quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Syngenta apresenta novidades para campanha de tomate indústria

19 de Fevereiro de 2014


Numa campanha em que se estima que ocorra um aumento da área de produção de tomate para indústria em Portugal, a Syngenta apresenta a nova variedade Ifox, uma aposta segura para  transplantes médio/precoce a médio.
Ortiva TOP, um fungicida polivalente e com provas  já dadas noutras culturas,  é a solução Syngenta para controlo das principais doenças que afectam o tomate para indústria. 

A Syngenta realizou o lançamento da campanha de tomate para indústria no final de Janeiro, em Lisboa, apresentando um conjunto de soluções integradas para a cultura. Participaram no evento cerca de 100 pessoas, entre as quais agricultores, técnicos de Organizações de Produtores e da indústria, distribuidores e viveiristas.

O evento permitiu a partilha dos resultados dos ensaios realizados pela empresa, nas principais regiões produtoras do pais, nos últimos dois anos, com novas variedades Syngenta e um programa fitossanitário ajustado às necessidades da cultura.
Ifox é a nova variedade de referência da Syngenta, que chega este ano ao mercado em larga escala, após ensaios que comprovam a sua adaptabilidade às condições edafoclimáticas do Ribatejo e às necessidades dos agricultores e da indústria.

Indicado para transplantes médio/precoce a médio, o Ifox corresponde às expectativas dos agricultores em termos de produtividade, sanidade e qualidade dos frutos. A sua planta é medianamente vigorosa, com boa cobertura foliar, os frutos são de formato arredondado (65-70g) e quando maduros apresentam boa coloração vermelha interna e externa. Apresenta alta resistência a Fol: 0-1 / Va: 0, Vd: 0 / TSWV e resistência intermédia a Ma, Mi, Mj / Pst.
As primeiras impressões da indústria sobre o Ifox são positivas. «Recebemos pouca quantidade de Ifox para transformação em 2013, no entanto os relatos que tive dos agricultores confirmam que a variedade tem uma cor adequada e brix dentro do que é pretendido, dois dos critérios mais valorizados na transformação em concentrado de tomate. Outro ponto a favor do Ifox parece ser o holding, ou seja, os frutos são rijos e aguentam no campo até à melhor oportunidade de colheita», afirma Alexandre Coelho, técnico agrícola do grupo industrial Italagro-Fit. 
«O nosso primeiro objectivo para este ano de lançamento é que o maior número de agricultores experimente a variedade,  visto ser uma aposta segura que está a registar uma boa aceitação por parte da produção e da indústria. Por outro lado, vamos continuar com ensaios de outras variedades para os segmentos precoce e tardio, apostando em variedades resistentes ao TSWV», revela Gilberto Lopes, field expert da Syngenta para a região Sul.
Soluções polivalentes no controlo de pragas e doenças

A estratégia da Syngenta, baseada numa oferta integrada, inclui soluções que garantem a sanidade do tomate para indústria. O Ortiva TOP é a aposta principal da empresa na actual campanha. Trata-se de um fungicida polivalente, adequado às necessidades desta cultura  e com provas já dadas  noutras culturas. 

«Esperamos que mais agricultores venham a experimentar o Ortiva Top  e verificar em campo a polivalência do produto para a cultura do tomate. No que diz respeito aos insecticidas contamos com a nossa referencia no controlo de lagartas - o Affirm -, que poderá ainda este ano ter um parceiro para o combate de lagarta: o Ampligo*», acrescenta Gilberto Lopes.
 
Ampligo é um insecticida de largo espectro, à base de clorantraniliprole e lambda-cialotrina, a que os agricultores podem vir a recorrer ao longo de todo o ciclo de campanha, em mais do que uma cultura (tomate indústria e milho).

As transplantações de tomate deverão iniciar-se em finais de Março, numa campanha em que se estima que a área plantada em Portugal aumentará cerca de 1000 hectares. A estimativa é dada por Alexandre Coelho, extrapolando para o panorama nacional o aumento que a própria Italagro-Fit registará este ano: mais 30.000 toneladas contratadas do que no ano passado, cujo total rondou as 300.000 toneladas. Recorde-se que em 2013 Portugal produziu cerca de 13.900 hectares de tomate.

O aumento real da área de tomate será influenciado pela diminuição que ocorrer na área de milho, uma vez que muitos agricultores do Ribatejo se dedicam a ambas as culturas. Atendendo à diminuição do preço do milho na campanha passada e ao facto de que a indústria deverá manter nos 80€/tonelada o preço médio pago às organizações de produtores, é expectável uma maior atratividade da cultura do tomate na campanha de 2014.

MG Comunicação

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