quarta-feira, 5 de março de 2014

Crescem couves e plantas medicinais entre prédios e estradas


ALEXANDRA GUERREIRO 24/02/2014 - 10:17
Hortas comunitárias, clandestinas, sociais, espontâneas. Existem pelo menos 70.235 hortas urbanas na Grande Lisboa. Uma dúzia de horticultores mostram os seus quintais ao ar livre da cidade. O local onde passam mais tempo do que a cozinhar ou a comer aquilo que plantam.


Há morangos, cenouras, couves, alfaces, tomates, alfazema e outros a crescer por entre os prédiosOXANA IANIN

Com um gorro branco a cobrir as orelhas, Mariama conta que, mesmo com este frio, Malam Baldé se levanta às 6h, só algumas vezes por volta das 7h, para trabalhar no talhão. “Fui trocada por uma horta!” Esta é a frase que Mariama Camara, a sorrir mas não a brincar, usa para exemplificar a dedicação que o marido tem nos seus 30m2 na Adroana. Junto a este bairro social da freguesia de Alcabideche, a Câmara de Cascais inaugurou, em Janeiro, o mais recente parque hortícola do concelho.

Estes talhões fazem parte do programa Hortas de Cascais. As primeiras hortas comunitárias da Área Metropolitana de Lisboa nasceram em 2009, no Parque Urbano do Alto dos Gaios, na freguesia do Estoril. Agora já existem 1372 talhões apoiados pelas câmaras em 11 concelhos da Grande Lisboa.

Sem comentários:

Enviar um comentário