sábado, 30 de agosto de 2014

Destruídos ninhos de vespa asiática a 10 minutos do Porto


Publicado em 2014-08-28
 

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Os bombeiros de Lordelo, Paredes, localidade a cerca de 10 minutos do Porto, destruíram nas últimas semanas sete ninhos de vespa asiática, um dos quais com um metro de comprimento.

 
foto PAULO JORGE MAGALHÃES / GLOBAL IMAGENS
Destruídos ninhos de vespa asiática a 10 minutos do Porto
Ninho de vespas asiáticas
 
Segundo Pedro Alves, comandante dos bombeiros de Lordelo, o caso mais complicado aconteceu na localidade de Parteira, a cerca de seis quilómetros do centro de Lordelo.

Os bombeiros foram alertados para a existência de vespas asiáticas e, à chegada, depararam-se com um ninho com mais de um metro de comprimento e 80 centímetros de largura.

"Nesse caso, tivemos de pedir permissão ao proprietário do terreno para derrubar a árvore", contou Pedro Alves.

Contudo, acrescentou, nessa operação "o ninho partiu-se a meio e algumas vespas fugiriam e começaram a fazer ninhos em habitações das redondezas".

No mesmo dia, a corporação destruiu mais três ninhos. "Conforme somos alertados, procedemos à destruição dos ninhos, mas algumas vespas conseguem fugir e começam a fazer ninho noutros locais", alertou.

De acordo com Pedro Alves, a "situação não está sanada".

Na região do Tâmega e Sousa, outros concelhos têm sido afetados pela vespa asiática.

Em Amarante e Celorico de Basto, vários ninhos já foram destruídos pela proteção civil.

No concelho do Marco de Canaveses, os bombeiros relataram à Lusa uma situação, na freguesia de Constance.

Também em Paredes, os Bombeiros de Baltar foram também acionados para destruir um ninho de vespas asiáticas.

Na quarta-feira, em Penafiel, o secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza avançou à Lusa que, em setembro, serão anunciadas ações concretas para monitorizar e controlar a vespa asiática em Portugal. "Esperamos apresentar as atividades que vão ter lugar no território", explicou Miguel de Castro Neto, acrescentando que o Governo "está a acompanhar a situação", num trabalho que envolve várias secretarias de Estado.

O secretário de secretário de Estado admitiu a necessidade de "dar informação, segurança e proteger pessoas e bens". Defender a atividade económica associada, que é a apicultura, é outro objetivo do plano, assinalou.

Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas no Montijo Visita floricultoras do concelho



Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas no Montijo<br>
Visita floricultoras do concelhoA ministra Assunção Cristas mostrou-se bastante interessada por este sector de atividade e incentivou o associativismo dos produtores como forma de facilitar o acesso a apoios financeiros
Recorde-se que, a região do Montijo é a maior produtora de gerberas da Península Ibérica e responsável por 60% da produção nacional de flores em estufa.

O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, marcou presença, no dia 27 de agosto, na visita da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, a duas floricultoras do concelho. 
A convite da Associação Portuguesa de Produtores de Flores Naturais (APPFN), a ministra visitou as empresas Florineve e Florisul para conhecer este sector económico que é uma das principais atividades empresariais do concelho do Montijo. 
"Quisemos mostrar a força que o sector tem e pode vir a ter na economia regional e nacional, inclusive ao nível da exportação. Em dois anos reduzimos as importações de flores em 20% e aumentámos as exportações em 10%", realça Victor Araújo, vice-presidente da AFFPN e proprietário da Florineve. 
Durante cerca de duas horas, a ministra Assunção Cristas e o presidente da Câmara Nuno Canta constataram o dinamismo do sector, a forma de produção, a sua capacidade de inovação e, também, alguns dos condicionalismos que afetam o crescimento da atividade. 
Tal como explica Victor Araújo, é necessário uma "clarificação da legislação, uma orientação a nível nacional que possibilite a resolução da questão do licenciamento de estufas que diverge de município para município". 
A este propósito, o presidente Nuno Canta salientou a alteração ao Plano Diretor Municipal do Montijo que está a ser promovida pela câmara "no sentido de aumentar a taxa de ocupação do solo permitida para as estufas", assegurando que "havendo leis devidamente claras, a autarquia continuará empenhada em ser um parceiro ativo dos floricultores do concelho na resolução dos seus prolemas".
Para além da questão dos licenciamentos, os produtores de flores informaram a ministra da Agricultura e do Mar das dificuldades relacionadas com os custos de produção: "durante o Inverno ainda não conseguimos ser competitivos devido aos custos do gás natural e da eletricidade", afirmou o vice-presidente da APPFN.
A ministra Assunção Cristas mostrou-se bastante interessada por este sector de atividade e incentivou o associativismo dos produtores como forma de facilitar o acesso a apoios financeiros
Recorde-se que, a região do Montijo é a maior produtora de gerberas da Península Ibérica e responsável por 60% da produção nacional de flores em estufa. A região tem mais de 30 empresas dedicadas à produção e comércio de flores e gera mais de 1000 postos de trabalho diretos. 

Fonte- CMM

Câmara de Porto confirma destruição de dois ninhos de vespas asiáticas

HOJE às 18:221

Câmara de Porto confirma destruição de dois ninhos de vespas asiáticas

A Câmara Municipal do Porto confirmou a identificação e destruição de dois ninhos de vespas asiáticas até sexta-feira à tarde, seguindo o plano nacional de ação para a também designada vespa velutina.
"Relativamente à vespa velutina, foram identificados na cidade de Porto dois casos até ao momento, tendo os mesmos sido erradicados. Existe um plano nacional de prevenção e combate, atualizado ainda muito recentemente e que é da responsabilidade da Direção Geral de Alimentação e Veterinária e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. O município do Porto segue esse mesmo plano", respondeu à Lusa por escrito o Departamento Municipal de Ambiente e Serviços Urbanos da autarquia, na sexta-feira.
Da parte da empresa Enxame d'Abelhas, Pedro Santos disse à Lusa que, na sexta-feira à noite, se procedeu à destruição de um terceiro ninho no concelho do Porto, "um dos maiores" encontrados na cidade até aqui, com 50 centímetros de diâmetro.
O responsável da empresa, que iniciou os seus serviços no ano passado por detetar uma lacuna no espaço urbano nesta área, realçou que já foram detetadas vespas asiáticas também em Vila Nova de Gaia.
"As vespas atacam as abelhas (e outros invertebrados) para se alimentar, regra geral individualmente. É entre junho e novembro que se regista maior pressão de predação, associada ao crescimento dos ninhos pelo que o crescimento exponencial da colónia no verão e outono está associado a ataques a apiários da abelha europeia", pode ler-se no plano de ação para a vespa velutina.
Esta semana, o secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza revelou, em Penafiel, que em setembro serão anunciadas "ações concretas" para monitorizar e controlar a vespa asiática em Portugal.
"Esperamos apresentar as atividades que vão ter lugar no território", explicou Miguel de Castro Neto, acrescentando que o Governo "está a acompanhar a situação", num trabalho que envolve várias secretarias de Estado.
A vespa asiática tem sido localizada, nas últimas semanas, no Alto Minho, mas também em vários concelhos do distrito do Porto, como Amarante, Paredes e Marco de Canaveses. Em Celorico de Basto, no distrito de Braga, também foram avistados vários ninhos.
Diário Digital com Lusa

Juntar leite e cereais é o modelo mais rentável

Agros convidou especialistas para debater o problema da rentabilidade das explorações leiteiras


Custos de produção sobem, leite desce
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29/08/2014 | 00:00 |  Dinheiro Vivo

Com o fim das quotas e o aumento dos custos de produção, nomeadamente dos cereais com que os animais são alimentados, os produtores de leite portugueses temem pelo futuro das suas explorações. O abandono da atividade tem sido crescente, nos últimos anos e foi para debater alternativas que se juntaram, ontem, no Espaço Agros, produtores, investigadores e responsáveis cooperativos nacionais e internacionais.
"O modelo que tenho encontrado na Europa que melhor resiste é o que associa o cultivo de cereais à produção de leite", resumiu Christian Pèes, presidente da Confederação Europeia das Cooperativas Agrícolas. "Perante o fim das quotas, a Europa está dividida: os países do Norte estão felizes e querem produzir ao máximo e o Sul, onde a França se inclui, está apreensivo com o fim das quotas, que atenuavam a volatilidade nos preços do leite", adiantou o responsável.
Tendo em conta que os investimentos na agricultura são sempre realizados a longo prazo, a incerteza dos custos de produção (onde os cereais estão afetados pelo embargo russo e pela especulação dos mercados) e do preço de venda (o fim das quotas pode inundar o mercado de leite, perdendo valor), a sobrevivência de agricultores e de produtores de leite está mesmo em risco nos países periféricos.
Do debate moderado pelo subdiretor do JN, Paulo Ferreira, nasceu um apelo: "Não podemos andar a fazer experiências de rentabilidade, precisamos de uma estação experimental no Norte", desafiou Carlos Neves, presidente da Associação dos Jovens Agricultores. "Faz todo o sentido", concordou o presidente da Agros, José Capela. Santos Gomes, presidente da Confederação das Cooperativas Agrícolas, recordou que o modelo cooperativo é também parte da solução, permitindo aos agricultores "ganhar massa crítica", devendo continuar o movimento de "concentração".
Até domingo, a Agros é anfitriã da 2ª AgroSemana, nas suas instalações em Argivai, Póvoa de Varzim.

Desgosto amoroso pode ter levado bombeiro a atear fogo


     
SOL   SOL, | 29/08/2014 11:18:35 622 Visitas   
Desgosto amoroso pode ter levado bombeiro a atear fogo
Um bombeiro de Vila Pouca de Aguiar foi preso pela Polícia Judiciária de Vila Real por atear um incêndio na freguesia de Capeludos. De acordo com o Correio da Manhã, um desgosto amoroso pode estar por detrás do comportamento de Júlio Santos, de 34 anos.

O incêndio ocorreu a 17 de Agosto consumiu uma pequena área de mato e pinheiro bravo. 

A mesma publicação diz que Júlio afirmou que não ia aos bombeiros há três meses e que tinha pedido a dispensa do trabalho. Segundo amigos e familiares do detido, a única explicação para o acto deste bombeiro é um namoro conturbado, "com um fim igualmente tempestuoso", lê-se no CM.

A mãe de Júlio Santos diz que o bombeiro estava diferente desde que tinha acabado a relação. 

O detido, que vai ser hoje ouvido no Tribunal de Instrução Criminal, não tem cadastro e confessou a autoria do incêndio às autoridades.

Empresa da Universidade de Coimbra quer fomentar produção de oliveiras nacionais

Uma empresa "spin-off" da Universidade de Coimbra, criada em 2013, e incubada no Instituto Pedro Nunes (IPN), quer apostar na produção "in vitro" da oliveira galega, de forma a "garantir a identidade" do azeite português.

"Muitos agricultores e produtores compram oliveiras em Espanha e está a perder-se a variedade nacional e a identidade" do azeite português, sublinhou Mónica Zuzarte, uma das fundadoras da empresa de biotecnologia vegetal Quality Plant, que pretende "recuperar e apostar" na produção da oliveira galega, através da técnica "in vitro".

Segundo a responsável, a oliveira galega "era uma variedade que se estava a perder", querendo a empresa combater "a tendência de aposta nos produtos mais usados" e reforçar a produção de "espécies locais".

A oliveira galega "é da maior importância para o país, porque, caso se usa a oliveira espanhola, o azeite [português] perde qualidade e identidade", frisou.

A empresa usa a metodologia de "cultura 'in vitro'", em que a planta cresce num ambiente "estéril, sem contaminações e com todas as condições ideais reunidas", nomeadamente luz, nutrientes e temperatura, aclarou Mónica Zuzarte à agência Lusa.

A Quality Plant gera plantas "geneticamente iguais" a uma planta-mãe, "sem que haja modificação genética".

As plantas, ao saírem da cultura "in vitro" para o solo, passam por uma fase de aclimatização, podendo depois ser vendidas a agricultores ou a viveiristas.

"A vantagem do uso desta técnica é que as plantas, quando chegam aos agricultores, são geneticamente uniformes e vão isentas de doenças", salientou a responsável.

Para além da produção de plantas em cultura "in vitro", a Quality Plant presta ainda serviços na conservação de espécies locais, armazenando as plantas "num banco de germoplasma, sendo depois usadas pelos agricultores, caso a cultura existente se perca com uma intempérie ou uma praga", referiu.

"Isto permite que possa haver uma aposta nos produtos nacionais, em condições que permitem a produção de variedades regionais em grande quantidade", explicou Mónica Zuzarte.

A empresa, sediada no IPN e com o polo de investigação em Seia, já venceu o prémio da Universidade de Coimbra Arrisca C 2011 para ideia de negócio e prémio Arrisca C 2012 para prova de conceito.

A 6 de Setembro, a Quality Plant realiza no Centro de Interpretação da Serra da Estrela um dia aberto para dar a conhecer a sua actividade a agricultores e viveiristas.

Fonte:  Lusa

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Portugal e Espanha. Animais doentes servem de ração

Espanhóis descobriram que uma fábrica estaria a fazer rações com animais doentes. Casos semelhantes foram detectados em Portugal

E se a ração para o seu cão ou gato for feita com restos de animais doentes? Pior, e se os animais que acabam no seu prato se alimentarem com farinhas feitas à base de gorduras de vacas ou porcos com doenças? Apesar de a legislação europeia ser apertada quanto ao destino a dar às sobras de produtos de origem animal, o certo é que as autoridades portuguesas e espanholas encontraram vários exemplos de más práticas em fábricas de transformação na Península Ibérica. Segundo as autoridades e a Quercus, o uso de animais doentes para fazer farinhas de ração aumenta o risco de inserir várias doenças na cadeia alimentar do Homem.

Do outro lado da fronteira, em Sevilha, uma investigação concluiu que a empresa Dasy, do Grupo PGG, estaria a usar cadáveres de cães, cavalos e de animais doentes no fabrico de granulados para animais domésticos, galinhas, vacas e porcos. O dono da empresa, José María Gimeno Borras, está actualmente obrigado a apresentações periódicas por alegados crimes de falsificação de documentos e contra a saúde pública.

Mas este não é um problema vizinho. Fontes ligadas ao sector explicaram ontem ao i que o mercado dos subprodutos - restos de origem animal que não podem ser consumidos ou que não o foram por razões comerciais - não tem fronteiras na Península Ibérica. Há sobras que de Portugal vão para Espanha para serem transformadas e vice-versa.

É por isso que as autoridades nacionais, sobretudo a ASAE e a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, têm estado em alerta máximo com os operadores que actuam em Portugal neste sector. Isto porque os subprodutos são divididos em três categorias, sendo o patamar 1 o mais perigoso e o 3 o que pode ser usado para alimentação de animais.

20 PROCESSOS CONTRA ORDENACIONAIS De acordo com os dados da ASAE, nos últimos meses foram instaurados 20 processos de natureza contra-ordenacional a operadores deste sector, sendo as infracções mais frequentes: a mistura de subprodutos de várias categorias, a actividade sem licenciamento, e o incumprimento de normas europeias. "No âmbito destas acções foram também instaurados três processos crime por fraude de mercadorias", esclareceu fonte oficial da ASAE.

Um estudo da Quercus, elaborado este ano, conclui que "actualmente não existem dados oficiais conhecidos sobre os subprodutos de origem animal recolhidos nas superfícies comerciais da grande distribuição", ou seja nos hipermercados. As conclusões deste estudo vão ainda mais longe e referem que se desconhece "o nível de cumprimento da legislação por parte destas entidades, as quantidades recolhidas e as quantidades enviadas para os respectivos destinos possíveis."

A associação ambientalista defende que esta falta de controlo representa riscos para a saúde pública, nomeadamente no que respeita à propagação da BSE - conhecida como a doença das vacas loucas. Há alguns dias, o director-geral de Saúde, Francisco George, afirmou ao "Correio da Manhã" que esta doença não está erradicada, adiantando ainda assim que existem poucos casos.

A Quercus assegura que em Portugal foram detectados alguns problemas nas empresas Sign Mais e Luís Leal & Filhos. Contactada pelo i, a ASAE não explicou a que empresas foram instaurados autos de contra-ordenação por desrespeito da legislação.

Em Portugal além do ETSA, o maior grupo nacional que faz transformação de subprodutos e que também actua em Espanha, existem dois operadores: Luís Leal & Filhos e Savinor. A Sign Mais é um agente que transporta os subprodutos para que sejam transformados em Espanha. Neste momento, a empresa tem um dos seus armazéns com actividade suspensa por determinação da ASAE.

Ao i, a ASAE explicou que notificou também os seus responsáveis da "suspensão de utilização de uma viatura para transporte de subprodutos, por falta de autorização da Direcção Geral e Agricultura e Veterinária" e apreendeu "2580 quilos de subprodutos pela verificação de infracções contra-ordenacionais".

O i contactou com João Pereira, administrador desta empresa, que esclareceu que as contra-ordenações nada tiveram que ver com a mistura de animais doentes nos subprodutos da categoria 3 (a mais segura): "É 100% mentira que fizéssemos misturas, as contra-ordenações aconteceram por desrespeito a algumas normas de higiene no armazém do sul", justificou, garantindo que o profissional que geria aquele armazém foi entretanto afastado.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

PJ deteve bombeiro suspeito de atear fogo em Vila Pouca de Aguiar

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de um bombeiro voluntário de 34 anos suspeito de ter ateado um incêndio na localidade de Capeludos, concelho de Vila Pouca de Aguiar.

A detenção foi efetuada pela Unidade Local de Investigação Criminal da PJ de Vila Real que, este ano, já deteve 10 suspeitos do crime de incêndio florestal na sua área de intervenção.

Em comunicado a Judiciária referiu que o detido de Vila Pouca de Aguiar, um construtor civil e bombeiro voluntário, está "fortemente indiciado pela prática do crime de incêndio florestal".

Fonte:  Lusa

Bruxelas anuncia medidas de apoio ao sector leiteiro face a embargo russo

A Comissão Europeia anunciou hoje medidas urgentes de apoio específico ao sector leiteiro, face ao impacto que o embargo decretado pela Rússia já começa a ter no mercado europeu de lacticínios.

O executivo comunitário precisou que as medidas de apoio agora decididas visam especificamente apoiar o armazenamento privado de manteiga, leite desnatado em pó e certos queijos, "de modo a aliviar o impacto das restrições russas às importações de produtos lácteos da União Europeia e a limitar os efeitos negativos no mercado interno".

Comentando que os preços no mercado de lacticínios europeu "mostram que o embargo russo começa a atingir o sector", o comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, garantiu ainda que, complementarmente aos apoios urgentes agora concedidos em particular ao leite em pó, manteiga e queijos de exportação, mais medidas de apoio se seguirão, no quadro da nova Política Agrícola Comum, se tal se revelar necessário.

Fonte:  Lusa

Pastor de 84 anos atropelado mortalmente


     
28/08/2014 22:49:27 842 Visitas   
Pastor de 84 anos atropelado mortalmente
 Um pastor de 84 anos foi hoje atropelado mortalmente junto ao cruzamento de Brunhoso, concelho de Mogadouro, quando este deslocava o gado junto berma da estrada, informou à Lusa fonte dos bombeiros de Mogadouro.

O atropelamento aconteceu cerca das 21:00.

A vítima ainda foi transportada pela Ambulância de Suporte de Vida do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) para a Urgência Básica de Mogadouro onde viria a ser confirmado o óbito.

Os bombeiros de Mogadouro também deslocaram uma ambulância e três homens para o local do acidente.

A GNR de Mogadouro tomou conta da ocorrência.

Lusa/SOL


Assunção Cristas diz que não haverá cortes no Ministério da Agricultura

ORÇAMENTO DO ESTADO 2014
 
13:53 27.08.2014

Entre os membro do executivo, apenas Assunção Cristas teve agenda no dia de hoje. A ministra da Agricultura remeteu explicações sobre o Orçamento para a colega das Finanças, mas avançou que no Ministério que tutela não haverá cortes.

Rendeiros da Herdade dos Machados contra fim de contratos de arrendamento

quarta-feira, 27/08/2014



A Comissão de Rendeiros da Herdade dos Machados (Moura) acusa o Governo de querer "retirar a terra a quem ainda a trabalha" ao acabar com os arrendamentos a reformados.
Em comunicado enviado à Agência Lusa, a comissão refere que os rendeiros reformados estão a receber cartas do Ministério da Agricultura com a informação de que a tutela considera resolvidos os contratos de arrendamento rural das parcelas do Estado que exploram na herdade, no concelho de Moura, e que até 31 de Outubro têm de entregar as terras.
Segundo a comissão, que diz contar com o apoio da Confederação Nacional da Agricultura, trata-se "de mais uma tentativa de retirar a terra a quem ainda a trabalha" no Ano Internacional da Agricultura Familiar, ou seja, "a rendeiros que já estão reformados há alguns anos", mas que não estavam quando receberam as terras.
O Governo PSD/ CDS-PP justifica a resolução dos contratos com um decreto-lei de 1991, segundo o qual "os reformados não podem ser beneficiários de entrega para exploração", explica.
Trata-se "de mais uma tentativa de o Estado reaver as terras sem fundamento legal", porque os rendeiros não estavam reformados quando receberam as terras e celebraram contratos de arrendamento, acusa.
A comissão manifesta "total discordância e descontentamento" com a medida e informa que na segunda-feira, 1 de Setembro, a partir das 18h00, junto à Câmara de Moura, irá realizar-se um plenário para "reunir rendeiros, familiares e amigos contra esta denúncia dos contratos de arrendamento rural da Herdade dos Machados por parte do Ministério da Agricultura".
No mesmo dia, a partir das 17h00, a Câmara de Moura irá reunir em sessão extraordinária na Herdade dos Machados para analisar e tomar uma posição sobre o caso, disse à Lusa o presidente do Município, Santiago Macias.
O caso já levou o deputado do PCP eleito por Beja, João Ramos, a questionar o Ministério da Agricultura sobre a decisão de acabar os contratos com os rendeiros reformados.
Também a concelhia de Moura do PS, "ciente das dificuldades" que a iniciativa do Governo "traz aos rendeiros da Herdade dos Machados", informou em comunicado que vai realizar em Setembro um encontro entre os rendeiros e responsáveis do partido.
Entretanto, o Ministério da Agricultura já veio a público esclarecer que "apenas está a cumprir a lei" ao acabar com contratos de arrendamento de parcelas da Herdade dos Machados, que são detidas pelo Estado e exploradas por rendeiros reformados.
Questionado pela Agência Lusa, o Ministério esclareceu que "apenas está a cumprir o estipulado na lei", porque "deverá haver lugar à resolução" do contrato "sempre que se verifica o conhecimento comprovado de que o rendeiro não pode ser beneficiário de entrega para exploração", segundo um decreto-lei de 1991, que estipula que os reformados não podem ser beneficiários de entrega para exploração.
O Ministério explicou que, "tendo tomado conhecimento da atitude voluntária de aquisição da qualidade de reformado de alguns rendeiros", tem vindo a notificá-los "da situação de incumprimento" do decreto-lei e para que possam pronunciar-se sobre "o pretenso incumprimento".
"Nos casos em que os fundamentos comunicados não são postos em causa, a intenção de resolução converte-se em decisão definitiva e deverá haver lugar à resolução do contrato com restituição do prédio", referiu.
Até ao momento, a tutela já notificou 16 rendeiros por "ter tomado conhecimento da sua atitude voluntária de aquisição da qualidade de reformado" e caso se "verifiquem as condições para resolução do contrato será pedida a restituição do prédio".
Segundo o Ministério, naqueles casos, "reconhecendo" e para "garantir" o direito do rendeiro em "colher os frutos pendentes" da exploração das parcelas, a restituição das terras só deverá ser feita no fim do ano agrícola, ou seja, a 31 de Outubro.
Actualmente, 54 rendeiros têm contratos de arrendamento com o Estado para exploração de parcelas na Herdade dos Machados, num total de 1.649 hectares, indicou a tutela.

Governo anuncia em Setembro plano de monitorização e controlo da vespa asiática


O secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza revelou ontem, em Penafiel, que em Setembro serão anunciadas "acções concretas" para monitorizar e controlar a vespa asiática em Portugal.

"Esperamos apresentar as actividades que vão ter lugar no território", explicou Miguel de Castro Neto, acrescentando que o Governo "está a acompanhar a situação", num trabalho que envolve várias secretarias de Estado.

Em declarações à agência Lusa à margem de uma visita a Penafiel, Miguel de Castro Neto admitiu a necessidade de "dar informação, segurança e proteger pessoas e bens".

Defender a actividade económica associada, que é a apicultura", é outro objectivo do plano, assinalou.

Para o secretário de Estado, há o "risco grande" de as pessoas confundirem a vespa asiática com a vespa europeia, como aconteceu em França e em Espanha.

Por isso, insistiu, há a necessidade de dar mais informação.

A vespa asiática tem sido localizada, nas últimas semanas, no Alto Minho, mas também em vários concelhos do distrito do Porto, como Amarante, Paredes e Marco de Canaveses. Em Celorico de Basto, no distrito de Braga, também foram avistados vários ninhos.

Os serviços de protecção civil daqueles municípios têm procedido à destruição dos ninhos.

Fonte:  Lusa

Portugal e Moçambique fecham acordo na área alimentar

Portugal e Moçambique fecharam um protocolo visando o apoio nas áreas da sanidade vegetal e saúde animal, bem como o levantamento de barreiras comerciais à exportação de produtos moçambicanos, disse o secretário de Estado da Alimentação.

Segundo Nuno Vieira e Brito, que terminou ontem uma visita a Moçambique, o protocolo fitossanitário foi fechado na segunda-feira e permite também a possibilidade de exportação de produtos moçambicanos para Portugal, dentro dos critérios da União Europeia.

O secretário de Estado referiu o caso da banana de Moçambique, que segue actualmente para a Irlanda, e que, se for do interesse comercial das autoridades moçambicanas, pode passar a ser exportada para Portugal, "sendo bem-vinda para os consumidores portugueses por ter uma qualidade notável".

Vieira e Brito chegou no sábado à noite a Maputo com o secretário de Estado da Inovação, Pedro Gonçalves, ambos integrados numa comitiva liderada pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e que esteve na inauguração, na segunda-feira, da Feira Internacional de Maputo (Facim) e desenvolveu contactos com autoridades moçambicanas.

Durante a sua visita, Portas avistou-se com o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, com os ministros das Finanças, Manuel Chang, e da Agricultura, José Pacheco, e ainda com Filipe Nyusi, candidato presidencial da Frelimo, partido no poder, às presidenciais de 15 de Outubro.

Os dois secretários de Estado seguiram ontem para a África do Sul e na quinta-feira Vieira e Brito tem prevista uma reunião com o ministro sul-africano da Agricultura para "sensibilizá-lo também para este mercado de exportações", em particular os casos da carne de aves, a pêra e a maçã, que Portugal deseja começar a vender naquele país.

Fonte:  Lusa

Comer tomates reduz risco de desenvolvimento do cancro da próstata

Homens que comem mais de 10 porções de tomates por semana têm um risco 18 por cento menor de desenvolver cancro da próstata, sugere uma nova pesquisa realizada pelas universidades britânicas de Cambridge, Oxford e Bristol.

Segundo o estudo publicado na revista médica Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention, que pertence à Associação Americana de Pesquisa do Cancro, homens que comem essas porções de tomate e seus derivados semanalmente demonstraram ter menor risco de aumentar cancro da próstata, a segunda variedade de tumor maligno mais comum nas pessoas de sexo masculino em todo o mundo.

Os pesquisadores das universidades de Cambridge Oxford e Bristol avaliaram as dietas e estilo de vida de 1.806 homens com idades entre 50 e 69, com cancro da próstata, e compararam com a dos outros 12.005 homens sem a doença.

A equipa de investigadores avaliou o estilo de vida dos dois grupos, nomeadamente se na sua dieta se incluía o selénio, cálcio e alimentos ricos em licopeno, produtos associados à prevenção do cancro da próstata.

E no final, apurou-se que os homens que tiveram ingestão ideal desses três componentes alimentares tiveram um menor risco da doença, refere a revista médica Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention.

A redução do risco do desenvolvimento da doença deve-se ao licopeno, um antioxidante que repele as toxinas que podem provocar danos nas células e ADN, disse a pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de Bristol, Vanessa Er, que liderou o estudo.

"Os nossos resultados sugerem que o tomate pode ser importante na prevenção do cancro da próstata. No entanto, mais estudos precisam ser realizados para confirmar os nossos resultados, especialmente por meio de testes em humanos. Os homens ainda devem comer uma grande variedade de frutas e legumes, manter uma alimentação saudável, controlar o peso e manterem-se activos", afirmou Vanessa Er.

Fonte:  Lusa

Bloqueio russo penaliza vinho


     
Sara Ribeiro Sara Ribeiro | 26/08/2014 22:38:21 264 Visitas   
Em 2013, foram importadas pela Rússia 199 mil caixas de vinho português Foto: Shutterstock
Bloqueio russo penaliza vinho
A proibição imposta pela Rússia à importação de produtos agro- alimentares da União Europeia vai custar a Portugal 16,7 milhões de euros. E o sector vinícola não escapa a impactos da medida.

O bloqueio russo "será mais uma 'pressão' para que os produtores e suas associações se orientem para mercados alternativos"
Em 2013, foram importadas pela Rússia 199 mil caixas de vinho português, no valor de 6,8 milhões de euros, segundo dados da ViniPortugal. Estes números colocam Portugal como o 15.º fornecedor de vinho do país de Leste.

"No período de 2003 a 2013 as importações de vinho, pela Rússia, aumentaram mais de 10 vezes no volume e no valor, correspondendo-lhe taxas médias de crescimento anuais de 26%", disse ao SOL Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal.

Tendo em conta estes números, "o impacto será, antes de mais, resultado da duração do embargo", explica o responsável. "Numa leitura imediata", continua, "Portugal terá de encontrar mercados alternativos para compensar uma eventual queda na ordem dos 6,8 milhões que exportou em 2013".

O presidente da ViniPortugal sublinha, no entanto, que o bloqueio russo "será mais uma 'pressão' para que os produtores e suas associações se orientem para mercados alternativos, evitando ficarem na expectativa que possa terminar".

O embargo alimentar deverá durar um ano. Segundo o Ministério da Agricultura, a carne de porco e derivados, leite e frutas serão os produtos portugueses mais afectados.

Quanto a futuros fundos de apoio, o ministério garante que irá "auxiliar as empresas em função do que é relevante, observando os tempos mais próximos para depois tomar as decisões mais adequadas".


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Incêndios: Fogo da Pampilhosa da Serra destruiu mil hectares de floresta

O fogo que lavrou na Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra, entre as 14:00 de segunda-feira e as 01:07 de hoje, consumiu uma área de cerca de 1.000 hectares de floresta, disse à agência Lusa o presidente da Câmara.

Apesar de as chamas terem ameaçado algumas povoações, nomeadamente a localidade de Foz do Ribeiro, que chegou a ser evacuada parcialmente, o autarca José Brito Dias salientou que não se registou destruição de habitações, sendo os prejuízos ao nível do material lenhoso, algumas culturas agrícolas e estradas municipais.

"Não foi ainda possível quantificar os estragos", referiu o presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra, salientando que os prejuízos são maioritariamente dos produtores florestais privados e das empresas de celulose.

Fonte:  Lusa

Protecção civil de Celorico destrói ninhos de vespa asiática

A protecção civil de Celorico de Basto tem destruído, nas últimas semanas, vários ninhos de vespa asiática, avançou hoje à Lusa o presidente da câmara.

Segundo Joaquim Mota e Silva, tudo está a ser feito para controlar a situação, evitando que aquele insecto invada zonas onde existem colmeias.

Os ninhos têm sido destruídos com recurso a maçaricos e a outros meios.

Os ninhos têm sido encontrados sobretudo em árvores de grande porte.

O presidente apela à população para que informe a protecção civil se observar sinais de vespa asiática e para que possam ser prontamente destruídos.

Joaquim Mota e Silva alerta ainda para os perigos das picadas daquele insecto de grande dimensão.

Além de Celorico de Basto, a vespa asiática tem sido observada noutros concelhos da região, nomeadamente em Amarante, onde a protecção civil concelhia também tem procedido à destruição de dezenas de ninhos, incluindo alguns na área urbana.

Fonte:  Lusa

Life in a Bag: Os vegetais lá de casa

São plantas aromáticas, pequenos vegetais ou plantas dentro de sacos com todas as instruções. Em seis meses, venderam perto de 20 mil euros


08/02/2014 | 05:06 |  Dinheiro Vivo
Repor o stock na altura do Natal foi o grande desafio de Alexandra Silva e Pedro Veloso, o casal de Famalicão que em junho passado lançou a Life in a Bag. Em menos de seis meses, todo o esforço de promoção das plantas aromáticas e dos microvegetais prontos a cultivar em sacos junto de chefs, bloggers, curiosos e amigos "explodiu" em cerca de mil encomendas que elevaram a faturação de meio ano até perto de 20 mil euros - e a expectativa deste ano para 50 mil.
"As pessoas têm uma grande vontade de cultivar uma horta, de mexer em terra e ver crescer aquilo que vão comer. Mas nas cidades isso é difícil. O nosso produto dá-lhes a possibilidade de recriar parte desse desejo", explica Alexandra Silva, designer de formação, que depois de 16 anos numa empresa decidiu ser empreendedora.
O marido, engenheiro informático numa empresa portuense, incentivou-a e o hobby lá de casa - "já fazia experiências com hidroponia (cultivo sem terra, em água enriquecida) antes de se ouvir falar nisso em Portugal" - foi a ideia que ganhou forma com um investimento de cinco mil euros. "Em vez de deitar fora os sacos de café, usava - os para germinar plantas."
Leia também: 10 Chefs vão ocupar o Campo Pequeno. Comidas do Mundo para degustar
O que faltava saber para fazer crescer o negócio veio da internet, hoje o maior ponto de venda das caixas micro-green (folhas comestíveis a que muitos chefs já aderiram) e dos microvegetais ou dos kits infantis, para já apenas com o girassol. "Estamos a fazer testes para outros vegetais, sempre biológicos, como os minilegumes, e também novas embalagens de cortiça pois tiveram uma grande aceitação", adianta Pedro Veloso, que está também a desenvolver uma app interativa para guiar os clientes no cuidado com as plantas. "Não queremos perder o acompanhamento pós-venda", explica Alexandra. "Os clientes tiram fotos das plantas e enviam-nos para darmos opinião sobre o aspeto - se precisam de mais água, de mais luz, etc. -, no verão recebíamos e-mails com pedidos de socorro porque as plantas estavam "desmaiadas" com o calor...", relata.
Já à venda em duas dezenas de lojas dedicadas à alimentação biológica ou gourmet do país, Madeira incluída, a Life in a Bag quer agora consolidar a presença em mais lojas, em feiras e em workshops, reforçando o marketing online para, em breve, começar a vender para a Europa. Em 2015, o plano é estar já em lojas de venda direta em Inglaterra e na Noruega, por exemplo.
"Nunca pensei que vendêssemos tanto como no Natal, ao ponto de termos de contratar uma pessoa para ajudar", confessa Alexandra. "Agora queremos crescer, um passo de cada vez, e se for possível contratar a tempo inteiro."
Retrato
A Life in a Bag foi lançada em junho de 2013, com um investimento de cinco mil euros. Neste momento, a empresa tem um funcionário, mas Alexandra Silva espera conseguir contratar já neste ano. Há várias caixas disponíveis, a preços distintos: Grow Box (25 euro), Grow Cork (16 euro) e Grow Bag (8 euros). Em 2014, a empresa quer faturar 50 mil euros. Veja aqui a página do Facebook e da internet

Verão «chega» a partir de sábado...


Verão «chega» a partir de sábado...


As temperaturas vão aumentar no fim de semana e no início do mês de setembro, com os valores da máxima acima dos 30 graus centígrados em Portugal continental, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com o IPMA, neste sábado, no domingo e no início de setembro o tempo "deverá ser quente, com céu geralmente limpo e vento fraco, com valores da temperatura máxima acima de 30 graus centígrados na generalidade do território do continente, em particular no litoral das regiões Norte e Centro".
Num comunicado divulgado no seu site, o IPMA refere ainda que "os valores mais elevados da temperatura máxima deverão ultrapassar os 35 graus nas regiões do interior no início da próxima semana".
"Pelo contrário, no Algarve, com a predominância do fluxo de sueste, prevê-se uma pequena descida de temperatura máxima, que deverá fixar-se em valores próximos de 30 graus", acrescenta.
Esta subida de temperatura deve-se à "intensificação de um núcleo anticiclónico a norte da Península Ibérica", que "a partir de sexta-feira vai favorecer a circulação de leste nas regiões do Norte e Centro com transporte de uma massa de ar quente e seco".
Segundo o IPMA, no arquipélago da Madeira a situação meteorológica continua sem alterações, com a temperatura máxima a rondar 28 graus no Funchal.
A região está sob aviso amarelo (o segundo menos grave de uma escala de quatro) até às 18:00 de sábado, devido ao calor.
O Algarve está desde a tarde de hoje e até às 22:00 de quinta-feira sob o mesmo aviso, o segundo menos grave de uma escala de quatro. O site do IPMA indica que para Faro está prevista, na quinta-feira, uma temperatura máxima de 33 graus, enquanto hoje esse valor é de 32 graus. A temperatura mínima nos dois dias é de 22 graus.
Para Sagres prevê-se temperaturas máximas de 26 e 27 graus.

Nada é perfeito. Há hortas urbanas em Portugal que podem ser perigosas para a saúde

Universidade de Aveiro diz que hortas urbanas têm solos com excesso de metais pesados perigosos para a saúde


Excesso de metais pesados nos solos
27/08/2014 | 16:42 |  Dinheiro Vivo
Os níveis de cádmio, cobre, chumbo e zinco em solos de hortas urbanas e em pastagens situadas na área do Grande Porto ultrapassam os valores máximos definidos pela União Europeia (UE) para a presença em zonas agrícolas destes metais pesados e potencialmente tóxicos.
As conclusões, que são extensíveis às hortas urbanas do restante território nacional, são de uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA), tornadas públicas em finais de julho.
Esta equipa não desaconselha o consumo humano e animal de produtos hortícolas e de pastagens que crescem em áreas urbanas ou industriais, mas defende a importância de avaliar a qualidade dos solos e do risco para a saúde pública da ingestão dos produtos em causa.
Sónia Rodrigues, investigadora do Departamento de Química (DQ) e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da UA defende que "é crucial implementar critérios de qualidade de solos que sejam adequados aos tipos de solo mais comuns em Portugal".
A coordenadora do estudo revela que "os níveis de chumbo observados nos solos são superiores àqueles observados em área rurais em Portugal". E nas plantas, nomeadamente no azevém que serve de pasto a animais que poderão entrar na cadeia alimentar dos portugueses, "obtiveram-se valores de cádmio, cobre e zinco que excederam os critérios de qualidade para forragens animais".
A análise das centenas de amostras de solo recolhidas em hortas situadas nos arredores da cidade do Porto (Maia, em Leça da Palmeira, em Matosinhos e em São Mamede de Infesta) revelou que as concentrações de metais pesados são comparáveis aos valores observados noutras cidades europeias, nomeadamente em Espanha, no Reino Unido ou na Holanda.
Com uma diferença. Ao contrário destes e de outros países da UE, em Portugal não estão fixados limites para elementos potencialmente tóxicos em solos de áreas agrícolas, residenciais e industriais, destaca comunicação da UA. Mais acrescenta que não estão definidos no país procedimentos para avaliação de risco para o ambiente e saúde humana nessas áreas e definidos critérios para a remediação de solos contaminados.
Ainda assim, a investigação incidiu sobre os alimentos consumidos por vacas e ovelhas nesses locais ou noutros de características urbanas. E, no caso das vacas, verificou-se que a ingestão diária excede os limites de cobre em sete locais estudados e os limites de chumbo em oito.

"Meu Super": Franchising da Sonae chega às 100 lojas

Soane alcança objetivo de franchising alimentar de 2014 em setembro


"Meu Super" vai abrir a 100ª loja
D.R.
25/08/2014 | 11:32 |  Dinheiro Vivo
Em setembro abre a centésima loja "Meu Super", em Arruda dos Vinhos. Com esta inauguração o franchising alimentar da Sonae alcança antecipadamente o objetivo definido para 2014, concretizando já a abertura de 30 lojas desde o início deste ano.
Face ao elevado ritmo de crescimento registado e à forte aceitação do formato pelos parceiros, a Sonae estabeleceu como novo objetivo atingir as 120 lojas Meu Super até ao final do ano.
Esta revisão em alta do objetivo dá a oportunidade a mais empresários do comércio tradicional de revitalizarem o seu negócio ou de empreendedores entrarem neste setor de atividade, bem como a um número crescente de consumidores de adquirir produtos com o selo de qualidade Continente a preços atrativos.
Leia também: Meu super: Cara nova para loja com 25 anos
Luís Moutinho, CEO da Sonae MC, afirmaque "a revitalização e modernização do retalho alimentar é uma necessidade estrutural da economia portuguesa e responde às necessidades dos consumidores". E, acrescenta "o 'Meu Super' tem dado um importante contributo para este desígnio ao permitir a empresários do setor e a novos empreendedores beneficiarem da capacidade e conhecimento da Sonae MC, que coloca as suas valências ao serviço dos parceiros Meu Super em todo o País".
Saiba mais
O franchising alimentar da Sonae já é responsável por cerca de 500 postos de trabalho. De acordo com o grupo, "o crescimento do "Meu Super" está a ser acompanhado por um reforço da sua presença geográfica, tendo no último trimestre alargado a sua presença a 16 distritos com a abertura das primeiras lojas no Algarve".
Leia também: O que fazer para ter uma loja "Meu Super"
A marca "Meu Super" está presente em lojas de retalho alimentar de proximidade em regime de franchising, localizadas em zonas habitacionais. Os parceiros da Sonae no "Meu Super" beneficiam de uma equipa dedicada e do know-how do maior retalhista e líder em Portugal, têm uma garantia de preços competitivos para uma gama ampla de produtos, incluindo os de marca própria Continente, usufruem de uma logística e de sistemas informáticos eficientes, participam na construção de um conceito de loja apelativo para o cliente com uma proposta de valor assente numa dinâmica promocional e num plano de comunicação local da marca "Meu Super".

Alentejo quer pôr no Guinness o maior mosaico em cortiça do mundo


Por Fugas
26.08.2014

Com mais de 300 mil rolhas de cortiça, a peça será produzida ao longo de um mês por um artista albanês em Ponte de Sor. Tudo para promover o montado e a cortiça.
Saimir Strati é um reputado artista do mosaico e está em Ponte de Sor para iniciar esta quarta-feira, 27 de Agosto, nas instalações do Centro de Artes e Cultura, aquele que deverá tornar-se o maior mosaico em cortiça do mundo, com direito a inclusão no livro da Guinness World Records..  

A iniciativa, que se insere na promoção da candidatura do montado a Património da Humanidade, é da autarquia de Ponte de Sor e o projecto estipula um mosaico de 24m de comprimento por 4,5m de altura (108 metros quadrados), prevendo-se estar terminada dentro de um mês. Entre os apoios, incluem-se o Festival 7Sóis7Luas, empresas transformadoras de cortiça do concelho e o Turismo do Alentejo.

Ao longo da sua carreira, o albanês Saimir Strati (n.1966), membro da Associação Britânica de Mosaico Moderno, já foi responsável por diversas obras e restauros importantes em zonas arqueológicas. Mas, acima de tudo, é "viciado" no Guinness: já tem oito recordes, desde o anterior maior mosaico de rolhas de cortiça (com, precisamente, 229.764 rolhas no hotel Sheraton de Tirana) até peças criadas com feijão ou grãos de café, palitos ou mesmo palhinhas.

A 27 de Setembro, Ponte de Sor deverá receber várias personalidades relacionadas com o Guinness, incluindo um juiz oficial (o Record Adjudicator) para a entrega do certificado de inscrição no álbum dos recordes.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Europa é afectada pela guerra comercial de forma desigual

João Pedro Pereira

24/08/2014 - 07:42

Comissão Europeia já anunciou ajuda para produtores de fruta e vegetais.
Os lacticínios e os produtos hortofrutícolas europeus são afectados pela retaliação comercial russa Nuno Ferreira Santos

O impacto das restrições às importações russas no total da economia da União Europeia é, em termos gerais, limitado, mas desigual. Há países onde os produtores de fruta, vegetais, carne e lacticínios já se estão a ressentir, o que levou a Comissão Europeia a anunciar medidas de ajuda a alguns destes sectores.

O mercado russo representa cerca de 10% das exportações agro-alimentares da UE, o correspondente a cerca de 11 mil milhões de euros. Olhando para as contas do ano passado, a Lituânia é, em termos absolutos, dos países mais afectado pelas sanções. Os produtos que entram nas categorias banidas por Moscovo representaram vendas de 927 milhões de euros. Segue-se a Polónia, que tinha na Rússia um importante mercado para os produtores de maçã, e que fez exportações totais no valor de 841 milhões de euros. 

Em Portugal, onde apenas 70 empresas do sector estão autorizadas a exportar para a Rússia, as consequências serão residuais. A Rússia representou 1% das exportações agro-alimentares ao longo do ano passado, com um valor em torno dos 50 milhões de euros. Era, contudo, um país com o qual os contactos comerciais se estavam a intensificar. Ainda em Fevereiro, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, tinha estado numa feira de produtos agro-alimentares em Moscovo. 

A suspensão das importações tem também um efeito em cadeia. Quando um país tem uma grande dependência do mercado russo em alguns sectores, o fecho das portas significa uma abundância de produto no mercado europeu, com um aumento da concorrência entre Estados-membros.

O anúncio das sanções, no início do mês, levou a que o comissário europeu da Agricultura, o romeno Dacian Ciolos, interrompesse as férias para analisar o problema. Esta semana acabou por anunciar uma ajuda de 125 milhões de euros, proveniente de um fundo de apoio de emergência que totaliza 420 milhões e que está previsto na nova Política Agrícola Comum. Está agora a ser usado pela primeira vez.

O montante será utilizado até Novembro para comprar frutas e vegetais excedentários aos agricultores que não estejam a conseguir escoar a produção para mercados alternativos e que não a possam armazenar. O objectivo é fazer com que os preços de mercado não afundem pelo excesso de oferta. 

Os primeiros beneficiados serão os produtores de pêssegos e nectarinas, a quem serão comprados 10% da produção. A medida estende-se também às uvas, pepinos, frutos vermelhos, pêras, maçãs e cogumelos, entre outros. Os alimentos serão depois entregues a escolas, hospitais e prisões.

Alguns produtores de fruta na Europa terão mesmo tentado contornar o embargo, fazendo os produtos passar pela Bielorrússia e omitindo ou falseando o local de origem. Esta semana, o jornal moscovita The Moscow Times noticiou que as autoridades russas tinham detectado casos em que produtos identificados como sendo da Turquia, Macedónia e de países africanos vinham, na verdade, da Polónia, Eslovénia, Holanda e Lituânia.

Contrariamente ao que aconteceu com a carne (a Rússia comprará carne europeia de animais abatidos na Bielorrússia), as autoridades ameaçaram impor também restrições à compra de fruta e vegetais com origem neste país.
Face ao anúncio de ajuda da Comissão Europeia, associações e empresas do sector dos lacticínios reclamaram também auxílios. 

Já os EUA, por seu lado, praticamente não vão sentir o impacto das medidas de Moscovo. O mercado russo representava apenas 1% das vendas internacionais do sector agro-alimentar americano.

Embargo russo: Declaração da Comissão sobre a reunião do Grupo de Peritos para discutir mercados agrícolas


A reunião do Grupo de Peritos da última sexta-feira deu a oportunidade aos peritos da Comissão e dos Estados-Membros de analisarem e discutirem elementos relativos ao impacto nos mercados da UE das restrições de importação russas anunciaram há duas semanas.

Sobre as medidas de apoio de emergência para os pêssegos e nectarinas anunciadas no dia 11 de Agosto (ver IP/14/920) - e publicado no Jornal Oficial de sexta-feira -, a Comissão confirmou que o financiamento adicional para os pêssegos e nectarinas é direcionado principalmente a retiradas para distribuição gratuita, mas também irá cobrir as retiradas para "outros destinos (por exemplo, compostagem, utilização não alimentar, etc)." O texto legal vai ser alterado nos próximos dias para o efeito. O orçamento para estas medidas é de €29,7 milhões para retiradas e de €3 milhões para promoção, atribuídos à Itália, Espanha, Grécia e França com base na produção anual.

Posteriormente, a Comissão apresentou o projecto de texto para as medidas de emergência para frutas e legumes perecíveis que foram anunciadas em 18 de Agosto (ver IP/14/932) cujo texto formal deverá ser publicado esta semana. A maioria dos Estados-Membros saudou a resposta rápida por parte da Comissão e as medidas a serem implementadas. Houve então uma discussão alargada sobre as disposições administrativas para garantir que estas medidas terão um impacto rápido e eficiente. A Comissão insiste na necessidade de manter as medidas simples, e sublinhou que o texto já prevê algumas salvaguardas para evitar que todos os fundos sejam absorvidos por um ou outro sector.

Por fim, a discussão analisou os outros sectores abrangidos pela proibição. A Comissão confirmou que está a analisar os dados mais recentes e não hesitará em tomar quaisquer outras medidas de apoio ao mercado de emergência, se necessário, nomeadamente para certos produtos lácteos onde um impacto adverso está a tornar-se evidente em alguns Estados-Membros. A próxima reunião da Comissão, na próxima quinta-feira (28 de Agosto), incidirá sobre a situação do mercado de produtos lácteos e da carne.

Fonte:  Europa

Iogurtes dos Açores começam a ser vendidos em Angola em Setembro



Os iogurtes da marca "Yoçor", produzidos nos Açores há mais de trinta anos, vão começar a ser exportados para Angola em Setembro, uma antiga ambição de uma empresa familiar que produz anualmente cinco milhões de iogurtes com leite açoriano.

"Vamos exportar todos os produtos. Aliás, será como um teste a todos os nossos produtos. Provavelmente irá acontecer um ajustamento ao longo do tempo conforme a aceitação do mercado", afirmou Hugo Garcez, sócio-gerente da empresa Garcez & Santos, em declarações à agência Lusa.

Esta empresa familiar, que emprega 12 pessoas, produz actualmente nove iogurtes sólidos com diferentes sabores, cinco iogurtes líquidos, três tipos de iogurtes gregos e três tipos de gelatinas.

Hugo Garcez adiantou que na primeira remessa para Angola serão enviados, por avião, cerca de 500 quilos de produtos.

"Por mais que seja de avião e o custo seja muito elevado, estão dispostos a pagar por isso. É um mercado com muito poder de compra", disse o empresário, confiante de que os seus iogurtes vão fazer sucesso em Angola, até porque o comprador angolano "gostou muito da imagem e dos produtos Yoçor".

Hugo Garcez revelou que há já algum tempo tinha interesse em exportar para Angola, chegou mesmo a estabelecer contactos, mas o negócio nunca se tinha concretizado por se tratar de um produto perecível, com um prazo de validade de apenas 30 dias e em que o rápido transporte é essencial.

Segundo disse Hugo Garcez, caso seja preciso aumentar depois a produção anual de iogurtes para satisfazer as encomendas, a fábrica, localizada na ilha de São Miguel, "tem já capacidade para produzir até três vezes mais do que produz actualmente".

Além dos aromas de morango, maracujá, pêssego, ananás e banana, esta empresa também produz iogurtes de mel e chá verde açoriano.

Na ilha de S. Miguel, Açores, estão localizadas as únicas fábricas e plantações de chá existentes na Europa, que produzem o chá Gorreana e o chá Porto Formoso.

O iogurte Yoçor de chá verde resulta de uma parceria com a Gorreana, a maior das duas fábricas de chá e que conta com 32 hectares de plantação e uma produção anual média superior às trinta toneladas.

Hugo Garcez adiantou, ainda, que a sua empresa tenciona avançar em 2015 com a produção iogurtes magros, para alargar a gama de produtos e ir de encontro às exigências do mercado.

"É um mercado crescente. Há cada vez mais preocupações com a saúde por parte das pessoas e nós, naturalmente, queremos explorar essa vertente", referiu Hugo Garcez.

A empresa Garcez & Santos, fundada em Junho de 1978, assume-se como a única fábrica na ilha de São Miguel a produzir iogurtes com leite 100% dos Açores e de modo tradicional.

Fonte:  Lusa

Fogos em Pampilhosa da Serra e Nisa combatidos por cerca de 856 homens


Durante a tarde, o incêndio levou à evacuação parcial e temporária de Foz do Ribeiro, na freguesia do Cabril, tendo três dos seis moradores da aldeia sido retirados por precaução durante algum tempo das suas habitações.
Os incêndios de Pampilhosa da Serra e Nisa estão a ser combatidos por 856 homens no terreno, segundo informações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) às 23:15.

O incêndio no concelho de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, que começou por volta das 14:00, está a mobilizar 339 homens e 103 veículos, que combatem as chamas que deflagraram na zona de Praçais.

Segundo a informação disponibilizada na página da ANPC, às 23:08, o incêndio continuava com duas frentes ativas, tendo sido, entretanto, instalado um Posto Médico Avançado do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) em Casal da Lapa.

Durante a tarde, o incêndio levou à evacuação parcial e temporária de Foz do Ribeiro, na freguesia do Cabril, tendo três dos seis moradores da aldeia sido retirados por precaução durante algum tempo das suas habitações.

Também o incêndio que deflagrou esta tarde no distrito de Portalegre, no município de Nisa, em Pé da Serra, continua ativo, sendo o que mais meios está a mobilizar neste momento: o fogo, que começou ao início da tarde, está a ser combatido por 517 homens, segundo informação disponibilizada às 23:15 pela ANPC.

A Proteção Civil destaca na sua página apenas os incêndios florestais com mais de duas horas, mais de 10 veículos operacionais ou ainda que envolvam três ou mais meios aéreos pesados.

Entretanto, outros três incêndios que deflagravam durante a tarde de hoje foram extintos: um no distrito de Portalegre, no concelho do Gavião; outro no Parque Natural da Serra da Estrela, no concelho da Guarda; e no Algarve, na zona do Sargaçal, no concelho de Lagos.

Segundo fonte da Câmara Municipal de Sintra, seguiram 10 veículos e 32 bombeiros para Castelo Branco.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

Clima ameno, poucos fogos. Mas vamos ficar por aqui?

MARISA SOARES e RICARDO GARCIA 25/08/2014 - 07:14

Este ano está a ser atípico em termos de meteorologia, o que se tem reflectido em muito menos fogos e área ardida do que a média da última década. Mas o final do Verão e o Outono ainda podem trazer surpresas.


 Protecção individual no centro das preocupações dos bombeiros
No relógio anual dos incêndios florestais em Portugal, o ponteiro aponta sobretudo para as oito horas – ou seja, Agosto. De toda a área ardida entre 2001 e 2014, cerca de metade (49%) registou-se nesse mês, segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Este ano, poderá ser diferente – a não ser que o calor ainda troque as voltas aos bombeiros.

De 1 de Janeiro a 15 de Agosto, as chamas consumiram apenas 8645 hectares de mato e floresta, de acordo com o ICNF. Contando com os grandes incêndios desde então identificados pelo Sistema Europeu de Informação sobre Fogos Florestais, a soma chega a 9211 hectares até 21 de Agosto. Com os fogos menores, que não são vistos pelos satélites, o total não deverá estar longe dos dez mil hectares.

É pouco, se comparado com os 42 mil hectares do ano passado, até 15 de Agosto. Ou com os 72 mil de 2012, os 102 mil de 2010, os 197 mil de 2005 ou os 372 mil do terrível ano de 2003. Há quem atribua os resultados positivos desta época de incêndios ao reforço dos meios de combate, mas ninguém se arrisca a dizer que a causa determinante não é a meteorologia.

Desde 2003, o contingente de pessoas envolvidas no combate aos fogos triplicou, o número de viaturas aumentou duas vezes e meia e os meios aéreos subiram de 36 para 49. O reforço dos meios é evidente. "Temos uma intervenção mais musculada, não deixamos respirar o fogo", afirma Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.

Ironicamente, em Julho, Marta Soares previa que, apesar de haver mais músculo no combate, a época de incêndios poderia ser "muito difícil", devido às falhas na prevenção. Um Verão quente e seco representaria uma perspectiva "assustadora". Mas o pior cenário até agora não se concretizou.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Julho foi um mês frio. A temperatura média esteve 0,63oC abaixo do que é considerado normal para o mês. Choveu muito mais do que a média – foi o oitavo Julho mais chuvoso desde 1931 e o primeiro da lista desde 2001.

As três primeiras semanas de Agosto, pelo menos nos termómetros, foram pelo mesmo caminho. As temperaturas máximas até dia 20 estavam muito abaixo do normal – com um desvio de até 1,7 oC em Montalegre, 1,6 oC em Lisboa e 1,2 oC em Santarém. E as noites também foram frias, circunstância que ajuda a travar os fogos. Na Guarda, a média das temperaturas mínimas estava 2,8 abaixo do normal.

Com o calor agora a regressar, é cedo para se fazer prognósticos. "A procissão ainda vai no adro", diz Jaime Marta Soares.

De acordo com um modelo desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), se 2014 tivesse um Verão moderado, a área ardida poderia andar entre os 79 mil e os 144 mil hectares. "Este ano estamos num extremo, bastante abaixo do cenário moderado", afirma o investigador Paulo Fernandes, do Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista da UTAD. "Temos a combinação de um Inverno comprido com um Verão chuvoso. E essa chuva tardia combinada com a ausência de ondas de calor pode justificar o menor número de ocorrências", completa.

Ondas de calor são como gasolina para os fogos. Em 2003, quando arderam 425 mil hectares de floresta, parte do país esteve 17 dias com temperaturas extremas, acima dos 40 oC. No ano passado, houve quatro ondas de calor entre Julho e Agosto. Arderam 141 mil hectares.

"Os grandes fogos são condicionados essencialmente pela meteorologia", corrobora o climatologista Carlos da Câmara, da Universidade de Lisboa, que também desenvolveu um modelo de previsão estatística da área ardida nos incêndios florestais. "O modelo dá condições baixas para este ano", afirma.

Não há razão, no entanto, para cruzar os braços. A Autoridade Nacional de Protecção Civil lançou na sexta-feira um alerta para o agravamento do risco de incêndio pelo menos até terça-feira.

Além disso, a situação pode piorar. Setembro é ainda um mês de fogos. Em 2012, arderam 35 mil hectares, depois de um Agosto calmo. Outubro também pode trazer surpresas. Em 2011, foi o mês com maior área ardida – 28 mil hectares.

Nos anos com verões brandos, os fogos de Outono e de Inverno – que parecem um contra-senso – são mais salientes nas estatísticas. Em 2007, houve nove mil hectares queimados em Novembro, quando na maior parte dos anos os fogos são raríssimos nessa altura. E em 2012, só em Fevereiro e Março arderam 34 mil hectares.

Abelhas possuem grande diversidade genética e adaptaram-se a alterações

As abelhas possuem uma grande diversidade no plano genético, o que lhes permitiu a adaptação a alterações sucessivas desde o seu aparecimento, há cerca de 300 mil anos, segundo um estudo divulgado ontem.

"Utilizámos técnicas de ponta e identificámos um alto nível de diversidade genética nas abelhas. Contrariamente a outras espécies domésticas, a criação [deste animal] parece ter levado a variações genéticas crescentes de abelhas provenientes de diferentes locais do mundo", resume um comunicado do principal autor da investigação, Matthew Webster.

A abelha (apis mellifera) tem um papel crucial nas sociedades humanas, já que um terço da produção de alimentos depende da polinização de frutos e legumes pelos insectos.

Fonte:  Lusa

Cereja da Cova da Beira é o novo sabor do Sundae Origens

A Cereja da Cova da Beira de Indicação Geográfica Protegida (IGP) é o mais recente sabor da gama Sundae Origens da McDonald's Portugal que privilegia os paladares portugueses e a fruta de origem nacional.

Após os lançamentos dos Sundaes com Pera Rocha do Oeste DOP, Maçã de Alcobaça IGP e com Ananás dos Açores DOP, surge agora mais um novo topping da Gama Sundae Origens, o Sundae de Cereja da Cova da Beira IGP, que vem reforçar a aposta da marca em desenvolver produtos adaptados ao gosto local e às preferências dos consumidores portugueses.

Desenvolvido em Portugal, em exclusivo para o mercado nacional, o Sundae utiliza cereja da Cova da Beira IGP fornecida pela Cooperativa Agrícola dos Fruticultores Cova da Beira CRL, transformada em cobertura pela Frulact, empresa parceira da McDonald's Portugal desde 2012.

O novo Sundae de Cereja da Cova da Beira estará disponível nos 140 restaurantes McDonald's de 26 de Agosto até 31 de Dezembro.

Em simultâneo, será lançado o novo McPrego com Cogumelos, que está disponível em todos os restaurantes nacionais, de 26 de Agosto a 21 de Outubro.

Declarações de Inês Lima, directora de Marketing e Comunicação da McDonald's® Portugal:

"O lançamento de mais um sundae com fruta nacional vem reforçar a estratégia da McDonald's Portugal de lançar produtos que privilegiam os sabores locais e o melhor da nossa gastronomia.

Já são várias as inovações exclusivas lançadas para o mercado nacional que traduzem a nossa filosofia de integração e adaptação local, como o McLusitano, a McBifana, o McPrego, o Sundae de Doce de Ovos, de Pera Rocha do Oeste, Maçã de Alcobaça ou Ananás dos Açores, aos quais se junta, agora, a emblemática Cereja da Cova da Beira.

A parceria com a Frulact tem sido fundamental para dinamizar a plataforma Sundae Origens e reflecte a nossa aposta em desenvolver parcerias com fornecedores nacionais com vista a reforçar o nosso compromisso de desenvolver e apoiar a economia e a produção nacional."

Fonte:  LPM

A AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal marca presença na FACIM 2014

A AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal marca presença na FACIM 2014 – Feira Internacional de Maputo, com a parceira Globalcoop - Cooperativa Agrícola Transnacional, CRL

À semelhança de edições anteriores, a AJAP participa novamente (no pavilhão de Portugal) com um espaço próprio, na FACIM deste ano. Se na edição de 2013, a AJAP procurou afirmar as suas parcerias em Moçambique, designadamente com a AJAM e a FENAGRI, este ano a preocupação da AJAP centra-se na promoção de produtos agrícolas portugueses de elevada qualidade e no apoio à produção agrícola em Moçambique.

Nesse sentido, a AJAP e a Globalcoop decidiram juntar sinergias, e em conjunto, propõem-se desenvolver diversas acções de divulgação à população de Moçambique, desta feita na capital, em Maputo, de alguns dos produtos gerados em explorações agrícolas portuguesas.

Entre essas acções, destacam-se as que vão ocorrer na FACIM, entre os dias 25 e 31 de Agosto, designadamente a nível de divulgação e provas de sabores, e em particular, a que irá ocorrer no próximo dia 28, no Hotel Cardoso, com uma prova de degustação de azeite, vinho, queijos e mel.

Os produtos em questão são identificados pela marca "G" da Globalcoop, marca associada ao conceito que lhe deu origem. Sendo que a marca "G", pretende aglutinar produções de Jovens Agricultores e outros agricultores de pequena e média dimensão portugueses, com o intuito de promover ganhos de escala, melhorias do processo e qualidade da produção, e designadamente promoção e valorização do produto final junto dos consumidores.

Este importante desafio da Globalcoop a que está fortemente associada a AJAP, pretende estimular os Jovens Agricultores, evitar o abandono da actividade em muitas regiões, essencialmente de pequenos e médios agricultores, e, fundamentalmente, promover o desenvolvimento das zonas rurais que representam mais de 80% do território português.

Paralelamente é propósito das entidades parceiras apresentar as potencialidades da dimensão transnacional da Globalcoop à CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique, estando previstos encontros entre estas entidades. Sendo que um dos principais objectivos da AJAP e da Globalcoop consiste na concertação de esforços e afirmação de parcerias entre empresários portugueses e moçambicanos, no sentido de se constituírem empresas agrícolas de direito moçambicano, que traduzam investimentos no sector agro-pecuário de Moçambique, quer direccionados para o mercado local, quer dirigidos para a exportação.

Fonte:  AJAP

Confederação das Cooperativas Agrícolas acusa distribuição de "esmifrar" produtores



O presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (Confagri) acusou as grandes cadeias de distribuição de "esmifrarem" os pequenos produtores, ao diminuir-lhes as margens de comercialização.

"O problema é que, em Portugal, só há duas grandes cadeias de comercialização. Essas é que têm o grosso da coluna. Tudo o resto é praticamente paisagem e acabam por esmifrar o tecido produtivo nacional", considerou Manuel dos Santos Gomes.

Em declarações à agência Lusa, à margem da inauguração da Feira Agrícola do Vale do Sousa, em Penafiel, o dirigente defendeu a necessidade de haver "regras sérias e transparentes" na relação comercial entre os produtores e a distribuição.

Para o presidente da Confagri, impõe-se uma maior fiscalização, de acordo com o determinado na Plataforma de Acompanhamento nas Relações na Cadeia Agroalimentar (PARCA).

"A regulamentação tem coimas pesadas, mas se essa lei não for efectivamente cumprida, o que é que nos serve?", questionou.

Para Manuel dos Santos Gomes, o facto de não haver "grande concorrência entre a grande distribuição é que causa alguns engulhos aos produtores".

Depois de sublinhar a vitalidade do sector agrícola e cooperativo, o responsável exortou as cooperativas no sentido de continuarem a trabalhar na profissionalização da gestão.

As cooperativas têm de ser geridas como uma empresa. Elas têm de pensar em ser geridas profissionalmente e economicamente como qualquer outra empresa", assinalou.

O dirigente participou na inauguração da 35.ª edição da Agrival, Feira Agrícola do Vale do Sousa, certame que vai decorrer até ao dia 31, no pavilhão de exposições de Penafiel.

Nas declarações à Lusa, elogiou o evento, sobretudo por ser o maior da região norte, contribuindo para o desenvolvimento económico do país.  

Fonte:  Lusa

Alarme europeu. Bactéria ataca olival italiano

Olivais em Itália


Bruxelas já pediu aos estados-membros que reforcem controlo da nova praga
Uma bactéria identificada pela primeira vez nos olivais italianos em Outubro do ano passado já infectou meio milhão de árvores e está a gerar alarme a nível europeu. No espaço de oito meses, a área afectada pela Xylella fastidiosa na região de Puglia mais que triplicou e Bruxelas ordenou a destruição das oliveiras, para prevenir o alastramento da doença que provoca a morte das árvores. As autoridades temem que a infecção se propague a outras 800 mil oliveiras da região demarcada, um rombo num país que é o segundo exportador mundial de azeite.

No final de Julho, a Comissão Europeia adoptou uma resolução no sentido de aumentar o controlo da nova praga, que até aqui não estava identificada na Europa. Pensa-se que terá chegado ao continente através de pés e enxertos de flores e árvores oriundos de países onde a bactéria costuma circular, sobretudo nos EUA. A bactéria é transmitida por insectos, que podem também vir nos carregamentos ou existir naturalmente em algumas regiões da Europa. Nesse sentido, a Comissão Europeia determinou que os espécimes de certas árvores só podem ser introduzidos no espaço europeu com um certificado fitossanitário. Por outro lado, todos os estados-membros devem passar a monitorizar as sua plantações no sentido de despistar infecções por Xylella fastidiosa e têm a obrigação de destruir qualquer árvore infectada mas também de comunicar à Comissão Europeia eventuais ocorrências.

No passado foram reportados casos desta bactéria em França, na Sérvia e também em Marrocos, mas os surtos nunca tiveram a dimensão do que está a afectar Itália. A bactéria que está a atingir oliveiras em Puglia pode também causar doenças em vinhas. Em Espanha, uma equipa de investigadores divulgou este ano resultados de uma análise que, apesar de não ter detectado no território Xylella fastidiosa , conclui que várias espécies de mosquitos na Andaluzia, em Múrcia e Madrid poderão disseminá-la rapidamente caso seja introduzida.

Jorge Monteiro: "É preciso trabalhar para que o consumidor queira comprar vinho português"

Presidente da ViniPortugal revela estratégia de promoção externa do vinho português para semestre


Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal
24/08/2014 | 18:49 |  Dinheiro Vivo
O presidente da ViniPortugal diz que, felizmente, já não surpreende os especialistas quando um vinho português ganha uma medalha. No entanto, defende, é preciso continuar a trabalhar na promoção, sobretudo nos mercados estratégicos, para que os consumidores também tenham uma boa imagem dos nossos vinhos e sintam apetência para os comprar.
Que balanço faz do destaque que o vinho português está a ter, tendo em conta as medalhas e referências em artigos de prestigio?
O reconhecimento de Portugal como País produtor de excelentes vinhos está em crescendo e isso nota-se na forma consistente como as nossas exportações tem evoluído. Junto dos especialistas (jornalistas, sommeliers, compradores) temos uma imagem muito positiva e os prémios e medalhas que têm sido atribuídos refletem esse reconhecimento. Quando Portugal recebe um grande prémio já não surpreende. Mas temos um enorme trabalho pela frente, pois é preciso que o consumidor também tenha uma boa imagem dos nossos vinhos e sinta apetência para os comprar. É um trabalho que exige esforço e tempo, mas havemos de lá chegar.
Quais as principais ações de promoção do vinho português previstas para o 2.º semestre do ano?
Teremos um vasto conjunto de ações nos principais mercados de que salientaria a Prova de São Paulo, já no próximo dia 26 de Agosto, seguida de um road show que passará por Florianópolis, Curitiba, Ribeirão Preto e Victória do Espírito Santo. Em outubro teremos, no dia, 7 a Prova de Tóquio e, a 13, a Prova Anual de Oslo. A 20 e 22, as Provas de Boston e Nova York, nos EUA, e de 23 a 25 a Prova de Luanda, seguida de um road show, que passará por Lubango, Benguela/Lobito e Huambo. Ainda neste mês estaremos em Bruxelas, no MEGAVINO, feira de vinhos em que Portugal é o País convidado deste ano. Em novembro, entre 12 e 14, estaremos presentes na Feira Prowine, que terá lugar em Xangai e onde esperamos ter connosco mais de 30 produtores.
Qual o investimento previsto?
Nestas ações o investimento é de 920 mil euros. Obviamente, aquelas são as ações que envolvem diretamente os agentes económicos, sendo certo que irão ter lugar outras ações no âmbito da formação e educação de profissionais sobre os Vinhos de Portugal, promoção na restauração e em pontos de venda, estas últimas nos EUA; bem como a organização de visitas inversas de profissionais de alguns dos mercados estratégicos, além de ações de relações Públicas. Estas ações de menor visibilidade representam um investimento de 570 mil euros. No total estamos a falar de um investimento para o último trimestre de 2014 na ordem dos 1.490 mil euros.

Burger King negoceia fusão com Tim Hortons


     
Sara Ribeiro Sara Ribeiro | 25/08/2014 19:34:35 106 Visitas   
As duas cadeias juntas vão somar mais de 18 mil restaurantes em cerca de 100 países Tooykrub/Shutterstock
Burger King negoceia fusão com Tim Hortons
O grupo norte-americano de fast-food Burger King está em negociações para comprar a cadeia canadiana de cafés Tim Hortons, líder no Canadá. Caso o negócio avance o grupo irá tornar-se no terceiro maior operador mundial do sector.

De acordo com a Bloomberg, a compra pressupõe também a transferência da sede dos EUA para o Canadá, mercado onde os benefícios fiscais para as empresas são mais favoráveis.

O valor do negócio ainda não é conhecido, mas o valor da fusão deverá rondar os 18 mil milhões de euros, segundo a Euronews.

As duas cadeias juntas vão somar mais de 18 mil restaurantes em cerca de 100 países.


Farto de comer maçãs redondas? Já há solução para isso

Steven Ding fundou em 2012 a "Fruit Mould", uma empresa chinesa que produz moldes para dar um novo design ao formato clássico de frutas e legumes


Maçãs em forma de cubos
Fruit Mould
21/08/2014 | 15:22 |  Dinheiro Vivo
Steven Ding, cidadão chinês, fundou em 2012 a "Fruit Mould", uma empresa que produz moldes para dar um novo design ao clássico formato de melancias, pêras, maçãs, pêssegos ou pepinos. Uma ideia inovadora que tem percorrido o mundo.
Pêras e pêssegos em forma de buda ou coração, ou pepinos em forma de estrela, é o negócio da "Fruit Mould". Sediada em Suzhou, província de Jiangsu, na China, a empresa foi fundada em 2012, depois do proprietário, Steven Ding, ter visto pela primeira vez moldes para alterar o formato de pêras.

Pêras em forma de pequenos budas
Fruit Mould
 
Steven Ding decidiu investir no negócio que diz ser "uma forma não só de chamar atenção, mas também de adicionar valor aos frutos e legumes". Com esta ideia, Ding quer "mostrar ao mundo que é possível criar e fazer muitas coisas que imaginamos".
Os moldes são feitos de plástico e podem ser usados as vezes que o utilizador quiser e em quaisquer frutas ou vegetais. Existem moldes para todos os gostos: em forma de coração, quadrado, estrela, até em forma de buda.

Melancias quadradas
Fruit Mould
 
O dono da Fruit Mould assegura que o processo é simples: "Basta colocar o molde em torno da fruta ou dos legumes, enquanto ele ainda está em crescimento. Com o tempo ele vai-se adaptando ao espaço disponível no molde. Quando a fruta está madura, é hora de colher".

Melancias em forma de coração
 
Os moldes podem ser encomendados através do site da empresa. Os preços vão dos 1,50 euros aos 13,50 euros, mais portes de envio.
A empresa já exporta para a Europa (incluindo Portugal) Médio Oriente, América do Norte e Sul da Ásia. E a última sensação de vendas são agora frutas e legumes com mensagens personalizadas.

domingo, 24 de agosto de 2014

Tempo instável salva época de incêndios


     
Rita Carvalho Rita Carvalho | 24/08/2014 10:33:11 0 Visitas   
Tempo instável salva época de incêndios
Como não houve dias quentes e secos seguidos, bombeiros conseguiram controlar chamas. Área ardida é das mais baixas dos últimos 10 anos.

Este está a ser um Verão atípico no que diz respeito aos incêndios florestais, com a área ardida a ficar muito abaixo da média dos últimos dez anos. Até 15 de Agosto,  arderam 8.645 hectares de mato e floresta, menos 87% do que o valor médio anual (66.230 hectares) entre 2004 e 2014.

Os bombeiros atribuem as melhorias ao reforço dos meios no terreno – homens, viaturas e meios aéreos – e ao investimento feito na formação. Mas o tempo também tem dado uma ajuda preciosa. O clima tem estado instável e foram poucos os dias com condições propícias ao fogo. Segundo os meteorologistas, Julho foi um mês muito chuvoso e mais frio do que o habitual.

«Não tem havido uma sequência de dias quentes e secos. O que se traduz num número menor de ignições por dia», explicou ao SOL Domingos Xavier Viegas, especialista em incêndios florestais. Para o professor da Universidade de Coimbra, «quando há poucas ocorrências ao mesmo tempo, é possível fazer um ataque inicial às chamas com resultados e o sistema consegue responder». Contudo, alerta: «Mesmo não ardendo este ano, o material combustível continua lá. Se nada for feito, arde no próximo ano».

Jaime Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, também partilha a opinião de que o dispositivo de combate tem conseguido «atacar os fogos à nascença». Mas atribui este mérito também ao reforço dos meios – mais 250 homens no terreno – e a uma «intervenção mais musculada e rápida que permite evitar que os pequenos fogos se transformem em grandes».

Área ardida reduzida porque fogos são atacados no início

A realidade dos últimos anos tem demonstrado precisamente isso: que são apenas alguns grandes incêndios, que se descontrolam e ficam activos durante vários dias, que fazem disparar a área ardida. Nessas situações, como a da Serra do Caramulo no Verão passado, o sistema de combate deixa de conseguir responder e a área consumida pelas chamas estende-se por muitos milhares de hectares.

O último relatório do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas também mostra que o dispositivo tem debelado os pequenos focos. Entre 1 de Janeiro e 15 de Agosto, registaram-se 5.161 fogos quando a média ronda os 13 mil. Mas a área ardida registada é proporcionalmente muito menor: 8.645 hectares queimados, em comparação com os 66.230 dos últimos dez anos. O que prova que grande parte das ocorrências foram fogos de pequena dimensão. O maior ocorreu em Aboadela, no Porto, com 974 hectares ardidos.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil remete para o final da época um balanço mais exaustivo. Ao SOL, o comandante operacional nacional, José Manuel Moura, lembrou que a 'fase Charlie', a mais crítica, ainda vai a meio e que, entre as variáveis que compõem a equação dos incêndios «algumas não são do nosso domínio». Por isso, acrescentou, é preciso ser prudente na análise.

As previsões climatéricas para as próximas semanas parecem continuar a favorecer os bombeiros: segundo o Instituto do Mar e da Atmosfera, até à segunda semana de Setembro, a temperatura deverá estar abaixo da média e a precipitação acima do habitual.

Confederação das Cooperativas Agrícolas acusa distribuição de "esmifrar" produtores

Para Manuel dos Santos Gomes, o facto de não haver "grande concorrência entre a grande distribuição é que causa alguns engulhos aos produtores"
O presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (Confagri) acusou as grandes cadeias de distribuição de "esmifrarem" os pequenos produtores, ao diminuir-lhes as margens de comercialização.

"O problema é que, em Portugal, só há duas grandes cadeias de comercialização. Essas é que têm o grosso da coluna. Tudo o resto é praticamente paisagem e acabam por esmifrar o tecido produtivo nacional", considerou Manuel dos Santos Gomes.

Em declarações à agência Lusa, à margem da inauguração da Feira Agrícola do Vale do Sousa, em Penafiel, o dirigente defendeu a necessidade de haver "regras sérias e transparentes" na relação comercial entre os produtores e a distribuição.

Para o presidente da Confagri, impõe-se uma maior fiscalização, de acordo com o determinado na Plataforma de Acompanhamento nas Relações na Cadeia Agroalimentar (PARCA).

"A regulamentação tem coimas pesadas, mas se essa lei não for efetivamente cumprida, o que é que nos serve?", questionou.

Para Manuel dos Santos Gomes, o facto de não haver "grande concorrência entre a grande distribuição é que causa alguns engulhos aos produtores".

Depois de sublinhar a vitalidade do setor agrícola e cooperativo, o responsável exortou as cooperativas no sentido de continuarem a trabalhar na profissionalização da gestão.

As cooperativas têm de ser geridas como uma empresa. Elas têm de pensar em ser geridas profissionalmente e economicamente como qualquer outra empresa", assinalou.

O dirigente participou na inauguração da 35.ª edição da Agrival, Feira Agrícola do Vale do Sousa, certame que vai decorrer até ao dia 31, no pavilhão de exposições de Penafiel.

Nas declarações à Lusa, elogiou o evento, sobretudo por ser o maior da região norte, contribuindo para o desenvolvimento económico do país.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

Crédito Agrícola avança com auditoria forense à Caixa de Coruche a pedido do BdP



Na quarta-feira, o jornal Oje noticiou que o Banco de Portugal ordenou uma auditoria forense à Caixa de Coruche, uma informação que é confirmada por fonte oficial do Crédito Agrícola
A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo (Crédito Agrícola) vai avançar com uma auditoria forense à Caixa de Coruche assim que termine a auditoria patrimonial e financeira que está atualmente em curso, revelou à Lusa fonte oficial da instituição.

"A auditoria forense à Caixa de Coruche está prevista no âmbito da auditoria aprofundada a essa Caixa, que a Caixa Central está a realizar, no quadro da decisão de intervir na gestão da Caixa, processo que é comum quando são decididas estas intervenções", afirmou a mesma fonte.

Na quarta-feira, o jornal Oje noticiou que o Banco de Portugal ordenou uma auditoria forense à Caixa de Coruche, uma informação que é confirmada por fonte oficial do Crédito Agrícola.

"A solicitação do Banco de Portugal relativa à auditoria forense seguiu-se à decisão por parte da Caixa Central, no passado mês de março, de intervenção nesta Caixa [de Coruche]", sublinhou a referida fonte.

"A auditoria patrimonial e financeira está em vias de conclusão, seguindo-se a esta a auditoria forense", adiantou à Lusa o Crédito Agrícola, especificando que "a auditoria forense será realizada pela Caixa Central".

Em março, a Caixa Central suspendeu a administração da Caixa de Coruche, que era encabeçada por Diamantino Diogo.

"No uso das suas competências de supervisão e regulação das Caixas do Sistema do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM), a Caixa Central pode decidir intervir numa Caixa para assegurar o seu equilíbrio financeiro e a regularidade da sua gestão", salientou fonte oficial.

E reforçou: "Sempre que há uma intervenção, a Caixa Central procede a uma auditoria aprofundada, sobre todas as áreas materialmente relevantes, nomeadamente, patrimonial, financeira, e também a vertente forense, quando se detetem irregularidades processuais que a justifiquem".

Assim, "a auditoria forense prevista para a Caixa de Coruche insere-se neste quadro, na sequência da decisão da Caixa Central de intervir, em março último, na gestão da referida Caixa", frisou o Crédito Agrícola.

Segundo a entidade, "fora deste contexto, não existem em curso quaisquer outras auditorias deste tipo a instituições do Grupo Crédito Agrícola".

O Crédito Agrícola é formado por 82 Caixas, representando o ativo da Caixa de Coruche apenas 0,5% do valor do ativo total consolidado do Grupo Crédito Agrícola (14,6 mil milhões de euros).

"É de realçar, de qualquer modo, o elevado rácio 'core tier 1' da Caixa de Coruche, de 26,6%, que é mais do dobro do verificado no sistema financeiro nacional no seu conjunto e muito acima dos valores mínimos determinados para este rácio", assinalou fonte oficial.

E finalizou: "Tal traduz, aliás, a realidade da esmagadora maioria das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, instituições em geral fortemente capitalizadas".

Esta é a terceira das quatro auditorias forenses que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, revelou recentemente que estavam em andamento no sistema financeiro português.

A mais complexa decorre no Banco Espírito Santo (BES), há também uma a decorrer no Montepio, e existe mais uma auditoria forense em curso numa outra entidade financeira que atua em Portugal que ainda não é conhecida.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico