sexta-feira, 18 de abril de 2014

Espécies exóticas invasoras: “Os danos e os prejuízos continuam a aumentar”


Estima-se que as espécies exóticas invasivas custem à União Europeia cerca de 12 mil milhões de euros por ano. Foto: ©BELGAIMAGE/Science


A biodiversidade na Europa enfrenta diversas ameaças e as espécies de plantas e animais importadas de outras partes do continente ou do mundo são uma delas. "As espécies exóticas invasoras são a segunda maior ameaça à biodiversidade, logo após à perda contínua de habitats e são responsáveis pela extinção de espécies" explicou o relator Pavel Poc.

O Parlamento aprovou, a 16 de Abril, novas regras para gerir e prevenir a introdução e a propagação de espécies exóticas invasoras na Europa.

A globalização e o transporte internacional ajudaram a propagação das espécies. Algumas desta espécies "exóticas" são inofensivas, outras prejudicam a fauna e a flora locais ameaçando seriamente a biodiversidade e os ecosistemas.

"As novas medidas devem prevenir a introdução de novas espécies exóticas na UE e vão ajudar a evitar a propagação das espécies já introduzidas na Europa", afirmou o eurodeputado checo do S&D, Pavel Poc.

Será criada uma lista de espécies exóticas invasivas que causem preocupação à União Europeias. As espécies incluidas na lista não poderão ser introduzidas, transportadas, colocadas no mercado, oferecidas, mantidas, cultivadas ou libertadas no ambiente.

"As medidas para minimizar os efeitos das espécies exóticas invasoras vão ser coordenadas entre os Estados-Membros e vão aplicar-se a toda a UE, o que as tornará mais eficazes" explicou Poc.

Algumas destas espécies podem ainda ser uma ameaça à saúde humana. Podem causar problemas de saúde como asma ou alergias e são potenciais transmissores de doenças, como o dengue transmitido pelo mosquito tigre asiático que surgiu pela primeira vez na Europa em 1979, através de um carregamento de mercadorias da China.

"Estima-se que as espécies exóticas invasivas custem à União Europeia cerca de 12 mil milhões de euros por ano e que os prejuízos continuem a aumentar" afirmou Poc.

Fonte:  PE

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