sábado, 4 de janeiro de 2014

Os romenos, a “desumanidade” e o desemprego no Alentejo

SEVINATE PINTO

04/01/2014 - 02:16

O trabalho agrícola tem características que dificilmente poderão ser alteradas.

Tal como em anos anteriores, o problema dos romenos e de outros
estrangeiros, que em grande número vêm trabalhar para o Alentejo na
época da apanha da azeitona, tem, pelos piores motivos, feito
manchetes nos órgãos de comunicação social, designadamente no PÚBLICO,
jornal que leio diariamente.

A questão, exposta quase sempre de forma correcta, tem atingido a
imagem do Alentejo e incomodado os portugueses de boa consciência,
designadamente os olivicultores alentejanos, que muito pouca
responsabilidade têm no assunto.

Basicamente, são quatro os temas que se misturam:

– A forma como são tratados e explorados grupos de estrangeiros que
procuram trabalho, por intermediários que os controlam;

– As ilegalidades cometidas por algumas empresas intermediárias,
designadamente, quanto ao cumprimento das suas obrigações sociais e
fiscais;

– A necessidade de trabalhadores estrangeiros quando há desemprego no Alentejo;

– O desajustamento entre a oferta e a procura de trabalho agrícola no
Alentejo e em quase todo o país.

Os dois primeiros temas são assuntos de polícia e deverão ser
perseguidos os seus responsáveis. Ninguém pode ficar indiferente
quando seres humanos, independentemente da sua origem, fugindo da
miséria nos seus países, se tornam presas fáceis de gente sem
escrúpulos, que, ficando-lhes com uma parte substancial dos seus
ordenados, os trata em condições desumanas, quer no que respeita à
alimentação, quer no que respeita ao alojamento.

A questão é saber-se: quem de facto assim procede; como têm, ou não,
sido reprimidos e quantas pessoas estão sujeitas a este tipo de
situação. Creio saber que, por um lado, as autoridades portuguesas têm
perseguido os responsáveis e que, felizmente, isso não acontece com a
maior parte dos trabalhadores estrangeiros.

Quanto à fuga aos impostos e às obrigações normais das empresas,
trata-se, mais uma vez, de um tema importante, eventualmente
facilitado por falhas legislativas aproveitadas por gente que importa
perseguir e reprimir.

Os terceiro e quarto temas são o centro de todo o problema. Muita
azeitona apodreceria nas oliveiras e não seria apanhada se não fossem
os romenos, ou outros trabalhadores estrangeiros. Se isso acontecesse,
muitos olivais teriam de ser abandonados. As máquinas, que já são
muitas e cada vez mais, não resolvem tudo e não podem ser utilizadas
em todas as circunstâncias.

O mesmo, aliás, está a acontecer por todo o país, onde a agricultura
moderna, quando exigente em mão-de-obra, reclama trabalhadores e não
os encontra nos centros de emprego, sendo por isso obrigada a recorrer
a estrangeiros.

Situações semelhantes acontecem em todo o mundo, na Europa, nos
Estados Unidos, em África e até na América Latina. Os muitos milhares
de portugueses que anualmente iam fazer trabalhos agrícolas sazonais
em França ou na Alemanha viveram e sentiram problemas de alguma forma
semelhantes.

Não conheço nenhum agricultor português que, em igualdade de
circunstâncias, não preferisse dar trabalho a um português. O que
acontece é que o trabalho agrícola tem características que
dificilmente poderão ser alteradas. São em regra trabalhos sazonais,
muitas vezes ocasionais e inadiáveis, às vezes de forma concentrada e
por períodos limitados de tempo.

Compreende-se que alguns portugueses, mesmo desempregados, não gostem
da precariedade muitas vezes associada aos trabalhos agrícolas e
revelem dificuldades de adaptação à natureza desses trabalhos, apesar
da sua exigência física não ter hoje qualquer comparação com o que
acontecia no passado.

Contudo, quanto mais discussões ouço sobre o assunto, quanto mais
observo a realidade, maior é a minha convicção de que o que falta é
organização.

Há, de certeza, muitos portugueses em idade activa que gostariam de
trabalhar, ainda que fosse na agricultura. O que acontece é que estão
desorganizados e dispersos pelas várias vilas e aldeias do país e,
neste caso, do Alentejo. Se se organizassem em grupos, não haveria
nenhuma razão para se admitir que seriam menos capazes, menos eficazes
e mais caros, que os trabalhadores estrangeiros.

Temos exemplos na área agrícola com muitos anos de existência que
provam a sua eficácia. São os grupos de "tiradores de cortiça", que se
organizam eles próprios em torno de um "capataz", que nem sempre ganha
mais do que os outros, e que existem por todo o Alentejo, assegurando
vários meses de trabalho de Verão, em geral bastante bem pago.

Estes grupos de portugueses, se os houvesse para a apanha da azeitona,
não evitariam, como já disse, a necessidade de se recorrer a
estrangeiros, mas tirar-se-ia razão à ideia de que estes estrangeiros
vêm tirar o "pão" e o trabalho aos portugueses. Ao mesmo tempo,
anular-se-ia o argumento, utilizado por alguns, de que os portugueses
não querem trabalhar e quando querem é por valores incomportáveis, com
má vontade e sem recibo que comprove o custo do trabalho, hoje
obrigatório nas contabilidades dos agricultores.

Os centros de emprego poderiam organizar a informação indispensável
para melhor se compreender a realidade do trabalho agrícola e,
sobretudo, as razões que me têm sido apontadas por muitos agricultores
que dizem não ter sucesso quando a eles recorrem. Por outro lado,
quando não é esse o caso, dizem-me ser altíssima a taxa de abandono ao
fim de alguns dias.

E, já agora, também se calariam aqueles que agora começam a falar para
a comunicação social e que dizem sempre ter considerado o
desenvolvimento do olival no Alentejo um disparate porque nunca
haveria aí suficiente mão-de-obra para apanhar a azeitona. Deviam
pensar duas vezes antes de o dizerem, até porque os olivais que menos
necessitam de mão-de-obra são os super-intensivos que, normalmente,
são os alvos das suas críticas compulsivas.

Engenheiro agrónomo

http://www.publico.pt/economia/noticia/os-romenos-a-desumanidade-e-o-desemprego-no-alentejo-1618338

Disponíveis 2,6 milhões para ajudar afectados do incêndio em Bragança

Apoio

O director regional de Agricultura e Pescas do Norte anunciou hoje que
foram apresentadas 18 candidaturas aos 2,6 milhões de euros do PRODER
para intervenções de emergência determinadas pelo grande incêndio de
Julho no sul do distrito de Bragança.
ECONOMIA
Lusa
17:43 - 03 de Janeiro de 2014 | Por Lusa
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"As candidaturas vão ser analisadas ao longo de todo o mês de janeiro,
estando disponíveis cerca de 2,6 milhões de euros destinados a ações
de estabilização de emergência pós incêndio, vocacionadas entre outros
para os impactos erosivos sobre os solos", disse hoje à Lusa Manuel
Cardoso.

Leia também:

Braga atribui primeiro subsídio a bombeiros em 21 anos

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As candidaturas foram apresentadas por seis juntas de freguesias dos
concelhos de Mogadouro, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta e
pelo município de Alfândega da Fé, às quais se juntam particulares.

Nesta primeira fase, o montante disponível poderá ser aplicado na
desobstrução e correção das linhas de água, proteção e diminuição dos
impactos erosivos sobre os solos, tratamento e proteção das encostas e
taludes.

"Estas candidaturas, apesar de estarem a ser agora analisadas, podem
cobrir despesas feitas pelos proprietários logo a seguir ao incêndio,
o que significa que foi dada uma resposta atempada por parte do
Estado", acrescentou o responsável.

O incêndio destruiu dezenas de hectares de culturas, como é o caso de
olivais e amendoais. Porém, nesta matéria ainda não há uma linha de
apoio efetiva para repor estas culturas perdidas.

"De momento, não estamos a fazer a recuperação do potencial produtivo
relacionado com culturas. Estamos apenas a fazer a estabilização de
emergência. A questão das culturas ainda vai ser vista em projetos
futuros", frisou.

O incêndio de julho consumiu uma área estimada em 14.912 hectares de
terreno, dos quais 11.980 em espaços florestais e agrícolas, afetando
localidades dos concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Freixo de
Espada à Cinta e Torre de Moncorvo. O concelho de Mogadouro "foi o
mais afetado pelas chamas", tendo ardido 6.850 hectares de florestas e
diversas culturas agrícolas.

Passados quase sete meses, os proprietários agrícolas fazem contas à
vida, garantindo que há zonas que nem daqui a 15 anos voltam a dar
flor ou fruto, dada a violência com que as chamas afetaram as
culturas, a que se junta agora a erosão dos terrenos.

O fogo começou na noite de 09 de julho junto aos Picões e Ferradosa,
no concelho de Alfândega da Fé, e alastrou-se de imediato aos
concelhos de Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo.

O maior incêndio registado em 2013 em território nacional chegou a ter
seis frentes ativas e a ser combatido por mais de 900 elementos de
todo o país e só foi dado como extinto na manhã de 12 de julho.

http://www.noticiasaominuto.com/economia/153379/disponiveis-2-6-milhoes-para-ajudar-afectados-do-incendio-em-braganca#.Usd7vfRkTSg

Portugueses não sabem apreciar Vinho do Porto

Publicado ontem às 14:04

Os especialistas dizem que os portugueses não têm valorizado este
vinho único no mundo e que o preço, ainda que não acessível a todas as
carteiras, é muito abaixo do valor deste néctar.


Reportagem de Teresa Dias Mendes sobre o Vinho do Porto (sonorização
de José Guerreiro)

Os especialistas dizem que os portugueses não têm sabido valorizado o
Vinho do Porto, único no mundo. Já os estrangeiros, compram quase sem
pestanejar.

Global Imagens/Gerardo Santos

O preço não é acessível a todas as carteiras mas, dizem os
especialistas está muito abaixo do valor deste néctar.

Numa visita à Garrafeira Nacional, em Lisboa, a TSF falou com Jaime
Vaz que fala dos vintage, a categoria suprema do Vinho do Porto, como
o vinho mais especial e também o mais apreciados pelos estrangeiros.

Reportagem de Teresa Dias Mendes com sonorizaçaõ de José Guerreiro

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3613579

Empresa espanhola cria máquina que "imprime" alimentos

Aparelho deve chegar ao mercado no ano que vem e custará cerca de mil euros

Uma empresa espanhola desenvolveu um protótipo de uma impressora de
alimentos. O aparelho, chamado Foodini, já conseguiu fazer nhoque de
abóbora, hambúrguer com queijo, pizzas, chocolates e biscoitos.

Quando chegar ao mercado, a impressora de alimentos terá formato
semelhante ao dos demais eletrodomésticos

A máquina é capaz de "imprimir" o alimento em qualquer formato
desejado, mas ainda não consegue realizar todas as etapas do processo
de preparação de um prato. A pizza, por exemplo, ainda precisa ser
assada no forno depois de montada pelo aparelho. O mesmo acontece com
os biscoitos e massas. Por enquanto, a Foodini só "imprime" um
ingrediente por vez, então pratos mais elaborados, como é o caso do
hambúrguer, devem ser preparados em várias etapas.

A intenção dos criadores da máquina é que, no futuro, ela seja uma
opção rápida e de qualidade para quem não tem tempo de cozinhar.
Quando for lançada, a Foodini deve custar cerca de mil euros. Ela
contará com receitas pré-programadas, mas o usuário poderá acrescentar
novas combinações. Confira o vídeo da BBC que mostra o funcionamento
da invenção:

http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/empresa-espanhola-cria-maquina-que-imprime-alimentos/?cHash=b27aef57b95b5271c57c9cb3fa72b1e4

Alentejo quer promover rota de sabores


UTAD quer reduzir fertilizantes pesticidas em quintas do Douro


Eduarda Freitas / Luciano Barreira
03 Jan, 2014, 14:28

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro está a desenvolver um projecto junto de algumas quintas no Douro para que seja reduzido o uso de fertilizantes e pesticidas. A ideia é usar o que a natureza dá e evitar assim o uso de agro-químicos.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=707191&tm=6&layout=122&visual=61

Bombeiros salvam rebanho de ovelhas


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Programa Apícola Nacional (PAN) 2014-2016

Foi publicado no Diário da República nº 2, série II, de 03-01-2014,
que estabelece as regras nacionais complementares de aplicação do
Programa Apícola Nacional (PAN) relativo ao triénio 2014-2016.

Consultar Diploma
http://dre.pt/pdf2sdip/2014/01/002000000/0010500115.pdf

http://www.365agro.com/atualidades/Programa_Ap%C3%ADcola_Nacional.aspx

Mau tempo previsto para o fim-de-semana

3 de Janeiro, 2014
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos
meteorológicos para o fim-de-semana devido à agitação do mar, rajadas
de vento até 100 km/h e precipitação, que será de neve nas terras
altas.

Segundo a última actualização do IPMA, os distritos de Viana do
Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa estão sob
aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, entre as
12h00 de hoje e as 06h00 de domingo, devido à agitação marítima, com
ondas de noroeste entre cinco e sete metros.

O aviso laranja, que implica uma situação meteorológica de risco
moderado a elevado, vigora também para os distritos de Setúbal, Beja e
Faro, entre as 06:00 de sábado e a mesma hora de domingo, devido à
agitação do mar, com ondas de noroeste entre os cinco e os seis
metros.

Ao longo do dia de hoje e madrugada de sábado, estes distritos estão
sob aviso amarelo, o terceiro mais grave da escala, devido à agitação
do mar, com ondas de noroeste entre quatro e cinco metros.

O IPMA colocou sob aviso amarelo, que significa risco para
determinadas actividades dependentes da situação meteorológica, os
distritos de Bragança, Braga, Aveiro, Guarda, Vila Real, Viseu e
Coimbra, devido ao vento forte, com rajadas de 100 km/h nas terras
altas e 80 km/h nas faixas litorais, entre as 03h00 e as 09h00 de
sábado.

O mesmo aviso vigora para Porto, Viana do Castelo e Leiria, com
rajadas de 80 km/h no litoral e 100 km/h nas terras altas, entre as
03h00 e as 12h00 de sábado, e para Lisboa, Setúbal e Beja, entre as
06h00 e as 12h00 de sábado, com rajadas de 80 Km/h no litoral e de 100
km/h no mesmo horário nas terras altas de Portalegre.

O aviso amarelo foi ainda emitido devido a precipitação, com
aguaceiros por vezes fortes de granizo acompanhados de trovoada e
rajadas fortes, entre as 0:00 e as 13:00 de sábado, no Porto e Aveiro.

O mesmo aviso devido à precipitação está também em vigor, no mesmo
horário, em Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Viseu, onde acima dos
800 metros, é esperada queda de neve.

Guarda e Bragança estão sob aviso amarelo, entre as 0:00 e as 13:00 de
sábado, devido à queda de neve em cotas acima dos 800 metros.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=96035

Vinho do Porto sobe receitas e reduz volume em 2013

Em 2013, o sector do vinho do Porto subiu nas receitas e desceu no
volume vendido. A exportação valeu 320 milhões de euros.
Abílio Ferreira
11:33 Sexta feira, 3 de janeiro de 2014
O novo vintage 2011 impulsionou as receitas do Porto em 2013


A exportação de vinho do Porto, em 2013, cresceu em valor (4%) e caiu
em volume (3%), face ao ano anterior. Este desempenho resulta do peso
crescente das categorias especiais que impulsionaram o preço médio de
venda para 4,6 euros o litro (+7,4%).

O sector faturou 310 milhões de euros em 110 mercados de exportação. A
receita das categorias especiais (Vintage, LBV, Reservas ou Colheitas)
cresceram 18% e representam agora 37% do negócio global.

Em 2013, as casas exportadoras beneficiaram da fama e proveito do
lançamento do novo vintage de 2011 que suscitou referências elogiosas
das revistas internacionais especializadas. A Wine Enthusiast atribuiu
100 pontos ao Quinta do Noval Nacional e colocou ainda no seu top 100
do ano mais quatro vintages: Taylor Fladgate, Quinta do Vesúvio,
Warre's e Niepoort. Já a Wine Spectator preferiu para a sua lista dos
100 melhores o Croft Vintage (13º lugar) e o Graham's Tawny 20 Year
Old (88º).

Douro vale 500 milhões


O negócio do vinho do Porto terá representado, em 2013, 360 milhões de
euros, tendo em conta a evolução registada até ao fim de outubro. O
mercado doméstico vale 15% da receita e reforçou em 2013 a sua posição
de vice-líder, a seguir à França. Mas, o negócio doméstico incorpora
uma dose grande de exportação por incluir a compra do Porto por
estrangeiros. A evolução favorável das vendas em Portugal (7%) resulta
sobretudo do efeito turismo.

Dinamarca (+35%), Estados Unidos(+28%) e Canadá (+16%) são, de entre
os principais mercados, os que registam uma evolução mais
entusiasmante, com o peso das categorias especiais a terem uma
preponderância decisiva. O mercado americano (5º lugar) já
ultrapassou, em valor, o mercado britânico e lidera destacado no
segmento das categorias especiais.

No vinho do Porto, o recorde de vendas permanece nos 428 milhões de
euros, registado em 2002 (10,6 milhões de caixas de 9 litros). A
exportação representou 83%. A região do Douro, com os vinhos de mesa,
generoso e moscatel, gerou em 2013 perto de 500 milhões de euros e
contribui com 400 milhões para a balança comercial portuguesa.

mais: http://expresso.sapo.pt/vinho-do-porto-sobe-receitas-e-reduz-volume-em-2013=f848642

Torrié distinguida “Sabor do Ano Restauração 2014”

Depois dos vários prémios conquistados ao longo do ano 2013, o café
Torrié conquista mais um importante prémio. A gama de cafés Torrié
destinada ao canal Horeca foi distinguida "Sabor do Ano Restauração
2014".

Mediante prova cega, o júri do Sabor do Ano Restauração - composto por
profissionais - provou e avaliou os produtos candidatos tendo em conta
critérios como o Aspecto, o Odor, o Sabor e a Textura que resultaram
na Apreciação Global do produto. A gama de cafés Torrié convenceu o
júri e foi distinguida "Sabor do Ano Restauração 2014". Estudada
exclusivamente para o setor profissional, a Torrié disponibiliza para
este sector uma gama diferenciada de lotes de café pensados para
diferentes quantidades de extração, tipologias de estabelecimentos e
perfis de clientes. O conhecimento das melhores origens e a pesquisa
dos melhores produtos, a par de um controlo rigoroso das várias fases
de preparação, convergem num compromisso de qualidade constante com os
consumidores.

A "Certificação Sabor do Ano" é organizada pela Tryp Network, que
conta com o apoio técnico de parceiros altamente especializados na
área de análise sensorial.

Esta distinção vem assim juntar-se a outros importantes prémios que a
marca Torrié recebeu em 2013. O Torrié Expresso Clássico (em formato
cápsula, 250g e pastilha) foi distinguido "Superior Taste Award 2013"
pelo iTQi – International Taste and Quality Institute, Bruxelas
enquanto que a gama de cápsulas Torrié (Torrié Expresso, Torrié
Angola, Torrié Colômbia, Torrié Brasil, Torrié Eneryg e Torrié
Biológico) foi eleita "Escolha do Consumidor 2014", iniciativa da
responsabilidade da ConsumerChoice - Centro de Avaliação da Satisfação
do Consumidor.

fonte: Torrié

Azeol investe 7 milhões em fábrica nova

02 Janeiro 2014, 15:44 por Filipa Lino | flino@negocios.pt

A empresa exportadora de azeite Azeol inaugurou uma nova fábrica em
Torres Vedras, que custou 7 milhões de euros e foi paga com capitais
próprios.

Apesar de ser um produto nacional são poucos os portugueses que
conhecem o azeite Camponês. A marca da empresa Azeol, em Torres
Vedras, é produzida essencialmente para os mercados internacionais.
Vende para 32 mercados em todo o mundo sendo os principais o Brasil,
Angola, Moçambique e Venezuela.

Apenas 15% da produção fica em território nacional e está reservada
para o canal horeca.

O grupo investiu 7 milhões de euros numa nova fábrica com 12 mil
metros quadrados, que foi paga com capitais próprios.


Em 2013 criou 15 postos de trabalho a actualmente emprega 60 pessoas.

Todos os dias são embalados na nova unidade entre 50 mil e 75 mil
litros de azeite em lata, garrafa ou garrafão.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/azeol_investe_7_milhoes_em_fabrica_nova.html

Preço da aguardente continua a subir

02 Janeiro, 2014 06:28 | António Falcão

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Pisa a pé do mosto num lagar do Douro.

Sabe quanto gastou a mais, em 2012, o sector do Vinho do Porto em
aguardente? Pois bem, foram 20,8 milhões de euros. Este ano as coisas
ainda conseguiram piorar: o sector já gastou mais 14 milhões que em
2012! Ao mesmo tempo, os stocks de Porto estão a baixar mas as vendas
são cada vez melhores...


Estas contas foram feitas pela Symington Family Estates, que lamenta,
em comunicado, os efeitos negativos para todo o sector. Recorde-se que
o Vinho do Porto, como qualquer vinho generoso, necessita de
aguardente para fortificar o mosto em fermentação. Ora, um litro de
aguardente custava, em 2010, menos de um euro. Em 2011 subiu um pouco
e em 2012 saltou para 2,60€/litro; o ano passado subir para mais de
3,50€/litro! Esta despesa suplementar e brutal vem cair nos ombros de
um sector já de si a passar algumas dificuldades e, segundo a
Symington, "criaram imensas dificuldades na região do Douro onde vivem
e trabalham 141.000 pessoas, na sua grande maioria inteiramente
dependentes dos vinhos do Porto e vinhos Douro DOC para a sua
subsistência". Ao mesmo tempo, lê-se no comunicado, esta medida
"provocou também uma tremenda pressão sobre as empresas de vinho do
Porto, que já enfrentam grandes desafios face à recessão económica
sentida em toda a Europa".


Stocks a baixar...


Ao mesmo tempo, há ainda outro dado importante: a vindima de vinho do
Porto de 2013 foi de 70,3 milhões de litros, o que se compara com
vendas estimadas para este ano de 80,9 milhões de litros. Esta foi a
5ª vindima consecutiva com a produção de vinho do Porto
significativamente inferior ao volume de vendas. O restante tem vindo,
claro, dos stocks, que estão a atingir "níveis históricos muito
baixos".


E preços de venda a subir...


Pelo meio há boas notícias: os 'Portos' vendem-se cada vez melhor
(leia-se, mais caro), gerando mais receitas. Os vinhos Premium são os
grandes responsáveis, em especial a colheita de Vintage 2011, de
excepcional qualidade, que deverá ter tido papel extremamente
importante nestes números. Comentário da Symington: "este é um
resultado animador para o vinho do Porto".

http://www.revistadevinhos.pt/artigos/show.aspx?seccao=noticias&artigo=12760&title=preco-da-aguardente-continua-a-subir&idioma=pt

Fermentum eleita start-up agroindustrial do ano

BRAGA

2014-01-02
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A Fermentum, da Universidade do Minho, venceu o prémio de start-up do
ano no setor agroindustrial. O galardão foi entregue recentemente pela
ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, na cerimónia do
Prémio Agricultura 2013, que decorreu em Lisboa. A empresa é conhecida
por produzir a cerveja artesanal "Letra" e é liderada por Francisco
Pereira e Filipe Macieira, investigadores de doutoramento em
Engenharia Biológica na UMinho.

Ambos idealizaram o projeto em 2008, na sequência do mestrado naquela
área e da participação em projetos no ramo cervejeiro. Materializaram
o plano de negócios no laboratório IdeaLab/TecMinho, começaram a
produzir à escala na UMinho e tiveram ainda apoio do ON.2/QREN para
criar uma fábrica em Vila Verde, estudar novas receitas e testar
variedades de matéria-prima, como o lúpulo ou maltes, de forma a
desenvolver cervejas distintas e com boa aceitação. A empresa tem
agora dois anos e várias "letras" à venda: A (weiss-trigo), B
(pilsner-loira), C (stout-preta) e D (red ale-ruíva), mas a meta é
alargar o alfabeto com edições especiais e mais intensas. A cerveja
artesanal é um mercado emergente em diversos países.

O Prémio Agricultura 2013, na sua segunda edição, visa promover,
incentivar e distinguir casos de sucesso nos setores agrícola,
florestal e agroindustrial. É uma iniciativa do BPI, Correio da Manhã
e Jornal de Negócios, com o patrocínio do Governo e o apoio da PwC. O
júri foi composto por António Serrano, Armando Sevinate Pinto (ambos
ex-ministros da Agricultura), Amândio Santos (presidente da Portugal
Foods), João Machado (presidente da Confederação dos Agricultores de
Portugal), Ricardo Brito Paes (presidente da Associação dos Jovens
Agricultores de Portugal), entre outros.

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=75176

Reguengos de Monsaraz Oliveira com 2450 anos integra 'Rota das Oliveiras'

Rota das Oliveiras

O Hotel Horta da Moura, em Reguengos de Monsaraz, acaba de datar uma
das oliveiras presentes nos seus terrenos com 2450 anos.

Este reconhecimento foi feito por uma equipa de vários investigadores
da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), através de um
método científico inovador desenvolvido na academia sediada em Vila
Real.

Segundo a UTAD esta é a segunda árvore certificada mais antiga de
Portugal. É com base neste facto que o Hotel Horta da Moura apresenta
no próximo dia 4 de Janeiro a Rota das Oliveiras: um percurso
histórico dentro dos sete hectares que rodeiam a unidade que associa a
idade das oliveiras a acontecimentos marcantes da história.

A oliveira situada na Horta da Moura, cujo tronco precisa de sete
homens para o abraçar, recebeu a "certidão de idade" num ato público
decorrido na passada quarta-feira dia 18 de Dezembro, na aldeia
típica, localizada no concelho de Reguengos de Monsaraz.

O método de datação foi desenvolvido pela Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em parceria com a empresa
"Oliveiras Milenares, e tem como mentores os investigadores do
departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista José Luís
Louzada e Pacheco Marques. Esta metodologia consiste num cálculo, que
é feito através de um modelo matemático que relaciona a idade com uma
característica dendrométrica do tronco, como seja o raio, diâmetro ou
perímetro do tronco. Recorre-se ainda o estudo de outras árvores, com
características idênticas, para depois, de forma comparativa, se ir
preenchendo a parte interior como se fosse um puzzle.

Este método não provoca a destruição da árvore, pois não obriga ao seu
abate, nem provoca lesões que comprometam a sua sanidade. Esta fórmula
permite estimar a idade de qualquer árvore muito idosa, podendo ir até
aos três mil anos, mesmo que esta se apresente oca no seu interior.

Fonte: Chefs Agency

http://www.agroportal.pt/agronoticias/2014/01/02e.htm

Concurso – Plantas Transgénicas: 30 anos de Estórias

Concurso de Comunicação de Ciência para alunos de Licenciatura ou
Mestrado inscritos em Universidades Portuguesas

http://concurso30anosplantasgm.wordpress.com/

O QUÊ?

Um Concurso para estudantes universitários com o objectivo de promover
a comunicação de ciência na área da Biotecnologia de plantas
transgénicas.

TEMA

Em 1983, foram dadas a conhecer ao mundo as primeiras plantas
geneticamente modificadas (também conhecidas por plantas
transgénicas) produzidas em laboratório. Em mais de 30 anos não faltam
Estórias para contar…

COMO PARTICIPAR?

Submetendo projectos em texto, vídeo e multimédia.

PARA QUEM?

Alunos de licenciatura ou mestrado de quaisquer áreas do conhecimento
inscritos em Universidades Portuguesas.

Cada projecto poderá ser produzido até ao máximo de duas pessoas por
projecto. Serão valorizadas as apresentações produzidas por alunos de
diferentes cursos (por exemplo: biologia e design de comunicação,
biotecnologia e cinema, farmácia e jornalismo, etc.).

QUANDO?

Os trabalhos deverão ser enviados até 27 de Março de 2014.

A data limite para a INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA é 28 de Fevereiro de 2014.

PRÉMIOS?

Workshops de Comunicação de Ciência, tablets android e vales-cheque
para compra de livros e material informático.

JÚRI

O júri será constituído por investigadores na área de biotecnologia de
plantas, especialistas em jornalismo e em comunicação de ciência.

QUEM ORGANIZA?

CiB – Centro de Informação de Biotecnologia, Portugal


REGULAMENTO e MAIS INFORMAÇÕES

http://concurso30anosplantasgm.wordpress.com/


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- Poster a Cores

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Cluster dos Pequenos Frutos já foi aprovado

por Ana Rita Costa2 de Janeiro - 2014

A Agim – Associação para os Pequenos Frutos e Inovação Empresarial viu
aprovada a candidatura submetida ao Sistema de Apoio a Ações Coletivas
do programa COMPETE para a constituição do Cluster dos Pequenos Frutos
em Portugal.

O investimento elegível aprovado é de cerca de 437 133, 35 euros e o
cluster será promovido pela Agim e tem como copromotor o COTHN –
Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional e como
parceiros o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e
Veterinária e a associação PortugalFoods.

O projeto agora aprovado vai estender-se até junho de 2015 e irá
promover um conjunto de iniciativas a desenvolver em todo o país e no
estrangeiro, repartidas por três áreas de atuação. Uma dessas áreas é
a da produção, onde estão previstos o levantamento e caracterização da
cultura da amora, framboesa, mirtilo e groselha, a caracterização da
qualidade das cultivares para aptidão agro-indústria, o levantamento
das pragas e doenças e visitas de estudo (benchmarking) aos Estados
Unidos, Holanda e Itália.

A área da comercialização e agro-indústria do cluster vai, por sua
vez, promover a elaboração e apresentação do plano de negócios para a
agro-indústria, desenvolver um estudo de mercado mundial sobre o
potencial de diferenciação e de mercado de produtos alimentares com
pequenos frutos e criar e promover um centro de conhecimento e
inovação em pequenos frutos, a instalar no Vougapark.

Por fim, a área da promoção do projeto prevê a criação da marca
"Umbrella" para os pequenos frutos e para os seus subprodutos de
origem nacional, a promoção do consumo destes frutos e a realização de
workshops de culinária e palestras de nutrição.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7808&bl=1

Exportação de mel em crescimento

A exportação de mel português está a aumentar há quatro anos
consecutivos, sendo a Alemanha o principal destino, revela um estudo
de Sofia Isabel Andrade Ricardo, aluna de mestrado do Instituto
Superior de Contabilidade e Administração do Instituto Politécnico do
Porto.

As exportações nacionais tiveram, no ano passado, como principal
destino a Alemanha (58%), seguida da Espanha (23%), Bélgica (7%),
Angola (6%), EUA (4%) e França (1%) e, desde 2009, têm vindo sempre a
aumentar.

Este trabalho, intitulado "A exportação do mel português: um estudo
exploratório sobre as motivações, barreiras e estratégias", ressalta
alguns aspectos importantes relativos à exportação de mel:

O potencial das exportações nacionais para países como os EUA,
Alemanha, Japão, Reino Unido, França, Bélgica, Espanha, Itália,
Polónia e a Arábia Saudita;

Em Portugal, os preços médios à expedição de mel no mercado
comunitário foram muito inferiores aos preços médios das exportações
destinadas aos países extracomunitários (entre 2004 e 2009). Esta
discrepância é em parte explicada pela qualidade e valorização dada ao
mel nacional monofloral, pelos países terceiros. Deste modo é
essencial investir em produção de qualidade, a mercados que estejam
dispostos a pagar pelo factor qualidade e autenticidade do mel
nacional;

Uma das principais barreiras à exportação de mel prende-se
essencialmente com o baixo nível de produção;

O mel português exportado destina-se essencialmente a lojas gourmet e,
no caso do mel a granel, destina-se à indústria (podendo ser
transformado ou misturado com outros méis);

Um dos fornecedores mais importantes é o Agrupamento de Produtores de
Mel do Parque (Mel do Parque de Montesinho), que tem uma quota de
exportação de 40% e vende directamente com marca própria para mercados
como a Alemanha, Angola, Argélia, França, Luxemburgo, Marrocos e
Qatar;

A dimensão insuficiente da produção nacional permite concluir que é
mais interessante direccionar o mel português para nichos de mercado
de valor acrescentado e utilizar as estratégias de marketing mais
adequadas, tanto mais que a produção é limitada e dificilmente
concorrencial com países como a China, que liderava, em 2011, as
exportações mundiais, com 99.988 toneladas.

O sector nacional possui aproximadamente 17 mil apicultores, que
produziram 7.792 toneladas. A exportação de mel, em 2012, foi de 1.660
toneladas.

Consultar trabalho

Fonte: Veja Portugal; Tese de Mestrado de Sofia Isabel Andrade Ricardo

Publicada: 02-01-2014 22:00

http://www.365agro.com/atualidades/Exportacao_de_mel_em_crescimento.aspx

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Aumento da produção de azeitona no Alentejo tem vindo a reduzir substancialmente o seu preço

CARLOS DIAS

02/01/2014 - 12:52

Governo já reconheceu a marca "Azeite do Alentejo", mas continua a
faltar uma associação de olivicultores que comercialize o produto que,
em grande parte, é enviado para Espanha a granel.

Os dados do INE permitem antecipar um crescimento superior a 40% na
produção dos olivais PAULO RICCA


O ano de 2013 está a revelar-se excepcional para a produção de
azeitona, sobretudo nos concelhos de Serpa e Moura, mas também a nível
nacional.

Ainda a campanha não chegou a meio e já é possível aferir a grande
quantidade e qualidade de azeitona colhida no Alentejo. Sebastião
Rodrigues, presidente da Associação de Agricultores de Serpa, garantiu
ao PÚBLICO que os olivicultores da margem esquerda do Guadiana "há
muitos anos" que não beneficiavam de uma campanha tão boa.

A nível nacional, os dados publicados em Outubro pelo Instituto
Nacional de Estatística (INE), acerca das previsões para a campanha em
curso, já apontavam para um "aumento considerável" na produção dos
olivais, antecipando um crescimento superior a 40%, face às
quantidades colhidas em 2012, ano em que já se registara um aumento de
19% em relação a 2011.

A razão desta elevada produção de azeitona, dizem os especialistas,
está em grande parte associada às condições climatéricas que se
verificaram ao longo de 2013. Nos olivais a floração foi "abundante e
decorreu sem problemas, pelo que as árvores apresentam uma carga de
frutos bastante razoável", assinalou nessa altura o INE.

No entanto, a maturação da azeitona atrasou-se duas semanas por não
ter chovido quando fazia falta e a azeitona ainda se encontrava muito
verde no início da época normal da apanha, que no Alentejo se verifica
ainda em Outubro.
Mesmo assim, este percalço não interferiu com a qualidade do azeite.

Sebastião Rodrigues garante que a campanha de 2013 pode ser
classificada de "excepcional", mas lamenta que o preço da azeitona
esteja muito baixo, entre os 25 e os 27 cêntimos por cada quilograma.
O dirigente associativo compara este valor com o praticado no início
dos anos 80 do século passado, quando o preço por quilo oscilava entre
os 40 e os 65 cêntimos — ou seja, praticamente o dobro.

A elevada produção de azeitona que também se regista em Espanha — o
maior produtor mundial de azeite, com 1.389.600 toneladas de azeite
produzido na campanha de 2012 — é a causa directa do abaixamento dos
preços, factor ao qual acresce ainda a circunstância de ser o país
vizinho a "definir e controlar os preços em Portugal".

Muita da azeitona produzida nas explorações alentejanas "é vendida a
intermediários que a colocam em lagares localizados em Vila Nova de
Ourém, no centro do país, e em Espanha". Grande parte do azeite "segue
em granel" para Espanha e depois vai para Itália, onde é embalado e
rotulado com marcas deste país, conforme determina a legislação
comunitária, afirma Sebastião Rodrigues.

Em Portugal, e sobretudo no Alentejo, os lagares particulares "não são
suficientes" para processar toda a produção da região, constata o
dirigente associativo, criticando a falta de interesse dos produtores
olivícolas alentejanos pelo associativismo, dando como exemplo o
elevado número de marcas de azeite nas prateleiras dos supermercados.

Apesar de o Governo já ter reconhecido a marca "Azeite do Alentejo",
quatro anos após o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo
(CEPPAL) ter efectuado o respectivo pedido, a materialização deste
objectivo está por concretizar. Henrique Herculano, director executivo
do CEPPAL, esclareceu que o processo de reconhecimento da marca
"Azeite do Alentejo" pela Comissão Europeia está ainda a decorrer.
Contudo, o reconhecimento feito pelo Governo português já permite a
comercialização da marca "Azeite do Alentejo" no mercado nacional,
frisa Sebastião Rodrigues, embora esse facto não tenha produzido até
agora resultados significativos.

http://www.publico.pt/local/noticia/aumento-da-producao-de-azeitona-no-alentejo-tem-vindo-a-reduzir-substancialmente-o-seu-preco-1618121

2013, o balanço nas florestas

ACRESCIMO

A aposta política na "desburocratização"

Em 2013, o Ministério da Agricultura persistiu na sua estratégia de
valorização do fomento florestal, ou seja a aposta em novas
arborizações e em rearborizações. Relegou para plano inferior a aposta
na gestão dos povoamentos florestais já constituídos, muito embora
seja neste domínio que mais rapidamente se conseguem resultados, a
curto e médio prazo, na garantia de bom desempenho ao nível das
exportações de base florestal.

A aposta no fomento florestal, com a aprovação do Decreto-Lei n.º
96/2013, decorre de uma iniciativa, lançada em 2012, para
"desburocratizar" as ações de arborização e rearborização com espécies
de rápido crescimento, em concreto com eucalipto.

Acrescenta-se que, esta iniciativa surge de forma avulsa, não
enquadrando mecanismos que assegurem o acompanhamento técnico aos
novos povoamentos, nem o acompanhamento dos mercados, nos quais
existem fortes indícios de concorrência imperfeita, com a
rentabilidade do negócio silvícola determinado por oligopólios
industriais.

Em todo o caso, a aprovação do Decreto-Lei n.º 96/2013 vem assegurar,
pela aposta do governo na produção em quantidade (em área), em
prejuízo da qualidade, um acréscimo de oferta na atividade silvícola,
em particular em áreas de minifúndio. Desta forma, fica a garantia, a
médio prazo, da manutenção de preços mais favoráveis à procura, a
indústria papeleira.

Na sequência, estão agora reunidas as condições, impostas publicamente
pela Portucel, para a concretização, em Portugal, de um investimento
de 2 mil milhões de Euros (resta saber quanto daqui será despesa
pública), bem como a criação de 15 mil postos de trabalho (de acordo
com um calendário que deverá ser do conhecimento do governo).

Fica contudo por explicar a necessidade de novos 40 mil hectares de
eucalipto, quando a indústria papeleira desinvestiu nos últimos dez
anos em mais de 30 mil hectares com esta espécie. Será caso de
desinvestimento florestal para reduzir encargos com a "boa" gestão
florestal das celuloses, com transferência para uma gestão florestal
minimalista pelas famílias, com reforço de ganhos financeiros para a
indústria e assunção de riscos acrescidos para a Sociedade?

Poder-se-à aqui também estranhar a postura de algumas estruturas
federativas, que se afirmam de defesa dos interesses dos produtores
florestais. Todavia, numa análise histórica fica evidente o desempenho
destas entidades, concretamente no que respeita à evolução do
rendimento empresarial líquido na atividade silvícola.

Para a Sociedade, o problema reside na forte probabilidade desta
iniciativa de "desburocratização" vir a fomentar mais área florestais
sujeitas a uma gestão de abandono. No caso, o impacto ao nível da
propagação dos incêndios florestais é já conhecido, os custos serão,
como até aqui, suportados pela Sociedade.

A estratégia para as florestas

O Ministério da Agricultura deu ênfase em 2013 ao processo de
avaliação e redefinição da Estratégia Nacional para as Florestas
(ENF), aprovada em Resolução do Conselho de Ministros no ano de 2006.

Embora, que tenhamos conhecimento, o processo não tenha sido
concluído, realça-se o conjunto de inconsistências graves que o
processo aporta. Tais inconsistências não são de desprezar tendo em
conta que a ENF poderá, a curto prazo, servir de base a definição dos
apoios públicos da PAC e do Orçamento do Estado às florestas
portuguesas no período 2014/2020. Erros neste domínio serão pagos pela
Sociedade nas próximas décadas. Aliás, os dados históricos de períodos
anteriores, desde 1989, são a este nível muito preocupantes, domínio
onde a Acréscimo centrará a sua atenção em 2014.

Os incêndios florestais

O último período estival veio reforçar as fragilidades nacionais em
matéria de defesa das florestas contra os Incêndios. Logo à partida, o
que já se tornou habitual, no que concerne à eficiência de eficácia
das medidas de política florestal, área tutelada pelo Ministério da
Agricultura.

No ano passado assume especial destaque, apesar do acréscimo de
despesa pública, o desnorte evidenciado ao nível das instituições que
atuam e tutelam o combate a este flagelo.

Nunca é de mais enfatizar a perda de vidas humanas e a necessidade da
Sociedade em assegurar que a mesma não foi em vão, no mínimo, através
da implementação de mudanças que defendam o trabalho dos combatentes
em anos futuros.

No plano político, o governo regista uma clara derrota, permitiu que
fosse ultrapassada a meta política máxima estabelecida nos 100 mil
hectares ardidos por ano. Segundo os dados oficiais, registados até 15
de outubro, essa ultrapassagem foi superior a 40%.

A redescoberta das ZIF

Já no final do ano e após dois anos e meio de mandato, o governo vem
anunciar a intenção de produzir alterações legislativas para fomento
da criação e reforço à administração das Zonas de Intervenção
Florestal (ZIF).

Apesar das dúvidas que esta iniciativa governamental nos merece, não
podemos deixar de manifestar o nosso regozijo por esta aposta recente
do Ministério da Agricultura, aposta essa na gestão florestal que a
Acréscimo tem sugerido ao governo desde que este entrou em funções.
Poderá argumenta-se aqui que: água mole em pedra dura tanto dá até que
fura.

Esperamos que esta alteração de postura governativa venha também a ser
evidente no que respeita à criação de uma estrutura estatal para o
acompanhamento dos mercados de produtos florestais. Temos fé.

Lisboa, 2 de janeiro de 2014

http://www.agroportal.pt/agronoticias/2014/01/02c.htm

Micróbios encontrados nas uvas podem ser a prova do fator “terroir” nos vinhos

Descoberta ainda pode ajudar enólogos a identificar o potencial de
qualidade de um vinhedo antes mesmo de vinificar as uvas

Da redação em 19 de Dezembro de 2013 às 17:06

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Descoberta pode ajudar os enólogos a identificar a qualidade do vinho no vinhedo

O termo terroir, cunhado pelos vitivinicultores franceses, é difícil
de descrever. Ele engloba diversas variáveis e, no fim, designa que um
vinho feito em um terroir (região determinada com suas próprias
características) tem um sabor único, diferente de outro mesmo que
feito com as mesmas uvas, com mesmo método, porém em outro lugar.

Mas como se prova que um vinhedo específico carrega mesmo uma
assinatura singular que vai até o vinho finalizado? Segundo o
professor David Mills da Universidade da Califórnia em Davis, a
resposta pode estar nos microrganismos. A equipe do cientista pegou
273 amostras de uvas de quatro diferentes regiões da Califórnia de
duas safras distintas e observaram-nas microbioticamente, analisando
os fungos, bactérias, leveduras presentes em parcelas específicas de
vinhedos. Ao mapear a sequência genética desses microrganismos, eles
descobriram que diferentes regiões, diferentes variedades de uvas e
diferentes climas apresentam padrões diferentes ao nível microbiótico.

"De certa maneira, o conteúdo microbiótico de uma uva na safra é um
registro da história de vida dessa uva", apontou Mills. Ou seja, os
diversos micróbios que vivem na uva refletem o seu lugar, suas
características genéticas e as condições ambientais. Esses resultados
podem influenciar nas decisões enológicas. Por exemplo, em uvas
Zinfandel, encontrou-se uma alta concentração de Gluconobacter, uma
bactéria que podem produzir ácidos voláteis em excesso se não tratada
com dióxido de enxofre. Um enólogo pode então fazer ajustes para não
sofrer com isso.

Além disso, as composições microbióticas podem servir como barômetro
na vinha sobre o potencial do vinho. "Se você souber quais padrões
resultam em vinhos melhores e quais são os padrões perigosos, pode
prever a qualidade antes da safra e mudar as coisas de acordo com seu
desejo", aponta o estudioso.

O cientista apontou ainda que não é necessário produzir "vinhos
naturais" para que esses organismos vivam em suas uvas. Ele acredita
que leveduras comerciais e adição de SO2 não eliminam completamente os
micróbios que afetam o sabor dos vinhos finalizados. "Acho que as
pessoas superestimam a influência que os humanos têm em reduzir os
microrganismos", diz.

Porém, esses padrões de micróbios são apenas o primeiro passo para
provar que é possível identificar o terroir em uma taça de vinho. Os
pesquisadores precisam investigar se as distintas sequências
microbióticas de uvas não fermentadas têm qualquer relação com os
químicos que definem os sabores do vinho. "Terroir é sempre falado com
um assunto provado. Não é. No tempo de Galileu, todo mundo estava
convencido que o sol circundava a terra. Obviamente, isso se provou um
erro. Não estou dizendo que as pessoas que acreditam nos impactos do
clima e da geografia no sabor do vinho estão errados. Acho que estão
certos. Mas eles precisam se livrar do lado anedótico e entrar nas
hipóteses mecanicistas que podemos testar", finaliza Mills.

http://revistaadega.uol.com.br/artigo/microbios-encontrados-nas-uvas-podem-ser-prova-do-fator-terroir-nos-vinhos_9625.html

Família de Vinho do Porto compra vinhedo depois de 100 anos de espera

Família Symington estava de olho na Quinta da Sabordela desde 1912

Da redação em 18 de Dezembro de 2013 às 13:16

Quinta da Sabordela é vizinha da Quinta Bomfim, propriedade dos Symingtons

O Vinho do Porto é um vinho atemporal. Alguns dizem que podem ser
guardados por mais de 100 anos. Aliás, o Vinho do Porto é uma das
primeiras denominações de origem controlada do mundo, estabelecida em
1757 pelo Marquês de Pombal. Ou seja, de tempo e tradição seus
produtores entendem e respeitam.

Sendo assim, depois de um século de espera, a família Symington,
responsável pela produção de alguns do mais renomados Vinhos do Porto,
como Graham's, Warre's, Dow's e Cockburn's, por exemplo, conseguiu
adquirir um vinhedo de 30 hectares no Douro, a Quinta da Sabordela.
Depois de 100 anos de olho na propriedade e tentando comprá-la, enfim
conseguiram e vão adicionar suas vinhas às de sua propriedade vizinha,
a Quinta do Bomfim, que agora terá 80,5 hectares.

Os Symington estão construindo uma vinícola na Quinta do Bomfim que
será equipada com seis lagares e contêineres feitos especificamente
para o Vinho do Porto. Também planejam abrir um centro de visitações
em 2015.

A Quinta da Sabordela era usada para fazer Portos para a empresa Smith
Woodhouse desde 1930 e vinha sendo sondada pelos Symingtons – família
de origem inglesa como boa parte dos produtores de Vinho do Porto –
desde 1912. "Algumas pessoas podem ver essa decisão de comprar mais
vinhedos como excêntrica, mas temos visto grandes oportunidades para
os Porto Premium nos últimos anos", apontou Paul Symington, ao ser
questionado sobre a compra em um momento de queda do consumo de Vinho
do Porto no mundo.

A análise dos Symington está baseada no fato de que, apesar da queda
de volume nas exportações, os Portos Premium tiveram um aumento de 17%
em volume nos primeiros nove meses de 2013, além disso, houve um
crescimento de 35% em valor desses mesmos vinhos.

http://revistaadega.uol.com.br/artigo/familia-de-vinho-do-porto-compra-vinhedo-depois-de-100-anos-de-espera_9624.html

A ignorada faceta produtiva da cannabis

1 DE JANEIRO DE 2014 - 20H02



O cultivo de cânhamo (Cannabis sativa), do qual se obtém o haxixe e a
maconha, pode ser uma opção para uso medicinal, alimentar e
industrial, como o têxtil, que atrairia importantes investimentos e
desenvolvimento no México, se for legalizado e regulamentado seu
cultivo e sua comercialização, afirmam especialistas.

Por Emilio Godoy, na agência IPS


"É uma alternativa de grande produção agrícola, pois cresce de todos
os lados e os usos atuais e potenciais representam uma oportunidade
inegável e muito atraente para o desenvolvimento econômico", disse à
IPS o cineasta e fotógrafo Julio Zenil, um dos promotores mais ativos
no México a favor da regulamentação da maconha, conhecida popularmente
como "mota".

Zenil, que no final da década passada importou roupa feita com tecido
elaborado a partir do cânhamo, escreveu junto com Jorge Hernández e
Leopoldo Rivera o livro La Mota. Compêndio Atualizado da Maconha no
México, que, segundo seus autores, trata de "desmistificar uma planta
cujo problema principal é a histeria e manipulação midiática que
ocorre diante de sua presença em nossa sociedade".

Esta planta, presente em quase todo o mundo, cresce em cerca de um ano
e pode alcançar sete metros de altura, sem necessidade de agroquímicos
e com capacidade de capturar grandes volumes de carbono. A casca do
talo desenvolve muitas fibras, e uma pequeníssima quantidade de
resina. Também se esclarece que o talo não é psicoativo e a fibra é
mais longa, mais forte, mais absorvente e mais isolante do que o
algodão. Seus usos incluem alimento, forragem, cosméticos, óleos,
têxteis, papel, cordas e biocombustíveis. Quanto à sua semente,
afirma-se ser muito nutritiva, contendo grande quantidade de ácidos
graxos, rica em vitaminas e é uma boa fonte de fibra dietética.

O esquema andidrogas mexicano está cheio de contradições. A Lei Geral
de Saúde permite no México a posse de cinco gramas dessa erva para
consumo pessoal, mas sua produção distribuição e venda estão
proibidas. A legislação do México também impede toda atividade ligada
à produção e transformação do cânhamo industrial, embora acordos que
mantém com outros países, como o Tratado de Livre Comércio da América
do Norte, vigente desde 1994 com Canadá e Estados Unidos, e o assinado
com a União Europeia, permitam o intercâmbio de vários de seus
derivados.

A Convenção Única de 1961 sobre Entorpecentes, a Convenção das Nações
Unidas Contra o Tráfico de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas,
de 1988, e o Convênio sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, não
restringem a produção de cânhamo industrial, mas censuram a plantação,
produção e o comércio da cannabis como droga. Alguns países também a
vetam ao confundi-la com a maconha, que é processada da planta
feminina da cannabis.

O cultivo "tem um lado econômico ao qual se deve dar atenção. Temos
que ver como fazer a regulação", disse à IPS o economista Pedro Aspe,
que foi ministro da Fazenda do governo de Carlos Salinas de Gortari
(1988-1994). O uso do cânhamo remonta há oito mil anos na antiga
China, onde era usado para produzir papel, embora também haja sinais
de sua existência em outras partes do mundo. Os conquistadores
espanhóis introduziram a planta no século 16 e, 200 anos depois,
impulsionaram sua plantação como fonte de matéria-prima.

Em 1920, o governo mexicano aplicou a primeira censura ao cultivo e
comércio da maconha, antes incluso na Lei do Imposto sobre Maconha dos
Estados Unidos, que marcou o início da proibição dessa variedade de
cânhamo. A plantação ilegal de maconha se concentra em Estados do
oeste e sul do México, produção destinada ao lucrativo mercado
norte-americano. O cânhamo é um dos mais versáteis e fortes produtos
agrícolas e é usado em mais de 2.500 produtos e subprodutos.

A empresa The Latin America Hemp Trading e a campanha para o Ano
Internacional das Fibras Naturais mediram, em 2009, o mercado mundial
de cânhamo para fibra em mais de 90 mil toneladas anuais, das quais a
China é responsável por 50%, a União Europeia por 25%, e o restante é
dividido entre Canadá, Chile, Coreia do Sul e Austrália, entre outros.

O ótimo rendimento da fibra de cânhamo passa das duas toneladas por
hectare, enquanto a média é de 650 quilos. Porém, o rendimento médio
da semente fica em uma tonelada por hectare, segundo dados revelados
para o Ano Internacional das Fibras Naturais, promovido em 2009 pela
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
(FAO). No México se tolera a importação de sementes, cânhamo bruto,
fios e fibra para a elaboração de cordas.

Desde 2007, foram apresentadas pelo menos oito iniciativas no
Congresso mexicano e em parlamentos estaduais para despenalizar a
maconha, das quais ao menos três falam em aproveitamento industrial da
variedade. Essas iniciativas concordam que permitir e regular o
cultivo legal do cânhamo seria uma opção de desenvolvimento para
milhares de produtores rurais e estimularia a incursão em novas
indústrias, como papel, têxteis, alimentos, médicas, cosméticas ou
construção, entre outras possíveis.

Caso o México permita a plantação de maconha, um dos interessados em
investir em sua produção rapidamente é o empresário agrícola Guillermo
Torreslanda. "Temos que ter legislação. Se poderia ir copiando o que
foi feito em outros lugares e adequar às nossas condições. Se poderia
pensar em esquemas de produção, com apoio agrícola e financiamento",
disse o empresário à IPS. Torreslanda sugere esquemas de produção e
distribuição separados, para que não haja monopólios e se alimente a
competição.

"O caso do México é paradoxal. O comércio de produtos de cânhamo é
completamente regular, mas, como é legalmente impossível semear ou
obter algum benefício da planta, também é impossível criar uma
indústria normal do cânhamo", pontuou Zenil. "Em outras partes isto é
um autêntico programa de substituição de importações, e estão
conseguindo", destacou Aspe.

Fonte: Envolverde

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=10&id_noticia=232795

80% da mão de obra agrícola em Portugal ainda é familiar

Força laboral familiar está em declínio em Portugal, mas ainda acima
da média comunitária



Prioridade para a agricultura familiar
D.R.
01/01/2014 | 00:00 | Dinheiro Vivo

A estrutura familiar do produtor assegura 80% de toda a mão de obra
agrícola existente em Portugal, segundo o INE. Não terá sido por acaso
que a FAO declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura
Familiar.

O universo da população agrícola familiar (o produtor e o seu agregado
doméstico) envolve em Portugal 790 mil pessoas, 80% da mão de obra
total ao serviço da agricultura. Pode ser um número significativo, mas
são menos 445 mil indivíduos do que em 1999. Mesmo com o declínio, o
país ainda está acima da média da União Europeia, onde o peso desta
força laboral é de 77%.

O próprio Ministério da tutela partilha a ideia de que a agricultura
familiar está relacionada com a pequena e muito pequena agricultura,
que no seu conjunto representam 91% das explorações em Portugal,
embora salvaguarde que a agricultura de família não tem
"necessariamente" de ser "de pequena dimensão económica".

Importância mundial

Qualquer que seja o seu papel na economia, a FAO (organismo das Nações
Unidas para a agricultura) argumenta que, sendo a maioria dos
agricultores familiares, "são figuras chave para dar resposta à dupla
urgência que afronta o mundo de hoje: a melhoria da segurança
alimentar e a conservação dos recursos naturais". Enquadrados em 500
milhões de explorações em todo o mundo, considera-os "uma das
populações mais vulneráveis do mundo", pelo que defende o
reposicionamento da agricultura familiar, para que "ocupe um lugar
prioritário nos programas nacionais e regionais de desenvolvimento".

Perspetiva nacional

Em Portugal, o Ministério da Agricultura indica haver "novos
instrumentos de política", no âmbito da PAC até 2014-20, que poderão
"melhorar" a componente familiar. Nesse contexto, os apoios em
perspetiva visam, segundo os exemplos citados pelo Ministério, o
investimento em infraestruturas agrícolas; os jovens agricultores; a
inovação; as organizações de produtores; e a manutenção da atividade
agrícola em zonas desfavorecidas.

Alertas dos agricultores

Já a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) tenciona reclamar do
Governo medidas no âmbito do novo Programa de Desenvolvimento Rural
que defendam o produtor e a sua família, tendo já definido um conjunto
de iniciativas nesse sentido, para lançar ao longo de todo o ano,
desde concentrações, jornadas e um congresso nacional.

Mas, no imediato, João Dinis, dirigente da CNA, reivindica a anulação
da obrigatoriedade de todos os agricultores, incluindo os de muito
pequena dimensão, de se coletarem nas Finanças, por considerar um dos
mais duros ataques à agricultura familiar. Por outro lado, João Dinis
receia que a agricultura familiar "vire moda" e que "a verdadeira
continue prejudicada e arredada dos apoios, a favor do grande
agronegócio", desvirtuando o conceito.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO308981.html?page=0

Opinião – Dieta mediterrânea

Fernando Regateiro

Deixemo-nos de rodeios – pela boca morre o peixe e a água não engorda!

O que engorda e faz mal à saúde são os excessos alimentares e a "fast
food" feita dieta de culto!

E deixo aqui um "segredo"! Que ninguém tenha medo de ser "magrinho" –
as dietas hipocalóricas até permitem viver mais e viver melhor!

Vem isto a propósito do sucesso da candidatura a Património Imaterial
da Humanidade da dieta mediterrânea, feita por Portugal, Chipre e
Croácia, a que se juntaram Espanha, Grécia, Itália e Marrocos, já
consagrados pela UNESCO em 2010.

A base da dieta mediterrânea são os cereais, o pão, o azeite, o vinho,
os legumes, o peixe e a fruta.

É alimento do bom e saudável! E é também sabedoria, tradição, cultura
e identidade, partilha, convívio e festa.

É ainda a dieta que espantou os americanos quando encontraram, nos
povos da bacia do Mediterrâneo, menos doenças e mais longevidade do
que na sua terra. A mesma de que Salazar se terá querido distanciar,
por ser comida de pobres.

Parabéns à Câmara Municipal de Tavira e à Região do Algarve.

http://www.asbeiras.pt/2013/12/opiniao-dieta-mediterranea/

Colheita de cereais na UE em 2013 aumenta 4,5 por cento

19-12-2013




A última estimativa da colheita de cereais na campanha 2013/2014,
emitida pelo Copa-Cogeca, aponta para uma produção de qualidade e
superior cerca de 4,5 por cento em relação à campanha anterior.

A produção de trigo mole aumentou quase sete por cento, até um total
de 135,8 milhões de toneladas. A cevada também registou uma subida
significativa de seis por cento, atingindo 58,34 milhões de toneladas.
A colheita de milho apenas constatou um pequeno aumento de 0,4 por
cento, até 62,12 milhões de toneladas.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48246.aspx

Dieta mediterrânica, uma oportunidade para Portugal

VÍTOR BARROS e JORGE QUEIROZ

22/12/2013 - 00:25

As culturas mediterrânicas celebram a vida como acto de partilha e festa.

A Dieta Mediterrânica foi inscrita a 4 de Dezembro de 2013 na lista
do Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO. Tratou-se de
uma candidatura e um processo totalmente novos, que substituiu e
alargou a candidatura de 2010 da iniciativa de Espanha, Itália, Grécia
e Marrocos.

A decisão, que agora abrangeu Portugal e a sua comunidade
representativa Tavira, mas também a Croácia/Hvar e Brac, Chipre/Agros,
Espanha/Soria, Grécia/Koroni, Itália/Cilento e Marrocos/Chefchaouen,
foi tomada em Baku, capital do Azerbaijão, na 8 ª Sessão do Comité
Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural
Imaterial, a mais participada de sempre (contou com 116 Estados
presentes) e que coincidiu com o 10 º aniversário da Convenção da
UNESCO.

Esta Candidatura envolveu trabalho técnico para os 7
Estados/comunidades realizado durante dois anos e meio pela autarquia
de Tavira, contou com o acompanhamento de uma Comissão Nacional
constituída por Ministérios, instituições públicas e privadas.

Portugal é um País mediterrânico pelo clima, produções e pela sua
cultura. "Dieta" tem origem no termo grego "daíata", significa estilo
de vida, um modelo cultural milenar, transmitido de geração em
geração, que integra formas particulares de relacionamento colectivo,
consumo de recursos alimentares locais de acordo com as épocas do ano,
processos e técnicas de extracção e produção, festividades, rituais
simbólicos e expressões artísticas associadas.

O pão e os cereais, o azeite e o vinho marcam as paisagens culturais
mediterrânicas e integram os rituais das três religiões monoteístas
nascidas nesta região. As cidades de cultura mediterrânica manifestam
uma vida social intensa nas praças e zonas portuárias, mercados e
bairros.

A "dieta mediterrânica" não é apenas um regime alimentar, é uma forma
de ver, pensar e agir que influenciou o planeta. São culturas de
partilha, de entreajuda e proximidade que caracterizam o modo de
viver.

Como sistema nutricional, considerado de excelência pela OMS, foi
descoberto pelo fisiólogo norte-americano Ancel Keys (1903 – 2003),
que verificou no "Estudo dos 7 Países" a existência de menor
incidência de doenças cardiovasculares e coronárias na região
mediterrânica em relação a outras regiões do mundo. A investigação
subsequente conduziu a importantes conclusões, nomeadamente a
correlação entre este modelo cultural e as características da
alimentação com bons níveis qualitativos de saúde física e mental
comunitária.

O consumo de produtos frescos, o uso do azeite como gordura alimentar,
a utilização de ervas aromáticas e frutos secos, o vinho consumido com
moderação, a esporádica utilização da carne são alguns dos factores
explicativos dos bons níveis de saúde. Mas destes não podem ser
secundarizadas formas de convívio colectivo, escasso "stress",
sociabilidades e convivialidades.

Nesta reunião da UNESCO foi destacada por diversos Estados a relação
entre a proteção do Património Cultural Imaterial e a sustentabilidade
dos territórios, nomeadamente a necessidade da urgente proteção da
diversidade cultural do mundo.

Com esta inscrição Portugal assume particulares responsabilidades na
defesa das culturas locais, a obrigação de realizar inventários e de
participar no Plano de Salvaguarda com os outros Estados e comunidades
representativas.

A inscrição cria boas oportunidades para um maior dinamismo na
protecção e divulgação dos produtos tradicionais, espécies autóctones
e paisagens culturais, para a promoção de estilos de vida saudável e
turismo cultural.

As culturas mediterrânicas celebram a vida como acto de partilha e festa.

Engenheiro Agrónomo, INIAV, Coordenador da Comissão Nacional da DM

Sociólogo, CMTavira, Técnico responsável da Candidatura UNESCO

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/dieta-mediterranica-uma-oportunidade-para-portugal-1617165

Quer ser fruticultor? A Compal ajuda com 20 mil euros

Academia recebe 12 candidatos até 27 de janeiro. Depois da formação,
os três melhores projetos ganham bolsas de instalação de €20 mil cada


Eng.Sousa Veloso promoveu a agricultura
D.R.
29/11/2013 | 11:39 | Dinheiro Vivo

É muita fruta. A Compal lançou esta semana a 2.ª edição da Academia do
Centro de Frutologia, uma iniciativa de apoio e formação na área da
fruticultura.

A iniciativa tem como destinatários empreendedores agrícolas que se
pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola.

Veja aqui o regulamento.
http://www.centrofrutologiacompal.pt/2014/academia/candidaturas_guia#regulamento

Os interessados em participar devem apresentar a candidatura
emwww.centrofrutologiacompal.pt, até ao dia 27de janeiro de 2014. A
Academia 2013/2014 vai admitir 12 participantes. Contato para
esclarecimentos.

A formação é composta por módulos práticos e teóricos e contempla
visitas a explorações agrícolas modelo e centros de experimentação,
num total de cerca de 50 horas de formação.

A Academia 2013/2014 culmina com a atribuição de três bolsas de
instalação no valor de €20 mil cada, aos três melhores projetos.


A Academia de Frutologia Compal tem como parceiros a Associação dos
Jovens Agricultores de Portugal, a Associação Nacional de Produtores
de Pera Rocha, a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do
Crédito Agrícola de Portugal, a Cooperativa Agrícola dos Fruticultores
da Cova da Beira, o Crédito Agrícola, a Direção Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural, a FELBA - Promoção de Frutas e Legumes da Beira
Alta, a Fruteco - Fruticultura Integrada, a Hortas D'Idanha, o
Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa e a
Sociedade Agrícola de Quinta de Lamaçais.

http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO297794.html

Lançados Chupa-chupas com sabor a castas

30 de Dezembro de 2013, por Elisabete Mendes



Uma empresa nos Estados Unidos, desenvolveu chupa-chupas com sabores a
castas de vinho e elaborou uma ousada campanha para divulgá-los, com
fotos sensuais de mulheres a provar os doces. Cabernet Sauvignon,
Chardonnay e Merlot são os novos sabores lançados que podem ser
comprados individualmente, ou num pacote misto com seis unidades, por
15 dólares.

De acordo com o proprietário, Jason Darling, a empresa tem tentado
desenvolver esses sabores há já algum tempo e finalmente conseguiu. A
empresa foi criada em 2008, em São Francisco, e já oferece
chupa-chupas em sabores pouco convencionais, como absinto e toucinho.
A empresa mudou entretanto para Austin e aumentou a gama de sabores.
Os chupa-chupas também podem ser comprados online:
http://www.lollyphile.com/collections/beer-wine.

http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3992&ID_ORG=3

Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014

O Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) 2014 foi lançado
oficialmente no dia 22 de Novembro de 2013 na sede das NaçõesUnidas,
em Nova York.

A sua celebração, e dos eventos relacionados, foi confiada à
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em
colaboração com governos, agências internacionais de desenvolvimento,
organizações de agricultores, organizações não governamentais e todas
as outras organizações do sistema das Nações Unidas.

O AIAF visa aumentar a visibilidade da agricultura familiar e dos
pequenos agricultores, focalizando a atenção mundial no seu importante
papel na erradicação da fome e pobreza, provisão de segurança
alimentar e nutricional, melhoria dos meios de subsistência, gestão
dos recursos naturais, protecção do meio ambiente e para o
desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais.

O objectivo do AIAF 2014 é reposicionar a agricultura familiar no
centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas
nacionais, identificando lacunas e oportunidades para promover uma
mudança rumo a um desenvolvimento mais equitativo e equilibrado. O
AIAF 2014 vai promover uma ampla discussão e cooperação no âmbito
nacional, regional e global para aumentar a conscientização e
entendimento dos desafios que os pequenos agricultores enfrentam e
ajudar a identificar maneiras eficientes de apoiar os agricultores
familiares.

O QUE É AGRICULTURA FAMILIAR?

A agricultura familiar inclui todas as actividades agrícolas de base
familiar e está ligada a diversas áreas do desenvolvimento rural. A
agricultura familiar consiste num meio de organização das produções
agrícola, florestal, pesqueira, pastoril e aquícola que são geridas e
operadas por uma família e predominantemente dependente de mão-de-obra
familiar, tanto de mulheres quanto de homens.

Tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento, a
agricultura familiar é a forma predominante de agricultura no sector
de produção de alimentos.

Ao nível nacional, existe uma série de factores que são fundamentais
para o bom desenvolvimento da agricultura familiar, tais como:
condições agro-ecológicas e as características territoriais; ambiente
político; acesso aos mercados; o acesso à terra e aos recursos
naturais; acesso à tecnologia e serviços de extensão; o acesso ao
financiamento; condições demográficas, económicas e socioculturais;
disponibilidade de educação especializada; entre outros.

A agricultura familiar tem um importante papel socioeconómico,
ambiental e cultural.

POR QUE É QUE A AGRICULTURA FAMILIAR É IMPORTANTE?

• A agricultura familiar e de pequena escala estão intimamente
vinculados à segurança alimentar mundial.

• A agricultura familiar preserva os alimentos tradicionais, além de
contribuir para uma alimentação balanceada, para a protecção da
agro-biodiversidade e para o uso sustentável dos recursos naturais.

• A agricultura familiar representa uma oportunidade para impulsionar
as economias locais, especialmente quando combinada com políticas
específicas destinadas a promover a protecção social e o bem-estar das
comunidades.

Fonte: FAO

http://www.agroportal.pt/agronoticias/2014/01/01.htm

Retirados seis milhões de alimentos congelados por conterem pesticidas no Japão

Lusa31 Dez, 2013, 09:36

Uma investigação foi aberta no Japão depois de uma empresa nipónica
ter anunciado a retirada do mercado de 6,3 milhões de alimentos
congelados por conterem um pesticida, revelou hoje a agência Kyodo.

O processo de retirada dos produtos, em que se incluem croquetes e
pizas, iniciou-se no domingo, depois de a Aqlifoods, uma filial do
gigante dos congelados Maruha Nichiro, ter detetado a presença de um
fosfato orgânico utilizado como inseticida e antídoto contra piolhos.

O alarme soou em novembro após vários clientes se terem queixado do
odor dos produtos.

A polícia suspeita que o pesticida possa ter sido misturado com a
comida de forma intencional, já que esta substância não é utilizada no
fabrico de congelados e as doses encontradas eram demasiado elevadas.

A maior concentração foi detetada num pacote de croquetes congelados,
vendidos em Tóquio, que continham uma dosagem 1,5 milhões superior ao
permitido, segundo revelou a Aqlifoods.

Até ao momento, foram detetados resíduos do pesticida em amostras de
nove produtos diferentes.

Apesar de inicialmente se ter descartado que o conteúdo do fosfato era
muito prejudicial, a empresa de congelados reconheceu hoje, numa
conferência de imprensa, que uma pessoa com um peso de cerca de 60
quilogramas poderia intoxicar-se se comesse um terço de um croquete
contaminado.

Atualmente, não há qualquer indicação sobre uma pessoa que tenha
ficado doente após ter consumido os produtos.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=706512&tm=7&layout=121&visual=49

FAP: Declaração de existências de ovinos e caprinos

A partir de ontem, 1 de Janeiro, está disponível naÁrea Reservada do
Portal do IFAP, na aplicaçãoiDigital, a aplicação para recolha on-line
das declarações de existências de ovinos e caprinos.

Os detentores de ovinos e caprinos devem proceder à submissão da
declaração de existências, durante o mês de Janeiro por referência a
31 de Dezembro de 2013.

A declaração de existências de ovinos e caprinos poderá ser efectuada
directamente pelo produtor na Área Reservada do Portal do IFAP, em "O
Meu Processo", nas organizações de agricultores protocoladas com o
IFAP para o efeito ou em qualquer departamento dos serviços
veterinários regionais.

Para mais informações consulte o Manual do Utilizador da Declaração de
Existências de Ovinos e Caprinos [pdf: 13 MB; 35 pág].

Para esclarecimentos adicionais poderá contactar o IFAP, através do
endereço de correio electrónico ifap@ifap.pt, ou ainda no Atendimento
Presencial na Rua Fernando Curado Ribeiro, nº 4G, em Lisboa ou pelo
'Call Center' 217 513 999.

Fonte: IFAP

http://www.agroportal.pt/agronoticias/2014/01/02.htm

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

“A cortiça é a nossa especiaria”

ECONOMIA
Vídeo distinguido em França como Melhor Filme Institucional




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O grupo corticeiro brandoense JPS – que integra as empresas Jorge
Pinto de Sá, Lda, e a Sedacor – foi distinguido com o prémio Melhor
Filme Institucional, da nova secção "Techniques & d'Enterprise" do
festival de filmes sobre a vinha e o vinho "Oenovidéo", organizado
pelo Forum Oenologie, em Montpellier, França.
O filme é um dos primeiros elementos de comunicação a conhecer a luz
do dia no âmbito da nova estratégia com que o grupo pretende abordar o
mercado, procurando exponenciar a sua ampla e diversificada gama de
produtos, onde a rolha continua a ser preponderante nos seus
resultados anuais, mas onde quer dar maior expressão a outras
aplicações, desde os produtos de decoração, design, aos tecidos,
revestimentos, pavimentos, entre outras.

Leia mais na edição impressa do Terras da Feira

http://www.terrasdafeira.pt/?action=noticias&seccaoid=1&id=9046

Cortiça portuguesa à conquista do espaço

Peça de Joana Costa

Este produto nacional está ligado ao programa espacial norte-americano
desde a missão Apolo XI à Lua.
26-12-2013 9:29

A cortiça pode ser encontrada em roupa, acessórios de moda e até em
vaivéns. A Corticeira Amorim acaba de integrar mais um projecto
espacial para criar uma nova geração de sistemas de protecção térmica.

A Agência Espacial Europeia (ESA) seleccionou um consórcio nacional
para desenvolver um sistema de protecção inovador que exercerá
simultaneamente funções estruturais e térmicas, permitindo a
simplificação do processo de reentrada na Terra de cápsulas espaciais.

Carlos Jesus, da Corticeira Amorim, explicou à Renascença as vantagens
da cortiça neste tipo de projectos. "Consegue dar um alto nível de
protecção térmica, um alto nível de absorção de impacto e, obviamente,
o ruído não é negligenciado, pela sua capacidade de isolamento. Tudo
isto com um peso extraordinariamente baixo".

A nova solução, em desenvolvimento, tem por base um inovador material
compósito com cortiça, que permite que a nave se adapte, com sucesso,
à entrada em órbita e subsequente descida na superfície do planeta.

A cortiça portuguesa está ligada ao programa espacial norte-americano
desde a missão Apolo XI à Lua, mas com o fim do programa dos vaivéns
espaciais da NASA, surgiram novos projectos.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=133778

Meia.dúzia. A fruta em bisnaga

Dois irmãos decidiram patentear bisnagas de alumínio como embalagem
para doce. Só usam matérias-primas portuguesas



Os irmãos Andreia e Jorge Ferreira Silva
Diana Quintela
21/12/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Se há ideias que podem mudar a maneira como pensamos em determinadas
ações, a meia.dúzia é uma delas. Há um ano Jorge e Andreia Ferreira
Silva, de 38 e 25 anos, respetivamente, começaram a pensar numa
maneira de poderem realizar o sonho de terem uma empresa própria e
desde então não têm pensado noutra coisa.

Jorge, engenheiro químico, trabalhou em empresas têxteis durante quase
uma década. Só que sonhava com um negócio próprio. "A ideia de ter um
projeto meu surge numa altura em que senti necessidade de fazer alguma
coisa por mim e em que, por coincidência, a minha irmã estava a acabar
o curso e sem perspetivas de futuro a nível de trabalho", conta ao
Dinheiro Vivo. À falta de uma oportunidade de trabalho e, confrontada
com a proposta do irmão, Andreia não pensou duas vezes. Jorge fez
quase tudo o resto.

Inspirado nas bisnagas de tinta acrílica que usa nos seus quadros -
além de engenheiro, Jorge Ferreira Silva também pinta -, decidiu
aproveitar os pacotes das bisnagas e enchê-los com algo inesperado.
Andreia começou a procurar e a testar receitas de compotas na cozinha
dos pais e, pouco tempo depois, os dois investiram 40 mil euros, quase
todos direcionados para a compra de uma máquina que enche as bisnagas
de alumínio com compotas de frutas.

Sim, leu bem: a meia.dúzia produz e vende compotas de frutas feitas em
regime de produção integrada ou biológica ou de denominação de origem
protegida (nos casos da pera rocha ou do ananás da Madeira) mas,
apesar de o produto que vendem ser clássico e artesanal, escolheram
vendê-lo numa embalagem completamente diferente do habitual: a cada
fruta corresponde uma bisnaga de cor diferente, a cada cor um sabor
distinto.

"O nosso produto foi a grande aposta. Apostámos em compotas em
bisnaga, adaptando uma coisa que já existe a um conceito nunca antes
visto. Queremos, além de vender compotas de alta qualidade,
proporcionar aos clientes uma experiência de sabores portugueses",
explica Jorge Ferreira Silva.

Mas os primeiros meses foram vividos entre a confiança e o medo. A mãe
de Jorge e Andreia era uma das vozes mais céticas. "Achava a ideia de
vender compotas em bisnaga descabida e não acreditava que as pessoas
pudessem comprar uma coisa que não viam nem tinham como provar", conta
a filha e cofundadora da meia.dúzia. A verdade era essa: ninguém sabia
ao certo qual seria a reação das pessoas ao serem surpreendidas por
bisnagas de compota de frutas, em vez dos tradicionais frascos de
vidro.

Mas às críticas da mãe de Jorge e Andreia opôs-se o entusiasmo do
risco: os dois fatores ajudaram os irmãos a pensar numa maneira de
contornar a questão da imagem. "À primeira vista a imagem chama a
atenção mas era preciso mais. Fazemos questão de que qualquer pessoa
que compre as nossas compotas as prove primeiro", detalha o engenheiro
químico.

Entre os 24 sabores de compotas de frutas que existem atualmente a
meia.dúzia - e que incluem, por exemplo, compota de abóbora e laranja
com mel de rosmaninho, eucalipto, mel e amêndoa, pera rocha com
moscatel do Douro, mirtilo com cidreira ou amora com avelã e noz
moscada, entre muitos outros -, pode escolher seis para a meia dúzia
de experiências. Esta paleta de bisnagas é o produto base, à venda nas
cerca de 130 lojas em que a meia.dúzia tem presença, espalhadas por
todo o país.

No ano passado, a meia.dúzia já vendeu 40 mil bisnagas de compota;
este ano o número deverá mais do que duplicar, assim como o número de
pessoas que os irmãos têm a trabalhar na sua fábrica em Outiz, Braga.

Além do mercado nacional, a empresa já começou a exportar para a
Bélgica, Angola, Alemanha, Áustria e Reino Unido e não quer ficar por
aqui. Estados Unidos, Rússia e Colômbia deverão ser os próximos
mercados para onde a meia.dúzia vai exportar.

Com tanta procura, criou-se uma necessidade de fazer crescer também a
variedade de produtos disponíveis. Assim, além das compotas em
bisnaga, a meia.dúzia lançou recentemente os licores artesanais e os
chás, estes vendidos em tubos de ensaio - materiais que nos habituámos
a ver em laboratórios e cuja funcionalidade a meia.dúzia reinventa.

Já no mês passado, a empresa juntou à sua gama de produtos seis
qualidades de chocolate de S. Tomé e Príncipe com frutas misturadas,
também em bisnaga. E para o próximo ano, já há mais novidades
preparadas: a empresa criada por Jorge e Andreia Ferreira Silva começa
a produzir, de forma biológica, frutos vermelhos (morangos, mirtilos,
amoras, framboesas e groselhas) para garantir a matéria-prima de
algumas das suas receitas.

"Queremos que a embalagem chame a atenção mas que o produto surpreenda
também pelo sabor e pela qualidade que tem", explica Jorge.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO304788.html?page=0