segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Quercus defende que secretário de Estado das Florestas deve ser substituído


O presidente da Quercus mostrou-se hoje surpreendido com a demissão do secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural e defendeu a sua substituição, em vez da repartição de competências pela restante equipa ministerial.
"Foi para nós uma surpresa grande, não estávamos à espera, ainda para mais nesta fase final do mandato do governo e até porque já é o segundo secretário de Estado que existe", Nuno Sequeira.
Francisco Gomes da Silva sucedeu, em fevereiro de 2013, a Daniel Campelo, o primeiro secretário de Estado das Florestas do executivo de Passos Coelho, e foi hoje exonerado, a seu pedido.
O presidente da Quercus mostrou-se preocupado com o facto de "aparentemente" o ministério da Agricultura e Mar, liderado por Assunção Cristas, não estar à procura de um substituto e defendeu que o lugar merece um secretário de Estado a tempo inteiro.
"Se isso se confirmar é preocupante, na medida em que a área das florestas é uma área estruturante da política do nosso país, não só a nível ambiental, mas também a nível social e económico", assinalou Nuno Sequeira.
"Vamos aguardar explicações da senhora ministra (…) para tentarmos perceber melhor qual é o modelo proposto pelo ministério, sendo que achamos que esse modelo tem de passar sempre pela substituição do secretário de Estado e não por uma proposta deste tipo em que os secretários de Estado e a ministra ficariam a acumular o cargo de secretário de Estado das Florestas", acrescentou.
Para Nuno Sequeira, esta é uma área que "precisa de um secretário de Estado a tempo inteiro", pois implica um "desenho estratégico" a longo prazo que só é possível com uma equipa completa.
Diário Digital/Lusa

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