quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Secretário de Estado defende que sem regadio agricultura portuguesa não pode ser competitiva


por Ana Rita Costa
18 de Fevereiro - 2014

Francisco Gomes da Silva, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, defendeu recentemente no 7º Colóquio do Milho que “em Portugal sem regadio não teremos agricultura” e que “o milho é sem dúvida a cultura que em Portugal foi a responsável pela expansão e pela tradução do regadio tal como o conhecemos hoje”.

 
Em 2013, a área cultivada com milho grão em Portugal aumentou 7%, cerca de 7000 hectares, passando para 101 766 hectares. Segundo Luís Vasconcellos e Souza, Presidente da Anpromis, “os números apresentados revelam não só a evidência do aumento da área cultivada, como também o significativo esforço de investimento efetuado pelos produtores nacionais que já demonstraram ser competentes e eficientes e saber fazer bem feito uma coisa que tem futuro. No entanto, e apesar do milho ter sido uma das culturas agrícolas que tem resistido ao desinvestimento, é importante não esquecer que os produtores de milho continuam a precisar de estímulos”.

Além do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural esteve também presente neste colóquio João Machado, Presidente da CAP, que, de acordo com a Anpromis, se mostrou otimista com o futuro da agricultura referindo estar muito satisfeito por não estar previsto um quadro comunitário com três anos de interregno até se voltar a investir. “Vamos ter um quadro comunitário que tem sete anos e que permitirá que em 2014, quando acabar o dinheiro do PRODER, haja dinheiro do novo quadro e que os agricultores não sintam diferença”.

Sem comentários:

Enviar um comentário