sábado, 6 de dezembro de 2014

Entrada de tomate marroquino na UE aumenta mais de 50 por cento

 05-12-2014 
  

 
O grupo de contacto Franco-Espanhol-Italiano de tomate, composto por representantes dos produtores de França; Espanha e Itália, entre os quais FEPEX, assim como responsáveis das respectivas administrações, analisaram o forte crescimento das importações de tomate de Marrocos em mais de 50 por cento desde o início desta campanha em relação à anterior, numa reunião que decorreu em Bruxelas.

Os produtores da França; Espanha e Itália analisaram com preocupação o comportamento das importações comunitárias de tomate procedente de Marrocos com um crescimento de 66 por cento em Outubro deste ano, frente ao mesmo mês da campanha passada, segundo dados do mercado de Saint Charles, em França, o principal ponto de entrada na União Europeia (UE) de tomate marroquino. Este forte crescimento manteve-se no mês de Novembro com mais 55 por cento em relação a Novembro de 2013.

O grupo considera que este comportamento desordenado das exportações marroquinas venha a provocar graves perturbações no mercado comunitário e, em consequência, perdas significativas aos produtores dos três países. O grupo sublinha também que as concessões realizadas no Acordo de Associação entre a UE e Marrocos no sector do tomate, tem como objectivo manter as tradicionais exportações de Marrocos para a UE e evitar as conturbações no mercado, o que não está a ser cumprido, considerando o forte crescimento superior a 50 por cento assinalada esta campanha.

Poe esta razão, o grupo de contacto decidiu solicitar á Comissão Europeia a aplicação das medidas de salvaguarda prevista no Acordo de Associação e modificar o método de cálculo do valor de importação de tomate de Marrocos. O novo método, lançado pela Comissão Europeia esta campanha, tem levado a perdas de eficácia tanto no seguimento dos mercados como na protecção do mercado comunitário frente às importações desordenadas.

Na reunião, em Bruxelas, os responsáveis também analisaram as perspectivas para a presente campanha de tomate, constatando-se estabilidade nas superfícies e na produção dos três países.

Fonte: Agrodigital

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