quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Empresas agro-alimentares esperam facturar 50 por cento no estrangeiro em 2020

29-10-2014 
 

 
Uma em cada cinco empresas nacionais do sector agro-alimentar espera obter 50 por cento das suas vendas no mercado externo em 2020, segundo um estudo da Deloitte, apresentado no V Congresso da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares.

O estudo baseia-se num inquérito a responsáveis de 20 empresas do sector agro-alimentar que representam 40 por cento do total de volume de negócios gerado em Portugal e concluiu que as empresas de origem nacional apostam sobretudo na captação de novos clientes noutros mercados, enquanto as de origem internacional estão mais focadas no mercado doméstico.

Duas em cada três empresas têm a expectativa de exportar mais de 25 por cento do seu volume de negócios até 2020 e, entre as empresas de origem nacional, 21 por cento esperam vender no exterior mais de 50 por cento do seu volume de negócios.

O sector agro-alimentar representa a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em termos de volume de negócios, com 14,6 mil milhões de euros, como de Valor Acrescentado Bruto, de 2,6 mil milhões de euros, sendo a segunda maior empregadora, logo atrás dos têxteis, superando os 104 mil empregos.

O sector apresenta, desde 2006, uma taxa de crescimento das exportações superior à das importações, com uma média anual de 8,9 contra quatro por cento, respectivamente.

Segundo a consultora, se se mantiver a média de crescimento das importações nos oito por cento e as exportações melhorarem para os 9,4 por cento, face ao histórico de 8,9 pontos percentuais, a indústria agro-alimentar conseguirá ser, em 2020, exportadora líquida, com um total de volume de negócios de oito mil milhões de euros assegurados no exterior. 

Fonte: SOL

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