sábado, 1 de novembro de 2014

As novas metas para a energia em 2030

Outubro 30
13:43
2014

Os estados membros da União Europeia têm de trabalhar afincadamente, para poderem cumprir as metas das energias renováveis a que se propuseram num horizonte 2030.

A European Environment Agency anunciou que o conjunto total das emissões gasosas foi reduzido 1,8% em 2013, face a 2012, por isso prevê que é possível atingir a primeira meta, que é de uma redução de 20% em 2020, face a 1990.

Apesar de em 2013 se ter registado esta descida, alguns cépticos afirmam que isso só foi obtido devido à crise económica, que desacelerou a indústria e não devido a medidas efectivas de controlo de produção.

No entanto, a Alemanha, por exemplo, aumentou 1,2% as emissões gasosas, devido ao maior uso de combustíveis fósseis para aquecimento. A Dinamarca também tem vindo a aumentar as emissões a uma média de 3,1% ao ano, devido ao maior uso do carvão como fonte de energia.

Para que os objectivos de 2030 sejam obtidos, ou seja, uma redução de 40% das emissões gasosas, tem de haver um aumento de 27% na utilização de energias renováveis e uma poupança de energia no seu total do mesmo nível.

Apesar de não ser mencionado especificamente o sector agropecuário, este vai ter que desempenhar um papel muito importante na obtenção desta meta.

Falta de jovens a nível europeu para trabalhar no sector agroalimentar

Outubro 30
13:54
2014

O sector europeu do agroalimentar e bebidas tem vindo a ter grande dificuldade em encontrar jovens qualificados para empregar.

Este parece ser um paradoxo, quando um dos maiores problemas que temos no espaço comunitário vem do desemprego, com especial incidência nos jovens.

A organização europeia que congrega as indústrias deste sector "Food and Drink Europe" vem, no entanto, afirmar que face à evolução tecnológica do sector, têm muitas dificuldades em encontrar mão-de-obra jovem qualificada.

Este sector é um dos maiores empregadores europeus, com 4,24 milhões de assalariados, no entanto, nos últimos anos, os jovens entre os 15 e 24 anos mostram cada vez menos aptidão para trabalhar no sector.

A dificuldade está, sobretudo, no recrutamento de jovens para desenvolvimento científico e tecnológico de novos produtos e nutricionistas.

Devido a esta situação, foi lançado pela Food and Drink Europe, juntamente com a European Federation of Food Agriculture and Tourism Trade Unions, um programa de formação denominado "Youth Apprenticeship Pledge", que pretende dar condições de aprendizagem a jovens que queiram trabalhar no sector, utilizando, para isso, as pequenas e médias empresas, que serão apoiadas.

Neste programa serão admitidos jovens recém licenciados e estudantes que queiram desenvolver os seus conhecimentos e trabalho nesta área.

Segundo os últimos dados, existem cerca de 5 milhões de jovens desempregados na União Europeia, mas, no entanto, também há a procura de 2 milhões para trabalhar, o problema é a descoordenação entre as suas qualificações e as que o mercado de trabalho pede.

Fonte imagem - ctahr.hawaii.edu

Agricultores com animais podem candidatar-se a apoios

31.10.2014  20:40

Agricultores com animais podem pedir apoios comunitários já a partir de segunda-feira.
Os agricultores que pretenderem beneficiar em 2015 de pagamentos ligados aos animais poderão apresentar a respetiva candidatura a partir de 3 de novembro, e até 31 de dezembro, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Agricultura, em comunicado.

"Esta é a primeira etapa da operacionalização da reforma da Política Agrícola Comum (PAC). Pedimos aos agricultores que manifestem a sua intenção de candidatura aos pagamentos ligados aos animais para que possamos preparar a campanha de ajudas em 2015 com normalidade", afirmou o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, citado no comunicado.

Assim, a partir de segunda-feira e até 31 de dezembro, os agricultores terão de manifestar essa intenção através do portal do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) - www.ifap.pt - ou através de entidades recetoras reconhecidas por este organismo. 

Para beneficiar destes regimes de apoio o agricultor deverá também apresentar, a partir de 2015, a candidatura anual ao Pedido Único de Ajudas (PU), em data a definir, a fim de identificar a sua exploração agrícola.

Cristas revoga decisão de tirar terras a rendeiros reformados depois de PSD apelar a Passos

HERDADE DOS MACHADOS
31/10/2014, 19:26
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Rendeiros reformados tinham até esta sexta-feira para abandonarem as terras que arrendam ao Estado português, mas Ministério da Agricultura recuou.


O Ministério de Assunção Cristas recebeu um apelo do deputado e líder do PSD-Beja, Mário Simões, que envolveu Passos Coelho no tema
NUNO ANDRÉ FERREIRA/LUSA

O Ministério da Agricultura e do Mar decidiu revogar o despacho da direção geral de Agricultura e Pescas do Alentejo que informava os rendeiros reformados da Herdade dos Machados do fim dos contratos de arrendamento celebrados com o Estado português para explorarem as terras oferecidas pelo antigo primeiro-ministro, Francisco Sá Carneiro, em 1980. De acordo com as cartas enviadas a 16 rendeiros reformados, estes teriam de entregar as terras até esta sexta-feira.

Numa nota enviada esta sexta-feira à redação do Observador, pode ler-se:

"O Ministério da Agricultura e do Mar, tendo ouvido os arrendatários em sede de audiência prévia, entendeu, face aos elementos e argumentos invocados, que os contratos de arrendamento se deveriam manter em vigor até ao fim da respetiva vigência. Os arrendatários serão notificados, a breve trecho, pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo, da decisão do Ministério."

A 15 de outubro, o deputado e líder do PSD-Beja, Mário Simões, enviou uma carta à ministra da Agricultura, pedindo-lhe a "suspensão imediata" do despacho. Esta missiva foi endereçada também ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Depois de ter dito ao Observador que o grupo parlamentar social-democrata iria apresentar um projeto de resolução na Assembleia da República para travar a retirada das terras aos rendeiros, Mário Simões esteve na Herdade dos Machados a 8 de outubro, onde se reuniu com as 53 famílias dos agricultores rendeiros e com Jorge Tavares da Costa, diretor-geral da Casa Agrícola Santos Jorge e representante dos proprietários da Herdade.

Na sequência dessas reuniões, Mário Simões sugeriu à ministra da Agricultura a criação de um "grupo de trabalho constituído por um representante de cada uma das partes, coordenado e dirigido por uma personalidade isenta e competente, nomeada pelo Governo".

Ao Observador, Mário Simões disse ter ficado satisfeito com a decisão desta sexta-feira. "Congratulo-me com a decisão do Governo e da senhora ministra de ter suspendido ou revogado a aplicação do despacho do secretário de Estado", disse o deputado do PSD, que considerando, no entanto, que "o assunto não fica sanado", uma vez que "a decisão vai ao encontro das aspirações imediatas dos rendeiros, mas não resolve o seu problema". Mário Simões espera que a sua tomada de posição "obrigue a resolver o problema em termos futuros".

Por isso, o líder do PSD-Beja defende que o Governo deve falar com rendeiros e proprietários "no sentido de encontrar uma solução". Questionado sobre o papel de Passos Coelho neste recuo do Ministério da Agricultura, Mário Simões disse ao Observador: "tenho a certeza que o senhor primeiro-ministro ficou preocupado e acompanhou a matéria".

Mário Simões acrescentou, ainda, que quer reunir-se com a ministra para "uma conversa pessoal" com o intuito de "perceber os contornos que estão ligados a esta decisão", bem como aquilo "que se pretende fazer a curto e médio prazo".

Gravíssimos problemas nos olivais do sul de Itália

Outubro 31
12:48
2014

Na região de Pouilles, grande produtor de azeite no sul de Itália, os olivais estão doentes.

A doença, causada pela terrível bactéria Xylella fastidiosa, já se estende por mais de 20.000 hectares e as árvores estão a começar a morrer.

Até ao momento muitos tratamentos foram experimentados e não se registou nenhum resultado positivo. O espectáculo é muito triste ao se olhar para os olivais e ver as árvores a morrer.

Na tentativa de encontrar uma solução para o problema, realizou-se um congresso em Gallipoli, exactamente no meio da área atingida, que reuniu os melhores peritos internacionais do sector.

Até ao momento não foi possível destruir esta bactéria, pelo que a zona infectada está demarcada e em quarentena, mas as autoridades locais não garantem que a doença não se propague.

Os ambientalistas pensam que o problema vem da utilização excessiva de herbicidas que vieram alterar o ecossistema, permitindo um meio óptimo para a propagação da bactéria.

Neste momento, as formas de luta concentram-se na exterminação dos insectos vectores da doença, através da aplicação de insecticidas. Outra corrente defende os métodos artesanais de combate à doença, ou seja, a destruição das oliveiras atingidas pela doença, com a queima da linha, em vez de as tentar tratar e evitando, assim, que venham a contaminar as oliveiras sãs.

Apesar dos insectos vectores da doença, parece que é o homem que constitui o maior risco de propagação da doença, uma vez que, apesar de estar proibida a venda e saída do local de material vegetativo, os negócios e o comércio continuam.

Os mais radicais já defendem a destruição de todos os olivais da zona de Pouilles, como medida de salvar o olival europeu.

É, no entanto, fundamental que os outros países não importem material vegetativo sem terem absoluta certeza que não é originário daquela zona.

Bulgária está à beira de perder 1,6 mil milhões de euros de ajudas comunitárias

Outubro 31
12:49
2014


O risco da Bulgária perder o direito ao acesso a 1,6 mil milhões de euros dos fundos comunitários das ajudas agrícolas aumentou consideravelmente, pois o seu governo não nomeou um auditor independente e credenciado para inspeccionar a atribuição dos subsídios agrícolas, conforme se tinha comprometido com Bruxelas.

Esta auditoria visava, não só a atribuição dos pagamentos directos, como também os projectos aprovados no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural.

O governo búlgaro tem, neste momento, um ultimato: ou apresenta o resultado da auditoria até 31 de Março de 2015, ou a transferência de verbas é suspensa.

O governo búlgaro diz que convidou para o concurso quatro das maiores consultoras internacionais que operam no país, mas o concurso ficou sem efeito, talvez devido ao preço máximo proposto.

Fonte imagem - news.gtp.gr

39 milhões de euros para apoio aos planos de promoção


Outubro 31
12:52
2014

A Comissão Europeia aprovou 27 programas de promoção de produtos agrícolas para o mercado interno e para exportação para países terceiros. O montante total dos projectos é de 77,4 milhões de euros, sendo a contribuição comunitária de 39 milhões de euros e o período médio é de três anos.

Estes programas abrangem produtos como a fruta fresca e processada, produtos lácteos, produtos com denominação de origem, flores, carne de qualidade e, pela primeira vez, carne de ovino.

Dos 27 programas aprovados dentro das 43 candidaturas apresentadas, 21 são para promoção no mercado interno e 6 para países terceiros.

Os países terceiros visados são a América do Norte, a América Latina, o Médio Oriente, o  Sudoeste Asiático, o Japão, o Norte de África e a Turquia.

Dois dos programas foram apresentados pela associação de organizações de vários países, o que tem prioridade.

Para o Comissário Ciolos, esta é uma prova de vitalidade do sector agrícola, pois mostra a vontade de crescer e procurar novos mercados e incentivar o consumo.

Estão envolvidos 16 países europeus nestes projectos e, infelizmente, Portugal não tem nenhum projecto aprovado.

Fonte imagem - kwizzeo.com

Marrada de carneiro mata idosa

31.10.2014  22:01

Mulher de 85 anos morre no Marco de Canaveses, com sinais de ter sido atacada por um carneiro.
Uma mulher de 85 anos morreu esta sexta-feira no Marco de Canaveses, apresentando ferimentos que indiciam ter sido atacada por um carneiro que andaria à solta, disse fonte dos bombeiros locais.

Segundo a fonte, a vítima foi encontrada às 16h32 deitada num campo agrícola, na localidade de Freixo, por uma vizinha, que acabou por chamar os bombeiros. O comandante Sérgio Silva disse que a mulher apresentava escoriações nas pernas, braços e cabeça, suspeitando-se que possam ter sido provocadas pelo animal, alegadamente pertencente à vítima.


Quando os bombeiros chegaram ao local, a idosa ainda apresentava sinais de vida, mas entrou em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer no local, segundo a fonte. No local esteve a ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Amarante.

Apresentação do Seminário "Modo de Produção Biológico"


Este Seminário teve como objetivo promover e dinamizar a discussão de todos os temas relevantes para agricultores, técnicos e entidades com atividade no setor agrícola, focalizando e difundindo a importância dos fatores de produção nas vertentes legal, aplicada e científica, nos contextos nacional e internacional, do Modo de Produção Biológico, tendo como destinatários os profissionais da área agrícola, dirigentes e quadros técnicos do setor, que aderiram de uma forma expressiva.
A sessão de abertura contou com as intervenções do Engº. Pedro Teixeira, Diretor-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e do Prof.º Álvaro Pegado Mendonça, Diretor-Geral da Alimentação e Veterinária (DAGAV).
Após a Sessão de Abertura, deu-se início às intervenções técnicas, divididas em dois painéis.

O primeiro painel foi moderado pela Engª Filipa Horta Osório, Subdiretora-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, e foi constituído pelas seguintes comunicações:

Plano de ação para o futuro da produção biológica europeia, apresentada pelo Eng.º João Onofre, Chefe da Unidade de Produção Biológica da Comissão Europeia
Base de dados Semente Biológica – procedimentos de derrogação, apresentada pela Eng.ª Teresa Pais Coelho, Chefe de Divisão de Variedades e Sementes da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
Produção e comercialização de semente biológica, apresentada pela Eng.ª Joana Lopes Aleixo, técnica da "ANSEME – Associação Nacional de Produtores e Comerciantes de Sementes"
Utilização e comercialização de matérias fertilizantes, apresentada pela Eng.ª Maria da Encarnação Marcelo, técnica da UEIS – Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.
O segundo painel foi moderado pela Engª Paula Cruz de Carvalho, Subdiretora-Geral de Alimentação e Veterinária, e foi constituído pelas seguintes comunicações:

Aplicação terrestre e armazenamento de produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas, apresentada pela Dr.ª Paula Mourão, técnica da Divisão de Gestão e Autorização de Produtos Fitofarmacêuticos da DGAV. 
Colocação no mercado de produtos fitofarmacêuticos, apresentada pela Eng.ª Miriam Cavaco, Chefe de Divisão de Gestão e Autorização de Produtos Fitofarmacêuticos da DGAV.
Problemas fitossanitários emergentes – o caso da Flavescência Dourada, apresentada pela Eng.ª Kátia Teixeira, técnica da Divisão de Inspeção Fitossanitária e Materiais de Propagação Vegetativa da DGAV.
No seguimento dos trabalhos, teve lugar uma Mesa Redonda, moderada pela Engª Paula Cruz de Carvalho, que contou com a participação do Engº Jaime Ferreira, da "AGROBIO – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica", da Eng.ª Isabel Pinto, da "ECOCERT", do Dr. Virgílio Pestana, da "Casa Caldeira", do Eng.º André Pereira, da "Quinta de Montalto" e do Eng.º Luís Mendes, Técnico em Modo de Produção Biológico, onde foram focados diversos aspetos da produção em modo biológico, designadamente a produção e distribuição, a regulamentação e a certificação.

Substituição em curso dos cartões de gasóleo verde emitidos no mês de dezembro de 2009


Depois do dia 31-12-2014 todos os cartões com a numeração a iniciar em 22, e alguns dos cartões com a numeração a iniciar em 23, deixarão de funcionar.

Se o seu número de beneficiário consta numa das seguintes listas, deve entrar em contato com a entidade onde realizou a candidatura ao benefício.

Atenção: Para cada cartão novo será emitido um código pin novo. Não utilize o código pin do cartão antigo com o cartão novo. Informe-se junto da entidade onde realizou a candidatura, sobre a forma como lhe serão entregues o novo cartão e o respetivo código pin.

Listas:

Atividade 1 – Agricultura e Florestas na zona de Entre Douro e Minho
Atividade 2 – Agricultura e Florestas na zona de Trás-os-Montes
Atividade 3 – Agricultura e Florestas na zona da Beira Litoral
Atividade 4 – Agricultura e Florestas na zona da Beira Interior
Atividade 5 - Agricultura e Florestas na zona de Lisboa e Vale do Tejo
Atividade 6 - Agricultura e Florestas na zona do Alentejo
Atividade 7 - Agricultura e Florestas na zona do Algarve
Atividade 8 - Pesca cabinada na Região Autónoma dos Açores
Atividade 9 - Agricultura na Região Autónoma dos Açores
Atividade 10 - Pesca artesanal na Região Autónoma dos Açores
Atividade 13 – Motores fixos
Atividade 20 – Pesca no continente
Atividade 21 – Navegação costeira

José Maria da Fonseca associa-se à Santini para criar gelado de Moscatel de Setúbal

Clique para aumentar


A José Maria da Fonseca associou-se à Santini para lançar um sorbet de Alambre Moscatel de Setúbal.

O mestre Eduardo Santini, herdeiro do segredo da receita Santini transmitida de geração em geração, há 65 anos, transforma agora o Alambre Moscatel de Setúbal da José Maria da Fonseca num sabor único de gelado.

"É com orgulho que nos associamos a uma das melhores e mais emblemáticas marcas da gelataria nacional com a criação deste gelado de sabor único" refere António Maria Soares Franco, Vice-Presidente da José Maria da Fonseca.

O novo Santini Alambre Moscatel de Setúbal será apresentado no Mercado de Vinhos do Campo Pequeno nos próximos dias 31 de Outubro, 1 e 2 de Novembro na banca dos gelados Santini e estará a partir dessa data disponível em todas as lojas da reconhecida marca de gelados.

A José Maria da Fonseca, o mais antigo produtor de vinhos de mesa e moscatéis em Portugal, criou o Alambre Moscatel de Setúbal com enorme cuidado na selecção dos lotes que compõem este produto, resultando num vinho de cor mais carregada, com maior complexidade e volume de boca, mantendo-se a elegância e suavidade que caracterizam este Moscatel de Setúbal.

Moscatel de Setúbal é um vinho generoso com Denominação de Origem Controlada (D.O.C), reconhecida desde 1907. O Moscatel de Setúbal é elaborado a partir da casta moscatel, que é um tipo de uva que prima pelo seu carácter frutado, melado com aroma a fruta tropical, diferenciando os vinhos moscatéis de qualquer outro tipo de vinho. O Moscatel de Setúbal pode ser servido como aperitivo, e neste caso aconselha-se que esteja a uma temperatura de 10ºC. Como vinho de sobremesa, é um excelente acompanhamento para chocolate preto ou qualquer sobremesa à base de ovos.

Fonte:  JMF

Apela-se aos agricultores que manifestem intenção para beneficiar dos pagamentos ligados aos animais



COMUNICADO

Primeira etapa para operacionalização da reforma PAC 2015: 


A partir de 3 de novembro e até 31 de dezembro de 2014, os agricultores que tenham a intenção de beneficiar em 2015 dos pagamentos ligados aos animais terão de manifestar essa intenção através do portal do IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas I.P.) www.ifap.pt ou através de entidades receptoras reconhecidas por este organismo.

Segundo o Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque: "Esta é a primeira etapa da operacionalização da reforma da PAC. Pedimos aos agricultores que manifestem a sua intenção de candidatura aos pagamentos ligados aos animais para que possamos preparar a campanha de ajudas em 2015 com normalidade. Estamos a fazer todos os esforços para que a primeira campanha de ajudas desta nova PAC corra da melhor forma. Para isso estão a ser colocadas à disposição dos agricultores informações nos sites dos nossos serviços sobre o início da campanha".

O novo regime destes pagamentos funcionará em regime de candidatura a prémio de forma anual, acabando o antigo regime de direitos. Este apoio está, ainda, condicionado à aprovação pela Comissão Europeia.

Para beneficiar destes regimes de apoio o agricultor deverá:

1 - Formalizar a sua intenção da participação nestes novos regimes de apoio no portal do IFAP em www.ifap.pt, diretamente ou através das entidades receptoras reconhecidas por este organismo.

2 - Apresentar a partir de 2015 a candidatura anual ao Pedido Único de Ajudas (PU), em data a definir, a fim de identificar a sua exploração agrícola.

Importa salientar que a falta de apresentação ou o indeferimento por apresentação fora de prazo, da declaração de intenção aos prémios animais num determinado ano, dá lugar à exclusão da anuidade dos prémios previstos para o ano em questão.

 Lisboa, 31 de outubro de 2014

Comissão apresenta uma proposta de disciplina financeira para os pagamentos de 2014

Outubro 31
12:54
2014

Uma vez que as previsões das despesas com os pagamentos directos e as medidas de suporte de mercado devem ultrapassar o que foi orçamentado para 2014, a Comissão vai utilizar o mecanismo de "Disciplina Financeira" para controlar as despesas.

Este mecanismo, que foi instituído em 2003, será assim aplicado pela primeira vez em 2014 e prevê que, em caso algum, as despesas com os apoios possam ultrapassar o orçamentado.

Caso as previsões indiquem o contrário, como é o caso, temos uma redução das ajudas aos agricultores.

Também está previsto que os primeiros 5.000 euros de pagamentos directos não serão atingidos, pelo que as reduções vão fazer-se a partir daquele valor.

As estimativas apontam para uma redução das ajudas de perto de 5%, ou seja, de 1.471,4 milhões de euros.

Estas medidas não serão aplicadas à Bulgária, à Roménia e à Croácia, uma vez que o sistema de pagamentos directos está numa fase progressiva de aplicação.

Esta situação deve-se à decisão dos chefes de estado de reduzir o orçamento agrícola comunitário em 800 milhões de euros e à proposta da Comissão da criação do fundo de crise agrícola, no montante de 424,5 milhões de euros.

Esta proposta só atinge as ajudas do primeiro pilar, não tendo qualquer reflexo nas verbas do segundo pilar (Desenvolvimento Rural), pois este  é apoiado por um fundo diferente.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Quatro importantes eurodeputados querem que seja alterado o modo de utilização do fundo de crise agrícola

Outubro 31
12:56
2014

Numa carta enviada ao novo Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, os coordenadores da Comagri do Parlamento Europeu, Albert Deb, Paolo De Castro, James Nicholson e Jens Rohde, pedem que a Comissão reveja a sua posição de utilizar o fundo de crise agrícola, para pagar as compensações aos agricultores atingidos pelo embargo russo.

O fundo de crise agrícola tinha uma dotação de 433 milhões de euros e as indemnizações atribuídas já somam 344 milhões de euros, o que deixa um montante no fundo de 88 milhões de euros.

Os quatro eurodeputados querem que as verbas saiam das receitas extraordinárias que a União Europeia vai ter do sector agrícola, que devem atingir os 1,03 mil milhões de euros, pois, só em multas do sector leiteiro, a verba deve atingir os 295 milhões de euros.

Pedem que seja revogada a decisão de que esse dinheiro seja canalizado para prevenção do Ébola e de crises humanitárias. Recordam, também, que esta decisão já impediu a atribuição de ajuda ao sector leiteiro de 100 milhões de euros, o que excede já as verbas disponíveis.

Chamam à atenção que esta situação não se deve a problemas estruturais da agricultura europeia, mas sim a decisões de política externa e, portanto, não deve ser paga pelo orçamento agrícola e muito menos as receitas extraordinárias do sector devem financiar programas de apoio humanitário da política externa.


Então, onde está o porco?

Outubro 31
12:58
2014
A Associação de Produtores de Porcos de Chipre apelou ao governo, para tomar medidas contra os talhos e restaurantes que só servem carne de porco congelada e importada, em detrimento da carne nacional.

Para os responsáveis, esta é a última pedrada no sector, que tem vindo a registar uma forte queda de produção, que já atinge os 50%.

Muitos produtores estão a abrandar a actividade, pois não têm capacidade financeira para investir na modernização das suas instalações, para que possam estar enquadradas com a legislação europeia.

A associação quer alertar os consumidores para o facto de muitos talhos importarem carne congelada, descongelando-a em seguida para vender como carne fresca nacional.

O responsável pelo sector dos talhos já ripostou, dizendo que o grande problema está no consumidor, que cada vez consome menos carne de porco e que a associação de produtores devia concentrar os seus esforços no aumento do consumo interno. Por outro lado, a carne importada é mais barata que a nacional e o consumidor cipriota privilegia o preço.

Chipre está a importar cerca de 3.000 toneladas de carne de porco fresca e 1.500 toneladas de carne congelada por ano, sendo que os principais fornecedores são a Bélgica e a Holanda.

Resultados do projecto Vinhos de Baixo Carbono vão ser apresentados em workshop


Este projecto que resulta de uma parceria entre a Herdade da Mingorra, o Instituto Superior de Agronomia e a CONSULAI no âmbito da medida 4.1 (Cooperação para a Inovação) do PRODER, iniciou-se em 2012 com o intuito de encontrar soluções inovadoras ao nível das práticas culturais da vinha como forma de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa na vinha.

Simultaneamente foi determinada a pegada de carbono do vinho ao longo de todo o seu ciclo de vida, incluindo as fases de produção, transformação e transporte em conformidade com a metodologia internacional PAS 2050, certificável e auditável dando origem a um novo segmento de mercado, os vinhos de baixo carbono.

Neste Workshop, que irá decorrer no dia 27 de Novembro na sala de Actos do Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, serão apresentados os resultados do projecto.

A participação é gratuita, no entanto necessita de inscrição. Os interessados deverão enviar um email para eventos@consulai.com até ao dia 24 de Novembro com o nome e entidade.

Para consultar o programa clique aqui. 

Fonte:  Consulai

Reguengos de Monsaraz divulga em Espanha candidatura a Cidade Europeia do Vinho 2015

"A alma do vinho é tão forte que serve de alavanca na economia e no desenvolvimento de cada território", disse
A candidatura de Reguengos de Monsaraz a Cidade Europeia do Vinho 2015 vai ser divulgada em Espanha, durante o 15.º Salão do Vinho e da Azeitona da Extremadura (IBEROVINAC), na localidade de Almendralejo, entre terça e quinta-feira.

A Câmara de Reguengos de Monsaraz revelou hoje que vai contar com um 'stand' no certame para promover o concelho e os vinhos locais, da Cooperativa Agrícola Carmim, do Esporão, da Ervideira e da Granacer.

Os produtores de vinho da região, segundo o município, vão poder beneficiar da feira para desenvolverem contactos internacionais e realizarem possíveis negócios.

A IBEROVINAC é um evento especializado para os profissionais do setor e só vai estar aberto ao público em geral durante uma tarde.

"Trata-se de um certame que se constitui num centro de negócios, onde se reúnem empresas privadas, profissionais, compradores nacionais e internacionais e instituições públicas", realçou a autarquia alentejana.

No âmbito desta presença no evento do país vizinho, a candidatura de Reguengos de Monsaraz a Cidade Europeia do Vinho 2015 vai, pois, estar no centro da promoção efetuada pela câmara alentejana.

Além deste concelho do distrito de Évora, outras duas regiões portuguesas avançaram com candidaturas a Cidade Europeia do Vinho 2015, uma iniciativa da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) e da Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN).

Na região da Bairrada, os municípios de Cantanhede, Anadia, Mealhada, Águeda e Oliveira do Bairro apresentaram uma candidatura conjunta, resultando também a outra candidatura de uma parceria, entre as câmaras de Monção e Melgaço.

O presidente da AMPV, Pedro Magalhães Ribeiro, disse à Lusa, no início deste mês, que as regiões de vinho em Portugal "são territórios que sofrem do estigma da ruralidade, mas não têm que estar associados ao subdesenvolvimento".

"A alma do vinho é tão forte que serve de alavanca na economia e no desenvolvimento de cada território", disse.

De acordo com o presidente da AMPV, "seja qual for a decisão" em relação à Cidade Europeia do Vinho, "Portugal estará bem representado, porque são todos vinhos de excelência".

O concurso Cidade Europeia de Vinho visa distinguir, anualmente, uma cidade símbolo do desenvolvimento vitivinícola a nível europeu e tem um caráter rotativo entre os diversos países que fazem parte da rede, cabendo a Portugal acolher a edição do próximo ano.

CIC aumenta em cinco milhões de toneladas as estimativas para a produção mundial de cereais.

31-10-2014 
 


 
O Conselho Internacional de Cereais aumentou para 1.988 milhões de toneladas a sua previsão para a colheitas mundial de cereais na campanha de comercialização 2014/2015, de acordo com a sua informação de Outubro publicada esta sexta-feira.

As previsões apontam para um aumento de cinco milhões em relação às estimativas de Setembro, sendo o milho o principal responsável por este crescimento, concretamente nos Estados Unidos da América (EUA), onde esperam-se melhores rendimentos. O Conselho Internacional de Cereais (CIC) estima uma colheita de 980 milhões de toneladas de milho, ou seja, mais seis milhões que o previsto há um mês.

O consumo total de cereais foi revisto em alta, à semelhança da produção, pelo que as existências finais mantiveram-se constantes em 429 milhões de toneladas.

Em relação à soja, a previsão de colheita avança com uma baixa, como consequência de piores resultados esperados no Brasil devido às temperaturas altas. O CIC reduziu as estimativas em seis milhões de toneladas frente a setembro, chegando a um total de 307 milhões, um valor ainda recorde e oito por cento acima da produção da campanha anterior. Como reflexo de uma quebra da previsão para o consumo, o "stock" final será mais elevado que o anterior, até o total de 40 milhões de toneladas.

Para o trigo, as estimativas de colheita não sofreram alterações tendo em conta o avanço das datas, prevendo-se 718 milhões de toneladas. O CIC realizou uma primeira estimativa para as culturas, que já estão muito adiantaras e espera um aumento de um por cento na superfície cultivada em comparação ao ano passado.

Fonte: Agrodigital

Preços internacionais da carne de porco muito acima dos da UE

31-10-2014 
 

 
Nos últimos meses verificou-se uma alteração no habitual gráfico de evolução dos preços de mercados da carne de porco, de acordo com uma informação avançada pela Comissão Europeia no Comité de Gestão.

Em meados de Outubro, os preços da carne de porco nos Estados Unidos, Canadá e Brasil encontravam-se muito próximos entre eles e em torno dos 182-185 euros por cada 100 quilos, para além disso, situavam-se cerca de 35 euros acima dos preços praticados na União Europeia.

Anteriormente, o habitual eram os preços na União Europeia (UE) serem muito superiores em relação aos principais produtores. Os valores nos Estados Unidos e no Canadá seguiram sempre em paralelo, com os canadianos ligeiramente inferiores aos norte-americanos.

No Brasil, sofreram subidas e descidas sazonais que contrariavam as evoluções dos preços nos Estados Unidos e Canadá. Assim, este ultimo alcançaram as maiores quotas durante os meses de Verão, enquanto no mesmo período, referente ao Inverno brasileiro, os preços no Brasil eram os mais baixos.

No ano de 2014, este padrão sofreu alterações, com os valores da União Europeia a manterem-se abaixo dos praticados nos Estados Unidos e no Canadá devido, tanto pelo facto dos preços comunitários terem registado valores inferiores aos dos anos anteriores nas mesmas datas como também devido aos preços nos Estados Unidos e no Canadá terem atingido valores recorde pela menor oferta gerada com o impacto do vírus da epidemia diarreia suína.

No Brasil, as cotações chegam a alcançar níveis não registados desse 2010. O sector brasileiro tem vindo a beneficiar como embargo russo como abastecedor desde mercado e também com o crescimento do consumo.  

Fonte: Agrodigital

Agricultores reforçam pedido de intervenção do Governo na Herdade da Comporta

24/10/2014, 13:22
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Os rendeiros querem continuar a cultivar arroz. Alguns também querem legalizar as suas habitações. Na Herdade da Comporta volta a pedir-se a intervenção do Governo por causa da crise do GES.


Associação pediu reunião no Parlamento

A Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal (AADS) revelou hoje estar mandatada para exigir a intervenção governamental na defesa dos interesses dos moradores e rendeiros da Herdade da Comporta, nos concelhos de Grândola e Alcácer do Sal.

"Já pedimos uma reunião à Comissão Parlamentar de Agricultura e Pescas no passado mês de outubro, para darmos conta das nossas exigências, mas ainda não obtivemos resposta", disse à agência Lusa Avelino Antunes, da AADS.

"Caso a reunião com a Comissão de Agricultura e Pescas não se realize, ou não aponte no sentido de uma intervenção até meados de novembro, vamos sair à rua na defesa dos nossos interesses", assegurou.

Além da preocupação com a renovação de contratos de centenas de rendeiros face à situação do Grupo Espirito Santo (GES), proprietário da Herdade da Comporta, a AADS diz que também estão em causa os interesses de alguns moradores, que anseiam pela legalização das suas casas, construídas em terrenos da herdade.

As preocupações dos agricultores são partilhadas pelo presidente da Câmara de Grândola, Figueira Mendes, que considerou a atual situação "preocupante" e disse estar solidário com os agricultores, reconhecendo a importância da atividade agrícola na freguesia do Carvalhal.

"Temos de encontrar uma forma de garantir a continuidade dos agricultores da Herdade da Comporta, muitos deles ligados à produção de arroz", disse Figueira Mendes.

A Herdade da Comporta, com uma área de cerca de 12.000 hectares, abrange as freguesias do Carvalhal e da Comporta, nos concelhos de Grândola e Alcácer do Sal.


Cogumelos são setor em expansão em Vila Pouca de Aguiar

AGRICULTURA

27/10/2014, 16:23119 PARTILHAS
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Os cogumelos são um setor em expansão em Vila Pouca de Aguiar, que acolhe duas unidades de produção deste fungo e onde, este ano, foram recolhidas 20 toneladas pelos campos.p


Cogumelos são setor em expansão

Os cogumelos são um setor em expansão em Vila Pouca de Aguiar, que acolhe duas unidades de produção deste fungo e onde, este ano, foram recolhidas 20 toneladas pelos campos, numa atividade que complementa o rendimento familiar. O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, afirmou hoje que os cogumelos "ganham cada vez mais importância" neste concelho transmontano.

Este ano chuvoso foi favorável para a recolha deste fungo e, segundo o autarca, a produção de cogumelos silvestres "ronda as 20 toneladas" em 2014. A apanha movimenta centenas de pessoas no concelho, algumas das quais apenas para consumo próprio, mas uma percentagem significativa também recolhe para comercialização, o que representa um rendimento complementar ao orçamento familiar.

"Esta atividade envolve praticamente a comunidade aguiarense. Poucos são os aguiarenses que não aproveitam algum momento de lazer para passearem nos campos e recolherem cogumelos", sustentou Alberto Machado. No entanto, o concelho está também a ser palco para a concretização de projetos industriais ligados ao setor.

Duarte Marques, vereador e dirigente da Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar (Aguiarfloresta), referiu que já estão duas unidades de produção de cogumelos em funcionamento e, uma terceira, que está em fase final de implementação.

Trata-se de projetos de produção de substrato para cogumelos de cultivo, representando em investimento de 100 mil euros por unidade, que contaram com o apoio comunitário do PRODER. "Há outras iniciativas, outros interessados nesta temática, mas estão a aguardar a abertura do novo quadro comunitário de apoio para saber quais as linhas de financiamento e de ajuda disponíveis", frisou o vereador.

Os responsáveis falavam à margem da apresentação da XIII Mostra Gastronómica de Vila Pouca de Aguiar, que decorre entre 08 e 09 de novembro e onde os cogumelos se juntam aos outros sabores da montanha, como as castanhas e o cabrito.

A produção de castanha regista uma quebra de 80% no concelho, devido a um fungo que afetou os castanheiros, enquanto o efetivo de cabritos é de seis mil neste território. Ao evento aderiram 13 restaurantes do concelho que vão propor pratos como a "míscarada", feito com cogumelos refogados, ou ainda quiche ou pataniscas de cogumelos, caldo ou pudim de castanha e o cabrito assado.

Depois, no recinto da feira, dezenas de expositores vão vender cogumelos recolhidos no concelho, e haverá ainda alugar para o encontro nacional de produtores ou demonstrações de instalações de rega e de produção de fungos. O presidente Alberto Machado referiu ainda que Vila Pouca de Aguiar acolhe o único posto de certificação de cogumelos do país, onde técnicos especializados confirmam se o produto é de qualidade e comestível.

Bolsa de Terras começa a ser implementada no Ribatejo Interior


por Ana Rita Costa
31 de Outubro - 2014
A TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior e a Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação vão protocolar a gestão operacional do projeto Bolsa Nacional de Terras, do Ministério da Agricultura. Para já, estão abertas as candidaturas, a nível nacional, ao arrendamento de terrenos do Estado.

 
Este projeto aplica-se a prédios rústicos e mistos, com aptidão agrícola, florestal e silvopastoril, integrados voluntariamente pelos seus proprietários ou representantes. A Bolsa de Terras tem como objetivo facilitar o acesso a terrenos, cujos donos não os podem trabalhar, para arrendamento, venda ou outros tipos de cedência, dando-os a conhecer através de um sistema informático disponível no site www.bolsanacionaldeterras.pt.

"Facilitar o encontro entre a oferta e a procura de terras para fins de exploração agrícola, combater o abandono, contribuir para aumentar a dimensão das explorações, aumentar o volume e o valor da produção agroalimentar nacional, identificar terras abandonadas e recolher informação relevante para a elaboração do cadastro, são os objetivos do Ministério da Agricultura e do Mar com este sistema", refere a TAGUS em comunicado.

Os proprietários que queiram colocar terras na bolsa terão direito a uma isenção por dois anos do pagamento da taxa por custos de gestão. Estas taxas variam entre os 0,2% no caso da venda dos terrenos e os 2% quando estas sejam arrendadas.

Para a candidatura a terras do Estado, que têm o concurso aberto até 6 de novembro, os agricultores devem registar-se como utilizadores no SiBT para submeter a proposta ou através de correio postal registado e com aviso de receção. Os critérios de avaliação das propostas passam, não só pelo preço mais alto, como características do interessado, sendo a de ser agricultor com idade entre 18 e 40 anos ou explorar um terreno confinante as mais valorizadas.

Apetitoso? Mas vai tudo para o lixo...


Todos os dias, são desperdiçadas 50 mil refeições nos restaurantes nacionais. Um número impressionante que é apenas uma parcela do milhão de toneladas de alimentos que anualmente são deitados fora. Mas há cada vez mais portugueses empenhados em resgatar esta comida para o prato de quem precisa
Luísa Oliveira (com Sónia Calheiros)
8:00 Quinta feira, 30 de Outubro de 2014 |


Abre-se o frigorífico da família Neves e saltam de lá algumas caixas com restos de refeições que não foram comidas até ao fim. Há arroz branco, massa, umas bifanas, arroz de pato e 14 claras que sobraram de um bolo. Destas pequenas doses, só as bifanas e as claras iriam parar ao lixo, uns dias depois. O restante foi aproveitado para a marmita de Maria João, 48 anos, diretora numa gestora de seguros de saúde. Em casa dos Neves jantam entre cinco pessoas (casal e três filhas, entre os 16 e os 22 anos) e sete (os dois namorados das mais velhas). Ao almoço é sempre uma incógnita quantos talheres se põem na mesa a principal razão para o desperdício alimentar nesta família.

Na mesa da cozinha vão pousando as compras da semana, que saem dos sacos de uma grande superfície. Trazem peixe e carne, que hão de ser congelados, iogurtes, fruta, bolachas, cereais, açúcar, leite, manteiga, massa para croissants, latas de atum e pão. Uma semana depois, em cima da mesma mesa expõe-se o desperdício: vários pedaços de pão, uma fatia de tarte de ovo, um queijo fresco que passou do prazo, uma banana quase podre, uma alface com folhas queimadas e recheio de ovo para croissants a ficar verde. Marta, a filha mais velha, já deitara para o lixo fatias de fiambre mal cheiroso e um limão com bolor. Voltamos a encontrar caixas com restos de refeições, mas dão-nos a garantia de que vão ser consumidos.

Aliás, nessa noite de domingo a ementa será uma sopa feita a partir do que sobrou do cozido à portuguesa do almoço.

Confiando nas estimativas, ao final de um ano, só Maria João terá desperdiçado 97 quilos de comida. O único estudo realizado em Portugal sobre este problema concluiu que o País perde cerca de um milhão de toneladas de alimentos por ano.

Descascar com cuidado

A investigadora Iva Pires, 54 anos, foi uma das responsáveis pelo PERDA, que monitorizou o desperdício durante o ano de 2012, através de um inquérito online a 800 famílias e dezenas de entrevistas em profundidade.

"Chegámos aos valores através de um complexo cálculo, mas em cada passo pode haver erros", desculpa-se a professora de sociologia da Universidade Nova de Lisboa, ressalvando que as conclusões são estimativas.

"As pessoas não tinham noção do que desaproveitavam, nem dos impactos ambientais, económicos, éticos e sociais de tal desperdício." No final do projeto, os investigadores notaram que as mentalidades começavam a mudar, num contexto de crise e desemprego, pois alguns dos entrevistados passaram a encher a lancheira com o que antes mandavam para o lixo.

Apesar dos resultados, a investigadora conclui que estamos abaixo da média mundial.

Portugal perde 17% dos seus alimentos, enquanto que no resto do mundo 33% do que se produz não acaba no estômago de quem tem fome. Hélder Muteia, 53 anos, representante da FAO (Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas) em Portugal, conhece bem os números que lhe tiram o sono: uma em cada quatro calorias gerada no sistema agrícola mundial não cumpre o seu propósito "do prado à boca".

Nos países menos desenvolvidos, grande parte do desperdício acontece na fase da produção, por falta de infraestruturas e organização.

Nas zonas mais ricas, as perdas dão-se sobretudo na distribuição e no consumo.

"Há, por isso, que mudar esta cultura de abundância, alargando prazos de validade, ter atenção à forma como nos servimos ou até como descascamos os produtos."

Universidades a trabalhar

Hélder Muteia reconhece que há muita "criatividade" nas iniciativas da sociedade civil portuguesa, que vivem do voluntariado.

E se calhar nem sabe o que se passa na Universidade do Minho, desde o passado ano letivo. Durante dois meses, pesaram-se todos os resíduos saídos dos 22 pontos de alimentação e chegou-se ao impressionante número de quatro toneladas desperdiçadas por mês, a maior parte vinda dos tabuleiros das cantinas. Alarmada com estes números, Celeste Pereira, diretora do serviço alimentar, apressou-se a trabalhar com a população estudantil para reverter os números.

Assim nasceu a Menos Olhos que Barriga, uma ação de sensibilização para que não se leve no tabuleiro aquilo que não se quer comer. Alguns alunos constituem brigadas que abordam os colegas na cantina e nesses dias "os resultados são logo visíveis".

Sempre que se fala em inovação, aproximam-se as universidades da indústria, através da investigação e desenvolvimento. A reação dos produtores vai no sentido de otimizar os processos para reduzir, reutilizar, recuperar e reciclar. "O desperdício passa a ser encarado como um subproduto ou então como matéria-prima para outros ciclos produtivos, passando a estágios de valorização que pode ter aplicação humana, animal e até energética", explica Isabel Braga da Cruz, 43 anos, à frente da Knowledge Division da Portugal Foods, uma associação que representa os subsetores do setor agroalimentar.

A Fruut é um bom exemplo da inovação ao serviço do desperdício. Ao fim da tarde, no pomar da Quinta de Vilar, no distrito de Viseu, contabilizam-se 40 toneladas de maçãs apanhadas por 25 mulheres. Ainda dentro das paletes cinzentas, é fácil detetar as peças que irão para a grande distribuição e as que, por não cumprirem as normas, integram os 20 a 30 por cento de desperdício da colheita anual de 1 600 toneladas. Maçãs com diâmetro inferior a 6,5 centímetros, rachadas pelas intempéries ou com carepa, um defeito rugoso na pele provocado pelo frio, são agora aproveitadas pela Fruut para um snack crocante natural, sem adição de açúcar, galardoado com o Nutrition Award, na categoria Produto Inovação.

Uma simples ida ao supermercado valeu a Filipe Simões, 40 anos, o início de uma mudança de vida. Trabalhava então no marketing de uma editora no Porto, e cruzou-se com os Vilarzitos, umas tiras de maçãs desidratadas, docinhas e crocantes. Comeu--as e deu a provar à família e aos amigos. As reações positivas levaram-no até à Quinta de Vilar, onde se produziam os tais snacks, e onde, há mais de quatro décadas, Joaquim Cabral Menezes e Eva Raimann Cabral plantam maçãs em quarenta hectares.

Filipe propôs-lhe sociedade e fez nascer a Fruut, em 2013. No próximo mês começarão a ser vendidos novos produtos: maçã com chocolate, maçã Fuji (rodelas inteiras) e pera rocha. "Vamos trabalhar com cinco produtores da região Oeste. Comprando-lhes 250 mil quilos (os seus 20% a 30% de desperdício) resolvemos-lhes uma parte do excesso de stock", explica Filipe. Num ano, a Fruut já vendeu mais de milhão de embalagens, o que significa menos quatro milhões de maçãs (500 mil toneladas) no lixo.

Feia por fora, bonita por dentro

Apesar de ter avançado com a Fruta Feia há menos de um ano, tendo só dois pontos de entrega em Lisboa, e de trabalhar apenas com agricultores da zona do Oeste, a pequena cooperativa já roubou ao desperdício mais de 50 toneladas de hortícolas.

Chove a potes no Largo do Intendente, em Lisboa. Mas nem por isso a "colheita" da manhã fica na carrinha amarela. Uma mão cheia de voluntários encharca-se e trá-la para a Casa Independente, onde já estão 190 caixas para encher com produtos "feios".

Logo de manhã, Isabel Soares, 31 anos, e Maria Canelhas, 25, passaram pelas quintas de sete agricultores (há 32 associados) e trouxeram 1 800 quilos que nunca iriam ser consumidos. "O tomate e a cenoura são os rejeitados pelo calibrador, as alfaces muito grandes, as maçãs muito pequenas, os agriões têm folhas ratadas e as peras manchas na casca. São tantas as desculpas que às vezes me perco", diz Isabel Soares, presidente da cooperativa. As duas sócias pagam cerca de 50% do preço da fruta dita bonita, o valor justo para que seja viável a apanha.

Só assim podem vender os cabazes de quatro quilos a €3,5 aos 450 consumidores que apostaram nesta ideia (há 2 500 em lista de espera). O sonho é a expansão nacional, com uma espécie de franchising social.

Se estes hortícolas não tivessem o escoamento da Fruta Feia seriam dados ao gado, desfeitos em compotas, aproveitados para sumo... ou acabariam por apodrecer. Mas, em vez disso, enchem o saco de Helena Caldeira, 43 anos, que todas as semanas vai ao Intendente com a filha buscar estes produtos "muito mais saborosos".

Capital com zero desperdício?

"Lisboa é o primeiro município a ter uma estratégia para cumprir o objetivo de construir uma rede de recolha e distribuição de sobras que serão aproveitadas por quem mais precisa", nota João Gonçalves Pereira, do Comissariado Municipal para o Desperdício Alimentar. "Não queremos substituir as forças vivas da cidade que já fazem um excelente trabalho. Isso é para manter e replicar." A primeira reunião deste comissariado está marcada para 23 de outubro, para desenhar um plano curto, com ações concretas que entrará em vigor em janeiro. Objetivo: que, ao fim de dois anos, Lisboa seja a capital europeia, quiçá do mundo, com menos desperdício.

A Câmara é também signatária do compromisso que o secretário de Estado da Alimentação, Nuno Vieira e Brito, elaborou (ver caixa). Com ele, o Governo quis mostrar que está preocupado em atacar o problema, em cada fase do seu processo.

E até já deu sinais: quando a Rússia embargou a importação de frutas e legumes de origem europeia, foi dito aos produtores que entregassem as 2 900 toneladas (a quantidade que não puderam vender no mercado russo) ao Banco Alimentar. A União Europeia autorizou excecionalmente essa entrega, pagando um preço simbólico aos produtores nos outros países, as encomendas russas tiveram de ser destruídas.

Foi aproveitando as sobras que ninguém quer e direcionando-as para quem mais precisa, que nasceu, em 2001, a DariAcordar.

Um ano depois lançou-se o movimento Zero Desperdício. Com todas as pontes que já estabeleceram para entrega de comida confecionada a quem não tem forma de a comprar, recuperaram mais de um milhão e duzentas e cinquenta mil refeições teriam ido todas parar ao lixo. Isto só se tornou uma realidade porque a DariAcordar passou meses a trabalhar com a ASAE para enquadrar legalmente as doações, seguindo as regras de higiene e segurança alimentar. Hoje, orgulham-se de terem arregimentado para esta causa os refeitórios da Assembleia da República, do Banco de Portugal, da Casa da Moeda ou da Caixa Geral de Depósitos. Desde agosto, existe um manual de réplica do programa Zero Desperdício para espalhá-lo pelo País.

Neste momento, estão em implementação em cerca dez municípios. O grupo Jerónimo Martins foi um dos primeiros a estabelecer parceria com a DariAcordar, como mais uma medida de direcionar o que não podem ter exposto nos escaparates das lojas (os produtos doados em 2013 somaram 11 milhões de euros, a preço de custo).

Abençoada comida

Lídia Ferreira, 52 anos, coordenadora do projeto Mais Vida, conhece bem as traseiras do Pingo Doce dos Olivais.

Todos os fins de tarde, alguém da sua associação vai buscar os restos do take away para distribuir, no dia seguinte, às cerca de 40 famílias que procuram a ajuda do Mais Vida.

A comida já cozinhada tem quatro dias de validade mas o Pingo Doce retira-a um dia antes para poder entrega-la às instituições.

Sai diretamente da zona de frio, num carrinho de supermercado, para os frigoríficos desta associação.

Além do frango, do arroz e da sopa que leva daqui, Lídia ainda vai buscar mantimentos à REN e ao hospital CUF Descobertas, graças à parceria que a Junta dos Olivais fez com a Zero Desperdício.

A Refood também nasceu em 2011, da cabeça do americano Hunter Halder, 63 anos, chocado com toda a comida que os restaurantes deitam ao lixo (50 mil refeições por dia). Hoje, já existem cinco núcleos em Lisboa (e outros tantos quase a abrir), que mais não fazem do que bater à porta dos restaurantes aderentes, com caixas na mão, à espera que elas se encham. Depois, a partir das oito da noite, começa a entrega aos beneficiários.

O núcleo da Estrela funciona há um ano. Neste momento, apoia 73 famílias e tem 60 pessoas em lista de espera. Há 300 voluntários que se dividem pelas sete rotas que passam por 77 restaurantes, quatro Pingo Doce, quatro hotéis e quatro padarias.

Timidamente, deixando o carro em quatro piscas em frente da sede, Vera Soares Mendes, 22 anos, assoma-se à porta. Traz de lá dois sacos cheios de sopa, arroz de pato, fruta, frango, rissóis, arroz, massa, pão e iogurtes alimentos que irão parar à mesa da sua família. A mãe, 53 anos, advogada, sem ordenado desde janeiro, recorreu a esta associação para dar de comer às quatro filhas, entre os 19 e os 25 anos, que vivem consigo, perto do Rato. Como agradecimento, também se tornou voluntária na Refood. "Tudo o que vem de lá é um luxo. Ali acontecem milagres todos os dias", afirma, minutos antes de se benzerem para agradecer a refeição, à base do desperdício de outros.


Rendeiros dos Machados não abandonam as terras


Rádio Pax - 31/10/2014 - 00:09

Rendeiros dos Machados não abandonam as terras 

    
Termina hoje o prazo para os agricultores a quem o Estado arrendou terras na Herdade dos Machados, em Moura, abandonarem as explorações.  

Os rendeiros em situação de reforma foram informados pelo Ministério da Agricultura que têm de entregar as terras ao final desta sexta-feira. O Ministério deu por "resolvidos os contractos" assinados há mais de 30 anos alegando que os reformados não podem ser beneficiários de entrega para exploração.

Os esforços encetados pelos deputados eleitos por Beja e pelos autarcas em defesa dos rendeiros não surtiram qualquer efeito prático.

Em resposta recente ao deputado do PS Luís Ameixa, o Ministério sublinhou que se trata de uma matéria "em análise, não tendo ainda sido emitida decisão definitiva".

Francisco Farinho, presidente da Comissão de Rendeiros recentemente criada, frisa que os agricultores responderam, dentro dos prazos, às cartas do Ministério. Desde essa data não obtiveram qualquer resposta. Se o Ministério tentar avançar com acções contra os rendeiros, estes garantem que recorrem para Tribunal.

Francisco Farinho lembra que foram feitas várias diligências. "Não estamos com esperanças nenhumas de ninguém abandonar nada", conclui o presidente da Comissão de Rendeiros.

Agricultura Gestora do PRODER vai ser reconduzida

Patrícia Cotrim deverá ser reconduzida hoje no cargo de gestora do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020) pela ministra da Agricultura.

Com o objectivo de abrir jáa 15 de Novembro as candidaturas para este programa operacional - apesar de ainda não estar aprovado em Bruxelas - foi necessário acelerar o processo e, por isso, ontem foi publicada em Diário da República uma resolução do Conselho de Ministros que cria "a estrutura de missão responsável pelo exercício das funções de gestão do PDR 2020".
A actual gestora do Proder (programa que gere os fundos comunitários para a agricultura entre 2007-2013), em funções desde Julho em substituição de Gabriela Ventura, acumulou o cargo com o de coordenadora da comissão de instalação do PDR 2020, entregue em Bruxelas a 5 de 
Maio. Perante os bons resultados, o Executivo deverá reconduzi-la.

"A gestora do Proder está a fazer um óptimo trabalho na execução do programa. A meta, para este ano, é executar 92% e em Outubro já estamos em 91%", disse, ao Diário Económico, o secretário de Estado da Agricultura, escusando-se, contudo, a confirmar a recondução da responsável. Patrícia Cotrim, tal como a sua equipa, terá de assinar um contrato de desempenho que define metas, quantificadas anualmente, e penalizações caso viole os objectivos definidos.

José Diogo Albuquerque disse que o Executivo já está a avançar, com "os recursos existentes e sem duplicação de estruturas", com o novo programa que terá, já "este ano, uma execução de 2%", graças à política de adiantamentos feita, com base nas regras antigas, mas que têm o aval de Bruxelas. Graças a um convénio com o IGCP, é possível ir adiantando verbas do cheque de 500 milhões que Portugal recebeu à margem do Portugal 2020, e que tem de executar até 2016.

Consumo de café na China está a aumentar 15 por cento ao ano



 
O consumo de café na China, o antigo «império do chá», está a crescer 15 por cento ao ano, sete vezes acima da média global, estima uma empresa do sector citada pela televisão chinesa.

Segundo a China Coffee Association Beijing, os chineses estão a beber em média cinco chávenas de café por dia, mais três do que há apenas dois anos.

Fonte: Diáriodigital; Lusa

Destruído o primeiro ninho de vespa asiática no Parque Nacional da Peneda Gerês

30-10-2014 
 
 
Os Bombeiros de Salto destruíram um ninho de vespa asiática na aldeia de Cabril, interior do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), no primeiro caso detectado no perímetro daquele parque e no concelho de Montalegre, indicaram fontes do parque e do socorro.

O comandante dos Bombeiros de Salto, Hernâni Carvalho, disse que o ninho estava pendurado no ramo de uma árvore, a nove metros de altura, e tinha o tamanho de «duas bolas de futebol».

Contactada pela Lusa, uma fonte do parque, que pediu para não ser identificada, disse tratar-se do primeiro caso no perímetro do PNPG. A detecção do ninho foi feita pelo presidente da Junta de Freguesia de Cabril que é também apicultor, por isso, tem «maior conhecimento» do assunto, avançou a fonte dos bombeiros.

Este mês, a Câmara de Montalegre promoveu uma sessão pública sobre a vespa asiática para esclarecer a população. A vespa asiática surgiu na Europa, nomeadamente em França, em 2004, tendo sido detectada em Portugal em 2011. Estas vespas diminuem a actividade polinizadora das abelhas e destroem alguns frutos.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Primeiro mercado rural para ajudar a escoar produtos agro-alimentares

30-10-2014 
 
 
Duas dezenas de expositores locais vão participar em Miranda do Douro na primeira edição do Mercado Rural Mirandês, Feira Agro-alimentar, como forma de escoarem os produtos locais, de 01 a 02 de Novembro.

Em causa estão produtos agro-alimentares «de excelência» produzidos no concelho, que vão desde os queijos aos enchidos e aos legumes, passando por castanhas ou frutos secos, como a amêndoa ou a noz, avançou Anabela Torrão, a vereadora com o pelouro da Agricultura. A iniciativa parte da câmara de Miranda do Douro e de uma associação de produtores locais.     

Fonte: Lusa

Britânicos dispostos a pagar mais pelo leite caso revertesse na totalidade para o pecuário

30-10-2014 

 
Um inquérito levado a cabo pela interprofissional britânica demonstrou que uma grande maioria dos consumidores do Reino Unido, cerca de 85 por cento dos inquiridos, estariam dispostos a pagar mais pela embalagem com o formato mais popular do país, que equivale a 1,9 litros, sempre e quando este aumento reverta no seu total para o pecuário.

Dos que constaram a favor de pagar mais, cerca de 24 por cento estariam dispostos a pagar um preço extra de entre 7,5 e 13 cêntimos pelo formato tradicional e 14 por cento dos inquiridos até 27 cêntimos a mais.

Por idades, o apoio aos pecuários é variável. Enquanto 81 por cento com mais de 55 anos mostraram-se a favor de pagar um valor extra, apenas 66 por cento do grupo de idade entre os 18 e 24 anos estariam dispostos.

O estudo também mostrou que o consumidor britânico tem conhecimento do valor do leite, sendo que 52 por cento dos inquiridos sabiam que o leite é vendido entre 1,12 e 1,33 euros.

Apesar dos bons resultados do inquérito, a realidade é que s cadeias de distribuição mantêm uma guerra de preços na qual usam o leite como atracção. Desde Fevereiro passado, os preços nas prateleiras dos supermercados do Reino Unido baixaram cerca de 12 por cento, segundo a ESA Retail.

Fonte: Agrodigital

Gestores do Programa de Desenvolvimento Rural vão assinar contrato que prevê penalizações

 30-10-2014 
 

 
Os gestores, gestores-adjuntos e membros da comissão de gestão do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020 terão de assinar contratos de desempenho que prevêem metas definidas e quantificadas anualmente e penalizações aplicáveis ao incumprimento dos objectivos.

A Resolução do Conselho de Ministros que cria a estrutura de missão do PDR, que será responsável pela gestão dos fundos comunitários para a agricultura até 2020, foi hoje publicada em Diário da República, face à perspectiva de abertura do programa em Novembro.

O PDR 2020 foi submetido à Comissão Europeia, em 5 de Maio de 2014, «sendo expectável que a respectiva aprovação ocorra a todo o momento», adianta o diploma que institui as funções que serão atribuídas aos vários membros da autoridade de gestão.

O gestor da autoridade de gestão será responsável, nomeadamente, por «definir os critérios de selecção das operações», aprovar as candidaturas, assegurar a realização dos controlos administrativos, e programar o plano de abertura de candidaturas, «que prevê a programação num período não inferior a 12 meses».

Os gestores adjuntos exercem as competências que lhes sejam delegadas ou subdelegadas pelo gestor, enquanto a comissão de gestão, composta pelos directores regionais de agricultura e pescas, deverá assegurar a análise das candidaturas e propor ao gestor a hierarquização das mesmas.O secretariado técnico integrará um máximo de 60 elementos, incluindo cinco secretários técnicos, nomeados por despacho do Governo.

Anexo: Resolução do Conselho de Ministros nrº59/2014, de 30 de Outubro 

Fonte: Lusa

Projeto Green Cork recolheu 234 toneladas de rolhas de cortiça usadas para reciclar


LUSA30 de Outubro de 2014, às 14:01
O projeto Green Cork, da Quercus, já recolheu 234 toneladas de rolhas de cortiça utilizadas, com grande contributo das escolas, material que volta depois a ser usado na construção civil, disse hoje o coordenador da iniciativa.
"Neste momento, estamos já com cerca de 234 toneladas de rolhas de cortiça recolhidas", desde o início do projeto, em 2008, o que representa 7% a 8% do total de rolhas consumidas, por ano, em Portugal, explicou à agência Lusa Paulo Magalhães.

O objetivo é recolher as rolhas usadas, encaminhá-las para a reciclagem e financiar a plantação de árvores autóctones, através do projeto Floresta Comum, que já distribuiu 200 mil plantas, como sobreiro, carvalho ou azevinho, a entidades públicas em todo o país.

Ervas que nos dão prémios (e muito prazer)


JOSÉ AUGUSTO MOREIRA 30/10/2014 - 07:51

Limonete de produção biológica nacional considerado como o melhor em concurso mundial. Uma experiência sensorial e prazer únicos, concluiu o júri dos Great Taste Awards, prémios vistos como os Óscares dos produtos alimentares.

 
"Estamos ansiosos pela visita da ministra Assunção Cristas, para validar este tipo de agricultura e para incentivar a produção biológica de plantas aromáticas", atira Luís Alves, que convidou mesmo ?a governante PAULO PIMENTA
 
Chamemos-lhe bela-luísa, que talvez seja entre os vários nomes por que é designada a planta aquele que melhor se ajusta ao estilo feminino e luminoso, mas também doce, fresco e perfumado, das folhas do limonete. Há também quem a designe por lúcia-lima ou doce-lima, mas o que é mesmo importante nesta altura é dizer que a nossa Aloysis triphylla atingiu os píncaros. Ou seja, o prémio para a melhor do mundo.

A distinção coube ao lote reserva de limonete do Cantinho das Aromáticas, que é cultivado em modo biológico e que foi eleito como o melhor do mundo logo no primeiro ano de produção.

E não é uma distinção qualquer, já que os Great Taste Awards, que se realizam todos os anos em Londres, são tidos como uma espécie de Óscares na área alimentar. Os produtos submetidos a concurso são apreciados por um exigente júri de especialistas, entre os quais se incluem chefes cozinheiros, críticos e responsáveis pelas compras dos mais reputados e exclusivos armazéns e cadeias de distribuição. Toda a avaliação é feita em provas cegas, ou seja, sem que os jurados conheçam a origem, as marcas ou as embalagens daquilo que analisam.

Eram este ano mais de dez mil os produtos a concurso originários dos mais diversos pontos do planeta e entre os que foram eleitos como os melhores nas respectivas categorias estavam dois portugueses: o lote reserva de limonete Cantinho das Aromáticas; e o queijo DOP de Azeitão do produtor Victor Fernandes.

E se no caso do queijo esta já não é a primeira vez que os produtos da península de Setúbal sobem ao primeiro lugar do pódio, tal como já aconteceu também noutros anos com alguns azeites de produção nacional, no caso das ervas aromáticas trata-se de uma novidade absoluta. E a par da classificação máxima (três estrelas) para o limonete, o concurso deste ano levou ainda ao pódio (com uma estrela) mais dois produtos com ervas de produção nacional: o lote reserva de erva-príncipe, também do Cantinho das Aromáticas, e a tisana de limonete da Hands on Earth, uma empresa de Braga que pelo terceiro ano consecutivo vê produtos seus entre os eleitos.

"Não há melhor forma de premiar o nosso projecto e o constante trabalho de equipa e de investigação que temos vindo a desenvolver", refere Luís Alves, o principal responsável pelo Cantinho das Aromáticas. A empresa, que se dedica à agricultura e investigação apenas com ervas aromáticas, tem uma exploração com três hectares no coração da cidade de Gaia e sobranceira ao rio Douro. E é caso único na Europa ocidental de uma exploração agrícola em modo biológico em ambiente urbano.

À espera da ministra
"Somos caso de estudo no país e já fazemos parte da história recente da agricultura portuguesa", refere, sem falsas modéstias, o apaixonado líder do projecto, que espera agora por uma visita da ministra da Agricultura, à qual foi já endereçado o respectivo convite. "No Reino Unido, estes prémios têm enorme repercussão e o ministro da Agricultura faz questão de felicitar todos o vencedores. Estamos ansiosos pela visita da ministra Assunção Cristas, não só para validar este tipo de agricultura mas também para incentivar a produção biológica de plantas aromáticas".

Quanto à erva que o júri considerou como a melhor do mundo, o jovem agricultor explica que o apuramento das qualidades das plantas é o resultado de um trabalho de investigação que vem sendo feito no Cantinho das Aromáticas. Deu lugar não só aos lotes de limonete e de erva-príncipe agora premiados, mas também aos lotes reserva de tomilho-limão e de hortelã vulgar. O projecto envolve a Escola de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e ainda a SenseTest, uma empresa que se dedica a estudos de análise sensorial a produtos alimentares.

Tal como acontece com os outros lotes reserva, para o limonete que conquistou o júri do Great Taste Awards são colhidas só as pontas mais viçosas das plantas e apenas nos dias mais compridos do ano, entre Julho e Setembro. "É quando concentram mais quantidade de óleos e de açúcares, devido ao maior período de insolação", explica Luís Alves.

Foram também estudados a temperatura, o tempo de extracção e a quantidade de erva mais adequados para cada planta, indicações que constam de cada embalagem. A ideia é a de proporcionar com cada infusão uma experiência sensorial e prazer únicos, tal como expressamente assinalou o júri do concurso em relação ao limonete. Segundo a nota de prova registada na embalagem, "o seu aroma delicadamente cítrico combina com o viçoso sabor frutado no qual se descobrem notas de limão e um aprazível final de boca persistente".

Mas nem sempre foi assim, já que no início do projecto era sobretudo outro o destino dado às ervas aromáticas. "Optámos por potenciar o prazer e a experiência sensorial e queremos agora esquecer as capacidades medicinais das plantas", enuncia o mentor do projecto, dando conta de um percurso que consolidou o Cantinho das Aromáticas em pouco mais de uma década.

Tudo começou em 2002 com um pequeno viveiro, até que começaram a exportar para França ervas secas destinadas às indústrias farmacêutica e de cosmética. Foi a partir dos trabalhos de investigação que veio a decisão de acabar com a exportação a granel e concentrar a actividade na criação de marca própria, com uma linha de infusões, condimentos e os lotes reserva. O próximo passo é a produção de tisanas e outras misturas com condimentos específicos para saladas, peixes e carnes.

Conceito holístico
Os principais clientes estão em Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha e Suíça. "O nosso objectivo é agora entrar no mercado dos países árabes, mas este é um produto de nicho, que precisa da grande distribuição, mas sobretudo de lojas que lhe dêem valor", explica Luís, olhando o futuro. Daí o entusiasmo com que relata as ligações que os responsáveis pelas compras das mais prestigiadas lojas de Londres com ele quiseram estabelecer logo durante a cerimónia de entrega dos prémios.

Apesar do reconhecimento do mercado, Luís Alves diz que o Cantinho das Aromáticas quer ser mais que uma marca: "Procuramos um conceito holístico, que podes conhecer, visitar e aprender fazendo." Além do incentivo às visitas guiadas para escolas, universidades, grupos e famílias (www.cantinhodasaromáticas.pt), há também espaço para todos aqueles que queiram frequentar a exploração por períodos mais prolongados, participando e conhecendo as actividades agrícolas, modos de produção e colheita. A par do espaço de exposição e venda, há também uma espécie de experimentação, onde além de bibliografia e informação sobre o mundo das plantas aromáticas se podem provar infusões e vários outros produtos preparados à base das plantas.

O convite torna-se ainda mais aliciante sabendo-se que os terrenos pertencem à Quinta do Paço, uma propriedade histórica da realeza portuguesa que D. Pedro e Inês de Castro terão habitado durante três anos (1351-53) para aí viverem uma boa parte da sua trágica história de amor.

Romances à parte, a evidente paixão do jovem agricultor pelo cultivo das ervas aromáticas já lhe valeu o reconhecimento por parte da Presidência da República, uma homenagem como novo paradigma para as pequenas e médias empresas agrícolas durante as comemorações do 10 de Junho de há dois anos.

Mostra evidente desse entusiasmo é também o livro Erva uma vez..., uma belíssima e muito útil obra em co-autoria com Patrícia Vilela, Nelson Garrido e Pedro Botelho. Além de toda a informação sobre ervas aromáticas, suas especificidades e modos de produção e cultivo, a obra tem também um apetitoso conjunto de receitas, simples e saudáveis, à base de ervas. Para a tal experiência sensorial e prazer únicos.

UE concede apoio de 39 milhões de euros à promoção de produtos agrícolas

Comunicado de imprensa



A Comissão Europeia aprovou hoje 27 programas destinados a promover os produtos agrícolas na União Europeia e nos países terceiros. O orçamento total dos programas, a grande maioria dos quais terá uma duração de três anos, eleva-se a 77,4 milhões de euros, 39 milhões dos quais provenientes da UE. Os programas seleccionados abrangem diversas categorias de produtos, como frutos e produtos hortícolas frescos e transformados, produtos lácteos, produtos de qualidade (DOP, IGP, ETG e produtos biológicos), flores, carne de qualidade e, pela primeira vez, carne de ovino.

Dacian Çioloș, Comissário europeu responsável pela Agricultura, declarou hoje: «Tenho o prazer de confirmar o nosso apoio a  estes novos programas de promoção que, pela primeira vez, incluem a carne de ovino. Espero que contribuam para fomentar o consumo e as vendas nestes tempos difíceis. Nos últimos cinco anos, a UE tornou-se um exportador líquido de produtos agroalimentares, tendo o valor das exportações aumentado mais rapidamente do que o respectivo volume, uma vez que os consumidores de outras regiões do mundo apreciam as tradições, as normas de qualidade e os sabores da Europa. Estas novas medidas reforçarão ainda mais essa boa reputação».

No âmbito do regime de informação e promoção, os serviços da Comissão receberam, em 15 de Junho de 2014, 43 propostas de programas destinados ao mercado interno e aos países terceiros no quadro da segunda vaga de selecção de programas para 2014. Após a fase de avaliação, foram seleccionados 27 programas para cofinanciamento, dos quais 21 se destinam ao mercado interno e 6 a países terceiros. As regiões e os países terceiros em causa são os seguintes: América do Norte, América Latina, Médio Oriente, Sudeste Asiático, Japão, Norte de África e Turquia.

Além disso, dois dos programas seleccionados fazem parte dos chamados «programas multi», ou seja, programas de organismos situados em diferentes Estados-Membros, que realizam uma campanha de promoção conjunta. No âmbito da reforma da política de promoção recentemente aprovada, este tipo de campanhas de promoção será ainda mais incentivado.

Ver Quadro Anexo

UNIFARMERS, Frutas de Portugal ACE.



A UNIFARMERS FRUTAS DE PORTUGAL ACE  foi constituída oficialmente no dia 24 de Outubro de 2014, após ser lavrada a escritura num Cartório notarial em Mafra. Os sócios fundadores da UNIFARMERS ACE. São: Campotec SA., Ecofrutas Lda., Ferreira da Silva SA., Frutoeste CRL., Granfer.com Lda., e Lusopêra Lda.

O volume da produção de frutas e legumes dos associados da nova empresa é de 120.000 toneladas e com um potencial de crescimento a curto prazo de mais 50.000 toneladas. Com este volume de produção, é necessário estar constantemente em busca de novos destinos para os nossos hortofruticolas.

A UNIFARMERS ACE é uma empresa comercial que tem como missão a identificação, promoção e venda de frutas e legumes de Portugal, em Países e mercados, com potencial para consumirem os nossos frescos.

A UNIFARMERS ACE vai aparecer no mercado com uma imagem própria, com acções específicas de divulgação dos produtos, com acções de promoção e fundamentalmente preparada para vender a produção dos seus sócios.

Presidente da EDIA garante 20 mil novos hectares para regadio na próxima campanha agrícola



A obra correspondente ao concurso público para a construção do último bloco necessário para concluir em 2015 toda a rede de rega de Alqueva foi consignada esta semana, no dia 27 de Outubro, para a infra-estrutura Roxo/Sado. A informação foi transmitida pelo Presidente do Conselho de Administração da EDIA, José Pedro Salema, ao programa "Agricultores do Sul", da responsabilidade da ACOS.

Nas suas declarações ao programa "Agricultores do Sul" o representante da EDIA informou ainda que as manchas correspondentes aos blocos de rega de S. Pedro Baleizão/Quintos e Cinco Reis/Trindade vão ficar concluídas até à próxima campanha agrícola, ou seja, até Março de 2015. Esta mancha corresponde a cerca de 20 mil hectares que vão juntar-se aos 68 mil já instalados para rega. Os trabalhos referentes às restantes 10 empreitadas, que correspondem a cerca de 30 mil hectares, deverão ficar concluídos até final de 2015.

José Pedro Salema disse ao programa da ACOS que tudo está a ser feito pela EDIA para garantir o cumprimento dos prazos definidos pelo Governo para conclusão de todas as obras de Alqueva até ao final de 2015.

O regadio a partir de Alqueva trouxe uma nova dinâmica produtiva à região e ao País, tendo as exportações, principalmente de vinho e de azeite, aumentado consideravelmente. Os agricultores investiram fortemente na reconversão das suas explorações e na aposta em novas culturas, inclusive aqueles onde a água ainda não chegou, através de captações provisórias.

Recordamos que, por via dos grandes investimentos feitos no sector, os agricultores alentejanos, através da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo, sua estrutura representativa, tem vindo a público pedir a garantia séria de uma data de finalização das obras da rede de rega de Alqueva. E que, em função dessa reivindicação, o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu na edição de 2012 da Ovibeja que as obras iriam ficar concluídas até ao final de 2015.

IV Encontro Nacional ed Produtores de Pequenos Frutos

 O IV encontro Nacional de Produtores de Mirtilo será realizados em Vila Verde nos dias 07 e 08 de Novembro de 2014.


Inscrições: http://seminario.atahca.pt/


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Este ano ardeu menos 86% de área do que em 2013


Este ano ardeu menos 86% de área do que em 2013



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O total de área ardida este ano foi de 19.867 hectares, o segundo valor mais mais baixo dos últimos 35 anos, tendo ardido menos 86% de área do que em 2013, segundo dados divulgados hoje pelo secretário de Estado da Administração Interna.
João Almeida esteve na comissão parlamentar de Agricultura para fazer o balanço dos incêndios até segunda-feira, tendo dito que este ano houve menos 86% de área ardida em comparação com 2013 e menos 80% em relação à última década.
O mês de agosto foi o que registou mais área ardida - 7.471 hectares -, tendo sido o distrito da Guarda aquele com mais área consumida pelo fogo, pouco mais de cinco mil hectares.
"Num ano perfeitamente atípico em termos meteorológicos como foi este, temos valores, a todos os níveis, que estão muito próximos dos registados em 2007 e 2008", disse João Almeida.
Relativamente ao montante gasto pelo Estado este ano com o combate aos fogos - perto de 2,8 milhões de euros -, dos quais 2,5 milhões já estão liquidados, João Almeida indicou ser um valor inferior ao que estava orçamentado.
De 01 de janeiro até à última segunda-feira registaram-se em Portugal 7.186 ocorrências, "o valor mais baixo do decénio e menos 65% que a média do decénio", referiu.
O secretário de Estado disse ainda que o total de ocorrências foi o valor mais baixo dos últimos 25 anos e que foi 63% inferior ao registado em 2013.
"85% por cento das ocorrências foram fogachos", sublinhou, congratulando-se com o facto de, este ano, 71% das ocorrências terem sido diurnas e 29% nocturnas.
O ano passado, 40% das ocorrências foram diurnas e 60% nocturnas.
Diário Digital com Lusa

Deputados socialistas querem saber quando arranca regadios das baixas de Óbidos

 29-10-2014 
 

 
Os deputados socialistas eleitos por Leiria questionaram a ministra da Agricultura e do Mar sobre quando arrancará o regadio das baixas de Óbidos, uma obra de 27 milhões de euros que irrigará 1.200 hectares de culturas.

Os deputados Odete João, João Paulo Pedrosa e Jorge Manuel Gonçalves perguntam ainda ao ministério de Assunção Cristas qual o prazo de execução da obra, cujo projecto de execução foi aprovado pelo Governo socialista a cinco de Janeiro de 2010, o qual «precisou de quatro anos para que o actual Governo publicasse, em Diário da República, a sua aprovação».

O projecto, orçado em 27 milhões de euros, dos quais 22,2 milhões comparticipados pelo Programa de Desenvolvimento Regional (PRODER), prevê a construção de uma estação elevatória que filtrará a água e a construção de 50 quilómetros de tubagem por onde passarão 5,5 milhões de metros cúbicos de água, que irrigarão 750 hectares de parcelas agrícolas do concelho de Óbidos e 450 hectares do concelho do Bombarral.

Uma obra «considerada vital para o desenvolvimento da região» mas em relação à qual «ainda não se conhece qualquer calendarização para a infra-estruturação do aproveitamento hidroagrícola», sublinham os deputados.

Os socialistas querem ainda saber se «existe algum modelo de gestão local» para a exploração e manutenção do sistema de aproveitamento hidroagrícola e qual a responsabilidade que irão ter a Associação de Regantes e as duas autarquias em cujos territórios o projecto incide.

«A existência de uma gestão local que pugne pelo bom funcionamento do aproveitamento e faça a gestão de todo o sistema é essencial para garantir a qualidade da exploração», defendem os deputados no documento entregue na Assembleia da República.

Fonte: Lusa

Controlos executados a 100% permitem antecipação das ajudas aos agricultores



COMUNICADO


O Ministério da Agricultura e do Mar, através do IFAP e das Direções Regionais de Agricultura e Pesca, concluiu dentro do prazo estabelecido pela Comissão Europeia todos os controlos necessários para que Portugal pudesse efetuar a antecipação das ajudas diretas aos agricultores. Este pagamento, cujo montante é de 281 M€, representa 50% das ajudas do Regime de Pagamento Único (RPU) e do prémio aos ovinos e caprinos e 80% do prémio à vaca em aleitamento.

Segundo o Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque: "A antecipação destes pagamentos, feita pelo terceiro ano consecutivo e fundamentais para o rendimento dos agricultores, só foi mais uma vez possível graças a um intenso esforço de realização e racionalização dos controlos às explorações agrícolas. Estes pagamentos previstos para dezembro serão efetuados já esta sexta-feira, 31 de outubro, sem deixar nenhum agricultor de fora. Com este adiantamento contamos proporcionar aos agricultores a segurança e estabilidade necessárias para que prossigam com as suas atividades".

Nos últimos dois anos, o Ministério da Agricultura e do Mar (MAM) teve de solicitar à Comissão Europeia autorização para antecipar o pagamento destas ajudas, dando como justificação para o pedido as variações climatéricas adversas a que os nossos agricultores estiveram sujeitos. Este ano, pelo facto de ser um ano de transição entre quadros comunitários, o regulamento de transição permite que os Estados Membros procedam a adiantamentos sem que para isso necessitem de pedir autorização à Comissão Europeia, desde que efetuem todos os controlos a tempo de tornar possível esta antecipação.

Lisboa, 29 de outubro de 2014

‘Encontro com o Vinho e Sabores 2014’: 15.ª edição está maior e tem muitas novidades

De 07 a 10 de Novembro, a Revista de Vinhos organiza pelo 15.º ano consecutivo o maior e mais antigo evento vínico e gastronómico do país. Esta edição do 'Encontro com o Vinho e Sabores' (ECVS) coincide com a celebração do 25.º aniversário da publicação, por isso repleta de muitas novidades.

São três os pavilhões que este ano vão acolher o ECVS 2014. O Pavilhão do Rio (*) vai estar inteiramente dedicado à mostra e degustação de vinhos no piso 0, acolhendo as galerias dois espaços: um com vinhos biológicos e outro dedicado aos gins. O Pavilhão 1 (**) é, em termos de espaço, a novidade desta edição: aqui vão estar em destaque os sabores (queijos, fumados, enchidos, azeites, doces, delicatessens e muito mais), os acessórios de vinho, um wine bar (com uma lista de vinhos a copo renovada a cada dia) e uma zona lounge, onde os amantes dos verdadeiros prazeres da vida vão poder desfrutar de snacks, de um bom copo de vinho ou, simplesmente, recarregar baterias! A loja de vinhos vai também integrar este espaço.

No que toca às habituais e tão esperadas Provas Especiais – pequenos seminários com provas de vinhos raros ou preciosos, orientadas por especialistas que ajudam a descobrir os segredos de grandes néctares e cuja inscrição prévia é obrigatória, dando acesso livre ao ECVS no dia da mesma – são oito e têm todas elas um carácter excepcional, começando pela que marca o aniversário da Revista: '25 Anos da Revista de Vinhos, 25 Vinhos que Fizeram a Diferença'. Nas restantes sete são várias as regiões vinícolas portuguesas e internacionais que se vão fazer ouvir e dar a provar: 'A Borgonha de Louis Latour'; 'Prova Vertical: "Incógnito" de Corte de Cima'; 'De Bordéus ao Douro com Vinhos de Jean Michel Cazes'; 'Vinhos Barbeito - Malvasias, Lotes e Vinhos Velhos'; 'Os Gloriosos Anos 60 da Caves de São João'; 'Os Vinhos da Família Nicolau de Almeida - 3 Gerações ao Serviço do Douro'; e 'Baga, Bairrada & Baga Friends - A Soberba Colheita de 2011'.

O 'Encontro com o Vinho e Sabores 2014' está aberto ao grande público na sexta-feira (18h00 às 22h00), Sábado e Domingo (14h00 às 20h00) e o bilhete tem um valor de €10,00, permitindo a degustação de todos os vinhos e sabores em exposição; o copo para prova de vinhos custa €3,00. Os assinantes e leitores da Revista de Vinhos têm um desconto de 50% na compra do bilhete, mediante a indicação do número de assinante ou a apresentação do cupão publicado na edição de Outubro. Na modalidade on-line, através do site www.revistadevinhos.pt, a compra de um bilhete beneficia da oferta de outro. Para aceder ao Espaço Gin & Tonic é obrigatória a compra de um copo de gin (€3,00).

ECVS dá mote a "Concurso de Vinhos A Escolha da Imprensa" e dedica dia a profissionais

No âmbito do 'Encontro com o Vinho e Sabores 2014' tem lugar mais uma edição do Concurso de Vinhos "A Escolha da Imprensa", no qual um alargado painel de jornalistas e representantes da imprensa classifica em prova cega cerca de 250 vinhos, elegendo no final os "Melhores Vinhos do ECVS 2014". Esta é uma competição especial por nela participarem vinhos topo de gama, que habitualmente não vão a concursos, porque o júri representa de uma forma "mais" fidedigna as escolhas dos consumidores e as tendências do mercado.

O anúncio dos resultados e a entrega de prémios acontece no primeiro dia do ECVS 2014: às 19h00, na sala 3C do Pavilhão 3 do Centro de Congressos de Lisboa (Praça das Industrias, na Junqueira), local onde volta a decorrer o ECVS. No dia seguinte estarão à prova no átrio do mesmo pavilhão.

Na segunda-feira, dia 10, o acesso ao ECVS é apenas reservado a profissionais, estando aberto entre as 11h00 e as 18h00. Algumas sessões especiais vão ter lugar neste dia, tais como workshops, provas e apresentações, como é exemplo a entrega de prémios, exposição e degustação dos queijos premiados no 'Concurso Queijos de Portugal 2013', organizado pela Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL).

No que toca ao mercado internacional, está já confirmada a vinda de vários críticos de vinhos, jornalistas, wine writers, sommeliers e compradores estrangeiros, que vão iniciar um tour ao nosso país com uma alargada visita ao ECVS 2014. A mesma inclui o contacto directo com os produtores presentes no certame, a participação em algumas das provas especiais e numa prova intitulada 'Wines With Stories To Tell" especialmente criada para estes profissionais e conduzida pelo crítico de vinhos e jornalista da Revista de Vinhos e Expresso (Revista) João Paulo Martins – e na qual vão estar em prova, entre outros, os vinhos vencedores do "Concurso de Vinhos A Escolha da Imprensa".

Fonte:  Joana Pratas