quinta-feira, 20 de março de 2014

Zimbro começa a criar interesse económico


por João Barbosa
18 de Março - 2014
O zimbro é uma fonte de rendimento florestal por explorar em Portugal. O recente interesse do público pelo consumo de gin, que se verifica em diferentes países, pode dar o impulso para a exploração deste arbusto que tem utilizações que vão da cosmética e perfumaria até à culinária.

 
Há quem, na indústria, pondere a aquisição de zimbro em Portugal, sendo que actualmente está a ser  importado. Vários proprietários rurais, confrontados com a hipótese de negócio, manifestaram desconhecimento. É o caso de Alexandre Sousa Pinto, vitivinicultor no Douro Superior, que mostra algum lamento por não poder dar uso aos 8,5 hectares de Juniperus communis. Ainda que a localização geográfica dentro do Parque Natural do Douro Internacional não lhe permita o abate de todos os bosquetes, a lei permite que se possam efectuar desbastes. “O mais perto que tive de fazer negócio foi com a cerveja Sovina, que fez alguns ensaios com sementes, só que não resultaram” – revela Alexandre Sousa Pinto. Um outro negócio sem sucesso foi com uma empresa espanhola de perfumaria.

Raul Gomes, empresário e produtor do gin premium Nao Portucale, manifestou à Vida Rural o seu interesse na aquisição de zimbro em Portugal, admitindo que, a ter sucesso, poderia mesmo vir a desenvolver actividade industrial.

A questão do zimbro comum ou zimbro anão, como também é conhecido, parece estar encalhada na falta de diálogo entre potenciais industriais proprietários rurais, que têm disponibilidade de oferta, mas não encontram comprador.

Veja a reportagem completa na edição de março da revista VIDA RURAL.

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