quarta-feira, 7 de maio de 2014

«Luta dos agricultores deve ser levada até ao voto»


CDU diz que ataques «aos homens e mulheres da terra» devem ter resposta no dia 25 de maio

Por: tvi24 / PP    |   2014-05-06 15:40

O cabeça de lista da CDU às eleições europeias, João Ferreira, afirmou hoje que a luta dos agricultores deve prosseguir e ser «levada até ao voto» nas eleições para o Parlamento Europeu.

«Perante os ataques que estão a ser desferidos à agricultura nacional, aos homens e mulheres da terra, este é o caminho a seguir, o engrossar desta luta, que deve prosseguir e que deve ser levada até ao voto no dia das eleições para o Parlamento Europeu, no dia 25 de maio», disse hoje João Ferreira.

O cabeça de lista, que falava à agência Lusa na Guarda, antes de entrar para um almoço com cerca de 200 agricultores da região, lembrou as manifestações recentes dos agricultores, «algumas delas históricas», devido às medidas para o setor aplicadas pelo atual Governo.

Referiu que os agricultores devem votar CDU nas eleições «penalizando aqueles que têm prejudicado a agricultura» no país e no Parlamento Europeu «e reconhecendo aqueles que têm defendido a agricultura» no plano nacional e europeu.

«É importante levar a luta dos agricultores até ao voto no dia 25», reforçou João Ferreira.

O candidato defendeu a necessidade de os agricultores portugueses expressarem o seu «descontentamento com as medidas que têm sido tomadas nos últimos anos», em Portugal e no Parlamento Europeu, como a última reforma da PAC (Política Agrícola Comum) «que é muito negativa para o país».

O cabeça de lista da CDU às eleições para o Parlamento Europeu também defendeu que os agricultores devem passar «um cartão vermelho» aos partidos do Governo (PSD/CDS-PP) «e à política que esses partidos têm desempenhado».

Lembrou que nos últimos cinco anos, estes dois partidos e o PS, no Parlamento Europeu, «votaram juntos» os regulamentos da PAC e os acordos de livre comércio «que deferem rudes golpes» na agricultura nacional.

João Ferreira apelou ao voto na CDU, por ser um voto «de descontentamento e de protesto», mas que «constrói uma política alternativa» no país e no Parlamento Europeu.

O candidato lembrou ainda que Portugal tem muitos recursos agrícolas que, sendo bem aproveitados, «podem dar um contributo muito grande para tirar o país da situação em que se encontra».

«É preciso é mudar de políticas e, para isso, só votando na CDU», considerou.

Na passagem pela Guarda o candidato também falou das enormes dificuldades dos viticultores do Douro e do atual estado da agricultura nacional, assumindo que está numa situação «profundamente difícil».

Apontou ainda que a nova fiscalidade aplicada pelo Governo, constitui um «garrote» que veio «tornar ainda mais difícil» a situação dos pequenos agricultores e da agricultura familiar.

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