sábado, 7 de dezembro de 2013

Conselho de Ministros aprova verba para fazer cadastro em sete municípios

06-12-2013





O Conselho de Ministros aprovou a realização da despesa plurianual com
a aquisição de serviços de execução do cadastro predial para sete
municípios, no âmbito do Sistema Nacional de Exploração e Gestão de
Informação Cadastral (Sinergic).

Segundo o comunicado, a despesa, cujo valor não é referido, diz
respeito aos municípios de Paredes, Penafiel, Oliveira do Hospital,
Seia, Tavira, São Brás de Alportel e Loulé.

A 29 de Novembro, o secretário de Estado do Ordenamento do Território
e da Conservação da Natureza, Miguel de Castro Neto, informou que o
processo de cadastro só deverá arrancar em 2014.

Miguel de Castro Neto indicou que num trabalho articulado entre a
tutela do ordenamento do território e os ministérios do Ambiente,
Justiça e Finanças prevê-se que «durante o ano de 2014 se arranque
efectivamente com o sistema nacional de informação cadastral».

«É nosso objectivo ter pelo menos em discussão essa lei até ao final
do ano para no início do ano termos cá fora o arranque oficial do
cadastro», informou. Na página da internet da Direcção-geral do
Território na secção de projectos em curso, lê-se que no dia 01 de
Julho de 2013 iniciou-se a «operação de execução do cadastro predial
no município de Loulé».

Em Novembro de 2011, o Governo garantia que iria concretizar o
cadastro do território, mas «num modelo diferente do actualmente
definido, que custaria mil milhões de euros e demoraria 30 anos a
concretizar».

«Vamos continuar o projecto do cadastro, mas não neste modelo, que
poderia custar mil milhões de euros, quando estendido a todo o
território, e iria prolongar-se por 30 anos, ou seja, não ia
fazer-se», afirmou à agência Lusa o então secretário de Estado Pedro
Afonso de Paulo.

No final de Setembro desse ano, a ministra Assunção Cristas já tinha
referido que o Governo estava a estudar soluções alternativas ao
levantamento cadastral do território, mais baratas, mas que tivessem
«a mesma função».

As previsões da anterior tutela indicavam que o cadastro do território
nacional deveria estar concluído em 2016 e que no total custaria entre
700 milhões e mil milhões de euros.

Em 2011, assinalava-se que a elaboração do cadastro do território
abrangia numa primeira fase sete municípios, escolhidos tendo em conta
o risco florestal.

O Projecto Experimental de Cadastro para Áreas com Elevado Risco de
Incêndio Florestal (SiNErGIC) inclui os concelhos de Penafiel,
Paredes, Seia, Oliveira do Hospital, Loulé, Tavira e São Brás de
Alportel.

No final de Outubro, num ponto de situação do processo feito a pedido
da agência Lusa, o Ministério do Ambiente revelou que, apesar de a
Autoridade Florestal Nacional (AFN) ter reservado a sua componente de
financiamento, ainda não tinha sido possível efectuar o pagamento aos
consórcios responsáveis pela execução do cadastro, por razões alheias
àquela entidade.

Quanto à execução cadastral no âmbito do projecto piloto envolvendo as
Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) de Ponte de Lima, Alcofra
(Vouzela) e Penedos (Góis), o processo já tinha arrancado.

Em Junho de 2011, registava-se que dois anos depois de ter sido
anunciado o concurso público internacional, a elaboração do cadastro
deveria arrancar nesse Verão nos sete municípios piloto.

Nesses municípios o custo do cadastro estava estimado em 30 milhões de
euros. O Sinergic foi criado em 2006 para dotar o país de um cadastro
completo da propriedade fundiária.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48176.aspx

Helix vence Óscar de Embalagem 2013

por Ana Rita Costa3 de Dezembro - 2013

Helix, a solução de packaging para o segmento de vinhos de consumo
rápido desenvolvida pela Corticeira Amorim e pela O-I, venceu o Óscar
de Embalagem 2013, prémio promovido pela revista francesa Emballages
Magazine.

Helix junta uma rolha de cortiça ergonómica e uma garrafa de vidro com
uma rosca interior no gargalo para uma abertura fácil que ainda assim,
e de acordo com a marca, "mantém os benefícios de qualidade,
performance técnica, durabilidade e sustentabilidade, sempre
associados ao binómio rolha de cortiça/vidro."

Helix resulta de uma parceria de quatro anos entre a Corticeira Amorim
e a O-I e já está disponível em mercados como França, Reino Unido,
Estados Unidos da América e China.

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5857&bl=1

Projeto português finalista dos CAP Communication Awards

por Ana Rita Costa6 de Dezembro - 2013

O projeto "Disseminação de boas práticas para a biodiversidade na
aplicação de compromissos agroambientais" foi escolhido como um dos
finalistas para o Prémio da Comissão Europeia "CAP Communication
Awards 2013", na categoria Communication to stakeholders.

Desenvolvido em parceria com a CAP - Confederação dos Agricultores de
Portugal, no âmbito do Programa da Rede Rural Nacional, este projeto
tinha como objetivo o diálogo e a troca de experiências entre
agricultores e gestores da terra, em especial no que respeita à
aplicabilidade quer das atuais medidas agroambientais no âmbito do
PRODER, quer de outras práticas ambientais pró-biodiversidade
adequadas à realidade agrícola local e regional.

Os vencedores serão anunciados na cerimónia do prémio CAP
Communication Awards 2013 no dia 9 de dezembro, em Bruxelas.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7777&bl=1

Presidente da Central de Cervejas defende baixa de IVA na restauração em 2014

Lusa05 Dez, 2013, 14:31

O presidente executivo da Sociedade Central de Cervejas (SCC) defendeu
hoje que o Governo deveria "reconsiderar" e baixar o imposto sobre o
consumo (IVA) na restauração de 23% para 13% a partir de julho de
2014.

Num encontro com jornalistas em Vialonga, onde é produzida a cerveja
Sagres, Ronald den Elzen afirmou que o Governo deve "reconsiderar no
segundo semestre em baixar o IVA" no setor da restauração.

Quando questionado para quanto, Ronald den Elzen apontou "13%", taxa
anterior ao aumento decidido pelo atual Executivo liderado por Passos
Coelho.

"Sei que são decisões difíceis", comentou, acrescentando que a baixa
do IVA pode permitir "acelerar a entrada de turistas em Portugal", já
que a taxa aplicada em Espanha é muito mais reduzida do que a
portuguesa.

"O IVA está a matar" o canal Horeca, que inclui Hotéis, Restaurantes e
Cafés, salientando que todas as semanas fecham cerca de 250
estabelecimentos, o que representará cerca de 10.000 unidades no final
do ano.

O presidente executivo da SCC, que é detida por sua vez pelo grupo
Heineken, lembrou que Portugal já não está tecnicamente em recessão,
tem "uma infraestrutura fantástica", "boa Educação", "melhor inglês
que noutros países" e lamentou a vaga de emigração a que o país tem
assistido.

"Temos de parar com a austeridade e o anúncio de cortes e apostar no
crescimento", disse.

Apontou que a vaga emigratória de portugueses com qualificações poderá
ter implicações nos próximos 10 anos no país.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=700995&tm=6&layout=121&visual=49

Portugal prefere ausência de acordo na OMC a "distorção" dos preços na agricultura

Lusa
16:30 Quinta feira, 5 de dezembro de 2013


Bali, Indonésia, 05 dez (Lusa) - O secretário de Estado Adjunto e da
Economia, Leonardo Mathias, considerou hoje em Bali, na Indonésia que
é preferível não haver um entendimento no âmbito da Organização
Mundial do Comércio (OMC) do que ter um acordo que distorça os preços
dos produtos agrícolas.

A menos de 24 horas do final da conferência ministerial da OMC na ilha
indonésia de Bali, o governante português considerou, em declarações à
agência Lusa, que "qualquer negociação tem de ser uma negociação boa
pós-Bali".

Nos últimos dias têm-se multiplicado as reuniões para tentar alcançar
aquele que é visto como o acordo de salvação da OMC enquanto fórum de
discussão de acordos comerciais, dado que desde que a organização foi
formada, em 1995, não se chegou a qualquer entendimento.


http://expresso.sapo.pt/portugal-prefere-ausencia-de-acordo-na-omc-a-distorcao-dos-precos-na-agricultura=f844644

Parlamento Europeu: Produção de leite nas regiões ultraperiféricas após o fim das quotas leiteiras

Na próxima quarta-feira, o Parlamento Europeu vai votar um relatório
sobre a manutenção da produção de leite nas zonas montanhosas,
desfavorecidas e regiões ultraperiféricas após a expiração do regime
de quotas leiteiras, em 2015. O documento reconhece as especificidades
destas regiões, defendendo, por exemplo, a possibilidade de maiores
apoios à indústria para o transporte do leite, a necessidade de
promover o acesso a novos mercados e medidas para a produção artesanal
de produtos típicos locais.

O relatório da comissão parlamentar da Agricultura centra-se nos
territórios onde mais se vai sentir o impacto do fim das quotas
leiteiras, como é o caso dos Açores.

Os eurodeputados solicitam a concessão de apoio às empresas de
transformação, sobretudo às que pertencem a cooperativas, para
compensar os custos da recolha e produção de leite, incluindo a
produção e o transporte dos produtos acabados nestas zonas, que são
mais elevados do que nas regiões favorecidas.

Organizações de produtores

O agrupamento de produtores de leite em organizações de produtores
deve ser apoiado, de modo a permitir o acesso ao mercado de todas as
explorações e a criar parcerias para a promoção do turismo
agroambiental, diz o documento. As organizações de produtores devem
ter a possibilidade de criar programas operacionais financiados pela
UE e de promover o acesso a novos mercados.

Produção artesanal de produtos típicos

Os eurodeputados defendem a adopção de medidas para permitir a
produção artesanal de produtos típicos.

Apoios no âmbito do desenvolvimento rural

As medidas do segundo pilar da política agrícola comum (relativo ao
desenvolvimento rural), como os subsídios compensatórios, os prémios
agroambientais, as ajudas ao investimento individual ou colectivo na
produção, a transformação e a comercialização, as ajudas à instalação
de jovens agricultores, os apoios à qualidade, à diversificação, à
inovação e à cooperação, incluindo com as autoridades locais, "são de
suma importância para garantir a sustentabilidade da produção leiteira
nestas regiões", sublinha o relatório.

A comissão parlamentar da Agricultura solicita, por isso, que sejam
concedidos aos Estados-Membros e às regiões "o enquadramento legal, o
nível de financiamento e a margem de manobra necessária para assegurar
o pagamento de subsídios compensatórios suficientes e bem
diferenciados e para promover formas de agricultura compatíveis com o
ambiente, sustentáveis e biológicas".

Os elevados custos de investimento na produção leiteira em zonas de
montanha e nas regiões ultraperiféricas - decorrentes das
características particulares do terreno, do afastamento destas
regiões, da elevada fragmentação de parcelas e da descontinuidade
geográfica das ilhas - devem ser "compensados de forma adequada no
âmbito do segundo pilar da PAC", acrescenta.

O relatório reconhece que a orografia e o clima restringem outros
tipos de actividade agrícola e que a diversidade agrícola é muito
limitada nestas zonas.

Associação entre a investigação e o sector do leite

Os parlamentares instam a Comissão Europeia e os Estados-Membros a
integrarem, nos programas comuns de investigação, as pastagens e a
produção de leite nas regiões desfavorecidas, com vista a encorajar
soluções inovadoras para estas zonas. Esta investigação deve ainda
procurar identificar os benefícios do leite e derivados para a saúde
dos consumidores.

Fonte: PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/06h.htm

Investimento de 600 mil euros no novo Laboratório de Solos de Vila Real

05-12-2013 14:21 | Norte
Fonte: Agência Lusa

Vila Real, 05 dez (Lusa) -- A Universidade de Vila Real inaugura no
dia 13 o novo Laboratório de Solos e Plantas, que representa um
investimento de 600 mil euros na modernização do equipamento e no
aumento da qualidade e capacidade de resposta.

João Coutinho, vice-reitor e responsável por este laboratório, disse
hoje à agência Lusa que a unidade se destina a prestar serviços à
agricultura para efeitos de corretas fertilizações dos solos, e visa
ainda apoiar a investigação.

É um serviço prestado desde 1979, ainda na altura do então Instituto
Politécnico de Vila Real, mas que foi agora reestruturado e
reequipado.

"O que este laboratório tem de novo relativamente ao que existia é que
nós estamos a caminhar no sentido da automação e da robotização, de
modo a aumentar a eficiência do laboratório e diminuir prazos de
resposta e manter o rigor e a qualidade das análises", salientou.

De acordo com o responsável, o valor do investimento ronda os 600 mil
euros, apoiados por fundos comunitários através do programa
operacional ON.2.

Antes das obras, esta unidade analisava cerca de 10 mil amostras de
solo e três mil amostras de plantas por ano.

"Com este investimento o que nós pretendemos é, a médio prazo,
aumentar a eficiência dos técnicos e aumentar a capacidade do
laboratório, eu diria que para o dobro", afirmou.

O tempo de resposta aos clientes será também encurtado. Muitas das
análises físicas tinham prazos de entrega relativamente dilatados e,
com os novos processos automatizados e robotizados, essa resposta será
mais rápida.

O preço das análises varia entre os quatro e os 25 euros, dependendo
da tipologia das mesmas.

"Tudo isto contribui para o aumento de produção, em alguns casos, e
contribui em todos os casos para um aumento na eficiência nos fatores
de produção. Neste caso os adubos", explicou.

Os clientes deste laboratório são as empresas do setor de
fertilizantes, ainda associações e cooperativas de agricultores e
produtores individuais. Possui ainda protocolos com instituições de
investigação.

A esta unidade será dado o nome de Joaquim Quelhas dos Santos, numa
homenagem ao trabalho desenvolvido por este professor na área da
química agrícola e fertilidade do solo.

Joaquim Quelhas dos Santos deu o primeiro curso para agricultores,
ministrado pelo então Instituto Politécnico de Vila Real.

A inauguração deverá contar com a presença do secretário de Estado da
Alimentação, Nuno Vieira e Brito e insere-se no fórum "O Futuro da
Investigação Agroalimentar".

Este debate vai juntar representantes de entidades nacionais e
estrangeiras numa análise sobre as prioridades de investigação e
desenvolvimento e inovação da agricultura, florestas, e das indústrias
agroalimentares e florestais. Serão ainda discutidas as políticas para
o agroalimentar para 2014-2020.

PLI // JGJ

Lusa/Fim

http://portocanal.sapo.pt/noticia/12411/

Fórum Agro Alimentar Selection Argélia 2013 organizado pela Fundação AIP termina com saldo positivo e assinatura de protocolo de 150 milhões

Mais de 80 reuniões entre empresários portugueses e argelinos criaram
novos negócios para as empresas nacionais


No âmbito do seu Projecto de Internacionalização apoiado pelo QREN, a
Fundação AIP, através da AIP - Feiras Congressos e Eventos, organizou
a participação portuguesa no Fórum Agro Alimentar Selection Argélia
2013, com um contingente de 13 empresas nacionais.

Realizado em Argel de 26 a 28 de Novembro, o Fórum contou com a
participação da Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, e
saldou-se por intensos contactos empresariais nos quais se inclui a
assinatura de um protocolo para a construção de três matadouros
industriais pelo Grupo Seabra, no valor de 150 milhões de euros.

Organizada pela Fundação AIP, a participação portuguesa no Fórum Agro
Alimentar Selection Argélia 2013 teve um balanço extremamente
positivo, com mais de 80 reuniões bilaterais entre empresas nacionais
e argelinas, a formalização de alguns investimentos e a assinatura de
um protocolo de cooperação entre a Confédération Algérienne du
Patronat (CAP) e a Fundação AIP, com vista à promoção das relações
entre empresários Portugueses e Argelinos.

No âmbito desta iniciativa o Grupo Seabra assinou um protocolo na
Argélia, que compreende a construção de três matadouros industriais
chave-na-mão, num valor global que ascende a cento e cinquenta milhões
de euros. A carteira de obras do Grupo Seabra na Argélia ascende a
mais de 200 milhões de euros e resulta do esforço e perseverança do
Grupo neste mercado há mais de três anos.

Também a empresa SousaCamp, em parceria com um dos maiores e mais
importantes grupos argelinos, o Grupo Cevital, firmaram uma parceria
ao abrigo da qual irão criar uma unidade de produção de cogumelos. A
unidade deverá produzir 5.000 toneladas no primeiro ano e atingir as
25.000 toneladas de cogumelos em cinco anos. Na fase inicial da
exploração serão criados 150 postos de trabalho, que poderão atingir
os 700 em cinco anos.

O Fórum Agro Alimentar Selection Argélia 2013, teve a presença da
Ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, assim como do
Embaixador Português em Argel, António Gamito, do vice-presidente da
Fundação AIP, João Dotti e do Presidente da CAP, Boualem Mrakach.

Organizado pela Fundação AIP o Fórum Agro Alimentar Selection Argélia
2013 é um evento realizado no âmbito do Qren contou com o apoio
institucional do AICEP, o alto patrocínio do Governo de Portugal
através do Ministério da Agricultura e do Mar, e desde o inicio que
contou também com o apoio da Embaixada da Argélia em Portugal.

Empresas Portuguesas que integraram a missão empresarial à Argélia:

Amorim Florestal, S.A.
APORMOR - Associação de criadores de bovinos, ovinos e caprinos da
região de Montemor-o-Novo
Balanças Marques de José Pimenta Marques, Lda
CÍSTER, Indústria de Produtos Alimentares, Lda
COBA S.A, Consultores de Engenharia e Ambiente
GALUCHO - Indústrias Metalomecânicas, S.A.
H. Seabra - Frio Industrial, S.A.
Mendes Gonçalves, S.A.
NRB - Soluções em Irrigação, Lda
Quimitécnica.com S.A.
Sousacamp - Varandas de Sousa, S.A.
SULREGAS, Lda.
United Fusion - Capital e Participações S.A

Exportações nacionais para a Argélia crescem

A Argélia é a maior economia da região do Magreb e uma das mais
importantes do continente africano. Segundo o Economist Intelligence
Unit (EIU), em 2011 e 2012 o PIB registou um crescimento de 2,4%, mas
o provável aumento da produção de gás e petróleo bem como o desempenho
favorável da procura interna deverão impulsionar a economia argelina,
sendo expectáveis taxas de crescimento da ordem de 3,5% e 3,8% em 2013
e 2014, respectivamente.

A Argélia tem vindo a ganhar relevo no contexto das exportações
portuguesas, tendo atingido, em 2012, a 14ª posição no ranking de
clientes, a que correspondeu uma quota superior a 0,9%. Enquanto
fornecedor, o seu posicionamento também melhorou nos dois últimos
anos, ocupando o 14º lugar da tabela de fornecedores em 2012,
correspondente a mais de 1,4% das importações portuguesas.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), verifica-se
que ao longo dos últimos cinco anos as exportações portuguesas para
Argélia aumentaram significativamente e de forma contínua, o que se
traduziu numa taxa de crescimento médio anual de 26,1%. Em 2012, as
exportações atingiram um montante de 427,8 milhões de euros,
correspondente a um acréscimo de 19,4% face ao ano anterior.

Fonte: AIP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/06j.htm

Bruxelas garante que Portugal agiu bem no caso da gripe aviária

Publicado em 2013-12-05


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As autoridades europeias estão a acompanhar o caso de gripe aviária
identificado de uma estirpe de baixa patogenicidade em Portugal e
garantem que as autoridades portuguesas agiram corretamente no caso.

"O vírus foi identificado num controlo regular, tendo sido abatidas as
63 aves da exploração e sido montado um perímetro restrito de um
quilómetro em redor da propriedade", disse à Lusa fonte comunitária,
sublinhando tratar-se "de um vírus de baixa patogenicidade do subtipo
H7".

"O caso foi detetado no quadro do programa de vigilância e não foram
observados quaisquer sinais clínicos", ou seja, os animais não
aparentavam estar doentes, mas sim saudáveis.

A mesma fonte acrescentou que "como é habitual nestes casos, decorrem
mais averiguações e nenhuma ave foi retirada da zona restrita".

Bruxelas recebeu a notificação portuguesa no dia 30 de novembro, dois
dias depois da deteção do caso de gripe aviária.

O secretário de Estado da Alimentação garantiu hoje que foram tomadas
todas as medidas de segurança para a saúde relativamente ao vírus de
gripe aviária detetado em novembro numa propriedade em Mértola, mas
desvalorizou o caso.

"Foram tomadas todas as providências em termos de segurança para a
saúde", afirmou Nuno Vieira e Brito em conferência de imprensa
realizada em Lisboa.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3571567&page=-1

Governo garante segurança em novo caso de gripe das aves

Publicado em 2013-12-05

O secretário de Estado da Alimentação garantiu esta quinta-feira que
foram tomadas todas as medidas de segurança para a saúde relativamente
ao vírus de gripe aviária detetado em novembro numa propriedade em
Mértola, mas desvalorizou o caso.

"Foram tomadas todas as providências em termos de segurança para a
saúde", afirmou Nuno Vieira e Brito em conferência de imprensa
realizada em lisboa.

De acordo com o secretário de Estado, as medidas de segurança
abarcaram uma área de um quilómetro em redor da propriedade onde foi
detetado o caso, em Mértola.

Ainda assim, Nuno Vieira e Brito desvalorizou a situação, referindo
tratar-se de "um único caso numa única galinha, numa unidade familiar
em Mértola" e disse que a confirmação da análise do Laboratório
Europeu deverá chegar "daqui a duas semanas".

A deteção de um caso de gripe aviária que levou Hong Kong a proibir a
importação de carne portuguesa foi noticiada esta quinta-feira pelo
"Jornal de Notícias".

Em declarações à Lusa, o diretor-geral de Saúde, Francisco George,
garantiu que o vírus detetado só circula em aves é e de baixa
patogenicidade.

O caso foi detetado durante um controlo efetuado no âmbito do Programa
de Vigilância de Gripe Aviária a 28 de novembro, adiantou fonte do
gabinete do ministério da Agricultura, explicando que o alerta foi
dado à Organização Mundial de Saúde Animal e à Comissão Europeia por
precaução.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3570676&page=-1

PortugalFoods abre caminho à exportação de produtos cárneos de origem nacional nos EAU

O resultado da presença portuguesa no certame internacional SIAL
Middle East 2013, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, é a prova
do crescente interesse do Médio Oriente na balança comercial
portuguesa.

A missão da PortugalFoods na preparação das empresas agroalimentares
para a competitividade e internacionalização tem resultados imediatos.
O Médio Oriente é apontado como um mercado estratégico e com enorme
potencial para o crescimento e reconhecimento do sector agroalimentar
português. A PortugalFoods está, por isso, a apostar na certificação
Halal – distintivo exigido pelo consumidor de fé islâmica, que
assegura rigorosas normas de segurança e higiene alimentares – das
suas empresas associadas.

A PortugalFoods e a Abu Dhabi Food Control Authority (ADFCA) estão
trabalhar em conjunto para facilitar a importação dos produtos
portugueses para aquele mercado. Resultado desse esforço, foi já
conseguida a autorização de Portugal para exportar produtos cárneos de
bovinos e aves de origem nacional. Esta conquista foi motivo da
presença do Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação
Agroalimentar, Nuno Vieira Brito, e do Embaixador de Portugal em Abu
Dhabi, Jaime Leitão, na edição deste ano do SIAL Middle East.

Reconhecendo a importância dos esforços empreendidos pela
PortugalFoods no sentido de abrir o mercado do Médio Oriente às
empresas portuguesas, a presença nacional no SIAL Middle East 2013
mais do que duplicou face ao ano passado, elevando o número de
empresas presentes de cinco para quinze, um recorde.

Seis das quinze empresas participantes destacaram-se, tendo sido
nomeadas para os prémios SIAL Inovação, com os seguintes produtos:

Clube de Produtores do Fundão – Salsichas de peru e cogumelos
selvagens Boletus Edulis em xarope de açúcar;

Decorgel – Creme de pasteleiro sem açúcar;

Maçarico – Tremoços (receita mediterrânica);

Maxiprimus – Bolo do caco da Madeira;

Novarroz – Arroz Oriente para saltear;

Vieira de Castro – Príncipe Premium sabor doce de leite com caramelo.

Para além das seis empresas nomeadas, marcaram igualmente presença no
evento da capital dos Emirados Árabes Unidos:

Carnes Landeiro;

Casa Lucena;

Cofaco Açores;

Du Bois De La Roche;

A Poveira;

Grupo Primor;

Panicongelados;

Pinhais & Companhia;

Ramirez.

Fonte: Mediagate

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/06d.htm

Número "elevado" de jovens na agricultura preocupa associação de Portalegre

"Há jovens agricultores, que, ao fim dos cinco anos de instalação,
saem da agricultura e, depois, qual foi a vantagem para eles e para o
país", questionou António Bonito

O presidente da Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre
mostrou-se hoje preocupado com o "elevado" número de jovens
empresários que entra na agricultura, considerando que "a maioria
poderá estar a hipotecar" o futuro.

"Há jovens agricultores, que, ao fim dos cinco anos de instalação,
saem da agricultura e, depois, qual foi a vantagem para eles e para o
país", questionou António Bonito.

Toda esta situação, alertou, "é um risco enorme que estamos a correr".

O dirigente agrícola falava à agência Lusa depois de a ministra da
Agricultura, Assunção Cristas, ter afirmado, na segunda-feira, que o
Governo vai continuar a financiar investimentos para a instalação de
novos agricultores em Portugal, um número que tem vindo a crescer e
que se situa em 280 novos empresários por mês.

"Nos últimos anos tem-se registado a criação de emprego no mundo
agrícola. Hoje são 280 os novos empresários agrícolas que se instalam
mensalmente em Portugal e a criação de emprego deve ser cada vez mais
profissionalizante e sofisticada em termos de formação", sublinhou
Assunção Cristas.

Apesar de reconhecer que a agricultura, atualmente, "está na moda", o
presidente da Associação de Agricultores de Portalegre disse ver com
"preocupação" os números apresentados pela governante.

António Bonito deu como exemplo a situação em França, em que o setor
agrícola é "mais forte" do que em Portugal e onde se instalam "muito
menos" jovens agricultores.

"O custo da instalação em França é inferior ao nosso e nós corremos o
risco de estarmos a apoiar a instalação de jovens agricultores, que,
depois, passado o prazo de cinco anos de instalação, deixam-no de
ser", alertou.

No entanto, o dirigente agrícola reconheceu existirem jovens que
querem ser agricultores e que apostam no setor, defendendo que a
agricultura poderia "rejuvenescer com menos dinheiro para se poder
fazer mais".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/numero-elevado-jovens-na-agricultura-preocupa-associacao-portalegre

DGS desvaloriza perigo do vírus de gripe aviária detectado no Alentejo

LUSA

05/12/2013 - 09:55

(actualizado às 12:38)

Caso detectado numa propriedade em Mértola levou Hong Kong a proibir a
importação de carne de aves portuguesa.

Há cincos anos que não era detectado o vírus da gripe das aves em
Portugal ADRIANO MIRANDA

O director-geral da Saúde desvalorizou nesta quinta-feira o caso do
vírus de gripe aviária detectado em Novembro numa propriedade em
Mértola, que levou Hong Kong a proibir a importação de carne de aves
portuguesa, garantindo ser pouco perigoso. Ministério da Agricultura
assegura que se trata de "um único caso numa única galinha", também
desvaloriza a situação e garante segurança para a saúde.

Em declarações à agência Lusa, a propósito da manchete de hoje do
Jornal de Notícias que adianta que foi detectado um caso de gripe
aviária numa capoeira doméstica no Alentejo, Francisco George disse
que o vírus circula em aves e é de baixa patogenicidade em aves.

"É um vírus que circula em aves. Em relação aos seres humanos não há
nenhum sinal de infecção em Portugal com este subtipo de vírus (H7)",
salientou.

Francisco George explicou à Lusa que o vírus foi detectado pela
Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária numa pequena exploração
isolada, de tipo familiar, no Alentejo.

"Estamos a falar de um problema que foi identificado pela
Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, tendo sido adoptadas
todas as medidas no que respeita à protecção dos que lidaram de perto
com a exploração", disse, acrescentando que todas as pessoas que
lidaram com as aves da exploração estão sob vigilância médica.

Fonte do gabinete da ministra Assunção Cristas confirmou ter sido
detectado, durante um controlo efetuado no âmbito do Programa de
Vigilância de Gripe Aviária a 28 de Novembro, um caso de gripe
aviária, mais concretamente, o vírus H7, numa propriedade em Mértola.

"No âmbito do programa foram efetuadas análises laboratoriais que
confirmaram tratar-se de gripe aviária, o que levou Portugal a dar o
alerta à Organização Mundial de Saúde Animal e à Comissão Europeia",
adiantou a mesma fonte.

De acordo com a fonte do Ministério da Agricultura, a estirpe
encontrada é de baixa patogenicidade mas, por prevenção, as 63 aves da
propriedade em Mértola foram incineradas e foi estabelecido um
perímetro de restrição de um quilómetro em torno da zona afectada.

Garantia de segurança
Em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Alimentação
garantiu também esta quinta-feira que foram tomadas todas as medidas
de segurança para a saúde relativamente ao vírus de gripe aviária
detectado em Novembro numa propriedade em Mértola, mas desvalorizou o
caso. "Foram tomadas todas as providências em termos de segurança para
a saúde", afirmou Nuno Vieira e Brito .

De acordo com o secretário de Estado, as medidas de segurança
abarcaram uma área de um quilómetro em redor da propriedade onde foi
detectado o caso, em Mértola. Ainda assim, Nuno Vieira e Brito
desvalorizou a situação, referindo tratar-se de "um único caso numa
única galinha, numa unidade familiar em Mértola" e disse que a
confirmação da análise do Laboratório Europeu deverá chegar "daqui a
duas semanas".

O Jornal de Notícias adianta que este caso de gripe aviária numa
capoeira doméstica no Alentejo levou Hong Kong a proibir a importação
de carne portuguesa recordando que Portugal exportou 120 toneladas de
aves para Hong Kong em dez meses.

O caso foi detectado durante um controlo efectuado no âmbito do
Programa de Vigilância de Gripe Aviária a 28 de Novembro, adiantou
fonte do gabinete do ministério da Agricultura, explicando que o
alerta foi dado à Organização Mundial de Saúde Animal e à Comissão
Europeia por precaução. Há cinco anos que não era detectado o vírus da
gripe das aves em Portugal, refere o JN.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/dgs-desvaloriza-perigo-do-virus-de-gripe-aviaria-detectado-no-alentejo-1615128

Serrata assina contrato de 5ME com um dos maiores grupos do Dubai

Lusa
18:49 Quarta feira, 4 de dezembro de 2013

Dubai, 04 dez (Lusa) - A empresa portuguesa Serrata assinou hoje um
contrato de cinco milhões de euros para três anos com um dos maiores
grupos do Dubai para exportação de azeite para oito países do Golfo
Pérsico, destacou o vice-primeiro-ministro nos Emirados Árabes Unidos.

"Foi assinado um contrato para todos os países do Golfo com um grande
produtor de azeite português, do melhor azeite nacional. O valor
potencial do contrato é cinco, ou mais, milhões de euros", disse Paulo
Portas, no âmbito da missão empresarial ao Qatar e Emirados Árabes
Unidos.

O contrato foi assinado entre a Serrata e o grupo Al Habtoor, um dos
maiores do Dubai, e de acordo como diretor de Exportação da produtora
de azeite portuguesa, Joaquim Martins, "é feito por blocos de três
anos", sendo exportadas só no primeiro ano 500 mil garrafas.



http://expresso.sapo.pt/serrata-assina-contrato-de-5me-com-um-dos-maiores-grupos-do-dubai=f844486

Lobos atacam junto a aldeia do concelho de Mogadouro e matam 30 ovelhas

LUSA

04/12/2013 - 20:01

Técnicos do Parque Natural do Douro Internacional estão a avaliar a situação.


Mogadouro

Um presumível ataque de lobos provocou a morte de 30 ovelhas e deixou
feridas mais oito, numa aldeia do concelho transmontano de Mogadouro,
situada em pleno Parque Natural do Douro Internacional.

"O estábulo está situado a cerca de 500 metros das casas, sendo esta a
primeira vez que os lobos atacam tão perto da povoação", disse à Lusa
o proprietário do rebanho, Antero Araújo.

A investida dos predadores ocorreu, ao que tudo indica, na passada
terça-feira entre as 07he as 09h30 a um rebanho composto por cerca de
180 animais. "Os lobos fizerem o serviço de forma rápida e não deram
hipóteses aos animais" relatou o pastor. Os prejuízos causados estão
estimados "em cerca de 3500 euros", disse.

Técnicos do Parque Natural do Douro Internacional tomaram conta da ocorrência.

http://www.publico.pt/local/noticia/lobos-atacam-junto-a-aldeia-do-concelho-de-mogadouro-e-matam-30-ovelhas-1615083

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

UNESCO: Distinção é "qualidade acrescida" para produtos nacionais

A ministra da Agricultura considerou hoje que a classificação da dieta
mediterrânica como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO é um
"selo de qualidade acrescido" para os produtos portugueses que pode
acrescentar mais dinamismo ao sector.

"É muito positivo para valorizar os produtos portugueses no
estrangeiro", afirmou hoje Assunção Cristas, em declarações à Lusa,
recordando que "as exportações no sector alimentar têm crescido de
forma exponencial".

Para a ministra, a distinção da UNESCO (Organização das Nações Unidas
para a Educação, Ciência e Cultura) "é um selo acrescido" para os
produtos portugueses, "de qualidade e de distinção, que pode
acrescentar ao dinamismo que já se sente no sector, ainda mais
motivação".

"Mais ânimo para os nossos agricultores, para os nossos pescadores e
para todo o trabalho que é feito na promoção dos produtos nacionais,
seja no mercado interno, seja no mercado internacional", disse.

Assunção Cristas considera que a distinção serve também como
"reconhecimento da forma [portuguesa] de comer".

"Os nossos produtos tradicionais são extraordinariamente bons, têm
grande qualidade e correspondem a uma forma muito saudável de
alimentação", afirmou, lembrando que "a dieta mediterrânica é
considerada aquela que melhores benefícios traz para a saúde,
nomeadamente na prevenção de um conjunto de doenças".

A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial
da Humanidade pela UNESCO em Baku, no Azerbaijão, disse à agência Lusa
o presidente da Câmara de Tavira.

A candidatura da dieta mediterrânica a Património Imaterial da
Humanidade foi promovida por Portugal, em articulação com o Chipre e a
Croácia. A sua aprovação, alarga o reconhecimento da dieta
mediterrânica a estes países, depois de a Grécia, Espanha, Itália e
Marrocos terem visto, em Novembro de 2010, as suas dietas
mediterrânicas na lista do património imaterial da UNESCO.

Depois da classificação do fado, há dois anos, Portugal volta a
integrar a lista de bens do Património Imaterial e Cultural da
Humanidade com a dieta mediterrânica, sendo esta a primeira vez que a
região do Algarve vê a sua cultura reconhecida pela UNESCO.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/04d.htm

Falhanço das negociações da OMC é "hipótese mais provável", diz Vital Moreira

O presidente da comissão de comércio internacional do Parlamento
Europeu, Vital Moreira, afirmou hoje em Bali que, após a
inflexibilidade demonstrada pela Índia, o falhanço das negociações
para um acordo na Organização Mundial do Comércio (OMC) é o cenário
"mais provável".

"O falhanço é neste momento, lamentavelmente, a hipótese mais
provável. Se tivesse de apostar, apostaria 80 por cento de hipóteses
de falhanço", afirmou o responsável português em declarações à agência
Lusa à margem da reunião ministerial da OMC de quatro dias, que
termina sexta-feira, naquela ilha da Indonésia.

O ministro do Comércio indiano, Anand Sharma, fez saber que o país não
poder aceitar o `pacote` de medidas que estão neste momento em cima da
mesa das negociações "tal como está actualmente".

O "pacote de Bali" já permitiria à Índia não ser alvo de queixas
dentro da OMC ao ultrapassar os 10 por cento de subsídios à compra de
alimentos durante quatro anos, mas o país deseja uma solução
permanente, "aparentemente por razões eleitorais internas", disse,
falando em "show-off" do país asiático.

Se a Índia mantiver a defesa de uma solução permanente será
"impossível obter um acordo em dois dias", e serão necessários meses
para se chegar a um acordo, advertiu Vital Moreira, apontando como uma
via possível no curto prazo "um acordo na base de um compromisso
político" de que "a exigência da Índia seria considerada em certos
termos".

A outra alternativa possível, para o responsável português, seria os
Estados Unidos avançarem para uma discussão mais ampla que incluísse
um compromisso entre concessões na agricultura e concessões na área do
comércio de bens e serviços.

O "pacote de Bali", menos ambicioso do que o previsto na Ronda de
Doha, poderá ser o primeiro acordo da OMC, organização criada em 1995,
depois de anos de impasse.

Vital Moreira alertou que "os países mais pobres de que a Índia
presume ser defensora" e onde se incluem os Países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa (PALOP), com excepção de Cabo Verde, estão
preocupados.

Assim, o chefe da delegação do Parlamento Europeu na reunião de Bali
acredita que a questão ainda possa ser resolvida pela "pressão" que
possa ser posta à Índia pelos países "pobres, que serão aqueles que
serão mais prejudicados se houver aqui um falhanço".

A falta de acordo não seria apenas negativa para os países mais
necessitados, mas também para a OMC, que ficaria enfraquecida,
advertiu, frisando que todos perderiam com isso.

O acordo em discussão entre os 159 membros da OMC envolve, para além
do tópico da agricultura, um pacote de ajudas aos países em
desenvolvimento e um acordo de facilitação comercial nas fronteiras,
que beneficiaria também o acesso dos países desenvolvidos, como
Portugal, aos países em desenvolvimento.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/04c.htm

Seminário Mirtilo em Vaso


Apesar do enorme impulso que a cultura do mirtilo tem recebido em Portugal as regiões do Sul de Portugal, Algarve e Alentejo, sobretudo nas áreas de pH neutro ou alcalino, têm passado ao lado do "advento" desta cultura.
Contudo, a cultura em vaso abre as portas para a cultura nestas regiões e, quando feita a sua produção sob abrigo (túneis), abre-se um conjunto de oportunidades técnicas como a produção ultra temporã (precoce) ou ultra tardia (com vernalização artificial) aproveitando períodos em que a cotação atinge as cotações mais elevadas, imitando o sucesso regional da cultura da Framboesa.
Realizar-se-á dia 24 de Janeiro, por iniciativa da CONTAMAIS – ALGARVE (consultoria agronómica), empresa que se tem distinguido na área de projecto e candidatura na área dos pequenos frutos, com o Apoio da Universidade do Algarve, seminário sobre o potencial da Produção de mirtilo em Vaso Algarve e Sul de Portugal que contará com a participação de técnicos e produtores experientes na área na cultura do mirtilo.
Informações em:
http://www.contamaisconsultoria.wordpress.com
Inscrições em:

https://docs.google.com/forms/d/16xPRkSc5d1OrUi5QV9ZO53XLPd5soYnWgl2OD5vvgFw/viewform










Arquitecta de Leiria lança “vaquinha colectiva” para transformar quinta em parque verde

ORLANDO CARDOSO

05/12/2013 - 08:38

Ideia consiste em criar uma entidade que reúna fundos destinados a
adquirir uma quinta no interior da cidade, para que esta não seja
urbanizada.

Eunice Neves e Tatiana Vivilde são as mentoras da ideiaPREGUIÇA MAGAZINE


A ideia de fazer uma "vaquinha colectiva" com vista a transformar a
Quinta da Portela num parque verde na cidade de Leiria, lançada pela
arquitecta paisagista Eunice Neves, está a ganhar adeptos de dia para
dia. O projecto, inédito na região, vai ser apresentado nesta
quinta-feira aos proprietários da quinta, de 1,7 hectares, localizada
em pleno coração da cidade.

Apesar de Eunice Neves já ter, há oito anos, projectado a
transformação daquela área num parque público, enquanto estudante de
arquitectura paisagista, foi no Verão deste ano que a proposta ganhou
expressão. Numa rede social, a arquitecta partilhou a ideia de que a
cidade poderia adquirir o espaço. "Poderíamos entre todos fazer uma
'vaquinha colectiva', em inglêscrowdfunding, para salvaguardar que não
fosse urbanizado e que lá crescesse o parque da cidade que Leiria não
tem", relata a promotora da iniciativa.

O seu sonho acabaria por ser lançado publicamente, há poucas semanas,
num evento realizado em Leiria. Desde aí não tem deixado de reunir
adeptos.

Para Eunice Neves, a Quinta da Portela, pertencente à família Charters
d'Azevedo, "tem muito potencial para ser um parque verde para a cidade
de Leiria". "É um espaço com boa localização na malha urbana da cidade
e que facilmente pode ser integrado na infra-estrutura viária da
mesma", diz, destacando a "exposição solar fantástica e com vistas
fenomenais para a cidade, nomeadamente para o castelo".

Por outro lado, acrescenta, "tem um grande valor ecológico por ser um
espaço totalmente permeável no centro de uma cidade que não tem
estrutura ecológica e onde o espaço desta quinta funciona como um
pequeno pulmão verde, propiciando um efeito tampão em relação à
poluição, à biodiversidade e às amplitudes térmicas da cidade".

Quinta está à venda
Uma vez que a Quinta da Portela está à venda e tem um projecto de
urbanização já aprovado, aquela arquitecta teme que ali surja um
empreendimento imobiliário. "Compreendemos que a família esteja no seu
pleno direito de fazer o que entender com a sua propriedade, pois não
seria justo que, por terem sido das últimas famílias a salvaguardar um
espaço verde destas dimensões no centro da cidade, não estivessem no
seu direito", observa.

Contudo, Eunice Neves, que tem estado a trabalhar a ideia com Tatiana
Vivilde, acredita na criação de um movimento da sociedade civil que
"se pode tornar um marco extraordinário na história da participação
cívica na cidade e no país". "Temos uma equipa de cidadãos, cada vez
mais polivalente e completa, interessada em trabalhar por esta causa",
refere, adiantando que actualmente estão a "identificar qual será a
melhor entidade a criar para salvaguardar esta causa". Para já,
salienta, a iniciativa conta com "voluntários no apoio jurídico,
arquitectura paisagista, marketing, educadores, agricultores,
comerciantes e outros profissionais".

As mentoras da ideia pretendem "fazer história com o intuito de
mostrar à sociedade que se as pessoas se unirem por uma causa de valor
como esta podem chegar longe". Acreditam que o movimento da sociedade
civil "poderá ir além do seu objectivo de preservar o espaço como uma
área verde de Leiria."

A ideia foi recebida com alguma surpresa pela família proprietária,
que duvida, à partida, de que os leirienses consigam a verba
necessária para adquirir o espaço, e que, segundo algumas fontes,
poderá atingir os quatro milhões de euros. "Leiria pensa muito com o
coração e portanto faz coisas sem pensar", diz Ricardo Charters
d'Azevedo, um dos filhos do proprietário, acrescentando que a área
"não tem dimensão para ser um Serralves. São 17 mil metros quadrados,
o que corresponde a duas praças, não é assim tão grande".

http://www.publico.pt/local/noticia/arquitecta-de-leiria-lanca-vaquinha-colectiva-para-transformar-quinta-em-parque-verde-1615070

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Agricultor não encontra explicação para "a doença das galinhas"

Publicado às 13.06

TEIXEIRA CORREIA

No pequeno lugar do Aipo, freguesia de Alcaria Ruiva (Mértola),
ninguém consegue encontrar explicação para "a doença das galinhas do
campo" de José dos Santos Revez, em cujo galinheiro e terreno
adjacente foi descoberto no final do passado mês de novembro o vírus
H7, uma estirpe da gripe aviária.


foto TEIXIERA CORREIA/JN
José Revez "em choque" com a notícia


O lugar fica no vértice de Beja, Mértola, Castro Verde, a cerca de 20
quilómetros de cada uma das localidades e na zona foi estabelecido um
perímetro de restrição de um quilómetro em torno da zona afetada.

No monte onde em permanência habitam menos de 20 pessoas, na sua
maioria idosos, e que é hoje o alvo das atenções da comunicação
social, um rastreio de rotina, feita pelos técnicos municipais da
Câmara de Mértola levou à descoberta do vírus numa das aves.

Após a descoberta técnicos da Direcção-Geral de Alimentação e
Veterinária (DGAV), procederam à morte e incineração de 63 aves, que
se encontravam na capoeira de José Revez.

"Foi um choque, as galinhas que criamos é para nosso consumo. Os
bichos fazem parte do nosso dia-a-dia" disse ao JN, visivelmente
agastado, o agricultor.

Segundo José Revez, foi "numa visita de rotina" que os técnicos
municipais "tiraram sangue às aves" e dias depois recebeu "a estúpida
notícia", acrescentando que "nunca houve um problema" na zona com
aves, lembrando que até a brucelose nos ovinos e bovinos "está
erradicada da zona" concluiu.

Para o agricultor "resta esperar pela desinfeção", a ser feita na
próxima semana pela DGAV, para "voltar a criar e a comer galinhas do
campo" rematou.

Em resposta à manchete do "Jornal de Notícias" desta quinta-feira, o
diretor-geral de saúde já veio a público desvalorizar a descoberta do
vírus, garantindo que o mesmo "é pouco perigoso", mas que já teve como
consequência a proibição da exportação de aves de Portugal para Hong
Kong.

Francisco George justificou que o vírus H7 detetado nas aves no lugar
do Aipo, é de "baixa patogenicidade" acrescentando que em Portugal
"não há nenhum sinal de infeção" em seres humanos.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Beja&Concelho=M%E9rtola&Option=Interior&content_id=3570850&page=-1

NASA vai cultivar nabos, agriões e manjericão na Lua

4 de Dezembro, 2013
A NASA vai enviar para a Lua, em 2015, uma pequena estufa com a qual
pretende experimentar o cultivo de nabos, agriões e manjericão.

"O nosso conceito é o desenvolvimento de uma câmara de cultivo
simples, selada, que poderá sustentar a germinação, num período de
cinco a dez dias, na Lua", indicou a agência espacial norte-americana,
citada hoje pela agência noticiosa espanhola Efe.

Segundo a NASA, "um filtro de papel com nutrientes dissolvidos, dentro
da câmara, poderá alimentar uma centena de sementes de agriões, dez
sementes de manjericão e outras dez de nabo".

O Centro Ames de Investigação da NASA explicou que, uma vez que
aterrar na Lua a nave enviada para o efeito, um mecanismo libertará um
pequeno depósito de água que humedecerá o papel e iniciará a
germinação das sementes.

A experiência não inclui a prova de cultivo das plantas sobre solo
lunar, coberto de um pó que carece de muitos dos nutrientes que
suportam a vida vegetal e no qual não há o material orgânico
decomposto que enriquece o solo terrestre.

Por outro lado, de acordo com a NASA, os níveis de radiação na Lua são
muito mais intensos do que os verificados na Terra, uma vez que o
satélite não tem uma atmosfera que detenha os raios do Sol mais
perigosos.

Além disso, as temperaturas na superfície da Lua variam, no mesmo dia,
entre os 100ºC e os -173ºC e o céu de luz e sombra que regula a
fotossíntese está sujeito ao facto de o "dia" lunar durar 28 dias
terrestres.

"Usaremos a luz natural do Sol sobre a Lua como fonte de iluminação
para a germinação das plantas, numa primeira demonstração do uso de
recursos 'in situ'", assinalou a NASA, acrescentando que os rebentos
serão fotografados em intervalos regulares, com resolução suficiente
para os comparar com os modelos de crescimento em plantas de controlo
na Terra.

Lusa/SOL


http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=94066

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Conservação dos sobreiros da bacia do Tejo-Sado candidata a prémio europeu

Green Heart of Cork é um dos três finalistas dos prémios da Comissão
Europeia "CAP Communication Awards 2013"



Montado de sobro
Global Imagens
04/12/2013 | 15:56 | Dinheiro Vivo

O projeto Green Heart of Cork, que visa a conservação da maior mancha
de sobreiro do mundo e do maior aquífero ibérico, na Bacia do
Tejo-Sado, é um dos três finalistas dos prémios da Comissão Europeia
"CAP Communication Awards 2013". Os prémios são entregues na próxima
segunda-feira, na Comissão Europeia, em Bruxelas.

O Green Heart of Cork (GHoC) é promovido pela WWF Mediterrâneo e a
Coca-Cola em Portugal, e incide sobre a conservação da maior mancha de
sobreiro do mundo e o maior aquífero ibérico localizado no Vale
Inferior de Tejo-Sado, numa área de cerca de um milhão de hectares que
inclui alguns dos habitats mais bios diversos do Mediterrâneo.

O projeto nacional poderá ser um dos eleitos pelo público e sair
vencedor na categoria Prémio Especial do Público, uma vez que este
ano, a CAP decidiu que todas as pessoas podem votar on-line no seu
projeto favorito. As votações podem ser feitas até às 11.00 horas do
dia 6 de dezembro, no endereço
http://ec.europa.eu/agriculture/cap-communication-network/awards/vote-now/index_pt.htm

No âmbito do GHoC, a WWF criou uma plataforma de empresas que
incentivam financeiramente os proprietários a adoptar práticas de
gestão florestal sustentável, e a Coca-Cola foi a primeira empresa a
integrar este projeto, em 2011.

A finalidade da Coca-Cola é contribuir para a conservação da água e da
biodiversidade da região, uma vez que a fábrica da empresa está
localizada sobre o aquífero, em Azeitão, onde a Coca-cola capta a água
necessária para a sua atividade.

Os prémios "CAP Communication Awards" reconhecem os melhores e mais
inovadores projetos na área do Desenvolvimento Rural / Politica
Agrícola Comum em três categorias - Comunicação com as Partes
Interessadas (stakeholders), Comunicação com o Público e Comunicação
Inovadora.

O júri, composto por um painel de especialistas nas áreas da
comunicação, inovação, desenvolvimento rural e jornalismo, selecionou
o projeto da Coca-Cola e WWF em Portugal num total de 118 projetos
candidatos.

http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO300022.html?page=0

Dieta mediterrânica classificada Património Imaterial da Humanidade

Redação Lux em 2013-12-04 14:45


A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial
da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO) em Baku, no Azerbaijão, disse à agência
Lusa o presidente da Câmara de Tavira.

A decisão foi tomada hoje durante a 8ª Sessão do Comité
Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial
da UNESCO, onde está presente uma delegação portuguesa, liderada pela
Câmara de Tavira, que submeteu a candidatura transnacional em conjunto
com o Chipre, a Croácia, a Grécia, a Espanha, a Itália e Marrocos.

Depois da classificação do fado, há dois anos, Portugal volta a
integrar a lista de bens do Património Imaterial e Cultural da
Humanidade com a dieta mediterrânica, sendo esta a primeira vez que a
região do Algarve vê a sua cultura reconhecida pela UNESCO.

Portugal tem Tavira como a sua comunidade representativa, que
assegurou o processo técnico de preparação da candidatura, ao longo de
dois anos e meio.

Estes países juntam-se agora à Grécia, Espanha, Itália e Marrocos, que
viram inscritas, em novembro de 2010, as suas dietas mediterrânicas na
lista do Património Imaterial da UNESCO.

A dieta mediterrânica, com origem no termo grego «daiata», é um estilo
de vida transmitido de geração em geração, que abrange técnicas e
práticas produtivas, nomeadamente de agricultura e pescas, formas de
preparação, confeção e consumo dos alimentos, festividades, tradições
orais e expressões artísticas.

Lusa

http://www.lux.iol.pt/internacionais/dieta-patrimonio-humanidade-mediterranica-imaterial-considerada/1516224-4997.html

Centenas de marcas internacionais e portuguesas de vinho disputam mercado chinês

04.12.2013 12:04

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Centenas de marcas de vinho, da Argentina à Austrália, disputam a
crescente apetência por novos sabores da emergente classe média
chinesa, mas o diretor-geral da Quinta da Alorna, Pedro Lufinha, não
se mostra preocupado com a concorrência.

"Os chineses estão agora a começar a beber vinho e isso, para nós, é
uma grande oportunidade", disse Pedro Lufinha à agência Lusa em
Pequim, onde aquele produtor português e o seu distribuidor chinês,
Wang Jingli, reuniram na semana passada dezenas de profissionais do
setor.

Muitos outros produtores portugueses têm agentes na China e três deles
(Enoport, Sogrape e Enoforum Carmim) abriram já um escritório em
Xangai, a mais cosmopolita chinesa e sede de um município com cerca
de 23 milhões de habitantes.

Os números parecem dar razão ao otimismo de Pedro Lufinha.

Nos últimos quatro anos - indicam os dados da Administração-geral das
alfândegas chinesas -, as exportações de vinhos portugueses para a
China quase triplicaram e, só no primeiro semestre de 2013, somaram
8,494 milhões de euros.

Pelas contas da ViniPortugal, que não incluem os vinhos do Porto e
Madeira, a China é já o quinto maior mercado português fora da Europa,
depois de Angola, Estados Unidos, Brasil e Canadá, enquanto há quatro
anos não figurava sequer entre os trinta primeiros.

Na 17. edição da "Food and Hospitaly China" (FHC China), realizada em
Xangai em novembro passado, Portugal esteve representado por um número
recorde de quase 70 empresas vinícolas e alimentares.

Segundo estimativas ocidentais, as vendas de vinho na China, sobretudo
tintos, mais do que duplicaram nos últimos cinco anos, para 141.520
milhões de yuan (17.100 milhões de euros) e deverão continuar a
crescer a um ritmo idêntico até 2016.

A China, entretanto, também está a apostar na produção e de acordo
com algumas projeções, dentro de cinco anos poderá mesmo tornar-se o
maior produtor mundial, ultrapassando a Itália, Espanha e França.

Em 2012, a extensão das vinhas chinesas cresceu 90% em relação ao ano
anterior, para 570.000 hectares, aproximando-se da França (800.000
hectares) e da Espanha (um milhão de hectares), indica um estudo
divulgado a semana passada em França.

Neste, como noutros setores, o investimento da China não se confina
às suas fronteiras: nos últimos anos, empresas chinesas compraram
várias vinhas francesas, entre as quais as do Chataeu Lafitte Chenu,
em Bordéus.

O consumo per capita, no entanto, continua muito baixo: em média, os
chineses bebem quarenta vezes menos vinho do que os portugueses.

O aumento do consumo do vinho na China está também associado à
emergência de uma classe média cada vez mais cosmopolita e à
acelerada urbanização do país.

Em 2011, a percentagem da população urbana ultrapassou os 50% e deverá
chegar aos 70% em 2030, o que significa que cerca de trezentos
milhões de chineses irão radicar-se nas cidades durante as próximas
duas décadas.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/12/04/centenas-de-marcas-internacionais-e-portuguesas-de-vinho-disputam-mercado-chines

O cúmulo da hipocrisia

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Paulo Pimenta de Castro

Confesso ficar na expetativa de alguma diversão (para ultrapassar a
tristeza), de cada vez que leio notícias de dirigentes do Ministério
da Agricultura sobre florestas.

A entrevista do secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural ao Jornal de Negócios, no passado dia 21 de
novembro, não fugiu a essa expetativa.

Com efeito, o secretário de Estado vem agora conferir à política
partidária a incapacidade histórica do poder executivo em concretizar
medidas definidas em amplo consenso político partidário. Bravo.
Presencia-se assim uma descarada transferência de responsabilidades.
Convém recordar, ao secretário de Estado, o histórico de consensos
que, no domínio do Parlamento, se têm concretizado neste domínio.
Deixo, com toda a propriedade, essa tarefa aos responsáveis
político-partidários. Lembro contudo que, foi o ministro Gomes da
Silva um dos obreiros do mais amplo consenso político-partidário dos
últimos 17 anos. Refiro à iniciativa que culminou na aprovação por
unanimidade, no Parlamento, da Lei de Bases do Política Florestal. A
tal Lei que posteriores órgãos do poder executivo têm mantido em
banho-maria no que respeita à respetiva regulamentação (já lá vão 17
anos, 2 e meio dos quais do atual governo).

Mas, afinal o que tem o atual secretário de Estado para oferecer ao
acordo que anseia? Uma prioridade estratégica no fomento das espécies
de rápido crescimento, um dos mais fraturantes dos últimos 25 anos?
Uma Estratégia Nacional para a Floresta inconsistente, quer no plano
político, quer no plano estratégico, quer no plano estrutural, quer no
financeiro? Terá por base a tal aposta voluntarista, uma árvore por
cada Português, como anunciado pela ministra no final de 2011? O que
tem afinal o secretário de Estado, que não seja hoje fraturante, para
suscitar o acordo de longo prazo? Porventura, será esta iniciativa do
secretário de Estado uma consequência da acusação do CEO da Portucel,
anunciada através da Agência Lusa, a 20 de novembro de 2012?

Assim, talvez já seja entendível esta opção repentina.

Mas, diz mais o secretário de Estado. Parece querer insistir nas
medidas fiscais com caráter repressivo, mas omite questões de mercado
como fatores de risco ao investimento florestal. Mas, talvez faça
sentido esta aposta, bem como a ameaça de tomada de posse da
propriedade privada, talvez assim consiga eliminar outro "inimigo" da
floresta em Portugal, ou seja, grande parte dos proprietários privados
familiares e das áreas comunitárias (baldios).

De facto, a propriedade não é só um direito, é também um dever.
Acrescenta-se, no mesmo contexto, que ao Estado não estão apenas
conferidos direitos, estão também acoplados deveres. Por exemplo, no
acompanhamento dos mercados de produtos silvo-industriais, reconhecido
que é o funcionamento dos mesmos em concorrência imperfeita. Ainda
como exemplo, na garantia (por si, ou através de terceiros) de uma
adequada assistência técnica à silvicultura, na sua ligação à
investigação aplicada. Neste último caso, em impulsionar programas de
IED adequados às necessidades da produção de bens e também da
prestação de serviços nos espaços florestais. Embora, esta sim, não
sendo uma medida de política florestal, mas de ordenamento do
território, o secretário de Estado esquece o dever do Estado na
conclusão do cadastro rústico (agora prometido para iniciar em 2014).

Depois, num ato de ilusionismo político, o secretário de Estado
confere ao DL 96/2013 (decreto das arborizações e rearborizações) um
caráter não de medida de política florestal, mas de desburocratização
do Estado. Curiosamente, este diploma fraturante revoga legislação
apresentada no final dos anos 80 como integrante de um "Pacote
Florestal". Neste mesmo contexto, pode-se legitimar assim a dúvida se
a Secretaria de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural não se
terá convertido na Secretária de Estado da Desburocratização do
Estado. Isto assumindo que se trata efetivamente de desburocratização
e não de libertinagem (o termo liberalização não parece adequado ao
caso).

Não será demais referir, ainda sobre este diploma, a
indissociabilidade da aparição da proposta inicial a discussão pública
com um promissor anúncio, desta vez no Jornal I, da responsabilidade
da administração da Portucel.

De facto, a entrevista superou mesmos as expectativas iniciais.

Paulo Pimenta de Castro
Engenheiro Silvicultor
Presidente da Acréscimo – Associação de Promoção do Investimento Florestal

http://www.agroportal.pt/a/2013/pcastro9.htm

Bastonária dos nutricionistas congratula-se com classificação da dieta mediterrânica

HOJE às 16:46

A bastonária da Ordem dos Nutricionistas congratulou-se hoje com a
classificação da dieta mediterrânica como Património Imaterial da
Humanidade pela UNESCO e disse que tal pode promover o regresso a este
tipo de alimentação.

A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial
da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO) em Baku, no Azerbaijão, uma decisão tomada
durante a 8.ª Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda
do Património Cultural Imaterial da UNESCO.

Alexandra Bento recebeu a notícia desta classificação com "grande
satisfação", principalmente tendo em conta o papel que a dieta
mediterrânica tem enquanto geradora de saúde e na prevenção de
doenças.

Para a bastonária, a aprovação desta candidatura pode tornar mais
pujante a passagem da mensagem sobre os benefícios desta dieta.

"Esta é uma forma de comer muito simples, muito adaptada às várias
estações do ano e que dá grande destaque a alimentos de qualidade -
como os hortícolas, a fruta e os cereais e pão – sendo toda ela
geradora de saúde", adiantou.

A nutricionista sublinhou o papel deste tipo de alimentos na prevenção
de doenças como a obesidade e problemas cardiovasculares que são a
principal causa de morte em Portugal.

Depois da classificação do fado, há dois anos, Portugal volta a
integrar a lista de bens do Património Imaterial e Cultural da
Humanidade com a dieta mediterrânica, sendo esta a primeira vez que a
região do Algarve vê a sua cultura reconhecida pela UNESCO.

A dieta mediterrânica, com origem no termo grego "daiata", é um estilo
de vida transmitido de geração em geração, que abrange técnicas e
práticas produtivas, nomeadamente de agricultura e pescas, formas de
preparação, confeção e consumo dos alimentos, festividades, tradições
orais e expressões artísticas.

Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=672630

Agricultura não pode ser moeda de troca nos acordos comerciais

por Ana Rita Costa3 de Dezembro - 2013

A Copa-Cogeca disse recentemente que a Comissão Europeia não pode
fazer mais concessões agrárias nos acordos comerciais com países
terceiros. Albert Jan Maat, presidente desta entidade, diz que é
preciso melhorar o acesso ao mercado para os produtos europeus e
respeitar as normas de produção praticadas na UE.

"No recente acordo alcançado com o Canadá, a União Europeia aceitou um
maior acesso ao mercado para importantes volumes de carne de bovino e
de suíno procedente do país norte-americano. Nas próximas negociações
comerciais bilaterais com outros parceiros comerciais da União
Europeia não se devem fazer mais concessões. A UE deve ser mais
ambiciosa no setor lácteo e garantir a melhoria do acesso ao mercado
para os nossos produtos. Não deveria utilizar-se a agricultura como
ferramenta para conseguir melhor acesso ao mercado para os setores não
agrícolas. Por outro lado, também é crucial assegurar que os nossos
associados comerciais respeitam as nossas elevadas normas de produção
e qualidade, como as indicações geográficas".

A Copa-Cogeca elogiou por outro lado a nova proposta da Comissão
Europeia para a reforma da política de promoção de produtos
agroalimentares europeus recentemente apresentada. "A promoção
desempenhará um papel importante na altura de conseguir que os
produtos agrícolas europeus gozem de reconhecimento tanto na Europa
como no resto do mundo."

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7775&bl=1

Comunicado: Acordo PSD/PS/CDS-PP para a floresta

por Acréscimo - Associação de Promoção ao Investimento Florestal3 de
Dezembro - 2013

"Em entrevista ao Jornal de Negócios, no passado dia 21 de novembro, o
secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
manifestou vontade em almejar um acordo político de longo prazo para a
floresta.

Na entrevista, o secretário de Estado parece ainda corroborar da
postura do CEO da Portucel, ao alegar que a política partidária
prejudica o desenvolvimento do setor florestal.

Regista-se a propósito o acordo, obtido por unanimidade, com a
aprovação pelo Parlamento da Lei de Bases da Política Florestal, no
ano de 1996 (Lei n.º 33/96). Curiosamente, uma iniciativa lançada pelo
então ministro Fernando Gomes da Silva. Todavia, apesar deste acordo
parlamentar (onde não parece comprovada a disputa político-partidária
no caso das florestas), os vários executivos foram até hoje incapazes
de concluir a regulamentação da Lei. Já lá vão 17 anos, sendo que 2
deles ocorreram já no consolado da ministra Assunção Cristas. Medidas
e instrumentos de política florestal, então consideradas essenciais,
estão ainda por legislar (nenhum deles corresponde ao perfil do
Decreto-Lei n.º 96/2013, a grande iniciativa política deste Ministério
para o setor florestal).

Não será estranho contudo o desejo de acordo entre a atual equipa
ministerial e o Partido Socialista. Ao contrário do enunciado no
programa eleitoral do CDS-PP (ou mesmo do PSD), a ministra Assunção
Cristas e os seus secretários de Estado para o sector têm aplicado o
disposto no programa eleitoral do PS de 2011, na aposta em acentuar o
apoio do Estado à indústria papeleira. O Decreto-Lei n.º 96/2013 é
disso um exemplo esclarecedor, mas outros podem estar em preparação.

Não deixa de ser curiosa a afirmação de que o DL 96/2013 não é uma
medida de política florestal, mas de desburocratização do Estado. Não
fosse uma demonstração de hipocrisia política, seria irónico.

Não há assim surpresa quanto à intenção deste anúncio pelo secretário
de Estado. Esperamos contudo que exista bom senso num eventual acordo
PSD/PS/CDS-PP, sendo que na base está atualmente:

- Uma Estratégia Nacional para as Florestas inconsistente;

- Um protecionismo de Estado à indústria de trituração, que vem
provocando o declínio progressivo da silvicultura; e

- Uma aposta avulsa da atual equipa ministerial nas arborizações e
rearborização, sem que esteja assegurada (técnica e financeiramente)
uma adequada gestão florestal, mas onde está garantida a incapacidade
em assegurar a redução da meta de 100 mil hectares ardidos em cada
ano.

Infelizmente, há algo que, estamos em querer que involuntariamente,
parece consubstanciar um acordo político durável, a incapacidade para
conter os riscos ao investimento florestal."

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7769&bl=1

Leites em pó para bebés podem ter bactérias, OMS recomenda cuidados na preparação

Os leites em pó para bebés podem conter bactérias nocivas, o que leva
a Organização Mundial da Saúde a recomedar que sejam preparados com
água a 70 graus e a apelar aos fabricantes para darem esta indicação
aos consumidores.

Érica Lopes, enfermeira e organizadora de um seminário sobre
preparação e manuseamento de fórmulas em pó para lactentes, considera
que este tema é pouco divulgado em Portugal, mesmo entre os
profissionais de saúde.

Em Portugal, as autoridades não têm normas sobre este assunto, mas a
Organização Mundial da Saúde (OMS) avisa que os processos de fabrico
dos leites em pó não são estéreis, podendo estas ficar contaminadas
com duas bactérias: Enterobacter sakazakii e Salmonella entérica.

Diário Digital / Lusa


http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=672447

Green Heart of Cork é finalista de um prémio da Comissão Europeia

por Ana Rita Costa3 de Dezembro - 2013

O projeto Green Heart of Cork da WWF Mediterrâneo em Portugal
encontra-se entre os três finalistas dos Prémios da Comissão Europeia
CAP Communication Awards 2013 na categoria Communication to
stakeholders.

A cerimónia de atribuição dos prémios vai decorrer no próximo dia 9 de
dezembro, na Comissão Europeia, em Bruxelas. O Green Heart of Cork
(GHoC), tem como objetivo a conservação das florestas e montados de
sobreiro portugueses e incide sobre a conservação da maior mancha de
sobreiro do mundo e o maior aquífero Ibérico, o Vale Inferior do Tejo
e do Sado.

A iniciativa compensa proprietários agroflorestais que contribuem para
a melhoria dos ecossistemas através da retenção de carbono, da
formação de solo, da regulação do ciclo da água e da protecção da
biodiversidade, estimulando as boas práticas agrícolas e florestais
que contribuem para a conservação dos montados de sobro.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7770&bl=1

Período de declaração de existências de suínos já começou

por Ana Rita Costa3 de Dezembro - 2013

Já está disponível na Área Reservada do Portal do IFAP – Instituto de
Financiamento de Agricultura e Pescas, na aplicação iDigital, o
formulário para recolha online das declarações de existências de
suínos referentes ao período obrigatório de dezembro.

Os proprietários de explorações de suínos devem proceder à submissão
da declaração de existências durante o mês de dezembro de 2013,
reportando ao 1º dia do mês.

A declaração de existências de suínos poderá ser efetuada diretamente
pelo produtor na Área Reservada do Portal do IFAP, em "O Meu Processo"
e também nas organizações de agricultores protocoladas com o IFAP para
o efeito ou em qualquer departamento dos serviços veterinários
regionais.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7774&bl=1

Inquérito sobre plantas tóxicas para ruminantes

por Ana Rita Costa3 de Dezembro - 2013

A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança está a
realizar um inquérito intitulado "Plantas Tóxicas em Ruminantes".

Dirigido a médicos veterinários a exercerem a profissão, nomeadamente
com bovinos, ovinos e caprinos, este inquérito pretende fazer um
levantamento sobre os conhecimentos que estes profissionais têm sobre
plantas tóxicas para ruminantes.

Os autores do estudo estão ainda a solicitar fotos de casos de
intoxicação por plantas tóxicas em ruminantes. Para responder a este
inquérito clique aqui.
https://docs.google.com/forms/d/14VsxCTojlBKbZcuVQxfGvCjR4WTCW3XzXnbJVrjiOZ4/viewform

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7768&bl=1

Reciclagem de cápsulas Nespresso dá 67 toneladas de arroz ao Banco Alimentar

por Ana Rita Costa3 de Dezembro - 2013

O Banco Alimentar Contra a Fome recebeu 67 toneladas de arroz fruto da
reciclagem de cápsulas de café Nespresso. O programa "Reciclar é
Alimentar", 100% português, foi criado pela Nespresso Portugal em 2010
e ao longo de quatro anos já permitiu entregar 190 toneladas de arroz.

"Pelo quarto ano consecutivo, temos a expressar o nosso maior
agradecimento à Nespresso que criou um programa de sustentabilidade de
raiz, pensado para ajudar o Banco Alimentar Contra a Fome", refere
Isabel Jonet, Presidente da instituição.

O programa "Reciclar é Alimentar" consiste na recolha das cápsulas
Nespresso para reciclagem e consequente aproveitamento da borra do
café (resultante do processo de separação do alumínio das cápsulas).
Esta borra de café é posteriormente integrada num composto agrícola,
utilizado para fertilizar terrenos de arroz localizados no Alentejo,
sendo posteriormente processado, controlado e embalado por parceiros
nacionais para doação ao Banco Alimentar Contra a Fome.

Atualmente, a Nespresso conta com mais de 270 pontos de recolha de
cápsulas usadas em Portugal Continental e Ilhas, disponíveis nas
boutiques exclusivas da marca e nos pontos de venda parceiros, que dão
suporte a este programa.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7766&bl=1

Vinhos em embalagens de 2 a 10 litros já não se consideram a granel

por Ana Rita Costa3 de Dezembro - 2013

A Organização Mundial das Alfândegas aceitou uma proposta da
Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) que sugeria que os
vinhos em recipientes entre 2 a 10 litros não fossem considerados
vinhos a granel.

"Esta decisão é muito importante para o setor vitivinícola e também
para os consumidores", referiu o diretor geral da OIV, Frederico
Castelluci. Agora, os vinhos em recipientes com capacidade entre os 2
e os 10 litros não serão considerados estatisticamente vinho a granel.

Será agora criada uma nova categoria, a 2204.22, para os recipientes
com uma capacidade superior a dois litros e inferior a 10 litros que
deverá entrar em vigor em 2017. Atualmente, a categoria 2204.2 inclui
as subcategorias 2204.21, que identifica o vinho em recipientes com
capacidade inferior a dois litros e a 2204.29, que identifica os
vinhos em recipientes com capacidade superior a dois litros, que até
aqui se denominava vinho a granel.

Segundo o diretor geral da OIV, esta nova definição "melhorará a
transparência e claridade nas estatísticas e nas suas análises por
parte do setor, obtendo-se assim uma informação mais cuidada sobre
este tipo de produtos a nível mundial".

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7767&bl=1

UE destina 160 milhões a programas de erradicação de doenças animais em 2014

por Ana Rita Costa3 de Dezembro - 2013

A União Europeia disponibilizou mais de 160 milhões de euros para
cofinanciar 142 programas de erradicação, controlo e seguimento de
doenças animais. O valor atribuído para o desenvolvimento destas
iniciativas tem reduzido todos os anos.

Em 2010 foram disponibilizados pela União Europeia 275 milhões de
euros com este propósito. Em 2011 esse valor baixou para 248 milhões
de euros e em 2012 e 2013 esse valor já foi de 203 milhões de euros e
199 milhões de euros, respetivamente.

Para a erradicação da tuberculose foram disponibilizados 56 milhões de
euros, para as encefalopatias espongiformes transmissíveis foram
atribuídos 54 milhões de euros, para a brucelose bovina foram
entregues 10 milhões de euros e para a erradicação da língua azul
foram disponibilizados 1,5 milhões de euros.

Os fundos atribuídos para a erradicação da febre suína clássica
aumentaram este ano, com um orçamento de 3 milhões de euros. Em 2014,
será promovida pela primeira vez por parte da União Europeia a
vacinação contra esta doença na Bielorrússia.

Os programas de erradicação e prevenção da gripe das aves receberão em
2014 2,5 milhões de euros.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7773&bl=1

Beja: Formação em aplicação de produtos fitofarmacêuticos

A ACOS - Agricultores do Sul vai promover, a partir do próximo dia 9,
em Beja, uma ação de formação sobre aplicação de produtos
fitofarmacêuticos, destinada a agricultores e prestadores de serviços
na área.

A ação, com duração de 50 horas, vai decorrer em horário pós-laboral e
os interessados em participar deverão inscrever-se através do endereço
de correio eletrónico formacao@acos.pt ou do departamento de formação
profissional da ACOS.

Segundo a ACOS, a ação, homologada pela Direção Regional de
Agricultura e Pescas do Alentejo, dá habilitação em aplicação de
produtos fitofarmacêuticos, a qual é obrigatória por lei e confere
cartão de aplicador.
.diariOnline RS com Lusa
15:29 segunda-feira, 02 dezembro 2013

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=141725

Workshop “Produção de Physalis”

por Ana Rita Costa3 de Dezembro - 2013

A empresa Physalis Peruviana vai realizar no próximo dia 7 de dezembro
um novo workshop sobre produção de physalis na Caranguejeira, em
Leiria.

Aberto apenas a 25 participantes, este workshop custa 90 euros e
inclui almoço e ficha técnica. O programa do workshop inclui a
discussão de temas como "Conhecimento do fruto", "Ideias de negócio",
"Possibilidade de Crescimento", "Breve análise do mercado nacional e
internacional", "Possibilidades e potencialidades", "Análise de
concorrência estrangeira" e "Instalação da cultura".

No final do workshop haverá inda espaço para esclarecimento de dúvidas.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7771&bl=1&page=2

Workshop - Fertilização do Mirtilo


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

“Tenho autoridade moral para falar, executei um programa a 100%”

Eurodeputado Capoulas Santos defende que é preciso analisar as causas
de programas com baixa execução para ver que medidas devem ser tomadas

O eurodeputado Capoulas Santos
Diana Quintela
21/11/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Diz que Portugal poderá ter de devolver a Bruxelas "centenas de
milhões de euros" de fundos relativos a 2007-2013. Faz ideia de quanto
é que está em causa e porquê?

Estimar não consigo, não tenho acesso a esses elementos. Sei que
estamos em 2013, no fim do período de programação, e o Governo disse
recentemente que o programa de desenvolvimento rural tem uma taxa de
execução de 70%. Não sei se de projetos executados ou aprovados. A
questão é que executar 30% de quatro mil milhões dá 1,2 mil milhões de
euros só do programa de desenvolvimento rural. É verdade que ainda há
dois anos para executar projetos aprovados este ano. O Governo é que
tem a obrigação de facultar esses elementos.

Leia também: Portugal ganha 8,1 mil milhões na reforma da PAC

De quem é a culpa dessas devoluções?
Há várias culpas. As multas que Portugal tem tido pela falta de um
parcelário (cartografia das explorações) atualizado é culpa da
administração portuguesa. Depois pode haver situações diversas. O
programa florestal tinha uma taxa de execução baixa. Isso tem de ser
analisado, saber quais as causas e que medidas devem ser tomadas.

Tem a ver com a crise?
Seguramente. Muitos projetos dependiam de crédito bancário para
avançar e todos sabemos como tem funcionado o crédito bancário.

Acredita que é possível executar um programa a 100%?
Acredito e tenho a autoridade moral para falar disso porque eu,
enquanto ministro da Agricultura, executei-o. Dir-me-ão que a situação
então era muito mais favorável que a atual. Sem dúvida que sim.

Aprovada a nova PAC no Parlamento, agora é preciso definir o que é ser
agricultor?
Sim. Esta reforma introduz um novo dado. Só terão ajudas diretas os
agricultores ativos. Nem todos têm a mesma opinião sobre a matéria,
ficou à responsabilidade de cada Estado membro definir o que é um
agricultor ativo. Sendo certo que, quanto mais restritivo se for, mais
se pode elevar os montantes de apoio para os que forem considerados
agricultores. E os aeroportos e campos de golfe ficam de fora. Só há
ajudas diretas para quem utilize os terrenos primordialmente na
atividade agrícola.

Está satisfeito com o a nova PAC?
Teve de ser negociada com 760 deputados de 28 Estados membros, com 28
governos das mais diversas tonalidades políticas, e com a Comissão
Europeia. Por isso demoramos três anos. O documento recebeu um total
de 8 mil emendas dos deputados. Foi o acordo possível, mas tem uma
marca do Parlamento Europeu. Até agora, o PE só emitia um parecer não
vinculativo, é a primeira vez que tem a codecisão em matéria de
agricultura.

Que marca deixa?
É uma PAC mais ecológica, em que o critério de atribuição das ajudas
deixa de ser a quantidade produzida para ser um critério ambiental.
Não só 30% do regime de pagamentos diretos é destinado ao respeito
destas normas, como 30% das dotações nacionais serve também para
apoiar o ambiente ou combater as alterações climáticas.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO295158.html?page=0