terça-feira, 4 de março de 2014

Alentejo perde 20 mil ovelhas por ano


O Diário do Alentejo publicou um artigo referente à diminuição do número de ovelhas no Alentejo. Perda de competitividade das explorações, dificuldades de mão-‑de-obra e aumento da burocracia no controlo dos rebanhos são as “razões mais relevantes” que estão na origem do decréscimo do número de ovinos e de explorações registado no Alentejo, disse Claudino Matos, da ACOS – Agricultores do Sul ao Diário do Alentejo. 

Entre 2000 e 2009 a região perdeu cerca de 20 mil ovelhas por ano. O número de explorações diminuiu, no mesmo período, 25 por cento. Em 2009 existiam no Alentejo “aproximadamente 1,1 milhões de ovinos, o que correspondia a cerca de metade do efetivo nacional. Deste, a maioria é utilizada para a produção de carne, cifrando-se em 50 mil o número de fêmeas exploradas na função leiteira”, adianta ao “Diário do Alentejo” Claudino Matos, da ACOS – Agricultores do Sul. 

O artigo também refere que o negócio de pequenos ruminantes de leite “não é aliciante” “Para quem começa de novo [o negócio de pequenos ruminantes de leite] não é aliciante. O leite é mal pago”, diz Nuno Cavaco, que iniciou a atividade há uma década com cabras de leite, em terrenos cedidos pelo pai, em Vale de Açor, Mértola, no âmbito de um projeto de apoio a pequenos agricultores.

A produção de queijo de Serpa, contudo, está em expansão, cada vez tem mais procura, afirma Tomé Pires, presidente da Câmara Municipal de Serpa. 

Fonte: Diário do Alentejo

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