sábado, 28 de junho de 2014

Investir em nogueiral no Alentejo


por João Barbosa
3 de Junho - 2014
Portugal é deficitário em nozes. Ao lado, os espanhóis têm um grande consumo per capita e estão muitíssimo deficitários, situação que está a incentivar o investimento em nogueirais. Tradicionalmente, a nogueira reside a Norte, mas a Lagoalva é uma das poucas empresas a apostar no Sul, em fase de implantação da cultura.

 
A Sociedade da Quinta da Lagoalva de Cima está a apostar na produção de nozes no Alentejo, numa propriedade que adquiriu há cinco anos, aumentando assim a capacidade, que até agora estava centrada em Trás-os-Montes, no concelho de Vinhais.

A Herdade do Vale da Oliveira, situada perto de Montoito, tem uma área total de cerca de 180 hectares, dos quais 40 têm cultura do nogueiral. Rui Santos, o responsável pela propriedade, refere que o projeto de implantação do nogueiral causou alguma estranheza na zona. Porém, as dúvidas são injustificadas, pois esta árvore dá-se bem onde existe água. Referiu ainda que junto às ribeiras alentejanas, ou junto a hortas, é comum verem-se nogueiras.

O cultivo de nogueiras é ali possível devido ao perímetro de rega da Vigia que, em 2015, estará ligada à rede de Alqueva.

Veja a reportagem completa na edição de maio da revista VIDA RURAL

Produção de relva em crescimento


por Emília Freire
27 de Maio - 2014
A produção de relva em tapete vai bem e recomenda-se. As quatro maiores empresas, que produzem mais de 400 hectares, têm boas perspetivas e querem aumentar as áreas de produção para responder à procura do mercado nacional e, principalmente, apostar na exportação. Espanha, França e Marrocos lideram as escolhas.

 
"A Vasverde necessita de uma maior área para a produção de relva, isto porque, temos uma procura para a qual não podemos dar resposta", afirma Ana Cabral, CEO da Vasverde. Uma aposta também referida por Lara Parreira, do departamento de gestão da DuVitor.

O britânico Peter Knight, que vive em Portugal desde 1983 e lidera a maior e mais antiga empresa nacional produtora de relva, a Camposol, salienta que "o principal objetivo é o aumento da exportação, sendo Espanha o mercado em que queremos expandir mais e França de seguida, num futuro próximo". Meta que a Vasverde também quer atingir, como adianta Ana Cabral: "pretendemos alargar a nossa carteira de clientes para o exterior, em que países, como a Espanha e Marrocos estão na nossa perspetiva de crescimento".

Já Henrique Rodrigues, CEO da Cruzarelevo – que recentemente comprou a Luso Relva –, disse à VIDA RURAL que tem como objetivo "o aumento da área de produção, inovar nas variedades que produz, conquistar novos mercados nacionais e continuar a desenvolver o processo da internacionalização".

Veja a reportagem completa na edição de maio da revista VIDA RURAL.

Paulo Portas diz que vinha e produtos hortícolas terão mais apoios na nova PAC


O vice-primeiro-ministro considerou hoje que a agricultura é um dos pilares do futuro do país e disse que a vinha e os produtos hortícolas estão entre os setores que vão ganhar apoios na nova Política Agrícola Comum (PAC).

Paulo Portas esteve hoje na inauguração das novas instalações do grupo Santos&Santos, que produz e comercializa vinho a partir de Torres Vedras, tendo feito um discurso em que considerou que investimentos como o desta empresa demonstram que «a agricultura não é coisa do passado, é um dos pilares do futuro do país».
O vice-primeiro-ministro afirmou que Portugal «nunca terá um território coeso se não tiver uma agricultura desenvolvida» e recordou que os produtos agroalimentares representam 20% das exportações portuguesas.
Dinheiro Digital / Lusa

Ministra diz que Casa do Douro deve 160 M€ ao Estado



A Casa do Douro tem dívidas acumuladas superiores a 350 milhões de euros, 160 milhões das quais ao Estado e entidades públicas, disse hoje a ministra da Agricultura, que traçou no parlamento um retrato da situação financeira da instituição.

De acordo com a ministra, que hoje apresentou a proposta do Governo para resolver a atual situação da Casa do Douro, a instituição acumula atualmente «0,8 milhões de euros (M€) de dívidas a trabalhadores, 1,2 (M€) de dívidas a fornecedores, 160 M€ de dívidas ao Estado e a entidades públicas».

Além destas dívidas, de acordo com Assunção Cristas, estão em curso 26 processos judiciais e 90% dos bens da Casa do Douro estão penhorados.

A ministra considerou ainda que «a Casa do Douro foi tendo também um problema de falta de reconhecimento e de representatividade do setor».

«Só 15% dos viticultores pagam quotas à casa do douro, há uma falta sistemática de quórum que impede a realização do Conselho Regional no tempo oportuno, há uma não-realização de eleições, tal como previsto estatutariamente, e há contas que não estão aprovadas há mais de cinco anos», destacou a ministra, considerando que «há claramente um desgaste do modelo e que os vitivinicultores durienses na sua maioria deixaram de se rever no modelo vigente».

Na proposta do Governo para desbloquear esta situação, hoje discutida no plenário da Assembleia da República, é proposto «um acordo de dação em cumprimento com a Casa do Douro em que o Estado aceita ressarcir-se das suas dívidas contra a entrega do vinho».

Isto «ainda permite à Casa do Douro ter uma liquidez de 1,8 milhões de euros, o que fará com que possa cumprir os compromissos com os trabalhadores a quem deve salário há longos meses e pagar as suas dívidas aos fornecedores», declarou a ministra.

A proposta do Governo prevê também que a Casa do Douro passe a ser uma associação de direito privado, sucedendo à Casa do Douro no seu património, e a existência de regras sobre a venda do vinho «que permitam alcançar o máximo encaixe sem perturbar o mercado».

A proposta do Governo, hoje discutida no plenário, baixou à comissão da Agricultura.

Dinheiro Digital com Lusa


Ministro da Defesa diz que Exército está a ajudar a reforçar prevenção de fogos

ONTEM às 18:130

Ministro da Defesa diz que Exército está a ajudar a reforçar prevenção de fogos


O ministro da Defesa, Aguiar Branco, afirmou hoje, em Vila Pouca de Aguiar, que o Plano Faunos está a reforçar a prevenção dos incêndios florestais através da abertura de corta-fogos, beneficiação da rede viária e vigilância da floresta.

José Pedro Aguiar Branco foi hoje a Cabanes, numa área florestal de Vila Pouca de Aguiar, onde alguns militares do Exército Português estão a abrir faixas de corta-fogos e a fazer a limpeza e beneficiação de caminhos florestais.
As operações decorrem no âmbito do Plano Faunos, lançado este ano e que envolve os ministérios da Defesa e da Agricultura, na prevenção dos incêndios florestais.
«Este é um combate sem fim sempre. Nós podemos minimizar aquilo que acontece, é esse o objetivo. Ano para ano os recursos empenhados são de melhor qualidade, são melhor preparados, são em maior número, portanto significa que há uma persistente estratégia de combater esta chaga», afirmou o ministro.
Aguiar Branco fez questão de vir ao terreno «dar visibilidade» ao trabalho que tem sido feito pelo Exército que referiu que está «também a fazer defesa nacional» ao ajudar no combate aos fogos florestais.
«O objetivo é sempre minimizarmos esses riscos», sublinhou.
Por isso mesmo, salientou a importância de a capacidade de resposta ser «sempre reforçada e melhorada e, sobretudo, mostrar o «bom exemplo» aqui dado de «coordenação de articulação» entre os vários ministérios para «fazer melhor» quer na fase de prevenção, quer na vigilância, combate ou rescaldo.
O ministro lembrou que se está a entrar na fase Charlie, que corresponde a um maior risco de ocorrência de incêndios, e salientou a missão de interesse público e de proteção das populações e património que está a ser desenvolvida pelas Forças Armadas.
O Plano Faunos representa um investimento de 750 mil euros, que são pagos pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e aplicados em despesas com combustíveis e material.
Segundo o tenente-coronel Vale do Couto, o plano envolve cerca de 170 militares nas duas fases de intervenção, a primeira na prevenção dos incêndios e depois na vigilância dos espaços florestais e sensibilização das populações.
Para a abertura dos corta-fogos, que visam travar a propagação de grandes fogos, e beneficiação dos caminhos foram afetados 50 militares, das três unidades de Engenharia Militar, que vão intervencionar cerca de 250 quilómetros.
O ministro Aguiar Branco referiu ainda que muitos do equipamentos que estão a ser usados nestas intervenções foram também usados no Líbano, no âmbito das missões realizadas pelas Forças Armadas.
Diário Digital com Lusa

CPLP permite partilha de competências entre países, diz OCDE



O diretor-adjunto do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Federico Bonaglia, afirmou hoje que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) permite uma partilha de experiências e competências entre países africanos lusófonos.

Bonaglia falava à Lusa por ocasião da apresentação, hoje em Lisboa, da edição portuguesa do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) "Perspetivas económicas em África 2014: As cadeias de valor globais e a industrialização em África".
«Este relatório permite ver o desempenho dos Países Africanos de Língua Portuguesa num contexto mais alargado e comparar o desempenho de um país como Angola ou Moçambique com a experiência de outros países exportadores de recursos naturais», afirmou.
O responsável sublinhou que dois países lusófonos registam das mais elevadas taxas de crescimento para 2014-2015, Angola e Moçambique, com 8,4%, e outros dois das mais baixas: Guiné-Bissau (2,7%) e Cabo Verde (3,2%).
Além de permitir a monitorização do desempenho dos países africanos, o relatório avalia a "partilha de experiências e entre os países africanos e outros como por exemplo o Brasil", país exportador de petróleo, tal como Angola.
«A organização [CPLP] tem um papel muito importante a desempenhar na partilha de competências entre países», lusófonos, disse.
Bonaglia destacou o Brasil que tem um papel muito ativo na agricultura africana e também na gestão dos recursos naturais, tendo um trabalho desenvolvido com muitos países africanos.
Sobre a integração da Guiné-Equatorial na CPLP e o impacto da adesão no desenvolvimento económico e social do país, o responsável da OCDE sublinhou que o «país pode participar num grupo de países experiente em termos de construção de instituições e de reforço das instituições democráticas».
Por outro lado, a Guiné-Equatorial, que há dois anos registou um desempenho muito forte ligado à descoberta de petróleo e tem para 2014-15 uma das piores perspetivas do continente (menos 5,2%), além de um importante nível de pobreza - de acordo com o Banco Mundial -, pode beneficiar «com as experiências na luta contra a pobreza do Brasil e de Moçambique» e aceder ao mercado da CPLP, concluiu.
A OCDE apresentou o relatório "Perspetivas Económicas em África 2014", a 18 de maio, em Paris.
Diário Digital com Lusa

Mais uma praga sem controlo


     
Sónia Balasteiro Sónia Balasteiro  | 28/06/2014 12:12:30 749 Visitas   
Mais uma praga sem controlo
Metade do eucaliptal existente no país, cerca de 400 mil hectares, está afectado pela praga do gorgulho do eucalipto, avança fonte oficial da Direcção-geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). 

Só nos eucaliptais da Altri Florestal, de um dos maiores grupos de produção de pasta de papel no país, estão afectados cerca de três mil e 500 hectares de plantações –  refere Ana Raquel Reis, directora de planeamento e desenvolvimento na área de sanidade florestal da empresa. Em causa está o insecto Gonipterus platensis – originário da Austrália, tal como a árvore de cujas folhas se alimenta. 

A luta contra a praga, para a qual se criou um plano nacional de acção, é difícil. "A capacidade de dispersão deste insecto é muito grande. Solta-se das árvores quando estas são abanadas e agarra-se firmemente aos locais onde pousa", explica a especialista, acrescentando: "Desfolhas moderadas reduzem a produtividade do povoamento em cerca de 20%. Desfolhas muito fortes e consecutivas, ao longo de anos, podem inviabilizar completamente a produção de madeira".

Os prejuízos costumam ser maiores em regiões de maior altitude, onde o gorgulho encontra condições ideais. Até agora, os produtores apenas podiam recorrer a insecticidas. Mas os agentes do sector, a Altri Florestal e o Raiz, do grupo Portucel (que não respondeu às questões do SOL), começaram recentemente a investigar um novo insecto: o Anaphes inexpectatus, uma espécie de vespa.

Uma vespa importada

Fonte ofical da DGAV explica que este é um "parasitoide" importado, parecido com outro utilizado na Europa nos anos 90 para o mesmo efeito – o Anaphes nitens. "Testes em laboratório revelaram um nicho semelhante", pelo que se antecipa o mesmo comportamento no campo, acrescenta a mesma fonte.

Mas a investigação da acção desta "pequena vespa que parasita os ovos da praga" está ainda no início, refere Ana Reis, da Altri. "Esta é uma via que ainda está a ser investigada", diz, explicando que a procura de parasitas mais resistentes a temperaturas baixas que o Anaphes nitens começou em 2009: "Encontrámos o tal Anaphes inexpectatus. Temos feito largadas desta pequena vespa e vamos acompanhando a sua instalação em campo, sob controlo e com acompanhamento oficial. Ainda é um trabalho muito precoce que, mesmo que funcione, ainda vai levar algum tempo a dar frutos".

"Ao parasitar os ovos de gorgulho do eucalipto, o insecto inviabiliza os embriões da praga e nascem mais parasitoides que irão parasitar mais ovos", explica ainda. Quanto aos efeitos para outras espécies nativas de Portugal, garante a especialista, o Anaphes inexpectatus é inofensivo: Este insecto "só parasita ovos de gorgulho pelo que é inócuo para a fauna nativa".

Domingos Patacho, especialista em florestas da Quercus, questiona contudo o facto de a DGAV não divulgar dados sobre a monitorização deste insecto exótico (o inexpectatus é originário da Austrália). "Os estudos sobre a espécie deveriam ser conhecidos", considera o especialista, questionando por que "o Instituto de Conservação da Natureza não esclarece quais os pareceres dados" e sublinhando que, até agora, esta vespa "ainda não tinha sido utilizada na Europa", desconhecendo-se por isso o seu impacto.


Associação de Agricultores do Oeste e dirigentes absolvidos de fraude na obtenção de subsídio


O Tribunal do Bombarral absolveu hoje a Associação de Agricultores do Oeste e dois dirigentes do crime de fraude na obtenção de subsídio, relativo a fundos comunitários obtidos para formação.

Na leitura da sentença, a juíza Maria do Rosário Martins explicou que "foram Detectadas irregularidades, mas na perspectiva do tribunal estas não configuram o tipo de crime de que vinham acusados [os arguidos], por isso foram absolvidos do crime e do pedido de indemnização civil" pelo Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu.

Ao contrário do que acusou o Ministério Público (MP) em Agosto do ano passado, o tribunal não deu como provado que houve "duplo financiamento" e, por isso, apropriação indevida de fundos comunitários.

"Não fica provado que o instituto tenha sofrido prejuízos de ordem patrimonial, por isso julgo improcedente o pedido de indemnização civil", referiu a juíza.

O inquérito e a investigação da Polícia Judiciária surgiram na sequência de uma auditoria do Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu a cursos de formação na área agrícola ministrados desde 2002, aos quais a associação se tinha candidatado e para os quais tinha recebido financiamento de 143.500 euros.

Segundo o MP, os arguidos teriam transmitido informações e apresentado despesas ao Fundo Social Europeu que não correspondiam à verdade, nomeadamente com a entrega de cópias de cheques para comprovarem despesas contraídas no âmbito da formação, a fim de receberem o financiamento, mas que não foram entregues, depositados ou levantados pelas entidades ou empresas a quem tinham sido endossados, formadores e outros fornecedores.

Além disso, teriam sido omitidas dívidas ao fisco e à Segurança Social, condição que inviabilizaria logo à partida a aprovação da candidatura.

O tribunal detectou irregularidades na gestão do processo de candidatura.

Contudo, não deixou provado que os arguidos não tenham feito o pagamento das despesas de formação, o que realizaram em numerário, e desresponsabilizou os arguidos do facto de as Finanças terem emitido uma declaração de não dívida, quando havia dívidas.

Em 2007, o Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu suspendeu o financiamento dos cursos e em 2009 requereu a restituição das verbas.

Fonte:  Lusa


Cientistas querem criar galinhas sem penas no pescoço


por Helena Moreira, editado por Marina Almeida

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Cientistas querem criar galinhas sem penas no pescoço
O geneticista Carl Schmidt e a sua equipa da Universidade de Delaware, nos EUA, desenvolveram um estudo cujo objetivo é a criação, em laboratório, de galinhas sem penas no pescoço, já que estas lidam melhor com os efeitos das mudanças climáticas.
Tendo em conta as alterações climáticas e o aumento das temperaturas por todo o mundo, estes cientistas quiseram assegurar o futuro da humanidade, tentado desenvolver mais frangos e galinhas de pescoço sem penas, já que estas suportam melhor o calor como estudos anteriores já tinham revelado. "A minha preocupação é alimentar 9 biliões de pessoas em 2050, isso vai ser um desafio", explicou o cientista à Sky News.
Para isso, analisaram o ADN deste tipo de animais, no Brasil. Depois quiseram determinar a melhor forma de obter genes resistentes ao calor em frangos dos EUA, sem alterar o resto de sua composição genética. Carl Schmidt quis deixar claro que " não estamos a lidar com nada geneticamente modificado aqui". Este tipo de estudos já são desenvolvidos há bastante tempo, utilizando métodos de criação seletiva.
As galinhas de pescoço sem penas são bastante comuns na Europa atual, tendo surgido primeiro na Hungria e, a partir daí, sido desenvolvidas em laboratório diferentes espécies em vários locais do mundo. A aparência peculiar destes animais resulta da mutação provocada por uma substância derivada da vitamina A que é produzida no pescoço da ave e que, quando combinada com uma proteína particular na pele, suprime o crescimento das penas.

As florestas e as estatísticas



O Instituto Nacional de Estatística publicou hoje, 27 de junho, o destaque relativo às Contas Económicas da Silvicultura de 2012.

De acordo com os dados estatísticos apresentados é possível constatar que em 2012 o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Silvicultura representou 0,5% do VAB da economia nacional. O valor deste rácio foi em 1990 de 1,2%, em 2000 de 0,8% e em 2010 de 0,4%.

Apesar dos volumosos apoios da PAC à silvicultura nas últimas três décadas, sobretudo em ações de florestação com pinheiro bravo, associado à produção de madeira para serrar, e com sobreiro, associado à produção de cortiça, os dados estatísticos do INE revelam uma diminuição do peso da produção na cortiça e na madeira para serrar nos últimos 12 anos.

De acordo com o INE, em 2012, os preços da produção na silvicultura diminuíram 0,6%. Já o consumo intermédio de bens e de serviços na silvicultura registou em 2012 um acréscimo de 7,0% em valor, decorrente de aumentos nos serviços silvícolas, energia e lubrificantes e plantas. Em 2012, os preços no consumo intermédio aumentaram 1,5%, enquanto na produção decresceram 0,6%.

Em 2012, ainda de acordo com os dados apresentados pelo INE, é evidente a desaceleração no aumento nominal do rendimento empresarial líquido (de 3,9%) face aos valores dos acréscimos nominais registados em 2010 (de 10,4%) e em 2011 (de 11,5%).

Na comparação do VAB da silvicultura relativamente ao VAB do conjunto das atividades económicas, a valores de 2011, o INE constata que Portugal, com um peso relativo de 0,5%, se encontra atualmente longe do primeiro lugar do ranking dos Estados Membros com maior importância da silvicultura na economia nacional. Este lugar é ocupado pela Finlândia (1,8%). Curiosamente, em 1990, o peso do VAB da silvicultura no VAB nacional era em Portugal de 1,2%.

Lisboa, 27 de junho de 2014

27ª edição da FIA Lisboa abre no sábado num ambiente de confiança e festa



Com um crescimento de 16% face à edição anterior, a FIA Lisboa afirma-se mais uma vez como a maior feira do sector na Península Ibérica e segunda maior da Europa. Dando, este ano, grande destaque à gastronomia como património de promoção e crescimento local, a FIA Lisboa lança a Semana de Gastronomia Tradicional | 1º Festival de Carnes Certificadas – DOP, com 5 restaurantes de 5 regiões do País com 5 raças portuguesas certificadas. É com este optimismo, confiança e festa que a FIA Lisboa coloca o património material e imaterial no centro de novas dinâmicas, fundamentais para o crescimento local e cultural, dinamizando o turismo das regiões, decisivo para o desenvolvimento económico.

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A FIA Lisboa está prestes a arrancar com a sua 27ª edição, sob o mote 'Um mundo de Culturas'. O salão, que conta com a participação de mais de 600 expositores de 36 países, abre portas ao público no sábado, dia 28, pelas 15h00. Uma hora depois, pelas 16h00, o secretário de Estado do Emprego, Octávio Oliveira, preside à inauguração oficial do certame. No âmbito da Participação da Argélia com o País convidado, a Ministra do Turismo e do Artesanato argelina, Nouria YAMINA ZERHOUNI estará também presente na cerimónia.

Com quase três décadas de história a FIA Lisboa ocupará até dia 6 de Julho os pavilhões 1, 2 e 3 da FIL, no Parque das Nações. Recebendo anualmente cerca de 100.000 visitantes, o salão prima a sua oferta pelo artesanato e expressões culturais trazidas à capital por centenas de expositores que ano após ano aderem ao certame.

Razões para os 'bom garfo' não faltarem à 27ª edição da FIA Lisboa

Nesta edição a FIA Lisboa faz uma aposta na gastronomia, enquanto expressão das raízes, saberes e sabores característicos de cada região, intimamente ligada às tradições locais e produtos endógenos, como um importante atrativo turístico. A Semana da Gastronomia Tradicional e o 1º Festival das Carnes Portugueses Certificadas - DOP decorrerá no Pavilhão 3, a partir de sábado, abrindo ao público pelas 12h30 diariamente.

Numa viagem pelos paladares mais genuínos dos sabores nacionais, os restaurantes convidados pela organização - "Torres Restaurantes", " O Costa", "Comeres Barrosões", "Caetano" e "Temudu's" - levam às mesas dos visitantes os melhores pratos de gastronomia tradicional portuguesa, complementados pela diversidade de carnes na "brasa" de raças portuguesas certificadas - maronesa, barrosã, minhota, arouquesa, e marinhoa - e os mais inesquecíveis sabores da doçaria conventual e popular. No mesmo espaço junta-se ainda a oferta de produtos distintivos de cada região, produtos da mercearia tradicional, vinhos e outras bebidas espirituosas, produtos gourmet elaborados artesanalmente segundo a cultura de cada região e doçaria de produção própria com os segredos das avós.

Os visitantes que optarem por almoçar no espaço da Semana da Gastronomia Tradicional | 1º Festival das Carnes Portugueses Certificadas - DOP na FIA Lisboa, poderão descontar o preço do bilhete de entrada na refeição em cada um dos 5 restaurantes.

Qualquer 'bom garfo' não vai querer faltar a este festival de sabores genuinamente portugueses.

A gastronomia está em destaque na 27ª edição da FIA Lisboa, mas razões não faltam para uma visita aos outros pavilhões em que decorre o certame.

No Pavilhão 1 o artesanato, as artes, a cultura e o património de Portugal estarão representados através de várias entidades e empresas que expõem no espaço as raízes de suas gentes. Regiões de Portugal marcam presença neste pavilhão apresentando os trabalhos mais característicos e originais dos seus artesãos mas também animando o espaço com uma variedade de atividades que incluem atuações de folclore, entoação de pregões típicos, concurso nacional de costuma, palestras, workshops, demonstrações de ofícios artesanais ao vivo, entre outros.

O artesanato e demonstrações culturais internacionais serão apresentados no Pavilhão 2 da FIL. Argélia é nesta edição o País Convidado e Moçambique estará presente com representação oficial. A estes dois países juntam-se representações de Brasil, Colômbia, Alemanha, Argélia, Camarões, Cuba, Equador, Egipto, Espanha, França, India, Indonésia, India, Itália, Madagáscar, Marrocos, Moçambique, Nepal, Perú, Polónia, Quénia, Reino Unido, Senegal, Tunísia, Turquia, Tailândia, africa do Sul entre outros.

Fonte:  AIP

Viticultores vão a Lisboa protestar contra alteração de estatutos da Casa do Douro


Cerca de cem viticultores durienses vão na sexta-feira a Lisboa para protestar contra a proposta de lei do Governo que altera os estatutos da Casa do Douro (CD) e vai ser debatida na Assembleia da República.

A jornada de "luta em defesa do Douro" está a ser promovida pela Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (Avidouro), que quer alertar para a "situação critica" que vivem os lavradores e a instituição que os representa.

"Vamos estar presentes para dizer não a esta medida do Governo, uma proposta que vem cavar ainda mais a crise que se vive hoje na mais antiga região demarcada do mundo", afirmou hoje, em conferência de imprensa, Berta Santos, dirigente da Avidouro.

Fonte:  LUSA

A plataforma das fileiras florestais

Ao fim de três anos em funções, depois das clivagens criadas no setor, o Governo reconhece finalmente a "imprescindibilidade do bom relacionamento ao longo das fileiras de base florestal para que o seu funcionamento possa ser mais transparente e equitativo".

Cria então o Governo, tal como reivindicado pela Acréscimo desde meados de 2012, a plataforma de acompanhamento das relações nas fileiras florestais (Despacho n.º 8029/2014, de 19 de junho, subscrito em conjunto pelos Ministérios da Economia e da Agricultura e do Mar).

De acordo com o despacho, a plataforma será constituída por 26 entidades, entre representantes dos Ministérios, organismos da Administração Pública, organizações de agricultores e produtores florestais de 2.º e 3.º graus, organizações de prestadores de serviços nas florestas e de comerciantes de produtos florestais, associações das indústrias de base florestal e organizações de cariz interprofissional dominadas pelo setor industrial.

O número excessivo e a falta de outros intervenientes fundamentais, prognosticam dúvidas quanto à eficácia do objetivo pretendido: a imprescindibilidade do "bom relacionamento ao longo das fileiras de base florestal para que o seu funcionamento possa ser mais transparente e equitativo.

O número excessivo e a amálgama de entidades envolvidas tendem a retirar eficácia às putativas decisões da plataforma. Será esse o objetivo? Ou seja, até que ponto a plataforma servirá para a correção efetiva dos desequilíbrios existentes nos mercados, ou se constitui como um mero show off para manter os atuais equilíbrios?

O que fazem na plataforma as organizações de cariz interprofissional quando os diversos setores nelas envolvidos estão já presentes na plataforma?

Se intervêm organizações de 3.º grau, nomeadamente os Parceiros Sociais, fará sentido estes "rivalizarem" na plataforma com associados seus? Ou pelo contrário, estando presentes os seus associados especializados, fará sentido a presença dos Parceiros Sociais?

Por outro lado, entre as ausências notam-se as organizações de consumidores, muito embora sejam estes que encerram as cadeias comerciais, também dos produtos e serviços de base florestal.

Ainda entre as ausências fundamentais, estão as organizações não-governamentais de ambiente, muito embora se reconheça que as cadeias comerciais de base florestal assentam em recursos naturais, cuja sustentabilidade é cada vez mais posta em causa.

Face ao peso determinante dos cidadãos, em geral, e dos contribuintes, em particular, na prossecução das medidas de política silvo-industrial em Portugal, nota-se a ausência de representação destes últimos na plataforma. A esmagadora maioria do investimento silvo-industrial é desenvolvido através do recurso a fundos públicos, seja no cofinanciamento por fundos oriundos da União Europeia e dos Orçamentos do Estado, seja pela cobrança de taxa sobre o consumo de combustíveis líquidos, seja pela atribuição de benefícios fiscais ou de outros apoios públicos ao investimento industrial. Ou seja, as relações comerciais no setor silvo-industrial nacional estão, em grande parte, suportados por apoios da Sociedade.

Teme assim a Acréscimo que o funcionamento da recém-criada plataforma possa estar viciado à partida. Esta associação Irá acompanhar de perto os seus futuros desenvolvimentos, sobretudo no que respeita à evolução do rendimento empresarial líquido dos produtores florestais, da evolução do peso do setor florestal no PIB, da evolução do emprego rural associado às atividades silvícolas e à evolução na sustentabilidade dos ecossistemas florestais nacionais.

Lisboa, 26 de junho de 2014

Autarcas de Melgaço e Monção "incrédulos" com Comissão dos Vinhos Verdes


Os autarcas de Monção e Melgaço manifestaram-se ontem "incrédulos" com a decisão da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) de alargamento da denominação exclusiva do Alvarinho a toda a Região dos Vinhos Verdes.

Em comunicado conjunto, os autarcas socialistas Augusto Domingues, de Monção, e Manoel Batista, de Melgaço, municípios que integram a sub-região dos vinhos verdes, dizem-se "surpreendidos" com a decisão.

A reacção surge na sequência da aprovação, quinta-feira, em reunião da CVRVV realizada em Vale de Cambra, por 16 votos a favor de três contra de uma proposta de alargamento da produção do vinho verde da "Casta Alvarinho" a todos os concelhos que a integram.

"Esta decisão é inqualificável e inexplicável no momento em que a Sub-Região luta arduamente pela definição de uma estratégia de afirmação e de diferenciação, indo inclusivamente contra advertências como a Resolução da Assembleia da República n.º 47/2014, que recomenda ao Governo que mantenha a exclusividade da produção de "Vinho Verde Alvarinho" na sub-região de Monção e Melgaço", sustentam.

Manifestam ainda a esperança de que esta decisão "não passe de um equívoco e que não conte com a chancela do Governo", a quem caberá a decisão final em forma de lei.

Anunciam ainda a realização, no próximo dia 12 de um seminário onde pretendem reafirmar a importância da manutenção da exclusividade da produção de vinho alvarinho característico daqueles dois concelhos do Alto Minho.

O encontro intitulado "Monção e Melgaço, um `terroir` uma marca - Contributos para caracterização e promoção dos seus vinhos" é organizado em parceria com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), a Associação de Produtores de Alvarinho, a Confraria do Vinho Alvarinho e a Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho (Adriminho).

Segundo números de 2013 da Associação de Produtores Alvarinho, a actividade reúne 60 empresas desta sub-região demarcada centenária (Monção e Melgaço), onde são produzidos quatro milhões de quilogramas daquela uva, anualmente.

A selecção "das melhores" dá origem a mais de 1,5 milhões de garrafas de vinho alvarinho.

A exportação representa 10% do total das vendas anuais do vinho alvarinho, sobretudo para mercados da América do Norte e norte da Europa, além de outros países com forte presença de emigrantes portugueses, como a França.

Trata-se também da casta cuja uva "mais rende ao produtor", com excepção da uva utilizada para o vinho do Porto de mesa, chegando a valer 1,10 euros por cada quilo. É por isso a "matéria-prima mais cara" do país, garantem os produtores.

Fonte:  Lusa

Produção de cortiça cai 2% em 2012, madeira para triturar volta a aumentar


A produção de cortiça voltou a cair em 2012, recuando 2%, enquanto a madeira para triturar teve um crescimento de 5,1%, representando quase 40% da actividade da silvicultura, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As contas económicas da silvicultura apontam para um aumento de 4,3% da produção, em volume, para o qual contribui essencialmente a madeira (3,3%), destacando-se a madeira para triturar, que atingiu um máximo de 5,1%, enquanto a madeira para serrar se ficou pelos 0,4%.

Já o volume de produção da cortiça, que tinha registado um valor máximo de 2000 e declinou até 2005, ano em que começou a recuperar, voltou a cair em 2012 (-2%).

Fonte:  Lusa

Produtores de vinho do Douro unidos pelo Tua



Quinze importantes produtores de vinho da região do Douro assinam carta enviada à UNESCO para suspensão imediata das obras na Barragem de Foz Tua.

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Foto: Duarte Belo


Quinta dos Murças (propriedade do Esporão), Muxagat, Douro Boys (Quinta do Crasto, Quinta do Vallado, Niepoort, Vale Dona Maria, Quinta do Vale Meão), Ramos Pinto, Vinhos Conceito, Quinta do Pessegueiro, Tavadouro Vinhos, Sociedade Agrícola Vale do Tua, Quinta do Monte Xisto, Quinta do Noval Vinhos S.A. e Quinta da Romaneira. São estes os produtores que subscreveram  carta à UNESCO onde expressam "o profundo desacordo com a construção da barragem", exigindo a suspensão da construção da barragem hidroelétrica na região Foz Tua.

A preocupação e sensibilização para os "danos irreversíveis" da sua construção para o Vale do Tua (parte integrante do Alto Douro Vinhateiro - Património Mundial da Humanidade desde 2011) motivou estes produtores a tomarem esta iniciativa, constituindo um importante passo para a campanha "Salvar o Tua, Proteger o Douro" que enfrenta uma fase decisiva do processo. A região do Douro produz vinhos de qualidade mundial, com uma identidade muito própria que fica ameaçada pela construção desta barragem.

Esta seria a 15ª barragem hidroelétrica portuguesa construída na bacia hidrográfica do Douro e cuja utilidade está a ser posta em causa. Segundo os produtores, "não há uso que justifique esta construção que apenas vai aumentar os níveis de humidade e, por consequência, a ocorrência de doenças nas vinhas". Por outro lado, a paisagem única do Douro é "uma das principais ferramentas de divulgação da região e dos seus vinhos. As barragens estão a transformar negativamente a paisagem da região".

Para além dos produtores de vinho a causa conta também com o apoio de outras figuras públicas de relevo, como o surfista McNamara que, publicamente, já manifestaram o seu desagrado face à barragem do Tua. É o caso de vários nomes da música portuguesa que em conjunto criaram o hino oficial da campanha, disponível aqui:

Ministro da Defesa diz que Exército está a ajudar a reforçar prevenção de fogos


O ministro da Defesa, Aguiar Branco, afirmou hoje, em Vila Pouca de Aguiar, que o Plano Faunos está a reforçar a prevenção dos incêndios florestais através da abertura de corta-fogos, beneficiação da rede viária e vigilância da floresta.

José Pedro Aguiar Branco foi hoje a Cabanes, numa área florestal de Vila Pouca de Aguiar, onde alguns militares do Exército Português estão a abrir faixas de corta-fogos e a fazer a limpeza e beneficiação de caminhos florestais.

As operações decorrem no âmbito do Plano Faunos, lançado este ano e que envolve os ministérios da Defesa e da Agricultura, na prevenção dos incêndios florestais.

"Este é um combate sem fim sempre. Nós podemos minimizar aquilo que acontece, é esse o objectivo. Ano para ano os recursos empenhados são de melhor qualidade, são melhor preparados, são em maior número, portanto significa que há uma persistente estratégia de combater esta chaga", afirmou o ministro.

Aguiar Branco fez questão de vir ao terreno "dar visibilidade" ao trabalho que tem sido feito pelo Exército que referiu que está "também a fazer defesa nacional" ao ajudar no combate aos fogos florestais.

"O objectivo é sempre minimizarmos esses riscos", sublinhou.

Por isso mesmo, salientou a importância de a capacidade de resposta ser "sempre reforçada e melhorada e, sobretudo, mostrar o "bom exemplo" aqui dado de "coordenação de articulação" entre os vários ministérios para "fazer melhor" quer na fase de prevenção, quer na vigilância, combate ou rescaldo.

O ministro lembrou que se está a entrar na fase Charlie, que corresponde a um maior risco de ocorrência de incêndios, e salientou a missão de interesse público e de protecção das populações e património que está a ser desenvolvida pelas Forças Armadas.

O Plano Faunos representa um investimento de 750 mil euros, que são pagos pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e aplicados em despesas com combustíveis e material.

Segundo o tenente-coronel Vale do Couto, o plano envolve cerca de 170 militares nas duas fases de intervenção, a primeira na prevenção dos incêndios e depois na vigilância dos espaços florestais e sensibilização das populações.

Para a abertura dos corta-fogos, que visam travar a propagação de grandes fogos, e beneficiação dos caminhos foram afectados 50 militares, das três unidades de Engenharia Militar, que vão intervencionar cerca de 250 quilómetros.

O ministro Aguiar Branco referiu ainda que muitos do equipamentos que estão a ser usados nestas intervenções foram também usados no Líbano, no âmbito das missões realizadas pelas Forças Armadas.

Fonte:  Lusa

sexta-feira, 27 de junho de 2014

UE é o primeiro exportador mundial de produtos agrícolas

24-06-2014 
  
Em 2013, as exportações agro-alimentares da União Europeia continuaram a crescer, à semelhança dos anos anteriores, alcançando um valor de 120 mil milhões de euros, convertendo a União Europeia no primeiro exportador mundial de produtos agrícolas e alimentares.
 
Ao mesmo tempo, as importações da União Europeia (UE) mantiveram-se estáveis, pelo que a balança comercial agrícola revelou um excedente de 18.500 milhões de euros, de acordo com as principais conclusões da informação sobre o comércio agrícola da UE em 2013, publicado pela Comissão Europeia.
 
Enquanto a UE é um exportador reconhecido de produtos finais de alto valor adicional, o crescimento das exportações em 2013 pode atribuir-se, em grande medida, aos produtos básicos, em particular ao trigo e a cevada, com exportações para os países do Médio Oriente e do Norte de África.
 
Em geral, o mais rápido crescimento dos mercados de exportação para os produtos agrícolas da UE foram a China e a Arábia Saudita, embora os Estados Unidos continuam a ser o destino mais importante para as exportações agro-alimentares comunitárias.  
 
Fonte: Agrodigital

Copa-Cogeca: Colheita de colza na UE pode chegar a um nível recorde

24-06-2014 
 


 
O Copa-Cogeca publicou novas estimativas para a campanha de 2014/2015 de oleaginosas e proteaginosas na União Europeia dos 28 (UE-28), que revelam uma boa colheita de colza, aproximando-se do nível recorde de 22,18 milhões de toneladas.
 
Estes valores foram obtidos após a reunião do grupo de trabalho "Oleaginosas e proteaginosas" do Copa-Cogeca. Durante o encontro, muitos Estados-membros deram um aspecto favorável das culturas graças a um Inverno suave e a uma boa sementeira de Inverno.
 
Em particular, prevê-se que a produção de colza na UE-28 se aproxime do nível recorde de 22,18 milhões, o que supõe um aumento de 4,2 por cento em relação aos níveis registados nos últimos anos.
 
A previsão para a colheita de girassol deste ano, a qual espera-se que se mantenha estável, nas 8,89 milhões de toneladas, deve, no entanto, ser interpretada com cautela tendo em conta a seca que atingiu muito países.
 
Gérard Tubéru, presidente do grupo de trabalh "Oleaginosas e proteaginosas vê com satisfação as perspectivas positivas par ao mercado de colza, alertando, no entanto, para as preocupações da comunidade agrícola para a próxima campanha perante a iminente proibição de utilização de sementes tratadas. «Vários ensaios realizados esta Primavera já mostraram que o cultivo sem sementes tratadas cria problemas muito graves. Os agricultores também aguardam os detalhes das normas de aplicação da última reforma da política agrícola comum (PAC) a nível nacional antes de tomarem quaisquer decisões de negócios e planear a sua produção».
 
O responsável considera que isso poderia limitar as oportunidades para as culturas da próxima temporada, já que os agricultores ainda desconhecem todas as implicações, incluindo as penalizações, do incumprimento das novas medidas "verdes" no quadro da nova reforma da PAC. Por último, a mudança radical da política de biocombustíveis da União Europeia gera muitas incertezas aos agricultores, reduzindo o seu interessa para estas culturas que, na realidade, são cruciais para o sector pecuário, porque garantem um fornecimento essencial de alimentação. 
 
Fonte: Agrodigital

Copa-Cogeca prevê um aumento de 2,3 por cento para a colheita de cereais da UE

 25-06-2014 
 
O Copa-Cogeca publicou as suas novas estimativas para a campanha 2014/2015 de cereais na União Europeia dos 28, as quais confirmam uma boa colheita europeia, com um crescimento de 2,3 por cento, frente aos níveis do ano passado.
 
A publicação destes dados partiu do grupo de trabalho "Cereais". Durante e reunião, muitos Estados-membros indicaram que as estimativas da colheita da União Europeia (UE) para este ano são muito boas e espera-se alcançar um total de 304.147 milhões de toneladas, marcando a diferença com o resto do mundo.
 
Max Schulman, presidente do grupo de trabalho, destacou o problema das condições meteorológicas imprevisíveis e a doença da ferrugem amarela que surgiu em alguns países. O responsável sublinhou a necessidade de dispor de instrumentos apropriados, incluindo plantas resistentes a doenças, novas e melhores variedades, investigação, desenvolvimento e produtos fitossanitários eficientes.
 
Este ano foi uma prova da importância crucial dos produtos fitossanitários para conseguir um maior rendimento das culturas. Os agricultores europeus não podem impulsionar a economia da UE sem esses produtos e sem a obtenção de novas variedades, disse Max Schulman.
 
O Copa-Cogeca, em conjunto com o Rabobank, também lançou um estudo para disponibilizar um mapa actual da capacidade de armazenamento e de interconexão das infra-estruturas para consolidar o funcionamento do mercado único.
 
Fonte: Copa-Cogeca

Museu do Campo Alentejano "nasce" em Agosto em Avis

O Museu do Campo Alentejano, com um espólio representativo das actividades agrícolas e pastoris, vai "nascer", em Agosto, nas instalações do antigo Museu Municipal de Avis, que foram alvo de obras de requalificação.
O espaço museológico, dedicado à temática do campo agrícola e do montado, está instalado no antigo Convento de São Bento de Avis, ocupando a Sala do Capítulo e a Sala de Leitura dos Monges.
Além de um espaço que recria o interior de uma casa típica alentejana e das salas de exposição de longa duração, o Museu do Campo Alentejano possui também áreas de reserva visitável e de actividades pedagógicas destinadas aos jovens.
Após "uma profunda intervenção de requalificação", iniciada em Julho de 2012, segundo o município, o espólio do museu vai voltar a estar patente ao público, a partir do dia 15 de Agosto, ficando estruturado em torno da temática do campo agrícola e do montado.
Numa perspectiva global da intervenção efectuada, refere a autarquia, resultou "um espaço museológico com linhas contemporâneas, mas que respeita e valoriza os traços arquitectónicos do edifício histórico em que se localiza", permitindo "uma melhor integração e consequente valorização do espólio e uma leitura integrada das temáticas expostas".
O espólio do museu é, sobretudo, etnográfico e representativo das actividades agrícolas e pastoris, com destaque para o montado de sobreiro e azinheira.
O espaço museológico, realça o Município, pretende dar a conhecer a história das gentes que, ao longo dos anos, foram ocupando este território, nomeadamente no que diz respeito aos seus usos e costumes.
Segundo a autarquia, o museu permite ainda "valorizar o montado como elemento diferenciador desta região e assumir-se como memória das gerações que nas diferentes tarefas desempenhadas também contribuíram para modelar este território".
No concelho de Avis, o trabalho agrícola e a criação de gado foram, durante muito tempo, as principais actividades económicas.
Também para o dia 15 de Agosto está prevista a inauguração, na mesma localidade alentejana, do Centro Interpretativo da Ordem de Avis.

Deputados socialistas questionam o governo sobre financiamento do Alqueva

Os deputados socialistas querem saber mais sobre o anúncio da Senhora Ministra da Agricultura e do Mar acerca das garantias dadas pela União Europeia ao governo português de que pode usar fundos estruturais para o financiamento da conclusão das obras do Alqueva.

Numa pergunta submetida ao governo, Pita Ameixa e Miguel Freitas querem clarificar quais as obras que vão ser efetivamente financiadas por cada um dos diferentes fundos estruturais (Fundo de Coesão, Fundo de Desenvolvimento Regional e PDR 2020), bem como saber se existe a possibilidade de as obras em curso na rede secundária poderem vir a ser financiada por fundos regionais do período 2007-2013.

Considerando que o anúncio feito por Assunção Cristas se revela importante também porque é reafirmada a intenção de o Governo concluir o projeto Alqueva em 2015, apesar do atraso provocado de 2 anos, os deputados socialistas pretendem saber quando vai ser possível a apresentação das candidaturas, quais as medidas previstas que os diferentes fundos estruturais vão destinar para a conclusão do projeto do Alqueva e qual a sua dotação orçamental.

Os deputados socialistas consideram e reafirmam que, desde a tomada de decisão da sua construção, o empreendimento de Alqueva tem vindo a assumir-se como uma infraestrutura determinante e catalisadora de desenvolvimento económico e social da região do Alentejo, com inegável impacto a nível nacional, pelo que a sua conclusão continua a merecer a máxima atenção e interesse de todos os agentes.

Fonte:  GPPS

Técnicos fazem levantamento dos prejuízos causados pelo granizo em Vila Real

Técnicos da Direcção Regional de Agricultura do Norte e Pescas (DRAPN) estão a fazer o levantamento e avaliação dos prejuízos provocados pela queda de granizo em vinhas, olivais e hortas do distrito de Vila Real.

Ao final da tarde de segunda-feira, alguns concelhos do distrito transmontano foram atingidos pelo mau tempo, nomeadamente a queda de granizo.

O director regional de agricultura, Manuel Cardoso, afirmou nesta quarta-feira à agência Lusa que os técnicos da DRAPN já estão no terreno fazer o levantamento dos prejuízos, informação que será depois transmitida à tutela.

O mau tempo provocou estragos em freguesias de Mesão Frio, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e ainda Mirandela, já no distrito de Bragança.

Os serviços estão também a alertar os agricultores para a necessidade de aplicar cálcio e cobre nas videiras, de forma a evitar a morte da mesma e ajudar a cicatrizar.

Era precisamente isso que estava a fazer ao final da manhã o presidente da Junta de Freguesia de Santa Valha, em Valpaços. Nuno Neves disse que aplicou calda de cálcio nas videiras para tentar ajudar a planta já que a produção "parece estar quase destruída".

"Foram 25 minutos de granizo, de grande dimensão, que afectou todo o tipo de culturas aqui na minha freguesia", salientou o autarca.

Esta manhã, segundo Nuno Neves, os técnicos da DRAPN estiveram na sua freguesia a tirar fotografias e a fazer levantamento dos prejuízos, que afectaram principalmente a vinha.

"Temos aqui vinhas totalmente destruídas em percentagens que, em alguns locais, chegam aos 90%. Na minha freguesia não há propriedade nenhuma que não tivesse sido afectada", acrescentou.

No concelho vizinho de Vila Pouca de Aguiar, no planalto de Jales, o granizo afectou plantações de castanheiros e destruiu produções hortícolas.

Norberto Pires, presidente da Junta de Vreia de Jales e produtor agrícola, foi um dos muitos afectados e à Lusa contabilizou prejuízos na ordem dos "40 a 50 mil euros".

Nas suas hortas, onde emprega várias famílias, Norberto Pires disse que perdeu "cerca de 9.000 metros quadrados de alface, meio hectare de alho francês e 2.500 metros quadrados de nabos".

Culturas que eram todas para venda e das quais não possui seguro. Agora, o autarca diz que vai ter que recomeçar e substituir as culturas destruídos em "cerca de 10 minutos de queda de granizo".

Em Mesão Frio, já na Região Demarcada do Douro, o mau tempo afectou principalmente as vinhas de Barqueiros.

"Caiu granizo durante cerca de 10 minutos. Mas era com muita intensidade. E as pedras eram maiores que pedras de naftalina e isso levou a que houvesse destruição da produção das uvas em si e das videiras, porque algumas ficaram totalmente despedidas, sem folha nenhuma", afirmou o director da Adega de Mesão Frio, Pedro Pires.

O responsável contabilizou vários hectares afectados, de cerca de uma centena de lavradores, e uma grande quebra na produção de vinho neste território.

Fonte:  Lusa

Sessão Técnica - Novos recursos e desafios para o vinho e a vinha



No âmbito da Feira da Vinha e do Vinho, organizada anualmente pelo Município de Anadia, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, em parceria com a Comissão Vitivinícola da Bairrada e o Município de Anadia, organiza uma sessão técnica a ter lugar no próximo dia 27 do corrente junho, pelas 14h30 no auditório da Estação Vitivinícola da Bairrada, em Anadia.

O evento, destinado a produtores, técnicos e demais agentes do sector, tem intenção de discutir "Novos recursos e desafios para o vinho e a vinha" e terá por base as intervenções da Dra. Ana Catarina Gomes e da Dra. Joana Fernandes, investigadoras do BIOCANT bem como do Dr. António Graça, Director de I&D da SOGRAPE.

A entrada é livre, não sendo necessário qualquer inscrição prévia

Agricultores detidos por tráfico de pessoas


     
26/06/2014 14:36:51 866 Visitas   
Foto: Miguel Silva/SOL
Agricultores detidos por tráfico de pessoas
A Polícia Judiciária (PJ) do Porto deteve um grupo de cinco homens e duas mulheres, suspeitos de tráfico de pessoas, escravidão, rapto e sequestro para fins de exploração laboral.

Os arguidos, uns agricultores e outros sem ocupação laboral, terão aliciado pelo menos seis pessoas para trabalharem na actividade agrícola e construção civil, nomeadamente nas campanhas agrícolas espanholas, tendo-lhe oferecido em contrapartida um montante diário em numerário, alojamento, transporte e alimentação. No entanto, ao contrário do que lhes fora proposto, as vítimas acabaram por ser forçadas a trabalhar de forma não remunerada, sujeitas a condições indignas e privadas de liberdade, sob ameaças e maus-tratos. 

Os crimes aconteceram em várias localidades dos distritos de Beja, Faro e Guarda, e também em Espanha. E, segundo a PJ, durante vários meses os arguidos, com idades compreendidas entre os 23 e 41 anos, "aproveitaram-se das condições de fragilidade", fazendo-as "circular entre várias famílias, como de mera mercadoria se tratasse". 

Esta operação surge na sequência de várias investigações desenvolvidas nos últimos meses pela directoria do Norte da Judiciária, e que têm vindo a revelar um campo alargado de actuação criminosa deste tipo de redes quer em Portugal e Espanha.

Lusa/SOL

Probabilidade elevadas de fenómeno El Niño no fim do ano, dizem meteorologistas


"Continuamos a ser vulneráveis perante a força da natureza, mas podemos proteger-nos preparando-nos melhor", acrescentou o responsável
Cientistas estimam que a probabilidade da ocorrência do fenómeno metereológico extremo El Niño entre outubro e dezembro está entre 75% e 80%, comunicou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

A probabilidade que se produza antes, no terceiro trimestre do ano, é menor e está nos 60%.

O fenómeno El Niño está associado a secas e inundações à escala regional em diferentes partes do mundo, e produz um aumento da temperatura média na superfície do oceano, particularmente na zona central e oriental do Pacífico tropical.

"Prevê-se que a temperatura do Oceano Pacífico tropical continue a aumentar nos próximos meses e que alcançará o seu máximo no último trimestre de 2014. Ainda que a sua intensidade potencial seja incerta, é mais provável que se produza um fenómeno de intensidade moderada", indicou a agência científica das Nações Unidas.

Trata-se de um evento natural que ocorre entre cada 2 e 7 anos e tem uma forte influência no clima mundial.

"El Niño acarreta fenómenos extremos e produz um marcado aumento das temperaturas, mas é cedo para avaliar os seus efeitos exatos em 2014", disse o diretor da OMM, Michel Jarraud.

A organização explicou que as águas do Pacífico tropical sofreram um aumento de temperatura que alcançou o limiar mais baixo do El Niño, mas as condições atmosféricas (pressão ao nível do mar, nebulosidade e ventos) mantiveram-se neutras.

Jarraud indicou que o fenómeno El Niño ainda não está completamente desenvolvido, pois depende fundamentalmente da interação entre oceano a atmosfera.

Ainda assim, "cientistas do mundo inteiro chegaram ao consenso" de que é provável que se produzam condições atmosféricas típicas do fenómeno El Niño "bem desenvolvido", divulgou a OMM.

Jarraud destacou que graças aos avisos antecipados, os Governos do mundo inteiro contaram com tempo suficiente para elaborar planos de emergência para fazer frente às possíveis consequências deste fenómeno, em atividades como a agricultura, pesca, saúde e outros setores sensíveis ao clima.

"Continuamos a ser vulneráveis perante a força da natureza, mas podemos proteger-nos preparando-nos melhor", acrescentou o responsável.

De acordo com os modelos elaborados e análise dos especialistas, o fenómeno alcançará a sua máxima intensidade no quarto trimestre deste ano e continuará nos primeiros meses de 2015, sendo que depois se dissipará.

A intensidade que alcançará é ainda uma incógnita, já que há duas condições essenciais que são contraditórias: a primeira indica que o calor debaixo da superfície do mar é muito superior à média, o que provocou fortes ventos de oeste no início do ano e que é indicativo de um El Niño intenso; a segunda indica que a resposta atmosférica tarda e que a possível ausência de ventos de oeste nos próximos meses pode indicar que a intensidade pode não ser tão elevada.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

Jumbo bate Pingo Doce e é o supermercado mais barato

ESTUDO DA DECO

por Lusa, publicado por Ana Meireles

Jumbo bate Pingo Doce e é o supermercado mais barato
Fotografia © Rodrigo Cabrita/Global Imagens
Num estudo a 472 lojas de 81 concelhos do país, a Deco concluiu que o Jumbo é a cadeia mais barata, seguida pelo Continente, e que as lojas do Pingo Doce perderam terreno na corrida dos preços mais baixos.
A associação de defesa do consumidor Deco analisou quase 43 mil preços para dois cabazes: um com 83 produtos de características definidas, para quem privilegia as marcas de fabricante mais vendidas, e outro que combina marcas de fabricante com as mais económicas.
No estudo hoje divulgado, e publicado na edição de julho/agosto da revista Proteste, a cadeia Jumbo ocupou a primeira posição no cabaz de marcas de fabricante, que no estudo anterior (divulgado em dezembro do ano passado) cabia ao Pingo Doce.  
As cadeias Continente e Continente Modelo ocupam o segundo lugar e o Lidl partilha a terceira posição com o Pingo Doce.  
No cabaz combinado, onde se alia as marcas de fabricante às mais económicas, o Jumbo mantém o primeiro lugar mas lidera isolado, uma vez que o Continente e o Continente Modelo deixaram de lhe fazer companhia. 
Lisboa, Setúbal e Faro são de longe os distritos com a maior diferença de preços entre o estabelecimento mais barato e o mais caro visitado pela Deco, enquanto Vila Real, Viana do Castelo, Évora e Coimbra são os distritos onde o consumidor pode poupar menos e Porto, Santarém e Faro as regiões onde a competição pelo mais barato é mais renhida. 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Nova ferramenta para os agricultores

Rádio Cova da Beira
"As tecnologias de informação como nova alfaia agrícola". É este o mote dum novo software de gestão para o sector e que foi publicamente apresentado no Fundão.
há 8 horas
por Nuno Miguel

O projecto está a ser desenvolvido a nível nacional pelo grupo "In Centea" e que contempla o apoio à realização de estudos de viabilidade económica assim como a elaboração de candidaturas a fundos comunitários. O novo software foi desenvolvido pela empresa "Agro Gestão" e de acordo com Frederico Avilez, um dos seus responsáveis "trata-se duma ferramenta de gestão e de controlo da produção; tem instrumentos direccionados para os produtores e também para todas as indústrias agro alimentares associadas ao sector; temos soluções direccionadas para todos os sub sectores como queijarias, adegas, lagares, salsicharias ou outras explorações que interagem com programas generalistas como o primavera e existe assim a mais valia de trabalhar com esse instrumento e o interesse em trabalhar com áreas especificas do sector agro alimentar".  

Frederico Avilez acrescenta que "neste momento de crise o sector agro alimentar está muito diferente daquilo que era há alguns anos atrás; os empresários do sector precisam de empresas onde se possam apoiar e os ajudem nas novas tarefas de procurar exportar, produzir melhor e com mais qualidade, associar-se na procura de novos mercados e aquilo que nós procuramos é ser uma resposta para as necessidades do produtor que sente necessidade de se desenvolver".

Comemorações do Dia Internacional das Cooperativas a 5 de Julho de 2014

25-06-2014 
 
 
O 92º Dia Internacional das Cooperativas da ACI – Aliança Cooperativa Internacional e o 20º Dia Internacional das Cooperativas das Nações Unidas comemora-se, em todo o mundo, no próximo dia cinco de Julho, data de grande significado para o movimento cooperativo internacional.
 
Este ano, o Dia Internacional das Cooperativas aborda o tema das "Empresas cooperativas e o desenvolvimento sustentável para todos". As cooperativas portuguesas assinalam esta data através da realização de uma Sessão Comemorativa que irá decorrer no Espaço Inovação na Zona Industrial de Vila Verde, em Oliveira do Bairro, organizada pelas duas Confederações de Cooperativas Portuguesas, a CONFAGRI (Confederação nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal e a CONFECOOP (Confederação António Sérgio para a Economia Social).
 
A iniciativa terá como cooperativa anfitriã a Calcob (Cooperativa Agrícola de Oliveira do Bairro e Vagos), que neste dia irá inaugurar uma nova unidade destinada aos produtos hortícolas, ou seja, a granel e embalados de I e IV gama.
 
A sessão comemorativa contará com a intervenção do ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, pedro Mota Soares, do presidente da CONFECOOP, Jerónimo Texeira, do presidente e gerente da Calcob, Afonso Libório e Fernando Silva, respectivamente, e do presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Mário João Oliveira.
 
Para mais informações e inscrições contactar: Maria José, para o correio electrónico maria.jose@confagri.pt ou para o 21 811 80 22/00.
 
Fonte: CONFAGRI

Técnicos fazem levantamento dos prejuízos causados pelo granizo em Vila Real

25-06-2014 
  
Técnicos da Direcção Regional de Agricultura do Norte e Pescas (DRAPN) estão a fazer o levantamento e avaliação dos prejuízos provocados pela queda de granizo em vinhas, olivais e hortas do distrito de Vila Real.
 
Ao final da tarde de segunda-feira, alguns concelhos do distrito transmontano foram atingidos pelo mau tempo, nomeadamente a queda de granizo.
 
O director regional de agricultura, Manuel Cardoso, afirmou à agência Lusa que os técnicos da DRAPN já estão no terreno fazer o levantamento dos prejuízos, informação que será depois transmitida à tutela.
 
O mau tempo provocou estragos em freguesias de Mesão Frio, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e ainda Mirandela, já no distrito de Bragança. Os serviços estão também a alertar os agricultores para a necessidade de aplicar cálcio e cobre nas videiras, de forma a evitar a morte da mesma e ajudar a cicatrizar.
 
Fonte: Lusa

CARM vence «Ouro», «Prata» e «Bronze» no Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra

HOJE às 12:590
CARM vence «Ouro», «Prata» e «Bronze» no Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra

Depois de ter vencido sete medalhas de «Ouro» e uma de «Prata» a nível internacional, a Casa Agrícola Roboredo Madeira (CARM) acaba de ser distinguida a nível nacional com as medalhas de «Ouro», «Prata» e «Bronze» no Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra, que seleccionou os melhores azeites portugueses em três categorias distintas: Frutado Maduro, Frutado Verde Suave, e Frutado Verde Intenso.
O Azeite CARM Premium venceu o «Ouro» na categoria dos azeites com D.O./I.G.[1] e na categoria Azeite Frutado Verde. O Azeite CARM Grande Escolha venceu o «Bronze» na categoria dos azeites D.O./I.G. e «Prata» na categoria Azeite Frutado Verde Intenso. A Casa Agrícola Roboredo Madeira foi ainda distinguida com a medalha de «ouro» na categoria Azeite Modo de Produção Biológico.
 
Filipe Roboredo Madeira, administrador da CARM e responsável pela área dos azeites na empresa, falou com entusiasmo sobre os prémios deste concurso: «Os azeites CARM têm acumulado diversas distinções de relevo a nível internacional e estas distinções nacionais, relativa à produção de 2013, vêm cimentar a posição da CARM como um dos melhores produtores de azeite Português a nível nacional e internacional. Este é um reconhecimento que nos enche de orgulho e que nos faz continuar no caminho da qualidade do produto final, tendo em vista, sempre, toda a nossa filosofia de produção biológica e tradicional.»
 
Estiveram em prova 147 azeites portugueses, que foram avaliados em prova cega por 38 provadores de Portugal, Espanha, Brasil, e Chile. Os prémios – Medalha de Ouro, Prata e Bronze - foram divididos por categorias mas existe um prémio global - Medalha Prestígio - para o azeite mais pontuados do concurso.
O Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra decorreu no âmbito da Feira Nacional de Agricultura, e é resultado da organização conjunta do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo – CEPAAL, do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas e da Confederação dos Agricultores de Portugal.

Toda a lista de medalhas e prémios em www.concursonacionaldeazeite.pt
 
A nível internacional, os azeites da Casa Agrícola Roboredo Madeira (CARM) foram premiados com sete medalhas «Ouro» e uma medalha de «Prata» nos mais prestigiados concursos da área dos azeites a nível internacional – Los Angeles Country Fair, Olive Japan 2014, Concurso Mário Solinas do Conselho Oleícola Internacional, New York Olive Oil Contest do New York International Olive Oil Competition (NYIOOC) e por fim o BIOL Prize em Itália.

Sobre a CARM
Possuindo uma forte ligação à terra do Douro Superior, a CARM transforma, fundamentalmente, a matéria-prima das suas Quintas, (cerca de 125 h de vinhas, 220 h de olivais e 60 h de amendoais em regime de produção biológica), bem como a de uns poucos produtores seleccionados a quem presta assessoria técnica.  
Os azeites são produzidos e engarrafados no sofisticado lagar ecológico, onde a tecnologia se encontra com a tradição dos ancestrais moinhos de pedras. Todos os resíduos são reciclados por compostagem e reintroduzidos na natureza, melhorando a estrutura e fertilidade dos solos da exploração.
As uvas são vinificadas e o vinho estagiado e engarrafado na moderna adega, onde o mais moderno equipamento coexiste com a pisa em lagar. A CARM criou também uma gama «gourmet», além do vinagre e do mel biológico. Todos os produtos são comercializados directamente a partir da sede, em Almendra.
Toda a actividade da CARM tem como base a procura da mais alta qualidade, a paixão pela terra e o respeito pela natureza, já que a família Roboredo Madeira pratica, na sua exploração, agricultura biológica desde 1994.

Parar de arar a terra ajudaria a baixar temperatura na Europa, revela estudo

HOJE às 14:130
Parar de arar a terra ajudaria a baixar temperatura na Europa, revela estudo


Se a Europa adoptar uma prática agrícola que se abstenha de arar a terra após a colheita, as temperaturas locais poderiam cair até 2ºC, afirmaram cientistas.
A razão está na cor do solo: a terra não arada é mais clara e reflecte a luz do sol, tornando a área mais fresca do que a superfície escura, explicaram.
Os campos que são arados também ficam secos mais rapidamente. A terra não arada permite que a humidade evapore mais lentamente, contribuindo para o seu arrefecimento.
Os efeitos poderiam ser notados, particularmente, em episódios de ondas de calor, revelaram as descobertas publicadas na revista americana National Academy of Sciences.
«Em dias com ondas de calor, o efeito refrescante local obtido com a prática de não arar é da ordem de 2ºC», destacou o estudo, conduzido por cientistas da Suíça e de França.
Os pesquisadores descobriram que as sobras não aradas de campos de trigo ajudavam a reflectir 30% da luz recebida, em comparação com 20% de campos arados.
Modelos de computador demonstraram que a diferença poderia traduzir-se numa margem de 2ºC em dias quentes, embora os efeitos possam ser amplamente locais.
«Noutras palavras, se todos os agricultores franceses parassem de arar os seus campos no Verão, o impacto nas temperaturas seria insignificante na Alemanha», disse Sonia Seneviratne, professor de dinâmicas terra-clima do Instituto de Ciência Atmosférica e Climática de Zurique, na Suíça.
Os defensores da agricultura sem arado afirmam que a prática poderia trazer ainda mais benefícios, como economizar água, evitar a erosão do solo e até mesmo controlar o aquecimento global.
Num relatório de 2010, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos disse que a prática poderia «remover quantidades substanciais de carbono», ao ajudar a Terra a reter mais carbono no solo, reduzindo, consequentemente as emissões para a atmosfera de gases com efeito de estufa que causam o aquecimento global.

ONU: Florestas podem reduzir a pobreza e promover desenvolvimento rural

23-06-2014 às 13:490

A Organização da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO) salientou hoje o importante papel das florestas na redução da pobreza e na promoção do desenvolvimento, apelando aos governos que apostem em políticas que potenciem estas contribuições.
Num relatório hoje apresentado em Roma, por ocasião da 22.ª Sessão do Comité da FAO para as Florestas (COFO), a organização internacional defendeu que os países devem apostar em políticas destinadas a manter e a potenciar as contribuições vitais das florestas para os meios de subsistência, a alimentação, a saúde e a energia.
Para tal, os países devem colocar «as pessoas no centro das políticas florestais», referiu a organização num comunicado.
Diário Digital / Lusa

Quercus quer suspensão da introdução de nova espécie de vespa exótica


por Ana Rita Costa
25 de Junho - 2014


Foi recentemente introduzida uma nova espécie de vespa exótica (Anaphes inexpectatus) com origem na Tasmânia, na Austrália, com o objetivo de tentar combater o gorgulho do eucalipto. De acordo com a Quercus, por ser nova no continente europeu, o conhecimento científico sobre a mesma "é escasso" e não permite saber com toda a certeza que não existe risco para outros organismos.

 
O gorgulho do eucalipto (Gonipterus platensis) é um inseto desfolhador que constitui uma praga e afeta todas as espécies do género Eucalyptus em Portugal. A Quercus diz ter informação de que a Direcção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) deu autorização para libertação de um novo inseto a empresas de celulose do grupo Portucel Soporcel e Altri Florestal.

Segundo a DGAV, estas autorizações foram concedidas para uso confinado e largadas em pequena escala, tendo como base recomendações e normas (OEPP), assim como pareceres favoráveis sobre os estudos apresentados.

A Quercus considera "inaceitável a introdução de espécies exóticas em território nacional, tanto mais que grande parte das experiências de introdução de espécies exóticas tem corrido mal por todo o mundo, sendo vulgar as espécies introduzidas adquirirem um carácter invasor, com consequências negativas do ponto de vista económico e ambiental".

Assim, a Quercus quer o Governo ordene a suspensão imediata da introdução em Portugal do inseto exótico Anaphes inexpectatus.

Comissão Europeia descreve cenário “positivo” para mercado de lácteos


por Ana Rita Costa
24 de Junho - 2014

A Comissão Europeia publicou um relatório sobre o desenvolvimento da situação do mercado de lácteos e sobre a operação "Milk Package" de 2012. De acordo com o documento, o cenário é "positivo", mas pode ser posto em causa com o fim das quotas leiteiras.

 
O comissário para Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, Dacian Ciolos, refere que "desde 2010, a Comissão Europeia vem a acompanhar de perto o setor leiteiro para garantir uma transição suave em direção ao fim das quotas em 2015. Esse relatório confirma a tendência positiva dos mercados mundiais de lácteos, mas também a necessidade de continuar a trabalhar das melhores formas para lidar com o desafio da volatilidade de preços no futuro".

O "Milk Package", projeto lançado em 2012, tem como objetivo fortalecer a posição dos produtores de leite na cadeia de fornecimento e preparar o setor para um futuro mais orientado ao mercado e mais sustentável. Nesse sentido, os Estados-membros têm desde o lançamento a opção de fazer contratos escritos entre os produtores de leite e a indústria e os produtores de leite têm a possibilidade de negociar termos de contrato, incluindo o preço do leite cru coletivamente através de organizações de produtores.

A Comissão Europeia considera ainda que, apesar da previsão bastante positiva para os mercados mundiais de lácteos, com oportunidades significantes de crescimento nos próximos anos, existem ainda dúvidas sobre a capacidade do sistema de regulamentação da UE de lidar com a volatilidade do mercado ou com a situação de crise após o fim do regime de quotas, já em 2015.

Raça e consumidores ganham com certificação do porco preto

A ministra da Agricultura defendeu ontem que as novas regras para a utilização da referência 'porco preto' vão dar "um impulso na valorização" da raça e os consumidores ficam com a garantia da genuinidade do produto.

Numa visita a uma feira de agropecuária, em Évora, Assunção Cristas considerou que o dia é "particularmente feliz para o sector pecuário", por ter sido publicado em Diário da República o decreto-lei que estabelece a certificação do porco preto.

"Sabia que o diploma tinha ido para promulgação e que havia esta oportunidade de visitar a feira. Portanto, foi uma boa notícia para trazer aos produtores de porco preto e à associação de criadores de porco alentejano", afirmou.

A governante falava à agência Lusa no final de uma visita à 3.ª edição da Exposição Agropecuária de Évora, organizada pela Associação dos Jovens Agricultores do Sul (AJASUL), que decorre no Centro de Desenvolvimento Agropecuário de Évora (CDAPEC), integrada na Feira de São João.

Assunção Cristas referiu que existia "o sentimento de que era preciso proteger o porco preto" para dar "mais valor aos produtores" e evitar casos em que os consumidores "chamassem porco preto ao que na verdade não era".

"Todos já saboreamos o porco preto e é bom, enquanto consumidores, termos a certeza e a garantia que aquilo que estamos a consumir é efectivamente o que nos dizem", disse, salientando que a certificação vai também "dar um impulso na valorização e promoção dos efetivos" existentes.

A referência 'porco preto' vai passar a obedecer a regras para acabar com a utilização abusiva desta designação nos produtos de carne e nos restaurantes, segundo um decreto-lei hoje publicado no Diário da República.

Só poderão usar esta designação, os porcos de raça alentejana registados no Livro Genealógico Português de Suínos ou animais resultantes do cruzamento de raças de suínos inscritos nos livros genealógicos, bem como as carnes produzidas destes animais.

Os animais terão de permanecer, antes do abate, pelo menos dois meses em explorações de pecuária extensiva ou intensiva ao ar livre.

A venda de produtos de "porco preto" que não cumprem os requisitos será penalizada com uma multa que pode ir até aos 25.000 euros.

Os comerciantes vão poder continuar a vender os produtos resultantes de abates anteriores ao decreto-lei até esgotarem os 'stocks'.

Os produtos associados a marcas ou logótipos que se encontrem registados podem ser comercializados ainda por mais um ano.

Fonte:  Lusa

Comunicado de imprensa Ambiente: 239 milhões de € estarão disponíveis em 2014 para propostas de projectos

Comissão Europeia

 Comunicado de imprensa

Ambiente: 239 milhões de € estarão disponíveis em 2014 para propostas de projectos

A Comissão Europeia lançou hoje o primeiro convite à apresentação de propostas ao abrigo do programa de financiamento LIFE para projectos dedicados ao ambiente. O subprograma «Ambiente» do programa LIFE disponibilizará 238,86 milhões de € em 2014 para desenvolver e pôr em prática novas formas de resposta aos desafios ambientais em toda a Europa, incidindo em particular na conservação da natureza e da biodiversidade, na eficiência de utilização dos recursos e na governação e informação em matéria ambiental.

O Comissário responsável pelo Ambiente, Janez Potočnik, declarou: «Nunca antes foram atribuídos fundos tão importantes a projectos inovadores de caráter ambiental e de conservação da natureza, o que contribuirá para alcançar um crescimento sustentável através do investimento numa economia eficiente na utilização dos recursos e ajudará os Estados-Membros e as autoridades locais a porem em prática os seus planos e estratégias em domínios políticos essenciais como a natureza, os resíduos, o ar e a água.»

O subprograma em causa está integrado no programa LIFE 2014-2020 da UE e disponibilizará 2 592 milhões de € para o ambiente ao longo dos próximos sete anos. Servirá também para apoiar uma melhor governação, a divulgação de informações e a sensibilização para as questões ambientais.

Incentivam-se as organizações interessadas a darem início, o mais cedo possível, às medidas preparatórias, mediante o desenvolvimento das suas ideias para projectos, a formação de parcerias com partes interessadas pertinentes e a identificação de apoios financeiros complementares. No que respeita aos «projectos tradicionais», a Comissão gostaria de receber, em particular, propostas que sejam conformes com os tópicos prioritários estabelecidos no programa plurianual LIFE para o período 2014-2017.

O prazo para a apresentação de propostas decorre até 16 de Outubro de 2014 para os projectos tradicionais, enquanto que para os projectos integrados foi fixado em 10 de Outubro de 2014. O próximo convite à apresentação de propostas no âmbito do programa LIFE centrar-se-á em subvenções de funcionamento para organizações sem fins lucrativos que desenvolvem actividades a nível europeu nas áreas do ambiente e do clima, e será lançado neste Outono.

Contexto

O programa LIFE é um programa de financiamento da UE que se encontra em curso desde 1992, tendo cofinanciado mais de 4 000 projectos. O programa LIFE para o ambiente e a acção climática da UE 2014-2020 está dividido em dois períodos de programação: 2014-2017 e 2018-2020.

Bruxelas, 25 de Junho de 2014

terça-feira, 24 de junho de 2014

A agricultura também se dança


A bailarina Vera Mantero tem uma nova proposta: "Mais para Menos Que para Mais"
Uma das perguntas que poderíamos fazer seria: porque não convivemos nós com uma alface como o fazemos com as flores? A pergunta não é nossa, mas da bailarina e coreógrafa Vera Mantero, que, juntamente com vários convidados, cria "Mais para Menos Que para Mais". Afinal de que se trata? A partir de amanhã e até domingo, entre a Culturgest e o Teatro Maria Matos, em Lisboa, há uma série de conferências, performances e concertos sobre o tema hortas urbanas. Agora, pensemos que tudo isto vai acontecer entre alfaces, raminhos de funcho, agriões, nabiças, manjericão, pepinos e outras verduras.

Vera Mantero, que ontem apresentou o projecto à imprensa, explica melhor: "Houve duas coisas que me levaram a este projecto. Por um lado ter ouvido uma conferência da Carolyn Steel sobre o percurso da comida nas cidades, pois com o surgimento do comboio a produção alimentar espalhou-se, deixou de estar centralizada. Depois tive conhecimento de um projecto que se chama 'Incredible Edible', numa cidade do Reino Unido, Todmorden, cuja ideia é que todos os cantinhos verdes que existam se tornem um lugar onde se possa cultivar, fazendo da cidade uma imensa horta."

Partindo destas inspirações, a que se juntam ainda preocupações ambientais e económicas, a bailarina convidou o arquitecto Rui Santos e a bailarina, coreógrafa e performer Elisabete Francisca, dois nomes com quem já tinha trabalho num projecto semelhante em Montemor-o-Novo. Desta vez a intervenção passou, primeiro, pela criação de hortas urbanas. Contactaram agricultores urbanos que pudessem criar os espaços de que os três artistas necessitavam para as intervenções. "São hortas especiais porque vão servir como espaços performativos É um cruzamento entre uma actividade artística e agrícola."

Foi assim que a horta da Faculdade Ciências da Universidade de Lisboa, a horta biológica do Clube Nacional de Natação, a Horta do Mundo, a Wakeseed, a UrbanGrow e a Biosite aderiram ao projecto e o resultado são quase cinco hortas espalhadas pela cidade: em Entrecampos encontra a Horta Mandala, no Jardim no topo do edifício da Culturgest a Horta da Cobertura, no Jardim do Palácio Galveias a Horta Vertical das Galveias, no lago do jardim da Culturgest a Horta do Lago e no terreno que ladeia a Junta de Freguesia de Alvalade a Horta Súbita.

Cada uma destas hortas ficou a cargo de dois hortelões e, como explica Vera Mantero, "foram eles que escolheram o que se plantaria em cada uma". Não esquecer que todas têm ajuda de voluntários. Há dois meses, Vera, Francisca e Rui lançaram o apelo e não faltou gente pronta a arregaçar mangas. A ideia é que, depois de "Mais para Menos Que para Mais", estas hortas continuem a sua vida urbana. Mas muitas outras questões se levantam sobre este tema: "Temos de pensar em alternativas ao nosso modo de vida actual, como criar, por exemplo, autonomia", explica Rui Santos. "E não há consumo responsável individual, é preciso o colectivo", acrescenta Vera. Foi neste sentido que toda a programação de "Mais para Menos Que para Mais" se constituiu, por exemplo a rubrica "Circuito Curto-Curto Circuito", uma série de conferências e debates que pretendem alertar para várias questões ligadas à produção agrícola, ao consumo e às alternativas agroecológicas.

Actores, bailarinos, músicos vão integrar toda esta programação verde. Um dos espectáculos a acontecer no lago do jardim da Culturgest propõe ao público que se sente à borda da água, com os pés dentro desta enquanto desfruta de um concerto, em que os próprios músicos estão no meio do lago. E, claro, todos rodeados de alfaces. "Tudo isto, no fundo, pretende misturar plantas e pessoas. Pode comer-se, dançar-se, cantar-se, cuidar de pessoas, entre estas hortas", conta Rui. "Mais para Menos Que para Mais" termina, no domingo, com a colheita dos produtos agrícolas e a seguinte degustação dos mesmos. Todos os eventos têm entrada livre. Veja a programação detalhada em culturgest.pt.

Seminário ACICO 2014



Pelo quinto ano consecutivo, a ACICO – Associação Nacional de Armazenistas, Comerciantes e Importadores de Cereais e Oleaginosas vai realizar em 26 de Junho de 2014, no Hotel dos Templários, em Tomar, o seu seminário anual SEMINÁRIO ACICO 2014 com os temas:

− 1. O mercado de matérias-primas alimentares na campanha 2014/2015;

− 2. Experiências comparadas: "O mercado Espanhol de matérias-primas para a indústria agro-alimentar" e "A integração vertical".

O Seminário ACICO 2014 terá duas partes distintas, uma a assegurar por membros das mesas de "trading" das principais empresas do sector associadas da ACICO, que abordará o mercado dos cereais e oleaginosas para as indústrias agro-alimentares na campanha 2014/2015.

Na segunda parte pretende-se abordar em duas conferências "O mercado de matérias-primas e a integração vertical em Espanha".

Em termos de público alvo, trata-se na sua maioria, de empresas dos diversos sectores da fileira, com realce, além do trading de matérias-primas, para a indústria de alimentos compostos para animais e indústrias de transformação e pecuária, bem como de sectores de actividade conexos (logística, serviços portuários, etc.) que se farão representar pelos seus administradores ou por membros dos seus departamentos de compras e/ou comerciais.

A ACICO representa em Portugal as empresas importadoras e distribuidoras de matérias-primas para a indústria agro-alimentar.

Fonte:  ACICO

FENAFLORESTA distinguida pela Comissão Nacional de Combate à Desertificação



A FENAFLORESTA – Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais, FCRL, foi galardoada pela Comissão Nacional de Combate à Desertificação com o prémio "Campeões das Zonas Áridas 2014".

O "Dryland Champions" ou "Campeões das Zonas Áridas" é um programa lançado em 2013 pelo Secretariado Executivo da Convenção das Nações Unidas sobre o Combate à Desertificação que visa o reconhecimento de actividades desenvolvidas por pessoas e/ou organizações que promovam práticas e políticas de gestão sustentável do solo, ou seja, «que façam parte da solução».

Este ano as comemorações decorreram no Dia Mundial de Combate à Desertificação, 17 de Junho de 2014 em Palácios, no concelho de Bragança.

O prémio foi entregue ao presidente da FENAFLORESTA, Francisco Vasconcelos, pelo Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural como reconhecimento do contributo desenvolvido ao longo dos últimos anos, especialmente ao nível da formação profissional, certificação florestal, apoio à valorização e concentração da produção florestal, assim como o papel desempenhado pela FENAFLORESTA enquanto «exemplar e importante agente na promoção de abordagens inovadoras em áreas de Portugal afectadas pela desertificação».

Incêndios: 4.424 hectares de área ardida até 15 de Junho, mais 48% do que em 2013


Os incêndios florestais consumiram este ano 4.424 hectares de área ardida, mais 48 por cento do que no mesmo período de 2013, indicou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O relatório provisório de incêndios florestais do ICNF indica que, entre 01 de Janeiro e 15 de Junho, registaram-se 2.713 ocorrências de fogo, mais 389 do que no mesmo período de 2013, que resultaram em 4.424 hectares de área ardida, entre 1.865 hectares de povoamentos e 2.559 hectares de matos.

"Comparando os valores do ano corrente com o histórico dos últimos dez anos, destaca-se que se registaram menos 51 por cento de ocorrências relativamente à média verificada no decénio e que ardeu menos 60 por cento do que o valor médio de área ardida no mesmo período", lê-se no mesmo documento.

Fonte:  LUSA

Designação "porco preto" passa a obedecer a regras

A referência `porco preto` vai passar a obedecer a regras para acabar com a utilização abusiva desta designação nos produtos de carne e nos restaurantes, segundo um decreto-lei hoje publicado no Diário da República.

O diploma salienta a crescente procura dos produtos de "porco preto" nos últimos anos, considerando que esta referência é utilizada no mercado nacional de forma indiscriminada na carne fresca e nos produtos à base de carne, muitas vezes sem correspondência com as características do animal, o mesmo acontecendo na restauração.

A fixação de regras para o uso desta referência na rotulagem dos alimentos pretende evitar "que os consumidores sejam induzidos em erro e, por outro lado, situações de concorrência desleal entre os operadores económicos".

Só poderão usar esta designação, os porcos de raça alentejana registados no Livro Genealógico Português de Suínos ou animais resultantes do cruzamento de raças de suínos inscritos nos livros genealógicos, bem como as carnes produzidas destes animais.

Os animais terão de permanecer, antes do abate, pelo menos dois meses em explorações de pecuária extensiva ou intensiva ao ar livre.

A venda de produtos de "porco preto" que não cumprem os requisitos será penalizada com uma multa que pode ir até aos 25.000 euros.

Os comerciantes vão poder continuar a vender os produtos resultantes de abates anteriores ao decreto-lei até esgotarem os `stocks`.

Os produtos associados a marcas ou logótipos que se encontrem registados podem ser comercializados ainda por mais um ano.

Fonte:  Lusa

Novas regras esclarecem origem das rações para produções DOP

 23-06-2014 
 


 
A Comissão Europeia publicou novas normas que esclarecem a origem das rações para os animais utilizados para a produção das denominações de origem protegidas.
 
Segundo o Regulamento nº664/2014, as rações podem proceder de fora da zona definida respeitando três condições, as quais, caso não haja outra possibilidade para produzir as rações dentro da zona; manutenção da qualidade dos produtos e se a parte subcontratada do alimento não exceder os 50 por cento da alimentação animal total por ano.  
 
As novas normas simplificam o procedimento para a análise dos pedidos das denominações de origem protegidas (DOP); indicações geográficas protegidas (IGP) e especialidades tradicionais garantidas (ETG), através de formulários electrónicos e modelos mais fáceis.
 
Também se confirmam os símbolos das DOP; IGP e ETG, informando as disposições relativas à sua utilização, tendo em conta a importância que estes símbolos terem assumiram no Regulamento de Qualidade. Em conjunto, as novas normas devem acelerar o registo da nova DOP; IGP e ETG, ou modificações às especificidades do produto.
 
Fonte: Agrodigital