para concluir a construção
dos 120 mil hectares de regadio do projecto Alqueva em 2015, conforme
prometido pelo Governo PSD/CDS-PP.

No âmbito do projecto do Alqueva, actualmente já estão
infraestruturados e em condições de produção 68 mil hectares de
regadio, dos quais 40 mil hectares estão a produzir, o que corresponde
a uma taxa de 64% e é "positivo", disse.

Segundo a ministra, actualmente, 20 mil hectares de regadio estão em
plena obra, há mais cerca de 25 mil hectares em fase de concurso
público para adjudicação da obra e, depois, "faltam apenas cinco mil
hectares", cujo concurso público para a empreitada será lançado até ao
final deste ano.

"Com isto, fica tudo o que tem a ver com os 120 mil hectares da
primeira fase do Alqueva completamente concluído e a tempo de
cumprirmos" a promessa de 2015, frisou.

De acordo com a ministra, o Governo tem um "duplo objectivo" para
Alqueva, ou seja, por um lado, concluir o projecto em 2015, e, por
outro lado, "garantir que aquilo que vai sendo infra-estruturado é
efectivamente utilizado em prol da produção agrícola nacional".

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/25f.htm

«Estamos perante um novo paradigma de cooperação entre a indústria e a ciência orientada para o agroalimentar», diz PortugalFoods

Procurar soluções científicas e tecnológicas que beneficiem, em
simultâneo, a indústria e o consumidor representa um dos principais
desafios do sector.
Mais de 200 pessoas passaram pelo TecMaia ao longo de dois dias para
participar na 1ª CITAI & Brokerage, promovida pela PortugalFoods.

Terminou ontem a 1ª edição da Conferência Internacional de Tecnologia
Agroalimentar e Inovação (CITAI) & Brokerage, promovida pela
PortugalFoods, que reuniu, durante dois dias, no TecMaia, na Maia,
empresas, produtores de conhecimento, entidades governamentais e
consumidores.

O evento visou promover a partilha de experiências e casos de sucesso
entre o tecido empresarial e a ciência, na perspectiva da Inovação
Agroalimentar. Para o efeito, o leque de oradores da 1ª CITAI &
Brokerage incluiu maioritariamente elementos da diáspora portuguesa
com carreiras bem-sucedidas lá fora, no âmbito do setor.

Inovação na comunicação, Inovação & Sustentabilidade; Inovação &
Consumidor, Inovação & Produto, Inovação Tecnológica e Gestão da
inovação representam os seis eixos temáticos a que as sucessivas
palestras - 18, no total - estiveram subordinadas.

COTEC, Centromarca, McDonald's, Albert Heijn, projeto Nata 28, Mintel,
Danone, FAO, SIK - Swedish Instituite for Food and Biotechnology,
Christian Hansen, United States Department of Agriculture, do lado das
empresas e dos organismos governamentais; Universidade College
(Irlanda), Universidade de Santiago de Compostela (Espanha),
Universidade do Minho, Universidade de Aveiro e ISEG, do lado das
instituições académicas, são as entidades que, através dos seus
representantes portugueses, tomaram parte no painel de oradores das
conferências, ao longo dos dois dias da CITAI.

Os seminários que decorreram esta manhã incidiram sobre as temáticas
da inovação tecnológica e da gestão da inovação e permitiram perceber
um novo paradigma de cooperação, necessário e imprescindível, entre a
indústria e a ciência e tecnologia orientadas para a vertente
agroalimentar. O futuro destes dois mundos passa pela sua união, com o
objectivo de adequar os interesses e as necessidades de
competitividade da indústria ao conhecimento e aos desenvolvimentos
científicos e tecnológicos.

As inovações de produto e de tecnologia que beneficiam, em simultâneo,
os consumidores e a indústria surgiram como temas transversais a todas
as intervenções desta manhã.

Aperfeiçoar as propriedades nutricionais dos alimentos, eliminando os
compostos que se afiguram nefastos para à saúde e substituí-los por
outros com qualidades benéficas; aumentar o tempo de vida dos produtos
nas prateleiras, reduzindo custos e recursos do ponto de vista da
indústria e conservando as características essenciais do ponto de
vista do consumidor, como a frescura e o sabor original; melhorar as
características respeitantes ao aspeto, sabor e textura dos alimentos;
incutir-lhes conveniência e conferir-lhes um menor impacto ambiental
são algumas das atuais preocupações da indústria e às quais a ciência
e a tecnologia agroalimentares pretendem dar resposta, como forma de
reforçar a competitividade do sector.

Durante a tarde, a partir das 15h00, teve início o evento de
Brokerage, que consiste na realização de reuniões bilaterais entre a
indústria e as entidades do sistema científico nacional, com vista a
alcançar acordos de cooperação, no que respeita à transferência de
tecnologia e conhecimento. Nesta sessão, serão ainda expostos os
resultados de projectos de co-promoção entre empresas e universidades,
bem como as mais recentes tecnologias nacionais e internacionais
desenvolvidas e utilizadas no âmbito do agroalimentar.

Mais de 200 pessoas passaram pelo TecMaia entre ontem e hoje para
participar na 1ª CITAI & Brokerage, num total de 80 empresas aqui
representadas.

Fonte: MediaGate

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/26b.htm

PCP pergunta ao Governo sobre o abandono da actividade por parte dos pequenos produtores de alfarroba do Algarve

Assembleia da República:

Uma delegação do PCP reuniu na passada segunda-feira, dia 21 de
Outubro, com a cooperativa Agrupamento de Alfarroba e Amêndoa, em
Loulé, tendo-se inteirado dos problemas causados aos pequenos
produtores de alfarroba do Algarve com a entrada em vigor do
Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de Agosto.

Este diploma legal veio introduzir a obrigatoriedade da emissão de
factura para todas as transmissões de bens e prestações de serviços,
em todos os sectores de actividade, exigindo o cumprimento de um
conjunto de formalidades.

As novas regras não criam dificuldades aos grandes produtores de
alfarroba, que já possuíam contabilidade organizada, mas está a criar
sérios problemas aos pequenos produtores, que têm volumes de vendas
muito reduzidos, da ordem dos 500-1500 euros anuais.

Muitos dos pequenos produtores de alfarroba são pessoas de idade
avançada, que exercem esta actividade como um complemento das suas
pensões de reforma. Devido aos elevados custos dos factores de
produção e à pequena dimensão das explorações, a rentabilidade obtida
pelos pequenos produtores era já bastante reduzida. Agora, com as
novas exigências legais, estes pequenos produtores enfrentam ainda
maiores dificuldades, pelo que muitos ponderam abandonar a actividade.

O abandono de actividade por parte dos pequenos produtores levará a
uma redução significativa da produção de alfarroba, com consequências
noutras actividades económicas, a montante e a jusante, ao agravamento
da desertificação e do despovoamento do interior algarvio e à
diminuição dos rendimentos de uma população muito envelhecida.

Assim, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o Ministério da
Agricultura e do Mar, exigindo alterações ao Decreto-Lei n.º 197/2012,
de 24 de Agosto, com vista à simplificação dos procedimentos exigidos
aos pequenos produtores agrícolas e, em particular, aos produtores de
alfarroba do Algarve.

Fonte: Gabinete do Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/26c.htm

Proposta de Orçamento de Estado para 2014 vai de mal para pior

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA


Com mais cortes, mais impostos e mais dificuldades sobre quem melhor produz!

É outra vez reduzida - menos 3% = menos 34 milhões de euros -
comparativamente com este ano, a despesa total consolidada do
Ministério da Agricultura, MAM, acentuando a tendência que já se
verificou nos Orçamentos de Estado dos últimos 10 anos em que a
despesa total consolidada do MAM foi reduzida em 50% muito à custa do
desmantelamento dos respectivos serviços.

A continuada redução orçamental para os serviços públicos do MAM (e
outros), compromete recursos humanos, estruturas e meios técnicos e
científicos (laboratórios, etc) de apoio à Lavoura, assim como
serviços florestais, zonas agrárias e, de um modo geral, todos os
serviços públicos específicos.

Numa espécie de "caldeirada" de verbas e rúbricas - o que também serve
para esconder a brutalidade dos cortes orçamentais e do agravamento
dos impostos - a proposta de Orçamento de Estado não serve os
Agricultores e a nossa Agricultura:

-- Apesar de aparecer uma dotação de 15 milhões de euros, o facto é
que, com idênticas dotações para 2012 e 2013, o governo ainda não
pagou o que deve aos Produtores Pecuários pelas despesas com a
Sanidade Animal correspondentes a esses dois anos. Ou seja, a falta de
recebimento da contraditória "taxa de segurança alimentar" a aplicar
aos hipermercados, acaba por comprometer a referida dotação orçamental
(receita/despesa). Nesta situação, o governo vai chegar a 31 de
Dezembro deste ano a dever cerca de 20 milhões de euros às
descapitalizadas Organizações de Produtores Pecuários, o que não pode
deixar de se repercutir muito negativamente na Sanidade Animal.

-- Também não se encontra a dotação necessária para aplicar na
Fitossanidade enquanto, no terreno, se mantém uma situação preocupante
com as pragas e doenças da floresta, de olivais, vinhas e pomares.

-- É previsível - apesar de se falar numa dotação de 100 milhões de
euros - uma nova redução da comparticipação nacional nos projectos de
investimento e em determinadas ajudas do chamado Desenvolvimento Rural
(PRODER), o que, na prática, significa ainda menos investimento
público - e, por arrastamento, também privado - na Agricultura e no
Mundo Rural.

Desde 2010, a redução da comparticipação nacional no PRODER atinge
cerca de 300 milhões de euros o que, entre outros problemas, contribui
para o congelamento da aprovação de novas projectos PRODER a partir de
Fevereiro deste ano com o consequente acumular de candidaturas para o
próximo PRODER, 2014 - 2020 em que mais cortes orçamentais -
comunitários e nacionais - são desde já previsíveis. É de mal a pior !

-- Com os agravamentos em curso dos impostos sobre os pequenos e
médios Agricultores em consequência das novas e indiscriminadas
imposições fiscais e da tributação especulativa sobre as ajudas
públicas a receber pelos Agricultores para os vários tipos de
projectos de investimento produtivo.

Nestes casos dos projectos de investimento, a tributação - em IRS -
fixa-se numa base - especulativa - de 75% do total das Ajudas Públicas
a receber (anualmente) com incidência ruinosa principalmente sobre os
Agricultores a título individual. Mas também vai agravar a taxação, em
sede de IRC, das sociedades agrícolas ainda que uninominais.

Está ainda previsto um agravamento da massa tributável - de 20% para
25% - do valor total das ajudas ao rendimento englobadas no chamado
RPU Regime de Pagamento Único.

-- O agravamento dos impostos sobre o álcool e a energia também virá
contribuir para aumentar custos de produção e de transformação de
Produtos vários.

-- Os novos e brutais cortes na Saúde, na Segurança Social, na
Educação, nas verbas para as Autarquias Locais; os cortes em salários,
pensões, reformas e subsídios; o aumento do desemprego; vêm agravar as
condições de vida e de trabalho dos Portugueses.

Com maior redução do poder de compra, há mais dificuldades de
escoamento da boa produção nacional, o que implicará mais baixas de
preços na Produção e redução dos rendimentos de quem melhor produz, a
Agricultura Familiar e os nossos Agricultores.

-- Entretanto, ainda temos a recear o que possa acontecer caso haja um
"Orçamento Rectificativo, ainda este ano de 2013…

Por tudo isto, a proposta, do Governo, para o Orçamento de Estado -
2014, não deve ser aprovada.

CNA vai estar representada, com uma delegação de Dirigentes Agrícolas,
na Concentração de dia 1 de Novembro, frente à Assembleia da
República, a reclamar o "chumbo" da proposta de Orçamento de Estado
para 2014.

Coimbra, 23 de Outubro de 2013

A Direcção da C N A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/23h.htm

Aplicações sobre enoturismo no douro já podem ser descarregadas paraiPhone, iPad e Android

O Douro está cada vez mais próximo, a um simples toque no nosso
smartphone. A aplicação "DOURO WINE TOURISM", de utilização gratuita,
já pode ser descarregada para os dispositivos móveis que funcionam com
o sistema operativo iOS (iPhone e iPad) e Android.

Nas lojas virtuais Appstore e Google Play, o download desta ferramenta
permite aceder a várias informações sobre quintas emblemáticas do
Douro, oferta de serviços e actividades de enoturismo, contactar
proprietários, reservar e planear uma visita à região vinhateira. A
aplicação permite ainda conhecer melhor a história dos vinhos do Douro
e do Porto, as castas tradicionais mais usadas, o clima, o terroir e
outras particularidades que conferem aos vinhos elaborados na Região
Demarcada do Douro características de singularidade e reconhecimento
no mundo do vinho.

A aplicação agora disponível integra um conjunto de novas ferramentas
de comunicação, apresentadas no passado mês de Junho, em Lamego,
durante o "Douro Wine Tourism International Seminar", seminário
internacional que debateu o enoturismo com a presença de especialistas
de Portugal, Espanha, França e Estados Unidos. Além desta aplicação
para smartphones, desde aquela data que estão disponíveis um guia e um
manual de boas práticas sobre enoturismo no Douro, bem como o website.

O projecto "Douro Wine Tourism" é promovido pela BEIRADOURO –
Associação de Desenvolvimento do Vale do Douro, Associação do Douro
Histórico e Douro Superior – Associação de Desenvolvimento e teve como
consultor o conceituado crítico de vinhos de vinhos Rui Falcão.

Fonte: EV | Comunicar Essência

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/24.htm

Green Project Awards debate "Mobilizar Portugal para a Economia Verde"

A 6.ª edição do Green Project Awards Portugal vai revelar os seus
vencedores no próximo dia 29 de Outubro, numa conferência que pretende
"Mobilizar Portugal para a Economia Verde". A cerimónia decorre na
Fundação Champalimaud, em Lisboa, e tem início às 09h00.

O evento contará com a participação de ilustres convidados do panorama
nacional e internacional, desde governantes a líderes empresariais.
Estão confirmadas as presenças da Ministra da Agricultura e do Mar,
Assunção Cristas, e do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território
e Energia, Jorge Moreira da Silva (ver programa provisório).

A conferência, ao longo da qual serão entregues os prémios das várias
categorias, será constituída por três painéis: "A Competitividade de
uma Economia Sustentável"; "A (R)evolução do sector primário como
motor para o crescimento sustentável"; e "Economia Verde: uma
oportunidade para o crescimento".

Pelo 6º ano consecutivo, a Agência Portuguesa do Ambiente, a Quercus e
a GCI - as entidades organizadoras do Green Project Awards em Portugal
- dão a conhecer ao público português os projectos que se destacaram
ao longo do ano no que diz respeito às melhores práticas em prol do
desenvolvimento sustentável.

Presente em Portugal, Brasil e Cabo Verde, o Green Project Awards já
recebeu mais de 800 candidaturas e reconheceu mais de 40 projectos. Em
2013 o destaque passa pelo empreendedorismo jovem através do Projecto
80, pela economia verde e pelo alargamento de fronteiras com o apoio
da CPLP. Além do Brasil e de Cabo Verde, o Green Project Awards
pretende ainda este ano chegar a Angola e Moçambique.

Fonte: GCI

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/25a.htm

Sogevinus apresenta selecção de luxo na European Wine Bloggers Conference

A Sogevinus vai marcar presença no maior evento europeu de comunicação
digital de vinhos, que decorre de 24 a 27 de Outubro em La Rioja,
Espanha, e reúne cerca de 300 participantes provenientes de mais de 40
países.

A Sogevinus Fine Wines, detentora das seculares casas de Vinho do
Porto - Kopke, Burmester, Cálem e Barros – vai representar os Vinhos
Portugueses na sexta edição da European Wine Bloggers Conference
(EWBC), o maior evento do género na Europa, inserido na série mundial
Digital Wine Communication Conference.

Seis anos depois, o evento volta à cidade que acolheu a sua estreia,
homenageando uma das regiões mais prestigiadas de vinhos do mundo – La
Rioja, em Espanha.

No ano em que comemora o 375º aniversário da sua histórica marca Kopke
(a mais antiga Casa de Vinho do Porto), a Sogevinus vai conceder a
possibilidade de degustação de alguns dos mais exclusivos, raros e
premiados Kopke Porto Colheitas, que integram a cobiçável colecção da
casa.

A Kopke distingue-se pela qualidade excepcional dos seus vinhos, sendo
notabilizada como a maior referência nesta categoria, a jóia dos
Tawnies. Para assinalar este marco único no percurso da Kopke, será
ainda apresentada a recém-lançada edição especial e ultralimitada
Kopke 375 - um Porto Colheita de 1940 que se apresenta ao público com
uma packaging sofisticado e de excepção.

Os vinhos estarão disponíveis apenas durante a limitada Vrazon
Masterclass, promovida em parceria entre a Sogevinus e a organização,
no dia 25 de Outubro.

Ao longo dos três dias do evento, a Sogevinus vai ainda estar em
permanência com espaço próprio, onde dá a conhecer e a provar alguns
dos melhores vinhos das suas quatro casas de Vinho do Porto, uma
oportunidade única para os amantes dos vinhos da região do Douro.

A organização espera receber mais de 300 participantes, entre bloggers
de vinhos e produtores internacionais, que, durante o evento, podem
partilhar ideias e descobrir novas referências. Além das típicas
provas, serão promovidasMasterclasses, conferências e debates com
oradores de renome internacional.

O European Wine Bloggers Conference é organizado, em parceria, pela
Catavino.net e Vrazon, fundada pelos reconhecidos Ryan Opaz, Gabriella
Opaz e Robert McIntosh. O objectivo do evento é criar uma rede de
comunicação de vinhos pelo mundo, de forma a divulgar de forma rápida
informação sobre as marcas, incutindo uma cultura vínica e promovendo
uma plataforma de partilha de ideias. Nos últimos seis anos, o EWBC já
passou por Lisboa, Viena, Brescia e Izmir.

Fonte: JDYoung

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/24a.htm

A reforma da PAC e as "tretas"…

________________________________

João Dinis

A reforma da PAC está a chegar a um "acordo". Mas apenas a um "acordo"
que serve os países, as multi-nacionais e outros interesses mandantes
nesta UE e nesta PAC. Basta vermos o que aconteceu à propagandeada
"convergência externa" das ajudas entre países que foi mandada par as
calendas das calendas… E o mesmo já aconteceu, na prática, à ajuda
"forfetária" ( ao rendimento) das pequenas Explorações…

Tendo em conta a produção nacional, o rendimento das explorações
agrícolas familiares, a qualidade alimentar dos produtos e da nossa
alimentação, esta reforma da PAC mantém, e até agrava, aquilo que de
pior e mais destrutivo vem sendo consumado sobretudo desde 1992:- o
desligamento das ajudas públicas da produção sem vontade política para
aplicarem a modulação e o plafonamento dessas ajudas, donde o pagar-se
"mares" de dinheiro público aos maiores proprietários absentistas e ao
grande agro-negócio sem a obrigatoriedade de produzirem; a
teoria-fraude da "competitividade"; a "vocação exportadora" da PAC; a
submissão a múltiplos acordos internacionais de "livre-comércio" e à
especulação da Bolsa de Chicago (cereais - alimentação animal).

O "resto" - que é mesmo o "resto" - fica para acordos internos a nível
de cada Estado-Membro. E quem tiver orçamentonacional para subsidiar
os seus "agricultores" que o faça…o que não será o caso de Portugal.

É a tal "renacionalização" mas, apenas, dos custos da PAC que não das
fronteiras comerciais que elas sejam.

Depois de tanta conversa, de tanta gritaria em torno da "co-decisão"
entre Comissão Europeia - Parlamento Europeu - Conselho(s) de
Ministros, a "coisa" deu naquilo que desde início já estava
encomendada:

-- Mais dinheiro público para os mesmos países e grupos de interesses
mandantes - e menos dinheiro para Portugal.

Comparativamente com o período entre 2007 e 2013, haverá bastante
menos dinheiro comunitário - menos cerca de mil milhões de euros - e
também menos dinheiro do Orçamento de Estado nacional com a previsível
redução da comparticipação nacional no 2º Pilar da PAC, o do
Desenvolvimento Rural ( pois, pois, é necessário reservar ainda mais
verbas públicas para dar ao "pobrezinho" do sector financeiro...).

-- Ainda mais dinheiro, público, para os maiores proprietários
(absentistas) e para o grande agro-negócio; ainda menos dinheiro mas
mais complicações técnico-burocráticas para os pequenos e médios
Agricultores.

Sim, o desligamento das Ajudas da Produção e o receber-se Ajudas sem a
obrigatoriedade de produzir é um crime económico e social. Mas vai
manter-se !

Pelo meio, há quem continue a papaguear o "ambiente" e as outras
"tretas" do costume a (des)propósito desta PAC e de uma "invenção"
mais, o tal "esverdeamento". Afinal, esses e outros "artistas" são
aqueles que têm pesadas culpas no cartório pelas consequências
desastrosas, para o nosso País, de sucessivas reformas da PAC. Em que,
sempre na mesma árvore dosdinheiros públicos, foram enxertando as
"variedades" da PAC que dão frutos, sobretudo, para os mesmos do
costume, os já atrás referidos grandes proprietários absentistas e o
grande agro-negócio.

E não contemos com o governo português para alterar significativamente
o que quer que seja do essencial.

Por tudo isso, é agora necessário dar combate às políticas concretas
desta anunciada reforma da PAC.

Sim, é necessária outra PAC que garanta a Soberania Alimentar de
Portugal, que defenda os rendimentos das Explorações Agrícolas
Familiares e a qualidade alimentar dos Produtos! Sim, uma outra PAC
social e economicamente (muito) mais justa!

25 Outubro 2013

João Dinis

http://www.agroportal.pt/a/2013/jdinis7.htm

Produção de ovos deverá cair em 2014 na União Europeia

por Ana Rita Costa25 de Outubro - 2013

Em 2013, a produção de ovos para consumo da União Europeia poderá
chegar aos 6424 milhões de toneladas, o que supõe um crescimento
homólogo de 2,6%. No entanto, as previsões para 2014 apontam para uma
queda na produção com 6390 milhões de toneladas, menos 0,5%.

Estes dados foram avançados pela Comissão Europeia que revelou ainda
que em Espanha, em 2014, a produção de ovos para consumo deverá cair
7,3%, alcançando o valor mais baixo dos últimos quatro anos. Na
Alemanha também se espera uma quebra na produção, com uma diminuição
de 0,3%.

Em França, principal produtor de ovos da União Europeia, prevê-se que
a produção se mantenha estável, assim como em Itália e no Reino Unido.
Na Holanda e em Portugal espera-se um aumento de produção de ovos de
cerca de 1%.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7670&bl=1

Comissão Europeia propõe declaração normalizada de IVA para ajudar empresas

por Ana Rita Costa25 de Outubro - 2013

A Comissão Europeia propôs uma nova declaração normalizada de IVA que
pode ajudar a reduzir em cerca de 15 mil milhões de euros por ano os
custos para as empresas da União Europeia.

O objetivo desta iniciativa é reduzir a burocracia para as empresas,
facilitar o cumprimento das obrigações fiscais e tornar mais
eficientes as administrações fiscais em toda a UE.

A proposta prevê um conjunto uniforme de exigências a satisfazer pelas
empresas aquando do preenchimento das suas declarações de IVA,
independentemente do Estado-Membro em que o façam. A declaração
normalizada de IVA, que substituirá as declarações de IVA nacionais,
garantirá que se exijam às empresas as mesmas informações de base e
nos mesmos prazos em toda a UE.

Algirdas Šemeta, Comissário responsável pela Fiscalidade, referiu que
"a declaração normalizada de IVA representa uma vantagem para todos.
As empresas beneficiarão de procedimentos mais simples, de custos
reduzidos e de menos burocracia. Os Governos terão ao seu dispor uma
nova ferramenta para facilitar o cumprimento das obrigações do IVA, o
que lhes deverá permitir aumentar as receitas arrecadadas. Assim, a
proposta de hoje confirma tanto o nosso compromisso em relação a um
mercado único propício às empresas como o nosso empenho em melhorar o
cumprimento das obrigações fiscais na UE."

Todos os anos, os contribuintes da UE apresentam 150 milhões de
declarações de IVA às administrações fiscais nacionais. Atualmente, as
informações solicitadas, o formato dos formulários nacionais e os
prazos de apresentação variam consideravelmente de um Estado-Membro
para outro, o que faz das declarações de IVA um procedimento complexo,
oneroso e moroso para as empresas com atividades transfronteiras. As
empresas que operam em mais do que um Estado-Membro também se
queixaram de que é difícil continuar a respeitar as obrigações em
matéria de IVA, devido à complexidade do procedimento.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7669&bl=1

Apicultores dizem que progressão da vespa asiática está descontrolada

ONTEM às 12:46

Os apicultores denunciaram hoje que a progressão da vespa asiática,
uma espécie predadora de abelhas, está «descontrolada» e que além de
Viana do Castelo a sua presença começa a ser detetada em vários
distritos do norte.

Os números mais recentes, avançados esta semana à Lusa pela Proteção
Civil, apontam para um total de 119 ninhos de vespa velutina - também
conhecida como asiática, dada a sua proveniência - detetados no
distrito de Viana do Castelo só este ano.

Destes, 105 já foram destruídos pelos bombeiros, com recurso a
lança-chamas, mas só 98 ninhos foram encontrados no concelho de Viana
do Castelo, considerado pelos apicultores como porta da entrada da
espécie em Portugal, através da importação de madeiras pelo porto
comercial da cidade.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=664416

Rota do Azeite de Trás-os-Montes vai abrir lojas na América do Sul

Publicado Quinta-feira, 24 de Outubro de 2013 | Por: Notícias do Nordeste

A administração da Rota do Azeite de Trás-os-Montes promoveu um
projeto de internacionalização que vai permitir a venda de produtos
transmontanos em lojas da Rota do Azeite em países do continente
Americano.



No passado dia 10 de outubro, uma comitiva empresarial da América do
Sul esteve em Mirandela onde foi inaugurada simbolicamente a primeira
das 250 lojas da Rota do Azeite previstas.

Já foi constituído o grupo de empresas da região que integram esta
fase inicial do projeto e que vão poder escoar produtos como alheiras,
azeite, mel, queijo, cogumelos, compotas e vinho em mercados com
grande potencial e ainda por explorar.

Etiquetas: Economia, Mirandela

http://noticiasdonordesteultimas.blogspot.pt/2013/10/rota-do-azeite-de-tras-os-montes-vai.html#.Umq781CoVc9

Trinta toneladas de cortiça arderam em fábrica de Coruche

Publicado em 2013-10-23

, atualizado em 2013-10-23

PAULO LOURENÇO

14 0 0

Cerca de 30 toneladas de cortiça arderam, esta quarta-feira, numa
fábrica situada na zona industrial de Coruche.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) adiantou ao
JN que as chamas deflagraram em dois silos daquela unidade industrial,
tendo destruído rapidamente as cerca de 30 toneladas de cortiça ali
acumuladas.

Segundo a mesma fonte, o incêndio começou pouco antes das sete da
manhã e não houve feridos ou intoxicados a registar.

Neste momento, as chamas estão controladas e no local 19 elementos dos
Bombeiros Voluntários de Coruche, apoiados por sete viaturas, estão a
proceder às operações de rescaldo.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Santar%E9m&Concelho=Coruche&Option=Interior&content_id=3492068

Nova etiqueta informa quanto carbono é retido por cada produto florestal

LUSA

02/10/2013 - 18:00

A Etiqueta Escala de Carbono destina-se a empresas e entidades
produtoras e fabricantes de produtos de origem florestal.

Os consumidores e vários profissionais vão poder escolher produtos de
origem florestal que armazenem mais carbono, contribuindo para o
combate às alterações climáticas, uma informação constante na nova
Etiqueta Escala de Carbono.

A Etiqueta Escala de Carbono é uma informação ambiental, de adopção
voluntária, lançada agora pela Associação para a Competitividade da
Indústria da Fileira Florestal (AIFF), e que indica a quantidade de
carbono armazenado por determinado produto de origem florestal, como
mobiliário, peças de decoração, revestimento ou pavimento de cortiça e
painéis derivados de madeira, explicou à agência Lusa Isolete Matos,
da direcção daquela organização.

A distinção, que será apresentada na quinta-feira, em Lisboa,
demonstra também tratar-se de um produto que respeita os princípios da
gestão florestal sustentada.

Permite ainda que consumidores e profissionais, como arquitectos,
designers ou engenheiros civis "possam fazer escolhas mais conscientes
no que respeita a materiais de construção", explicou Isolete Matos.

Através do processo de fotossíntese das árvores e das plantas, as
florestas capturam dióxido de carbono, sendo importante que sejam
preservadas.

Os produtos de origem florestal, ao contemplarem na sua composição
fibras de madeira, estão a reter carbono, uma capacidade de
armazenamento que se mantém ao longo do seu ciclo de vida, mesmo
quando transformados em revestimento de paredes, em pavimento ou em
peças de mobiliário, como referiu a responsável da AIFF.

A Etiqueta Escala de Carbono destina-se a empresas e entidades
produtoras e fabricantes de produtos de origem florestal, como a
indústria dos painéis derivados de madeira e da cortiça.

Entre os critérios de atribuição da Etiqueta Escala de Carbono está a
exigência de serem produtos de origem florestal detentores de EPD
(declaração de produto ambiental) que apresentem uma percentagem de,
pelo menos, 30% de matérias-primas com origem na fileira florestal.

Para ajudar a comunicar o conceito de captura de carbono e clarificar
o papel dos produtos de origem florestal como armazenadores de carbono
foi criado o Arvatar, um personagem que habita a floresta e que vai
"ensinar" ou "recordar" de forma lúdica estas informações.

A AIFF refere que as florestas correctamente geridas são sumidouros de
carbono mais eficientes do que as florestas em estado selvagem, pois
as árvores jovens absorvem mais dióxido de carbono que as maduras que,
ao morrerem e apodrecerem devolvem aquele gás à atmosfera.

"Ao retirar as árvores maduras antes que morram, assegurando a sua
replantação, a floresta mantém elevados níveis de sequestro e
armazenamento de dióxido de carbono", acrescenta a associação.

http://www.publico.pt/economia/noticia/nova-etiqueta-informa-quanto-carbono-e-retido-por-cada-produto-florestal-1607859

Incêndios: GNR passou mais de duas mil multas

Guarda prendeu 40 e o identificou 486 suspeitos

Por: Redacção / PP | 2013-10-02 18:22

A GNR deteve este ano 40 pessoas pelo crime de incêndio florestal e
aplicou 2.007 multas relacionadas com a defesa da floresta, sendo a
maior parte por falta de limpeza da vegetação, indicou hoje aquela
força de segurança.

Numa nota para divulgar a sua atividade operacional no âmbito do
combate aos fogos, a Guarda Nacional Republicana adianta que, entre
janeiro e 30 de setembro, deteve 40 pessoas em flagrante delito pelo
crime de incêndio florestal e identificou 486 suspeitos.

Desde o início do ano, a GNR levantou 2.007 autos de contraordenação
relacionados com a defesa da floresta contra os incêndios, sendo a
maior parte relativos à falta de limpeza da vegetação junto a
habitações, equipamento e infraestruturas e a adoção de comportamentos
de risco ligados ao uso de fogo.

A GNR registou ainda 4.040 autos de notícia relativos ao crime de incêndio.

Integrados no Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais
(DECIF), 665 militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro
(GIPS) da GNR realizam 4.543 missões helitransportadas de combate em
primeira intervenção, com uma percentagem de sucesso de 97,25 por
cento, adianta a nota da corporação.

No âmbito do DECIF, os 665 militares guarneceram 21 helicópteros,
ligeiros e médios, com equipas de cinco e oito militares.

A época mais crítica em incêndios florestais terminou na segunda-feira
com mais de 120 mil hectares de área ardida, a maior dos últimos três
anos, e nove mortos, oito dos quais bombeiros.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/incendios-gnr-detidos-fogo-posto-incendio-tvi24/1495507-4071.html

Vestígios de ouro em folhas de eucalipto

Publicado em 2013-10-23


578 32 2

Investigadores da Austrália descobriram minúsculos vestígios de ouro
em folhas de eucalipto, um surpreendente marcador da localização do
metal no subsolo.


foto ARQUIVO GLOBAL IMAGENS
Folhas de eucalipto


A descoberta pode constituir uma ajuda para os garimpeiros, sobretudo
numa época de diminuição de reservas de ouro - as novas descobertas
caíram 45% na última década - e de escalada de preços, de acordo com
um estudo publicado na revista "Nature Communications".

"Esta ligação entre o crescimento de vegetação e os depósitos de ouro
enterrados pode ser fundamental no desenvolvimento de novas
tecnologias para a exploração mineira", refere um resumo do estudo
enviado à Imprensa, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

Os eucaliptos podem "enviar" as suas raízes a grandes profundidades na
busca por água em terras secas e até mesmo quebrar zonas ricas em
ouro, onde absorvem partículas microscópicas do metal.

Uma equipa de cientistas da Austrália indicou ter mostrado agora que o
ouro pode ser absorvido pelas raízes e "viajar" através da árvore,
seguindo todo o caminho até às suas folhas, embora em concentrações
insignificantes.

Em 2011, o Instituto Geológico dos Estados Unidos estimou existirem 51
mil toneladas de ouro em reservas de todo o mundo.

O preço do precioso metal sofreu um crescimento de 482% entre dezembro
de 2000 e março deste ano.

Sessenta por cento do ouro transforma-se em joalharia, mas este metal
é também um crucial componente na eletrónica e usado na tecnologia
médica, nomeadamente para o tratamento de cancro.

No âmbito do estudo, a equipa de cientistas analisou o crescimento de
eucaliptos em duas zonas de exploração de ouro no sul e no oeste da
Austrália, usando as imagens de raio-X para observar o ouro nas
folhas, galhos, casca e solo.

Os eucaliptos, alguns dos quais podem crescer mais do que dez metros,
têm um sistema de raízes profundas e extensas - algumas raízes
chegaram a alcançar uma profundidade de 40 metros.

As concentrações de ouro encontradas são fracas - vários centésimos ou
milésimos de grama por tonelada - e estavam mais presentes nas folhas,
segundo os investigadores.

"O ouro é provavelmente tóxico para as plantas e é movido para as suas
extremidades", refere o estudo.

Vestígios de ouro tinham sido já encontrados em plantas, mas nunca
ficou claro se eram absorvidos ou fruto da ação do vento.

A nova descoberta "promove confiança numa técnica emergente que talvez
possa levar ao futuro sucesso de exploração e manter a continuidade do
fornecimento", escreveram os autores do estudo.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3492686&page=-1

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Nova etiqueta ambiental valoriza produtos de origem florestal

04-10-2013 às 11:20

Como forma de dar visibilidade à capacidade dos produtos de origem
florestal de capturar carbono e para demonstrar as respectivas
mais-valias ambientais, a AIFF – Associação para a Competitividade da
Indústria da Fileira Florestal acaba de apresentar a Etiqueta Escala
de Carbono, no âmbito do projecto âncora Carbon Footprint Label, para
produtos de origem florestal.

Esta nova etiqueta, diferenciadora dos produtos colocados no mercado,
pretende dar a conhecer aos consumidores o valor de dióxido de carbono
(CO2) equivalente capturado ou emitido por determinado produto de
origem florestal, de que são exemplos os revestimentos, pavimentos ou
peças de mobiliário de base de madeira ou de cortiça.

A Etiqueta Escala de Carbono foi apresentada hoje em Lisboa, no
Palácio Sinel de Cordes, enquadrada na terceira edição da Trienal de
Arquitectura de Lisboa numa cerimónia que contou com a presença do
Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Francisco
Gomes da Silva.


Francisco Gomes da Silva referiu que «a materialização dos valores
associados ao desenvolvimento sustentável exigem a concepção e
operacionalização de instrumentos reconhecidos pelos diferentes atores
sociais: o Estado, as empresas, os consumidores, e as suas diferentes
formas de organização quer sejam associações, ONGs ou outras. E todos
estamos cientes que o consumo responsável só é possível se, entre
outros requisitos, existir informação sobre o impacte dos produtos ao
longo do seu ciclo de vida. Neste sentido, produtos transformados de
origem florestal detentores da Etiqueta Escala de Carbono,
desejavelmente provenientes de florestas cuja gestão é reconhecida
como sustentável, permitirão por um lado a mitigação dos efeitos das
alterações climáticas (ao aumentar o sequestro de dióxido de carbono),
por outro contrariar os efeitos do processo de desertificação, e ainda
contribuir para o crescimento da nossa economia».

«A etiquetagem ambiental, enquanto instrumento voluntário de
diferenciação de processos, produtos ou empresas, potencia de forma
inegável a percepção, por parte dos consumidores, da mais-valia
ambiental a eles associada. Esta etiqueta é, sem margem para dúvida,
um factor de estímulo à competitividade e inovação das indústrias de
base florestal, permitindo não só a maior valorização dos produtos que
a ostentam, como também desenvolver uma nova dimensão do conhecimento
nas empresas que potenciará ganhos de eficiência e modelos de produção
mais eficientes», reiterou ainda Francisco Gomes da Silva.


«Os produtos da fileira florestal enquanto armazenadores de carbono,
que capturam carbono durante todo o seu ciclo de vida e armazenam-no
depois de transformados, contribuem para o combate às alterações
climáticas e, consequentemente, para a preservação do ambiente. Ao
criar esta etiqueta pretendemos demonstrar e reforçar os benefícios
desta fileira», explica João Ferreira do Amaral, presidente da AIFF.


Os produtos a que será atribuída a Etiqueta Escala de Carbono terão de
apresentar uma percentagem de pelo menos 30% de matérias-primas
(percentagem mássica) com origem na fileira florestal.


Para ajudar a comunicar o conceito de captura de carbono e clarificar
o papel dos produtos de origem florestal enquanto armazenadores de
carbono «nasceu» o Arvatar, que será o protagonista da nova etiqueta
ambiental. O Arvatar é um personagem criado para «ensinar» ou
«recordar» de forma lúdica o conceito de captura e armazenamento de
carbono.

Enquanto ser da floresta, o Arvatar tem como missão sensibilizar os
seres humanos para os benefícios do uso de produtos de base florestal,
enquanto produtos que armazenam carbono e que consequentemente ajudam
no combate às alterações climáticas e preservação do ambiente.
De realçar que as florestas correctamente geridas são sumidouros de
carbono mais eficientes do que as florestas em estado selvagem, uma
vez que as árvores jovens absorvem mais CO2 do que as árvores maduras,
para além de que estas, ao morrerem e apodrecerem devolvem o CO2 à
atmosfera. Assim, ao retirar da floresta as árvores maduras antes que
morram, assegurando a sua replantação, a floresta mantém elevados
níveis de sequestro de CO2 e armazenamento de carbono.

Mais informação sobre o processo de atribuição da Etiqueta Escala de
Carbono emhttp://www.aiff.org.pt/.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=660093

Mata Nacional do Buçaco com gestão florestal certificada internacionalmente

Lusa
17:25 Quarta feira, 2 de outubro de 2013


Coimbra, 02 out (Lusa) - A Mata Nacional do Buçaco é o primeiro espaço
florestal com gestão certificada internacional em Portugal através do
sistema Forest Stewardship Council - FSC®, anunciou hoje a fundação
que gere aquele património.

António Jorge Franco, presidente da Fundação Mata do Bussaco, disse à
agência Lusa que a certificação é o "reconhecimento de todo o trabalho
realizado pelos colaboradores e parceiros", sobretudo nos últimos
quatros anos, desde que a entidade gestora foi criada.

"É um grande orgulho saber que entidades externas reconhecem o
trabalho efetuado", sublinhou.

http://expresso.sapo.pt/mata-nacional-do-bucaco-com-gestao-florestal-certificada-internacionalmente=f833585

Associações nacionais de bombeiros vão integrar grupo para debater incêndios

Fernando Curto, presidente da ANBP, afirmou que as associações
nacionais de bombeiros profissionais e voluntários vão integrar o
grupo da Assembleia da República

Por: Redacção / EC | 2013-10-09 20:42

As associações nacionais de bombeiros profissionais e voluntários
adiantaram que vão fazer parte do grupo de trabalho criado pela
Assembleia da República para debater o problema dos incêndios, após um
encontro com a presidente, Assunção Esteves, avançou esta quarta-feira
a agência Lusa.

«Foi-nos transmitido pela senhora presidente da Assembleia da
República que iremos participar ou ser ouvidos no grupo de trabalho
criado para analisar as questões dos incêndios e da operacionalidade
dos bombeiros», adiantou à agência Fernando Curto, presidente da
Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), à saída da
Assembleia da República, na companhia do vice-presidente da Associação
Portuguesa de Bombeiros Voluntários (APBV).

A criação do grupo de trabalho foi votada favoravelmente a 10 de
setembro no parlamento por todas as bancadas parlamentares, para que
«haja uma ação determinada que considere as múltiplas dimensões em que
o problema deve ser enfrentado», tendo ficado ainda agendado, na
ocasião, a realização de um «grande debate» durante o mês de outubro.

Fernando Curto mostrou-se satisfeito por os bombeiros profissionais e
voluntários serem ouvidos acerca dos problemas que afetam o setor e
reivindicou uma maior intervenção das duas associações, criticando o
facto de, muitas das vezes, as entidades ouvirem apenas a Liga dos
Bombeiros Portugueses.

«Não se trata de protagonismo, mas antes achamos que também devemos
ser ouvidos, pois representamos e defendemos os bombeiros
profissionais e voluntários portugueses » frisou o presidente da ANBP.

Fernando Curto acrescentou que, entre os problemas que existem no seio
dos bombeiros e que hoje as associações foram apresentar à presidente
da Assembleia da República, estiveram questões legislativas de
funcionamento das duas associações e a defesa da classificação da
profissão de bombeiro como de desgaste rápido.

O responsável chamou ainda a atenção para as dificuldades relacionadas
com a operacionalidade e os equipamentos das corporações, além de
pedir melhores serviços de saúde e de apoio financeiro prestados aos
bombeiros.

O presidente da ANBP salientou que esta ronda de encontros vai
continuar, estando agendada para as 12:00 de sexta-feira uma reunião
com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e dois outros
encontros com deputados do CDS e PCP, no decorrer deste mês.

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/associacao-nacional-de-bombeiros-profissionais-associacao-nacional-de-bombeiros-voluntarios-fernando-curto-assembleia-da-republica/1497756-4071.html

Alvarinho mais antigo completou 75 anos

Publicado em 2013-10-13

A "mais antiga empresa a engarrafar alvarinho no país" completou, este
domingo, 75 anos. A Vinhos de Monção assinalou a data juntando
ex-funcionários, enólogos e entidades oficiais para uma "foda de
Monção", o típico cabrito assado no forno, regado com "Cêpa Vélha", a
marca mais conhecida da empresa.


foto DR
José Rodrigues, o filho Miguel e a mãe Aurora


"Não ando nas adegas dos outros, mas não acredito que haja alguém a
produzir vinho como nós", advogou José Carlos Rodrigues, gerente da
empresa. "Não usamos aromas, não usamos enzimas. É um vinho mais seco
e ligeiramente mais ácido" que a generalidade das 50 marcas de
Alvarinho no mercado.

O "Cêpa Vélha" é um "vinho artesanal, fermentado em cubas de madeira,
algumas do tempo da formação da empresa", em 1938, conta José Carlos
Rodrigues.

As diferenças estão, também, na garrafa: a tira de ráfia, entre a
cápsula, no tradicional alumínio, e o rótulo; e a rolha de cortiça
compacta. "É tudo feito à mão", explica o gerente, que é sobrinho-neto
de um dos fundadores, José Carlos Alves.

Com vinhas em Riba de Mouro, produz entre 7500 e 10 mil litros, de
"Cêpa Vélha" por ano. "Também compramos uvas a pequenos produtores".
Pequenas quantidades, na ordem dos 600 a mil quilos, mas que fazem a
diferença. "Acrescentam diversidade.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do%20Castelo&Concelho=Mon%E7%E3o&Option=Interior&content_id=3473836

ASAE apreende vinho por causa da palavra "Santarém"

Notícias | Sociedade
Escrito por Redação on Quinta, 10 Outubro 2013 20:05

O presidente da direção da Adega, Joaquim Júlio Saramago, diz-se
revoltado com a atitude da ASAE

A Adega Cooperativa de Alcanhões, no concelho de Santarém, foi palco
de uma curiosa aplicação do mais rígido legalismo formal da Autoridade
para Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Durante uma inspeção ordinária que começou na manhã de quinta-feira,
10 de outubro, a ASAE mandou selar oito paletes de vinho que estavam
preparadas para seguir numa encomenda para o Luxemburgo e apreendeu
cerca de 15 mil litros de vinho embalado em "bag-in-boxes", que estava
em armazém.

Tudo isto porque as embalagens têm escrita a palavra "Santarém".

Legalmente, a origem "Santarém", tratando-se de uma sub-região
vinícola, só pode aparecer inscrita em caixas ou rótulos de vinhos de
Denominação de Origem Controlada (DOC), e sob autorização da Comissão
Vitivinícola Regional (CVR).

Só que, segundo a direção da Adega Cooperativa de Alcanhões, nem é
este o caso, porque a palavra "Santarém" consta apenas do código
postal da morada, e nem sequer está colocada de forma a indicar a
região.

"É triste, muito triste, sobretudo quando existe tanta gente a
transgredir, que a ASAE venha fazer uma coisa destas à Adega
Cooperativa de Alcanhões, e tratando-se apenas do código postal",
considera o presidente da direção, Joaquim Júlio Saramago, que
confessou ter ficado "revoltado" com o episódio.

Uma vez que a ASAE lavrou um auto de apreensão da mercadoria, a Adega
Cooperativa de Alcanhões ficará agora sujeita à aplicação de uma coima
por parte do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), que poderá variar
entre os 200 e os 10 mil euros, ou entre os 750 e os 20 mil euros.

A palavra Santarém aparece inscrita apenas na morada da Adega
Cooperativa de Alcanhões, nos bag-in-boxes

A situação foi resolvida ao longo do dia e a ASAE acabou por mandar
retirar os selos, mediante o compromisso da Adega Cooperativa de
Alcanhões em resolver a situação e retirar a palavra "Santarém" dos
"bag-in-boxes".

A adega, que nunca tinha sido alertada para esta questão, vai ter que
mandar fazer novas caixas, mas possui de momento cerca de 20 mil
embalagens que precisam de ser emendadas, sob autorização do IVV e da
CVR.

"Não é assim que o país anda para a frente", lamentou ainda Joaquim
Júlio Saramago, sublinhando que as embalagens apreendidas faziam parte
de um lote para exportação.

O presidente sublinhou ainda que os "as medalhas de ouro que os vinhos
da adega têm conquistado" e o investimento recente de 400 mil euros
que ali foi feito, e "que permite produzir vinhos de grande qualidade,
deve estar a incomodar muita gente".

À saída da adega cooperativa, as inspetoras da ASAE disseram à Rede
Regional não estarem autorizadas a prestar declarações.~

http://www.rederegional.com/index.php/entertainment/6455-asae-apreende-vinho-por-causa-da-palavra-qsantaremq.html

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

INE: Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Outubro 2013

Previsões Agrícolas

As previsões agrícolas do INE a 30 de Setembro apontam para aumento na
produção de pêra da ordem dos 75%, recuperando os níveis de produção
anteriores à atípica campanha de 2012. Também se registam aumentos
significativos de produção de maçã (+25%), que previsivelmente terá a
melhor campanha do último quinquénio, e no rendimento unitário da
castanha (+15%). Com tendência contrária, e por ter sido bastante
afectada por condições climatéricas adversas, a amêndoa deverá
apresentar diminuições de produção na ordem dos 40%. No que diz
respeito à campanha vinícola, a produção de vinho deverá registar um
aumento de 10% face a 2012, situando-se aproximadamente nos 6,7
milhões de hectolitros. Quanto às culturas de primavera/verão,
espera-se mais um excelente ano no milho, com a produtividade média a
alcançar previsivelmente as 9,4 t/ha. Já no tomate para a indústria, a
cultura foi afectada pelas elevadas temperaturas na altura da
floração, prevendo-se uma quebra de produção de 20% face à campanha
anterior.

Gado, aves e coelhos abatidos

Em Agosto de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para
consumo foi 37 305 toneladas, o que representou um decréscimo de 9,6%.
No mês de Julho a variação foi -1,1%. O decréscimo ficou a dever-se ao
menor volume de abate registado nos caprinos (-19,2%), bovinos
(-13,1%), ovinos (-10,7%) e suínos (-8,5%) relativamente a Agosto de
2012.

Relativamente às aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo, o
peso limpo total foi 26 928 toneladas, o que representou um decréscimo
de 5,8% do volume total de abate. Em Julho esta variação foi -5,4%.

Registou-se um menor nível de abate para as principais espécies de
aves, nomeadamente para os perus (-16,9%), codornizes (-13,2%) e
galináceos (-4,6 %), enquanto o volume de abate dos patos registou um
acréscimo de 11,1%. O volume de abates dos coelhos apresentou uma
redução de 6,7%.

Produção de aves e ovos

Em Agosto de 2013 a produção de frango em volume decresceu 10,1%, não
tendo ultrapassado as 21 885 toneladas (-6,6% em Julho).

A produção de ovos de galinha para consumo aumentou 12,6% (+5,5%, em
Julho), tendo sido produzidas no mês em análise 7 507 toneladas.

Produção de leite e produtos lácteos

A recolha de leite de vaca em Agosto de 2013 foi 143,6 mil toneladas,
o que representou um decréscimo de 4,6%. Em Julho a diminuição tinha
sido 5,0%.

No mês em análise, o volume total de produtos lácteos apresentou
também um decréscimo de 2,0%, devido à menor produção de leite para
consumo (-2,3%) e de nata para consumo (-12,4%). Registaram igualmente
reduções a manteiga (-8,9%) e o queijo de vaca (-8,5%) produzidos.

Pescado capturado

Em Agosto de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal aumentou
0,8%, motivado sobretudo pela maior captura de peixes marinhos,
nomeadamente de "cavala". Em Julho verificou-se um aumento de 19,5%.

Às 17 639 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 27 337 mil
Euros, valor que representa uma redução de 10,7% (-2,4% em Julho),
reflectindo o peso de espécies menos valorizadas no volume total de
capturas.

Preços e índices de preços agrícolas

No mês de Setembro de 2013, as maiores variações verificaram-se na
batata (+73,8%), no azeite a granel (+31,6%), nos frutos (+16,4%) e
nos ovos (-37,0%). Em comparação com o mês anterior, as principais
alterações registaram-se nos ovos (+7,1%), nas aves de capoeira
(-12,3%) e nos hortícolas frescos (-6,2%).


Em Junho de 2013, o índice de preços de bens e serviços de consumo
corrente na agricultura registou um acréscimo de 4,5% e o índice de
preços de bens de investimento teve um aumento de 2,3%. Em relação ao
mês anterior assinalou-se a uma variação de +0,1% no índice dos bens
de consumo corrente, enquanto que, no índice dos bens de investimento,
não se observou qualquer variação.

Fonte: INE


http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/23e.htm

EUA reduzem emissões de CO2 relacionadas com energia para nível mais baixo desde 1994

Lusa22 Out, 2013, 07:10

As emissões de dióxido de carbono relacionadas com a produção e o
consumo de energia nos Estados Unidos diminuíram em 2012 para 5.290
milhões de toneladas métricas, o nível mais baixo desde 1994, indicam
dados oficiais.

Segundo dados publicados, esta segunda-feira, pela Administração de
Informação sobre Energia (EIA, na sigla em inglês) norte-americana
relativos a 2012, face ao ano anterior, as emissões recuaram 3,8%.

Esta quebra é a maior registada num ano sem recessão económica desde
que a agência começou a elaborar as estatísticas anuais, em 1990. Em
2009, verificou-se uma descida superior, mas a EIA atribui isso, em
parte, à diminuição do consumo de energia devido à crise.

"Circunstâncias específicas, tais como o facto de o primeiro trimestre
ter sido muito quente e o grande aumento da produção [de eletricidade]
com gás natural, em vez de carvão, contribuíram para a quebra
significativa das emissões em 2012", explicou a EIA.

Este dado enquadra-se, ao mesmo tempo, no declínio de 5,1% da
intensidade energética, indicador que relaciona a quantidade de
energia consumida com o Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2012, o consumo de energia caiu 2,4%, enquanto o PIB cresceu 2,8%,
de acordo com os dados, os quais destacam ainda que a população
norte-americana aumentou 0,7% no ano passado.

A Administração de Barack Obama anunciou, no mês passado, novas normas
que vão limitar, pela primeira vez, as emissões de dióxido de carbono
(CO2) das futuras centrais de produção de energia, a fim de que, em
2020, essas emissões sejam 17% inferiores às de 2005.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=689752

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Segundo Colóquio Nacional de Sementes e Viveiros em Coimbra

Publicado por Gerson Ingrês
Outubro 23, 2013

COIMBRA – Especialistas, técnicos, produtores, investigadores,
professores e estudantes reúnem-se, em Coimbra, no próximo dia 8 de
novembro, para partilharem conhecimentos técnico-científicos nas áreas
de sementes e viveiros e debaterem temas atuais que envolvem a
sustentabilidade (ambiental e económica) da atividade, a otimização do
uso de recursos naturais, a inovação no sector da propagação, e as
mais recentes novidades ao nível de mercados, políticas e legislação
para o sector.

Trata-se do II Colóquio Nacional de Sementes e Viveiros, organizado
pela Associação Portuguesa de Horticultura (APH), Universidade de
Coimbra (UC), Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), Direcção
Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) e InProPlant
(Investigação e Propagação em Plantas, Lda.), a decorrer no Auditório
da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC), no Polo II da
Universidade de Coimbra.

http://local.pt/segundo-coloquio-nacional-de-sementes-e-viveiros-em-coimbra/

UAlg: Dieta Mediterrânica encerra ciclo de seminários

Tavira, 22 Out (Rádio Horizonte Algarve)


Neste dia 25 de outubro decorre a conferência de encerramento do ciclo
de seminários sobre Dieta Mediterrânica.

A sessão vai ter lugar no auditório verde da Faculdade de Ciências e
Tecnologia (FCT) do Campus de Gambelas, da Universidade do Algarve
(UAlg) e tem como tema "Estilos de Vida, Alimentação e Saúde".

Este ciclo, que se realiza no âmbito da candidatura a Património
Cultural Imaterial da Humanidade, é promovido pela UAlg, em
colaboração com a Câmara Municipal de Tavira, o Ministério da
Agricultura, Mar, Ambiente, Ordenamento do Território (MAMAOT) e a
Ordem dos Nutricionistas, e conta ainda com o apoio do Programa
Operacional Algarve 21.

Vários especialistas vão debater a importância da Dieta Mediterrânica
nos "Estilos de Vida, Alimentação e Saúde", um modo de vida
profundamente enraizado nas vivências dos portugueses, que importa
preservar e transmitir às gerações vindouras, e as vantagens para a
saúde pública deste regime alimentar milenar, reconhecido como de alto
valor nutricional e preventivo pela Organização Mundial de Saúde.

De realçar que a Universidade do Algarve apoia a candidatura
portuguesa da Dieta Mediterrânica à classificação de Património
Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO e está empenhada em
promover um amplo debate público e multidisciplinar, em torno desta
temática.

A entrada é livre mas deve ser feita inscrição prévia, através do
endereço csdm2013@ualg.pt, que também está disponível para mais
informações e/ou esclarecimentos.



Ademar Dias

http://www.algarvenoticias.com/noticias/artigo.php?op=a87ff679a2f3e71d9181a67b7542122c&id=95444b7e1845b5a61dd3c44576b7548a

Rota do Azeite avança com projecto de internacionalização

22/10/2013, 16:11

Vinte produtores da região vão ter os seus produtos à venda em lojas
da Rota do Azeite de Trás-os-Montes, que vão ser criadas no Brasil e
nos Estados Unidos da América.

Estas lojas resultam de um projecto de internacionalização promovido
pela administração da Rota do Azeite que conta com parceiros
estratégicos do outro lado do Atlântico e prevê criar 250 postos de
venda até ao final de 2014.

Para a concretização do projecto foi constituída uma sociedade anónima
com 20 empresários da região, a quem cabe a função de escoar os seus
produtos para o Brasil e fazer a promoção das lojas. Do outro lado do
Atlântico cabe a responsabilidade da distribuição e abertura das
lojas.

"Este é um projecto que tem dupla estratégia. Uma é vender
Trás-os-Montes, que é o nosso território, e outra é vender aquilo que
identifica o território que é a nossa gastronomia e produtos
regionais. Ter capacidade de dar uma resposta integrada àquilo que até
hoje nunca fomos capazes de dar, internacionalizar comercializando lá
fora", explica o presidente executivo da Rota do Azeite de
Trás-os-Montes, Jorge Morais.

Quatro anos de trabalho

O líder da comitiva empresarial da América do Sul, o transmontano
flaviense, Júlio Rodrigues, diz que este projeto é o culminar de um
trabalho de quatro anos que tem a certeza vai ser muito vantajoso para
todas as partes. "Estamos aqui hoje sete portugueses, dos quais seis
são transmontanos, que vêm aqui para trabalhar e vender a Rota do
Azeite, nós estamos prontos para dar o salto", acrescenta Júlio
Rodrigues.

Numa primeira fase, vão ser criadas cinco lojas em padarias em São
Paulo e, posteriormente, pretende-se que a rede seja alargada aos
Estados Unidos e à Venezuela, com um total de 250 lojas até ao final
de 2014.

Alheiras, azeite, vinhos, mel, cogumelos, queijo e compotas são alguns
dos produtos que vão estar à venda nestas lojas Rota do Azeite de
Trás-os-Montes.

http://www.imprensaregional.com.pt/jornal_terra_quente/pagina/edicao/146/2/noticia/2286

Plantar petróleo? Não obrigada!

ANA MARTA PAZ


Todos os relatórios da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura atribuem o aumento mundial de preço dos bens
alimentares à sua procura pela indústria dos biocombustíveis

18:28 Terça feira, 15 de Outubro de 2013 |

A Comissão Europeia reconheceu os graves impactos ambientais e sociais
dos biocombustíveis provenientes de bens agrícolas e apresentou uma
proposta para limitar o seu consumo. Em sentido diametralmente oposto,
surge a recente campanha da Associação Portuguesa de Produtores de
Biodiesel: "Se não há petróleo em Portugal, planta-se".

Comecemos na Diretiva de Energias Renováveis de 2009, que estabeleceu
a meta de 10% de renováveis no setor dos transportes até 2020. Esta
diretiva levou ao desenvolvimento da indústria do bioetanol e,
principalmente, de biodiesel na Europa. A grande parte dos
biocombustíveis são de 1ª geração, ou seja, produzidos a partir de
bens agrícolas como óleos de colza, soja, palma e girassol, utilizados
na produção de biodiesel, ou trigo, milho e cana-de-açúcar, utilizados
na produção de bioetanol.

Em Portugal, a obrigatoriedade de incorporação de biocombustíveis
traduz-se na presença de 7% de biodiesel no gasóleo comercializado, e
existem cinco fábricas de biodiesel que importam a quase totalidade
dos óleos vegetais utilizados como matéria-prima.

Mas porque é afinal tão errado apoiar a "plantação" de
biocombustíveis, tão errado que a Comissão vem propor a alteração da
Diretiva de Energias Renováveis?

Os biocombustíveis provenientes de bens agrícolas são maus para a
alimentação. Todos os relatórios da Organização das Nações Unidas para
a Alimentação e Agricultura (FAO) atribuem o aumento mundial de preço
dos bens alimentares à sua procura pela a indústria dos
biocombustíveis. Os efeitos deste aumento fazem-se sentir com
intensidade variável afetando mais severamente as populações mais
pobres.

Os biocombustíveis provenientes de bens agrícolas não são bons para a
agricultura portuguesa. Devido a condições edafoclimáticas adversas e
escassez de água para regadio, Portugal não consegue suprir as
necessidades alimentares em oleaginosas sem recorrer a importações.
Como poderemos dedicar os nossos recursos escassos, que não chegam
para produzir comida, para produzir biodiesel?

Os biocombustíveis nem sempre são bons para o ambiente. A bioenergia é
neutra em emissões de carbono, porque o dióxido de carbono libertado
durante a combustão é novamente fixado durante o crescimento das
plantas. No entanto, uma cadeia de produção de biocombustíveis inclui
outros processos que emitem gases com efeito de estufa: operações de
cultivo, fertilização, transporte, processamento e alterações de uso
do solo. A alteração de uso do solo necessária para instalar uma
cultura implica a eliminação direta ou indireta de um coberto natural
(floresta, mato ou pasto espontâneo). As paisagens naturais são
reservatórios de gases de efeito de estufa: guardam-nos nos solos não
revolvidos, na biomassa aérea e do subsolo.

A procura mundial de óleos vegetais cria especial pressão sobre os
cobertos de floresta tropical cuja eliminação, para além das graves
repercussões sociais e de perda de património natural, resulta em
elevadas emissões de gases com efeito de estufa. É devido às
alterações de uso do solo que o biodiesel produzido a partir de soja
cultivada no Brasil pode ter emissões de gases de efeito de estufa
mais de duas vezes superiores às do gasóleo fóssil que pretende
substituir.

Existem alternativas comerciais aos biocombustíveis produzidos a
partir de bens agrícolas, exemplos são o biodiesel a partir de óleo
usado ou de produtos secundários da indústria agroalimentar e o biogás
a partir de resíduos orgânicos. Aguardam-se desenvolvimentos que
permitam a viabilidade da nova geração de biocombustíveis produzidos a
partir de materiais lenho celulósicos ou de algas que não competem com
comida nem com solo agrícola.

No entanto, não será possível satisfazer o grau de consumo energético
atual de forma sustentável. A estratégia política terá necessariamente
de passar pela promoção da alteração de comportamento e pelo aumento
da eficiência energética, medidas com menor custo por unidade de
redução de emissões de gases de efeito de estufa do que a atual
política europeia de apoio aos biocombustíveis.

A proposta de alteração da Comissão propunha a imposição de um limite
de 5% aos biocombustíveis de 1ª geração e a introdução nos critérios
de sustentabilidade das alterações indiretas de usos do solo. A
votação no Parlamento Europeu aumentou esse limite para 6% e aprovou a
contabilização das alterações indiretas de uso do solo apenas a partir
de 2015. Resta agora conhecer a posição do Conselho, que reúne os
ministros do setor de todos os Estados Membros, sabendo que na
primeira reunião Portugal se mostrou contra as alterações. Para
aprovação da nova proposta é necessário consenso do Parlamento e
Conselho.



Ana Marta Paz
Direção Nacional da LPN
Engenheira Agrónoma
Doutorada em Engenharia Energética e do Ambiente


http://visao.sapo.pt/plantar-petroleo-nao-obrigada=f753195

Arco de Segurança Ativo uma solução que vem de Espanha

07-10-2013


Fonte: abolsamia


Em Espanha os acidentes mortais envolvendo tratores originam todos os
anos entre 80 a 100 vítimas mortais. Perante esta autêntica tragédia,
uma equipa de especialistas em segurança laboral pôs mãos à obra para
encontrar uma solução que contribuísse para baixar estes números.



A ideia de desenvolver um sistema com estas características nasceu no
âmbito de um projeto levado a cabo em conjunto pelo Instituto de Salud
Pública y Laboral de Navarra (ISPLN), e pela Universidade Pública de
Navarra (UPNA). Foram feitos diversos testes para estudar a
viabilidade do sistema, assim como a resistência das estruturas
empregues, tudo respeitando os parâmetros de regulamentação da OCDE e
da UE, e o resultado é a conceção de um mecanismo de segurança ativa
que se baseia num princípio semelhante ao dos air-bags dos automóveis.
Apenas atua no preciso momento em que a sua necessidade de proteção é
detetada.

http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2859

Acção «Compostar, outra forma de reciclar» em Arcos de Valdevez

HOJE às 15:26

«Compostar, outra forma de reciclar» é o tema da acção de formação que
irá decorrer na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, a 24 de Outubro,
às 14:00.


A iniciativa, em parceria com o Município de Arcos de Valdevez, é
desenvolvida pela Resulima - Valorização e Tratamento de Resíduos
Sólidos, S.A.


Trata-se de uma acção de sensibilização, aberta ao público, sobre
compostagem caseira que tem como objectivo reduzir a quantidade de
resíduos urbanos biodegradáveis (restos de cozinha, da horta, do
jardim...) que são depositados nos aterros.


O processo de compostagem não é complexo mas exige cuidado e
dedicação. Os resíduos biodegradáveis em vez de serem enviados para os
aterros sanitários ou incinerados, podem ser reciclados,
convertendo-se num fertilizante natural - o composto, através de um
processo de transformação biológica denominado Compostagem.


O referido projecto visa o incentivo à compostagem doméstica, através
da oferta de um compostor, formação e acompanhamento continuado a cada
instituição que queira contribuir para prevenir a sua produção de lixo
doméstico e produzir fertilizante natural.


No total serão entregues cerca de 16 compostores, incluindo
jardins-de-infância, escolas e algumas IPSS do Concelho, acompanhados
do respectivo guia de compostagem.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=663922