sábado, 14 de junho de 2014

Feira Agrícola Açores potencia agricultur​a e agricultor​es da Região, afirma Luís Neto Viveiros


AÇORES PORTUGAL
  
 GERSON INGRÊS , 14 DE JUNHO DE 2014 / 28 0
PONTA DELGADA – O Secretário Regional dos Recursos Naturais afirmou hoje, na Ribeira Grande, que a Feira Agrícola Açores é um "certame de reconhecida importância para o desenvolvimento da agricultura da Região", salientando que este evento anual "promove as potencialidades dos agricultores, dos produtores e da agroindústria de todas as ilhas".

Para Luís Neto Viveiros, que falava na conferência de imprensa de apresentação da edição deste ano da Feira Agrícola Açores, que decorre de 20 a 22 de junho, no Parque de Exposições de São Miguel, o certame "tem contribuído para a divulgação externa do potencial genético das explorações leiteiras da ilha de São Miguel".

O Secretário Regional dos Recursos Naturais salientou ainda que a Feira Agrícola Açores "reúne e potencia os contributos de diversas instituições públicas e privadas", revelando que a edição deste ano conta com o reconhecido Concurso Micaelense da Raça Holstein Frísia, organizado pela Associação Agrícola de São Miguel.

Na sua intervenção nesta conferência de imprensa, Luís Neto Viveiros frisou que o setor agrícola açoriano "tem contribuído para o desenvolvimento comum", acrescentando que se posiciona atualmente como "um parceiro ativo para o desempenho de uma agricultura sustentável".

A realização da Feira Agrícola Açores permite também, segundo o Secretário Regional, "potenciar negócios e ajudar na consolidação económica das empresas participantes", salientando que se trata de "divulgar e dinamizar um conjunto de atividades económicas basilares" da economia regional.

Luís Neto Viveiros referiu ainda que o Parque de Exposições de São Miguel, recentemente inaugurado, onde se realizará o certame, "dignifica não só a agricultura e a pecuária dos Açores, mas também todas as atividades económicas, culturais ou lúdicas que pretendam promover o que de bom se faz na Região".

Relativamente à presença dos Açores na Feira Agrícola de Santarém, que está a decorrer esta semana, o Secretário Regional dos Recursos Naturais esclareceu que este ano o certame não foi contemplado na programação do Governo Regional, destacando, no entanto, a boa presença da Associação Agrícola de São Miguel neste evento.

Questionado pelos jornalistas, Luís Neto Viveiros não excluiu que a Região possa voltar a participar nesta feira em próximas edições.

“Os Melhores em Campo na Quinta da Selecção” para apoiar a produção e futebol nacional Sexta Edição do Mega Pic-Nic convida os portugueses a entrarem em campo e festejar um dia em família


O Continente acaba de lançar a campanha de publicidade da sexta edição do Mega Pic-Nic, ao convidar os portugueses a entrarem na "Quinta da Selecção", em plena Avenida da Liberdade, dia 21 de Junho, e juntarem-se à festa com os melhores em campo para apoiar a produção e o futebol nacional.

Considerado um dos eventos mais importantes do país, o Mega Pic-Nic, organizado pelo Continente e com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, a CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal e Clube de Produtores Continente, vai comemorar os seus seis anos de existência com uma grande festa para a família, enaltecendo os valores da cultura tradicional e o apoio à Selecção Nacional de Futebol.

A partir das 10h00, a Avenida da Liberdade vai transformar-se numa verdadeira quinta – a "Quinta da Selecção" repleta de orgulho nacional, onde a melhor selecção de produtos e produtores nacionais se aliam aos heróis da Selecção que irão brilhar no Mundial do Brasil. A edição de 2014 do Mega Pic-Nic irá proporcionar a quem vive na cidade a possibilidade de aprender os vários ensinamentos que o campo vai trazer: desde actividades relacionadas com a produção nacional aos momentos de convívio e adrenalina que se vivem no relvado de um campo de futebol.

Em pleno Mundial de Futebol, a Quinta da Selecção irá apresentar uma recriação de explorações hortícolas, frutícolas e pecuárias, que mostram a genuinidade e alta qualidade dos produtos do nosso país, com destaque para um campo de estágios com uma mega-horta de 2000m2 e várias iniciativas lúdico-pedagógicas, onde as famílias poderão viver e aprender o que de melhor se faz no campo e em campo. O fim do dia será abrilhantado com o concerto do Tony Carreira, na Praça dos Restauradores.

De uma forma muito animada, o spot de TV do Mega Pic-Nic, convida os portugueses a entrarem em campo e celebrar uma colheita 100% nacional. 

Fonte:  GCI

Miguel Poiares Maduro, António Costa e Capoulas Santos visitam Feira Nacional de Agricultura

Em dia de debate sobre o Futuro da Agricultura e a Internacionalização da fileira agroalimentar
 
Miguel Poiares Maduro, António Costa e Capoulas Santos visitam Feira Nacional de Agricultura
 

Miguel Poiares Maduro, Ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional, António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Capoulas Santos, Eurodeputado visitaram, hoje, a Feira Nacional de Agricultura no Centro Nacional de Exposições, em Santarém.
 
O Ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional sublinhou durante o seu percurso pelo certame "a necessidade de uma grande aposta na agricultura, no setor agroalimentar e noutras áreas relacionadas com esta temática. Como exemplo referiu que "muito do turismo está relacionado com o setor já que muitos turistas querem ter novas experiências e conhecer os produtos portugueses. Neste sentido é preciso continuar a acreditar e apostar nos recursos do território como é o caso da agricultura".
 
António Costa realçou que "a Feira Nacional de Agricultura é um exemplo do esforço feito pelos agricultores portugueses e que representa um setor que já vale 20% das exportações. O setor agrícola é fundamental na valorização do território, na capacidade de competir e fixar populações no mundo rural". E acrescenta "o que os agricultores têm feito é extraordinário para levar o país para a frente e pela mobilização por uma nova agricultura com o intuito de valorizar o país. Neste âmbito, o próximo Quadro Comunitário de Apoio é uma grande oportunidade para o estado agilizar procedimentos e, para proporcionar condições, com o objetivo de continuar a desenvolver o setor".

UE pretende proibir coexistência de produção biológica e convencional


12 DE JUNHO DE 2014 AGROTEC

A Coordenadora de Organizações de Agricultores (COAG) revelou que a União Europeia pretende proibir a coexistência de produção biológica e convencional numa mesma exploração, segundo a proposta de Regulamento sobre produção biológica que a Comissão Europeia apresentou no passado mês de março.

A Área de Agricultura Ecológica da COAG considera que é uma proposta muito ambiciosa, que deve ser amplamente debatida, já que uma parte importante das medidas planeadas poderão supor um empurrão ao desenvolvimento da agricultura biológica:

- A proibição de produção biológica e não biológica na mesma exploração.

- A eliminação de exceção para o uso de sementes biológicas. Até ao momento, quando não existe uma variedade de semente ecológica, pode-se fazer uso de uma convencional sempre e quando não tenha sido tratada com produtos proibidos pela norma ecológica comunitária.

- A eliminação de diversas exceções em pecuária, como no caso da avicultura biológica, na qual se podem utilizar frangos de pecuária convencional devido à dificuldade em encontrar frangos de origem biológica.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Estudo: Nas próximas décadas aumenta a probabilidade de meteorologia desfavorável para o trigo

11-06-2014 
  
Muitos são os factores que afectam negativamente o desenvolvimento das culturas de trigo, tais como o frio intenso; temperaturas elevadas, demasiada água, seca e geadas, entre outros.
 
Investigadores dinamarqueses usaram uma série de indicadores de 11 efeitos adversos para o trigo, no período 2051/2070, em 14 ugares de 13 países da União Europeia (UE), que cobrem as áreas mais importantes da Europa no que diz respeito ao cultivo de trigo. Os resultados mostraram que a probabilidade de ocorrer, pelo menos um acontecimento adverso, aumenta em cerca de 30 por cento, sendo que esta percentagem pode ser superior em algumas regiões da Europa.
 
Em consequência, há uma grande probabilidade para um aumento de perdas de colheitas e redução no rendimento do trigo, pelo que seria essencial desenvolver estratégias de adaptação, incluindo as variedades de trigo que tenham em conta estes possíveis efeitos climáticos.
 
O estudo foi realizado em colaboração com investigadores da Universidade dinamarquesa de Aarhus e instituições da República Checa, Finlândia, Espanha, Alemanha e Reino Unido.
 
Fonte: Agrodigital

Casal escravizado na agricultura e em cativeiro durante dois anos foi libertado pela PJ

PEDRO SALES DIAS 13/06/2014 - 16:39 (actualizado às 18:20)

Agricultor mantinha sob coacção três homens e uma mulher. Aliciou-os para trabalho com quantias que nunca pagou. Terá agredido várias vezes as vítimas e violado a mulher na presença do companheiro.

 
Suspeito, de 43 anos, angariava as suas vítimas na rua PAULO RICCA (ARQUIVO)

Durante dois anos um casal foi escravizado e viveu em cativeiro, numa casa em Alfândega da Fé, Bragança. Homem e mulher eram obrigados a trabalhar na agricultura, juntamente com outros dois homens, também coagidos. Esta quinta-feira, investigadores da PJ do Porto libertaram-nos, ao final do dia, ao mesmo tempo que detiveram o homem que os explorava.

O suspeito, de 43 anos, angariava trabalhadores nas ruas para os colocar a trabalhar na lavoura. O agricultor, que era contratado por grandes proprietários rurais, começava por aliciar os trabalhadores prometendo-lhes inicialmente 20 euros por dia, alojamento e alimentação. Depois, porém, nada pagava. Retinha os documentos dos trabalhadores, que agredia – nomeadamente com um cinto – e obrigava a viver numa casa arrendada num ermo de Alfândega da Fé, adiantou fonte da PJ ao PÚBLICO.  

A única mulher incluída neste grupo de vítimas terá sido reiteradamente violada pelo suspeito na presença do companheiro. O detido obrigaria também ainda outro grupo de trabalhadores, a quem pagava pelos serviços, a violar a mulher.

A detenção do suspeito surgiu após uma denúncia. A polícia suspeita que o detido terá mantido outras pessoas nas mesmas circunstâncias, porém, essas vítimas não foram até agora identificadas, tendo aparentemente escapado ao controlo do sequestrador. Com a detenção do responsável, a PJ acredita que surjam mais denúncias.

Até agora, as vítimas libertadas quinta-feira, e que tinham entre os 40 e os 50 anos, trabalharam, em servidão, em vários terrenos e quintas, amiúde, em Vila Flor e Mirandela. Realizavam trabalhos de poda, limpeza florestal e vindima. Viviam entre a casa que servia de cativeiro e o veículo em que eram transportados.

Na habitação, a PJ apreendeu uma catana, um punhal e um aerossol semelhante ao gás pimenta usado pela polícia. As vítimas "viram-se forçadas a trabalhar de forma não remunerada, sujeitas a condições indignas e condicionadas na sua liberdade perante trato de intimidação, ameaças e agressões físicas", refere a PJ.

O suspeito, sem cadastro anterior, vai aguardar julgamento em prisão preventiva depois de ter sido presente a um juiz esta sexta-feira. Está "fortemente indiciado" por crimes de escravidão, tráfico de pessoas para fins de exploração laboral, ofensa à integridade física qualificada e violação.

As vítimas têm baixa condição económica, social e escolar, aponta a Judiciária. Aliás, são comuns os casos de suspeitos, detidos em situações verificadas em anos anteriores na mesma região, que escolhiam vítimas com iguais critérios. Em 2012, a PJ libertara já outro casal que esteve em cativeiro e fora escravizado durante 20 anos, também numa quinta em Alfândega da Fé. O caso, realçou fonte da PJ, não terá qualquer relação com este.

Governo pode usar fundos estruturais da UE para concluir Alqueva em 2015


"Temos hoje a garantia de Bruxelas de que vamos poder concluir Alqueva com recurso aos fundos estruturais", disse a ministra
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, anunciou hoje que o Governo já tem a garantia de Bruxelas de que pode usar fundos estruturais para financiar as obras que faltam para concluir o projeto Alqueva em 2015.

"Temos hoje a garantia de Bruxelas de que vamos poder concluir Alqueva com recurso aos fundos estruturais", disse a ministra, referindo que a conclusão do projeto "cumprir-se-á no prazo previsto pelo Governo, 31 de dezembro de 2015", e com a forma de financiamento que o Governo "entendia que era a melhor".

Assunção Cristas falava junto à barragem do Alqueva, no concelho de Moura, na cerimónia de assinatura de contratos de adjudicação de seis empreitadas do projeto para construção de infraestruturas de distribuição de água para servir 20.285 hectares de terras no Baixo Alentejo, num investimento superior a 132 milhões de euros.

Na cerimónia, que também contou com a presença do ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, Assunção Cristas explicou que o Governo pode usar verbas do Fundo de Coesão para financiar obras da rede primária, "já assim era", do Fundo de Desenvolvimento Regional para financiar obras da rede secundária e fundos do atual quadro comunitário de apoio.

A rede primária assegura o transporte de água das albufeiras de Alqueva e do Pedrógão para toda a área a beneficiar pelas infraestruturas de rega do projeto e a rede secundária inclui as infraestruturas de captação, adução e distribuição de água entre as albufeiras do sistema global de rega e a entrada das explorações agrícolas situadas nos perímetros de rega.

Na sua intervenção, Miguel Poiares Maduro disse que foi o "potencial enorme" do Alqueva, sobretudo em termos de agricultura e de turismo, que permitiu ao Governo "convencer a Comissão Europeia de que fazia todo o sentido utilizar fundos estruturais para financiar a conclusão do projeto" e "permitir cumprir a promessa" do Executivo de o concluir em 2015.

Segundo o ministro, Portugal precisa de "potenciar" os seus recursos para ser "mais competitivo no mercado global" e, neste sentido, o Alqueva é um "recurso fundamental" para a "transformação competitiva" do Alentejo.

De acordo com a EDIA, atualmente, dos cerca de 120.000 hectares de regadio do projeto global de Alqueva, 68.000 estão instalados, 20.000 em obra, 20.285 foram hoje adjudicados e os restantes 10.000 estão em processo de concurso e vão marcar a conclusão do empreendimento em finais de 2015.

A conclusão do projeto Alqueva, inicialmente prevista para 2025, foi revista pelo anterior Governo PS para 2015 e, depois, antecipada para 2013.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assumiu, entretanto, o compromisso do atual Governo PSD/CDS-PP de concluir o projeto Alqueva em 2015.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

Importação de frutos de citrinos da África do Sul

Junho 11
16:53
2014

Tendo como objetivo a proteção das áreas de produção de frutos de citrinos da União Europeiacontra a introdução do fungo Phyllosticta citricarpa (McAlpine) Van der Aa, causador da doença da mancha negra dos citrinos, foram recentemente aprovadas no Comité Permanente Fitossanitário, medidas mais restritivas à importação daqueles frutos originários da África do Sul.

O fungo Phyllosticta citricarpa (McAlpine) Van der Aa não está presente na Europa e é causador de uma doença grave dos citrinos que pode conduzir a avultadas perdas de produção.
Cerca de um terço do total de frutos de citrinos importados pela União Europeia são originários da África do Sul e nos últimos anos verificou-se um elevado número de interceções de frutos infetados nos controlos fronteiriços na Europa.

As medidas agora aprovadas estabelecem requisitos mais restritivos a serem implementados pelas autoridades sul africanas e incluem a inspeção oficial aos pomares em produção, registo dos tratamentos fitossanitários efetuados, colheita de amostras nas centrais de embalagem e testes laboratoriais aos frutos com sintomas suspeitos.

São igualmente reforçados os controlos à entrada dos frutos na União Europeia, com o estabelecimento de requisitos específicos na inspeção à importação, que incluem a colheita de amostras para controlo visual detalhado e análises laboratoriais sempre que detetados sintomas suspeitos.

Está ainda prevista a revisão das medidas agora aprovadas caso se verifiquem interceções recorrentes de frutos infetados num mesmo ano.

DGV

Mais de 840 milhões de pessoas são afetadas pela subnutrição


Publicado ontem às 23:44
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) advertiu hoje para o progresso insuficiente na luta contra a subnutrição, que afeta aproximadamente 842 milhões de pessoas.
O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Graziano da Silva, fez estas declarações durante a apresentação da II Conferência Internacional sobre a Nutrição (CIN-2), que acontecerá em Roma, entre 19 e 21 de novembro.
Oresponsável lamentou que os avanços obtidos desde a última conferência, em 1992, «tenham sido insuficientes e desiguais».
O brasileiro sublinhou que a subnutrição causa uma perda económica considerável, que ficaria perto dos cinco por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, reconhecendo que «não temos prestado atenção à nutrição durante anos, só nos temos preocupado com a alimentação».
Acrescentou que os problemas de nutrição são «um assunto público e não privado. As sociedades, não só os indivíduos, tem de abordá-los».
A CIN-2 é uma continuação da conferência de 1992 e seus coorganizadores - a FAO e a Organização Mundial da Saúde (OMS) - pretendem com ela alcançar uma «declaração política», com o compromisso de aprovar ações «efetivas e coordenadas para melhorar a nutrição».
Além disso, o objetivo declarado é estabelecer um «quadro de ação», com a orientação técnica para a implementação dessas ações, de modo que as diferentes estratégias nacionais sejam coerentes.
Segundo os dados da FAO distribuídos hoje em Roma, aproximadamente 45% das 6,9 milhões de mortes de crianças que se registam anualmente estão vinculadas à subnutrição e um total de 162 milhões de menores de idade são afetados pela subnutrição crónica.
Dois milhões de pessoas são afetadas por problemas de deficiências de micronutrientes e 500 milhões de pessoas sofrem de obesidade, segundo a FAO.


Possibilidade de regularização de construções agrícolas junto das Câmaras (esclarecimento)

Junho 09
08:41
2014

O AGROINFO publicou esta notícia na passada quinta-feira, que suscitou grande interesse por parte dos nossos leitores e bastantes dúvidas.

Esta situação é normal, pois trata-se de um tema extremamente importante para o sector agrícola, especialmente para a pecuária intensiva.

Por tal facto e querendo informar em cima da hora o que se passa de importante, cometemos um incorrecção, anunciando a saída do decreto-lei no momento em que tivemos acesso ao documento aprovado em Conselho de Ministros. A realidade, como se pode constatar no portal do Parlamento, é que o decreto-lei está para redacção final, tendo já passado os trâmites normais do Parlamento.

Para uma melhor informação, publicamos a proposta de lei nº 221/XII aprovada pelo Governo e que serve de base ao decreto-lei.

Pedimos desculpa por esta situação, que foi causada por querermos ser sempre os primeiros na divulgação de informação importante para o sector.

Para aceder à proposta de lei nº 221/XII, clique Aqui

Chamamos especial atenção para o artigo 2, que define o tipo de construções e actividades abrangidas e para o artigo 6, que pode ter muito interesse para as associações, pois permite agrupar os processos por concelho e isso pode constituir uma acção importante junto dos associados.

Portugal desclassfica alguns resíduos para evitar desperdício

 06-06-2014 
 


 
Portugal está a desclassificar alguns resíduos para serem reutilizados como matéria-prima, em vez de serem depositados em aterro, afirmou o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, apontando o exemplo do cobre.
 
«A nossa política tem sido de desclassificar como resíduos materiais que podem, de acordo com as regras europeias e nacionais, ser reintroduzidos no processo produtivo», disse Nuno Lacasta à margem da cerimónia de apresentação do Relatório Estado do Ambiente em Portugal.
 
O responsável dá os exemplos de materiais desclassificados para servirem de combustíveis, mas também aponta o caso do cobre. «Temos de fazer um maior esforço nessa matéria porque hoje com empresas portuguesas instaladas com capacidade de reutilização e de fabrico de produtos e serviços utilizando esses materiais seria uma política errada pura e simplesmente permitir que fossem depositados em aterro, o que seria um desperdício puro, ou serem exportados», disse aos jornalistas.
 
Alguns materiais não são reaproveitados, quer através de reciclagem, quer através de utilização directa, e têm de ser colocados em aterro ou exportados para países que vão voltar a usar estes produtos.
 
A elevada percentagem de resíduos colocados em aterro é um dos pontos fracos do ambiente em Portugal, segundo o presidente da APA, que lista também os incêndios florestais e a qualidade do ar.
 
Entre os pontos fortes, Nuno Lacasta inclui o peso das energias renováveis, qualidade da água para consumo humano e das áreas balneares e a redução dos gases com efeito de estufa.
 
Nuno Lacasta salientou «a percentagem de energias renováveis que permite reduzir a dependência externa em termos de combustíveis, deixar divisas em Portugal e aumentar a eficiência da economia portuguesa», mas também «a redução de gases com efeito de estufa», estando o pais já a cumprir as metas do protocolo de Quioto.
 
«Talvez o mais importante, Portugal está hoje com um nível de qualidade da água que as populações consomem e de saneamento dos melhores do mundo», afirmou. Para o presidente da APA, os pontos «menos fortes» são, «por um lado, os fogos florestais, e o desafio de Portugal nessa matéria é grande, um desafio de governação e de gestão que é recorrente».
 
Já a qualidade do ar «tem vindo a melhorar, mas temos contudo algumas excedências em alguns dias do ano que precisamos melhorar», acrescentou.
 
Quanto à percentagem de resíduos que ainda são depositados em aterro, cerca de 54 por cento, «não nos deixam satisfeitos e têm de diminuir» e os resíduos «devem ser transformados em materiais que são reincorporados no processo económico», defendeu Nuno Lacasta.
 
Para conseguir esse objectivo será necessário optimizar infra-estruturas já construídas e criar maiores sinergias entre entidades que gerem aterros com tratamento mecânico e biológico «para que possamos fazer não o que é mais barato, mas sim aproveitar os materiais», salientou o responsável e recordou que os fundos comunitários são destinados a esta área da eficiência.
 
Fonte: Lusa

O eucalipto é grandioso e o seu genoma diz porquê


TERESA FIRMINO 12/06/2014 - 21:56
Madeira, papel, óleos essenciais ou biocombustíveis: os eucaliptos servem para tudo isso e agora a descodificação do seu ADN inteiro pode melhorar ainda mais estas árvores.

 
Plantação de eucaliptos no Brasil, um dos países bastate empenhados no projecto de descodificação do genoma destas árvores CORTESIA DE FIBRIA/CAPÃO BONITO
 
Amado e odiado ao mesmo tempo, o eucalipto acaba de ver o seu genoma descodificado, num projecto internacional que envolveu 80 cientistas, incluindo dois portugueses, de cinco continentes, aqueles onde estas árvores vivem actualmente depois de se terem expandido da sua terra natal, a Austrália.

Amado, ou não fosse a árvore de madeira maciça mais plantada no mundo, principalmente devido à sua madeira de boa qualidade e a um crescimento rápido. Encontra-se em plantações industriais em mais de 100 países, numa área superior a 20 milhões de hectares (área de quase duas Angolas). Em Portugal, o eucalipto ocupa um lugar de destaque na economia, uma vez que o país é o quarto maior produtor mundial de papel, contribuindo o sector do papel e do cartão para 4% do produto interno bruto. Por isso, o eucalipto é a principal ocupação florestal do território português – 812 mil hectares em 2010, estando à frente do sobreiro e do pinheiro-bravo, segundo os resultados preliminares do Inventário Florestal Nacional divulgados em 2013.

Mas também odiado, porque é invasor. Adapta-se facilmente a novos habitats, substituindo as espécies vegetais nativas e secando os solos. Uma característica que ajuda a explicar a sua propagação pelo mundo. Há mais de 700 espécies de eucaliptos, praticamente todas originárias da Austrália, à excepção de algumas de regiões vizinhas. As espécies de maior interesse económico são o Eucalyptus globulus, nas regiões temperadas, como Portugal, e o Eucalyptus grandis, nas regiões tropicais.

Foi ao Eucalyptus grandis, árvore de grande porte, que chega facilmente aos 60 metros de altura, que se dedicou o projecto internacional de descodificação do genoma do eucalipto. Os resultados foram publicados na revista Nature e os dados disponibilizados no site Phytozome.

"É a primeira espécie de eucalipto sequenciada, entre as mais de 700 espécies de Eucalyptus", diz Jorge Paiva, um dos investigadores portugueses no projecto (o outro é Victor Carocha, seu aluno de doutoramento).

"A descodificação do genoma é um marco e uma ferramenta fundamental que permitirá conhecer melhor os genes implicados em processos-chave para estas árvores florestais. Por exemplo, a produção de madeira e de óleos essenciais e medicinais e a adaptação às condições edafoclimáticas [aos solos e climas]", sublinha Jorge Paiva, do Instituto de Investigação Científica Tropical e do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica, na zona de Lisboa. "Por outro lado, permitirá compreender melhor a evolução destas espécies e como estas árvores poderão responder às mudanças climáticas."

Repetições surpreendentes
O eucalipto tem 36.000 genes, quase o dobro dos genes do genoma humano. A equipa dedicou uma atenção particular aos genes envolvidos no crescimento rápido do eucalipto, na floração ou na formação de madeira. Um dos resultados mais importantes é que o eucalipto tem um elevado número de genes duplicados, responsável por algumas das características que o tornam uma árvore grandiosa em termos de madeira e de óleos de uso industrial e farmacêutico (em rebuçados para a tosse, por exemplo). Essas repetições ditas em "tandem", como as designam os cientistas, são constituídas por duas sequências genéticas idênticas, uma a seguir à outra, num segmento dos cromossomas.

"[Surpreendeu-me] o número elevado de duplicações de genes em 'tandem'", diz Jorge Paiva. "É um dos resultados mais interessantes deste estudo", acrescenta o biólogo molecular. "Estas duplicações parecem estar ligadas a alguns genes envolvidos na formação da madeira e à enorme diversidade de genes das vias metabólicas de óleos essenciais."

Aliás, esta foi uma das partes em que os cientistas portugueses estiveram envolvidos, sendo responsáveis pela validação dos resultados sobre os genes em "tandem". Jorge Paiva diz ainda que a sua equipa também ficou incumbida da "identificação e caracterização das famílias de genes ligados à biossíntese da lenhina".

A biomassa da madeira do eucalipto é composta por quase 80% de celulose e hemicelulose, polímeros naturais que formam a parede das células vegetais. A lenhina, associada à celulose nessa parede celular, compõe a restante biomassa da madeira: é a "cola" que mantém tudo junto, ao conferir rigidez à parede das células, explica-se num comunicado do Joint Genome Instituto do Departamento de Energia dos EUA, uma das instituições coordenadoras do projecto (a investigação foi também liderada, entre outros, pela Embrapa, empresa ligada ao Ministério da Agricultura do Brasil).

Apresentação das Decisões Nacionais no âmbito da Política Agrícola Comum para 2014-2020

COMUNICADO

Santarém, 9 de Junho de 2014 


O Ministério da Agricultura e do Mar apresenta hoje as principais decisões nacionais no âmbito da Política Agrícola Comum 2014-2020. Na sequência do acordo alcançado nas negociações da Política Agrícola Comum para o período 2014-2020 e do debate alargado que tem vindo a efetuar-se com as organizações de agricultores sobre os futuros instrumentos de apoio, é da maior importância a apresentação pública do conjunto de decisões nacionais que estruturarão estes apoios para os agricultores portugueses até 2020. No âmbito do 1.º pilar (ajudas diretas) os Estados Membros têm até 1 de agosto de 2014 para comunicar as suas opções.

Principais Decisões:

1.º Pilar (ajudas diretas)

Reforçar o conceito de agricultor ativo e de atividade agrícola;
Permitir a entrada de novos agricultores no 1.º pilar da PAC, através de uma abertura controlada do sistema;
Aplicar a convergência parcial e faseada dos apoios como forma de garantir a estabilidade nos rendimentos dos agricultores;
Aplicar o regime da pequena agricultura;
Apoio aos jovens agricultores nas ajudas diretas;
Atribuir pagamentos ligados para preservar a produção em sistemas ameaçados pelo abandono.
Portugal irá comunicar estas decisões à Comissão Europeia (CE) em agosto deste ano. Algumas destas decisões estarão ainda sujeitas à autorização pela CE. Estas ajudas entrarão em vigor para a campanha agrícola de 2015/2016.

2.º Pilar (Programa de Desenvolvimento Rural – PDR 2020)

Continuação do apoio ao investimento, mas com um foco claro em fomentar a concentração da oferta e a adesão aos seguros agrícolas;
Reforçar os apoios às medidas agroambientais e reorientá-las para os agricultores;
Manutenção do apoio às regiões desfavorecidas (MZD's);
Nova medida de apoio à contratualização de seguros de colheita, que dará um contributo importante para a proteção dos rendimentos dos agricultores
Reorientar o Leader para a agricultura.
Portugal foi um dos primeiros cinco países a entregar formalmente à Comissão Europeia o seu Programa de Desenvolvimento Rural, estando previsto que a Comissão dê a sua aprovação final durante o segundo semestre de 2015.

Segundo Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar: "Consideramos esta apresentação muito importante até porque demonstra que Portugal tem feito o seu trabalho interno a tempo e horas e tem estado em constante articulação com o sector. Esta nova PAC 2014-2020 estabelece um equilíbrio entre o 1.º e o 2.º pilar e transmite um conceito de abrangência, onde todos contam, o que tem sido uma preocupação sempre presente. Pretendemos dar condições para que tenhamos agricultores em todo o território, contribuindo assim para atingirmos, de forma sustentada, a autossuficiência em valor em 2020.".

Portugal consegue assim, com a nova Política Agrícola Comum 2014-2020, assegurar as condições necessárias para a agricultura portuguesa manter o atual dinamismo e o ritmo de crescimento, bem como um crescimento sustentável do sector agro-florestal em todo o território nacional. A PAC 2014-2020 permitirá continuar a produzir em todo o território e garantirá uma agricultura mais moderna e com uma maior concentração da oferta, que potenciará uma cadeia alimentar funcional, através da forte aposta que se faz na inovação e no conhecimento e na dinamização de organizações interprofissionais.

9 de junho de 2014

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Portas assegura que «não haverá ruturas» nos apoios à agricultura


Paulo Portas participou hoje, juntamente com a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, na conferência «Política Agrícola Comum 2014-2020 ¿ Decisões Nacionais

Por: tvi24 / CLC    |   2014-06-09 18:36

O vice-primeiro ministro assegurou hoje, em Santarém, que «não haverá ruturas nem demoras» na passagem de um quadro comunitário para outro em relação aos apoios para a agricultura, adiantando que foram apresentadas 9.000 candidaturas que garantem essa continuidade.

Paulo Portas participou hoje, juntamente com a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, na conferência «Política Agrícola Comum 2014-2020 ¿ Decisões Nacionais», que reuniu mais de 1.200 pessoas no auditório do Centro Nacional de Exposições, onde decorre, até domingo, a Feira Nacional da Agricultura (FNA).

«Passámos de um ciclo em que o Proder (Programa de Desenvolvimento Rural) chegou a estar paralisado durante dois anos para outro ciclo em que não há rutura nem demora na transição de um quadro comunitário de apoio para outro», afirmou, adiantando que esta iniciativa do Governo português «é hoje aplicável aos países da PAC».

Portas salientou o papel do setor na «superação da crise e na criação de investimento e de emprego» e lembrou a «dupla herança muito pesada» recebida por este Governo, com o país a correr o «risco de perder competitividade e elegibilidade, e portanto de perder dinheiro».

Como exemplo, apontou a situação do Proder, que se encontrava com baixa execução e em risco de «devolução de dinheiro a Bruxelas e até de cativação, mais do que é normal, pelas Finanças» de verbas que são para os agricultores.

«Hoje o Proder está com uma execução de 83%, 4,5% acima da média europeia, o que quer dizer que Portugal está a aplicar muito bem os fundos na agricultura, que vão para os agricultores. Não ficam nem nos cofres das Finanças nem são devolvidos a Bruxelas», disse.

Em relação à reforma da PAC, Portas sublinhou os «cuidados» tidos em, por um lado, proteger os pequenos agricultores, num país em que, em muitas zonas, persiste uma agricultura de pequena escala, e, por outro, apoiar a agricultura competitiva, com escala.

«Hoje o setor agroalimentar representa 20% das nossas exportações. Apoiamos, no que podemos e em tudo o que podemos, mais marcas, mais produtos e mais empresas portuguesas a venderem produtos agroalimentares no exterior», disse.

O vice-primeiro-ministro afirmou que a estratégia nacional de, «país a país», remover obstáculos à exportação dos produtos portugueses, permitiu que, em dois anos, fossem conseguidas «mais de 100 certificações novas para que empresas agrícolas portuguesas possam vender em mais de 60 países».

Portas, visitante habitual da Feira Nacional da Agricultura, escusou-se a falar de outros temas, por considerar que a comunicação social trata a agricultura como «o parente pobre».

O seminário foi encerrado pelo primeiro-ministro, que se cruzou com Paulo Portas na chegada à FNA, com Passos Coelho a sublinhar igualmente «o contributo decisivo» do setor para a recuperação económica e a correção de desequilíbrios no país.

O primeiro-ministro referiu o enorme potencial do setor, reconhecendo aqueles «que não baixaram os braços, não deixaram de acreditar que esta poderia ser uma área importante para o futuro».

Ministro da Economia visita a Feira Nacional de Agricultura e realça o papel decisivo do sector














Com o sector agrícola em debate na Feira Nacional de Agricultura

Ministro da Economia visita o certame e
realça o papel decisivo da Agricultura


"A agricultura é um sector de futuro que tem ajudado a balança comercial e impulsionado as exportações portuguesas" declarou hoje o Ministro da Economia, Pires de Lima, em visita à Feira Nacional de Agricultura, evento que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, até ao próximo dia 15 de Junho.

"Todos os dias os empresários agrícolas, os jovens agricultores e todos os empreendedores nesta área ajudam Portugal através do seu trabalho e da sua qualidade", disse o responsável pela pasta da economia. Pires de Lima realçou ainda o aproveitamento dos fundos comunitários, nomeadamente " a taxa de execução do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural que é das mais altas da União Europeia."

fonte: CNEMA

Agricultora morre em capotamento de trator

 Mulher, de 52 anos, deslocava-se para uma propriedade agrícola para ganhar o dia. 10 de Junho 2014, 08h55Nº de votos (0) Comentários (8) Por:Luís Oliveira   Uma mulher, de 52 anos, morreu ontem de manhã após se ter despistado com o trator agrícola que conduzia, numa estrada da localidade de S. Joaninho, no concelho de Armamar. Foi a quinta vítima mortal de acidentes envolvendo tratores agrícolas ocorrido no distrito de Viseu desde o início do ano. O acidente ocorreu poucos minutos depois das 08h30. Ana Maria Silva, solteira, dirigia-se para uma propriedade agrícola para mais um dia de trabalho na agricultura quando, por motivos que estão a ser investigados pela GNR, se despistou e caiu por uma ravina com cinco metros. No capotamento foi cuspida do veículo e projetada com grande violência contra as pedras que estavam na vinha. Terá batido com a cabeça. "Quando chegámos ao local a mulher estava a três/quatro metros de distância do trator. Não resistiu aos ferimentos", explicou ao CM Alberto Cochofel, comandante dos Bombeiros Voluntários de Armamar. Os bombeiros e uma equipa do INEM de Vila Real ainda procederam a manobras de reanimação mas a mulher acabou por não resistir e morreu. Ana Maria Silva ganhava a vida com o trator a trabalhar em quintas da região. Em Vacalar, onde residia, a sua morte causou grande consternação. Segundo os populares era uma mulher "muito trabalhadora e conduzia o trator com muito cuidado". Este ano, no distrito de Viseu, já se registaram 16 acidentes com tratores, que provocaram cinco mortos e 11 feridos.

Feira do Campo Alentejano aposta na agricultura

Feira do Campo Alentejano aposta na agricultura
Rádio Pax - 10/06/2014 - 00:06

    
A 14.ª edição daa Feira do Campo Alentejano arranca já na próxima sexta-feira.  

Durante três dias, a vila de Aljustrel celebra o mundo rural.

"Captar a atenção de potenciais investidores, mostrar as mais-valias do concelho, publicitar a dinâmica empresarial local e as condições únicas que Aljustrel dispõe para acolher novas empresas, bem como engrandecer a identidade cultural, com forte ligação à tradição mineira", são os principais objectivos apontados pela Câmara Municipal.

A edição deste ano conta com "mais mundo rural" através do espectro agrícola, na vertente de produção e do regadio, e da pecuária. Nélson Brito, presidente da Câmara de Aljustrel, quer que a agricultura seja "uma alternativa à actividade mineira" no concelho.

Jerónimo pede atenção aos pequenos agricultores


 
 terça, 10 junho 2014
fnajeronimosousa

"A par da evolução positiva deste ou daquele setor, é importante que não se esqueçam aqueles que vivem dos seus pequenos rendimentos ligados à agricultura", disse Jerónimo de Sousa na terça-feira, 10 de junho, durante uma visita à Feira Nacional da Agricultura, onde o secretário-geral do PCP alertou para a importância de defender os pequenos agricultores.

Um dia depois da apresentação das linhas estratégicas da nova Política Agrícola Comum (PAC) 2014 - 2020, Jerónimo de Sousa lembrou que o acesso aos fundos comunitários não é igual para todos e que concorreram aos fundos menos 10 mil pequenos agricultores.

O líder comunista apontou o aumento da área, de três para cinco hectares, para criticar o facto de "sobretudo no interior do país, não haja possibilidade de recorrer a esses fundos", sendo "dinheiro que não é aplicado e que fica em Bruxelas".

Jerónimo de Sousa começou por lembrar que se celebra o ano internacional da agricultura familiar, instituído pela ONU, para manifestar a sua total solidariedade com o cerca de 30 mil pequenos produtores "que correm o risco de ficar nas mãos de grandes grupos económicos que dominam o setor" com a ameaça da extinção da Casa do Douro".

E dos resineiros, lembram-se?

OPINIÃO

HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS 11/06/2014 - 12:58
Ao contrário do que possa parecer, a produção de resina existe e Portugal tem uma posição mundial importante no sector.

Produção de resina? Isso não é coisa do passado? Pois, pode parecer.

Por exemplo, a Estratégia Nacional para as Florestas, que esteve em discussão até ao fim de Maio, pouco se refere à produção de resina para além de dizer que é uma produção tradicional da floresta e que, ultimamente, tem tido algum desenvolvimento.

Ao contrário do que possa parecer, a produção de resina existe, Portugal tem uma posição mundial importante no sector, assiste-se a um novo renascimento da actividade e a associação que representa a fileira preparou uma boa proposta a integrar no próximo quadro de apoio ao mundo rural.

Os produtores de resina não pedem um apoio à produção de resina, o que é proposto é o pagamento de serviços de interesse geral que a actividade presta e que hoje não são remunerados - no caso concreto, o efeito positivo da actividade de resinagem, quando feita em determinadas condições, na protecção da floresta contra incêndios.

A proposta não terá merecido qualquer resposta por parte dos responsáveis pela preparação do Plano de Desenvolvimento Rural e não foi integrada no documento enviado para Bruxelas. No entanto, a proposta de PDR contempla vários apoios à fileira do pinho, em especial os apoios ao aproveitamento da regeneração natural e apoios à florestação.

Existe um problema sério com a fileira do pinho, a fileira mais negativamente afectada pelos fogos, já não falando do nemátodo, mas esse problema não é essencialmente um problema de ausência de capital para investimento - caso em que eventualmente se justificariam apoios à florestação e ao aproveitamento da regeneração natural -, mas sim um problema sério de competitividade, do qual resulta ausência de gestão e consequente reforço do ciclo de fogo desfavorável. Apoiar a instalação de povoamentos pouco competitivos, em vez de apoiar os serviços prestados pela gestão, só serve para, literalmente, torrar dinheiro.

Ouve-se muito falar do facto de os nossos pinheiros estarem em condições de corte em 30 anos, por comparação com os 70 anos da Finlândia, concluindo-se que temos todas as condições para ser mais competitivos do que os finlandeses na produção de pinho, mas esta forma de pôr o problema é muito, muito simplista.

A mesma elevada produtividade primária que nos faz precisar de menos de metade do tempo para produzir um pinheiro em condições de corte, quando comparamos com a Finlândia, é responsável pela necessidade de muitas mais operações de remoção de matos durante o tempo de vida dos pinheiros, isto é, esta elevada produtividade primária só é uma vantagem competitiva quando a gestão existe e é eficiente.

Ora o problema é que não é isso que se passa, o problema é que a gestão dos matos pesa como chumbo nas contas de exploração do pinhal - e do eucaliptal, mas a diferença de rendimento é aqui determinante - desde que os matos deixaram de ser matéria-prima para a agricultura e a pastorícia e são agora resíduo florestal.

É aqui que a proposta do sector da resina é especialmente interessante: em vez de propor que o Estado escolha que produções devem ser apoiadas (se pinho, se eucalipto, se carvalho, se sobreiro, mas também se resina ou cabras), propõe que o Estado defina um caderno de encargos de benefícios gerais que se pretendam obter e pagará a qualquer actividade económica que os consiga obter.

Esta mudança do financiamento dos meios (produtos, equipas de sapadores, carrinhas, etc.), para o financiamento dos objectivos (resultados de interesse geral dificilmente valorizáveis no mercado) deveria ser a trave mestra do Plano de Desenvolvimento Rural.

Decidir que os sectores tal e tal devem ver a sua produção financiada é criar ineficiência e, mais grave, condenar à miséria muitos produtores do terceiro mundo, que deixam de conseguir competir com produções subsidiadas pelos impostos de todos.

Quem está no mercado que se aguente no mercado, sem que os impostos de todos o ajudem. O que não é valorizável no mercado - a produção de biodiversidade, a regulação do ciclo da água, a gestão inteligente do fogo, etc. -, isso sim, que seja pago por todos os que beneficiam dessas produções.

Não vejo o dia em que se acabem os subsídios à produção, a toda a produção (que inclui apoios à florestação e muitas outras coisas mais), substituídos pelo pagamento dos serviços de ecossistemas.

E uma boa base de discussão é a que foi proposta pelo sector da produção de resina.

Herdade do Barrocal arranca com complexo turístico de 12 milhões

Complexo turístico da herdade agrícola deverá ficar concluído até outubro do próximo ano


Monte do Barrocal vai ser recuperado
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06/06/2014 | 18:03 |  Dinheiro Vivo
Além do vinho, do azeite e dos produtos biológicos certificados, a Herdade do Barrocal, em Monsaraz, vai integrar um complexo turístico que incluirá um hotel e um aldeamento turístico de cinco estrelas, além de centro hípico, restaurante, spa e centro de eventos. O arranque da obra, no valor total de 12 milhões de euros, co-financiados pelo QREN, será assinalado na próxima quinta-feira com a presença do ministro Poiares Maduro.
A construção das infraestruturas já começou no último trimestre do ano passado e a cerimónia agendada irá marcar, agora, o começo da reabilitação do monte centenário da propriedade. O projeto do complexo tem a assinatura do arquitecto Eduardo Souto de Moura, que conjugou naquele espaço o hotel de cinco estrelas com 24 quartos, restaurante, spa e centro de eventos e o aldeamento de cinco estrelas também com 16 unidades de alojamento, uma adega e um centro hípico, tudo com inauguração prevista para outubro do próximo ano.
O complexo representa a conclusão de um plano de continuidade da herdade agrícola com mais de um século de existência e que já inclui a produção de produtos agrícolas reconhecida qualidade, além de promover um destino turístico emergente - o Alentejo - e criar 40 postos de trabalho diretos. O desenvolvimento e a gestão do empreendimento turístico da herdade estão a cargo de José António Uva, sendo o complexo operado pela São Lourenço do Barrocal com a participação da Quest.

UE: Espera-se um acordo político sobre o cultivo de OMG no Conselho de Ministros do Ambiente

Os Ministros do Ambiente da UE vão discutir hoje na reunião de Conselho, no Luxemburgo, um texto de compromisso elaborado pela Presidência grega sobre o cultivo de Organismos Geneticamente Modificados (OGM).

Os Ministros devem chegar a um acordo político sobre esta proposta, que já recebeu aprovação preliminar pelos representantes permanentes dos Estados-Membros em Bruxelas, no final de Maio.

O texto de compromisso permite o cultivo de OGM autorizados na UE, deixando a possibilidade aos Estados-membro de proibir o seu cultivo por razões ambientais, de ordenamento do território, por problemas socioeconómicos ou por risco de disseminação. No entanto, em qualquer caso, os países podem opor-se ao trânsito de OGM no seu território.

O procedimento seria realizado em duas etapas. Os Estados que não quiserem o cultivo de um OGM teriam que pedir à empresa que solicita a autorização que se comprometa a não comercializar o dito OGM no seu território. No caso de recusa da empresa a este pedido, o país em questão poderia proibir o seu cultivo no todo ou em parte do seu território. Em paralelo, os países concordam em não bloquear os processos de autorização a nível europeu.

Um acordo político marcaria o fim da primeira leitura sobre esta proposta, e permitiria dar início à discussão com o Parlamento Europeu em segunda leitura.

Fonte:  Agrodigital

PortugalFoods divulga Portugal no Médio Oriente com novo evento



PortugalFoods@ME é o mais recente evento da PortugalFoods. Durante dois dias, dez empresas nacionais vão poder reunir e dar a conhecer os seus produtos aos principais players do Médio Oriente, numa acção em que Portugal é o único protagonista.

A PortugalFoods, associação responsável pela inovação e internacionalização do sector agroalimentar nacional, criou o PortugalFoods@ME, um evento que pretende atrair a atenção dos principais importadores e distribuidores do Médio Oriente para as empresas e produtos portugueses.

A iniciativa, que envolve toda a região do Médio Oriente, realiza-se nos próximos dias 18 e 19 de Junho, no hotel Hyatt Capital Gate, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Tem como objectivos sedimentar os contactos previamente estabelecidos entre as empresas portuguesas e os players do Médio Oriente durante a SIAL Middle East 2013 e preparar a participação portuguesa no âmbito da próxima edição do certame, a ter lugar em Novembro de 2014.

As empresas nacionais participantes vão poder expor livremente os seus produtos, num espaço individual e com mesa de reuniões, e estabelecer contacto directo com os profissionais do Médio Oriente presentes no local. Também os visitantes terão oportunidade de degustar produtos nacionais e fomentar negócios e parcerias com as empresas portuguesas.

Para além do espaço destinado às empresas, o evento conta ainda com uma área de internacionalização do conhecimento, a Knowledge@ME, que tem como objectivo apresentar as valências das universidades e de outros centros de saber portugueses e, assim, promover parcerias de Inovação, Desenvolvimento & Tecnologia entre Portugal e os países do Médio Oriente.

Para Ondina Afonso, directora executiva da PortugalFoods, "o PortugalFoods@ME é mais abrangente do que uma missão empresarial e mais direcionado do que uma feira, já que apresenta a duração de dois dias e permite somente a presença de produtos portugueses, sob o chapéu da marca de excelência do sector agroalimentar nos mercados externos".

No total, são dez as empresas nacionais que tomam parte nesta acção da PortugalFoods, que conta com a presença de relevantes importadores e distribuidores dos Emirados Árabes Unidos, do Qatar, do Irão, da Arábia Saudita, do Kuwait, do Iémen e do Bahrein, e ainda com a visita de diversos media e opinion makers da região.

PDR 2020: os riscos do passado e o futuro

COMUNICADO

Uma das alterações cívicas que a atual crise aportou é a necessidade de acompanhar os destinos da despesa pública. No caso em concreto, preocupa à Acréscimo, enquanto organização cívica, acompanhar a despesa realizada no âmbito dos apoios às florestas. Ao contrário do sucedido no passado, importa garantir, hoje e no futuro, o retorno económico para a Sociedade, mas também o retorno social e ambiental dos fundos públicos investidos nas florestas.

O Governo submeteu já à apreciação da Comissão Europeia o novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), com vista à captação dos fundos da PAC e dos Orçamentos do Estado para o período de 2014 a 2020 (PDR 2020), entre os quais se inserem os apoios às florestas. De acordo com a informação disponibilizada pelo Ministério da Agricultura, não foi possível constatar mudanças significativas face aos antecessores do PDR 2020.

Mais, sobre os antecessores do PDR 2020, o Ministério tem-se recusado a responder às questões publicamente colocadas pela Acréscimo. Elas são:

- Em termos genéricos:

1 - Existem estudos de avaliação de desempenho, ao longo dos 28 anos decorridos de apoios da PAC às florestas em Portugal, que sirvam de diagnóstico à preparação do PDR 2020?

2 - Na sequência dos fundos públicos investidos nas florestas portuguesas desde 1989, qual o retorno registado para a Sociedade, quer em termos económicos, mas também nos planos social e ambiental?

3 – Quais os impactos dos fundos da PAC ao nível dos principais riscos que se têm colocado às florestas em Portugal nos últimos 28 anos, concretamente no que respeita aos incêndios florestais, mas também às pragas e às doenças?

 4 - Quais os impactos dos fundos da PAC ao nível dos números expressos nas Contas Económicas da Silvicultura, publicadas pelo INE? Como explica o Ministério da Agricultura o declínio progressivo do peso do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da silvicultura no VAB nacional registado nos últimos 28 anos?

VAB SILVICULTURA / VAB NACIONAL



5 – Apesar dos apoios concedidos às florestas e ao setor florestal, qual a explicação para a forte redução do emprego no setor florestal, de mais de 160 mil postos de trabalho, ao longo dos últimos 28 anos?

6 – Apesar dos significativos apoios públicos às florestas em Portugal, como explica o Ministério da Agricultura a desflorestação ocorrida no País nos últimos 28 anos, em mais de 150 mil hectares e em contraciclo com a União Europeia?

- Em termos específicos:

7 – Nos apoios atribuídos desde 1989, quais as áreas por espécie florestal, por região e por Quadro Comunitário de Apoio (QCA), que resultaram dos investimentos cofinanciados pelos fundos públicos?

8 - Houve interseção de áreas objeto de cofinanciamento público entre os diferentes QCA, ou seja, houve áreas intervencionadas por mais do que uma vez e para o mesmo tipo de investimento (florestação-incêndio-reflorestação)? No caso das interseções, quais as áreas envolvidas e os montantes financeiros envolvidos?

9 – Face aos montantes investidos pelos fundos públicos em pinheiro bravo, como se explica a regressão de área desta espécie em Portugal nos últimos 28 anos (menos cerca de 390 mil hectares?

10 - Face aos montantes investidos pelos fundos públicos em sobreiro, como se explica a manutenção de área desta espécie em Portugal ao fim destes 28 anos?

- Quanto ao futuro:

11 – Como será mensurado o retorno económico, social e ambiental esperado no apoio público às florestas a inscrever no PDR 2020, a suportar por fundos da PAC e do Orçamento do Estado entre 2014 e 2020?

12 – Face às crescentes preocupações decorrentes das Alterações Climáticas, manifestadas desde longa data quer a nível nacional quer internacional, mais recentemente no quadro das próprias Nações Unidas, qual o impacto do PDR 2020 na mitigação dos impactos negativos do aumento de riscos daí decorrentes, designadamente ao nível dos incêndios florestais e da desertificação?

Do lado da Acréscimo, para evitar o risco de alimentar a "indústria do fogo", continuaremos a insistir em obter tais respostas. A Sociedade tem direito a conhecer qual a eficiência e a eficácia dos esforços que, em seu nome, os vários Governos foram ou irão desenvolver através da afetação de fundos públicos às florestas, seja ao nível do retorno económico, seja ao nível do retorno social e ambiental.

Lisboa, 11 de junho de 2014

Temperaturas máximas sobem até sete graus a partir de hoje



EPA
As temperaturas máximas vão subir gradualmente, entre dois a sete graus, a partir de hoje, devido a uma "corrente de leste que vai instalar-se no continente", disse à agência Lusa a meteorologista Maria João Frada.
  
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 "A partir de hoje vamos ter uma subida da temperatura máxima na generalidade  do território que pode variar entre os dois e os 5 a 7 graus Celsius. As  temperaturas máximas rondarão os 28 e os 34 graus no interior do Alentejo  e os 25 e os 30 no litoral norte e centro", adiantou à Lusa a meteorologista  do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). 

O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente limpo, prevendo-se  um aumento temporário da nebulosidade durante a tarde nas regiões do interior  onde há probabilidade de ocorrência de aguaceiros e subida da temperatura.

Em declarações à Lusa, Maria João Frada adiantou que na quinta-feira  está prevista uma nova subida da temperatura mínima e máxima na generalidade  do território. 

"Este cenário vai manter-se até domingo. Amanhã  vai ser  emitido um aviso amarelo para o distrito de Setúbal e posteriormente para  Évora e Beja e provavelmente até ao fim de semana vamos emitir mais avisos  devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima", disse.

De acordo com a meteorologista, a subida da temperatura deve-se a uma  corrente de leste que vai instalar-se no continente desde os Açores até  à Europa central, dando origem a temperaturas elevadas perfeitamente normais  para esta altura do ano. 

Maria João Frada disse ainda que a tendência a partir da próxima segunda-feira  é para uma ligeira descida da temperatura. 

O IPMA emitiu hoje um aviso amarelo, o segundo menos grave de uma escala  de quatro, para o distrito de Setúbal, entre as 10:00 de quinta-feira e  as 06:00 de sábado, devido à persistencia de valores elevados da temperatura  maxima. 

Também os distritos de Évora e Beja vão estar sob aviso amarelo entre  as 10:00 de sexta-feira e as 06:00 de sábado devido às temperaturas elevadas.

Decodificação de ADN do eucalipto revela segredos de uma superárvore


Cientistas anunciaram ter decodificado o genoma do eucalipto, revelando os segredos de seu rápido crescimento e adaptabilidade, que poderiam, um dia, incentivar o plantio de florestas para produção de biomassa e madeira.
O eucalipto é nativo da Austrália, mas tornou-se a árvore de madeira dura mais cultivada no mundo. Além disso, é uma importante fonte para a produção de papel, madeira e óleos essenciais, sendo plantado em mais de 100 países em seis continentes.
A árvore também é considerada uma importante fonte potencial de biocombustíveis.
Agora, uma equipa internacional de cientistas decodificou o ADN de uma das espécies de eucalipto mais dispersas, a «Eucalyptus grandis».
«Interessamo-nos especialmente em entender a sua habilidade de produzir madeira com alto teor de celulose, que é o que o torna cobiçado pela sua polpa e produção de papel», explicou o co-autor do estudo, Alexander Myburg, do Departamento de Genética da Universidade de Pretória, na África do Sul.
«Conseguimos identificar quase todos os genes envolvidos em transformar açúcar em celulose na árvore e também o outro componente principal da madeira, que é a lignina», afirmou num podcast publicado na revista Nature, que publicou o estudo.
«É importante compreender estes processos porque são os componentes principais que serão usados em termos de biocombustíveis e outros biomateriais que são extraídos da biomassa arbórea, das árvores», acrescentou.
Os cientistas descobriram que o genoma do «Eucalyptus grandis» contém mais de 36.000 genes, «um genoma de uma planta de tamanho mediano».
Ele também contém o maior número de duplicações de sequências - duas sequências idênticas, uma seguindo a outra, num segmento de cromossomo - que qualquer outro genoma de planta já decodificado.
Myburg disse que as descobertas podem ser valiosas para a compreensão de como impulsionar o conteúdo de celulose nas árvores, mas também como extrai-la mais facilmente.
A celulose, basicamente uma longa cadeia de moléculas de glicose, pode ser quebrada em açúcar e fermentada para produzir biocombustíveis, por exemplo.
«A perspectiva de acelerar os ciclos de cultivo para produtividade e qualidade da madeira é impulsionada pelo genoma do eucalipto», escreveram os autores.

"Uma tarde com Duarte Leal da Costa"

No próximo dia 14 de Junho de 2014, na Ervideira Wine Shop em Évora, iremos ter uma actividade em que contaremos com a presença de Duarte Leal da Costa.



Feira Nacional de Agricultura reúne profissionais e técnicos para debate do sector

Agenda do dia de ontem marcada por oito colóquios

A Feira Nacional de Agricultura foi, ontem, palco, de importantes seminários sobre questões fulcrais relacionadas com o sector agrícola.

O período da manhã foi assinalado pelas 'Conversas de Agricultura' com um colóquio dedicado ao tema "A Contabilidade e Fiscalidade na Agricultura" que contou com a presença de cerca de 1000 profissionais. De acordo com a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, uma discussão desta natureza pretende realçar o papel da contabilidade e fiscalidade nas organizações e permitir que as empresas sejam eficazes, tenham uma gestão mais eficiente e possam produzir melhor e mais barato, além de proporcionar a formação necessária de acordo com as alterações da legislação.

Pedro Mota Soares, Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, fez o encerramento deste debate e, frisou várias vezes, durante o seu discurso, a importância dos parceiros sociais para o desenvolvimento do trabalho do Governo, como é o caso da CAP que, segundo o mesmo, "tem tido um papel preponderante no que respeita à resolução de problemas dos agricultores". O Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, acrescentou ainda que "é do diálogo entre o governo e os parceiros sociais que se encontram, muitas vezes, as soluções para o sector. O contributo da CAP tem sido muito decisivo em muitas resoluções do Governo". E conclui que "a agricultura voltou a estar no centro das discussões e é um dos temas importantes do país. É necessário devolver uma visão de futuro à agricultura, até porque é um sector que poderá contribuir para a descida da taxa de desemprego".

Pedro Mota Soares participou ainda no colóquio sobre "Gestão Agrícola e Uso Eficiente da Água", o qual contou também com as presenças de Octávio de Oliveira, Secretário de Estado do Emprego e de Nuno Vieira e Brito, Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar.

A importância dos Jovens Agricultores esteve igualmente em destaque. Realizou-se a entrega de prémios para os "Melhores Projectos Jovens Agricultores de Portugal", iniciativa promovida pela CAP e que contou com a colaboração de Nuno Melo, que ajudou na escolha dos melhores projectos agrícolas em Portugal.

O projecto de Henrique Ferreira (Uva de Mesa e Hortícolas) foi considerado o melhor deste concurso e permite representar Portugal no Congresso Europeu de Jovens Agricultores em Bruxelas. Os outros distinguidos foram Carlos Almendra, Paulo Mota, Cátia Antunes e João Gomes.

Na sessão de encerramento do colóquio, o Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, afirmou que "o sector tem futuro e é uma área com interesse para investir e realçou a importância da qualificação e formação empresarial que devem ser promovidas e valorizadas."

O 'IV Encontro Biotecnologia e Agricultura – O Futuro é Agora' reuniu 800 profissionais do sector e debateu temas como 'Agrobitecnologia e Agricultura familiar'; 'Biotecnologia e Florestas'; 'O uso das culturas transgénicas no contexto do sistema agrícola da Africa do Sul'; 'A utilização de culturas geneticamente modificadas e de variedades tolerantes à seca'; entre outros. Durante este encontro concluiu-se que a agrobiotecnologia tem um contributo decisivo a dar no sector agrícola.

Outro dos colóquios em relevo foi o debate "Exportação da Agricultura Portuguesa", promovido pelo BPI. Aliar a imagem desta entidade bancária à agricultura e chamar a atenção do maior número de agricultores, de modo a proporcionar mais informação para que se possam preparar de diferentes maneiras para os desafios do sector foi o objectivo deste encontro.

Ainda neste mesmo dia, decorreu o 1º Simpósio do Crédito Agrícola, organizado pela FENACAM e pela Caixa Central, mais uma reunião de PI's do SNIRA e a Assembleia Geral da Qualifica, durante a qual se discutiu o relatório de contas desta associação.

A Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar esteve também ontem na Feira Nacional de Agricultura e aproveitou para visitar o certame. Os Parlamentares registaram com satisfação o facto de a Agricultura estar a apresentar bons resultados, apesar do contexto difícil que o País atravessa.

O Secretário de Estado do Turismo, Mestre Adolfo Mesquita Nunes marcou presença na Feira Nacional de Agricultura e constatou a dimensão e o exponencial do certame.

No Salão Prazer de Provar realce para "O Meu Primeiro Azeite" iniciativa promovida pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo e dedicada aos mais novos. A Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo também organizou uma acção de 'cozinha ao vivo' intitulada "As Confrarias Convidam…" com a participação do Restaurante Almourol com lugar reservado para os melhores Vinhos do Tejo.

A competição voltou a estar na ordem do dia com a realização do Concurso de Apresentação do Cavalo de Sela e a Prova Mista de Traje à Portuguesa e Equitação Tradicional – Troféu Manuel Duarte Sabino "Veca". Os talentos vocais da região estiveram à prova com "A Melhor Voz das Escolas de Santarém".

Em dia de entrada livre, o CNEMA registou uma grande afluência de pessoas reflectindo a aposta do Centro Nacional de Exposições em facilitar o acesso à Feira de forma gratuita, num dia de semana.

Fonte:  CNEMA

Frutologia é o segredo dos néctares da Compal

No dia de ontem, 11 de Junho, teve início a mais recente campanha da Compal, que pretende demonstrar que para chegar a um Néctar de sabor único há muito saber, e uma vocação de décadas à qual a Compal deu o nome de Frutologia.

A nova campanha coloca o sabor no centro da acção e, a partir daí, através de um equilíbrio romanceado entre a realidade e a fantasia, demonstra que o processo de criação de um sumo ou néctar dá muito trabalho. Uma procura incessante pelas melhores frutas, um extremo cuidado no seu manuseamento, uma selecção criteriosa na sua escolha, muita paciência e sobretudo a vocação que só uma marca com 60 anos de história consegue ter.

Rodrigo Costa, Marketing Manager da marca para Portugal e Espanha reforça, "A Frutologia é o motor que nos move, um misto de ciência, arte e ideologia e que tem vindo a ser construída ao longo dos mais de 60 anos de história da Compal, e que nos permite hoje em dia apresentar ao consumidor propostas cada vez mais diferenciadoras e sempre naturais, com sabores texturas e aromas únicos".

A campanha teve início com um filme tema centrado no sabor emblemático da marca, o Pêssego, e terá continuidade na apresentação de dois outros sabores únicos de frutas qualificadas, que só a Compal consegue oferecer, o Néctar de Laranja do Algarve e a novidade deste ano, um Néctar de Manga Magdalena, uma manga muito especial.

A nova campanha, desenvolvida pela Young & Rubicam estará no ar de forma faseada até Outubro, com três filmes distintos complementados com uma campanha de Outdoor, Sampling, Online e ponto de venda.

Fonte:  GCI

Governo está a analisar questão da devolução do IVA a pequenos e médios agricultores



Foto de arquivoO ministro da Solidariedade, Segurança Social e Emprego disse hoje, em Santarém, que o Governo constituiu um grupo de trabalho para analisar a questão da devolução do IVA aos pequenos e médios agricultores.

Pedro Mota Soares, que hoje encerrou um seminário destinado a debater a contabilidade e a fiscalidade na agricultura, no âmbito da Feira Nacional da Agricultura, afirmou ter "esperança" que, em 2015, possa existir um regime que proteja os pequenos e médios agricultores, garantindo uma devolução parcial do IVA.

O ministro frisou que muitos destes agricultores não conseguem fazer repercutir na cadeia os produtos que são obrigados a consumir, pelo que está a ser estudada a aplicação de um regime forfetário do IVA.

Mota Soares referiu ainda "o enorme desafio" da nova Política Agrícola Comum (PAC), do ponto vista do regime fiscal dos novos subsídios previstos.

"Foi muito importante conseguirmos reduzir os coeficientes aplicáveis sobre os subsídios destinados à exploração e sobre os subsídios não destinados à exploração e era fundamental termos um regime semelhante para o futuro da nova PAC", afirmou.

Para o ministro, o regime fiscal para o sector tem que ser "incentivador da capacidade de empreendedorismo" que este tem demonstrado.

Mota Soares adiantou ter sido criado um outro grupo de trabalho para a "simplificação de um conjunto de regras fiscais", nomeadamente as relativas às guias de transportes, "porque é uma actividade com um grau de especialidade muito grande".

O ministro sublinhou ainda o facto de ter sido decidido excluir os produtores que recebem ajudas até 1.700 euros/ano da obrigatoriedade de inscrição na segurança social, já que se corria o risco dos cerca de 100.000 agricultores que em Portugal estão nesta situação abandonarem a actividade.

Frisando que "não foi fácil" conseguir essa excepção a uma regra imposta pela União Europeia, Mota Soares realçou a importância de manter uma actividade que muitas vezes é complementar para quem a pratica mas que constitui um contributo importante para o país, nomeadamente em termos de terra trabalhada e de floresta tratada.

A Feira Nacional da Agricultura, que tem este ano uma das maiores edições de sempre, decorre até domingo no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA).

Fonte:  Lusa

Câmara do Fundão diz que Festa da Cereja bateu todos os recordes

A Festa da Cereja do Fundão, que se realizou até terça-feira, em Alcongosta, ultrapassou todos os recordes em número de visitantes e de vendas, disse hoje à agência Lusa o presidente do município.

"Esta edição foi, até hoje, aquela em que conseguimos ter o maior número de sempre de visitantes e de venda de cerejas, isto apesar de o primeiro dia ter sido praticamente perdido devido à chuva", referiu Paulo Fernandes.

O autarca adiantou que "nos restantes dias a resposta em termos de procura foi absolutamente extraordinária", como comprovam os números registados pela organização: mais de 300 excursões, mais de 50 mil visitantes, e uma venda superior a 60 toneladas de cereja e a 15 mil pastéis de cereja de receita original.

Para a venda directa de cereja, por exemplo, tínhamos mandado fazer 20 mil caixas e no domingo (08) à noite as caixas já tinham esgotado. A verdade é que, não só superámos as melhores expectativas, como as conseguimos duplicar", apontou.

O presidente do município sublinhou que os números apresentados "comprovam a repercussão gigantesca" que a Festa da Cereja do Fundão tem na "economia local", uma vez que além do negócio realizado na festa propriamente dita os restantes setores de atividade também são beneficiados.

"O alojamento no Fundão estava completamente lotado, os restaurantes tiveram uma procura gigantesca e isto comprova aquilo que temos vindo a afirmar, ou seja, que a marca Cereja do Fundão, nas suas expressões múltiplas, é hoje a marca com maior notoriedade na região", afirmou.

A festa realiza-se todos os anos na aldeia de Alcongosta, denominada por muitos como a "capital da cereja", que este ano também recebeu uma comitiva da Mancomunidad de Valle del Jerte, a maior zona de produção de cereja em Espanha, com a qual o município assinou um protocolo de colaboração.

"É um protocolo que vai criar laços para a investigação e desenvolvimento aplicada aos sistemas de produção e no ponto de vista da promoção turística e da valorização da paisagem cultural da cereja", referiu o autarca.

A par da Festa da Cereja, a autarquia promove ao longo destes meses um conjunto de actividades que têm como objectivo aumentar o reconhecimento e a notoriedade do produto, entre as quais se destaca a distribuição pelas personalidades presentes nas comemorações do 10 de Junho, na Guarda, na qual "a adesão foi muito boa e com os costumeiros elogios" ou a distribuição que hoje será levada a cabo junto dos grupos parlamentares e da presidente da Assembleia da República.

Além disso, ao longo do mês, a Cereja do Fundão continua a ser distribuída na classe executiva dos voos da TAP, uma acção que tem tido "um sucesso extraordinário" e que até já levou o presidente executivo da PT, Zeinal Bava, a cumprimentar o presidente da Câmara do Fundão.

Fonte:  Lusa

Tribunal de Vouzela condenou incendiário a sete anos e meio de prisão

O Tribunal de Vouzela condenou hoje a sete anos e meio de prisão o homem que estava acusado de ter ateado o incêndio florestal que resultou na morte do presidente da Junta de Freguesia de Queirã.

Ricardo Jorge, de 27 anos, foi condenado por um crime de incêndio agravado pelo resultado, nomeadamente a morte do presidente da Junta, Joaquim Mendes, os ferimentos ligeiros provocados num bombeiro e os danos em duas viaturas e equipamentos.

O tribunal considerou provado que, a 12 de Agosto de 2013, Ricardo Jorge ateou um fogo junto à ponte de Ribamá, na freguesia de Queirã, concelho de Vouzela.

Fonte:  Lusa

Projecto de Alqueva na reta final EDIA adjudica mais 20 285 hectares

Ministro do Desenvolvimento Regional e Ministra da Agricultura presidem à assinatura de seis contratos

A EDIA vai proceder à assinatura de 6 contratos de adjudicação de 6 empreitadas de construção de infraestruturas de distribuição de água para um total de 20 285 ha, na próxima 6ª feira, dia 13 de junho, pelas 10 horas, no heliporto, junto à barragem de Alqueva, numa cerimónia que será presidida pelo Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro e pela Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas.

As seis empreitadas de construção a adjudicar correspondem às infraestruturas de Beringel e Álamo, Beja, São Matias, Caliços-Machados e Pias, localizadas nomeadamente nos concelhos de Beja, Vidigueira, Moura e Serpa, representando um investimento global superior a 132 Milhões de Euros.

Estas empreitadas, para além das infraestruturas de distribuição de água, contemplam a construção das respectivas redes viárias e de drenagem, estações elevatórias, reservatórios e sistemas de automação e telegestão.

A adjudicação para a construção de mais 20 285 ha de área servida por Alqueva, somados aos mais de  20 000 ha que se encontram actualmente em obra e aos cerca de 68 000 ha em exploração, totalizam cerca de 110 000 ha.

Os restantes 10 mil hectares encontram-se em fase de concurso e marcarão a conclusão do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva em finais do próximo ano.

EUA Elevado consumo de carne vermelha pode causar cancro da mama


 Estudo da Universidade de Harvard estudou casos de 88 mil mulheres que começaram a ser analisadas em 1991. 11 de Junho 2014, 16h33Nº de votos (0) Comentários (0) Por:C.C.   Comer grandes quantidades de carne vermelha pode causar cancro da mama. A conclusão é de um estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, que avaliou 88 mil mulheres que começaram a ser estudadas em 1991. Os resultados iniciais da investigação foram publicados pela primeira vez em 2006 e já vinham alertar para esta tendência. Além do cancro da mama, o elevado consumo de hambúrgueres e picanha, por exemplo, pode levar também a um aumento do risco de cancro do cólon ou do pâncreas. No entanto, as probabilidades de sofrer destas doenças por consumir carnes vermelhas são menores que as de ser vítima de um cancro da mama. Pergunta CMConsome carne vermelha todas as semanas?SIMNÃOVer Resultados PRODUTOS QUÍMICOS DAS CARNES PROCESSADAS JÁ SÃO CONSIDERADOS CANCERÍGENOS Os produtos químicos que compõem as carnes processadas já foram classificados como cancerígenos. Nos países desenvolvidos, onde este tipo de alimento é mais consumido, as mulheres têm 12,5% de probabilidades de desenvolver cancro da mama. "É importante ter um estilo de vida saudável ao longo de sua vida e não apenas quando se é mais velho", explicou Mia Gaudet, diretora de epidemiologia genérica na Sociedade Americana de Cancro, em declarações à revista 'Time'. Este estudo da Universidade de Harvard, publicado pelo jornal britânico 'BMJ' na terça-feira, analisou 88 mil mulheres, com idades compreendidas entre os 26 e os 45 anos. A maioria das mulheres analisadas são norte-americanas.

Anipla tem nova Imagem

11  de Junho de 2014

Comunicar de forma mais eficaz

A mudança de identidade visual da Anipla acompanha uma nova forma de comunicar, mais inovadora e eficaz, utilizando uma linguagem simples, apelativa e informal.
Com foco nos valores da Anipla, a nova imagem representa uma árvore humanizada, de braços abertos, simbolizando o que somos – uma organização aberta à sociedade – e qual a nossa missão – estar ao lado de uma agricultura portuguesa, moderna e competitiva, cumprindo a sua função de alimentar a humanidade.
Tal como numa floresta, também nós procuramos ser uma equipa vencedora, trabalhando em conjunto, mobilizando esforços e unindo vontades.
É isto que queremos transmitir com a nossa nova imagem: Estamos cá para si e por si. Com todos os que pensam a agricultura.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Testemunho de Paulo Portas sobre florestas no espaço AIFF na Feira Nacional de Agricultura

AIFF - Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal

 
Paulo Portas marcou presença no Espaço AIFF - Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal, na Feira Nacional de Agricultura, onde mencionou que a Floresta significa território e onde congratulou as indústrias da fileira florestal pelo seu trabalho em prol da gestão sustentável das florestas e pelo seu contributo nas exportações nacionais.
 
O testemunho de Paulo Portas teve lugar no Espaço AIFF, na Instalação Arvatar produzida com materiais de origem florestal, painel MDF e cortiça, a qual pretende realçar a funcionalidade e versatilidade dos produtos de origem florestal e sobretudo a capacidade ímpar de armazenamento de carbono dos produtos de origem florestal durante todo o seu ciclo de vida útil e o seu contributo para o combate às alterações climáticas.

Até 15 de junho no Espaço AIFF é possível conhecer vários produtos de origem florestal, que fazem parte do nosso dia-a-dia, e participar em várias atividades lúdicas.

A participação da AIFF na Feira Nacional de Agricultura visa reforçar o valor ambiental, económico e social da floresta.

O setor da fileira florestal representa 9,5% das exportações* nacionais, representando 4,5 mil milhões de euros de exportações em 2013, 70% do valor acrescentado nacional e cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto).

*INE, 2013


Bento Amaral recebe condecoração do governo francês

A Ordem do Mérito Agrícola é uma das mais antigas e prestigiadas condecorações concedidas pelo governo da República Francesa

 
12 de junho, 17h45, Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, Porto
 
Bento Amaral, diretor dos Serviços Técnicos e de Certificação do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP), vai ser condecorado pelo Governo da República Francesa como "Chevalier dans l'Ordre du Mérite Agricole". Esta distinção, atribuída pelo ministro da Agricultura, Agro-Alimentação e Florestas francês, Stéphane Le Foll, foi criada em 1883 e é uma das mais antigas e prestigiadas condecorações concedidas pelo governo do país. O título reconhece professores, investigadores e responsáveis políticos que têm prestado serviços de relevo no campo da prática da  agricultura, nas indústrias ligadas à área agroalimentar, e nos serviços públicos. No que respeita a personalidades estrangeiras, distingue as que se têm empenhado no desenvolvimento das relações de cooperação com a França. Bento Amaral é distinguido enquanto pessoa, cidadão, enólogo e professor, pela participação ativa no reforço das relações económicas e culturais nas áreas da vinha e do vinho, nomeadamente entre o Porto e a Região Demarcada do Douro e Bordéus. O especialista colabora com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e é frequentemente convidado para júri nos mais prestigiados concursos mundiais de vinhos. A cerimónia acontece no dia 12 de junho, quinta-feira, às 17h45, no IVDP, no Porto.
 
A Cônsul-geral de França no Porto, Aude de Amorim, fará a imposição das insígnias a Bento Amaral como Cavaleiro da Ordem do Mérito Agrícola.
 
Para o presidente do IVDP, "a atribuição deste título a Bento Amaral é um orgulho para o Instituto, para a Região Demarcada do Douro e para todo o setor. É, acima de tudo, o reconhecimento oficial pelo governo francês do competente trabalho que tem vindo a desenvolver à escala mundial, em particular no mercado francês, em prol dos vinhos do Douro e do Porto", conclui Manuel de Novaes Cabral.
 
Sobre Bento Amaral
Enólogo e professor, Bento Amaral é, desde 2013, diretor dos Serviços Técnicos e de Certificação do IVDP, depois de 14 anos como chefe de Serviço de Prova do Instituto. Leciona, desde 1999, "Avaliação Sensorial" em pós-graduações e no mestrado de Enologia e Marketing de Vinhos, da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, no Porto. É ainda júri, há quase duas décadas, em dezenas de edições de vários concursos de vinhos nacionais e internacionais, tendo presidido algumas mesas de provadores desses concursos. Entre outras distinções, foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique, grau de Oficial, atribuída pelo Presidente da República, em 10 de Junho de 2009. É licenciado em Engenharia Alimentar pela Escola Superior de Biotecnologia (Universidade Católica do Porto), tendo estagiado no Instituto de Enologia de Bordéus. Velejador apaixonado, Bento Amaral foi campeão mundial (em 2005) e atleta olímpico de vela adaptada.

fonte: Mediana

Bloco promove debate sobre desenvolvimento rural


 segunda, 09 junho 2014

O Bloco de Esquerda vai realizar uma mesa redonda sobre o Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2014 - 2020 no próximo sábado, dia 14 de junho, às 10h30, na Casa do Brasil em Santarém.

Este debate, que se realiza âmbito da iniciativa "Agricultura mais forte - Portugal menos dependente", será o primeiro depois da apresentação pública do PDR pelo Ministério da Agricultura (dia 9 de junho, e também em Santarém, durante a Feira Nacional da Agricultura), e vai contar com a presença de deputada Catarina Martins e da eurodeputada Marisa Matias, do BE.

A mesa redonda terá ainda representantes da CONFAGRI, CNA, AJAP, ANIMAR e Grupo de Trabalho do BE para a Agricultura e o Desenvolvimento Rural (GTADR), pretendendo discutir de forma aberta aquele que será "um instrumento fundamental para a promoção do sector agro-florestal, o desenvolvimento territorial mais equilibrado, a produção alimentar, a criação de emprego e a gestão sustentável dos recursos naturais", explica um comunicado de imprensa do BE.

Durante a tarde, as duas principais responsáveis do BE, Catarina Martins e Marisa Matias, visitam a Feira Nacional da Agricultura, no Cnema.

Reforma da PAC: Cerca de 90% dos agricultores da UE não tem de cumprir 2 das 3 medidas do greening, segundo um estudo


A reforma da PAC 2014-2020 acordada pelos Estados-membros tem sido apresentada como uma PAC mais verde do que havia antes. No entanto, um estudo recente publicado na revista Science, revelou que a falta de um acordo sobre as medidas de greening constantes da proposta, deu origem a tantas excepções que o efeito ambiental que se pretendia foi claramente diluído. De acordo com os especialistas, o ambiente europeu não vai ter qualquer benefício pelo que a biodiversidade continuará a diminuir ao longo dos próximos anos.

Na reforma da PAC foi estabelecido que cerca de um terço dos pagamentos directos sejam pagamentos greening (pagamentos verdes) com a obrigação de cumprir três medidas com benefício ambiental. No entanto, de acordo com o estudo, metade das terras aráveis ​​da UE e entre 80-90% dos agricultores estariam isentos de 2 das 3 medidas do greening (rotação de culturas, pastagens permanentes, áreas de interesse ecológico) devido às excepções.

O estudo quantifica que 81% dos agricultores estariam isentos de cumprir a norma de rotação padrão de culturas. 88% dos agricultores e quase metade da terra arável (48%) estariam isentos de incluir superfície de interesse ecológico. A medida das pastagens permitiria a redução adicional de 5% na superfície.

Fonte:  Agrodigital