sábado, 1 de fevereiro de 2014

Apreendidas 690 toneladas de carne na Holanda


Janeiro 31
17:48
2014

As autoridades holandesas apreenderam 690 toneladas de carne que estava rotulada como sendo de vaca, mas tinha vestígios de carne de cavalo. As análises feitas a quatro amostras de carne de vaca de um matadouro situado em Dodeward, mostraram ADN de cavalo.

A empresa chamada Van Hattem Vlees tem até à próxima segunda-feira para contestar.

Esta investigação vem no seguimento do escândalo da carne de cavalo de há um ano atrás, que atingiu primeiro a Irlanda e o Reino Unido, tendo-se estendido depois  à França, à Grécia à Letónia e à Dinamarca.

Na sequência destes acontecimentos, a Comissão Europeia ordenou testes em toda a Europa e os resultados mostraram que um em cada vinte lotes de carne moída de vaca continha vestígios de carne de cavalo.

Bruxelas propõe distribuição de leite e fruta nas escolas

30-01-2014 às 13:210
Bruxelas propõe distribuição de leite e fruta nas escolas


A Comissão Europeia propôs hoje, em Bruxelas, a fusão dos dois programas de distribuição alimentar nas escolas, passando a ser distribuídos leite e fruta em conjunto, com o objetivo de promover o consumo destes produtos.
O novo programa, uma vez aprovado, terá uma dotação de 230 milhões de euros por ano letivo (150 milhões de euros para a fruta e as verduras e 80 milhões para o leite). No orçamento de 2014, esta dotação é de 197 milhões de euros (122 milhões de euros e 75 milhões de euros, respetivamente).
"Com as alterações hoje propostas queremos melhorar os atuais programas, a fim de inverter a tendência para a diminuição do consumo e aumentar a sensibilização das crianças para os benefícios potenciais de tais produtos", disse o comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos.
Com o lema "Comer bem --- para estar bem", o programa permitirá reduzir os encargos nacionais com gestão e organização, tornando o sistema mais eficaz.
Os Estados-Membros participarão no programa a título voluntário e terão a possibilidade de escolher os produtos que tencionam distribuir.
A proposta terá de ter luz verde do Parlamento Europeu e dos 28 Estados-membros, no Conselho da União Europeia.
Segundo dados de Bruxelas, no ano letivo 2011/2012 Portugal recebeu 2.668 mil euros no âmbito do programa de distribuição de leite e 2.172 no de fruta, mas, neste caso, em regime de cofinanciamento europeu de 68%.
Diário Digital com Lusa

Exército vai vigiar matas públicas para combater incêndios

ONTEM às 15:380
Exército vai vigiar matas públicas para combater incêndios


O Exército português vai realizar este ano várias ações de prevenção, vigilância e combate a incêndios florestais em matas nacionais e outras áreas sob gestão pública, segundo um despacho hoje publicado em Diário da República.

Estas ações de prevenção e proteção das florestas contra incêndios vão ser feitas em conjunto com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Para isso, estas duas entidades vão criar um plano de trabalho, que terá a duração de três anos, para defesa da floresta contra incêndios, indica o despacho.
De acordo com o documento, assinado pelos ministros da Defesa e da Agricultura e do Mar, o plano de trabalho deve dar prioridade este ano às matas nacionais e outras áreas florestais sob gestão.

Nesse sentido e este ano, o Exército vai abrir faixas de gestão de combustível na rede primária e fazer vigilância armada de espaços florestais e sensibilização das populações, prevendo-se a criação de 17 equipas para atuarem durante o período crítico de incêndios florestais.
O Exército vai ainda fazer a primeira intervenção em fogos nascentes, compreendendo a criação de seis equipas que vão ser colocadas em locais estratégicos, em complemento das equipas de primeira intervenção de sapadores florestais e do corpo nacional de agentes florestais.
Segundo o despacho, o financiamento destas ações é assegurado por verbas próprias do ICNF ou do Fundo Florestal Permanente até ao limite de 750.000 euros.
O despacho refere também que o plano de trabalho "preveja e identifica geograficamente as atividades a desenvolver no âmbito do plano de defesa da floresta contra incêndios".
Diário Digital com Lusa

Curso Teórico Prático de Podologia Bovina

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A Formtivity irá dar a 2ª Edição do Curso Teórico Prático de Podologia Bovina, a realizar-se de 18 a 20 de fevereiro de 2014.

O curso terá uma componente prática e outra teórica e é limitada a 12 participantes.

Para mais informações e inscrições contactar: info@formtivity.pt ou 939 613 292.


Combate ao desperdício de alimentos entra no negócio da indústria


ANA RUTE SILVA 31/01/2014 - 07:58
Aumentar os prazos de validade, reduzir o tamanho das embalagens ou aproveitar melhor as matérias-primas são tendências que vão marcar 2014.

 
Comprar só o que é necessário passou a fazer parte dos hábitos dos consumidores NUNO FERREIRA SANTOS
 
A redução do desperdício vai estar incluída,este ano, nas estratégias comerciais da indústria agro-alimentar, que segue, assim, os passos dos consumidores, cada vez mais preocupados com a forma como e onde gastam o seu dinheiro. Esta é uma das grandes tendências que, segundo a PortugalFoods, passam para primeiro plano nos próximos meses, ainda muito marcados pela austeridade.

A associação que promove a inovação e a internacionalização do sector apresenta, nesta sexta-feira na Maia, as principais tendências mundiais que vão influenciar a forma como a indústria vai conduzir o negócio. Ao PÚBLICO, Isabel Braga da Cruz antecipa que, apesar de muitas das ideias serem uma continuidade de anos anteriores (como a procura de alimentos saudáveis ou a busca dos prazeres mais simples), o contexto económico acaba por se sobrepor. “Uma das tendências centra-se na redução do desperdício, não só numa perspectiva interna da indústria de optimização de processos e recursos mas também numa atitude por parte do consumidor, que tende a desperdiçar menos e a assumir decisões de compra adequadas a este contexto”, explica.

Se antes as embalagens de tamanho familiar ocupavam um lugar central nas prateleiras, agora a oferta inclui pacotes de menor dimensão (meio quilo de açúcar em vez de um quilo, por exemplo). A tendência reflecte-se também na investigação de novas técnicas que permitem aumentar os prazos de validade. Ou na escolha do consumidor: em vez de um quilo de maçãs, por exemplo, compra-se apenas as peças de fruta que se vai, realmente, comer a curto prazo.

Desperdício alimentar
Dados recentes do Projecto de Estudo e Reflexão sobre Desperdício Alimentar mostram que, em Portugal, é desperdiçado um milhão de toneladas de alimentos por ano (o equivalente a 17% da produção total). No mundo, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura estima que o desperdício alimentar nos países industrializados ascende a 1,3 mil milhões de toneladas, o suficiente para alimentar 925 milhões de pessoas que passam fome todos os dias. O assunto está na ordem do dia.

Do lado das empresas, Isabel Braga da Cruz acrescenta que outra preocupação é aproveitar melhor a matéria-prima e “fazer mais com menos”. “As empresas tendem a assumir estratégias de optimização internas e novas soluções estão a emergir para reduzir, reutilizar, recuperar e reciclar”, diz. Um dos exemplos mais recentes é o da fruta desidratada, que permite a utilização de fruta disforme ou que não cumpre o tamanho normalizado.

Na lista das dez tendências, está também a recuperação da confiança: “Os escândalos com a segurança alimentar (por exemplo o problema com a carne de cavalo) fragilizaram a confiança do consumidor”, ilustra a responsável. Para reconquistar a credibilidade, irão usar-se embalagens com informação sobre a origem dos ingredientes ainda mais visível, com recurso a códigos QR (que podem ser lido através de smartphones) ou de rastreabilidade. Isabel Braga da Cruz diz ainda que outra das tendências é o “horizonte proteico”, ou a “oportunidade das proteínas”, numa altura em que o controlo de peso é uma preocupação para os consumidores.  

Dar valor aos prazeres simples da vida e valorizar novos ingredientes, com sabores mais autênticos, também são tendências que vão guiar a indústria. Na lista estão ainda incluídas ideias como a atenção à saúde (mental e física), os novos superalimentos (como o trigo freekeh e a chia), a  redução de sal, açúcar e gordura ou mais ofertas dentro da categoria dos produtores lácteos, como o cogurt (iogurte de leite de coco).

PS faz ultimato sobre regime fiscal para pequenos agricultores


Adiantando que se não o fizer imediatamente os socialistas apresentarão na segunda-feira um projeto nesse sentido

Por: tvi24    |   2014-01-31 13:59

 
O PS exigiu que o Governo decida já esta sexta-feira alargar o prazo para candidaturas de pequenos agricultores ao novo regime fiscal, adiantando que se não o fizer imediatamente os socialistas apresentarão na segunda-feira um projeto nesse sentido.

As críticas à atuação política da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, foram feitas pelo deputado socialista Miguel Freitas, numa declaração proferida após o debate parlamentar quinzenal com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

«A ministra da Agricultura enganou os agricultores portugueses. Depois de um ano de sucessivos adiamentos para a entrada em vigor do novo regime fiscal para os pequenos agricultores - em que repetidamente disse que estava a trabalhar para simplificar o regime - temos hoje a entrada em vigor de um regime sem que nenhuma medida tenha sido tomada», afirmou o deputado do PS eleito pelo círculo de Faro.

Miguel Freitas acusou depois Assunção Cristas de ter recusado sobre este assunto todas as propostas apresentadas no parlamento, frisando que em maio passado o PS apresentou um conjunto de medidas que pretendia «simplificar o regime declarativo para os pequenos agricultores até dez mil euros».

«A ministra da Agricultura diz agora que vai pedir a derrogação das medidas para os pequenos agricultores, mas o que andou a fazer a senhora ministra ao longo deste último ano? Porque não pediu a derrogação das medidas para os pequenos agricultores no período em que foi pedindo sucessivamente adiamentos sobre a entrada em vigor do novo regime fiscal?», questionou o deputado do PS.

Neste contexto, o PS considerou essencial «alargar o prazo para as candidaturas ao novo regime fiscal» e exigiu que o Governo «tome essa decisão hoje».

«Se o Governo não o fizer, na segunda-feira o PS fará entrar na Assembleia da República um projeto para solicitar o alargamento do prazo para a declaração dos pequenos agricultores», avisou Miguel Freitas.

Bulgária vai autorizar a venda de terrenos as estrangeiros

Janeiro 30
14:41
2014

Pelo tratado de adesão, a Bulgária tinha-se comprometido com a União Europeia a autorizar a compra de terrenos agrícolas por estrangeiros, a partir de 1 de janeiro de 2014. O parlamento búlgaro tinha, contudo, decidido protelar esta autorização, o que motivou uma reacção forte por parte de Bruxelas.

Agora, o Tribunal Superiorda Bulgária vem revogar esta decisão, pelo que rapidamente os estrangeiros vão ter a possibilidade de adquirir terrenos naquele país.

A decisão de manter a proibição da compra de terrenos agrícolas por estrangeiros veio na sequência de uma proposta feita pelo partido ultra conservador ATAKA e foi largamente apoiada com 171 votos a favor, 38 votos contra e 12 abstenções.

Com esta decisão, que vai contra a maioria política, o país livra-se de eventuais sanções de Bruxelas.

Os Verdes contestam a proposta da Comissão sobre o controle de sementes


Janeiro 30
14:39
2014

O grupo dos verdes do Parlamento Europeu (PE) pediu a rejeição de um projecto da Comissão Europeia sobre o controlo das sementes, argumentando que este projecto privilegia o lobby das sementes.

Esta discussão já levou ao pedido de 1461 correcções ao texto inicial e pode levar a uma votação negativa na Comissão de Agricultura do PE, nos próximos dias 10 e 11 de Fevereiro.

O projecto prevê a aceleração e harmonização dos processos de registo no catálogo oficial europeu de novas sementes que, actualmente, são mais de 30000.

Esta proposta é contestada pelos Verdes, que dizem que o que vamos ter é uma grande concentração de mercado em detrimento da biodiversidade, dos agricultores e dos consumidores, favorecendo o lobby das grandes multinacionais das sementes.

Contestam também a grande concentração do mercado onde, por exemplo, no milho, cinco sociedades controlam 75% do mercado.

Os eurodeputados de direita já se tinham manifestado contra esta proposta no final do ano, acusando a Comissão de querer impor normas muito rígidas e de querer exceder as suas competências.

Montalegre investe dinheiro das rendas da EDP pelas barragens na agricultura


31-01-2014 13:33 | Norte
Fonte: Agência Lusa 
Montalegre, 31 jan (Lusa) -- A Câmara de Montalegre vai investir um milhão de euros, verba proveniente das rendas pagas pela EDP pela exploração das barragens, na agricultura, pecuária e florestas para fixar pessoas e criar empregos, avançou hoje à Lusa o presidente.

Orlando Alves referiu que, neste momento, a preocupação principal não pode ser a realização de obras, porque o concelho já está dotado de infraestruturas, mas impulsionar a atividade produtiva para a revitalização e dinamização económica do concelho.

"Se já não vamos a tempo de provocar movimentos migratórios que tragam pessoas de fora do nosso território para junto de nós, pelo menos que consigamos estancar este ímpeto que as pessoas têm de abandonar a sua terra para irem para o estrangeiro", disse.

Para criar postos de trabalho e fixar pessoas nesta vila de Trás-os-Montes, o autarca pretende aproveitar os 80% de área baldia existente, apoiar e incentivar novos projetos e atrair investimentos empresariais.

"Seríamos ricos se aproveitássemos as nossas potencialidades e exemplo disso é a vasta área baldia que temos. Mas não, temos desprezado o que temos e assim não dá para continuar", afirmou.

Criar riqueza, proteger a floresta e valorizar o território são, na opinião de Orlando Alves, os pilares essenciais para travar a desertificação e o "flagelo" da emigração, sobretudo dos mais novos.

"As populações rurais estão envelhecidas, as aldeias despovoadas, os montes abandonados e não há relação entre a comunidade e a floresta. Temos de inverter este marasmo sob pena do concelho definhar por completo", acrescentou.

Montalegre tem instaladas no concelho quatro barragens (Alto Rabagão, Alto Cávado, Paradela e Venda Nova), além de uma parte da barragem de Salamonde. No total, produzem cerca de 150 milhões de euros de energia elétrica anuais.

Durante 20 anos, a autarquia travou um "braço de ferro" com a elétrica portuguesa para aumentar o valor das rendas que, em 2011, passou de 70 mil euros anuais para 700 mil.

No ano passado, a EDP investiu 900 mil euros na melhoria da rede elétrica da vila, fazendo a substituição de lâmpadas e dos condutores e remodelação da rede elétrica.

SYF // ROC

Lusa/Fim

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Termina hoje prazo para agricultores com volume de negócios superior a 10 mil euros se registarem nas finanças


Publicado hoje às 11:10
A data limite já foi adiada por três vezes, mas o fim do mês de janeiro é a data definitiva, confirmou, esta manhã, à TSF pelo Ministério da Agricultura.
O Governo contraria assim a expectativa da Confederação Nacional de Agricultores (CNA) estava convicta que o prazo iria ser novamente adiado, devido à confusão e à contestação que esta medida tem levantado.

Comissão Europeia propõe reforço de programas de distribuição de leite e de fruta nas escolas


ANA ISABEL MENDES e COM LUSA 30/01/2014 - 18:47
Combater a má nutrição, reforçar a componente educativa de programas alimentares e contribuir para luta contra a obesidade são três dos principais objectivos da proposta publicada esta quinta-feira, em Bruxelas, pela Comissão Europeia.

A Comissão Europeia quer juntar e reforçar os dois programas de distribuição de fruta e de de leite dirigidos ás escolas escolas. O novo programa deverá contar com uma verba de 230 milhões de euros por ano lectivo: 150 milhões de euros são destinados à fruta e às verduras e 80 milhões são para o leite.

"Com as alterações hoje propostas queremos melhorar os atuais programas, a fim de inverter a tendência para a diminuição do consumo e aumentar a sensibilização das crianças para os benefícios potenciais de tais produtos”, afirmou esta quinta-feira Dacian Ciolos, comissário europeu responsável pela Agricultura e o Desenvolvimento Rural. É imperativo o “estreitamento das relações entre a agricultura e as crianças, os pais e os professores, com especial incidência nas zonas urbanas”, defendeu, ainda, o Comissário. 

Com o lema “Comer bem — para estar bem”, o programa vai permitir reduzir os encargos nacionais com a gestão e a organização, tornando o sistema mais eficaz, com a junção de um quadro jurídico e financeiro comuns. Os Estados-Membros que vão participar no programa vão ter a possibilidade de escolher os produtos que querem distribuir. Quando aprovado, o novo programa prevê uma verba de 230 milhões de euros por ano lectivo: 150 milhões de euros são destinados à fruta e às verduras e 80 milhões são para o leite. No orçamento de 2014 está estipulado que o valor é de 197 milhões de euros, em que 122 milhões de euros estão destinados às frutas e às verduras e 75 milhões de euros estão destinados ao leite.

A proposta que vai ser apresentada ao Parlamento Europeu e ao Conselho tem por base as conclusões dos relatórios de avaliação e da consulta pública realizadas em 2013, no âmbito do processo de avaliação de impacto.

Sensibilizar para hábitos de alimentação saudáveis, advertir para uma gama alargada de produtos agrícolas disponíveis e sublinhar aspectos relativos à sustentabilidade, constituem alguns dos objectivos a alcançar com esta proposta. Programas como este estão a assumir uma importância cada vez maior, numa altura em que as crianças consomem menos leite e estão a ingerir cada vez mais alimentos geneticamente alterados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) traduziu esta realidade em números. Em 2010 estimou que cerca de 1 em cada 3 crianças entre os 6 e os 9 anos sofre de excesso de peso ou de obesidade, um facto preocupante já que em 2008 esta estimativa era de 1 em cada 4 crianças.

Foi falso alarme o caso de gripe aviária de Novembro


Janeiro 31
17:59
2014

O resultado das análises efectuadas por um laboratório de referência europeu às amostras colhidas em Novembro, numa exploração avícola familiar perto de Mértola, com suspeitas de gripe aviária, deu resultado negativo.

Esta garantia foi dada pelo Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar, Professor Nuno Vieira de Brito, que acrescentou que este resultado leva a que Portugal seja considerado um país isento dessa doença pelas autoridades comunitárias.

Continua, contudo, a proibição de importações de aves portuguesas por parte de Hong Kong, que pediu mais explicações para mudar de atitude.

É louvável que Portugal cumpra escrupulosamente as normas internacionais no que respeita às doenças animais, mas, como vemos, essa honestidade tem custos como, por exemplo, o fecho das exportações para certos países, sem justificação.

Parceria entre Portugal e a Comissão Europeia


Janeiro 31
18:03
2014

A proposta de acordo de parceria, entregue pelo governo português à Comissão Europeia, prevê um financiamento comunitário de 22,164 mil milhões de euros, para o período 2014-2020.

Esta verba está distribuída por quatro programas temáticos nacionais, cinco programas operacionais regionais no continente, um programa operacional por cada região autónoma e quatro na área agrícola.

Concretamente, no que nos interessa, a agricultura e para os programas operacionais do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), estão alocados 4,05 mil milhões de euros para o continente, 295 milhões de euros para os Açores e 179 Milhões para a Madeira.

Portugal justifica este pedido por ainda estar longe das metas que se comprometeu no âmbito da estratégia 2020, sobretudo na disparidade interregional.

Cristas nomeou diretora que não foi sujeita a avaliação

Alimentação e Veterinária 

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, nomeou para o cargo de diretora-geral de Alimentação e Veterinária em regime de substituição, Teresa Villa de Brito, que não foi sujeita à avaliação por parte da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP). Isto, quando tinham estado a concurso outros dois candidatos que haviam sido avaliados, conta a edição desta sexta-feira do Diário de Notícias.
POLÍTICA Cristas nomeou diretora que não foi sujeita a avaliação DR
09:22 - 31 de Janeiro de 2014 | Por Notícias Ao Minuto

No dia seguinte à sua nomeação oficial para a direção-geral de Alimentação e Veterinária, Nuno Vieira e Brito saiu para abraçar as funções de secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, deixando, assim, vaga a cadeira que nem chegou a aquecer.


Posto isto, em março do ano passado, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, decidiu nomear para o cargo, em regime de substituição, Teresa Villa de Brito. Acontece, que a responsável não foi sujeita à avaliação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), quando existiam outros dois candidatos, que se submeteram ao mesmo procedimento concursal que viria a desembocar na escolha de Vieira de Brito, que o haviam sido, relata o Diário de Notícias.

“À data, de entre os três candidatos, foi escolhido aquele considerado ser detentor do perfil mais adequado ao cargo” e que com “a designação expressa no despacho da ministra de janeiro de 2013, deu-se como concluído, nos termos legais, o procedimento concursal referente ao cargo em causa”, justificou o gabinete de Assunção Cristas ao Diário de Notícias.

Assim, com a saída de Vieira e Brito para a referida secretaria de Estado, “foi iniciado um novo procedimento de recrutamento (…) que se encontra a decorrer, estando neste momento já numa fase de seleção”, é ainda explicado pelo mesmo gabinete.

Tal leva a crer que Teresa Villa de Brito virá a integrar este novo concurso, já com a vantagem no currículo de ter "experiência" na função, critério definido enquanto preferencial.

Lusoflora de Verão 2014 - De 7 a 15 de Junho

Lusoflora de Verão - De 7 a 15 de Junho

Exposição e Venda

Feira Nacional da Agricultura

Abertas as Inscrições para expositores

De 7 a 15 de Junho de 2014, Santarém vai ser palco da 2ª edição de Verão da Feira Lusoflora, integrada na Feira Nacional de Agricultura (FNA).

Num espaço dedicado à horticultura ornamental, para além de exposição e venda de plantas ornamentais e flor de corte, contamos com a presença dos fornecedores de bens e serviços associados a esta atividade agrícola, numa área privilegiada de negócios e contactos.

Setores em exposição:

Plantas Ornamentais

Flor de Corte

Fruteiras

Florestais

Relva

Pequenos Frutos

Plantas Aromáticas e Medicinais

Adubos

Sementes

Acessórios

Mobiliário para Jardins

Energias Alternativas

Sistemas de Rega

Substratos

Pedras Decorativas

Empresas de Jardinagem

Estufas

Piscinas

marcam presença neste evento do setor da Horticultura Ornamental.

Organização: Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais (APPPFN)


 

 

APPP-FN - Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais 

Consumo de vinho nos EUA continua a crescer


31 de Janeiro de 2014, por Elisabete Mendes
 
Uma pesquisa sobre consumo de vinho do The Beverage Information Group's apontou que as vendas cresceram pelo 19º ano seguido. O aumento foi pequeno (1,9%) em relação ao ano anterior, mas alcançou as 318 milhões de caixas.

Segundo o relatório, o crescimento deu-se graças à estabilidade económica, mas também ao relaxamento de leis que restringiam o transporte de bebidas entre adegas, lojistas e consumidores em diversos estados norte-americanos. O total de vendas em dólares atingiu 28,9 bilhões de dólares no ano passado, com vinhos importados a representar 56,4% do total, e os vinhos norte-americanos 43,6%. Um dos factores que ajudou o mercado interno foi o envio directo de vinhos das adegas para os consumidores, o que contribuiu com 1,4 bilhões de dólares ao ano.
 «O que começou como uma forma das adega boutique fazerem os seus produtos chegar aos consumidores tornou-se alvo também das grandes adegas», diz Adam Rogers, analista da The Beverage Information Group.«Essas grandes adegas estão a escolher vender directamente ao clientes», aponta.

Governo autoriza quatro novas regiões demarcadas na Califórnia


29 de Janeiro de 2014, por Elisabete Mendes
 
O órgão regulador dos vinhos nos Estados Unidos, Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB), regulamentou a instituição de quatro novas regiões demarcadas dentro da Califórnia, além de modificar uma já existente. A partir de agora, vitivinicultores destas localidades poderão rotular seus vinhos com as respectivas denominações de origem.
 As zonas instituídas são: Ballard Canyon (com 7.800 hectares dentro de Santa Ynez Valley e Central Coast), Moon Mountain (com 17,633 hectares dentro de Sonoma Valley), Big Valley–Lake County (com 11.000 hectares) e Kelsey Bench–Lake County (com 9,100 hectares), ambas dentro de Clear Lake e North Coast. Nesta última região é que também ocorreu a mudança de limite de uma zona, a Red Hills Lake County. As regras Já estão a vigorar desde início de Novembro. 

Espanha é o terceiro maior exportador de vinho para a China


30 de Janeiro de 2014, por Elisabete Mendes
  

As exportações para a China cresceram mais de 40% durante o primeiro semestre de 2013. De acordo com dados recentes, a Espanha tornou-se o terceiro maior exportador de vinho para a China. Na primeira metade deste ano, as importações chinesas de vinho espanhol cresceram 40,3% em volume (chegando a 1,59 milhão de litros) e 43,8% em valor (alcançando 48,7 milhões de dólares). Com isso, a Espanha assumiu o terceiro lugar, atrás da França e da Austrália.

Enquanto isso, um novo acordo que estava a ser negociado entre os países para cooperarem no comércio do vinho foi assinado pelo ministro da agricultura da Espanha e o governo chinês. Uma das metas é promover o vinho espanhol no país oriental, além de tentar impedir falsificações. Na China, a Espanha é conhecida pelo vinho massivo e pelas marcas de menor prestígio, com preços de até 19 euros a garrafa. Só recentemente vinhos premium têm tido mais presença, assim como os espumantes Cava.

EUA entram em acordo sobre Farm Bill

30-01-2014 
  
Dois anos de negociações foi o tempo necessário para que a Câmara de Representantes dos Estados Unidos entrasse em acordo com o Senado para aprovar a Farm Bill, lei agrícola americana.

Na discussão sobre a Farm Bill, que será valida nos próximos cinco anos, um dos pontos de maiores atritos foi o programa de ajuda alimentar, com os republicanos a defenderem uma drástica redução no mesmo, o que contou com a oposição dos democratas.

As novidades que trás a nova lei é a eliminação das ajudas agrícolas directas. Uma informação do Tribunal de Contas dos Estados Unidos, de Julho de 2012, recomendava a anulação dos pagamentos directos, os quais tiveram início em 1996 com carácter transitório e passaram por várias prorrogações

Estes pagamentos eram calculados em função de uma superfície e culturas históricas, pelo que a informação do Tribunal de Contas assinalava que entre 2003 e 2001, cerca de 25 por cento das ajudas foram concedidas a pessoas que já não detinham as culturas que originou o pagamento, realçando ainda que 25 por cento dos receptores recebiam 75 por cento do orçamento, o qual havia ultrapassado os 46 mil milhões de dólares entre 2033 e 2011.

Os pagamentos directos serão substituídos por um sistema de seguros agrícolas e de receitas a aplicar em momentos de crise. Concretamente, no sector dos lacticínios aplica-se um programa de Protecção de Margens, que substituiria a actual regulação.

O texto da Farm Bill agora adoptado formalmente pela Câmara de Representantes prevê-se que seja também deliberado pelo Senado na próxima semana, sendo posteriormente ratificado pelo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Actualmente está em vigor o Farm Bill 2008, o qual expirou a 30 de Setembro de 2012, tendo sido prorrogado por duas vezes, em Setembro de 2012 e Setembro de 2013.

Fonte: Agrodigital

CE analisa competitividade no sector da distribuição

29-01-2014 
 
Este mês de Janeiro teve início o novo “Grupo de Alto Nível sobre competitividade no sector da distribuição”, cujo objectivo principal é aconselhar a Comissão Europeia mas suas políticas de regulação do sector.

A Comissão Europeia (CE) entende este novo grupo como um complemento das actividades desenvolvidas no âmbito da melhoria do funcionamento da cadeia alimentar, cuja principal actuação foi o Fórum de Alto Nível sobre a Melhoria do Funcionamento da Cadeia Alimentar, constituído em 2010.

O novo grupo é composto por directores executivos dos diferentes agentes que constituem a cadeia de distribuição, desde a tradicional até o comércio electrónico. O seu objectivo é aconselhar a CE acerca das suas políticas de regulação do sector e sobre quaisquer avanços no quadro do Plano de Acção Europeu para o Comércio a retalho, adoptado pela CE a 31 de Janeiro de 2013.

Em princípio não haverá poderes de competências sobrepostas entre este grupo de Competitividade do sector da distribuição e o Fórum de Alto Nível sobre o melhoramento do Funcionamento da Cadeia Alimentar, constituído em 2010. O primeiro centra-se, sobretudo, na análise da competitividade da distribuição e o segundo analisa o funcionamento de toda a cadeia alimentar. No entanto, este Fórum não concluiu ainda nenhuma proposta de recomendação ou actuação.

O Fórum de Alto Nível sobre a Melhoria do Funcionamento da Cadeia Alimentar foi a actuação mais destacada da Comissão para cumprir o objectivo de garantir relações comerciais mais justas e sustentáveis ao longo da cadeia de fornecimento, adoptado depois de grandes subidas significativas de preços nos anos de 2007,2008 e 2009.

O Fórum surgiu como consequência da Comunicação da Comissão sobre 2Melhorar o funcionamento da cadeia alimentar na Europa”, em 2009. Na mesma, a Comissão, após analisar os preços desde 2007 a 2009 concluía que «as abruptas descidas e subidas dos preços dos produtos básicos agrícolas e o seu efeito retardado sobre os preços dos produtos alimentares suscitou preocupações entre as partes interessadas e as autoridades políticas acerca do funcionamento da cadeia alimentar.

O exercício de supervisão do mercado realizado nos últimos anos demonstrou que estas inquietações foram justificadas. A falta de transparência do mercado, os desequilíbrios no poder de negociação e as práticas contrárias à concorrência originaram distorções do mercado que reflectem negativamente na concorrência da cadeia alimentar no seu conjunto. Do mesmo modo, a rigidez dos preços prejudicaram a capacidade d adaptação e de inovação de todos os sectores que intervêm na cadeia de fornecimento.

Assim, e em relação com a cadeia alimentar, a Comissão Europeia adoptou um papel de espectadora, observando a evolução das iniciativas de controlo voluntárias, como a denominada “Supplt Chain Initiative”, lançada oficialmente a 16 de Setembro do ano passado, e as experiências em regulação do sector colocadas em prática por alguns Estados-membros, como a Espanha, com a Lei 12/2013, de dois de Agosto, de medidas para melhorar o funcionamento da cadeia alimentar, em vigor desde o dia três de Janeiro de 2014.

Esta lei será objecto de uma Jornada Informativa em Múrcia, esta quinta-feira, dia 30 de Janeiro, organizada pela Proexport e Ailimpo, com o patrocínio de Cajamar e contando com a intervenção da FEPEX.

Fonte: Agrodigital

Maschio Gaspardo aumenta vendas em 46%

28-01-2014



O Grupo Maschio Gaspardo Unigreen aumentou as suas vendas em 46% durante o ano de 2013. Esta subida deve-se, sobretudo, a uma política comercial agressiva, à elevada qualidade dos produtos, aumento da gama, de uma política comercial focada na proximidade com o concessionário e agricultor e, ainda, à enorme quantidade de demonstrações, feiras e de dias realizados de “Portas Abertas”.
As charruas e máquinas de mobilização mínima, e as gadanheiras de discos e respigadores registaram um aumento nas vendas de 97%. Já os semeadores, pneumáticos tiveram uma subida na ordem dos 70%. A gama de trituradores de restos de podas e restos de culturas teve um aumento de 109%, sendo que as vendas na gama de rotor  chegou aos 38,7%.
Registo ainda para os semeadores de cereais e as fresas que mantiveram os resultados de 2012, sendo que as vendas na gama de sacha registaram um recuo de 63%.

Produção mundial de azeite chegará aos 2,7 milhões de toneladas


por Ana Rita Costa
24 de Janeiro - 2014
O Centro Internacional de Excelência para Azeite da GEA Westfalia Separator Ibérica, estima que a produção mundial de azeite chegue às 2 765 000 toneladas na campanha de 2013/2014.

 
As análises por país revelam que Espanha alcançará 50% do total da produção mundial de azeite, com cerca de 1 350 000 toneladas. Itália deverá ser o segundo país a produzir mais, produzindo cerca de 290 000 toneladas, seguida da Grécia com 195 000. Portugal, segundo indicam as estimativas, sofrerá uma quebra, produzindo nesta campanha cerca de 78 000 toneladas.

As estimativas de consumo daquela entidade indicam, por sua vez, que Itália, Espanha, Grécia e Estados Unidos da América serão os maiores consumidores de azeite este ano, arrecadando 50% do consumo mundial. Juan Vilar Hernández, conselheiro delegado da GEA Westfalia Separator Ibérica, refere que as transações de azeites estão a evoluir de forma positiva, especialmente as exportações.

Chamusca: Biblioteca cria banco de sementes

 30-01-2014 
 
 
A Biblioteca Municipal de Chamusca tem em curso uma campanha que visa organizar um banco de sementes, onde as famílias, as escolas e os jardins-de-infância podem trocar sementes ou plantas para criar ou apetrechar as suas hortas.

A campanha “À Mão de Semear” surge no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Agricultura Familiar, decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2014 como forma de aumentar a visibilidade da agricultura familiar e dos pequenos agricultores.

O objectivo é contribuir para a erradicação da fome e da pobreza, para a segurança alimentar e nutricional, a gestão dos recursos naturais, a protecção do ambiente e o desenvolvimento sustentável, afirma uma nota do município.

Fonte: Lusa

Detido no Japão admite ter envenenado comida congelada com pesticida


Lusa
5:17 Quinta feira, 30 de janeiro de 2014

Tóquio, 30 jan (Lusa) -- O funcionário de uma empresa de comida congelada japonesa detido a 25 de janeiro admitiu ter envenenado com pesticidas vários lotes de produtos, que se estima terem causado cerca de 2.800 casos de intoxicação alimentar em todo o país.

Segundo explicou um porta-voz da polícia nipónica à agência Kyodo, Toshiki Abe admitiu ter aplicado um fosfato orgânico, usado como pesticida para piolhos, em lotes de quatro tipos de produtos na fábrica da empresa Aqlifoods, onde trabalhava em Oizumi, no município de Gunma (centro).

Abe, de 49 anos, disse ter usado o pesticida que guardava em casa para intoxicar a comida porque estava "descontente" com a sua situação na empresa, especialmente no plano salarial, mas que nunca pensou que a sua ação fosse causar semelhantes consequências.


Vírus da gripe aviária H7N9 detectado em 111 pessoas na China desde início do ano

Seis novos contágios da nova estirpe H7N9 da gripe aviária foram detectados nas últimas horas na China, elevando para 111 o número de casos detectados este ano e que resultaram em pelo menos 20 vítimas mortais.

O vírus H7N9 foi descoberto pela primeira vez em humanos no ano passado no leste da China.

Hong Kong registou na quarta-feira a terceira vítima mortal devido à gripe H7N9.

Fonte:  Lusa

PS/Algarve critica fecho de núcleos e extensões da direção regional de Agricultura e Pescas



O PS/Algarve criticou hoje o fecho de núcleos e extensões da direção regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPAlg), considerando que o governo está a “atacar” os agricultores algarvios. 

Segundo divulgou a estrutura socialista, em comunicado, encerraram os núcleos de Aljezur, Alcoutim e Silves e as extensões de Lagos e Monchique da DRAPAlg. 

O presidente do PS/Algarve, António Eusébio, condenou esta atitude governamental, que “revela um profundo desprezo pelos empresários do setor agrícola e prejudica gravemente os concelhos mais afastados dos serviços desconcentrados de Faro”, frisou. 

As unidades em questão constituíam “uma resposta indispensável às populações desses concelhos”, cujos agricultores “são maioritariamente idosos com baixos recursos, sem acesso a meios informáticos e sem transportes públicos disponíveis com regularidade para os locais de atendimento e apoio técnico mais próximos agora disponíveis”, refere o PS. 

Numa altura em que a agricultura algarvia, de acordo com os socialistas, “vive uma fase de renascimento, com novas culturas a implantarem-se, uma nova geração de empresários e novos investimentos em curso, muitos deles com fortes comparticipações comunitárias”, este encerramento dos serviços desconcentrados nos concelhos mais periféricos “é totalmente incompreensível, principalmente porque feito à revelia das autarquias locais e dos legítimos representantes das populações”. 

O PS/Algarve incita o governo a promover “a rápida resolução deste problema” e a “reduzir a injustiça territorial do encerramento de serviços públicos nos municípios com menos população”.

.diariOnline RS
18:37 quarta-feira, 29 janeiro 2014

Campanha de escravos na agricultura

Histórias

São cada vez mais os imigrantes que apanham azeitona no Alentejo a troco de um prato de sopa.
30 de Janeiro 2014, 18h47Nº de votos (0) Comentários (4)
Por:António Lúcio e Alexandre Silva



 
O aumento da produção nos olivais e nas vinhas e a dificuldade de os empresários agrícolas encontrarem mão de obra nacional para trabalhar na agricultura transformaram o Alentejo, nestes últimos quatro anos, num dos principais destinos de imigrantes brasileiros, ucranianos, cabo-verdianos e, mais recentemente, da Roménia e da Bulgária. Vêm com a promessa de trabalho bem remunerado, sobretudo na apanha da azeitona. Mas muitos deles encontram fome, miséria e muitas horas de pesadelo.

Esta mão de obra clandestina foi este ano fortemente combatida pelas autoridades nos campos alentejanos em operações conjuntas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e da Guarda Nacional Republicana (GNR). Na manhã de 13 de novembro, 24 imigrantes romenos foram resgatados destas forças do trabalho ‘escravo’ numa herdade próxima de Beja. As vítimas, que vieram para a apanha da azeitona, chegaram a viver numa casa sem o mínimo de condições de habitabilidade. "Temos apenas uma casa de banho para todos e quatro camas, onde dormem 16 pessoas", disse, na altura, um desses imigrantes.
Manuel (nome fictício) não quis ser identificado com receio de "represálias". Foi em outubro que este romeno, de 32 anos, fez as malas para viajar milhares de quilómetros com destino ao Alentejo. Tinha a promessa de ganhar entre 3 e 3,50 euros por hora na apanha da azeitona, um contrato de trabalho e habitação. Na realidade, depois de lhe ser descontado o transporte, a renda de casa, as despesas da eletricidade e a única refeição diária, o homem ganhava menos de um euro por dia. Trabalhava das 07h00 às 20h00 a troco de nada. "Eles mentiram-nos, prometeram muito mas não deram nada. Passámos muita fome, éramos ameaçados para não sairmos de casa, para a polícia não nos apanhar. Fomos autênticos escravos", disse Manuel, não escondendo o desespero por que passou.
Nesta operação, o SEF deteve quatro pessoas com idades entre os 23 e os 51 anos, também de nacionalidade romena. Alegadamente vigiavam e controlavam os seus compatriotas, proibindo que estes saíssem da herdade. Os quatro indivíduos, depois de terem sido presentes, para interrogatório judicial, no Tribunal de Beja, foram acusados da prática do crime de tráfico de seres humanos. Ficaram em prisão preventiva.
DEZ MIL EMIGRANTES 
Segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em dezembro passado estavam inscritos nos centros de emprego do Alentejo 29 973 cidadãos. No entanto, são imigrantes que ocupam a maioria das ‘vagas’ do trabalho agrícola.
Entre outubro e dezembro, época da apanha da azeitona, passaram pelos campos do Alentejo mais de 10 mil imigrantes, na sua maioria romenos. Alberto Matos, responsável da delegação do Alentejo da Associação Solidariedade Imigrante, explica que os romenos e os búlgaros são cidadãos comunitários com livre circulação entre os países. "Isso provoca grande falta de controlo e, consequentemente, a inexistência de contratos de trabalho, de descontos para a Segurança Social e até a falta de pagamento de salário." Este responsável não tem dúvidas de que é preciso uma atuação mais forte junto dos "donos da azeitona" no sentido de evitarem abusos contra estes trabalhadores. Algumas empresas escondem-se atrás dos engajadores, procurando não ter grandes responsabilidades nem uma ligação direta com a mão de obra. "Há uma cadeia de irresponsabilidade que se vai multiplicando", diz Alberto Matos.
Os casos de ‘escravatura’ foram também seguidos de perto pela ministra da Agricultura. Numa visita ao Alentejo, Assunção Cristas condenou o tráfico de trabalhadores romenos e assegurou mais "fiscalização" nos olivais. "Espero que os casos que têm vindo a público sirvam como exemplo daquilo que não se pode fazer", referiu a ministra.
Nos arredores de Beja, houve quem visse alguns dos ‘escravos’ a procurarem comida junto de caixotes do lixo. Acabaram por ser ajudados pela Cáritas. Teresa Chaves, presidente desta instituição na cidade, disse que todos os anos estas s ituações se repetem, principalmente na altura da vindima e da apanha da azeitona. A diferença é que, "ao contrário de anos anteriores, os pedidos de ajuda chegam em grupos e não individualmente". Por vezes, é necessário solicitar a ajuda da Cruz Vermelha e da Segurança Social nos "casos mais delicados".
Desde que a atual campanha da azeitona começou, a Cáritas Diocesana de Beja já ajudou perto de uma centena de imigrantes, entre os quais 20 romenos e um casal búlgaro. Estes trabalhadores terão passado fome depois de várias semanas sem receberem qualquer remuneração pelo trabalho efetuado. O caso foi denunciado à PSP de Beja pelo casal búlgaro que integrava o grupo. Segundo a queixa apresentada às autoridades, os angariadores dos imigrantes – um casal romeno com residência em Espanha – não terão pago aos trabalhadores aquilo que estava acordado.
Depois de visitar a casa onde estavam alojados os imigrantes, junto ao Parque Industrial de Beja, a polícia detetou fortes indícios de carência alimentar, contactando de imediato a Cáritas para prestação de ajuda alimentar e de alojamento.
Entretanto, a delegação de Beja do SEF interrogou todos os envolvidos: trabalhadores, os dois angariadores e três representantes da empresa contratadora. Alegadamente, a empresa não pagava aos angariadores enquanto estes não apresentassem um documento comprovativo da sua situação fiscal. Com a mediação do SEF, as três partes chegaram a acordo e as contas foram acertadas.
O caso foi encaminhado para o Ministério Público. Mais tarde, os dois angariadores romenos foram constituídos arguidos por alegado tráfico de seres humanos. Os trabalhadores rumaram a Espanha.
AZEITONA SEGURA 
A vinda de imigrantes para estes trabalhos sazonais na agricultura poderá ter um forte aumento na próxima campanha da azeitona, até porque o olival intensivo e superintensivo, plantado nos últimos anos no Alentejo, só muito recentemente começou a dar fruto. As autoridades prometem manter a vigilância, não só à exploração dos trabalhadores como também aos furtos de azeitona.
Para combater a criminalidade, há quase uma década que os militares da GNR fiscalizam os olivais no âmbito da operação ‘Azeitona Segura’, projeto iniciado pelo Destacamento Moura e vencedor de um prémio de Boas Práticas no Setor Público. Nas mais de quinhentas ações realizadas desde novembro nos distritos de Portalegre, Évora e Beja, foram apanhados em flagrante 36 assaltantes e apreendidos 16 mil quilos de azeitona. Segundo os dados fornecidos pela GNR, a maioria dos furtos ocorreu nas regiões de Beja, Campo Maior, Elvas, Ponte de Sor, Avis e Reguengos de Monsaraz.
"Os autores dos furtos são de várias nacionalidades, e muitos conhecem bem o terreno e têm um circuito para depois escoar a azeitona", referiu o tenente-coronel Carlos Belchior, da GNR de Portalegre, distrito no qual se registou o maior número de detenções (33) e onde foram apreendidos 11 600 quilos de azeitona. No mercado negro, o quilo deste fruto pode chegar aos 20 cêntimos. "Quem pode entregar a azeitona nos lagares são apenas os produtores registados. Atualmente estão a receber pouco mais de 30 cêntimos por quilo", disse um agricultor, que preferiu o anonimato. 

Associação de Agricultores do Campo Branco comemora 25 anos com colóquio


Rádio Pax - 31/01/2014 - 00:03

Associação de Agricultores do Campo Branco comemora 25 anos com colóquio 

    
A Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB) comemora, este mês, 25 anos de existência.

Para assinalar a data a Associação realiza hoje um colóquio. A sessão conta dois painéis sobre “Sanidade dos Ruminantes” e “Agricultura de Sequeiro, Medidas Agro-ambientais e Nova PAC”. A abertura da iniciativa está a cargo de José da Luz Revés Pereira, pelo presidente da direcção da AACB, e por Maria Teresa Villa de Brito, Directora Geral de Alimentação e Veterinária.


O encerramento do colóquio está a cargo do Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.

As comemorações dos 25 anos da AACB terminam com um Jantar Comemorativo que pretende juntar sócios, colaboradores, amigos e participantes no colóquio.

Ana Rita Simões, médica Veterinária Coordenadora da Organização de produtores pecuários da Associação de Agricultores do Campo Branco explica que o colóquio pretende ser “abrangente”. A mesma responsável espera que esta iniciativa “elucide” os sócios da Associação.

O colóquio está agendado para as 13h30 no Cine-teatro Municipal de Castro Verde.

Agricultores "perseguidos" pela Segurança Social

Pequenos produtores que já se coletaram nas Finanças estão a ser chamados a pagar contribuições sociais

Manifestação da CNA contra a política fiscal do Governo para os agricultores
Agricultores contra a política fiscal
D.R.
31/01/2014 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Os pequenos agricultores, que desde o ano passado tiveram de declarar o início de atividade nas Finanças, estão a ser chamados pela Segurança Social para pagarem as contribuições mensais, denuncia a CNA.
Associações de agricultura acreditam que o Ministério das Finanças emita hoje um despacho a adiar, de novo, a data limite para os pequenos agricultores declararem o início de atividade, por causa da "confusão" instalada. O que está em causa?
Um agricultor que não venda os seus produtos nem receba ajudas comunitárias não tem de declarar o início de atividade.
Mas, um agricultor que venda, nem que seja 5€ num ano, tem de passar fatura e, portanto, tem de estar coletado. Se faturar mais de 10 mil euros por ano, deixa de estar isento de IVA, tendo de pagar a taxa mínima de 6%.
O maior problema estará nos agricultores que recebem ajudas. O Governo, por imposição do Tribunal de Justiça da União Europeia, quer que todos esses também declarem o início da atividade.
Neste ponto, a Confederação de Agricultores de Portugal quer que o Governo isente dessa obrigatoriedade quem recebe menos de 500€ por ano, que em Portugal são 100 mil pessoas, segundo Luís Mira, secretário-geral da CAP.
Ora, a partir do momento em chega às Finanças uma declaração de início ou alteração de atividade, a Segurança Social entra em campo, e pode começar a pedir o pagamento das contribuições.
Segundo João Dinis, dirigente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), "a Segurança Social está a mandar mensagens a quem se inscreveu nas Finanças para o pagamento da contribuição, num valor médio entre 60 e 70€ por mês", situação que já levou alguns agricultores "a pedirem a anulação do registo nas Finanças".
No entanto, fonte oficial do Ministério da Agricultura assegurou que "o simples ato de um agricultor se coletar não significa que pague mais impostos. Isso depende do rendimento de cada um".
O Orçamento do Estado de 2014 introduziu uma norma na Segurança Social que isenta quem recebe até 1676,88€ por ano. A CAP gostaria que as Finanças adotassem o mesmo princípio.
Francisco Silva, secretário-geral da Confagri, já pediu ao Governo para alargar até maio o período de registo nas Finanças, alegando o processo está "mal explicado", e que as delegações da Segurança Social estão a dar informações contraditórias.
A CNA também defende o adiamento, bem como a criação de um grupo de trabalho - entre ministérios das Finanças, Agricultura e associações - que analise tudo o que considera não estar esclarecido, nomeadamente, as situações de quem recebe subsídio de desemprego ou o rendimento social de inserção, ou mesmo de quem vende sem saber o valor da mercadoria, como por exemplo, uvas, azeitonas ou leite, cujo valor só é apurado depois de uma avaliação.
Além disso, João Dinis lamenta haver “discriminação” entre agricultores, uma vez que “quem se coletou no ano passado já teve de declarar as ajudas da PAC, e talvez pagar mais impostos, enquanto quem não o fez, ficou livre dessa obrigação".
Caso o Governo volte a adiar, hoje, a obrigatoriedade do registo nas Finanças, será o quarto adiamento: o primeiro prazo era até 1 de abril de 2013, estendido até 31 de maio, depois para 31 de outubro e, por último, para hoje, 31 de janeiro.

José Maria da Fonseca comemora 180 Anos

A produtora de vinhos de mesa e Moscatel de Setúbal mais antiga do país comemora em 2014 180 anos de existência

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A José Maria da Fonseca, o mais antigo produtor de vinhos de mesa e Moscatéis de Setúbal em Portugal comemora este ano 180 anos.

Com mais de 650 hectares de vinhas, repartidos entre a Península de Setúbal, Alentejo e o Douro, e um moderno centro de vinificação com uma capacidade de 6,5 milhões de litros, a José Maria da Fonseca garante, há 180 Anos, uma qualidade sustentável no estilo dos seus vinhos, procurando sempre fazer mais e melhor.

Por ocasião dos seus 180 anos a José Maria da Fonseca irá, ao longo deste ano, realizar várias acções que pretendem celebrar tão importante data.

A família Soares Franco, proprietária da empresa desde a fundação, tem assumido um papel determinante no sector vinícola nacional.

Para António Soares Franco, Presidente e membro da 6ª geração da família: “É para nós um enorme honra completarmos 180 anos de uma empresa que nos foi passada há seis gerações tendo já a sétima a trabalhar lado a lado connosco com o mesmo empenho e comprometimento das gerações anteriores. É ainda com enorme orgulho que vemos actualmente a José Maria da Fonseca a produzir vinhos de cinco regiões vitivinícolas nacionais e os nossos produtos presentes em cerca de 70 países dos quarto cantos do mundo”

Penalizações pelo não cumprimento do bem-estar animal dos porcos


Janeiro 28
09:58
2014

A nova legislação de bem-estar animal dos porcos, que entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2013, exige as porcas em grupo na gestação, fim do período inicial de quatro semanas.

Em 31 de Fevereiro, a Comissão Europeia notificou vários países, a saber a França, a Alemanha, a Irlanda, a Bélgica, o Chipre, a Dinamarca, a Grécia, a Polónia e Portugal que ainda não cumpriram a 100% a nova legislação, no sentido de a implementarem  o mais rapidamente possível, sob risco de sanções.

Passado este tempo, a Comissão foi acompanhando a evolução do processo nesses países notificando agora quatro deles, a França, o Chipre, a Grécia e a Bélgica, dizendo que se não forem tomadas medidas imediatas, o processo passará para o Tribunal Europeu, que aplicará as sanções pelo não cumprimento da normativa.

Numa carta também enviada à Finlândia e à Eslovénia, a Comissão deu dois meses para que todo o processo esteja concluído, findo o qual receberão uma notificação igual à dos outros quatro estados membros.

INE: Boletim Mensal da Agricultura e Pescas Agricultura, Floresta e Pescas - Janeiro 2014

Previsões Agrícolas

As previsões agrícolas, em 31 de Dezembro, apontam para um aumento da área semeada de cereais de Outono/Inverno, em resultado da variação observada no trigo mole e na aveia (+5%, face a 2013). O aspecto vegetativo das searas é diverso, sendo que as semeadas mais cedo apresentam desenvolvimentos normais, povoamentos regulares e bons enraizamentos, situação que contrasta com as instaladas a partir de Novembro, que manifestaram grandes dificuldades de germinação e desenvolvimento. A colheita da azeitona aproxima-se da conclusão, com as previsões a continuarem a apontar para produções historicamente elevadas (606 mil toneladas de azeitona para azeite).

Gado, aves e coelhos abatidos

Em Novembro de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo foi 34 895 toneladas, o que corresponde a um decréscimo de 6,8%. No mês de Outubro a variação foi -9,3%. Registou-se um menor volume de abate de caprinos (-15,6%), bovinos (-7,9%) e suínos (-6,6 %) e um acréscimo no caso dos ovinos (+13,9%).

Em Novembro de 2013 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi 25 999 toneladas, o que representou um acréscimo de 9,8% do volume total de abate (variação de +0,5% em Outubro), tendo sido registado um maior nível de abate para galináceos (+14,2%) e patos (+7,9%).

Produção de aves e ovos

Em Novembro de 2013 a produção de frango em volume registou um aumento de 17,5%, com 22 344 toneladas produzidas (+6,4% em Outubro). A produção de ovos de galinha para consumo aumentou 22,3% (+15,3% em Outubro), tendência que se mantém desde Junho, tendo sido produzidas 8 313 toneladas em Novembro.

Produção de leite e produtos lácteos

A recolha de leite de vaca em Novembro de 2013 foi 136,8 mil toneladas, o que representou um acréscimo de 0,9%. Em Outubro a variação foi -1,4%.

O volume total de produtos lácteos apresentou um decréscimo de 8,3% no mês em análise (-4,9% em Outubro), devido essencialmente e uma vez mais à menor produção de leite para consumo (-10,3%).

Pescado capturado

Em Novembro de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal diminuiu 9,9%, motivado sobretudo pela menor captura de “sardinha”. Em Outubro verificou-se um decréscimo de 17,2%.

Às 12 922 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 20 866 mil Euros, valor que representa uma redução de 4,8% (-14,4% em Outubro).

Preços e índices de preços agrícolas

No mês de Dezembro de 2013, as maiores variações verificaram-se nos hortícolas frescos (+25,6%), nas plantas e flores (+7,4%), nos ovos (-23,8%) e na batata (-14,5%). Em relação ao mês anterior as principais alterações registaram-se nas plantas e flores (+18,5%), nos ovos (+5,1%), na batata (-24,8%) e no azeite a granel (-10,4%).

Em Setembro de 2013, no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente na agricultura observou-se uma diminuição de 2,0% e, no índice de preços de bens de investimento, um aumento de 2,0%. Em relação ao mês anterior, registou-se um decréscimo de 1,1% no índice dos bens de consumo corrente e no índice dos bens de investimento assistiu-se a um aumento de 0,2%.

Fonte:  INE

Marketing Rural: Os desafios do Agronegócio nos próximos 10 anos

A Associação Portuguesa de Marketing Rural e Agronegócio, recentemente criada para contribuir para a promoção e desenvolvimento do Marketing Rural e Agronegócio em Portugal, organiza, no próximo dia 31 de Janeiro, às 10.30h, no Museu da Electricidade, em Lisboa, a conferência “Marketing Rural – Os desafios do Agronegócio nos próximos 10 anos”, com o apoio da Fundação EDP e da Associação Brasileira de Marketingn Rural e Agronegócio.

Este primeiro momento de reflexão, dinamizado pela associação, contará com a presença de José Luiz Tejon, fundador e Conselheiro Efectivo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio e Vice-Presidente de Comunicação do Conselho Científico para a Agricultura Sustentável. Especialista em Agribusiness pela Harvard Business School, de Boston, e em Marketing pela Place University, de Nova Iorque, José Luiz Tejon é um dos nomes internacionais mais respeitados e, simultaneamente, requisitados nesta área.

A conferência é de entrada livre, sendo necessário, apenas, a confirmação da presença para: sara.campos@apmra.pt.

Fonte:  apmra

Palmela: Associação dos Vinicultores debate os novos desafios do sectora



No passado dia 17 de Janeiro, no Cineteatro S. João, em Palmela, realizou-se o Colóquio da Associação dos Vitivinicultores do Concelho de Palmela (AVIPE) com o tema "Novos desafios da Vitivinicultura". Este colóquio reuniu mais de 150 pessoas num fórum de grande discussão e participação.

A sessão de abertura teve a moderação de Francisco Borba, presidente da assembleia geral da AVIPE, e teve como oradores Elisete Jardim, Directora Regional da DRAPLVT, Frederico Falcão, presidente do IVV e Álvaro Amaro, Presidente da Câmara Municipal de Palmela. Das diversas comunicações, destacam-se as referências às novas regras para os direitos de plantação das vinhas. Ou seja, o conceito de "direito" é substituído por uma "autorização", sem valor pecuniário e sem possibilidade de transacção, vigente por um período de 3 anos em carteira. Ainda foi referido que o remanescente dos direitos existentes numa bolsa nacional, serão distribuído pelos candidatos não existindo ainda uma regulamentação concreta e definida para estas distribuições. Fica no entanto a certeza que, no início de 2016, as regras serão outras.

O 1º Painel foi moderado por Lurdes Atalaia, presidente da direcção da AVIPE, e teve como oradores António Barreira pela CA Seguros, Henrique Soares, presidente da direcção da CVRPS e Capoulas Santos, Eurodeputado. Não se querendo comprometer com a inclusão do escaldão nos seguros para a campanha vitícola do próximo ano, frisou que esta hipótese está prevista num horizonte bastante próximo. Ficou vincado que, sem condição, os seguros de colheita vitícola não têm grande interesse para a região. O Eng.º Henrique Soares falou da tendência e evolução no mercado dos vinhos com especial incidência para a Região da Península de Setúbal. Realçou o claro crescimento das vendas dos vinhos desta região, seja num panorama nacional ou internacional. A comunicação de Dr. Capoulas Santos era a mais esperada do dia. Refira-se a importância que este Eurodeputado teve na discussão do quadro comunitário 2014-2020 com resultados bastante positivos para a verba destinada à agricultura. Portugal receberá 8,1 mil milhões de euros, dos quais 4,5 mil milhões para o 1° pilar (3,9 mil milhões para os pagamentos directos e o restante para medidas de mercado) e 3,6 mil milhões para o 2° pilar (desenvolvimento rural). Referiu ainda importância crescente com a protecção ambiental, a homogeneidade do valor por Ha nos pagamentos directos entre as diversas culturas, a manutenção do apoio a projectos de regadio e as novas regras para os jovens agricultores. Prevê-se a entrada gradual do novo quadro comunitário, sendo que algumas regras já tenham tido início em Janeiro de 2014.

O 2º Painel teve a moderação de Iva Almeida, técnica da AVIPE, e contou com as comunicações de Elsa Gonçalves por parte da PORVID onde referiu a importância da conservação das diversas variedade genéticas de videiras para o futuro da vitivinicultura Portuguesa. Referiu ainda o importante trabalho que a AVIPE tem tido na prospecção de videiras na Península de Setúbal. Maria Luis Fino, pela CAP, falou sobre o Serviço de Aconselhamento Agrícola. Serviço este que pretende preparar os agricultores para eventuais fiscalizações por parte do IFAP ou de outros organismos que controlem a actividade agrícola.

Após o almoço, o colóquio continuou com a moderação de Ana Chambel, técnica da AVIPE, e contou com as comunicações de Paula Mourão, da DGAV, sobre a lei 26/2013 e as novas implicações no uso dos produtos fitofarmacêuticos, Luis Paiva da CODIMACO sobre a importância crescente da certificação na vitivinicultura e Juan Miguel Cantus da Syngenta sobre uma nova abordagem à aplicação dos fitofármacos. A comunicação da Dr.ª Paula Mourão suscitou bastante controvérsia tendo em conta as obrigatoriedades que a lei impõem mais concretamente relativas às necessidades de formação para aplicadores de fitofarmacêuticos e de inspecção de pulverizadores. Serão realidades a ter em conta a partir de Novembro de 2015 e 2016 respectivamente. De referir ainda a comunicação do técnico da Syngenta que evidenciou uma forma clara e eficaz de determinar a quantidade de produto necessária ao crescimento da planta.

O último painel foi moderado por Miguel Cachão, técnico da AVIPE, e contou com as comunicações de Jorge Sofia da DRAPC sobre a importância do Black Rot, de Margarida Santos do INIAV sobre viroses da vinha e de Luis Mendes sobre um balanço fitossanitário da cultura da vinha para o ano de 2013. Foram comunicações que versaram um cariz mais técnico onde se destaca a importância crescente do Black Rot como doença a ter em conta na cultura da vinha a e diversidade extraordinária de vírus associados à cultura da vinha com as diversas implicações no seu crescimento e na sua produtividade. Fica a ideia que ainda há muito por onde estudar, mas que as consequências são já visíveis.

De referir que o colóquio teve ainda um espaço onde 10 empresas ligadas à rega, fertilização e fitofarmacêuticos puderam efectuar alguma acção comercial. Foi ainda disponibilizado um pulverizador com referência aos diversos pontos por onde a inspecção destes equipamentos ser irá cingir.

Fonte:  AVIPE


AGROGLOBAL regressa este ano, em Setembro

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A AGROGLOBAL - Feira da Grandes Culturas - é hoje um acontecimento marcante da vida agrícola nacional. Um conceito vencedor, baseado na inovação, movimento e interactividade que, segundo os promotores, transformou este evento na maior feira agrícola do país.

Uma vez mais, no enquadramento único da lezíria do Tejo, em 170 hectares cuidadosamente preparados, as principais empresas que operam no negócio agrícola em Portugal vão mostrar - em condições reais - as modernas soluções de mecanização e toda a gama de produtos e serviços disponíveis para a actividade económica que se pretende sempre mais eficiente.

Lá se poderá também assistir a debates de elevado nível, cruzando perspectivas diferentes sobre a nossa agricultura, esclarecendo os mais directamente interessados mas também dando a conhecer ao país o muito de meritório que o sector tem conseguido fazer.

Pela AGROGLOBAL 2014 passarão certamente governantes e políticos para sentir o "pulso" à nação agrícola.

Esta invulgar concentração de experiência, conhecimento e tecnologia num ambiente exclusivamente profissional - mais de 200 empresas e de 15.000 visitantes na edição de 2012 - faz da AGROGLOBAL um local privilegiado para o debate dos temas mais importantes da agricultura portuguesa, onde a sua presença é indispensável.

Fonte:  Agroglobal

Alemanha discute com a França o primeiro lugar de maior produtor agrícola europeu

Janeiro 28
19:28
2014

Desde 2007, a Alemanha tem vindo a aproximar-se muito rapidamente da França, que ocupa o primeiro lugar de maior produtor agrícola europeu.

Em 2013, as exportações agrícolas alemãs atingiram os 65 mil milhões de euros, ou seja, o dobro de há dez anos. Mesmo com este incremento das exportações, o sector alimentar ainda é deficitário de 10 mil milhões de euros.

Actualmente a Alemanha ultrapassou a França no sector da carne de porco, do leite, da carne de frango, dos ovos e mesmo das framboesas. Do ponto de vista competitivo, os alemães têm alguns trunfos, tais como:

a) A grande dimensão das suas explorações, cujo número diminui a um ritmo de 5% ao ano. Os antigos Kolkhozes na ex-RDA não foram desmantelados, continuando a trabalhar sob a forma de gigantescas cooperativas cerealíferas

b) Se em França cresce a contestação às grandes explorações leiteiras com 1000 vacas, os alemães têm explorações de 3000 vacas na antiga ex-RDA

c) Os matadouros são três vezes maiores que os franceses e a mão-de-obra é 80% proveniente de países de leste, ganhando cerca de 5 euros por hora, valor muito inferior ao praticado em França.

A introdução do salário mínimo na Alemanha em 2015, de 7,75 euros por hora, vai ser o grande desafio do sector. Por outro lado, a Alemanha tem aproveitado muito bem os subsídios de Bruxelas para os bio combustíveis, incitando os agricultores a produzir com contratos de garantia de preço a 20 anos.

Como reverso da medalha, ao optar por uma agricultura industrial, os agricultores ficaram muito dependentes dos grandes grupos de distribuição, como a Aldi e o Lidl. Também no que diz respeito à agricultura bio, a Alemanha ultrapassou a França, ocupando 5% das terras cultiváveis contra 2% em França.

Produção de trigo no Canadá deve descer 20% este ano

Janeiro 27
14:10
2014

O Ministério da Agricultura canadiano prevê uma descida da produção de trigo de 20% para este ano. O responsável por esta situação é o baixo preço do trigo este ano, que desmotivou os agricultores para esta cultura. A última colheita atingiu um recorde de 37,53 milhões de toneladas e as previsões de produção para este ano não vão além das 29,7 milhões de toneladas.

Calcula-se que foram semeados para este ano menos 536.000 toneladas que o ano passado. Os stocks referentes à campanha 2013-2014 fecharam com um valor recorde de 11,5 milhões de toneladas.

As áreas de milho devem ser reduzidas, devido também ao preço baixo e os agricultores devem-se virar para a aveia. A cultura da aveia deve crescer, devido, neste caso, aos bons preços, prevendo-se que devem ser semeados mais de 700.000 hectares do que na campanha anterior, totalizando uma área de 8,75 milhões de hectares.

Produção de banana na Madeira desce 6,5% em 2013



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A produção de banana na Madeira sofreu uma queda de 6,5% em 2013, quando comparada com o período homólogo, revelam os dados da Direcção Regional de Estatística (DRE).

De acordo com os dados disponibilizados pela DRE, em 2013 a produção ficou-se pelas 15.403,6 toneladas, uma redução global de 1.073,8 toneladas face a 2012.

Do total comercializado em 2013, 82,1% teve como destino a expedição, diz a DRE.

A banana de qualidade extra representa a maior fatia de produção, com mais de nove mil toneladas produzidas, sendo a restante banana dividida entre a de primeira categoria (3,1 mil toneladas) e a de segunda (3,2 mil toneladas).

A banana expedida para fora da região representa um mercado que ronda os 11 milhões de euros.

A cultura da bananeira (Musa acuminata) já se realiza na Madeira desde o século XVI, pois dela existe uma referência escrita em 1552. Terá chegado à região vinda de Canárias ou Cabo Verde.

Desde o seu aparecimento, a bananeira é uma das culturas de maior importância socioeconómica na Madeira.

A cultura da bananeira encontra-se enraizada no modo de vida de muitos agricultores, sendo fonte de rendimento de muitas famílias, de acordo com informação da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais.

Fonte:  Lusa

Vinhos de Lisboa querem crescer no mercado alemão

 30-01-2014 
 

A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) quer ver os seus vinhos crescer no mercado alemão, quer a nível de consumo quer de visibilidade e, por isso, e inserido na sua estratégia de marketing, a região dos Vinhos de Lisboa recebe, desde segunda-feira, dia 27 de janeiro, até dia 30 do mesmo mês, dois especialistas de vinhos alemães.

O objectivo desta visita é o de preparar uma das maiores feiras do sector vinícola, a nível mundial, a Prowein, que irá realizar-se na Alemanha, em Março. Ao todo serão oito os produtores da região de Lisboa que irão ser visitados por David Schwarzwälder, jornalista e perito de vinhos alemão, que escreve para as revistas mais conceituadas do sector, e pela sommelier Yvonne Heistermann.

«Esta visita tem como objectivo preparar a nossa presença na Prowein. Vamos ter um stand da CVR Lisboa e vai ser o David quem irá dar os nossos seminários e conduzir as provas dos vinhos da região. De um modo geral, esta visita serve para que o David conheça as mais recentes colheitas dos nossos oito produtores», afirma Vasco d’Avillez, presidente da CVR Lisboa.

Para além de preparar a feira, esta acção tem, também, como objectivo aumentar a visibilidade da região de Lisboa nas revistas alemãs destinadas quer ao “trade” quer ao público em geral, num mercado de exportação já muito maduro para a região.

Esta visita insere-se na estratégia de promoção da CVR Lisboa para 2014, que ronda o meio milhão de euros. Cerca de 95 por cento do investimento diz respeito aos mercados externos.

Os produtores da região de Lisboa que serão visitados pelos especialistas alemães do sector vinícola são: Companhia Agrícola do Sanguinhal; Sociedade Agrícola Quinta do Convento da Visitação; Quinta do Montalto; Paço das Côrtes – Produção e Comércio de Vinhos; Quinta da Sapeira; Casa Santos Lima – Companhia das Vinhas; Adega Mãe – Sociedade Agrícola e Sociedade Agrícola Quinta da Casa Boa.

Fonte: Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa 

"Portugal pela Floresta": como tapar o Sol com a peneira

Acréscimo

A campanha “Portugal pela Floresta”, lançada pela ministra da Agricultura e do Mar no passado dia 14 de janeiro, tem por suporte alguns dados estatísticos que importa desmistificar.

O de maior valor numérico respeita à contribuição do setor florestal para o Produto Interno Bruto (PIB), apontado num montante de 2 mil milhões de Euros.

A este valor bruto importa todavia deduzir os encargos relacionados com a depreciação dos ecossistemas. Entre estes assumem destaque os danos causados pela propagação dos incêndios florestais, bem como, com a proliferação das variadas pragas e de doenças que têm vitimado as florestas portuguesas, num aparente descontrolo institucional para as prever e conter (com destaque para o nemátodo da madeira de pinheiro, NMP).

Só no que respeita aos incêndios, de acordo com uma “estimativa simplificada” tornada pública pelo Manifesto pela Floresta Contra a Crise, publicada no semanário Expresso a 10 de novembro de 2012, o valor dos prejuízos acumulados anualmente com este flagelo é de 1.000 milhões de Euros. Este valor tem assim de ser deduzido ao rendimento bruto de 2 mil milhões de Euros. Temos assim, só neste domínio, uma redução de 50%. Importa aqui salientar que este Manifesto foi subscrito por individualidades que assumiram funções de elevado destaque em órgãos de soberania nestes últimos 40 anos de regime democrático.

Esta análise ao nível do contributo para o PIB, no diferencial entre valor bruto e valor líquido é igualmente válida para a percentagem mencionada no peso do setor nas exportações nacionais. Ao seu valor bruto há que deduzir as importações e a depreciação dos recursos naturais. Importa ainda mencionar que este valor bruto tem decaído a longo dos anos.

Um outro dado apontado no lançamento da campanha “Portugal pela Floresta” é o do emprego gerado pelo setor. Em título, também no semanário Expresso, de 18 de janeiro de 2014, é mencionado que as “Florestas já dão emprego a 100 mil pessoas”. Reforçamos o “já”. Estabelecerá este “já” a comparação com o quê propriamente? Com dados do passado não será, com toda a certeza.

Com efeito, o setor tem vindo a perder postos de trabalho, com especial destaque para o emprego perdido na indústria.



Essa perda parece estar associada ao declínio, sem controlo pelo Estado, da fileira do pinheiro bravo, o que não tem sido contrariado com a ascensão verificada na fileira do eucalipto. A primeira está mais relacionada com as pequenas e médias empresas, sobretudo de implantação em meios rurais. Ao contrário, as grandes empresas de pasta celulósica e papel, salvo em duas exceções, têm as suas unidades localizadas no litoral. O seu peso no emprego na silvicultura é consideravelmente menor.

Se é para destacar os 100 mil postos de trabalho existentes no setor, infelizmente nos tempos presentes tal destaque não assume relevo significativo.

Por um lado, o potencial de crescimento, desaproveitado politicamente nas últimas décadas, onde se incluem os dois anos e meio de mandato da atual titular do Ministério da Agricultura, pode ser muito significativo, tanto ao nível da indústria, como ao nível da silvicultura. Todavia, não é visível a capacidade do Governo em conter nem em fomentar a criação de postos de trabalho neste setor, pelo menos assim foi na primeira metade da legislatura. Nesta primeira metade, tem sido evidente a aposta política na fileira da pasta celulósica e do papel, com relevo secundário no que respeita ao emprego.

Por outro lado, 100 mil postos de trabalho correspondem a cerca de 12% do número de desempregados registados pelo INE a 30 de dezembro de 2013. Uma taxa muito reduzida, quer face ao potencial do setor, quer no que respeita a imperiosa necessidade de criação de emprego no País.

Sobre as 161 Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), importa ter em conta que são esmagadoramente constituídas por proprietários sujeitos passivos de IRS. Estão estes assim, apesar da sua vontade em gerir conjuntamente os seus espaços florestais, através das ZIF, arredados dos incentivos ao investimento que a ministra anunciou para as florestas. Todavia, os proprietários e gestores florestais industriais, sujeitos passivos de IRC e associados à fileira do eucalipto, irão aproveitar mais este desequilíbrio politicamente estabelecido a seu favor.

 Lisboa, 29 de janeiro de 2014

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Detido no Japão admite ter envenenado comida congelada com pesticida

30 de Janeiro, 2014

O funcionário de uma empresa de comida congelada japonesa detido a 25 de Janeiro admitiu ter envenenado com pesticidas vários lotes de produtos, que se estima terem causado cerca de 2.800 casos de intoxicação alimentar em todo o país.
Segundo explicou um porta-voz da polícia nipónica à agência Kyodo, Toshiki Abe admitiu ter aplicado um fosfato orgânico, usado como pesticida para piolhos, em lotes de quatro tipos de produtos na fábrica da empresa Aqlifoods, onde trabalhava em Oizumi, no município de Gunma (centro).

Abe, de 49 anos, disse ter usado o pesticida que guardava em casa para intoxicar a comida porque estava "descontente" com a sua situação na empresa, especialmente no plano salarial, mas que nunca pensou que a sua acção fosse causar semelhantes consequências.

As autoridades acreditam que, no início de Outubro passado, Toshiki Abe envenenou em quatro ocasiões comida na fábrica que a empresa Aqlifoods tem em Oizumi, na província de Gunma, segundo o diário Mainichi.

Abe, que trabalhava na fábrica desde 2005, estava desaparecido desde 14 de Janeiro e foi detido no dia 25 de Janeiro na província vizinha de Saitama, quando estava no interior de um carro estacionado num parque.

De acordo com o Ministério da Saúde, do Trabalho e Bem-estar japonês, mais de 2.800 pessoas terão sofrido intoxicações alimentares ao consumir produtos contaminados da Aqlifoods.

A empresa começou a investigar depois de vários consumidores terem alertado em Dezembro para odores fora do normal em alguns produtos, em Dezembro.

Na sequência deste caso, a empresa teve de retirar 6,4 milhões de produtos do mercado.

O presidente da Maruha Nichiro, a empresa-mãe da Aqlifoods, apresentou a demissão na sequência deste caso, a par do presidente da Aqlifoods, Yutaka Tanabe.

Lusa/SOL

UE / <<Comer bem - para estar bem>>: Comissão propõe combinar e reforçar os programas de distribuição de leite e de fruta nas escolas

A Comissão Europeia publicou hoje uma proposta que reúne num quadro único dois programas dirigidos às escolas que até agora estavam separados: o Regime de distribuição de fruta nas escolas e o Regime de distribuição de leite nas escolas. Numa época em que as crianças consomem cada vez menos estes produtos, o objectivo da proposta é combater mais eficazmente o problema da má nutrição, reforçar a componente educativa dos programas e contribuir para a luta contra a obesidade. Sob o lema «Comer bem — para estar bem», este programa reforçado, do campo para a escola, coloca uma tónica maior nas medidas educativas de sensibilização das crianças para a importância de ter hábitos alimentares saudáveis, bem como para a gama de produtos agrícolas disponíveis e os aspectos relativos à sustentabilidade, ao ambiente e aos resíduos alimentares.

Dacian Cioloş, Comissário europeu responsável pela Agricultura e o Desenvolvimento Rural, declarou hoje: «Com as alterações hoje propostas queremos melhorar os actuais programas, a fim de inverter a tendência para a diminuição do consumo e aumentar a sensibilização das crianças para os benefícios potenciais de tais produtos. Trata-se de um passo importante no sentido de introduzir mudanças duradouras nos hábitos alimentares das crianças e sensibilizá-las para os importantes desafios que a sociedade enfrenta. Espero que esta iniciativa seja uma boa oportunidade para estreitar os laços entre a comunidade agrícola e as crianças, e os seus pais e professores, sobretudo nas zonas urbanas».

O novo regime irá funcionar com base num quadro jurídico e financeiro comum, que permitirá simplificar os procedimentos administrativos dos dois programas existentes. Este quadro único permitirá reduzir os encargos, em termos de gestão e de organização, para as autoridades nacionais, as escolas e os fornecedores, tornando o sistema mais eficaz. Os Estados-Membros participarão no programa a título voluntário e terão a possibilidade de escolher os produtos que tencionam distribuir.

Como já previsto no acordo do ano passado sobre as futuras despesas da UE, o novo programa, uma vez aprovado, terá uma dotação de 230 milhões de euros por ano lectivo (150 milhões de euros para a fruta e as verduras e 80 milhões para o leite). No orçamento de 2014, esta dotação era de 197 milhões de euros (122 milhões de euros e 75 milhões de euros, respectivamente). A proposta que vai ser apresentada ao Parlamento Europeu e ao Conselho baseia-se nas conclusões dos relatórios de avaliação e da consulta pública realizada em 2013, no âmbito do processo de avaliação de impacto.

Contexto

O regime de distribuição de leite nas escolas foi criado em 1977 e o regime de distribuição de fruta em 2009. Os dois programas no seu conjunto beneficiam cerca de 30 milhões de crianças por ano (mais de 20 milhões para o programa de leite e 8,5 milhões para o programa de fruta). Face à tendência para uma diminuição a médio prazo do consumo de leite e de fruta e verduras e ao aparecimento de novos problemas no domínio da nutrição, a importância destes programas faz-se hoje sentir ainda mais claramente do que no passado. Na maior parte dos países, o consumo infantil de fruta e verduras está a diminuir, situando-se abaixo da dose diária recomendada. O leite de consumo está igualmente em queda e a alimentação das crianças está a orientar-se para produtos altamente transformados. O excesso de peso e a obesidade são preocupações reais: em 2010, a OMS estimou que na UE cerca de 1 em cada 3 crianças entre os 6 e os 9 anos sofre de excesso de peso ou de obesidade. Uma tendência que está a aumentar rapidamente, considerando que em 2008 esta estimativa era de 1 em cada 4 crianças.

Fonte:  Europa

Viticultores dos Açores vão ter seguro de colheita

Publicado: 2014-01-29 15:39:53 | Actualizado: 2014-01-29 15:39:53

Por: Luciano Barcelos

Os produtores de vinho dos Açores poderão aceder a seguros de colheitas em 2015, revelou hoje o secretário regional dos Recursos Naturais, indicando que um grupo de trabalho vai "definir as particularidades" do setor nas ilhas.


Neto Viveiros disse à agência Lusa que este foi um dos assuntos que abordou hoje com o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, numa reunião em Lisboa.

Segundo o secretário regional, a expectativa é que o seguro de colheitas na área da vinha, que já funciona há algum tempo no continente, seja extensível aos Açores num "futuro breve".

Para isso, o Governo dos Açores vai "constituir um grupo de trabalho que irá definir as particularidades da região, que são naturalmente diferentes daquilo que acontece nas zonas vitivinícolas no continente" e "muitas vezes são próprias de cada uma das ilhas".

A definição dessas particularidades vai permitir depois "uma negociação com as seguradoras" e a disponibilização deste seguro aos agricultores dos Açores "já na campanha de 2015", acrescentou.

A par deste trabalho, será necessário que o Governo da República leve a cabo algumas "alterações legislativas", através de uma portaria, de forma a dar uma "abrangência maior" ao acesso ao seguro, que inclua as duas regiões autónomas, explicou Neto Viveiros.

Nesta "reunião de trabalho" com o secretário de Estado, o governante açoriano transmitiu ainda "preocupações" do arquipélago relacionadas com a fase de transição entre quadros comunitários de apoio e a preparação do novo período de programação de fundos comunitários (2014-2020).

Neste âmbito, reiterou que está garantido o financiamento, no próximo quadro comunitário, de projetos agrícolas já apresentados, que serão "devidamente apreciados e aprovados", sem que os candidatos tenham de fazer "qualquer intervenção".

Neto Viveiros adiantou ainda que abordou com o secretário de Estado a questão do processo de revisão do programa europeu específico para as regiões ultraperiféricas, o POSEI.

"Pedimos ao senhor secretário de Estado o seu empenho junto da Comissão [Europeia], conforme também temos feito, para que as medidas que os Açores recebem sejam de facto contempladas", disse Neto Viveiros, dizendo que obteve "bom 'feedback'", que o secretário de Estado "partilhou das preocupações" açorianas e que "em oportunidades que aí virão exercerá a sua influência junto da comissão para que as expectativas dos Açores sejam perfeitamente satisfeitas".