Outubro 31
12:48
2014
Na região de Pouilles, grande produtor de azeite no sul de Itália, os olivais estão doentes.
A doença, causada pela terrível bactéria Xylella fastidiosa, já se estende por mais de 20.000 hectares e as árvores estão a começar a morrer.
Até ao momento muitos tratamentos foram experimentados e não se registou nenhum resultado positivo. O espectáculo é muito triste ao se olhar para os olivais e ver as árvores a morrer.
Na tentativa de encontrar uma solução para o problema, realizou-se um congresso em Gallipoli, exactamente no meio da área atingida, que reuniu os melhores peritos internacionais do sector.
Até ao momento não foi possível destruir esta bactéria, pelo que a zona infectada está demarcada e em quarentena, mas as autoridades locais não garantem que a doença não se propague.
Os ambientalistas pensam que o problema vem da utilização excessiva de herbicidas que vieram alterar o ecossistema, permitindo um meio óptimo para a propagação da bactéria.
Neste momento, as formas de luta concentram-se na exterminação dos insectos vectores da doença, através da aplicação de insecticidas. Outra corrente defende os métodos artesanais de combate à doença, ou seja, a destruição das oliveiras atingidas pela doença, com a queima da linha, em vez de as tentar tratar e evitando, assim, que venham a contaminar as oliveiras sãs.
Apesar dos insectos vectores da doença, parece que é o homem que constitui o maior risco de propagação da doença, uma vez que, apesar de estar proibida a venda e saída do local de material vegetativo, os negócios e o comércio continuam.
Os mais radicais já defendem a destruição de todos os olivais da zona de Pouilles, como medida de salvar o olival europeu.
É, no entanto, fundamental que os outros países não importem material vegetativo sem terem absoluta certeza que não é originário daquela zona.
1 comentário:
esta é uma mas,.... vão haver mais.
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