sábado, 9 de novembro de 2013

Assunção Cristas defende união entre agricultura e agroindústria para criar riqueza

A fábrica, que exporta 75% da sua produção, está a construir uma nova
base logística para armazenar os produtos congelados, num investimento
de 1, 5 milhões de euros.

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou hoje, durante a
visita a um souto na Serra da Padrela, em Valpaços, que a agricultura
deve associar-se à agroindústria para acrescentar valor aos produtos,
criar riqueza e emprego.

A transformação de produtos, nomeadamente da castanha, permite, na
opinião da governante, criar postos de trabalhos fixos durante o ano,
e não apenas sazonais, e atrair "mais" investimentos, sobretudo
estrangeiros.

"Dar novas formas aos produtos é muitíssimo positivo e os mercados
internacionais agradecem essa vivacidade", afirmou.

Assunção Cristas considerou que a união entre a agricultura e a
agroindústria deve ser, no futuro, a aposta e o caminho a "trilhar".

Enquanto caminhava pelo souto, acompanhada pelos filhos, a ministra da
Agricultura caracterizou a castanha como o "ouro" da região de
Trás-os-Montes e lembrou que o setor tem ganho "grande dinamismo e
impulso" no país.

Nos últimos dois anos, avançou, a área de soutos plantados duplicou, o
que demonstra a sua importância.

E, acrescentou, "os investimentos nacionais e estrangeiros neste setor
estão a aumentar, criando postos de trabalho, o que, aqui, é muito
importante".

A governante relembrou que, em 2012, foram exportados 17,5 milhões de
euros em castanhas e derivados e canalizados para o setor, no âmbito
do programa de desenvolvimento rural, 10 milhões de euros.

Este ano, comentou, a produção da castanha vai aumentar 27%.

Além de castanhas, a ministra da Agricultura recebeu, por parte dos
produtores, pedidos de ajuda.

O proprietário do souto, Flávio Batista, relembrou que "nem tudo é bom".

E, disse, "temos várias dificuldades, por exemplo, os castanheiros
estão a ser afetados e a morrer devido a várias doenças, por isso,
precisávamos de ajuda, não financeira, mas técnica para as travar".

O produtor anotou que noutros países, nomeadamente na França, existem
já tratamentos para pôr fim a "estas pragas", pedindo à ministra para
copiar este exemplo.

Ao repto, Assunção Cristas garantiu estar "muito atenta", sobretudo a
fenómenos que começam noutros países e atingem Portugal, por isso, vai
aumentar a formação e informação no domínio das boas práticas
agrícolas.

Depois de apanhar castanhas, a ministra da Agricultura visitou uma
unidade de produção, comercialização, transformação e distribuição de
frutos secos, frutos vermelhos, produtos transformados e `gourmet, em
Vila Pouca de Aguiar.

O administrado da empresa Agroaguiar, Rodrigo Reis, pediu
"sensibilidade" ao Governo para pequenos investimentos que, nesta
região, "significam muito".

A fábrica, que exporta 75% da sua produção, está a construir uma nova
base logística para armazenar os produtos congelados, num investimento
de 1, 5 milhões de euros.

Assunção Cristas garantiu que o próximo programa do Governo terá
medidas "concretas" para a agricultura tradicional e das espécies para
revitalizar o setor.

*Artigo escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/assuncao-cristas-defende-uniao-entre-agricultura-agroindustria-criar-riqueza/pag/-1

A fórmula certa para recuperar solos pobres foi criada por portugueses

NICOLAU FERREIRA, EM COPENHAGA

09/11/2013 - 00:00

Vinte variedades de plantas dão nova vida a solos. As Pastagens
Semeadas Biodiversas sugam mais dióxido de carbono do ar, enriquecem a
terra e alimentam o gado. Projecto ganhou prémio europeu ambiental

O montado é um ecossistema excelente para a plantação das pastagens
biodiversas, que tornam os sobreiros mais saudáveis TERRAPRIMA

Os agricultores precisam de ver para crer, diz-nos Tiago Domingos. O
professor de engenharia ambiental do Instituto Superior Técnico, em
Lisboa, e director da empresa de serviços ambientais Terraprima
conseguiu que mil agricultores lhe dessem ouvidos. Hoje, em Portugal,
há muitos terrenos onde as pastagens biodiversas crescem. A maioria
está nos montados alentejanos, fortalecendo os sobreiros e prestando
um serviço ambiental a todos.

Estas pastagens capturam uma quantidade anormal de dióxido de carbono,
evitando a acumulação de parte do gás que mais contribui para o efeito
de estufa, responsável pelo aquecimento global. Essa foi uma das
razões para o projecto da Terraprima Pastagens Semeadas Biodiversas
ganhar o concurso da Comissão Europeia "Um Mundo Que me Agrada", entre
os 269 projectos concorrentes.

Sempre que Tiago Domingos fala sobre este projecto, o nome de David
Crespo surge imediatamente. No púlpito do Teatro Real Dinamarquês, em
Copenhaga, quando na quinta-feira à noite lhe foi atribuído o prémio,
voltou a contar a história do engenheiro agrónomo que, na década de
1960, começou a pensar nas pastagens biodiversas.

David Crespo é hoje director do programa de investigação e
desenvolvimento da Fertiprado, a empresa que fundou em 1990. Em 1966
trabalhava na Estação Nacional de Melhoramento de Plantas. Inspirado
pelas pastagens que os australianos semeavam, onde utilizavam duas ou
três variedades de plantas, o engenheiro começou a pensar como poderia
resgatar os solos pobres portugueses.

"Em Portugal temos imensos solos diferentes. No mesmo hectare, cada
pedaço de terra muda", explica Tiago Domingos. Os topos dos montes são
mais secos e têm menos solo, a terra debaixo das copas das árvores é
mais húmida. A geologia, fundamental na natureza dos solos, é variada
no território português.

David Crespo pensou numa solução holística. O engenheiro agrícola
desenvolveu uma fórmula de 20 variedades diferentes de plantas que,
quando semeadas, respondem localmente. Algumas tornam-se mais
dominantes consoante as condições da terra onde crescem.

O cientista escolheu espécies de leguminosas e de gramíneas. As
primeiras, como o trevo-subterrâneo, têm uma relação simbiótica com
bactérias que se desenvolvem em nódulos nas raízes. Estas bactérias
captam azoto do ar, metabolizam e disponibilizam o azoto à planta.
Desta forma, este nutriente entra no ecossistema sem ser necessário
usar adubos, é depois absorvido pelas gramíneas, que se tornam uma
parte importante do pasto dos animais.

Esta mistura tem uma série de benefícios. Como as espécies são anuais,
resistem ao clima mediterrânico, produzem sementes e criam no solo um
banco de sementes que pode manter a pastagem por décadas. As raízes
das plantas, que também morrem anualmente, alimentam o solo com
nutrientes.

Passados uns anos, estes solos triplicam a matéria orgânica. As
pastagens alimentam mais cabeças de gado e captam mais dióxido de
carbono. Também se verificou que os sobreiros que crescem nestas
pastagens são mais saudáveis, e o solo é mais húmido, resistindo à
seca.

Estes benefícios foram bem quantificados na última década pela equipa
de Tiago Domingos. Foi assim que se descobriu que as pastagens
biodiversas captam cinco toneladas de dióxido de carbono por ano por
hectare.

A partir de 2008, a Terraprima obteve financiamento do Fundo Português
de Carbono (FPM) para três projectos que envolveram mil agricultores.
Estes tinham de comprar sementes para a pastagem, de aceitar cuidar
delas segundo as regras da Terraprima e recebiam o apoio dos seus
técnicos. Desta maneira, podiam ganhar entre 150 e 130 euros por
hectare, pelo dióxido de carbono que as suas pastagens captam. É uma
ajuda que seduz os agricultores, mas o trabalho só compensa a longo
prazo, com todos os outros benefícios.

Os projectos do FPM já terminaram, mas Tiago Domingos espera envolver
empresas para assim compensarem as suas emissões e a indústria
alimentar para que os alimentos produzidos nestas pastagens tenham uma
marca distintiva. O prémio europeu "pode ajudar a expandir este
sistema dentro de Portugal e em muitos países".

http://www.publico.pt/ciencias/jornal/a-formula-certa-para-recuperar-solos-pobres-foi-criada-por-portugueses-27375821

Guarda desenvolve projeto para aumentar a competitividade do azeite da região

Lusa08 Nov, 2013, 12:57

A valorização e comercialização do azeite biológico produzido na
região da Beira Interior são os principais objetivos do projeto
Agrilogis - Logística e Distribuição na Fileira do Azeite, que foi
hoje apresentado na Guarda.

O Agrilogis é apoiado por fundos comunitários e integra, entre outros
organismos, a Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), a
Associação de Agricultores para Produção Integrada de Frutos de
Montanha (AAPIM), a Agência de Desenvolvimento para a Sociedade da
Informação e do Conhecimento (ADSI), e a Associação do Cluster
Agroindustrial do Centro (Inovcluster).

Segundo os promotores, o projeto hoje apresentado nas instalações da
associação NERGA "foi estruturado com o intuito de promover e
alavancar a capacidade competitiva da fileira do olival do território
de intervenção, através da promoção de condições de produção,
operacionais, organizativas e de comercialização".

"O projeto foi estruturado com o intuito de promover e alavancar a
capacidade competitiva da fileira do olival", tendo em conta que o
azeite biológico é "cada vez mais" procurado pelo mercado, segundo o
dirigente da AAPIM, José Assunção.

O responsável referiu que a região tem "condições potenciais e
organizações de produtores", sendo apenas necessário "aumentar a
produtividade do olival" para tornar a fileira do azeite mais
competitiva.

Referiu que a AAPIM tem atualmente dez produtores de azeite em modo
biológico e em toda a região da Beira Interior existe uma área de
produção "de 500 a 600 hectares".

No entanto, apontou que a região possui um total de 60 mil hectares de
olival e um "potencial para ter 120 mil".

"Pretendíamos que o olival tradicional se convertesse em biológico e
fosse competitivo", disse José Assunção, que defende do Governo a
criação de um programa idêntico ao que existe para a reconversão da
vinha "para introduzir tecnologia e aumentar a produtividade" do
setor.

O azeite produzido atualmente "tem qualidade, mas é preciso dar-lhe
valor acrescentado", o que só poderá ser feito com um projeto como o
Agrilogis, admitiu.

Na conferência de imprensa, o presidente da ADSI, Constantino Rei,
anunciou que vai ser criada uma plataforma eletrónica para
comercialização do azeite.

Será desenvolvido "um espaço virtual onde produtos e serviços são
oferecidos no mercado nacional e internacional", disse.

O projeto hoje apresentado será concretizado até 31 de dezembro de
2015 e tem um investimento total elegível de 560 mil euros, segundo
Pedro Tavares, presidente do NERGA.

"O Agrilogis nasce da ideia de haver centros logísticos para os
produtos agrícolas e este é o começo", disse.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=694243&tm=6&layout=121&visual=49

Preços dos alimentos nos mercados internacionais estão mais estáveis

ANA RUTE SILVA

07/11/2013 - 12:57

Melhoria do abastecimento e recuperação das reservas mundiais de
cereais ajudam a equilibrar preços, diz a Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura.

Brasil é o maior produtor mundial de açúcar PEDRO CUNHA/ARQUIVO


O aumento da produção e das reservas mundiais de cereais está a ajudar
a estabilizar os preços dos alimentos nos mercados internacionais. De
acordo com um relatório da FAO, a Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura, divulgado nesta quinta-feira, há menos
volatilidade nos preços do que nos últimos anos, graças à melhoria do
abastecimento.

Nos Estados Unidos, houve uma recuperação das culturas de milho e na
Comunidade de Estados Independentes (organização governamental
composta pelas antigas repúblicas soviéticas) as colheitas de trigo
atingiram níveis recordes. A produção mundial de arroz em 2013 "deve
observar apenas um crescimento modesto", refere a FAO.

David Hallam, director da Divisão de Comércio e Mercados da FAO,
explica que os preços da maioria dos produtos alimentares básicos "têm
baixado nos últimos meses". "Isto resulta do aumento da produção e da
expectativa de termos um aumento de abastecimento na actual temporada,
maiores quantidades para exportação e reservas mais altas", afirmou.

A FAO estima que as reservas mundiais de cereais, que terminam em
2014, terão um aumento de 13% para 564 milhões de toneladas. Trigo e
arroz devem subir 7% e 3%, respectivamente. "A expansão das reservas
mundiais de cereais vai traduzir-se num rácio de reservas/utilização
mundial de cereais situado nos 23%, muito acima do mínimo histórico de
18,4% em 2007/08", diz a FAO.

Aquicultura em vias de ultrapassar pesca de captura
A organização divulgou também o seu índice de preços que subiu
ligeiramente em Outubro, para uma média de 205,8 pontos, mais 1,3%
face a Setembro, mas ainda 11 pontos (5,3%) abaixo do seu valor de
Outubro de 2012. Este aumento é atribuído, nomeadamente, a uma subida
dos preços do açúcar.

O consumo deste produto deverá crescer cerca de 2% em 2013 e 2014, mas
a produção mundial deverá crescer apenas ligeiramente. No Brasil, o
maior produtor e exportador do mundo, as condições climatéricas
desfavoráveis prejudicaram as colheitas.

A FAO prevê que a produção mundial de carne aumente 1,4% em 2013 e os
preços estão historicamente altos desde 2011, não havendo qualquer
indício de descidas. O consumo de peixe também continua a aumentar,
muito impulsionado pela aquicultura que está em vias de ultrapassar a
pesca de captura como a principal fonte de abastecimento de pescado
para consumo humano.

http://www.publico.pt/economia/noticia/precos-dos-alimentos-nos-mercados-internacionais-estao-mais-estaveis-1611662

Luís Ameixa e Mário Simões questionaram Assunção Cristas

Rádio Pax - 08/11/2013 - 00:23

O deputado do PS eleito por Beja considera que o Orçamento do Estado
para 2014 é "omisso" quanto a Alqueva.

Luís Ameixa questionou Assunção Cristas sobre o atraso na conclusão do
projecto, a incerteza quanto às fontes de financiamento e a demissão
do actual presidente da EDIA – Empresa de Desenvolvimento e
Infra-estruturas de Alqueva. De acordo com o parlamentar, a Ministra
da Agricultura reafirmou a data de 2015 para conclusão da obra mas não
especificou as fontes de financiamento.

Mário Simões, deputado do PSD eleito por Beja, questionou também
Assunção Cristas mas sobre as medidas previstas para a agricultura de
sequeiro. O parlamentar perguntou se existe a intenção de apoiar os
agricultores que não beneficiam do regadio.

Por outro lado, Mário Simões questionou a Ministra sobre os
constrangimentos existentes para os agricultores que não podem
cultivar as suas terras devido à protecção e preservação da abetarda e
que medidas vão ser tomadas em relação à caça.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=2353

Projeto português vence prémio europeu de combate a alterações climáticas

«Pastagens Semeadas Biodiversas» envolve mais de mil agricultores portugueses

Por: Redacção | 2013-11-08 11:59

O projeto português «Pastagens Semeadas Biodiversas» venceu o concurso
europeu para a melhor solução contra as alterações climáticas, com a
sua «solução inovadora para a redução das emissões de CO2». O anúncio
foi feita esta sexta-feira em Bruxelas.

«As "Pastagens Semeadas Biodiversas" estão de parabéns! Este projeto é
o exemplo perfeito de como uma solução prática contra as alterações
climáticas pode também poupar dinheiro, criar emprego e gerar
crescimento», disse a comissária europeia para a Ação Climática,
Connie Hedegaard, na cerimónia de entrega dos prémios Sustainia, à
agência Lusa.

Para a «Comissão Barroso», o projeto português, para além de
apresentar «uma solução inovadora para a redução das emissões de CO2»,
destina-se ainda a combater «a erosão dos solos e os riscos de
incêndios florestais, aumentando simultaneamente a produtividade das
pastagens».

O projeto «Pastagens Semeadas Biodiversas» envolve mais de mil
agricultores portugueses, proporcionando-lhes variedades de sementes
adaptadas a cada tipo de solo, que ajudam a aumentar a resistência dos
solos à instabilidade ambiental.

O projeto, promovido pela organização Terraprima, permitiu obter uma
maior fertilidade dos solos, bem como uma maior retenção de água e
resistência à erosão, ajudando a aumentar a produtividade das
pastagens em muitas regiões de Portugal.

O concurso faz parte integrante da campanha de sensibilização pública
da Comissão Europeia «Um mundo que me agrada com um clima de que
gosto», que promove soluções práticas, inovadoras e eficazes em termos
de custos, para as alterações climáticas.

http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/tvi24-portugues-bruxelas-premio-agricultura-clima/1507812-4069.html

"Carne de Bravo do Ribatejo" como produto DOP

BRUXELAS



por Lusa, texto publicado por Paula MouratoOntem4 comentários

A Comissão Europeia aprovou hoje o registo da "Carne de Bravo do
Ribatejo", proveniente de bovinos da raça brava de lide, como produto
de Denominação de Origem Protegida (DOP).

A "Carne de Bravo do Ribatejo" tem de ser proveniente da desmancha de
carcaças de bovinos inscritos no Livro Genealógico Português dos
Bovinos da Raça Brava de Lide, nascidos e criados segundo os moldes
tradicionais e abatidos entre os 18 e os 60 meses de idade, na área
geográfica de produção definida.

Consoante a idade e género do animal, divide-se em quatro categorias:
de novilha, de novilho (ambos, até 30 meses), de vaca ou de touro
bravo de lide.

As DOP são indicações geográficas definidas na legislação da União
Europeia (UE) para proteger nomes de produtos ligados às cozinhas
regionais.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3521919

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

5ª edição do Dia Europeu do Enoturismo

Portugal tem 16 Municípios e 2 Rotas de Vinho a participar na
comemoração do Dia Europeu do Enoturismo 2013

Pela quinta vez consecutiva a AMPV - Associação de Municípios
Portugueses do Vinho associou-se à RECEVIN - Rede Europeia das Cidades
do Vinho, entidade organizadora deste evento, para dinamizar em
Portugal este dia, que neste ano irá decorrer no dia 10 de Novembro,
ou seja o segundo domingo do mês de Novembro.

Esta edição já conta com participação de cerca 60 cidades europeias
para comemorar este dia sem falar das inúmeras Rotas de Vinhos
europeias que se associaram, também às comemorações deste dia, de
forma simultânea, nos principais territórios vitivinícolas Europeus
(Portugal, Espanha, França, Itália, Eslovénia e Grécia).

Cidades, territórios e rotas dos vinhos aderentes estão a preparar e
dinamizar os seus programas de actividades sempre com a colaboração de
parceiros locais e regionais para organização das actividades como
visitas às adega, menus enogastronómicos em restaurantes,
fins-de-semana temáticos em alojamentos, visitas a museus e ao
território, etc. (os programas, nacionais e europeus, encontram-se nos
sites www.ampv.pt e www.recevin.net , respectivamente).

A ampla gama de actividades organizadas por todas estas Cidades e
Rotas do Vinho, vão oferecer uma oportunidade única para aproximar da
cultura do vinho os cidadãos Europeus. Para as cidades participantes
vai ser uma ocasião importante de promoção e divulgação da sua oferta
vinícola, gastronómica e do património.

Em Portugal vão participar 16 Cidades e 2 Rotas de Vinhos na
comemoração da 5ª Edição do Dia Europeu do Enoturismo. Os Municípios
Portugueses aderentes são: Beja, Barcelos, Cartaxo, Cascais, Coruche,
Ferreira do Alentejo, Loures, Melgaço, Nelas, Oeiras, Palmela,
Portalegre, Setúbal, Torres Vedras, Viana do Castelo e Vidigueira. As
Rotas participantes são a Rota de Vinhos do Alvarinho e a Rota de
Vinhos da Península de Setúbal.

Claramente o Dia Europeu do Enoturismo, de ano para ano, tem vindo a
suscitar cada vez mais o interesse dos Municípios e das Rotas,
independentemente dos constrangimentos financeiros, isto porque a
organização destes programas são em parceria e com a partilha de
custos com os parceiros territoriais, o que se tem reflectido com o
aumento de visitantes e logo do consumo dos produtos dos territórios,
desde o vinho até à gastronomia, passando pelo alojamento, produtos
típicos regionais, etc.

A criatividade nas actividades e na promoção marcam a diferença de
cada região, fazendo com que oferta por território seja única e
diferenciada.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/08b.htm

Agricultura não contribuiu para o aumento do emprego

ANA RUTE SILVA

07/11/2013 - 16:01

Sazonalidade explica aumento expressivo no trimestre anterior e queda
nos meses de Julho a Setembro

Entre Maio e Julho há mais emprego sazonal na agricultura RUI SOARES/ARQUIVO


No terceiro trimestre do ano, o sector da agricultura perdeu 16.500
trabalhadores. A população empregada neste sector caiu 3,4%, para um
total de 463.600 pessoas e, ao contrário do que sucedeu no trimestre
anterior, a agricultura não ajudou a levantar os números do
desemprego.

Tendo em conta os dados ontem revelados pelo INE, este sector pesa
agora 10,1% no total da população empregada, menos do que no segundo
trimestre (10,7%). Nessa altura, entre Abril e Junho – meses
importantes de colheita – dos 72.400 novos empregos criados em
Portugal, 46.200 foram na agricultura. Ou seja, valiam 63,8% dos novos
postos de trabalho. Contudo, se recuarmos a 2012, a representatividade
da agricultura na criação de emprego chegava perto dos 84% no segundo
trimestre nesse ano.

Os dados do INE mostram o comportamento sazonal deste trabalho. Quer
em 2011, quer em 2012 ou 2013, regista-se sempre um aumento do
primeiro para o segundo trimestre e uma queda do segundo para o
terceiro. Janeiro, Fevereiro e Março são os piores para o emprego no
sector, diz João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores
de Portugal (CAP).

"Na análise dos dados, é preciso ver o que é emprego sazonal e o que é
permanente. Neste momento estamos ainda a sentir os efeitos das
vindimas, depois teremos a apanha da azeitona e no final deste mês
veremos os números a crescer. Mas depois teremos a grande quebra" no
primeiro trimestre de 2014, explica.

Os picos maiores de trabalho ocorrem entre Maio e Julho, altura da
apanha da fruta e dos hortícolas, onde ainda se recorre a muita
mão-de-obra estrangeira. Os portugueses estão a trabalhar mais nos
campos, mas esta é uma área com potencialidade para crescer, diz João
Machado. "Curiosamente, ainda há empregos que não estamos a conseguir
preencher com nacionais. Há dois anos, era impossível contratar
portugueses, agora é mais fácil, mas ainda há mão-de-obra
estrangeira", adianta.

Mais do que, directamente, as exportações – que no agro-alimentar
aumentaram 7% nos primeiros sete meses de 2013, para mais de 3,2 mil
milhões de euros – serão os investimentos do sector a contribuir para
alimentar o emprego a longo prazo. "Temos tido sempre investimentos de
mais de mil milhões de euros por ano e investimos seis mil milhões nos
últimos cinco anos. É isso que dá mais emprego, mas também mais
produtos e exportações", sublinha João Machado. A CAP acredita que,
dentro de três ou quatro anos, os efeitos no trabalho no sector irão
sentir-se não só no emprego sazonal, mas também no de carácter
permanente.

http://www.publico.pt/economia/noticia/agricultura-nao-contribuiu-para-o-aumento-do-emprego-1611699

Assunção Cristas distingue Tomate de Indústria como “Estrela do Ramo Agroalimentar”

por Ana Rita Costa8 de Novembro - 2013

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, distinguiu o setor do
tomate como "a estrela do ramo agroalimentar" em Portugal. Qualidade,
profissionalismo e inovação foram alguns dos elogios tecidos ao setor
pela Ministra da Agricultura e do Mar.

No encerramento do seminário "O Setor do Tomate de Indústria no Novo
Rumo de Portugal", promovido pelo novo Observatório do Tomate, que se
realizou esta semana no Museu das Comunicações, em Lisboa, Assunção
Cristas definiu como "bálsamo de boas notícias" os números que a
fileira tem vindo a registar. "Se todos os setores fossem como este,
teríamos outra face para o nosso setor agrícola e industrial",
defendeu.

A ministra disse também que ainda subsistem muitos desafios e
problemas que o setor precisa de enfrentar, mostrando-se disponível
para apoiar no que for possível. São os casos dos seguros de colheita,
dos apoios à inovação e das possíveis consequências da Parceria
Transatlântica para o Comércio e Investimento (PTCI).

As novas deliberações da Política Agrícola Comum (PAC) estiveram no
centro do discurso de Assunção Cristas, que defendeu que os cortes no
financiamento comunitário não foram tão graves como inicialmente
previsto, permitindo deste modo reduzir para 39% as perdas dos
produtores face ao documento inicial que previa cortes de 88%.

O Seminário "O Setor do Tomate de Indústria no Novo Rumo de Portugal"
marcou o arranque oficial do Observatório do Tomate, organismo que
"pretende ser uma plataforma integrada de diálogo", defendeu Raul
Jorge, presidente do Conselho Estratégico e de Orientação do
Observatório do Tomate.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7711&bl=1

Projeto ambiental português ganha concurso europeu

Foi escolhido entre 269 projetos, semeia pastagens contra as
alterações climáticas e ganhou o concurso europeu "Um mundo que me
agrada".
Virgílio Azevedo
12:45 Sexta feira, 8 de novembro de 2013
O projeto envolve mais de 1000 agricultores portugueses em 50 mil
hectares de pastagens


O projeto português "Pastagens Semeadas Biodiversas" venceu o concurso
europeu "Um mundo que me agrada" para a melhor solução contra as
alterações climáticas.

O júri escolheu a candidatura portuguesa entre 269 projetos, por
preconizar uma solução inovadora para a redução das emissões de CO2, a
erosão dos solos e os riscos de incêndios florestais, aumentando
simultaneamente a produtividade das pastagens.

A comissária europeia para a Ação Climática, Connie Hedegaard,
anunciou ontem o vencedor do prémio na cerimónia de entrega dos
prémios Sustainia, realizada em Copenhaga, tendo sublinhado que o
projeto "é o exemplo perfeito de como uma solução prática contra as
alterações climáticas pode também poupar dinheiro, criar emprego e
gerar crescimento".

Mil agricultores portugueses envolvidos


O projeto envolve mais de mil agricultores portugueses em 50 mil
hectares no centro e sul do país, proporcionando-lhes variedades de
sementes adaptadas a cada tipo de solo, que ajudam a aumentar a
resistência dos solos à instabilidade ambiental.

O projeto, promovido pela Terraprima, uma empresa nascida no Instituto
Superior Técnico, permitiu obter uma maior fertilidade dos solos, bem
como uma maior retenção de água e resistência à erosão, ajudando a
aumentar a produtividade das pastagens em muitas regiões de Portugal.

Financiado pelo Fundo Português de Carbono, promove também o
sequestro de um milhão de toneladas de CO2, o que terá um grande
impacto na mitigação das alterações climáticas.

A remoção e sequestro de carbono da atmosfera que o projeto promove
deve-se à grande produtividade das pastagens semeadas biodiversas.
Esta produtividade resulta numa extraordinária abundância de raízes
que levam a um grande aumento da matéria orgânica no solo.

Contra a desertificação


Os benefícios ambientais são particularmente relevantes, pois a área
de aplicação do projeto coincide significativamente com a identificada
pelo Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação como sendo
de alta susceptibilidade à desertificação.

Sendo as pastagens semeadas biodiversas mais produtivas e com
capacidade natural de fixação de azoto, também permitem reduzir os
impactos ambientais associados à produção de fertilizantes e rações. O
mato é controlado de forma mais eficiente e com menos custos,
reduzindo-se o risco de incêndio.

O concurso faz parte integrante da campanha de sensibilização pública
da Comissão Europeia "Um mundo que me agrada com um clima de que
gosto", que promove soluções práticas, inovadoras e eficazes em termos
de custos, para as alterações climáticas.

Os promotores do projeto português terão a oportunidade de gravar um
vídeo profissional e receberão apoio para a sua promoção nos meios de
comunicação social europeus.

O vencedor do concurso foi selecionado pelo Comité dos Prémios
Sustainia, composto pela comissária Connie Hedegaard, pelo
ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, pela
ex-primeira-ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland e pelo
presidente do painel sobre as alterações climáticas da ONU, Rajendra
Pachauri.

A Sustainia é uma plataforma internacional de defesa da
sustentabilidade, liderada por Arnold Schwarzenegger.

Desde o seu lançamento em outubro de 2012, a campanha "Um mundo que me
agrada com um clima de que gosto" já alcançou milhões de europeus, tem
o apoio de mais de 230 organizações parceiras de toda a União Europeia
e de várias personalidades, como o ex-secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon, e o ator britânico Colin Firth.


http://expresso.sapo.pt/projeto-ambiental-portugues-ganha-concurso-europeu=f839990

Secretário-Geral da UGT saúda "paz social" na celulose Celbi

Lusa
18:11 Quinta feira, 7 de novembro de 2013


Figueira da Foz, 07 nov (Lusa) - O Secretário-Geral da UGT, Carlos
Silva, destacou hoje a "paz social" existente na celulose Celbi,
localizada na Figueira da Foz, referindo que a empresa do grupo Altri,
nos últimos anos, tem pago prémios aos trabalhadores.

"Existe paz social, existe compromisso de responsabilidade em termos
salariais, a empresa nos últimos anos tem tido resultados positivos e
eles têm-se refletido no pagamento de prémios aos trabalhadores, o que
é de registar", afirmou Carlos Silva, durante uma visita às
instalações da Celbi.

O líder sindical reuniu com a administração da empresa de celulose ao
longo de cerca de duas horas e, no final, exortou o Governo a apoiar o
investimento privado em Portugal.


http://expresso.sapo.pt/secretario-geral-da-ugt-sauda-paz-social-na-celulose-celbi=f839871

Câmara de Beja assina protocolo para atrair fábrica de produção de morfina

Lusa
11:46 Quinta feira, 7 de novembro de 2013


Beja, 07 nov (Lusa) - A Câmara de Beja vai assinar, em breve, um
protocolo com uma empresa escocesa ligada à indústria farmacêutica
para criar condições para instalação no concelho de uma fábrica de
produção de morfina para fins medicinais, foi hoje anunciado.

O protocolo, que foi aprovado na última reunião da Câmara de Beja,
deverá ser assinado "em breve" entre o município e a Macfarlan Smith e
pretende "criar as condições necessárias para viabilizar a instalação
da fábrica no concelho", disse hoje à agência Lusa o vereador da
autarquia Manuel Oliveira.

A fábrica, que o autarca considerou um "investimento estratégico" para
Beja, está prevista no projeto da Macfarlan Smith de plantação de
papoila no Alentejo e deverá implicar um investimento de cerca de 20
milhões de euros, a concretizar em 10 anos, e permitir criar 30 postos
de trabalho diretos.

http://expresso.sapo.pt/camara-de-beja-assina-protocolo-para-atrair-fabrica-de-producao-de-morfina=f839765

"O Tratado de Comércio e Investimento UE-EUA: Perspectiva Luso-Americana"

Delegação Portuguesa Grupo dos Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu

Eurodeputado Vital Moreira organiza conferência sobre acordo entre
União Europeia e Estados Unidos e consequências para Portugal
Sexta-feira, 8 de Novembro, 10h00, Centro Cultural de Belém, Lisboa

O Eurodeputado Vital Moreira organiza na próxima sexta-feira, dia 8 de
Novembro, a conferência "O Tratado de Comércio e Investimento UE-EUA:
Perspectiva Luso-Americana", a decorrer no Centro Cultural de Belém,
em Lisboa, entre as 10h e as 17h30.

Vital Moreira, que é também presidente da Comissão de Comércio
Internacional do Parlamento Europeu e relator para este acordo,
pretende promover a reflexão sobre o tratado e, sobretudo sobre os
efeitos do futuro acordo para a União Europeia (UE), e em especial
para Portugal.

Relembre-se que, em Julho de 2013, a UE e os EUA decidiram encetar
negociações com vista à celebração de um acordo transatlântico de
comércio e investimento. Trata-se de um acordo ambicioso que não se
esgota na tradicional remoção dos direitos de importação e de redução
das barreiras legais à prestação transfronteiriça de serviços e ao
investimento recíproco, mas que visa também contribuir para a
"convergência regulatória" (normas e padrões de segurança alimentar e
ambiental, por exemplo) e para o desenvolvimento de regras comuns no
plano global.

A primeira ronda de negociações, que decorreu de 8 a 12 Julho, foi
bastante positiva e produtiva, tendo abrangido os vários domínios que
são objecto das negociações. A segunda ronda de negociações terá lugar
em Bruxelas durante a próxima semana.

Porque o sucesso das negociações dependerá em grande medida do apoio e
do contributo dado pelos vários intervenientes do mercado
(empresários, sindicatos, consumidores) e pela sociedade civil em
geral, a conferência contará com a presença do Ministro de Estado e
dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, do Secretário de Estado dos
Assuntos Europeus, Bruno Maçães, do Director-Geral do Comércio
Internacional da Comissão Europeia, Jean-Luc Demarty, do Representante
para o Comércio Internacional da Missão dos EUA junto da União
Europeia, Elena Bryan, do Presidente da Câmara de Comércio Americana
em Portugal, José Joaquim Oliveira, da Secretária Internacional da UGT
- União Geral de Trabalhadores, Catarina Tavares, do Secretário
Nacional do Partido Socialista para as Relações Internacionais e para
a Cooperação, João Ribeiro, entre outros oradores.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/07e.htm

UE destina 2,8 ME a promoção de produtos agrícolas portugueses

Lusa07 Nov, 2013, 14:22

A Comissão Europeia aprovou hoje 22 programas de promoção de produtos
agrícolas na União Europeia e em países terceiros, com um envelope de
35 milhões de euros de cofinanciamento comunitário, quase 2,8 milhões
dos quais atribuídos a Portugal.

Entre os programas selecionados, contam-se três programas de Portugal:
dois relativos a vinhos, propostos pela Comissão de Viticultura da
Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e pelo Instituto dos Vinhos do Douro
e Porto e (IVDP ), e um terceiro de promoção de mel, proposto pela
Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP).

Os três programas têm uma duração de três anos, beneficiando todos de
um cofinanciamento por parte da UE de 50%, sendo o programa do IVDP,
para promoção de vinho em Espanha, França, Alemanha e Portugal, aquele
que tem um orçamento maior, de três milhões de euros, sendo pois o
cofinanciamento comunitário de 1,54 milhões de euros.

Os restantes dois programas, da CVRVV e da FNAP, receberão da UE
respetivamente 635 e 603 mil euros.

Os 22 programas aprovados hoje pela Comissão Europeia -- e escolhidos
entre 34 pedidos de financiamento - referem-se a vinhos, carne
produzida de acordo com os regimes de qualidade nacionais, produtos
biológicos, leite e produtos lácteos, fruta e legumes frescos, plantas
ornamentais, mel e produtos apícolas, carne de vaca, de vitela e de
porco e carne de aves de capoeira de qualidade.

De acordo com o comissário europeu responsável pela Agricultura e
Desenvolvimento Rural, "o aumento das exportações europeias de
produtos de qualidade pode ter um papel importante no relançamento
económico da UE", razão pela qual se deslocará na próxima semana ao
Japão e à Coreia do Sul, "no quadro de uma outra iniciativa de
promoção das exportações da UE".

"Considero a promoção dos produtos agrícolas da União nos mercados da
UE e dos países terceiros um elemento importante da política agrícola,
em especial para os produtos de qualidade. E a prova disto mesmo é que
estamos a preparar uma nova iniciativa política sobre a promoção, que
será publicada nas próximas semanas", acrescentou Dacian Ciolos.

As ações financiadas pela UE podem assumir a forma de campanhas de
relações públicas, promocionais ou publicitárias que valorizem os
aspetos positivos dos produtos da União, sobretudo em termos de
qualidade, higiene e segurança alimentar, nutrição, rotulagem,
bem-estar dos animais ou métodos de produção ecológicos.

Nestas ações incluem-se ainda a participação em eventos e feiras, as
campanhas de informação sobre o sistema europeu de denominações de
origem protegida (DOP), indicações geográficas protegidas (IGP) e
especialidades tradicionais garantidas (ETG), as informações sobre os
sistemas de qualidade, rotulagem e agricultura biológica da UE ou
ainda as campanhas de informação sobre o sistema dos vinhos de
qualidade produzidos em região demarcada (VQPRD).

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=693922&tm=6&layout=121&visual=49

Comissão Europeia aprova a denominação «Travia da Beira Baixa» como DOP

A Comissão Europeia aprovou a inscrição da denominação «Travia da
Beira Baixa» (DOP) no registo das denominações de origem protegidas e
das indicações geográficas protegidas.

A Travia da Beira Baixa é um produto resultante da precipitação ou
coagulação, pelo calor da lacto-albumina e lacto-globulina contidas no
soro resultante do fabrico dos Queijos da Beira Baixa (Queijo de
Castelo Branco DOP, Queijo Amarelo da Beira Baixa DOP, Queijo Picante
da Beira Baixa DOP). Apresenta-se como um produto fresco, que não
sofreu qualquer fermentação, com consistência macia mais ou menos
pastosa, resultado da incorporação de algum rescaldão.

Trata-se de um produto de composição heterogénea uma vez que é
resultante de leites de duas espécies de ruminantes, ovinos e
caprinos, e de diferentes tipos de queijos com diferentes processos de
fabrico. Dada a sua consistência mais ou menos pastosa não tem forma
própria, pelo que toma a forma do recipiente que a contém.

Quanto à textura, Travia da Beira Baixa apresenta-se como uma massa de
consistência macia, mal ligada, granulosa e de cor branca. Apresenta
sabor láctico adocicado e bouquet agradável, fundindo-se a massa
facilmente na boca.

Na obtenção da Travia da Beira Baixa são utilizados soro, obtido a
partir da laboração dos Queijos da Beira Baixa; água potável e leite
de ovelha ou cabra, cru.

Fonte: Europa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/07i.htm

8 a 11.NOV - Encontro com o Vinho e Sabores 2013 | O maior evento vínico em Portugal começa amanhã às 18h00

Começa amanhã o 'Encontro com o Vinho e Sabores' (ECVS), o maior, mais
antigo e mais esperado evento vínico e gastronómico do país.
Amanhã vai também ter lugar - no recinto do Encontro às 20h30 - a
entrega de prémios do Concurso de Vinhos 'A Escolha da Imprensa',
realizado há 10 anos para distinguir os vinhos do ECVS.

Em anexo, envio press releases (sobre o ECVS e o Concurso) e programa do evento.

Evento: Encontro com o Vinho e Sabores 2013
Local: Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL) | Praça das
Indústrias, na Junqueira - Lisboa
Dias e Horários:
Sexta-feira: 18h00 às 22h00
Sábado e Domingo: 14h00 às 20h00
Segunda-feira: 11h00 às 18h00 (só para profissionais) - neste dia
existem vários eventos paralelos de acesso a todos os visitantes (ver
Programa)


Aspectos a destacar sobre o ECVS

. Números 2013: cerca de 400 produtores; mais de 2.000 vinhos em
prova; 11 provas especiais; 4 harmonizações de vinho e comida; 8
eventos paralelos; 4 dias de montagem e desmontagem

. Outros números (2012): 17.000 visitantes; 16.000 copos; 6.100 copos
em actividades paralelas; 2.000 litros de água

. Vinhos, sabores (queijos, presuntos, enchidos, fumados, conservas,
azeites, etc), acessórios de vinhos, loja de vinhos, gins, etc

. Várias iniciativas paralelas: provas especiais de vinhos (com
algumas raridades portuguesas e estrangeiras), harmonizações de vinhos
e comida, concursos, conferências e workshops, etc

. Provas únicas de vinhos estrangeiros: Champagnes Deutz e Rieslings
SA PRUM (com respectivos representantes, pela primeira vez em
Portugal)

. Estreia em Portugal: Raimond Prum dá a provar 14 vinhos de uma das
mais prestigiadas marcas do mundo - SA PRUM (Rieslings de Mosela há
mais de 800 anos, desde 1156)

. Joshua Greene: um dos mais conceituados críticos internacionais de
vinho vem a Portugal para visitar o ECVS

. Compradores e jornalistas internacionais à procura de levar o melhor
de Portugal para o estrangeiro



Joshua Greene | Especialista e Crítico de Vinhos Norte-Americano vem ao ECVS

. É um dos mais conceituados críticos de vinhos a nível mundial

. Vai estar em Portugal a convite da Revista de Vinhos para visitar o
evento, conhecer melhor os players do sector, de modo a poder cada vez
mais e melhor divulgar os nossos vinhos (e país)

. Este ano foi o eleito pela ViniPortugal para seleccionar "50 Grandes
Vinhos Portugueses para os EUA", lista que será divulgada em Janeiro
de 2014, em Nova Iorque

. Provou cerca de 600 referência de todo o país

. Enaltece a qualidade dos nossos vinhos, referindo que foi difícil
escolher "só" 50

. Confessa-se conquistado pelos vinhos portugueses e pelo modo como se
expressam de maneira diferente nas diferentes regiões

. Conhece Portugal há mais de 30 anos, altura em que decidiu passar
férias em Estremoz e Évora

. Por muitas vezes que cá venha, encontra sempre coisas novas no
vinho, porque os produtores evoluem no modo de entender as castas, os
solos e o modo de cultivar…

. Refere que há várias oportunidades para os produtores portugueses
nos EUA, incluindo os mais pequenos!


fonte: Joana Pratas

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Confrarias querem ajudar economia com exportação de produtos tradicionais

A Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas (FPCG) quer
reforçar a aposta na internacionalização dos produtos tradicionais
para ajudar a economia nacional, disse hoje à agência Lusa a
presidente daquela entidade.

«Os produtos tradicionais são a base da nossa economia. Pode ser
difícil, podem existir obstáculos, mas há que dar conta dos
constrangimentos e oportunidades aos produtores para proporcionar a
expansão comercial lá fora», sublinhou a presidente da FPCG.

Na quarta-feira, a FPCG realiza em Pombal uma sessão de esclarecimento
junto dos produtores, de forma fornecer a informação necessária que
lhes permita avançar para a exportação.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=666748

Cooperativas de São Jorge assinam acordo com Governo para saneamento financeiro

O Governo vai assinar na quarta-feira um acordo de cooperação com a
Uniqueijo com vista ao saneamento financeiro das cooperativas de São
Jorge, anunciou esta terça-feira o secretário regional dos Recursos
Naturais.

Segundo explicou Neto Viveiros, em declarações aos jornalistas, na
cidade da Horta, o protocolo prevê que a união das cooperativas de S.
Jorge, a Uniqueijo, recorra a um empréstimo bancário de 1 milhão de
euros com vista à sua reestruturação financeira, bem como a
renegociação de empréstimos antigos.

O governante garantiu, no entanto, que o papel do Governo Regional
neste acordo é apenas de intermediário e que a Região "não vai pagar"
o passivo de nenhuma cooperativa.

"Sempre dissemos e continuamos a dizer que não suportaremos qualquer
passivo da Uniqueijo ou de qualquer cooperativa que tenha a ver com a
situação financeira que encontrámos", explicou o titular da pasta da
Agricultura no arquipélago.

Este protocolo visa apenas "concentrar esforços" no âmbito da gestão
do processo de fabrico e comercialização do queijo de São Jorge, que
será acompanhado por uma comissão técnica de avaliação, explicou.

"Essa comissão irá avaliar a situação da empresa, com bastante
periodicidade, e propor alterações em matéria de gestão, que permitam
encontrar um caminho para a viabilização das cooperativas", adiantou
Neto Viveiros.

O secretário regional lembrou que o queijo de São Jorge "é um produto
emblemático" dos Açores, que pode trazer um "retorno financeiro muito
significativo" para a indústria queijeira da ilha.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/06b.htm

Governo só arrecadou três milhões de euros com taxa de segurança alimentar

Lusa06 Nov, 2013, 11:18

A ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, afirmou hoje que a
taxa de segurança alimentar rendeu até agora três milhões de euros,
mas avançou que há mais uma grande superfície disponível para pagar.

"Estão arrecadados cerca de três milhões de euros e esperamos outro
tanto, até um bocadinho mais, até ao final do ano. Temos indicação de
que uma das grandes superfícies está disponível e pagará em novembro",
adiantou Assunção Cristas, no debate da especialidade que decorre na
Assembleia da República.

O Governo estimava um encaixe financeiro de 17 a 18 milhões de euros
com o pagamento desta taxa, em 2012 e 2013, mas teve de enfrentar a
oposição das grandes empresas de distribuição que contestam esta taxa.

Segundo a APED, associação que representa o setor, apenas um terço dos
seus associados tinha pagado a taxa até outubro.

A ministra adiantou que espera mais cinco milhões de euros no Fundo de
Saúde e Segurança Alimentar Mais, financiado por esta taxa, para pagar
às organizações de produtores pecuários (OPP) pelos serviços prestados
na área da sanidade animal.

Assunção Cristas disse ainda que pretende pagar as dívidas às OPP
relativas a 2012 até ao fim deste ano, e as de 2013 até janeiro do
próximo ano.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=693653&tm=6&layout=121&visual=49

PS acusa ministra da Agricultura de ser despesista

O PS acusou, esta quarta-feira, a ministra da Agricultura, Assunção
Cristas, de não dar o exemplo de "contenção" que pretende aplicar no
seu ministério, aumentando a despesa com o seu gabinete em 12%.


foto STEVEN GOVERNO / GLOBAL IMAGENS
Assunção Cristas


No debate do Orçamento do Estado na especialidade, o deputado
socialista Miguel Freitas, começou por criticar o "fracasso do MAMAOT"
(o ministério anteriormente liderado por Cristas e que foi partido em
dois) e das "promessas logradas do primeiro-ministro de ter um governo
historicamente pequeno", sublinhando que a contenção dos gabinetes não
acompanha os cortes noutras áreas.

Miguel Freitas afirmou que o gabinete do MAMAOT aumentou em 12
elementos de 2012 para 2013, passando o número de membros dos
gabinetes da ministra e dos quatro secretários de Estado de 75 para
89.

"Comparado com a despesa feita em 2011 (último governo socialista), o
gabinete gasta mais 500 mil euros, um aumento de 12%", assinalou,
criticando a ministra por não dar "o exemplo de contenção", o que
contrasta com os "cortes profundíssimos" em organismos como o
Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da
Direção-Geral de Veterinária e Alimentação (DGVA).

A ministra contestou os números, dizendo que o número de pessoas
afetas aos gabinetes decresceu de 53, em 2010, para 24 "neste
momento", lembrando que "há mais um membro do governo" (o secretário
de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar) devido à
importância que o Governo atribui a estas áreas.

A bancada do PS e as do PSD/CDS-PP trocaram também acusações sobre a
execução do Programa de Desenvolvimento Regional, com os deputados da
maioria a lembrarem que o PRODER esteve completamente parado no tempo
do ministro da Agricultura socialista, Jaime Silva, que foi apelidado
de "praga" por Nuno Magalhães (CDS-PP).

Segundo Assunção Cristas, a taxa de execução do PRODER ronda os 72%,
dois pontos percentuais acima da média da União Europeia.

A governante acrescentou que há ainda projetos em carteira (cerca de
4000 candidaturas) que "devem ser pagos com o novo dinheiro" do
próximo programa de apoio ao desenvolvimento rural.

"Estou confiante que vamos ter um regulamento de transição que
permitirá absorver [os projetos] em 'overbooking'", sublinhou.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3517480&page=-1

OGM: Comissão insta Conselho a chegar a acordo sobre a sua proposta de maior subsidiariedade dos Estados-Membros no que diz respeito ao cultivo de OGM

Em 26 de Setembro de 2013, o Tribunal Geral da União Europeia proferiu
um acórdão em que considera que a Comissão se absteve de agir em
relação a um pedido de cultivo de OGM apresentado há doze anos, em
2001.

Em consonância com este acórdão, a Comissão apresentou hoje o pedido
de cultivo ao Conselho de Ministros. Cabe agora aos Ministros tomar
uma posição por maioria qualificada em relação a este pedido. A
Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos tinha já emitido
pareceres favoráveis sobre o pedido em 2005, 2006, 2008 e 2011 e 2012,
num total de seis pareceres positivos.

O pedido de 2001 é abrangido pelo «antigo» procedimento de comitologia
pré-Lisboa, o que significa que, se o Conselho não puder reunir uma
maioria qualificada, quer a favor quer contra a autorização, a
Comissão é legalmente obrigada a conceder a autorização.

Paralelamente, a Comissão solicitou uma nova discussão no Conselho de
Ministros da sua proposta relativa ao cultivo de OGM, sobre a qual o
Parlamento Europeu já emitiu parecer, que permitirá aos
Estados-Membros limitar ou proibir o cultivo de OGM no seu território
por razões diferentes das relativas aos riscos para a saúde e o
ambiente.

O Comissário Europeu responsável pela Saúde, Tonio Borg, afirmou: «Uma
vez que é obrigada a executar o acórdão do Tribunal, a Comissão
decidiu hoje apresentar ao Conselho um projecto de decisão de
autorização do milho 1507. Nos próximos meses, os ministros serão
convidados a tomar uma posição sobre este pedido de autorização.»

O Comissário Borg acrescentou: «A decisão do Tribunal relativa ao
milho 1507 confirma a urgência de conciliar as regras europeias de
autorização rigorosas e previsíveis em matéria de cultivo de OGM com
uma avaliação justa dos contextos nacionais. Há três anos, a Comissão
apresentou uma proposta, amplamente apoiada pelo Parlamento Europeu e
o Conselho, a fim de solucionar o actual impasse sobre o processo de
autorização. Apelo, pois, aos Estados-Membros para que se associem a
este processo e apoiem a proposta da Comissão, a fim de que a
Presidência e o Conselho possam chegar a um compromisso que permita
fazer avançar a proposta relativa ao cultivo de OGM.»

Próximas etapas

A Comissão solicitou um debate com os Estados-Membros durante o
Conselho «Ambiente», que se reunirá em 13 de Dezembro de 2013.

Contexto

O milho geneticamente modificado 1507 (milho Bt) foi desenvolvido para
conferir resistência a larvas de lepidópteros específicos prejudiciais
para o milho, como a variante europeia da broca do milho. É
actualmente autorizado na UE para fins de alimentação humana e animal,
mas não para cultivo. Em 2001, a empresa Pioneer apresentou um pedido
de autorização do milho 1507 para cultivo, ao abrigo da Directiva
(2001/18/CE) relativa à libertação deliberada de OGM no ambiente.

Em 2007, a Pioneer intentou uma primeira acção por omissão perante o
Tribunal Geral da União Europeia contra a Comissão, por esta não ter
apresentado ao comité de regulamentação, para votação, uma decisão de
autorização desse milho. O Tribunal pôs termo a essa acção depois de a
Comissão ter apresentado um projecto de decisão de autorização ao
comité de regulamentação em Fevereiro de 2009. Porém, o comité não
emitiu um parecer. Em 2010, a Pioneer intentou uma segunda acção por
omissão (processo T-164/10) contra a Comissão pelo facto de esta, na
ausência de parecer do comité de regulamentação, não ter submetido ao
Conselho uma proposta de decisão de autorização, em conformidade com o
procedimento de comitologia aplicável na altura1.

Em 26 de Setembro de 2013, o Tribunal Geral proferiu a sentença em
relação ao processo T-164/10, concluindo que a Comissão se absteve de
agir em conformidade com a Directiva 2001/18/CE, ao não ter
apresentado ao Conselho uma proposta nos termos do artigo 5.º, n.º 4,
da Decisão 1999/468/CE relativa ao procedimento de comitologia.

Por conseguinte, em conformidade com o artigo 266.º do TFUE e com o
acórdão do Tribunal, a Comissão apresenta agora ao Conselho uma
proposta relativa a uma decisão de autorização sobre o milho 1507. A
fim de assegurar um elevado nível de protecção da saúde e do ambiente,
a decisão de autorização foi ligeiramente alterada, a fim de incluir
recomendações formuladas pela Autoridade Europeia para a Segurança dos
Alimentos (AESA) em 2011 e 2012 no que diz respeito às condições da
autorização e à monitorização ambiental do milho 1507.

A proposta relativa ao cultivo de OGM

Em resposta a um pedido de longa data de vários Estados-Membros, a
Comissão publicou, em Julho de 2010, uma proposta de regulamento com
vista à revisão da Directiva 2001/18/CE, a fim de fornecer aos
Estados-Membros uma base jurídica para que possam tomar decisões sobre
o cultivo de OGM tomando em conta outros elementos que não a avaliação
científica dos riscos ambientais e para a saúde realizada a nível
europeu. Graças a esta alteração, os Estados-Membros terão a
possibilidade de restringir ou proibir o cultivo de OGM em parte ou na
totalidade do seu território sem recorrer a cláusulas de salvaguarda
que até agora não foram apoiadas pela AESA.

O Parlamento Europeu emitiu um parecer sobre a proposta em primeira
leitura em Julho de 2011. No Conselho, apesar dos esforços das
Presidências sucessivas, e muito especialmente da Presidência
dinamarquesa, em 2012, não foi possível chegar a acordo devido à
posição de bloqueio de uma minoria de Estados-Membros. A Comissão
prosseguiu os seus esforços no sentido de dar resposta às preocupações
destes Estados-Membros, congregando simultaneamente o apoio da grande
maioria dos Estados-Membros a favor da proposta.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/06e.htm

Vinhos portugueses promovem-se na Semana Mesa de S. Paulo

A ViniPortugal associa-se à Semana Mesa de S. Paulo, organizada pela
revista Prazeres da Mesa, para promover os Vinhos de Portugal.
Diversas acções vão ser realizadas de 5 a 9 de Novembro neste
importante evento do mercado brasileiro, no qual os vinhos portugueses
se posicionam para reforçar aproximação aos líderes de opinião e aos
futuros Sommeliers deste mercado.

O Brasil continua a ser um dos principais alvos da promoção dos vinhos
portugueses, sendo importante ganhar quota de mercado e consolidar,
sem perda de posicionamento, numa altura em que os vinhos portugueses
são um dos grandes fornecedores de vinho do mercado brasileiro,
competindo com concorrentes fortes.

O mote da selecção dos 50 Grandes Vinhos de Portugal para o mercado
brasileiro, escolhidos por Dirceu Viana Júnior, é o tema dos dois
seminários organizados pela ViniPortugal. Castas Emblemáticas será o
tópico do seminário orientado pelo Wine Educator José Santanita, no
dia 06 de Novembro, pelas 19h30, e vinícolas tradicionais o foco do
seminário do dia 07 de Novembro, às 19h, conduzido por Ivan Santos – o
co-autor do único livro sobre vinhos, lançado em conjunto com Dirceu
Viana Júnior para o mercado do Brasil.

Será ainda promovida uma harmonização de uma aula de cozinha com um
vinho da lista dos 50 Grandes Vinhos de Portugal para o mercado
brasileiro em parceria com a Sommelier Jô Barros. E porque quem visita
o certame não pode deixar de degustar e conhecer os vinhos
portugueses, os 50 Grandes Vinhos de Portugal para o mercado
brasileiro serão colocados à prova numa área de exposição, com a
realização de passatempos sobre os Vinhos de Portugal, durante os
quatro dias do evento.

Fonte: ViniPortugal

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/07.htm

Eficiência do uso da água na agricultura aumentou 30% nos últimos dez anos

Lusa06 Nov, 2013, 13:14

A ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, disse hoje que a
eficiência do uso da água na agricultura aumentou 30% nos últimos dez
anos, atribuindo a melhoria à evolução do regadio.

Segundo a ministra, que está no Parlamento a debater o Orçamento do
Estado na especialidade, este uso eficiente da água por hectare de
rega "tem a ver com o conhecimento e a tecnologia".

Assunção Cristas defendeu, por isso, que apoiar a reconversão de
sistemas antigos de regadio, para os tornar mais eficientes, é também
uma forma de promover um desenvolvimento mais sustentável.

O Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), aprovado no
ano passado, contempla 87 medidas para uso eficiente da água, prevendo
uma poupança de 38,5 milhões de euros no setor urbano, de 47,3 milhões
no setor agrícola e de 15,2 milhões no setor industrial.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=693669&tm=6&layout=121&visual=49

Esporão premiado por práticas de produção agrícola sustentável

O produtor de vinhos e azeites foi o vencedor da categoria
"Agricultura, Mar e Turismo" dos Green Project Awards 2013.

O Esporão foi o vencedor da categoria "Agricultura, Mar e Turismo" nos
Green Project Awards 2013. Esta distinção premeia o Esporão pelas suas
práticas de produção agrícola sustentável, entre as quais a transição
do modo de produção integrada para a produção biológica, contando
actualmente com 77 hectares de vinha e 80 hectares de olival em modo
de produção biológica certificada, e ainda a criação de um campo
ampelográfico, com 9,7 hectares, onde foram cultivadas 189 castas
distintas, com o objectivo de preservar e estudar a potencialidade de
cada casta.

Para a organização dos Green Project Awards,"a experiência da Herdade
do Esporão contribuiu também para o desenvolvimento do plano de
sustentabilidade para a vitivinicultura do Alentejo."

Para além do 1º prémio, o Esporão foi também distinguido com uma
menção Honrosa na categoria "Gestão Eficiente de Recursos", pelas boas
práticas a nível de redução de consumo de água, energia e resíduos. A
organização considera o projecto de redução do consumo de água para
1,59 litros de água por cada litro de vinho engarrafado, "um caso de
estudo", destacando ainda os "vários projectos que envolvem os
colaboradores, decisores e fornecedores do Esporão com o objectivo de
diminuir o consumo de recursos, aumentar a produção de energia de
fonte renovável, reutilizar e gerir eficientemente os resíduos".

Segundo João Roquette, CEO do Esporão, "acreditamos que produzir de
forma racional e responsável não é apenas compatível como potenciadora
de produtos de melhor qualidade. O modo de produção utilizado é
determinante na qualidade e fertilidade dos solos, plantas e,
consequentemente, na qualidade dos nossos produtos. Tem sido sempre
este o nosso objectivo: produzir vinhos e azeites cada vez melhores,
por isso protegemos os recursos naturais determinantes na sua
qualidade e continuidade".

Os Green Project Awards, que vão na sexta edição, premeiam os
projectos que promovam o desenvolvimento sustentável, alertando a
sociedade civil para a importância do equilíbrio ambiental, económico
e social. Organizado pela Agência Portuguesa do Ambiente, a Quercus e
a GCI, tem o alto patrocínio do Presidente da República.

Fonte: JDYoung

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/07a.htm

‘Vinhos que Salvam Árvores’ junta sectores do vinho e da cortiça em Lisboa para debater escolhas responsáveis e a sustentabilidade do montado

WWF promove debate Ibérico com a presença do Secretário de Estado da Agricultura


A WWF promove na próxima segunda-feira, dia 11 de Novembro, com a
presença do Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo
Albuquerque, o encontro Ibérico 'Vinhos que Salvam Árvores', entre as
9h00 e as 13h30, no Centro de Congressos de Lisboa.

Esta iniciativa da WWF pretende promover o diálogo entre dois sectores
fundamentais para a sustentabilidade dos montados de sobro portugueses
e mediterrânicos – a cortiça e os vinhos; a iniciativa integra-se na
agenda do 'Encontro com o Vinho e Sabores 2013' e nasce de uma
colaboração com a Revista dos Vinhos.

Mais de 15 biliões de rolhas de cortiça são produzidas todos os anos e
vendidas à indústria vinícola. O uso da cortiça como vedante de
garrafas representa quase 70% do valor total do mercado da cortiça. A
indústria vinícola desempenha assim um papel vital na manutenção do
valor económico e ambiental da cortiça e das florestas de sobreiro.

É neste contexto que a WWF tem vindo a fazer um apelo ao sector dos
vinhos no sentido de optar pela rolha de cortiça certificada FSC
(Forest Stewardship Council) como vedante (garante da sustentabilidade
dos montados de sobreiro) e promovendo esta opção entre os
consumidores.

As indústrias da cortiça e do vinho devem olhar para a oportunidade
que a certificação FSC representa, encorajando opções responsáveis o
que ajudará a garantir a quota de mercado das rolhas de cortiça.

A WWF lançou o desafio, a um conjunto de especialistas dos dois
sectores, englobando a produção, transformação e comercialização de
vinhos e da cortiça, de aproximar os dois sectores tendo como base a
oportunidade que a certificação florestal FSC que a WWF tem promovido
em Portugal e no mundo pode representar.

A iniciativa tem como principais objectivos reunir os actores da
fileira da rolha de cortiça para discutir os desafios do sector e as
oportunidades que a certificação florestal FSC tem representado nos
mercado internacionais e aproximar o sector dos vinhos da produção e
indústria de cortiça favorecendo a rolha certificada FSC. E finalmente
discutir o papel que o sector dos vinhos pode ter na conservação do
montado de sobro pela opção da rolha certificada FSC, uma opção
responsável que permite a conservação destes ecossistemas.

A abertura do encontro estará a cargo do Secretário de Estado da
Agricultura, de Angela Morgado da WWF Portugal e Elena Dominguez da
WWF Espanha e João Geirinhas, da Revista dos Vinhos.

Segue-se o primeiro painel intitulado O Montado e a Importância das
Rolhas com a participação de Miguel Bugalho da WWF, António Gonçalves
Ferreira da UNAC, Pedro Borba do Grupo Piedade e Luis Neves Silva da
GFTN WWF.

Na mesa redonda Os Vinhos na Conservação do Montado participam João
Paulo Martins da Revista dos Vinhos, António Ventura, Presidente da
Associação de Enologia, Manuel Botelho, Secretário-geral da Associação
Portuguesa de Enologia, Fernando Ventura do Grupo Jerónimo Martins,
Jorge Monteiro, Presidente da ViniPortugal e Pedro Baptista da
Fundação Eugénio de Almeida.

A WWF, a UNAC e a Fundação Eugénio de Almeida (FEA), no final do
evento, vão apresentar ainda o objectivo alcançado de certificar 100
000 hectares de montado de sobro pelo FSC em Portugal apresentando um
vinho da FEA engarrafado com rolha certificada FSC (oriundo da
propriedade com que se atingiu a marca dos 100 000 hectares de montado
certificado pelo FSC) e a plataforma 'Vinhos que Salvam Árvores', um
momento simbólico que pretende selar o compromisso do sector dos
vinhos com a rolha de cortiça certificada FSC.

Fonte: WWF

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/07b.htm

Cooperativas querem fim da tributação ao investimento agrícola

por Ana Rita Costa5 de Novembro - 2013

A Federação Nacional das Adegas e Cooperativas de Portugal – Fenadegas
vai exigir a revisão das medidas de incentivo ao investimento na vinha
e o fim da tributação de 75% aos subsídios para investimento na
agricultura.

De acordo com aquela federação, a alternativa é aplicar a estes
subsídios apenas o coeficiente de 20%. Esta reivindicação do setor
surge depois de terem sido anunciadas as medidas que constam do
Orçamento do Estado relativas à fiscalidade na agricultura.

"Tendo em conta a atual situação económica e financeira vivida em
Portugal, os subsídios ao investimento na agricultura são um forte
incentivo à produtividade, tendo como objetivo principal a
reestruturação do tecido empresarial e a manutenção das boas condições
agrícolas e ambientais", diz a Fenadegas em comunicado acrescentando
que "exige a revisão da tributação deste apoio aos produtores que se
insiram no regime simplificado, ou seja, empresários cujo montante
anual ilíquido de rendimentos seja inferior a 150 000 euros."

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7706&bl=1

Colheita Mecânica em Olival Superintensivo de variedades Portuguesas

por Ana Rita Costa5 de Novembro - 2013

A Universidade de Évora e o ICAAM vão realizar no próximo dia 8 de
novembro, na Herdade dos Lameirões, em Moura, uma colheita da parcela
de olival superintensivo desta herdade.

As variedades presentes nesta Herdade são Azeiteira, Cobrançosa,
Cordovil de Serpa, Galega, Redondil, Verdeal e Arbequina.

O objetivo deste Dia Aberto é proporcionar a todos os olivicultores e
técnicos da região a possibilidade de acompanharem a realização da
colheita de um olival superintensivo de variedades portuguesas.

Para mais informações sobre esta iniciativa visite o site
http://mecanizacao.der.uevora.pt

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7704&bl=1

Embaixada da Holanda e FPAS organizam Seminário "A Suinicultura e o Ambiente"

por Ana Rita Costa5 de Novembro - 2013

A Embaixada da Holanda e a FPAS - Federação Portuguesa de Associações
de Suinicultores, vão realizar no próximo dia 19 de novembro, no
Auditório do INIAV, em Oeiras, o Seminário "A Suinicultura e o
Ambiente".

Este seminário contará com a discussão de temas como "Gestão dos
efluentes suinícolas nos Países Baixos", "Fechando o ciclo de fósforo
e o tratamento de efluentes animais", "Soluções práticas para o
excedente de efluentes nos Países Baixos" e "Segmentação de ciclo –
Proposta FPAS a introduzir no PDR - 2014/2020".

Catharina Zwitser, Conselheira Agrícola da Embaixada do Reino dos
Países Baixos, que estará presente no evento, diz que "este seminário,
organizado pela Embaixada da Holanda e a FPAS no próximo dia 19 de
novembro, tem como objetivo a troca de ideias e posições sobre uma
pecuária sustentável entre os governos holandês e português, o tecido
empresarial e a ciência."

Para mais informações sobre este seminário contacte fpas@suinicultura.com

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7701&bl=1

Bulgária proíbe venda de terras agrícolas a estrangeiros

por Ana Rita Costa5 de Novembro - 2013

O Parlamento búlgaro determinou a proibição da venda de terras
agrícolas a estrangeiros. Esta lei agora aprovada contraria a
normativa comunitária.

Antes da entrada da Bulgária na União Europeia o governo búlgaro havia
modificado a sua Constituição, levantando a proibição de venda de
terras agrícolas a estrangeiros ou empresas estrangeiras. O governo
daquele país decidiu agora aplicar esta lei até 2020.

Nos últimos anos os preços de terrenos agrícolas aumentaram muito.
Antes da adesão do país à UE em 2007 as terras tinham um preço médio
de 900 euros por hectare. Atualmente os preços são de cerca de 1500 a
3500 euros por hectare.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7698&bl=1

Estarão os contribuintes europeus involuntariamente a fomentar incêndios florestais em Portugal?

A Acréscimo é uma organização não governamental, constituída para
promover o investimento florestal de acordo com o conceito de
desenvolvimento sustentável e os princípios de responsabilidade
social.

Na elaboração, pelo Governo Português, de um novo Programa de
Desenvolvimento Rural, para o período 2014-2020, questionamo-nos sobre
os resultados dos apoios da Política Agrícola Comum (PAC) às florestas
portuguesas nos últimos 25 anos.

O que nós não sabemos?

A Acréscimo desconhece a existência de um estudo de avaliação sobre a
implementação dos apoios da PAC às florestas em Portugal. Em especial
no que respeita ao contributo de tais financiamentos públicos para o
reforço do peso económico da atividade florestal, para o emprego e bem
estar das populações rurais e para a conservação dos ecossistemas.

Em junho último, esta associação questionou o Ministério da
Agricultura em Portugal sobre as estatísticas de florestações nos
últimos 25 anos, em especial as decorrentes dos apoios da PAC, quer ao
nível da espécie quer por região. Apesar da natureza pública da
informação, até ao momento não obtivemos retorno.

O que suspeitamos?

Na ausência de dados concretos, suspeitamos que os apoios da PAC às
florestas no último quarto de século, não geraram benefícios
económicos, sociais e ambientais à Sociedade.

Pior, suspeitamos da aplicação cíclica de fundos públicos em locais
ciclicamente atingidos por incêndios florestais nos últimos 25 anos.

O que sabemos?

Apesar da atribuição de financiamento público, não reembolsável, de
centenas de milhões de Euros às florestas em Portugal, o peso do Valor
Acrescentado Bruto (VAB) da atividade silvícola no VAB nacional recuou
67% em 2010 face ao valor registado em 1990. Sabemos mais, o peso do
setor florestal (silvicultura + indústrias de base florestal) no
Produto Interno Bruto (PIB) português decresceu cerca de 40% em 2010
face ao valor registado em 2000.

Sabemos ainda que a espécie florestal que mais usufruiu dos apoios da
PAC – o pinheiro bravo - viu a sua área de ocupação em Portugal
regredir cerca de 400 mil hectares desde a adesão de Portugal à CEE.
Curiosamente, os apoios públicos de que usufruiu permitiriam aumentar
a sua área de ocupação em cerca de novos 350 mil hectares.

Infelizmente, apesar do financiamento público da PAC às florestas em
Portugal, o ciclo de destruição provocada pelos incêndios florestais,
está atualmente, depois de centenas de milhões de Euros despendidos,
tão ou mais ativo do que em 1990.

Do que já é conhecido das propostas de medidas de apoio às florestas
no PDR 2014/2020, não existe qualquer indicador de mudança de
paradigma neste domínio. Os apoios da PAC, em mercados
desequilibrados, onde se assiste nos últimos 25 anos ao declínio
progressivo do negócio silvícola, podem constituir um escandaloso
desperdício de fundos públicos.

Que questões se podem colocar:

Qual tem sido o destino real de centenas de milhões de Euros,
disponibilizados pelos contribuintes europeus às florestas em Portugal
para a criação de riqueza, de emprego e bem-estar das populações
rurais e para a proteção da Natureza?

Estarão os contribuintes europeus involuntariamente a fomentar
incêndios florestais em Portugal?

Que medidas de política florestal (além do PDR 2014/2020) tem o
Governo Português preparadas para contrariar o declínio progressivo da
atividade florestal em Portugal, tendo em conta que a área florestal
portuguesa é em cerca de 90% detida por centenas de milhares de
famílias e por comunidades rurais, na sua esmagadora maioria
descapitalizadas e a atuar em mercados que fomentam relacionamentos
win-loose?

À atenção de:
Parlamento Português
Parlamento Europeu
Presidência da República Portuguesa
Governo Português
Comissão Europeia

Lisbon, 6 November 2013
The Board of Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/07c.htm

Sonae admite pagar taxa de segurança alimentar

06 Novembro 2013, 20:45 por Alexandra Machado | amachado@negocios.pt

O maior operador de distribuição em Portugal admite pagar a taxa de
segurança alimentar, mas ainda não tem tomada a decisão definitiva.

A Sonae admite pagar a taxa de segurança alimentar, ainda que não
tenha a decisão definitiva tomada.

Ao Negócios, fonte oficial da Sonae garantiu que "tendo em conta a
melhor defesa dos seus interesses e dos seus clientes, a Sonae está a
ponderar o pagamento da referida taxa, mas ainda não existe decisão
definitiva sobre o assunto".

Ainda assim, continua a contestar a taxa de segurança alimentar, mesmo
admitindo que a portaria regulamentadora registou progressos.

"A Portaria que clarifica a taxa de segurança alimentar, embora tenha
registado um progresso na sua formulação com aplicações mais
razoáveis, mantém as questões de fundo relacionadas com a
inoportunidade e discriminação associadas à criação da taxa, e implica
a introdução de mais custos incompreensíveis na cadeia de
distribuição", disse a mesma fonte.

Esta quarta-feira, 6 de Novembro, foi a ministra da Agricultura,
Assunção Cristas, que anunciou, no Parlamento, que havia um grupo de
distribuição disposto a pagar a taxa de segurança alimentar em
Novembro, o que renderia cinco milhões. Até agora a taxa só foi paga
por pequenos retalhistas, no montante de três milhões de euros.

A taxa de segurança alimentar tem sido contestada pela Aped,
associação do sector, na qual a Sonae tem a presidência.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/comercio/detalhe/sonae_admite_pagar_taxa_de_seguranca_alimentar.html

Fundo Português de Carbono vai financiar agricultura

06 Novembro 2013, 11:11 por Alexandra Machado | amachado@negocios.pt

O Ministério da Agricultura conseguiu 4,5 milhões de euros do Fundo
Português de Carbono.

O Ministério da Agricultura conseguiu manter uma verba proveniente do
Fundo Português de Carbono para o sector agrícola e para o
agro-alimentar, afirmou esta quarta-feira, 6 de Novembro, Assunção
Cristas, que no Parlamento, onde está a ser ouvida no âmbito da
discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2014.

Do Fundo Português de Carbono serão destinados 4,5 milhões de euros
para medidas amigas do ambiente nesta área agrícola, como sejam,
pastagens permanentes, zonas desfavorecidas.

"Está combinado poder manter essa linha", em prol de "uma economia
mais verde, com expressão na agricultura e no agro-alimentar",
garantiu Assunção Cristas.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/fundo_portugues_de_carbono_vai_financiar_agricultura.html

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Exportações agro-alimentares para fora da Europa aumentaram 11%

ANA RUTE SILVA

04/11/2013 - 07:57

Depois do leite para a China e da carne de aves para os Emirados
Árabes, Governo está a acelerar habilitação de produtos para o México,
Japão e Coreia do Sul.

As conservas de peixe estão entre os produtos mais exportados pelas
empresas nacionais ENRIC VIVES-RUBIO


Com o maior cliente a perder poder de compra, os esforços das empresas
para conseguirem vender os seus produtos agrícolas e alimentares estão
todos focados no mesmo objectivo: exportar para fora do espaço
europeu.

Mais de 67% destes bens são comprados por países da União Europeia,
mas a estratégia de diversificação está, lentamente, a dar frutos: as
exportações extracomunitárias aumentaram 11% entre Janeiro e Agosto
deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, somando
mais de mil milhões de euros. E, desde 2008, as vendas para fora da UE
cresceram 11,3%, atingindo, o ano passado, o valor mais alto deste
período: 1.593.618 euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional
de Estatística, compilados pela AICEP, a Agência para o Investimento e
Comércio Externo de Portugal.

Ainda assim, e apesar da crise interna, Espanha continua a ser, de
longe, o principal cliente de Portugal, com um peso de 36% nas
compras. Entre Janeiro e Agosto, os espanhóis compraram mais 6% de
produtos. Na lista dos principais mercados seguem-se Angola, França,
Brasil e Reino Unido (este, sim, com quebras de 1,5% face ao ano
passado).

Vinho, azeite, conservas de peixe e cervejas de malte são os produtos
mais exportados pelas empresas nacionais. Deste top 3, a cerveja
disparou 28% entre Janeiro e Agosto, numa altura em que no mercado
interno o consumo da bebida caiu para níveis de 1990. Também o azeite
registou um aumento expressivo das vendas para o exterior (27,6%), tal
como as conservas de peixe (28%), indústria que tem conseguido manter
a sua vocação exportadora.

O crescimento das vendas internacionais no sector agro-alimentar está
muito dependente da abertura de novos mercados. Por exemplo, conservas
de peixe, azeite, vinho, leite e lacticínios são os únicos produtos
que Portugal pode exportar para a China. E, no caso do leite, só em
finais de Maio as fronteiras se abriram pela primeira vez, depois de o
dossier ter sido, finalmente, aprovado, num processo que se arrastava
desde 2004.

Questionada pelo PÚBLICO sobre os dossiers de habilitação mais
recentes de produtos, fonte oficial desta secretaria adianta que o
processo de exportação de carne de aves e de ruminantes para os
Emirados Árabes Unidos (EAU) ficou concluído em Setembro. Está em
curso a "habilitação de certificação de exportação de carne de porco e
suínos vivos" para a China e outros produtos para o México, China,
Japão, Coreia do Sul.

A China "aceitou o dossier técnico" apresentado por Portugal para a
exportação de porco e suínos vivos e espera-se, agora, a vinda de uma
missão chinesa para analisar o sistema de segurança alimentar e de
certificação. A Secretaria de Estado da Alimentação acredita que este
"será um passo decisivo para a conclusão do processo e consequente
início de exportação". Fonte oficial acrescenta que este processo, que
arrancou em 2001, foi retomado durante a visita à China, em 2012, de
Paulo Portas e do secretário de Estado da Alimentação, Nuno Vieira e
Brito.

http://www.publico.pt/economia/noticia/exportacoes-agroalimentares-para-fora-da-europa-aumentaram-11-1611257

Serviços do Ministério da Agricultura assaltados no Porto

04 Nov, 2013, 13:43 / atualizado em 04 Nov, 2013, 14:04

Parte dos Serviços do Ministério da Agricultura, no Porto, foram esta
noite assaltados. O roubo aconteceu no edifício onde funcionam a
Direcção Regional de Agricultura e Pescas e o Instituto de Conservação
da Natureza e Florestas do Norte. O alerta foi dado esta manhã pela
empregada de limpeza, não sendo ainda conhecidos detalhes quanto ao
que terá sido levado pelos assaltantes. A PSP está agora a investigar
o caso.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=693107&tm=8&layout=122&visual=61

Cristas estima execução de 700 ME no investimento produtivo

«Estou contente com o facto de termos conseguido manter as verbas para
o investimento produtivo», diz a ministra

Por: tvi24 / LF | 2013-11-04 13:50

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, afirmou-se esta
segunda-feira satisfeita com os 108 milhões de euros do Orçamento do
Estado destinados ao investimento produtivo, verba que estima resultar
numa execução de cerca de 700 milhões de euros.

«Estou contente com o facto de termos conseguido manter as verbas para
o investimento produtivo que são exatamente as mesmas que no ano
passado e estamos a falar de anos em que executámos as verbas de uma
forma sem precedentes», afirmou hoje a ministra da Agricultura e do
Mar, Assunção Cristas.

A manutenção dos «108 milhões de euros de contrapartida nacional para
os fundos comunitários», vai permitir, segundo a ministra, «ter
execuções na ordem dos 700 milhões de euros de despesa pública, entre
nacional e europeia», a que acrescerá o investimento privado em que o
«setor agroalimentar se tem distinguido».

Assunção Cristas sublinhou o aumento «acima da média» do setor que tem
revelado «um crescimento na casa dos 8% ao ano» durante uma visita à
Nigel, uma fábrica de transformação e congelação de pescado, em
Peniche, que a Governante considerou «um belíssimo exemplo» já que
exporta 40% da sua produção.

De 2011 para 2012 «este setor cresceu em exportações cerca de 34% em
quantidade e 42% em valor» frisou a ministra assegurando que o Estado
se assume como «facilitador» da abertura de novos mercados para a
indústria que incentivou a continuar a expansão para novos mercados
fora da união europeia.

A visita de Assunção Cristas inseriu-se na inauguração das novas
instalações da empresa que no último ano realizou uma obra de
remodelação e modernização num investimento de cerca de três milhões
de Euros, comparticipados pelo programa comunitário PROMAR em um
milhão de euros.

A empresa fundada em 1958 tem uma capacidade frigorífica de 1.200
toneladas de congelação, comercializa mais de cinco toneladas de
pescado por ano e emprega mais de 90 pessoas.

http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/assuncao-cristas-investimento-produtivo-governo-verbas-agricultura/1506301-6377.html

Olga Martins nomeada para o ‘Prémio Máxima Mulher de Negócios 2013’

CEO da Lavradores de Feitoria entre 18 escolhidas


Olga Martins, CEO e Directora Comercial da empresa produtora de vinhos
duriense Lavradores de Feitoria, está entre um painel de 18 nomeadas
para o 'Prémio Máxima Mulher de Negócios & Executiva do Ano 2013', uma
iniciativa, promovida pela revista Máxima com o apoio do Jornal de
Negócios, criada com o objectivo de premiar a liderança e a gestão no
feminino, em Portugal.

Este Prémio, criado há duas décadas, volta a ter duas categorias –
Mulher de Negócios do Ano e Executiva do Ano – e uma votação a três
tempos. Olga Martins foi distinguida na categoria de Executiva do Ano,
que se destina a directoras e executivas de primeira linha, bem como a
empreendedoras que estão a caminho do topo, constituindo a próxima
geração de líderes.

A votação está aberta às leitoras e aos leitores da Máxima e do Jornal
de Negócios, num site criado especialmente para o efeito:
www.mulherdenegocios.maxima.xl.pt. As três primeiras nomeadas em cada
categoria passam à fase de selecção, sendo a vencedora apurada pelo
júri, presidido por Sofia Lucas, a Directora da Máxima. O júri é
constituído pelos especialistas – directores e editores de publicações
económicas e de negócios; e por duas das vencedoras da edição de 2012
– Camilo Lourenço, Helena Garrido, Maria Cândida Rocha e Silva, Maria
João Vieira Pinto, Pedro Santos Guerreiro e Sandra Correia.

Perfil de Olga Martins | Suplemento 'Máxima Mulher de Negócios"



É uma mulher num mundo ainda predominantemente masculino. Entre
vinhedos e adegas construiu uma carreira de sucesso que a levou até ao
cargo de CEO da Lavradores de Feitoria, uma das dez maiores
exportadoras de vinho do Douro. Na infância, porém, os sonhos eram
outros: quis ser bailarina, advogada criminal ("achava que tinha uma
boa capacidade de argumentação e que a podia explorar numa área que
achava interessante") e, mais tarde, atleta de alta competição de
voleibol, uma paixão que a acompanha até hoje:"Adoro desporto.".



No vinho encontrou uma carreira e o amor, junto do enólogo Jorge
Moreira, marido e pai da sua filha, Margarida. Conciliar os dois lados
da sua vida pode "ser difícil em termos práticos, mas acho que vou
tendo sucesso nisso. Para mim, o mais importante talvez seja
dedicar-me a 100% ao que estou a fazer. Quando viajo, estou no
escritório ou em reuniões, faço o meu melhor e empenho-me
completamente em fazer as coisas bem. Quando volto para casa, sou mãe
e mulher a tempo inteiro. Para mim, a família é o pilar da minha vida
e só consigo estar bem a trabalhar se a minha vida pessoa estiver bem.
Mas, por outro lado, se sentir que falho no trabalho, não me sinto bem
e isso afecta a minha vida familiar. Por isso, o segredo é mesmo dar o
nosso melhor em todas as ocasiões e ser muito focada no que estou a
fazer.".



Ingressou em Engenharia Química mas, a meio descobriu o gosto pela
enologia. Mudou de curso e estagiou na Quinta do Noval, em Sabrosa.
Depois de concluída a licenciatura, partiu como estagiária para
Bordéus, no ano de 2000, tendo trabalhado na Chateaux Cantenan Brown e
na Pichon Longueville, do grupo AXA. De regresso a Portugal, ainda
esteve na Clubvintage.com, como responsável pela selecção de vinhos,
até que, em 2001, foi convidada para integrar a Lavradores de
Feitoria. A proposta era que começasse um Departamento Comercial:
"Apesar de não ter interesse na área comercial , aceitei, pelo desafio
e pela possibilidade de ficar próxima da produção.". A decisão provou
ser acertada: em 2003, passou a integrar o Conselho de Administração
da Lavradores de Feitoria e, em 2006, passou a CEO da empresa, função
que continua a acumular com o cargo de Directora Comercial.



Conseguir tornar a Lavradores de Feitoria uma das maiores exportadoras
de vinho do Douro é o que considera ser o seu maior sucesso
profissional. "Tendo em conta que o negócio dos vinhos é um negócio
muito demorado, onde os resultados levam tempo a aparecer e que esta
empresa é única no seu formato (os seus acionistas são lavradores,
pequenos produtores do Douro), foi, de facto, notável", conclui. Mas
não são só os grandes sucessos que a entusiasmam: "Gosto muito da
diversidade do que faço. Um dia posso estar numa vinha ou a provar
vinhos com a equipa de enologia e, no dia seguinte, estar a fechar um
negocio importante em Nova Iorque. Ou a jantar num dos melhores
restaurantes do Mundo e a apresentar os meus vinhos... E também gosto
muito da adrenalina da negociação. Talvez seja o meu lado mais
competitivo a mostrar-se.".

fonte: Joana Pratas