sábado, 2 de novembro de 2013

Portugal pode ser “auto suficiente” na produção de cereais

31 de Outubro de 2013 por Hipersuper

Portugal reúne condições para se tornar "auto suficiente" na produção
de determinados cereais, oleaginosas e proteaginosas, combatendo as
importações que dominam o mercado, revela um estudo divulgado em
Elvas, Alentejo, por uma associação agrícola.

"Acreditamos piamente que esse caminho é possível, assim queira o
Estado, os produtores e a indústria", disse à agência Lusa o
presidente da Associação Nacional de Produtores de Cereais,
Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC), Bernardo Albino.

O estudo não abrange determinados cereais, como o milho, o sorgo e o
arroz, dedicando-se a investigação ao mercado dos trigos (mole e
duro), aveia, triticale, centeio, cevada, girassol, soja, feijão, fava
e ervilha.

"Dentro destes produtos que organizámos por fileiras, estudámos de que
forma a produção agrícola nacional poderia gerar mais rendimento para
os agricultores e organizações de produtores. Estamos a falar de
importações no sector num valor superior de mil milhões de euros por
ano".

O dirigente agrícola observou que o estudo revela, ainda, que Portugal
"não é muito competitivo" na produção de produtos agrícolas
indiferenciados, defendendo que o País tem de apostar na "qualidade".

"Nós não temos capacidade para ser auto suficientes em várias áreas,
mas nos produtos de menor valor acrescentado temos imenso espaço para
crescer, como é o caso da cevada dística, trigo duro, trigo mole,
grão, fava, entre outros".

Para combater as importações, Bernardo Albino defendeu uma "maior
concentração" da produção, cabendo às organizações de produtores o
trabalho de concentrarem a produção e gerar uma "maior homogeneidade"
do produto ano após ano.

Do lado da indústria, segundo o dirigente da ANPOC, o estudo sugere
que o sector deverá "trabalhar mais" com a produção, no sentido de a
"conhecer melhor" para identificar o caminho que deverá ser seguido.

"Tem de haver mais contacto da produção com a indústria, isto de forma
reciproca", aconselha.

Com Lusa

http://www.hipersuper.pt/2013/10/31/portugal-pode-ser-auto-suficiente-na-producao-de-cereais/

AICEP Bruxelas e CAP organizam Mostra de Produtos Nacionais Premiados

A AICEP Bruxelas e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP)
organizarão no próximo dia 19 de Novembro, em Bruxelas, uma Mostra de
Produtos Nacionais recentemente premiados, no quadro do Protocolo
recentemente assinado entre as duas instituições.

Os produtos a apresentar junto do Trade belga visam contribuir para a
promoção do sector agro-alimentar nacional no exigente mercado belga,
e contará com a colaboração de um conjunto alargado de produtores
nacionais de Vinhos, Queijos, Azeites, Enchidos, Mel, Produtos
Hortícolas e Frutas - destinando-se aos diversos segmentos do Trade
belga - Grande Distribuição, Restauração, supermercados Gourmet,
Cavistes, Enólogos, Mercearias Finas e jornalistas especializados,
entre outros.

Refira-se que as exportações nacionais para o mercado belga atingiram
um novo recorde em 2012 com um total de cerca de 1500 MM euros, sendo
de 130 M euros a quota parte afecta ao Sector Agro-alimentar – em 2013
no período Jan/Agosto regista-se um aumento de 8,7 por cento no sector
pelo que a dinâmica das empresas nacionais mantém-se no esforço de
exportação evidenciado até à data.

De assinalar ainda que esta Mostra de Produtos seguirá depois para o
Luxemburgo – dia 20.11 – e no primeiro trimestre de 2014 terá
continuidade para os mercados holandês e suíço.

Fonte: AICEP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/01d.htm

Notícias IFAP: Pagamentos Outubro 2013

Neste mês de Outubro o IFAP procedeu a pagamentos num montante total
de cerca de 407 milhões de euros.

Do conjunto das transferências efectuadas, destacam-se os seguintes pagamentos:

PRODER

Medidas Investimento - 54 milhões de euros

Medidas Agro e Silvo Ambientais - 3 milhões de euros

Florestação de Terras Agrícolas - 4,6 milhões de euros

PRORURAL - 1,9 milhões de euros

PRODERAM - 4,1 milhões de euros

Regime Pagamento Único - 218,4 milhões de euros

Prémio por Vaca em Aleitamento - 56,7 milhões de euros

Prémio por Ovelha e Cabra - 10,5 milhões de euros

Art.68º - Pagamentos Complementares - 3,1 milhões de euros

Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação das Vinhas - 23,1
milhões de euros

Ajuda aos Fundos Operacionais das Organização de Produtores de Frutos
e Produtos Hortícolas - 2,1 milhões de euros

Ajuda Alimentar aos mais Carenciados da União Europeia - 2 milhões de euros

Pescas - 2,5 milhões de euros

Fonte: IFAP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/01g.htm

Culturas Transgénicas são seguras: Mega-estudo científico publicado com base em 1783 referências

Uma equipa de investigadores publicou uma meta-análise que examina
1783 estudos científicos sobre a biossegurança de plantas transgénicas
para a saúde humana e animal e para o ambiente, concluindo que não se
detectam riscos acrescidos relacionados com a sua utilização.

Nicolia A, Manzo A, Veronesi F, Rosellini D. (2013) Review Article: An
overview of the last 10 years
of genetically engineered crop safety research. Critical Reviews in
Biotechnology.
http://informahealthcare.com/doi/abs/10.3109/07388551.2013.823595

A meta-análise publicada na revista científica "Critical Reviews in
Biotechnology" refere estudos realizados nos últimos 10 anos e não
detectou riscos específicos na utilização de culturas geneticamente
modificadas (conhecidas por transgénicas) quando comparadas com
culturas melhoradas por outras metodologias. O estudo realça também a
importância da comunicação de ciência para contribuir para uma
sociedade mais informada sobre a importância dos transgénicos para o
mundo.

Os autores afirmam que é falso o argumento de que não há estudos
suficientes sobre a segurança das culturas transgénicas, uma vez que
70% dos estudos realizados são exactamente sobre biossegurança.
Afirmam ainda que o consumo de alimentos transgénicos é seguro para
pessoas e animais.

A segurança das culturas transgénicas é crucial para a sua adopção e
tem sido objecto de investigação científica que é completamente
ignorada pelo público. Os autores conferiram a literatura científica
publicada nos últimos 10 anos, construíram uma lista de artigos
científicos e analisaram o conteúdo dessas publicações. Seleccionaram
os artigos científicos originais, as revisões científicas, as opiniões
relevantes e os relatórios, tendo concluído que o consenso científico
tem crescido desde que as culturas geneticamente modificadas foram
pela primeira vez utilizadas nos campos dos agricultores.

A colecção dos dados científicos recolhidos estão disponíveis para
investigadores, comunicadores e a professores de todos os níveis de
ensino com o objectivo de ajudar a criar na sociedade uma percepção
pública equilibrada e públicos bem informados sobre este tema.

Porquê esta meta-análise? No mundo científico as evidências da
qualidade são reveladas pelos trabalhos de meta-análise, nos quais se
podem contrastar e combinar os resultados de um amplo conjunto de
estudos produzidos com revisão pelos seus pares científicos.

Os prejuízos do discurso anti-transgénico

Apesar do debate científico entre defensores e opositores do cultivo
de plantas transgénicas ser importante e positivo, a opinião da
comunidade científica tem vindo a ser distorcida pelos meios de
comunicação social e pelas campanhas anti-transgénicos. Estas
distorções têm sido utilizadas de forma inaceitável pelos decisores
políticos para condicionar o uso das culturas transgénicas.

O discurso anti-transgénico não é geralmente suportado por evidências
científicas. Esta falta de suporte científico cria um vazio que
permite a divulgação permanente de informações incorrectas, a
persuasão emotiva eticamente inaceitável e ainda as constantes
acusações de corrupção corporativa. Este tipo de discurso mostra o
desconhecimento de que a maior parte da investigação de plantas
transgénicas se faz em organismos públicos, havendo exemplos muito
claros de investigação, como a realizada na Embrapa (Brasil) que
libertará no próximo ano variedades transgénicas de feijão resistentes
a vírus; no Instituto Internacional de Investigação do Arroz - IRRI
(Filipinas) que investiga o Arroz Dourado - tão necessário para salvar
milhões de vidas humanas ameaçadas por falta de pró-vitamina A; em
Cuba que, desde de 2010, desenvolve e cultiva plantas transgénicas
para evitar a importação de sementes do exterior; ou no Consejo
Superior de Investigaciones Científicas - CSIC (Espanha) que
desenvolveu trigo com teor reduzido de gluten para celíacos, mas que
terá de ir para os Estados Unidos da América para cultivá-lo, porque
no Espaço da União Europeia não consegue autorização para o fazer.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/31g.htm

Governo aprova regime jurídico contra práticas restritivas do comércio

Lusa
15:57 Quarta feira, 30 de outubro de 2013

Lisboa, 30 out (Lusa) - O Conselho de Ministros aprovou hoje o regime
jurídico aplicável às práticas individuais restritivas do comércio,
com o objetivo de tornar "suficientemente dissuasor" o seu
incumprimento, agravando o valor das sanções.

"O diploma densifica o conceito de práticas negociais abusivas,
identificando expressamente algumas dessas práticas proibidas a
qualquer operador económico, bem como as proibidas no setor
agroalimentar, caso o fornecedor seja uma micro ou pequena empresa,
organização de produtores ou cooperativa", refere o comunicado do
Conselho de Ministros.

Na conferência de imprensa, após a reunião do Conselho de Ministros, o
ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques
Guedes, remeteu a maioria da informação deste ponto para apresentação
realizada esta semana pelos ministros da Economia, Pires de Lima, e da
Agricultura, Assunção Cristas, sobre a matéria.

http://expresso.sapo.pt/governo-aprova-regime-juridico-contra-praticas-restritivas-do-comercio=f838460

Vinho do Porto gerou volume de negócios de 236 milhões este ano

Para este saldo positivo contribuiu o aumento de vendas nas categorias especiais

O Vinho do Porto gerou um volume de negócios global de 236 milhões de
euros entre janeiro e setembro, com as vendas no mercado interno a
somaram 35 milhões, informou o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto
(IVDP).

De acordo com os dados divulgados hoje pelo IVDP, nos primeiros nove
meses de 2013 as vendas globais do néctar produzido na Região
Demarcada do Douro registaram uma quebra de 3% na quantidade, no
entanto, verificou-se um aumento de 4,2% no volume de negócios.

Ou seja, comercializaram-se 236 milhões de euros e 5,7 milhões de
caixas de nove litros.

Para este saldo positivo contribuiu o aumento de vendas nas categorias
especiais.

França continua a ser o país que mais compra este produto, mas, neste
momento Portugal é o segundo maior mercado em valor para o vinho do
Porto e o terceiro em quantidade.

De janeiro a setembro de 2013 o setor vendeu mais 7,3% em valor e 2,3%
em quantidade para o mercado nacional, com o aumento do preço médio na
ordem dos 5%.

Ou seja, Portugal comprou 35 milhões de euros até setembro e quase 800
mil caixas.

Para a consolidação das vendas no país tem contribuído, segundo
afirmou hoje o IVDP, em comunicado, o projeto "Saber Servir Vender
Melhor", que pretende sensibilizar os profissionais para a forma
correta de servir e vender vinho do Porto.

Trata-se do primeiro projeto de educação sobre este produto dedicado,
em exclusivo, ao território nacional e à restauração.

Desde fevereiro de 2012, altura em que foi lançado, já foram
ministradas 40 formações, que abrangeram um total de 180
estabelecimentos e 491 profissionais de restauração e hotelaria, nas
áreas do Porto e do Douro.

E, segundo o instituto público, a aposta tem sido uma "mais-valia"
porque "os restaurantes servem melhor e, por isso, vendem mais".

Os objetivos da iniciativa são "o aumento dos níveis de conhecimento
sobre vinho do Porto nos restaurantes, melhorar o aconselhamento de
vinhos a clientes e turistas, promover o aumento de receitas para os
restaurantes através da oferta de produtos com maior valor
acrescentado e contribuir para as exportações através do
estabelecimento de negócios com turistas".

Hoje mesmo decorre uma formação em Chaves, estando prevista mais uma
sessão no dia 06 de novembro em Vila Real, no dia 19 no IVDP (Porto),
dia 20 em Chaves e dia 02 de dezembro, novamente, no IVDP.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/mais-igastronomia/vinho-porto-gerou-volume-negocios-236-milhoes-este-ano

IVDP aposta no aumento de vendas de vinho do Porto em Portugal

A iniciativa formativa "Saber Servir Vender Melhor" é o primeiro
projecto de educação sobre vinho do Porto dedicado, em exclusivo, ao
território nacional e à restauração, que pretende sensibilizar os
profissionais para a forma correcta de servir e vender vinho do Porto.
Lançado em Fevereiro de 2012, já ministrou 40 formações, abrangendo um
total de 180 estabelecimentos e 491 profissionais de restauração e
hotelaria, só na área do Porto e do Douro. De acordo com os resultados
apurados, a maioria dos restaurantes visados com esta formação
melhorou o serviço de vinhos do Porto e, consequentemente, aumentou a
venda do mesmo. O mercado português também tem vindo a sentir esta
mudança: de Janeiro a Setembro de 2013 o sector vendeu mais 7,3 por
cento em valor e 2,3 por cento em quantidade para o mercado nacional,
com o aumento do preço médio na ordem dos 5 por cento.

Segundo dados do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP),
Portugal é o segundo maior mercado em valor para o vinho do Porto -
comprou 35 milhões de euros até Setembro de 2013 e quase 800 mil
caixas.

Perante estes números, o IVDP considera que a aposta no projecto
"Saber Servir Vender Melhor" tem sido uma mais-valia para a
consolidação das vendas de vinho do Porto em território nacional -
porque os restaurantes servem melhor e, por isso, vendem mais - e
mesmo lá fora, dado que os turistas tomam mais contacto com os
diferentes tipos e marcas de vinho do Porto e divulgam-no melhor no
seu país de origem.

A fórmula do "Saber Servir Vender Melhor" foi pensada ao pormenor para
proporcionar aos profissionais a melhor formação possível acerca do
vinho do Porto. Cada sessão divide-se em duas partes: teoria e prova.
Durante a parte teórica, são abordados, de forma sintética, temas como
a história do vinho do Porto, a região-berço (Douro), o papel do IVDP
(com destaque para as valências na área do controlo de qualidade e da
certificação), a produção, os estilos de vinho, a "comunicação" ou
"descodificação" da garrafa (rótulo, contra rótulo e tipo de rolha); a
parte prática incide sobre o serviço (temperaturas de serviço de
guarda, condições e práticas de guarda, a importância do copo) e as
possíveis harmonizações gastronómicas. A formação tem cerca de 90 a
120 minutos de duração e, no final, cada participante tem direito a um
diploma do IVDP, comprovativo da frequência da formação.

O IVDP assume, como objectivos do "Saber Servir, Vender Melhor", o
aumento dos níveis de conhecimento sobre vinho do Porto nos
restaurantes visados, melhorar o aconselhamento de vinhos a clientes e
turistas, promover o aumento de receitas para os restaurantes através
da oferta de produtos com maior valor acrescentado e contribuir para
as exportações através do estabelecimento de negócios com turistas.

Para o dia 30 de Outubro está prevista já uma formação em Chaves, para
o dia 6 de Novembro em Vila Real, 19 de Novembro do IVDP, no Porto, 20
de Novembro em Chaves e dia 2 de Dezembro, novamente, no IVDP.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/31d.htm

Castanhas "dão dinheiro" e compensam viagem de avião

Catanha, o ouro da Padrela


Emigrantes portugueses regressam às aldeias transmontanas para a
apanha da castanha. "Se não desse, não vínhamos", garante um emigrante
em França.
30-10-2013 8:54 por Olímpia Mairosão de castanha

São cada vez mais os emigrantes portugueses a tirar férias nesta época
do ano, para vir à terra apanhar as castanhas.

Em Rio Bom, no concelho de Valpaços, a presença dos emigrantes é
facilmente notada pelas matrículas dos carros estacionados nas ruas.
Mas há quem tenha optado pelo avião. É o caso de António Carlos. Veio
do Rio de Janeiro, Brasil, com a esposa, para apanhar as castanhas da
família, tarefa que reparte com a cunhada, também emigrante.

"Eu tiro férias nesta época porque tenho de apanhar as castanhas que
eram dos meus sogros. É assim! De dois em dois anos, vimos aqui - um
ano vem a minha cunhada, outro ano vem a gente", refere à Renascença o
emigrante.

António Carlos é dentista e a esposa engenheira. Nem um nem outro
percebem de agricultura, mas querem manter a herança e a tradição.
Não estão habituados ao frio da serra nem às picadelas dos ouriços,
por isso contratam trabalhadores.

O fruto de Outono é rentável. Apesar das despesas, incluindo as
passagens de avião, o emigrante não tem dúvidas em afirmar que
"compensa vir aqui, com este frio, apanhar a castanha. Além disso, é
uma forma de mantermos a propriedade, já que foi uma lembrança de
família".

Alfredo Alves veio de França com a esposa. Vieram para apanhar a
"meia-dúzia" de castanhas que têm por Trás-os-Montes. Asseguram que o
que gastam nas viagens não traz prejuízo. "Se não desse, não
vínhamos", garante.

Dodelina Pereira também está em Rio Bom para apanhar as castanhas. O
trabalho é árduo, à chuva e ao frio, mas compensa. "Temos amor por
isto, gostamos do nosso país, vimos visitar e aproveitamos para
apanhar as castanhas".

Em relação à quantidade, Dodelina Pereira é realista e diz que "vai
haver um bocadinho delas, mas não se sabe. Nos castanheiros estão
bonitas, mas ao caírem é que se vê".

Menos quantidade, mas boa qualidade
Na área da denominação de origem protegida (DOP) da Padrela espera-se
uma "produção menor do que a do ano passado". "Devido ao Verão seco,
as quebras podem chegar aos 30%", refere à Renascença o técnico da
Associação Regional dos Agricultores das Terras de Montenegro, Filipe
Pereira, em Carrazedo de Montenegro, concelho de Valpaços.

A Serra da Padrela e as zonas envolventes são um dos principais
centros de produção de castanha de Portugal, onde se pode encontrar a
maior mancha contínua de castanheiros de toda a Península Ibérica.

A região estima produzir este ano entre oito e 10 mil toneladas, o que
representa um volume de negócios "na ordem dos 20 milhões de euros"
para as cerca de 1.500 famílias que se dedicam a esta produção, que se
"tem vendido muito bem nos últimos anos".

José Santos estima colher este ano entre cinco a seis mil quilos de
castanha. "Não é que haja uma grande, grande quantidade, só que a
castanha é muito boa. Não é bichosa, não é rachada. É um ano
espectacular para a castanha", refere o produtor.

O preço da castanha judia, variedade predominante na Padrela, "está
excelente, principalmente para o agricultor". "Estamos a pagar a 2,20
ou 2,30 euros por quilo, tal como vem do souto", refere Alcídeo
Taveira, da Agromontenegro.

De Trás-os-Montes para o mundo
Grande parte da castanha produzida em Trás-os-Montes tem como destino
o mercado externo. "Principalmente para Itália, Brasil, França e
Espanha", refere à RenascençaAlcídeo Taveira, sócio da Agromontenegro,
empresa especializada na embalagem de castanhas com sede em Rio Bom.
Destaca que "o fruto de Outono é cada vez mais procurado e tem muito
futuro".

A exportação de castanha é também a grande aposta da AgroAguiar,
empresa especializada na transformação e embalagem de castanhas, em
Sabroso, no concelho de Vila Pouca de Aguiar. "Estimamos vender entre
as três mil e as quatro mil toneladas, o que representa um volume de
negócios acima dos cinco milhões de euros", refere Rodrigo Reis.

A empresa adquire o produto essencialmente em Trás-os-Montes e
coloca-o no mercado externo. "O nosso desígnio é levar Trás-os-Montes
a todo o mundo", explica Rodrigo Reis, avançando que estão a exportar
para Itália, França, Alemanha, Suíça, Brasil e Estados Unidos da
América. "Somos uma empresa assumidamente exportadora, nós exportamos
do nosso volume de negócios 75%, o que é muito significativo", realça
o empresário.

Esta empresa vende castanha em fresco, pelada congelada, assada
congelada e produtos gourmet de castanha como 'Marron glacés', compota
de castanha e castanha em calda doce.

A região transmontana concentra a maior parte da produção de castanha
do país, possuindo cerca de 30 mil dos 35 mil hectares de área de
souto existentes em Portugal.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=127518

Ministra da Agricultura comenta no FB lei que limita número de animais por apartamento

"Agradeço todos os comentários que me foram deixando nesta página nos
últimos dois dias. Contudo, reitero, como esclareci ontem que o tema
não foi objeto de avaliação política pelo Governo e não está no topo
das nossas prioridades, pelo que o Governo não tem a intenção de
aprovar uma lei neste domínio. As prioridades do Ministério da
Agricultura e do Mar estão focadas em matérias que têm a ver com o
crescimento económico, a criação de emprego e o bom aproveitamento dos
fundos comunitários nas nossas áreas de intervenção. É no apoio a
projetos na Agricultura, na Floresta e no Mar que está a minha atenção
e prioridade."

https://www.facebook.com/photo.php?v=706636466026704&set=vb.114317041261

2013 vai ser um bom ano para o vinho

ANA RUTE SILVA

01/11/2013 - 11:13

Organização Mundial do Vinho estima produção de 281 milhões de
hectolitros, mais 23 milhões do que em 2012

Apesar da diminuição constante da área ocupada com vinha, o sector
viverá um bom ano PEDRO CUNHA/ARQUIVO

Da Europa do Sul aos Estados Unidos, do Chile à Nova Zelândia, a
produção mundial de vinho deverá aumentar para 281 milhões de
hectolitros este ano, mais 23 milhões do que em 2012. As estimativas
da Organização Mundial do Vinho (OIV na sigla original) também trazem
boas notícias para Portugal: um aumento de 7% face ao ano passado.

Apesar da diminuição constante da área ocupada com vinha, o sector
viverá um bom ano e entre os principais produtores há aumentos de
produtividade. Recorde-se que estes resultados se seguem a um 2012 de
produção modesta (258,3 milhões de hectolitros).

De acordo com um relatório da OIV, Espanha atingiu um nível recorde de
produção de 40 milhões de hectolitros, mais 23% comparando com 2012. É
o país com maior área de vinha da União Europeia e prevê-se que venha
a reduzir de dimensão. Itália, com 45 milhões de hectolitros, aumentou
2% em relação ao ano passado. Mas a subida mais significativa
aconteceu na Roménia. Depois de três anos de fraca produção, cresceu
uns expressivos 79% para quase 6 milhões de hectolitros.

França e Portugal vão ter mais 7% de vinho. Por cá, 2012 foi
considerado pela OIV como um "ano normal", contudo 2013 será muito
melhor, com 6,7 milhões de hectolitros.

Entre os 28 Estados membros da UE a produção soma 163,9 milhões de
hectolitros, mais 11% em comparação com 2012. Fora do espaço europeu,
entre 2008 e 2012 registaram-se níveis de produtividade estáveis mas,
este ano, a tendência é mais positiva, com uma subida de 9,5%.

De acordo com as previsões, os Estados Unidos deverão registar um
recorde de 22 milhões de hectolitros (comparando com 20,51 milhões em
2012). No Chile e Argentina também se esperam melhorias.

O consumo mundial de vinho deverá estabilizar este ano, estima a OIV.

http://www.publico.pt/economia/noticia/2013-vai-ser-um-bom-ano-para-o-vinho-1611032

CNA defende estatuto fiscal específico para pequenos agricultores

O dirigente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Dinis,
teme que muitos agricultores ponham fim à atividade devido às novas
obrigações declarativas das Finanças e Segurança Social e defende um
estatuto fiscal específico para estes casos.

No dia em que termina o prazo dado pelas Finanças para os agricultores
com atividade comercial declararem o início da atividade, João Dinis
estima que apenas cerca de dez mil o tenham feito e chama a atenção
para o impacto negativo destas regras.

"Milhares de agricultores serão forçados a deixar de produzir ou terão
de se desenrascar fora do sistema, ficando sujeitos a sanções",
estimou, reclamando a anulação da atual legislação e a constituição de
uma equipa de trabalho para criar "um estatuto de pequenos
agricultores" para efeitos de Fisco e Segurança Social.

O objetivo, acrescentou, é criar "um sistema mais transparente" e
simplificado, escalonando as contribuições de acordo com o rendimento.

De acordo com a legislação que entrou em vigor em abril, todos os
agricultores são obrigados a inscrever-se nas Finanças, estando
sujeitos a um regime de IVA se obtiverem um rendimento anual bruto
superior a 10 mil euros.

Mas o dirigente da CNA argumenta que os procedimentos são demasiado
complexos, lembrando que os destinatários são os agricultores das
pequenas explorações familiares.

"Muitos não podem sequer declarar o IVA porque não têm contabilidade
organizada", exemplificou.

Segundo João Dinis, os agricultores têm sido pressionados a aderir às
novas regras "pois há compradores de empresas e até cooperativas que
só recebem produtos dos que estão coletados nas Finanças, para obterem
faturas", mas admite que entre 10 a 15 mil ainda estão fora do
sistema.

Já os que aderiram podem vir a "descoletar-se", alertou. "Muitos dos
que se coletaram com medo, para o ano vão descoletar-se por causa do
agravamento tributário e contributivo e de uma série de complicações
tecno burocráticas. Alguns já estão a receber ofícios porque têm
pagamentos a fazer à Segurança Social e estão em pânico", adiantou o
dirigente da CNA.

João Dinis criticou também o facto de as "imposições fiscais" serem "a
única medida que o ministério da Agricultura tomou que teve em conta
os pequenos e médios agricultores".

Dinheiro Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=206267

PORTUGAL WINE LADIES TASTING

Publicado por Nuno Monteiro em 1 Novembro, 2013 - 13:38

O mote foi dado há cerca de um ano, com uma reportagem da Notícias
Magazine sobre as "Herdeiras do Vinho" - 10 herdeiras de casas
vinícolas, prontas para a sucessão. Todas elas trabalham no vinho,
umas ligadas à produção outras à comercialização.

Entretanto juntaram o útil ao agradável e uniram-se na promoção dos
vinhos. Já fizeram 2 novas aquisições e são agora 12 as Portugal Wine
Ladies.
Mulheres e vinho, bons partidos portanto. Mas tenham lá cuidado que
algumas delas são casadas (ou quase), ok?

A saber:

Catarina Vieira (Herdade do Rocim)
Francisca van Zeller (Quinta Vale D. Maria)
Luisa Amorim (Quinta Nova da Nossa Sra. do Carmo)
Madalena Sacadura Botte (Quinta da Bica)
Mafalda Guedes (Herdade do Peso, Sogrape)
Maria Castro (Quinta da Pellada)
Maria Manuel Maia (Poças)
Rita Cardoso Pinto (Quinta do Pinto)
Rita Fino Magalhães (Monte da Penha)
Rita Nabeiro (Adega Mayor)
Sandra Tavares da Silva (Quinta de Chocapalha)
Teresa Barbosa (João M Barbosa Vinhos)



Esta prova decorreu nos passados dias 25 e 26, numa sala do Altis
Belém cheia de luz natural, boa para as provas mas para as fotos nem
por isso. Ambiente descontraído e informal, onde não faltou a música
de fundo quase ao estilo bar de praia. Conseguimos chegar logo de
início na sexta-feira, o que fez com que a prova fosse muito
agradável. Deu para começar pelos brancos e voltar atrás para os
tintos sempre com o caminho desafogado.

Ao contrário do que o nome possa sugerir, nem todos os vinhos são de
estilo que se costuma chamar de vinhos femininos. Esta é até uma
expressão um bocado sexista que esta prova foi boa para desmistificar.
Não faltaram uns vinhos bem durinhos (com muitos anos pela frente),
nem brancos já com meia dúzia de anos.

Só tenho uma coisa a reclamar. Então havia mesas de Portugal Wine
Ladies só com gajos? É pá, então? Não tenho nada contra os senhores,
até só tenho a dizer bem da forma que fui tratado por um deles, mas é
uma questão de gerir expectativas.

Ficamos a aguardar mais iniciativas e com mais Wine Ladies, até porque
estão aí a fazer falta ladies da Bairrada, de Setúbal e dos Vinhos
Verdes, só para dar alguns exemplos.

http://magnacasta.com/eventos/portugal-wine-ladies-tasting

Jornadas de Cunicultura - Um marco para o setor

A Associação Portuguesa de Cunicultura é uma instituição Nacional com
sede em Aveiro, fundada há 22 anos. Como uma Associação de fileira, a
ASPOC desenvolve trabalhos na união e evolução de todos os
intervenientes do setor de uma forma ativa junto das entidades
competentes que direta ou indiretamente regulam o setor, representando
atualmente cerca de 110.000 fêmeas produtoras.

Anualmente, a ASPOC realiza as Jornadas de Cunicultura promovendo a
união de todo o setor e o debate dos problemas atuais com que a
cunicultura se depara. Nos dias 24 e 25 de Outubro de 2013,
realizou-se a 5ª Edição das Jornadas de Cunicultura em parceria com a
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (ESA-IPVC), em Refoios de
Lima, num cenário centenário com uma forte componente formativa no que
diz respeito ao setor agropecuário. Estas Jornadas contaram com a
presença de 310 participantes, dos quais 42% técnicos e
administradores de empresas do sector, 14% de alunos e convidados e
44% foram produtores com uma representação de 65 000 fêmeas.
Com dois dias de Jornadas, este ano estiveram presentes diversos temas
relacionados com todo o ciclo produtivo dos coelhos bem como a
segurança e bem-estar animal. Para além de um leque de oradores
nacionais de grande profissionalismo e experiência, a ASPOC trouxe
ainda Juan M. Rosell, médico veterinário Espanhol e uma das principais
referências para a Cunicultura.

Como pontos altos destas Jornadas destaca-se no primeiro dia, um
jantar na Cozinha dos Frades da ESA onde, com a nobre presença do Chef
Hélio Loureiro, estiveram presente todos os oradores, comissões e
representantes das entidades oficiais. Numa degustação da carne de
coelho, foram apresentados diferentes pratos e entradas de coelho com
direito a um showcooking realizado pelo Chef. O convívio e a promoção
da carne de coelho foram a marca desta iniciativa. Já no dia seguinte,
a mesa redonda, onde o tema foi a Cunicultura arte de bem fazer e bem
comer, foi o clímax desta 5ª edição com a apresentação de um vídeo,
realizado pela ASPOC, sobre toda a fileira, desde a produção ao prato,
com o debate das estratégias futuras para profissionalizar o sector e
aumentar o consumo da carne de coelho, dada a sua potencialidade como
uma carne dietética, com excelentes características organoléticas e
nutricionais.
Mais uma vez, a ASPOC atingiu o seu objetivo, no que diz respeito aos
seus pilares, unindo todo o setor num evento de grande sucesso que
contou com a presença do Secretário de Estado da Alimentação e
Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito do representante do
Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, o Vereador Paulo
Barreiro de Sousa, e da Presidente da ESA-IPVC, Ana Paula Vale, na
sessão de abertura, dando inico a um fórum de debate onde ficou clara
a união de toda a fileira e as linhas orientativas para manter
prosperidade e profissionalismo do setor.

fonte: ASPOC

Legislação sobre práticas restritivas deve ser acompanhada de fiscalização reforçada

Lusa31 Out, 2013, 15:01

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA)
considerou hoje prioritário "que o Governo atribua os recursos
necessários às autoridades de fiscalização" responsáveis por assegurar
o cumprimento da nova legislação sobre práticas restritivas do
comércio.

A FIPA congratulou-se, num comunicado, com a revisão do quadro legal
sobre práticas individuais restritivas do comércio, aprovado
quarta-feira no Conselho de Ministros, salientando que assume
particular relevância na atividade entre operadores económicos:
produção agrícola, indústria, retalhistas e grossistas.

Para a FIPA "foi dado um importante passo no sentido de reforçar a tão
necessária regulamentação", sendo agora preciso desenvolver "outros
instrumentos que permitam criar um cenário mais saudável nas relações
ao longo da cadeia de valor".

A FIPA declara-se ainda disponível para negociar um "Código de Boas
Práticas que possa ser subscrito por todas as organizações
representadas na PARCA, ganhando assim a necessária representatividade
de toda a cadeia de valor e dando resposta às especificidades do
mercado nacional de forma a complementar às imposições legais".

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, "o diploma
densifica o conceito de práticas negociais abusivas, identificando
expressamente algumas dessas práticas proibidas a qualquer operador
económico, bem como as proibidas no setor agroalimentar, caso o
fornecedor seja uma micro ou pequena empresa, organização de
produtores ou cooperativa".

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=692294&tm=6&layout=121&visual=49

José Pedro da Costa Salema vai ser o novo presidente da empresa do Alqueva

LUSA

01/11/2013 - 20:02

Antigo presidente apresentou a demissão.

RUI GAUDÊNCIO

O engenheiro agrónomo José Pedro da Costa Salema vai ser o novo
presidente da empresa gestora do Alqueva, sucedendo a João Basto, que
pediu a demissão por razões pessoais, revelou nesta sexta-feira à Lusa
fonte do Ministério da Agricultura.

José Pedro da Costa Salema, de 40 anos, é licenciado em Engenharia
Agronómica, pelo Instituto Superior de Agronomia, e mestre em Gestão
de Empresas, pela Universidade Católica.

João Basto pediu a demissão do cargo de presidente do conselho de
administração da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do
Alqueva (EDIA) "por razões pessoais", explicou a mesma fonte,
referindo que a saída "já vinha sendo preparada ao longo dos últimos
tempos e de forma muito estruturada e planificada".

"Pedi a demissão e coloquei o meu lugar à disposição por razões
pessoais", disse à Lusa João Basto, que preside à EDIA desde Fevereiro
de 2012.

Segundo João Basto, "durante este mês será feita a transição" para o
novo conselho de administração da empresa.

"O Ministério da Agricultura e, em particular, a ministra Assunção
Cristas, agradecem a forma empenhada como João Basto desempenhou as
funções de presidente da EDIA e saúda-o pelos excelentes resultados
alcançados enquanto esteve à frente da empresa", disse a fonte.

A fonte frisou que "todos os objectivos e propostas que tinham sido
lançados quando João Basto tomou posse foram concretizados".

Segundo a fonte do Ministério da Agricultura, José Pedro da Costa
Salema "tem uma vasta experiência na área de consultoria e gestão de
projectos agrícolas" e, mais recentemente, era gestor de uma empresa
de consultoria em meio rural.

http://www.publico.pt/economia/noticia/jose-pedro-da-costa-salema-vai-ser-o-novo-presidente-da-empresa-do-alqueva-1611102

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Conheça o «Arvatar», o novo ser florestal

inShare

O «Arvatar» nasceu na floresta e desde a sua infância é treinado para
capturar os inimigos: os gases com efeito de estufa que ameaçam o
planeta e que originam catástrofes naturais, como as secas, cheias, o
aumento do nível do mar. Fenómenos que destroem o habitat natural dos
«Arvatares» e dos humanos. Assim, a sua missão é capturar estes gases
e aprisioná-los ao longo da sua vida.

O «Arvatar» é a mais recente descoberta na biodiversidade da floresta
e é o protagonista da nova etiqueta ambiental, a Etiqueta Escala de
Carbono, lançada pela AIFF – Associação para a Competitividade da
Indústria da Fileira Florestal.


Os «Arvatares» são seres resistentes, inventivos e protectores. Têm um
espírito guerreiro e lutador, e ao mesmo tempo são companheiros,
amigos e preocupados com o meio em que habitam e com aqueles que os
rodeiam.


Enquanto ser da floresta, o «Arvatar» tem como missão sensibilizar os
seres humanos para os benefícios do uso de produtos de base florestal,
enquanto produtos que armazenam carbono e que consequentemente ajudam
no combate às alterações climáticas e preservação do ambiente.
O «Arvatar» nasceu para dar a conhecer temas complexos relacionados
com a floresta e a preservação do ambiente, concretamente no que
respeita ao processo de captura e de armazenamento de carbono.


Através deste personagem e da sua história é possível explicar de
forma simples, mas pedagógica, o conceito de captura e armazenamento
de carbono e sensibilizar para uma escolha mais consciente no que
respeita a materiais e produtos de decoração, arquitectura, construção
ou design, como são exemplos produtos derivados de madeira e de
cortiça.

Mais informações em www.facebook.com/triboarvatar

O personagem Arvatar
O «Arvatar» foi concebido pela GCI, ilustrado por Rui Lacas e
desenhado pelo designer André Valério. É produzido com produtos de
origem florestal: painel derivado de madeira e cortiça, e por isso
armazena carbono, ou seja, contribui para a preservação do ambiente.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=665432

Porco bísaro: o concorrente nacional do ibérico

inShare1

29 de Outubro, 2013por Pedro D'Anunciação
Chegou a estar quase em risco de extinção, mas vive uma fase de
ressurgimento. Com menos gordura do que outros porcos, o bísaro, da
região de Trás-os-Montes, proporciona enchidos excelentes e mais
baratos do que os de porco preto ibérico.

O porco bísaro, apesar de ser das mais emblemáticas raças autóctones
portuguesas, é muito pouco conhecido em Portugal. Completamente
ultrapassado em notoriedade pelo porco preto, ibérico (alimentado
apenas a bolota, no sudoeste da Península Ibérica) ou serrano (animais
de origem céltica, nem sempre pretos, criados em zonas de maior
altitude, tradicionalmente habituadas à cura de carne), não o é no
entanto em prestígio, para quem o conhece.

Mas o porco preto beneficiou da maior agressividade promocional dos
espanhóis, que também lhe deram longos e apreciados processos de cura
(cerca de dois anos em média, com prensagem para a saída das
gorduras).

A sua produção é limitada a zonas de Trás-os-Montes, Beiras e
Estremadura. O mais conhecido é de Vinhais (vila do distrito de
Bragança), onde está fixada a maior quantidade dos seus produtores,
região que conseguiu fazer reconhecer pela Comissão Europeia, e
regular, os produtos tradicionais do bísaro desta terra, desde o
salpicão ao presunto.

A carne é mais magra e ossuda do que a dos outros porcos, e a
alimentação à base de castanhas (e também de bolotas) torna a sua
pouca gordura mais saudável, sem provocar colestrol (como, de resto, a
dos melhores ibéricos).

O bísaro é geralmente malhado a branco e preto. De temperamento dócil,
andar vagaroso e deselegante, caracteriza-se ainda pelo dorso convexo
e grandes orelhas pendentes.

Embora dê ninhadas grandes (que podem atingir os 20 leitões), cresce
muito lentamente. Por esta última razão, e também pela peste africana
que atingiu os primos do Sul, quando se pôs de moda a agricultura
intensiva, os produtores preferiram cruzamentos que lhes
proporcionassem maior rapidez de negócios. Daí terem chegado a correr
o risco de extinção.

As novas correntes gourmet, com o retomar de produções menos
intensivas e mais cuidadas, felizmente de maior rentabilidade, e
relativamente recentes (foi criada em 1994 a Associação Nacional de
Criadores de Suínos de Raça Bísara), voltaram a pôr em evidência o
bísaro, sobretudo em pequenas zonas de Trás-os-Montes e Beiras. E as
tradições das populações mais isoladas do Norte de Portugal
contribuíram para a sua manutenção com as mesmas características
descritas no final do século XIX. Até já existe um Museu do Bísaro
(www.museudobisaro.org), por enquanto apenas virtual.

As origens do bísaro são as do porco em geral. Surgiu na versão de
javali, ou porco-montês, na África Central, provavelmente no primeiro
período do Terciário. No Quaternário já se tinha espalhado por todo o
continente africano e pela Europa. Já no século I, Plínio o Velho, na
sua História Natural, afirmava as virtudes alimentares da carne de
porco - que passou a figurar em todos os tratados de culinária, desde
o famoso De Re Coquinaria, de Apicius, até aos nossos dias. Com
excepção, naturalmente, dos livros da cozinha judaica e muçulmana -
que por razões religiosas de definição de pureza o rejeitaram.

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=89277

CE: Nova campanha põe em destaque a importância da agricultura no nosso quotidiano

29-10-2013




Desde os alimentos que consumimos à roupa que vestimos, estamos
rodeados de produtos fruto do trabalho dos agricultores europeus. A
União Europeia (UE) lançou uma nova campanha para sensibilizar a
opinião pública para a importância da agricultura na nossa vida
quotidiana.

Na UE, existem mais de 12 milhões agricultores a tempo inteiro, para
além de 36 milhões de postos de trabalho directamente ligados à
agricultura europeia. No entanto, vários estudos revelaram que a
população urbana europeia se sente cada vez mais afastada do mundo
rural e da agricultura.

Para contrariar esta tendência, a União Europeia lançou a campanha
«Cuidar das nossas raízes» a fim de salientar a importância da
agricultura e explicar de que forma as políticas agrícolas da UE
contribuem para a apoiar.

A campanha centra-se no papel desempenhado pela agricultura europeia
em muito daquilo que usufruímos todos os dias. Dos queijos franceses
ao couro usado para fabricar os sapatos portugueses, passando pelas
túlipas holandesas, o trabalho dos agricultores europeus é
omnipresente.

Além de divulgar o que os agricultores produzem, a campanha salienta
também a importância da agricultura noutros domínios, desde a sua
contribuição para o crescimento nas zonas rurais até à protecção do
ambiente e da paisagem natural europeus.

O sítio Web da campanha Cuidar das nossas raízes disponibiliza
informações sobre o funcionamento das políticas agrícolas da UE, bem
como material específico para agricultores e professores que pretendam
explicar em que consiste o trabalho agrícola e o contributo da UE para
o promover. Está igualmente prevista a realização de vários eventos
que darão aos cidadãos a oportunidade de se informarem melhor sobre a
agricultura europeia de uma forma interactiva.

A campanha foi lançada na sequência do acordo celebrado em Julho com
vista a introduzir alterações na política agrícola da UE a partir de
2014. A Política Agrícola Comum (PAC) tem por objectivo assegurar que
os agricultores podem viver do seu trabalho, bem como proporcionar aos
cidadãos europeus alimentos de qualidade a preços razoáveis.

As alterações da PAC destinam-se a tornar a agricultura mais justa,
repartindo os recursos financeiros mais equitativamente em toda a UE.
Serão também disponibilizados novos financiamentos para ajudar uma
nova geração de jovens agricultores e tornar a agricultura mais
ecológica.



Fonte: Comissão Europeia

Espanha quer declarar tourada como património cultural

inShare

O Senado espanhol deu hoje um dos últimos passos para a declaração da
tauromaquia como património cultural, com a maioria conservadora a
rejeitar cinco propostas de veto e 57 emendas ao texto, que já tinha
sido aprovado no Congresso.

O texto final deverá ser debatido e aprovado, com a contestação da
maioria da oposição, no próximo dia 6 de novembro.

Das cinco propostas de veto, duas delas, da Esquerda Unida (IU) e da
Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), eram as mais críticas e
contrárias tanto ao texto como à tauromaquia em si, que definiram como
"sanguinária e cruel", como um atentado aos direitos dos animais e
como um ato que jamais deveria ser alvo de uma normativa legal.

As restantes propostas de veto - dos conservadores nacionalistas da
Catalunha (CiU) e bascos (PNV) - contestavam o texto em termos de
competências, argumentando que este tipo de decisões cabe às
autonomias e não ao Estado central.

Os socialistas, por seu lado, acusaram o PP (que tem maioria absoluta)
de "politizar" a tauromaquia, subvertendo uma Iniciativa Legislativa
Popular com 600 mil assinaturas sobre o setor.

Várias regiões espanholas já proibiram as touradas, como é o caso de
toda a comunidade autónoma da Catalunha.

Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=665805

Martifer inaugura seis parques solares em Portugal

Empresa portuguesa está em parceria com a coreana Hanwha que,
juntamente com o BNP Paribas, investiu 64 milhões neste projeto



Parque da Martifer em Montemor-o-Novo
D.R.
31/10/2013 | 15:50 | Dinheiro Vivo

A Martifer e os coreanos Hanwha QCells inauguraram, esta manhã, o
projeto Rose, um complexo de seis parques solares situados no Montijo,
em Montemor-o-Novo e em Loures que, todos juntos, produzem energia
suficiente para alimentar uma cidade de 25 a 30 mil habitantes durante
um ano.

Apesar de ter sido a empresa portuguesa a participar no concurso do
Governo de Sócrates para ganhar as licenças de construção dos parques,
não faz parte da estratégia da Martifer investir nestes projetos e
geri-los, e neste caso venderam as licenças aos coreanos da Hanwha
que, juntamente com o BNP Paribas, investiram 64 milhões de euros.

A construção dos painéis solares também ficou a cargo da Hanwha e não
da fábrica da Martifer em Oliveira de Frades. "Não temos escala para
produzir para grandes parques", disse o CEO da Martifer Solar,
Henrique Rodrigues, ressalvando que a empresa portuguesa apenas esteve
responsável pela instalação dos parques e pela sua posterior
manutenção.

Com a conclusão destes projetos, a Martifer fica agora com apenas dois
parques para construir dos que ganharam nos concursos lançados pelo
Governo de José Sócrates. Ficam no Algarve e têm uma capacidade de 2
MW cada e segundo Henrique Rodrigues já estão em construção e deverão
estar concluídos no primeiro trimestre de 2014.

Além disso, vai ainda instalar dois projetos de 18 MW em Coruche, que
também estarão prontos na mesma data. Os outros projetos são todos no
exterior. "Vamos fechar este ano com 500 MW instalados em mais de 20
países, dos quais apenas 50 MW são em Portugal", disse o CEIO da
empresa.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO287268.html

Assunção Cristas "Não gastei um minuto a olhar para lei que limita número de animais"

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, admitiu hoje à
edição online do semanário Expresso que não gastou "um minuto a olhar"
para a lei que limita número de animais domésticos nos apartamentos,
salientando que "não há nenhuma lei aprovada".
PAÍS
DR
15:35 - 30 de Outubro de 2013 | Por Notícias Ao Minuto
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"Não gastei um minuto a olhar para isso", disse hoje ao Expresso a
ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, referindo-se à lei
que tem em vista limitar número de cães e gatos por apartamento.

Leia também:

Assunção Cristas quer limitar número de cães por casa
Veterinários consideram Código Animal pior que actuais leis
João Almeida critica limitação de animais por apartamento

PUB

"É importante que fique claro que não há nenhuma lei aprovada e ainda
não foi sequer discutido nada a nível político", garantiu Assunção
Cristas, adiantando que "esta é uma discussão que não faz sentido
nesta altura, porque não é uma prioridade do Governo nem do Ministério
da Agricultura".

Além disso, este assunto é discutido "há sete anos" ao nível de
"trabalho técnico dos serviços do ministério", acrescentou.

Desta forma, "têm sido ouvidas várias entidades, que têm dado
contributos muito sérios". Contudo, "ainda não existiu uma avaliação
política e muito menos a decisão de avançar nos próximos tempos",
rematou a ministra.

http://www.noticiasaominuto.com/pais/124173/nao-gastei-um-minuto-a-olhar-para-lei-que-limita-numero-de-animais#.UnKeHvlBy3g

Agricultores terão ainda em Outubro pagamento antecipado das ajudas directas ao sector

O Governo conseguirá pagar até quinta-feira metade das ajudas directas
de 2013 aos agricultores, que estavam previstas para Dezembro, num
montante total de 320 milhões de euros, disse hoje à Lusa o secretário
de Estado José Diogo Albuquerque.

"São as chamadas ajudas directas aos agricultores no âmbito da
Política Agrícola Comum que são normalmente veiculadas pelo Estado mas
são financiamento comunitário, normalmente com a data de pagamento em
Dezembro. [Em 2013] a Comissão Europeia permitiu aos Estados membros
que tivessem tido problemas climatéricos que antecipassem [o seu
pagamento] para Outubro", explicou.

Este pagamento, cujo montante é de 320 milhões de euros, representa
50% das ajudas do Regime de Pagamento Único e do prémio aos ovinos e
caprinos e 80% do prémio à vaca em aleitamento.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura serão beneficiados por
estas ajudas um total de cerca de 180 mil agricultores, a uma média de
180 euros de ajuda por hectare, e o montante das ajudas comunitárias
será repercutido, em termos de vendas no mercado, numa quantia
estimada de 6 mil milhões de euros.

"Dá mais liquidez e tempo de tesouraria aos agricultores. Os
agricultores recebem um dinheiro que era suposto receberem no fim do
ano e podem fazer investimentos. A agricultura em geral e o país só
têm a ganhar com isto porque é financiamento 100% comunitário", disse
José Diogo Albuquerque.

Portugal tinha solicitado autorização à Comissão Europeia para
proceder à antecipação deste pagamento devido ao prolongado período de
chuvas do corrente ano agrícola, cujos efeitos foram nefastos
condicionando a regular execução dos trabalhos agrícolas da época e,
tendo como consequência a perda de rendimento dos agricultores.

As restantes ajudas serão pagas em Dezembro, ficando apenas cerca de
5% para serem pagas em Junho do próximo ano.

Fonte: Lusa e MAM

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/30k.htm

Jovem de Montalegre lança `kit´ para cultivar cogumelos comestíveis em casa

Lusa30 Out, 2013, 11:56

Um jovem empreendedor de 35 anos, residente em Montalegre, criou um
`kit´ para cultivar cogumelos comestíveis em casa que dá, pelo menos,
três colheitas em espaços de 15 a 20 dias.

O `kit´ criado por José Gonçalves, chamado de "Nyscarus", é composto
por uma caixa de papelão que tem, no seu interior, borra de café onde
se desenvolvem os fungos e um borrifador para regar.

"O Nyscarus é uma pequena horta de cogumelos que o cliente compra,
abre, rega, colhe, cozinha e come, tudo sem sair de casa", disse hoje
o jovem à agência Lusa. E, explicou, "basta regar duas vezes por dia
para, na primeira ou segunda semana, os cogumelos começarem a
crescer".

Depois de colhidos, avançou, os cogumelos, sem aditivos nem
conservantes, podem ser cozinhados frescos ou guardados no frigorífico
por alguns dias.

O `kit´ está disponível em três tamanhos (S - 600 gramas, M - um quilo
e L - um quilo e meio) e tem um preço médio de sete euros.

João Gonçalves revelou que a ideia surgiu depois de ter feito um curso
de jovens empresários agrícolas e ações de formação sobre produtos
regionais e cultivo de cogumelos em palha e borra de café.

"Os meus pais são proprietários de um café e, sendo a borra de café a
matéria orgânica ideal para o desenvolvimento da semente dos
cogumelos, não pensei duas vezes e comecei a aproveita-la", adiantou.

Dado ser necessário uma grande quantidade de borra de café, José
Gonçalves, além do estabelecimento dos pais, percorre mais cafés da
vila de Montalegre, transformando o que era desperdício num alimento
de alto valor nutritivo.

O produto, lançado no passado mês de agosto, está ainda em fase
experimental sendo, para já, vendido a amigos, na rede social
Facebook, no Ecomuseu do Barroso, em Montalegre, e em encontros
micológicos.

"As pessoas adoram o produto, acham divertido ver os cogumelos
crescerem na sua cozinha e poder consumi-los o ano inteiro", disse.

Neste momento, afirmou o empreendedor, tem pedidos pendentes para
revenda aos quais não consegue dar resposta porque trabalha sozinho no
projeto e tem de o conciliar com a sua atividade profissional.

A trabalhar no Ecomuseu do Barroso, José Gonçalves classificou esta
atividade como um "extra" no orçamento mensal.

O objetivo, frisou, é colocar o produto no mercado, sobretudo na
região norte do país, produzir mais variedades de cogumelos, além do
que desenvolve agora - "Pleurotus Ostreatus" -, vulgarmente conhecido
por "repolgas".

O jovem tenciona ainda construir um armazém com uma câmara de
incubação porque, atualmente, o espaço onde trabalha é a cozinha dos
avós.

José Gonçalves reivindicou mais apoio por parte das autoridades na
área do empreendedorismo para ajudar os jovens a constituir empresas,
elaborar projetos e poder viver em Montalegre.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=691912&tm=8&layout=121&visual=49

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Funcho e poejo podem matar mosquito da dengue, diz perita portuguesa

HOJE às 15:51

Plantas como o funcho e o poejo têm potencialidade inseticida, podendo
matar o mosquito que transmite a dengue, doença que infeta mais de 390
milhões de pessoas anualmente, disse hoje a investigadora portuguesa
que fez a descoberta.

Diara Rocha, investigadora do Instituto de Higiene e Medicina
Tropical, falava à agência Lusa após a apresentação do seu trabalho de
doutoramento sobre o assunto num encontro científico acerca das
doenças tropicais negligenciadas nos PALOP (Países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa), a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian.

«A nível laboratorial (...) podemos dizer que temos já algumas plantas
e compostos ativos com potencialidade inseticida», declarou a
cientista, adiantando ter estudado o funcho e o poejo, plantas que
existem em Portugal e em Cabo Verde.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=665803

Morgan Stanley: Estudo alerta para risco de escassez mundial de vinho

HOJE às 08:07


A financeira americana Morgan Stanley alertou na quarta-feira para a
possível escassez mundial de vinho dentro de alguns anos, adiantando
que um copo de tinto pode chegar a atingir valores astronómicos.

A produção mundial de vinho atingiu o seu auge em 2004 quando o setor
registou um «excesso de 600 milhões de caixas de garrafas», refere o
estudo da Morgan Stanley hoje divulgado.

Atualmente há cerca de um milhão de produtores, metade dos quais na
Europa, que colocam no mercado 2,8 mil milhões de caixas por ano no
mercado.

Mas a produção, indica o estudo da Morgan Stanley, está 300 milhões de
caixas abaixo da procura anual e que está a crescer, à medida que a
nova burguesia russa, chinesa e de outros países emergentes adquiriu o
gosto pelos Bordeaux, Rioja e Malbec.

A produção global do setor caiu 5% no ano passado para o seu valor
mais baixo desde os anos 1960, devido sobretudo ao mau tempo em frança
e na Argentina".

Já a curto prazo, "os "stocks" vão diminuir e o consumo será dominado
pelas colheitas dos últimos anos" e, quando chegar a altura de os
vinhos de 2012 serem consumidos, assistir-se-á a uma "escassez" de
vinho e a um crescimento da procura e dos preços de exportação.

De acordo com o estudo, Austrália, Chile, Argentina, África do Sul e
Nova Zelândia são os países "em melhor posição para tirar proveito"
desta situação, ao contrário da Europa, uma região produtora mas
também fortemente consumidora.

Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=665627#!

Nova legislação sobre práticas restritivas do comércio deve promover maior equilíbrio na cadeia de valor

FIPA

A FIPA - Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares
congratula-se com o facto de a metodologia que apresentou no seio da
PARCA - Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia
Agroalimentar, ter sido adotada pelo Governo e conduzido ao processo
de revisão do quadro legal das práticas individuais restritivas do
comércio, um primeiro passo que permitirá passar, de imediato, à
consolidação de um mecanismo de autorregulação.

"A FIPA considera que a aprovação, em Conselho de Ministros, da
revisão do quadro legal sobre práticas individuais restritivas do
comércio, de particular relevância na atividade entre operadores
económicos: produção agrícola, indústria, retalhistas e grossistas, é
um primeiro passo que irá permitir o trabalho de consolidação de um
conjunto de boas práticas com vista ao aprofundamento do papel de cada
setor na cadeia de valor, tendo em linha de conta os princípios da
transparência e da equidade que nos dois últimos anos foram defendidos
por todos os membros no seio da PARCA" refere o Diretor-geral da FIPA,
Pedro Queiroz.

Durante a discussão da proposta legislativa, a FIPA contribuiu
ativamente com um conjunto de propostas que visam criar um ambiente de
maior equilíbrio negocial e melhor distribuição de valor ao longo da
cadeia, pelo que irá analisar a versão final do novo diploma com
particular detalhe e expectativa.

Paralelamente a este processo, a FIPA teve a oportunidade de afirmar a
sua inteira disponibilidade para negociar um Código de Boas Práticas
que possa ser subscrito por todas as organizações representadas na
PARCA, ganhando assim a necessária representatividade de toda a cadeia
de valor e dando resposta às especificidades do mercado nacional de
forma a complementar às imposições legais.

A FIPA considera que foi dado um importante passo no sentido de
reforçar a tão necessária regulamentação e aguarda agora com
expectativa a disponibilidade dos vários elos da cadeia para o
desenvolvimento de outros instrumentos que permitam criar um cenário
mais saudável nas relações ao longo da cadeia de valor.

A FIPA acha ainda prioritário que o Governo atribua os recursos
necessários às autoridades de fiscalização competentes e que se inicie
o processo de monitorização do efetivo impacto previsto neste novo
enquadramento legal.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/31h.htm

Novo PDR não investe na agricultura familiar

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA


Foi ontem apresentado, com toda a pompa e circunstância, o novo
Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) que irá vigorar no próximo
quadro comunitário de apoio. Apesar de toda a manobra publicitária
levada a cabo pelos Ministros presentes em Oeiras, a proposta colocada
à discussão continua a esconder a componente financeira, pois não se
sabe qual o montante global do programa, não se sabe qual a
comparticipação nacional nesse montante, quais os montantes e metas
das medidas, quer em termos físicos quer em termos financeiros. Ou
seja, os agricultores e a sociedade em geral são chamados, por um
lado, a fazer a avaliação da pertinência e aplicação das medidas
propostas mas, por outro, oculta-se-lhes o valor dos apoios, facto
que, por si só, limita a análise.

A estratégia, mais uma vez, presente no desenho das medidas é do
aumento da competitividade da agricultura Portuguesa através do apoio
quase incondicional aos que já são competitivos. No diagnóstico que
suporta o programa são identificados dois tipos distintos de
agricultura em Portugal, uma agricultura de maior dimensão e a
Agricultura Familiar, identificando-se constrangimentos e
oportunidades em cada um deles, no entanto quando se faz uma análise
das medidas propostas verifica-se que a grande maioria delas estão
orientadas principalmente para a agricultura de maior dimensão.

Isto está patente, por exemplo, no apoio ao investimento em que não
existe qualquer medida nacional direccionada para as pequenas e médias
explorações, existindo apenas uma medida de aplicação dúbia na
abordagem LEADER. Está também patente na decisão do Ministério da
Agricultura e do Governo na não aplicação em Portugal continental, com
a desculpa da simplificação do programa, de subprogramas temáticos
para a pequena agricultura ou para a comercialização de circuitos
curtos, mecanismos que permitiriam a criação de medidas específicas e
ajustadas ao desenvolvimento da Agricultura Familiar.

É importante referir que Agricultura Familiar, respeitadora do
ambiente e produtora de bens alimentares de qualidade, emprega quase
80% da mão-de-obra do sector, e são estas explorações que contribuem
de forma determinante para a fixação e manutenção de um mundo rural
vivo, útil e produtivo. Situação que o Governo ignora ou parece querer
ignorar.

A CNA tem vindo a apresentar ao Ministério da Agricultura um conjunto
de propostas que apoiam e valorizam a Agricultura Familiar. Estas
propostas, que se pautam por uma inversão do que se passa no actual
programa, onde apenas 6% dos agricultores conseguem aceder às medidas
de apoio ao investimento, não têm tido qualquer acolhimento. A opção
política do fomento do grande agronegócio, presente neste Governo
desde o primeiro dia que tomou posse, culmina na apresentação deste
novo PDR que se for aplicado tal como está vai constituir mais uma
oportunidade perdida no sentido da melhoria das condições de produção
e rendimento de milhares de explorações familiares. Manobras
publicitárias à parte, este novo PDR, a ser aplicado, vai contribuir
ainda mais para o encerramento de milhares de pequenas e médias
explorações.

31 de Outubro de 2013
A Direcção da CNA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/31i.htm

Assunção Cristas “não se prepara para aprovar” lei dos animais, apesar de ter pedido pareceres

ANA HENRIQUES e TOLENTINO DE NÓBREGA

30/10/2013 - 19:29

Assembleias legislativas dos Açores e da Madeira foram consultadas,
assim como a Comissão Nacional de Protecção de Dados. Ministério diz
que "nada foi discutido a nível político".


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, disse nesta quarta-feira
que não aprovou "nem se prepara para aprovar" qualquer lei a limitar o
número de animais de companhia em cada casa. Porém, um projecto de
diploma nesse sentido foi enviado em Junho passado pelo Governo quer
para as assembleias legislativas açoriana e madeirense, quer para a
Comissão Nacional de Protecção de Dados.

O Ministério da Agricultura justifica este envio dizendo que se trata
de "um procedimento habitual nestes processos, para consulta e
apreciação".

Depois da polémica que se gerou em torno do projecto do Código do
Animal de Estimação, Assunção Cristas tentou desvalorizar o assunto,
assegurando que "nada foi discutido a nível político" e remetendo o
trabalho desenvolvido para os serviços técnicos do Ministério da
Agricultura.

"A Assembleia Legislativa dos Açores fez um conjunto de propostas de
alteração e pronunciou-se (favoravelmente) sobre um projecto que
circulou para consulta pública, com vista a ser melhorado até à sua
redacção final", alega a tutela, sublinhando que "a proposta em causa
nunca foi sequer agendada em Conselho de Ministros".

O líder parlamentar do PS na Assembleia da Madeira, Carlos Pereira,
confirma o pedido e emissão de parecer sobre este diploma. "Não é a
primeira vez que o Governo da República se confunde no relacionamento
com os órgãos de governo próprio das regiões autónomas. Umas vezes
pede parecer fora de prazo, outras nem respeita o dever de audição das
regiões e ainda outras, como agora, diz que ainda não decidiu o que
vai fazer, depois de ter enviado o projecto de decreto-lei às
assembleias dos Açores e da Madeira para emissão de parecer num
determinado prazo. É definitivamente um governo de cabeça perdida",
declara o socialista.

Entre as críticas às intenções do Governo, que quer impedir a
existência de mais de dois cães ou, em alternativa, de quatro gatos
nos apartamentos sem quintal, sobressaem as do deputado e porta-voz do
CDS-PP, João Almeida, segundo o qual o projecto dos seus colegas de
partido "é mais um exemplo de fascismo higiénico". Também João Almeida
insiste, porém, na versão da "proposta técnica" que "não passou pelo
crivo político".

O projecto prevê que só possa ter um número superior de animais quem
possua quintal — até seis bichos — ou quem tenha raças nacionais puras
registadas, que pode alojar até dez animais nos prédios rústicos ou
mistos, com o objectivo de melhorar o património genético.

Tanto as associações de defesa dos animais como a Ordem dos
Veterinários se mostraram contra esta disposição, bem como contra uma
outra do mesmo projecto de diploma que prevê a eutanásia de animais
que cheguem aos canis municipais com doenças de algum modo
transmissíveis ao ser humano, como a sarna.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/assuncao-cristas-nao-se-prepara-para-aprovar-lei-dos-animais-apesar-de-ter-pedido-pareceres-1610829

Ambientalista Eugénio Sequeira recebe Prémio Quercus 2013

RICARDO GARCIA

31/10/2013 - 11:21

Ex-presidente da Liga de Protecção de Natureza é uma das principais
vozes em áreas como a sustentabilidade da agricultura.

Eugénio Sequeira: um apologista de práticas agrícolas sustentáveis MAFALDA MELO

O investigador e ex-presidente da Liga para Protecção da Natureza
(LPN) Eugénio Sequeira vai ser esta semana homenageado com Prémio
Quercus 2013.

O prémio é atribuído anualmente, desde 2004, pela associação
ambientalista Quercus, para distinguir "entidades, empresas ou
cidadãos que se evidenciem na defesa do ambiente e na promoção do
desenvolvimento sustentável", segundo um comunicado da organização.

Eugénio Sequeira, 76 anos, tem sido uma das principais vozes em
Portugal em áreas como a sustentabilidade da agricultura, o
ordenamento do território, a desertificação e as florestas. Tem sido
um incansável apologista da sementeira directa, uma forma de cultivar
sem revolver a terra, evitando assim a perda de solo.

Engenheiro agrónomo pelo Instituto Superior de Agronomia (1961),
esteve ligado às universidades Lusófona, Vasco da Gama, Nova de
Lisboa, do Algarve, entre outras. Por duas vezes ocupou a presidência
da LPN, entre 1996 e 1999 e entre 2005 e 2009. Deu impulso a
projectos-piloto emblemáticos da LPN, como o de compatibilização da
agricultura com a protecção de aves em Castro Verde, comumente
apontado como um caso de sucesso. Actualmente é membro da direcção
desta associação ambientalista.

Entre vários outros cargos ocupados, Sequeira é desde 2000 membro do
Conselho Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, um
organismo público consultivo. Também tem duas passagens como autarca,
tendo sido presidente da Assembleia Municipal de Cascais entre 1976 e
1979, e vereador no mesmo concelho, entre 1989 e 1993.

A Quercus decidiu atribuir-lhe o prémio este ano "pelo trabalho
meritório que tem realizado na área do ambiente, tanto ao nível
nacional, como internacional, e à defesa exemplar das múltiplas causas
ambientais em que se tem envolvido", segundo o comunicado.

A entrega do prémio será feita num jantar de comemoração dos 28 anos
da Quercus, no próximo sábado, dia 2, em Lisboa.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/ambientalista-eugenio-sequeira-recebe-premio-quercus-2013-1610900

Formação especializada para jovens agricultores

Ana Elias de Freitas - 31/10/2013 - 07:00 - Imprimir

________________________________

A ACOS – Agricultores do Sul – vai realizar, em parceria com a
Confederação dos Agricultores de Portugal, acções de formação
especializada para jovens agricultores.

As acções, para as quais já estão abertas as inscrições, são
destinadas exclusivamente a candidatos com projectos submetidos ao
PRODER.

As acções de formação têm por base os módulos de "Formação Básica de
Agricultura"; "Formação Específica para orientação da Instalação
produtiva"; "Formação em Gestão da Empresa Agrícola" e "Componente
Prática em Contexto Empresarial".

Os interessados em participar poderão enviar a sua inscrição por
e-mail para formacao@acos.pt, poderão dirigir-se às instalações da
ACOS ou, em caso de dúvidas, ligar para o telefone 284 310 350.

Para mais informações os interessados poderão ainda aceder ao site da
ACOS – www.acos.pt.

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1425

CNA: Novas regras do IVA colocam em risco pequena agricultura

Publicado hoje às 09:15

O prazo para que os pequenos agricultores se registem nas Finanças
para efeito de pagamento de IVA termina hoje. A CNA diz que a medida
vai levar muitos a abandonar as terras.


O repórter Afonso de Sousa foi ouvir pequenos agricultores
transmontanos. Nenhum se colectou até ao momento para o pagamento do
IVA



A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) estima que, terminado o
prazo, metade dos agricultores não se colectou para o pagamento de
IVA.

A data limite dada pelo Governo termina hoje. A obrigação aplica-se a
todos os produtores a quem a terra garanta um rendimento a partir de
dez mil euros ano. Abaixo desse valor, ficam isentos.

João Dinis, presidente da CNA, diz que pelo menos dez mil pequenos e
médios agricultores já se registaram nas Finanças nos últimos meses.
No entanto, alerta, pelo menos outros tantos não se registaram até
agora.

Em declarações à TSF, João Dinis conta que os pequenos agricultores
que já se registaram nas Finanças, entre os quais muitos reformados,
estão agora a ser contactados e a ser avisados de que podem ter de
passar a contribuir para a Segurança Social. O presidente da CNA teme
que tantos impostos levem muitos agricultores a abandonar as suas
terras.

«Confrontados com as consequências práticas em termos de fisco e até
de Segurança Social, vão ter de reavaliar eles próprios se vão
continuar a produzir ou não. E milhares deles vão deixar de produzir
por este movito», avisa.

O presidente da Confederação Nacional da Agricultura disse ainda,
nesta entrevista, que teve a indicação não-oficial de que o prazo para
que os pequenos produtores se colectem pode ser adiado até ao fim do
ano.

Contactados pela TSF, tanto o Ministério das Finanças como o
Ministério da Agricultura não responderam aos esclarecimentos
solicitados sobre este assunto
.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3507173&page=-1

Governo não vai aprovar projecto sobre cães e gatos

Várias entidades criticaram o suposto projeto de lei que iria limitar
a dois o número de cães por apartamento ou de quatro animais no total,
excepto se existisse um quintal

O Governo "não tem intenção de agendar e fazer aprovar" qualquer
projeto sobre animais de companhia e que limite o número de cães que
cada pessoa pode ter, garantiu hoje à Lusa a ministra da Agricultura.

"Não será lei tão cedo, o projeto tem uma preparação de sete anos até
agora e neste momento a nossa avaliação é a de que não está nas nossas
prioridades e portanto não temos a intenção de o agendar e fazer
aprovar", disse a ministra à Lusa a propósito de notícias nos últimos
dois dias que davam conta de que o Governo estava a preparar um novo
código do animal de companhia.

Várias entidades criticaram o suposto projeto de lei que iria limitar
a dois o número de cães por apartamento ou de quatro animais no total,
exceto se existisse um quintal, mas hoje a ministra da Agricultura e
do Mar garantiu que "não há razão para alarido e para alarme social em
torno da matéria".

"Porque primeiro não há nenhuma lei aprovada e porque segundo há um
projeto que não chegou à fase de validação política no seio do
governo. E na verdade o nosso entendimento é o de que não estamos
neste momento com uma prioridade nessa matéria que mereça de facto ir
por diante", disse Assunção Cristas.

A ministra admitiu que há um documento a ser preparado há sete anos,
"essencialmente técnico", e disse que o mesmo já levou a consultas e
discussões com várias entidades, pelo que terá aparecido na imprensa,
acabando por ser debatido.

Mas não é matéria "prioritária", disse Assunção Cristas, frisando que
as prioridades do Ministério estão em matérias que têm a ver por
exemplo com o crescimento económico e com fundos comunitários.

A ministra exemplificou com a notícia hoje divulgada de que na
quinta-feira os agricultores vão receber 407 milhões de euros de
fundos comunitários, da antecipação de ajudas diretas que deviam ser
pagas apenas em dezembro (que envolvem mais de 300 mil agricultores).

"É para aí que está a nossa atenção e prioridade e não para projetos
deste tipo", disse, referindo-se ao código dos animais de companhia.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/governo-nao-vai-aprovar-projecto-sobre-caes-gatos

IVDP aposta no aumento de vendas de vinho do Porto em Portugal

A iniciativa formativa "Saber Servir Vender Melhor" é o primeiro
projeto de educação sobre vinho do Porto dedicado, em exclusivo, ao
território nacional e à restauração, que pretende sensibilizar os
profissionais para a forma correta de servir e vender vinho do Porto.
Lançado em fevereiro de 2012, já ministrou 40 formações, abrangendo um
total de 180 estabelecimentos e 491 profissionais de restauração e
hotelaria, só na área do Porto e do Douro. De acordo com os resultados
apurados, a maioria dos restaurantes visados com esta formação
melhorou o serviço de vinhos do Porto e, consequentemente, aumentou a
venda do mesmo. O mercado português também tem vindo a sentir esta
mudança: de janeiro a setembro de 2013 o setor vendeu mais 7,3 por
cento em valor e 2,3 por cento em quantidade para o mercado nacional,
com o aumento do preço médio na ordem dos 5 por cento.



Segundo dados do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP),
Portugal é o segundo maior mercado em valor para o vinho do Porto -
comprou 35 milhões de euros até setembro de 2013 e quase 800 mil
caixas.



Perante estes números, o IVDP considera que a aposta no projeto "Saber
Servir Vender Melhor" tem sido uma mais-valia para a consolidação das
vendas de vinho do Porto em território nacional - porque os
restaurantes servem melhor e, por isso, vendem mais - e mesmo lá fora,
dado que os turistas tomam mais contacto com os diferentes tipos e
marcas de vinho do Porto e divulgam-no melhor no seu país de origem.



A fórmula do "Saber Servir Vender Melhor" foi pensada ao pormenor para
proporcionar aos profissionais a melhor formação possível acerca do
vinho do Porto. Cada sessão divide-se em duas partes: teoria e prova.
Durante a parte teórica, são abordados, de forma sintética, temas como
a história do vinho do Porto, a região-berço (Douro), o papel do IVDP
(com destaque para as valências na área do controlo de qualidade e da
certificação), a produção, os estilos de vinho, a "comunicação" ou
"descodificação" da garrafa (rótulo, contra rótulo e tipo de rolha); a
parte prática incide sobre o serviço (temperaturas de serviço de
guarda, condições e práticas de guarda, a importância do copo) e as
possíveis harmonizações gastronómicas. A formação tem cerca de 90 a
120 minutos de duração e, no final, cada participante tem direito a um
diploma do IVDP, comprovativo da frequência da formação.



O IVDP assume, como objetivos do "Saber Servir, Vender Melhor", o
aumento dos níveis de conhecimento sobre vinho do Porto nos
restaurantes visados, melhorar o aconselhamento de vinhos a clientes e
turistas, promover o aumento de receitas para os restaurantes através
da oferta de produtos com maior valor acrescentado e contribuir para
as exportações através do estabelecimento de negócios com turistas.



Para o dia 30 de outubro está prevista já uma formação em Chaves, para
o dia 6 de novembro em Vila Real, 19 de novembro do IVDP, no Porto, 20
de novembro em Chaves e dia 2 de dezembro, novamente, no IVDP.

fonte: Mediana

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Queda no consumo de antibióticos veterinários na UE

por Ana Rita Costa29 de Outubro - 2013

De acordo com o European Surveillance of Veterinary Antimicrobial
Consumption (ESVAC), em 2011 o consumo total de antibióticos em 25
países da União Europeia foi de 8481 toneladas, um valor menor quando
comparado com as 4802 toneladas consumidas por apenas 19 países em
2010.

O estudo refere ainda que existe muitas variações de país para país.
As taxas mais elevadas de consumo de antibióticos veterinários em 2011
foram registadas no Chipre, Itália, Espanha e Alemanha. Pelo
contrário, as mais baixas registaram-se na Noruega, Islândia, Suécia e
Finlândia.

A meio da tabela surgem países como Portugal, Polónia, França,
Holanda, Reino Unido e Dinamarca. O relatório refere que o consumo
destas substâncias diminuiu em 2011, quando comparado com 2010, em
todos os países exceto Espanha, que aumentou o consumo de antibióticos
em 3,5%.

Entre os países que mais diminuíram o consumo de antibióticos estão
Hungria, Holanda, Itália, Islândia e Áustria.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7677&bl=1&page=2

BIODIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ASSOCIADAS À VITICULTURA EM DEBATE

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Press Release ViniPortugal - Portugal29/10/2013

Preservar o património genético da videira e valorizar as questões
associadas à biodiversidade e à sustentabilidade são os temas centrais
do debate organizado pela ViniPortugal e a AVID – Associação para o
Desenvolvimento da Viticultura Duriense -, que pretende envolver
produtores de vinho, o sector e o público em geral, nos dias 4 e 5 de
Novembro, no Porto e em Lisboa.



Sob o mote "Biodiversidade em Viticultura: Sustentabilidade Ambiental,
valor acrescentado para o Vinha e para o Vinho", o seminário será
realizado a partir das 14h, no dia 4 de Novembro, na Casa de
Serralves, do Museu de Serralves, no Porto, e no dia 5 de Novembro, no
Auditório 3, da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com acesso
livre. Antero Martins, Claire Villemant, Joel Rochard, Laura Torres e
Ryan Opaz são alguns dos oradores deste seminário.



A Biodiversidade e os Serviços do Ecossistema têm conquistado uma
importância crescente no sector vitivinícola, que se tem empenhado
cada vez mais na preservação dos seus recursos naturais e da sua
paisagem. Assumindo, neste âmbito, particular destaque a preservação
do património genético da videira, pela sua importância em vários
aspectos, nomeadamente o das alterações climáticas, e a valorização de
paisagens vitícolas mais diversas.



A sustentabilidade ambiental tem constituído uma preocupação crescente
na vitivinicultura tendo em vista a promoção de práticas ecológicas
com importância reconhecida, tanto para a viticultura (limitação
natural de pragas, prevenção de fenómenos de erosão, sequestro de
carbono) como para a sociedade em geral (regulação dos ciclos
hidrológicos, conservação de espécies emblemáticas e turismo).



A preservação do património genético deve ser um factor prioritário
para o sector, dado que a utilização de castas portuguesas imprime ao
vinho português um caracter único e diferenciador muito reconhecido e
valorizado internacionalmente. Devendo ser também relevante promover o
conhecimento do consumidor sobre essa diversidade.



Programa

14h00 – Recepção dos convidados

14h30 – Sessão de abertura
Moderador: Jornalista Fernando Melo

14h50 - Biodiversidade e serviços ecossistémicos: o projecto EcoVitis:
Prof.ª Laura Torres - CITAB/UTAD

15h10 - Os parasitóides da traça da uva: visão global sobre a sua
diversidade e biologia: Dra. Claire Villemant - Muséum National
d'Histoire Naturelle de Paris, França

15h30 - Da paisagem à biodiversidade: uma gestão sustentável dos
territórios vitícolas: Dr. Joel Rochard - Institut Français de la
Vigne et du Vin - França

15h50 - Diversidade das videiras autóctones portuguesas: valor
natural, valor cultural e valor económico: Prof. Antero Martins, Prof.
Jubilado do ISA / PORVID

16h10 – Debate

16h30 - Coffee break

16h50 - A percepção da diversidade das castas portuguesas- uma visão
global: Dr. Ryan Opaz - Blogger de vinhos

17h10 - Biodiversidade – caso particular das empresas:

• Duorum Vinhos , S.A. – Eng. José Maria Soares Franco (4 Nov, Porto )

• Aveleda S.A. – Eng. Maria José Machado (4 Nov, Porto)

• Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro – Eng. Rui
Soares (5 Nov, Lisboa)

• José Maria da Fonseca – Eng. Domingos Soares Franco (5 Nov, Lisboa)

17h50 - Debate

18h10 – Sessão de encerramento

18h30 – Porto de Honra


Consulte o programa em formato digital e faça a sua inscrição aqui


Mais Informações no sítio da ADVID ou através do e-mail:
marta.galamba@viniportugal.pt

http://www.viniportugal.pt/Imprensa/DetalhesNoticias?id=b5632be8-99ad-4b52-9e53-ac4d9d5d86da

Exportações: Americanos anunciam como podem os vinhos nacionais crescer nos EUA

A comitiva norte-americana de especialistas em vinho que visitou na
semana passada a região vitivinícola do Tejo e que compreendia
jornalistas, empresários de restaurantes, importadores e sommeliers,
deixou em Portugal uma mensagem muito importante para os produtores
nacionais.

"Os vinhos portugueses têm que construir uma imagem mais assente na
cultura e na história do país para penetrar no mercado americano e não
cingir-se apenas a uma ou duas boas marcas de vinho, como aconteceu
com os australianos e argentinos, que hoje estão com maiores
dificuldades, porque o consumidor cansou-se e procura novos sabores",
defendeu, em conferência de imprensa, Candela Prol, sommelier e wine
educator norte-americana.

Naquela conferência, organizada a semana passada, a bordo do 'Lisboa
vista do Tejo' pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo),
Adele Capela, importadora norte-americana, defendeu também que a
penetração dos vinhos portugueses nos EUA tem que ser feita de forma
tradicional, sempre através de importadores que, por sua vez, tratarão
da relação com os distribuidores, o trade e a restauração.

"O mais importante é que o importador acredite nos vinhos que está a
comercializar, pois este é um negócio de carácter muito pessoal e, a
partir do momento em que acreditamos no vinho vamos fazendo a
introdução no mercado por fases, primeiro num ou dois estados e, só
depois, apresentar aos demais", explica a empresária.

Para Adele Capela, a estratégia dos vinhos portugueses não pode apenas
assentar no 'mercado da saudade', mas antes pela excelente relação
qualidade preço que estes apresentam.

No decorrer da conferência foi ainda abordado o perfil do consumidor
de vinho norte-americano que está mais disponível para procurar novos
sabores, onde se enquadra o vinho nacional.

"O consumidor de vinho dos EUA situa-se na casa dos 30 anos e é
exigente no que diz respeito à relação qualidade preço dos vinhos que
compra", afirma Adele Capela.

Por outro lado, Candela Prol, defendeu que a aposta nas denominações
de origem e nas castas portugueses é muito importante, uma vez que o
consumidor norte-americano está constantemente à procura de novas
tendência, sabores e experiência na prova de vinhos.

Esta sommelier reforçou, ainda, a vantagem apresentada pelos vinhos
portugueses em relação aos de outros países, uma vez que combinam com
toda a gastronomia mundial e não apenas com a do próprio país.

"A restauração é muito importante no crescimento da exportação dos
vinhos portugueses nos EUA, visto que, para além de ser o local ideal
para promoção de um vinho, os preços apresentam margens de cerca de
300%", explica a mesma responsável.

OS VINHOS DO TEJO NOS EUA

Os EUA têm sido um mercado de grande importância para os Vinhos do
Tejo, principalmente nos últimos 2 anos, onde apresentaram
crescimentos na ordem dos 119%.

"Num espaço de cinco anos queremos quadriplicar o volume de litros
exportados para os EUA, atingindo o valor de cerca de 2.500 litros
comercializados', afirmou na mesma conferência de imprensa José Pinto
Gaspar, presidente da CVR Tejo.

Segundo este responsável, o mercado norte-americano é muito
importante, não só por ser o maior mercado importador de vinhos a
nível mundial, mas também, porque, ao ser uma referência, é uma porta
aberta na exportação para outros países.

A filosofia a adoptar pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
passa pela consolidação nos mercados onde os vinhos da região estão
presentes.

"Já este ano devemos exportar €1M, e devemos duplicar este volume já
em 2014", conclui.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/30c.htm