segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O Alentejo encanta o mundo. E recebe prémios atrás de prémios


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Em doze meses o Alentejo foi eleito a "melhor região vinícola do mundo", bem como um dos 21 "melhores destinos para se visitar", e viu o cante alentejano ser considerado património da humanidade.

Ana Cristina Marques
Milton Cappelletti

O "celeiro de Portugal", situado mesmo "abaixo do coração do país"  e que seduz pelo "ritmo lento" que lhe está associado. Era assim que no início do ano a National Geographic Traveler descrevia o Alentejo, considerado pela revista um dos 21 melhores destinos a visitar em 2014 ao lado de sugestões como Cabo Verde, Nova Orleães ou Puglia, na Itália. A distinção parece ter determinado o (bom) Karma para os restantes meses, com a região a somar prémios atrás de prémios e os valores no setor do turismo a constatarem uma evidência, o Alentejo está melhor e recomenda-se — segundo o Instituto Nacional de Estatística, o número de dormidas de não residentes registadas até setembro, 24,9%, superou o total verificado em todo o ano de 2013.

Com os elogios longe de cessar, em maio era a vez do britânico Guardian falar do destino — que produz metade do vinho no país e é líder mundial na produção de cortiça — como a "nova Toscana" ou a "Toscana mais acessível". O artigo redigido por Adrian Mourby dava conta da riqueza gastronómica e vinícola e "oferecia" ideias onde comer, beber e dormir — nem de propósito, o wine resort L'And Vineyards, em Montemor-o-Novo, foi uma das referências na primeira categoria, cujo restaurante ao comando do chef Miguel Laffan e apostado na reinterpretação da cozinha portuguesa manteve a estrela Michelin em 2014.

No currículo de uma região que ocupa 33% do território nacional há também espaço para uma menção global, a de "melhor região vitivinícola do mundo a visitar". O título resultou de uma votação promovida pelo USA Today, o maior diário norte-americano, e pelo portal para viajantes 10Best. A região portuguesa ficou à frente de nomes importantes no universo vínico — como Champanhe, em França, e a espanhola La Rioja –, num total de 20 candidatos pré-selecionados pelos peritos Frank Pulice e Kerry Woolard. Talvez por isso a próxima cidade europeia do vinho se encontre em pleno Alentejo. Reguengos de Monsaraz foi escolhida pela Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN) e bateu em concurso a Bairrada, Monção e Melgaço.

(A linha de tempo em baixo é interativa e vai guiá-lo pelas principais notícias sobre o Alentejo ao longo do ano. Basta clicar do lado direito ou na linha de tempo na parte inferior)

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