sexta-feira, 18 de julho de 2014

O Comité Vins (CEEV) sugere um acordo ambicioso para melhorar o comércio de vinho com os EUA.

COMUNICADO DE IMPRENSA



Bruxelas, 16 de Julho de 2014 - Por ocasião da 6 ª ronda de negociações entre a UE e os EUA para a TTIP (Bruxelas,14-18 de Julho de 2014), os exportadores de vinho europeus exortaram os negociadores a colocarem na ordem de trabalhos um ambicioso acordo de comércio de vinhos como ponto fulcral do acordo TTIP.
O Fórum organizado pela Comissão Europeia deu a oportunidade aos stakeholders mais relevantes, de ambos os lados do Atlântico, para apresentarem aos negociadores os principais desafios e oportunidades para os seus respetivos setores.
O CEEV sublinhou a importância da inclusão de um capítulo ambicioso no âmbito do TTIP sobre o vinho, que melhorasse as condições para o comércio bilateral de vinho e alavancasse a cooperação bilateral para uma verdadeira parceria win-win focada nos interesses dos consumidores, na concorrência leal, e na facilitação do comércio do vinho bilateral e internacional. Os EUA são o maior país consumidor de vinhos a nível mundial e a UE é o principal destino das exportações de vinho dos EUA.
 "O TTIP oferece uma ferramenta única para estabelecer mecanismos eficazes que antecipem e eliminem potenciais fricções comerciais, evitem barreiras comerciais desnecessárias, desproporcionais ou injustificadas e promovam uma maior convergência das regras de acordo com as normas internacionais específicas relevantes" - declarou José Ramón Fernández, Secretário Geral do CEEV. "O comércio do Vinho irá beneficiar muito da inclusão de um capítulo ambicioso sobre vinho dentro do TTIP, que irá permitir aos nossos setores e consumidores as vantagens de uma ampla e estratégica parceria bilateral a nível comercial e de investimento".
O CEEV defende a inclusão de um capítulo ambicioso sobre o vinho no TTIP permitindo por exemplo eliminar as tarifas, simplificar certificações e procedimentos administrativos, melhorar a convergência regulamentar, enfrentar medidas discriminatórias e, de uma forma pragmática, abordar outras oportunidades emergentes, e corrigir questões pendentes - incluindo, claro, a proteção integral de todas as IG`s de vinho de ambos os países. "O acordo de vinho de 2006 foi o primeiro importante passo embora ainda claramente insuficiente. O impasse em relação aos "semi-genéricos" deixou de ser uma opção sustentável", declarou José Ramon Fernandez. "O TIPT precisa de encontrar soluções que assegurem a proteção de todas as IG´s de vinho de ambos os lados". 

fonte: CEEV

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