domingo, 23 de fevereiro de 2014

Brasil segundo produtor mundial de OGM

Fevereiro 15
19:21
2014

Segundo um relatório do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA sigla em inglês), o Brasil é o segundo país que usa mais sementes OGM, logo atrás dos Estados Unidos.

Em termos de área semeada com sementes OGM de milho, soja e algodão, em 2013, o Brasil semeou 40,3 milhões de hectares, enquanto a área nos Estados Unidos foi de 70,2 milhões de hectares.

Os países que se seguem são a Argentina com 24,4 milhões de hectares, a Índia com 11,2 milhões de hectares, o Canadá com 10,8 milhões de hectares, a China com 4,2 milhões de hectares, o Paraguai com 3,6 milhões de hectares, a África do Sul com 2,9 milhões de hectares, o Paquistão com 2,8 milhões de hectares e o Uruguai com 1,5 milhões de hectares.

Entre 2012 e 2013, o Brasil registou um aumento da área semeada em 10%. Do total das sementeiras de soja, milho e algodão, 92% da soja, 90% do milho e 47% do algodão, são OGM’s.

Este relatório estima que entre 1996 (data em que foi lançado a primeira semente transgénica) e 2012, deixaram de ser usados, nestas produções, 497 mil toneladas de produtos químicos, devido à resistência destas sementes a pragas de insectos e a herbicidas. Só em 2012, a ISAAA calcula que se evitou lançar para a atmosfera 26,7 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono, o equivalente à poluição causada por 11,8 milhões de carros, graças ao uso de sementes OGM.

A utilização de OGM’s, ao aumentar as produtividades, fez diminuir a necessidade da área semeada, evitando assim a destruição de florestas, para dar resposta à crescente procura mundial de alimentos.

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