domingo, 7 de dezembro de 2014

Jovens agricultores com apoios majorados no próximo QCA

Ministra da Agricultura foi uma das oradoras do congresso "Política Agrícola Horizonte 2020", organizado pela Acriguarda na semana passada 


O Governo quer que jovens agricultores continuem no setor «passados cinco ou dez anos», afirmou Assunção Cristas
O Governo quer que jovens agricultores continuem no setor «passados cinco ou dez anos», afirmou Assunção CristasA ministra da Agricultura afirmou, na Guarda, que o país deve continuar a apostar na agricultura, setor que «dá os sinais mais positivos» da economia nacional.
Assunção Cristas participou no congresso "Política Agrícola Horizonte 2020", organizado pela Acriguarda - Associação de Criadores de Ruminantes do Concelho da Guarda no passado dia 26, onde afirmou que «os últimos números do ano passado dizem que a nossa produção aumentou em valor em 12 por cento, no ano anterior tinha sido de 9 por cento. É uma tendência que vem, no final de dez anos sempre a perder valor acrescentado, isso é extraordinariamente positivo». A governante destacou também que as exportações continuam a crescer e apelou à internacionalização, à continuação do investimento e à inovação «o mais possível». Perante uma plateia de cerca de 600 agricultores e dirigentes associativos, Assunção Cristas desafiou ainda os profissionais do setor a «organizarem-se e juntarem-se» para «acrescentar valor às produções».

Na Guarda, a ministra revelou também que o Governo já fechou com Bruxelas as medidas para a instalação de jovens agricultores, no âmbito do novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020. Para a titular da pasta da Agricultura, o Governo quer ter jovens agricultores a instalarem-se, mas sobretudo «que eles continuem no setor, passados cinco ou dez anos». Nesse sentido, no próximo quadro comunitário eles beneficiarão de «uma majoração maior do apoio ao investimento, que passará a estar na casa dos 60 por cento». À margem do congresso, várias dezenas de agricultores e dirigentes da Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) manifestaram-se pedindo um «regime de exceção» em termos fiscais para os pequenos produtores e para a agricultura familiar. Mário Martins, vice-presidente da ADAG, adiantou aos jornalistas que há pequenos agricultores no distrito da Guarda «desesperados com os atrasos em determinados pagamentos».

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