sábado, 15 de novembro de 2014

Homem morre com arma de fogo enquanto caçava


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Homem morre com arma de fogo enquanto caçava 
Vítima residia em Odivela. Acidente com arma aconteceu em Elvas
Um homem de 51 anos morreu hoje na sequência de um acidente com arma de fogo enquanto caçava, no Monte da Caça Rica, no concelho de Elvas, disseram à agência Lusa fontes dos bombeiros e da GNR.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre indicou que o alerta foi dado às 08:14 e que o homem morreu no local, numa herdade situada entre Elvas e Campo Maior.
A Polícia Judiciária vai investigar o caso, de acordo com a fonte da GNR, que indicou ainda que a vítima residia em Odivelas.
Segundo o CDOS, foram mobilizados para o local do acidente 11 operacionais, um veículo dos Bombeiros Voluntários de Elvas, uma viatura Suporte Imediato de Vida (SIV), de Elvas, uma viatura do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) com uma equipa de intervenção psicológica e a GNR.

França avança com acordo "Relações Comerciais Responsáveis"

13-11-2014 
 

 
Os Ministros franceses da Agricultura e da Economia em conjunto com a Secretaria de Estado do Comércio conseguiram que a indústria e a distribuição agro-alimentar estabelecessem um compromisso de relações comerciais responsáveis.

A assinatura deste documento vai se materializar num logotipo que distingue as empresas que cumprem as regras estabelecidas no mesmo, dentro das quais a associação de indústrias alimentares ANIA; a associação de cooperativas Coop de France; a federação de empresas de distribuição FCD e empresas de distribuição como a Système U, Auchan, Carrefour e Cora. Outras companhias como o Casino e Intermarché já adiantaram a sua intenção de assinar em breve.

Os signatários do documento comprometem-se a promover o respeito destas práticas responsáveis e a promover a etiqueta e o seu conteúdo.

Fonte: Agrodigital

Futura central solar vai plantar alfazema entre as linhas de painéis


por Ana Rita Costa
13 de Novembro - 2014
A central solar de Alcoutim, que está neste momento a ser projetada pela Solara 4, uma nova empresa portuguesa, e que deverá ser a maior do país, contempla a plantação de alfazema entre as linhas dos painéis fotovoltaicos. De acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Negócios, o investimento nesta central ronda os 220 milhões de euros e deverá alcançar uma potência de 200MW.

 
Segundo este jornal, o projeto da central indica que a plantação de alfazema deverá beneficiar do aproveitamento da água da lavagem dos painéis, em cerca de 300 hectares de área de cultivo, e que o espaço deverá incluir também a instalação de uma produção apícola com alguma dimensão, "o que permitirá contar com a produção de mel".

Na exploração da central é esperada a produção de 380 gigawatts por hora de energia limpa por ano, evitando a emissão anual de 95 mil toneladas de CO2 para a atmosfera.

Restos mortais de cavalo encontrados no lixo


por LusaOntem2 comentários

Restos mortais de cavalo encontrados no lixo
Fotografia © José Mota/Global Imagens
GNR fala em eventual crime de ameaça à saúde pública.
Os restos de um cavalo, incluindo a cabeça, patas e vísceras, foram encontrados num contentor de lixo em Matas do Louriçal, Figueira da Foz, disse hoje fonte da GNR, que fala em eventual crime de ameaça à saúde pública.
A denúncia para a presença dos restos do animal no lixo naquela localidade, situada na fronteira das freguesias de Marinha das Ondas (Figueira da Foz) e Louriçal (Pombal), foi feita, "via telemóvel", ao posto da GNR da localidade de Paião por um popular, no dia 07, tendo os militares que se deslocaram ao local comunicado o caso ao veterinário municipal da Figueira da Foz.
"Foi verificado que estavam no lixo a cabeça, vísceras e patas do animal. Mas não se conseguiu adiantar mais, porque só a partir deste ano é que é obrigatório o registo de cavalos", disse à agência Lusa fonte das relações públicas da GNR de Coimbra.
De acordo com a mesma fonte, foi levantado um auto por eventual crime de ameaça à saúde pública "contra desconhecidos", mas as autoridades desconhecem o que levou à deposição dos restos do animal no lixo.
"Supõe-se que foi um abate ilegal, mas não se sabe se para autoconsumo [da carne], se por causa de outra situação qualquer", adiantou.
Os restos do animal foram recolhidos pelos serviços do município para serem incinerados.

Diogo Albuquerque: “Não vamos deixar mortos no caminho”

SECRETÁRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA
15 Novembro 2014, 11:06 por Isabel Aveiro | ia@negocios.pt




O regime de transição entre quadros de apoio ao agricultura resultou já na aprovação de 484 milhões de euros de investimento. Antes de gastar dinheiro novo, o velho será usado. "Esprememos o ProDer até a última gota", garante Diogo Albuquerque.
"Não vamos deixar mortos no caminho: tudo o que são produtores, por uma razão ou outra, que tenham regras que já não sejam elegíveis no ProDer [Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2014], essas analisamos já [pelo PDR 2014-2020]", afirma o secretário de Estado da Agricultura.
 
"E vamos tentar também que não haja feridos: tudo o que são projectos que tenham condições que os prejudiquem em relação ao próximo [quadro de apoio], vamos puxá-los para analisá-los [no ProDer], com regras antigas".
 
Para quem nunca se candidatou a um programa de apoio comunitário à agricultura, a imagem pode ser confusa. Mas a Comissão Europeia estabelece que, no período de transição entre programas aplica-se a regra de que enquanto houver verbas no programa que vai cessar, essas têm que ser esgotadas. Pode haver assim uma situação de "dinheiro antigo" a ser utilizado sob "novas regras".
 
Em Fevereiro de 2013, a tutela decidiu manter "o guichet" aberto para a recepção de candidaturas aos apoios comunitários para a agricultura no período de transição, iniciado no final do ano passado. Até à primeira semana deste mês (7 de Novembro) foram aprovadas 2.966 candidaturas no valor de 484 milhões de euros.
 
Mas Diogo Albuquerque contabiliza no total "à volta de 10.000"a s "candidaturas que entraram no regime de transição". Destas, 3.513 candidaturas já foram decididas, 2.660 foram aprovadas e 547 (equivalente a 88 milhões de euros) foram alvo de desistência por parte dos agricultores e empresários agrícolas.  
 
Uma parte das candidaturas "vamos continuar a analisar no regime actual, até ao fim do ano, e depois, parte delas transitam para o PDR". "Estimo que vão transitar para serem analisadas sob as novas regras [do PDR 2020], à volta de 5.000 candidaturas", contabiliza o governante.
 
"O ProDer, nós esprememo-lo até a última gota", assegura. "Se é verdade que nasceu torto, também é verdade que conseguimos optimizá-lo bastante no fim". Diogo Albuquerque acredita que "até ao Verão de 2015" o Governo executa "100% do ProDer".
 
"E o que que fizemos no ProDer é que vamos fazer no PDR – é nunca ter ninguém a marcar passo, nunca ter ninguém só a pôr projectos porque está na fila de espera. Quem não está a executar, perde o seu lugar. Porque não podemos cortar as pernas aos mais dinâmicos".

Agricultura usa apoio de 500 milhões para reforçar recursos humanos

APOIOS COMUNITÁRIOS
15 Novembro 2014, 11:09 por Isabel Aveiro | ia@negocios.pt


Direcções-gerais da Agricultura terão, temporariamente, mais 159 técnicos para reforçar equipas a fim de escoar o fluxo de candidaturas ao quadro comunitário de apoio recebido no regime de transição.
O Ministério da Agricultura vai utilizar parte do montante de 500 milhões de euros de Bruxelas que Portugal tem direito a usar sem co-financiamento para reforçar os recursos humanos que considera necessários para a fase de arranque do próximo Plano de Desenvolvimento Rural (PDR), que vigorará entre 2014 e 2020, avança Diogo Albuquerque.
 
"O que vamos fazer também é aproveitar os 500 milhões de euros sem co-financimento nacional" para fazer "um reforço dos recursos humanos, de uma forma temporária, para ajudar as direcções regionais [da Agricultura] a analisar" o fluxo de candidaturas do regime de transição e ao próximo quadro de apoio.
 
A tutela tem, actualmente, 10 mil candidaturas em mãos (dos quais 3.500 já decididas) aos programas de apoio à agricultura - anterior (ProDer) e ao regime de transição. E a partir deste sábado, dia 15 de Novembro, abrem os concurso as duas primeiras medidas de apoio ao investimento do PDR 2020.
 
"A meta", estabelece Diogo Albuquerque, "é para no segundo trimestre do ano que vem termos tudo regulado". "Espero que, com isso, no segundo trimestre do ano que vem, estejamos a receber candidaturas à mesma velocidade que estamos a analisar, e estaremos a pagar estas medidas de investimento à mesma velocidade que os agricultores apresentam facturas".
 
O reforço consiste, segundo o governante, "até ao Natal" deste ano em "39 pessoas". "No ano que vem, será um número entre 90 e 120" de colaboradores. "É um reforço grande, o que deixará os agricultores descansados", espera o titular da Agricultura.
 
Portugal obteve de Bruxelas, recorde-se, uma verba adicional ao PDR (que no total ascende a 4.050 milhões de euros entre 2014 e 2020). O montante extra de 500 milhões de euros para a agricultura não exige co-financiamento do Orçamento do Estado, pelo facto de no País vigorar o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).  

Estado abre candidaturas a fundos de 140 milhões para investimentos agrícolas


14 Novembro 2014, 18:46 por Miguel Prado | miguelprado@negocios.pt

A gestão do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 acaba de abrir o período de apresentação de candidaturas para dois concursos com 140 milhões de euros de fundos disponíveis para apoiar o investimento agrícola.
A autoridade de gestão do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para o período 2014-2020, no âmbito do programa Portugal 2020, anunciou a abertura de candidaturas a dois concursos para apoiar investimentos agrícolas. Um dos avisos diz respeito a investimentos na exploração agrícola, com uma dotação orçamental de 100 milhões de euros. O outro aviso é para investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas e o limite dos apoios é de 40 milhões de euros.
 
No caso da exploração agrícola, são elegíveis investimentos superiores a 25 mil euros, sendo que os apoios são concedidos sob a forma de subsídio não reembolsável até ao limite de 2 milhões de euros por beneficiário e subvenção reembolsável no valor que exceder esses 2 milhões, até um limite de 2 milhões (ou seja, cada beneficiário poderá conseguir um máximo de 4 milhões de euros de apoio, sendo que só os primeiros dois milhões não são reembolsáveis).
 
Já a linha para a transformação e comercialização de produtos agrícolas contempla investimentos entre os 200 mil euros e os 4 milhões de euros. Aqui os apoios são subsídios não reembolsáveis até 3 milhões de euros por beneficiário e uma subvenção reembolsável no valor que exceda aquele limite.
 
A submissão de candidaturas a estas duas linhas de fundos pode ser feita a partir deste sábado, 15 de Novembro, e até 31 de Dezembro no Balcão 2020, podendo os interessados esclarecer as suas dúvidas a partir da linha de apoio PDR 2020, que já este sábado estará operacional entre as 9h e as 19h, no número telefónico 800500064.
 
Uma nota publicada no site Portugal 2020 revela ainda que "a medida de apoio aos jovens agricultores deverá ser aberta até ao final do mês de Dezembro, em função da estabilização da medida decorrente do processo de aprovação do Programa de Desenvolvimento Rural".
 
"Durante o próximo mês de Dezembro será publicitado o cronograma de abertura de medidas a decorrer durante o próximo ano de 2015", refere a mesma nota.

PDR 2020 Concursos para apoios ao investimento na agricultura arrancam este sábado


15 Novembro 2014, 11:03 por Isabel Aveiro | ia@negocios.pt

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As candidaturas às primeiras medidas do programa de apoio comunitário à agricultura podem começar a ser apresentadas a partir deste sábado, 15 de Novembro. A sete anos, é uma verba de 1.080 milhões de euros. A próxima acção será para os jovens.
"Abrem hoje as primeiras medidas de Desenvolvimento Rural, com dinheiro novo", resume o secretário de Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque. O que está a partir deste sábado, 15 de Novembro, em vigor, são as primeiras medidas do que será o próximo Programa de Desenvolvimento Rural para o período de 2014-2020, no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC).
 
Por portaria publicada no passado dia 11 de Novembro, as medidas relativas ao "investimento na exploração agrícola" e de "investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas" são as primeiras a estar disponíveis aos agricultores e empresa agrícolas daquele que será o programa que apoiará a agricultura em Portugal Continental. As regiões autónomas têm programas independentes.  
 
Diogo Albuquerque qualifica as medidas a partir de agora a concurso de "importantíssimas, porque são aquelas que, no fundo, financiam o investimento na modernização das explorações agrícolas e da agro-indústria", e que "representam, as duas, 25% do PDR", defende em declarações ao Negócios.
 
[As medidas agora a concurso] são aquelas que, no fundo, financiam o investimento na modernização das explorações agrícolas e da agro-indústria", e que "representam, as duas, 25% do PDR".
 
Serão, a sete anos, 850 milhões de euros para a acção relativa às explorações agrícolas e outros 230 milhões de euros para a agro-indústria, que representam, assim, pouco mais de um quarto do valor total de 4.050 milhões de euros de despesa pública que o PDR 2020 prevê para apoiar o investimento na agricultura.
 
O primeiro período a concurso, agora aberto, compreende 140 milhões dos 1.080 milhões disponíveis para a as duas medidas para os sete anos.
 
"Foi nossa decisão fazer isto [disponibilizar as primeiras medidas do PDR 2020], mesmo antes de termos o programa aprovado, pela pressão que há do sector em investir, pelo facto de termos, a certo momento, fechado com as medidas de transição, e de poder dar agora este curto salto para as próximas medidas".
 
Dos 28 Estados-Membros da União Europeia, "Portugal é o primeiro que está a abrir medidas". "E isso significa que estamos a correr atrás do sector e vamos, no fundo responder".
 
Portugal é o primeiro que está a abrir medidas [do programa de apoio a agricultura até 2020]. E isso significa que estamos a correr atrás do sector e vamos, no fundo responder.
 
Diogo Albuquerque
Secretário de Estado da Agricultura
 
Programa sairá "no máximo" no início de 2015
Sobre o PDR 2020, que na sua totalidade abrange mais de 20 medidas distintas, para vários componentes da actividade agrícola e florestal, Diogo Albuquerque estabelece outras metas: "tenho esperança ainda de aprová-lo no fim do ano, início do ano que vem, no máximo".
 
O titular da Secretaria de Estado da Agricultura tem esperança que Portugal esteja "no primeiro grupo de países a aprovar o programa". Neste momento a Áustria "está mais avançada, porque fez um programa muito parecido com o anterior", depois Portugal, e a seguir "os restantes países", Estados-membros da União Europeia.
 
"Estamos muito bem colocados", na linha de aprovação dos programas de desenvolvimento rural – em que cada Estado-membro "desenha" o uso que vai dar aos dinheiros comunitários para o apoio à modernização e investimento á agricultura, florestas e silvicultura.
 
"O que às vezes nem sempre é o melhor, porque somos um pouco uma espécie de experiência, em certa medida, porque a Comissão [Europeia] é mais cautelosa - o que aprovar para nós, causa jurisprudência para os outros países [Estados-membros]. "Mas temos que estar no início, até porque é nossa obrigação. Se temos investimento no sector, tendo tanta procura, temos que o fazer".
 
A previsão de Diogo Albuquerque – até porque já arrancaram também o apoio às regiões desfavorecidas e os seguros – é executar "2% a 3%" do PDR em 2014. E é sua opinião que "facilmente" o PDR seja executado a 12% em 2015 e que chegue aos 27% em 2016. O que, não esquece o secretário de Estado na análise política, compara com o ProDer (programa de desenvolvimento rural 2007-2014, que arrancou sob Governo socialista),  que "no terceiro ano de execução tinha 16%".   
 
Medidas terão calendário de operacionalização
 
Os jovens agricultores e empresários agrícolas – que este PDR pretende majorar nos apoios – deverão ver as medidas específicas do programa abrirem concurso "em Dezembro", prevê Diogo Albuquerque. O secretário de Estado assegura que só há, nesta fase, "dúvidas" a tirar com a Comissão Europeia – "não são questões de fundo", afirma.
 
Para "evitar no futuro" aquilo que acontecia em parte no passado – "os beneficiários reagirem a estímulos muito rápidos" e tentar "acabar com a especulação" -, o Ministério vai fazer um cronograma de aberturas de concursos de todas as medidas para 2015, e publicá-lo no final deste ano.
 
"Os produtores, no fim do ano, vão saber quando é que abre a medida dos pequenos investimentos, quando é que abre a medida dos regadios, a das florestas, das organizações de produtores, seguros - todas", assegura. "Estamos a fazer consultas entre os serviços do Ministério, e depois com as organizações, para no final do ano a autoridade de gestão do PDR colocar o cronograma no "site" [da gestão do programa].

Investigadora de Vila Real aponta solução barata e eficaz para mosca da azeitona



 
Uma investigadora da Universidade de Vila Real garantiu que a mosca da azeitona pode ser combatida «rápida, barata e eficazmente» com recurso a modelos de previsão do ataque da praga que está a afectar o olival.

De norte a sul do país, são muitos os olivicultores que se queixam do ataque da mosca da azeitona, que está ter consequências a nível da produção de azeite nesta campanha.

Fátima Gonçalves do Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas (CITAB), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro UTAD), garantiu, em comunicado, que esta praga pode ser combatida de «forma rápida, barata e eficaz».

«Basta ter um computador ligado a uma estação meteorológica para recolher os dados necessários que permitem prever, por exemplo, quais são os períodos de risco de ataque de "Bactrocera oleae" ou a melhor oportunidade para o olivicultor fazer os tratamentos com insecticida», explicou a especialista.

A investigadora desenvolveu dois modelos de previsão para a Terra Quente Transmontana: o "Modelo de Previsão do Ataque", que permite conhecer a percentagem de frutos atacados a partir do número de capturas de moscas em armadilhas, e o "Modelo de Somas de Temperatura".

«Este modelo acumula as temperaturas diárias registadas no olival, a partir de uma fórmula, o que permite prever os períodos de risco da praga e realizar os tratamentos nas fases do ciclo em que é mais vulnerável. O objectivo é reduzir o mais possível o uso de insecticidas no olival», salientou.

Fátima Gonçalves disse que estes modelos serão cada vez mais necessários, pois «as alterações climáticas vão obrigar os produtores a utilizá-los para poderem combater a praga da forma mais rápida e eficaz».

Os dois modelos foram criados para a região da Terra Quente, no âmbito da tese de doutoramento da investigadora, em 2011, mas poderão ser adaptados a outras regiões.

A responsável defendeu, por isso, que a ferramenta deve ser recuperada e utilizada por produtores e associações de todo o país para minimizar os riscos no sector, e evitar ataques como os deste ano.

As condições climáticas verificadas nesta colheita, com um Verão com temperaturas amenas e chuva muito abundante no final do Verão e no princípio do Outono, foram favoráveis para o desenvolvimento da praga da mosca da azeitona.

Os prejuízos originados pela mosca da azeitona são qualitativos e quantitativos. A actividade da larva no interior da azeitona afecta o seu desenvolvimento e provoca a sua queda prematura.

Fonte: Lusa

Governo Regional diz que 2014 será o melhor ano de produção de vinho da Madeira

12-11-2014 
 
O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais disse que 2014 será o melhor ano de produção do vinho Madeira, devendo a sua comercialização ultrapassar os 18 milhões de euros, contra os 16,8 milhões de euros de 2013.
 
Manuel António Correia fez esta revelação na sessão plenária da Assembleia Legislativa Regional que aprovou, na generalidade, com os votos do PSD, PS, PCP e PND, a proposta de decreto legislativo regional sobre o "Estatuto da Vinha e do Vinho da Região Autónoma da Madeira". O CDS e o PTP abstiveram-se, o MPT e o PAN estavam ausentes do hemiciclo na altura da votação.
 
Manuel António Correia considerou o diploma «estruturante para a agricultura da Madeira, com reflexos nos aspectos económicos, sociais e paisagísticos».
 
O governante insular realçou que o sector envolve 1.600 produtores, distribuídos por uma área de 500 hectares que, em média, nos últimos cinco anos, pagou 4,2 milhões de euros aos viticultores.
 
«Este ano estamos a crescer 10 por cento em quantidade e nove por cento em valor, com vendas superiores a 18 milhões de euros. Este ano será o melhor ano de sempre em termos de venda do vinho Madeira», estimou.
 
«Na sequência deste pacote legislativo vamos publicar um guia prático destinado aos viticultores, aos produtores e comerciantes do vinho Madeira», anunciou.
 
A proposta do Governo Regional aprova o Estatuto da Vinha e do Vinho da Região Autónoma da Madeira, consagrando num único diploma as regras quanto à inscrição e classificação das vinhas na Região Autónoma da Madeira.
 
O principal mercado do vinho Madeira é o europeu com 49 por cento, seguido dos países fora da Europa com 26 por cento e o nacional com 25 por cento.
 
Em 2013 e entre os mercados fora da Europa, a comercialização para os Estados Unidos representou 1,7 milhões de euros e para o Japão 1,5 milhões de euros.
 
A Assembleia Legislativa aprovou ainda a proposta de decreto legislativo regional que cria o sistema multimunicipal de distribuição de água e de saneamento básico e o sistema multimunicipal de recolha de resíduos da Região Autónoma da Madeira e que prevê a constituição da sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos Águas e Resíduos da Madeira (ARM).
 
Manuel António Correia retorquiu, em resposta à oposição, que o objectivo do Governo Regional não é a privatização destas áreas e garantiu a manutenção dos cerca de 800 postos de trabalho das quatro empresas que serão objecto de fusão.
 
A proposta foi aprovada pelo deputado independente e pelos deputados do PSD, maioritário na Assembleia Legislativa, registando votos contra dos partidos da oposição.
 
Fonte: Lusa

Comércio intracomunitário de frutas e hortícolas cai dois por cento no primeiro semestre de 2014

13-11-2014 
 

 
O comércio intracomunitário de frutas e hortícolas, que reflecte as exportações e importações entre os Estados-membros da União Europeia, caiu cerca de dois por cento em volume no primeiro semestre de 2014.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, situou-se em 18,7 milhões de toneladas e com uma redução de sete por cento em valor, totalizando 14.818 milhões de euros, segundo dados do Gabinete de Estatísticas da União Europeia, o Eurostat.

O comércio intracomunitário de hortícolas nos primeiros seis meses registou um total de 10,4 milhões de toneladas, o que supõe menos três por cento e o valor foi de 6.894 milhões de euros, com -9 por cento. A batata e o tomate são os principais produtos do comércio da União Europeia (UE), com 3,6 e 1,3 milhões de toneladas, respectivamente.

Em relação às frutas, assinalou-se um total de 8,2 milhões de toneladas, o memso volume que no primeiro semestre de 2013 e o valor caiu cerca de cinco por cento, somando 7.924 milhões de euros. A laranja, banana e maçã são os produtos mais comercializados entre os Estados-membros com 1,35; 1,33 e 1 milhões de toneladas, respectivamente.

Poe países, Espanha continua a ser o principal exportador de frutas e hortícolas da UE com 6,1 milhões de toneladas, seguida pelos Países Baixos, com 3,6 milhões e a França com 2,2 milhões, de acordo com os dados do primeiro semestre de 2014. Existe um segundo grupo de países exportadores a destacar, formado pela Bélgica, com 1,8 milhões de toneladas; Itália, com 1,4 milhões e a Alemanha, com 1,1 milhões de toneladas.  

Em relação aos principais países importadores da União Europeia continuam a ser a Alemanha; França e o Reino Unido. A importação da Alemanha situou-se em 3,88 milhões de toneladas; na França em 2,12 milhões e no Reino Unido em 1,79 milhões de toneladas.

Em valor, a importação da Alemanha de frutas e hortícolas procedentes de outros países comunitários registou um total de 4.131 milhões de euros, a França ultrapassou os 1.852 milhões e no Reino Unido foi de 1.818 milhões de euros, de acordo com o Eurostat.

Fonte: Agrodigital

O melhor do mundo é o vinho do Porto Dow's. E há 6 portugueses no top 100


por S.F./P.J.Ontem15 comentários

O melhor do mundo é o vinho do Porto Dow's. E há 6 portugueses no top 100
Está revelado o n.º 1 do ranking dos melhores vinhos da revista especializada Wine Spectator e é português. O terceiro e quarto lugares também são. E há outros três na tabela.
O Dow's Vintage Porto 2011 é o melhor vinho do mundo deste ano, segundo o ranking hoje anunciado pela revista Wine Spectator.
Bruno Antunes, escanção e proprietário da Wine Man, diz que este é um vinho extraordinário. "É um vinho que é engarrafado depois de um envelhecimento de dois anos em madeira e que depois pode ficar a estagiar na garrafa durante muitos anos", disse ao DN. O escanção recomenda a quem tem um vinho destes para guardar uma garrafa para abrir "daqui a 20 anos ou 30 anos".
O escanção diz também que 2011 foi um ano muito bom. "Fez sol na altura certa e choveu na altura certa. Os vintage de 2011 são todos muito bons, até de pequenos produtores. É um dos anos do século. Este tem por trás uma grande casa, a Symington, e equipa."
Uma garrafa deste vinho pode ser adquirida, no site da Garrafeira Nacional, por cerca de 89 euros.
A lista dos 9 melhores vinhos já fora anunciada, mas para hoje estava reservada a revelação do primeiro classificado.

Um milhão de euros compra cinco Ferraris... ou um puro-sangue lusitano


por DN.ptOntem15 comentários

Há cada vez mais procura de cavalos desta raça
Há cada vez mais procura de cavalos desta raça Fotografia © Arquivo/Rodrigo Cabrita
"Só não há procura para cavalos que não prestam", diz Vítor Batalha, um dos criadores de puro-sangue lusitano na Feira da Golegã.
Um puro-sangue lusitano pode custar um milhão de euros, mas isso não afasta os compradores, que chegam principalmente do norte da Europa, da América Latina e da Ásia. Mais de 700 mil pessoas visitam anualmente a Feira Nacional do Cavalo, na Golegã.
No picadeiro do Largo do Arneiro, na Golegã, vão desfilar muitas raças de cavalos, mas a estrela é o puro-sangue lusitano. Como destaca o Jornal de Notícias esta sexta-feira, um puro-sangue pode vender por um milhão de euros, o custo de cinco Ferraris.
A procura, no entanto, tem aumentado, e a Feira da Golegã ganha cada vez mais relevo internacional. "Notamos um interesse cada vez maior dos estrangeiros pela feira, sobretudo gente especializada que vem à procura do puro-sangue lusitano", garantiu ao JN o presidente da Câmara da Golegã, Rui Medinas.
Vítor Batalha, um dos criadores especializados em puro-sangue presente na feira, afirmou ao mesmo jornal que a procura dos cavalos desta raça aumenta cada vez mais: "Acho que o setor está a atravessar um momento de 'arrumar a casa' e só não há procura para cavalos que não prestam". O criador acrescentou que já quase não há cavalos.


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Produção de vinho no Alentejo atinge 100 milhões de litros

12-11-2014 
 

 
A produção de vinho no Alentejo deve registar este ano 100 milhões de litros, quantidade idêntica à alcançada em 2013, revelou a presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), considerando que a qualidade é «muito boa».
 
«Embora os valores da campanha ainda não estejam fechados», disse Dora Simões, as estimativas da CVRA apontam para «uma produção este ano a rondar os 100 milhões de litros, quando em 2013 atingiu 105 milhões de litros» de vinhos com Denominação de Origem Controlada (DOC) e Regional Alentejano.
 
Relativamente à qualidade do vinho, a presidente da CVRA assegurou à agência Lusa que «será muito boa». «Isto apesar de ter sido uma campanha um pouco difícil, por causa das condições climatéricas, com alguma chuva que se registou na segunda metade da vindima. Havia várias regiões que já tinham a vindima feita e outras que estavam ainda a realizá-la», acrescentou.
 
Para a presidente da CVRA, «apesar destas dificuldades, este vai ser um ano bastante bom na produção de vinho do Alentejo e também em termos de qualidade».
 
Sobre as exportações, Dora Simões destacou que «estão a crescer», sobretudo para Angola, Brasil, Estados Unidos e Canadá, os principais mercados de exportação dos vinhos do Alentejo.
 
Para Angola, segundo a responsável, foram exportados mais de quatro milhões de litros de vinho do Alentejo, em 2013, mercado que «tem mostrado crescimentos bastante grandes», e para o Brasil, outro mercado «em crescimento», o volume de exportação, no ano passado, foi de 2,6 milhões de litros.
 
A presidente da CVRA indicou também que continua a haver «grandes aumentos» nas exportações para os Estados Unidos, Canadá e Suíça e que, por outro lado, «não tem havido crescimento» nas vendas para os mercados da União Europeia.
 
«No respeitante às exportações, tem-se registado um movimento muito positivo, fruto de muita procatividade dos próprios produtores, que investem bastante nesta área», realçou.
 
O Alentejo é a região líder no mercado nacional, quer na quota de mercado em volume, com 44,9 por cento, quer em valor, com 46,7 por cento, segundo os dados da ACNielsen, na categoria de vinhos engarrafados de qualidade com classificação DOC (Denominação de Origem Controlada) e IG (Indicação Geográfica).
 
Os vinhos do Alentejo juntam 263 produtores e 97 comerciantes, numa área total de vinha de 21.970 hectares, sendo de 11.371 hectares a área total de vinha aprovada para DOC Alentejano.
 
O Alentejo tem oito sub-regiões vitivinícolas, nomeadamente, Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Moura, Évora e Granja/Amareleja.
 
Fonte: Lusa

Empresa de software disponibiliza gratuitamente simulador de ajudas do PDR 2020


A Softimbra, empresa nacional especializada na concepção, desenvolvimento e comercialização de software para o sector agrícola disponibiliza gratuitamente um simulador de ajudas ao investimento no âmbito do PDR 2020.

Este simulador contempla todos os cenários possíveis, levando em linha de conta todos os pressupostos que influenciam o cálculo para a determinação das ajudas ao investimento e do prémio de primeira instalação de Jovens Agricultores, validando valores máximos, com exibição de mensagens de alerta.

Faz ainda uma comparação com o ProDeR indicando, para as mesmas condições, as ajudas ao investimento e o prémio de primeira instalação que poderiam ser obtidos no anterior quadro de apoio.

Para obter este simulador é apenas necessário visitar www.softimbra.com e descarregar a aplicação, que funciona sobre a folha de cálculo Excel ®.

Fonte: Softimbra

Contra as previsões, o preço do trigo dispara

Novembro 13
13:46
2014

Nada fazia prever, há dois meses atrás, que o trigo iria ter uma subida tão significativa de preços. Com uma boa produção mundial e uma subida considerável dos stocks mundiais, as previsões eram muito mais pessimistas que optimistas.

A realidade é que o preço do trigo tem subido consideravelmente, tanto no mercado americano como europeu.

Os factores que estão a condicionar o mercado prendem-se com, por exemplo, as previsões meteorológicas para os Estados Unidos, que apontam para um Inverno extremamente rigoroso, prevendo-se, para já, temperaturas negativas no Colorado e no Nebrasca. Esta situação pode pôr em causa o bom desenvolvimento das plantas, que ainda estão num estado vegetativo bastante débil.

A tensão na Ucrânia está, também, a pesar muito, com a grande movimentação de tropas russas ao longo da fronteira. Um conflito armado pode levar a uma perturbação considerável nas exportações.

A tensão existente tem levado a uma desvalorização constante do rublo e da grivna e leva a que os agricultores tenham cada vez mais dificuldade em ter acesso aos factores de produção importados, pelo que as produtividades das culturas podem ter um forte efeito negativo.

Apesar das áreas semeadas na Europa serem semelhantes ao ano passado, não é expectável uma produção do mesmo nível este ano.

ANEFA discute PDR 2014-2020 a 20 de novembro


por Ana Rita Costa
12 de Novembro - 2014


A ANEFA lançou um ciclo de conferências comemorativos dos seus 25 anos que têm como objetivo discutir várias questões relevantes para o setor. A última conferência realiza-se já no próximo dia 20 de novembro, no Espaço Monsanto, em Lisboa, e irá discutir o "PDR 2014-2020: Desafios e Oportunidades".

 
Em discussão estarão os temas "PDR 2014 – 2020 Desafios e Oportunidades", "Apresentação das Medidas Agrícolas e Florestais" e "O que esperam os agentes do novo PDR", pelas mãos de oradores como Patrícia Cotrim, do Proder, Eduardo Diniz, do GPP, Pedro Serra Ramos, da ANEFA, João Soveral, da CAP, Joaquim Caçoete, da CNA, Francisco Vasconcelos, da Fenafloresta e António Gonçalves Ferreira, da UNAC.

O ciclo de conferências da ANEFA que agora termina discutiu também os temas "Prevenção, obrigações e condicionantes das atividades florestais" e "Espaços Verdes e Jardinagem – Novas abordagens e tecnologias".

Agridiag promove seminário sobre “Avaliação Ambiental da Agricultura”


por Ana Rita Costa
12 de Novembro - 2014

O Agridiag, projeto internacional que envolve várias entidades do setor, vai promover no próximo dia 28 de novembro, no Instituto Superior Técnico, um seminário subordinado ao tema "Avaliação Ambiental da Agricultura".

 
O objetivo do projeto é a transferência, para a Hungria, de uma inovação educativa previamente testada em França e Portugal e que se baseia no software online de avaliação ambiental de explorações agrícolas Dialecte.

O Dialecte é uma ferramenta online de avaliação ambiental de explorações agrícolas criada pela associação francesa SOLAGRO e que está disponível gratuitamente, avaliando o desempenho ambiental de várias explorações e comparando explorações da base de dados quanto ao desempenho em vários temas ambientais.

Este módulo será testado em ações de formação-piloto com professores do ensino profissional, consultores e técnicos agrícolas para construção de um diagnóstico de necessidades de adaptação do mesmo ao contexto de cada país.

O projeto, financiado pelo Programa Aprendizagem ao Longo da Vida da União Europeia, deverá terminar no final de novembro deste ano.

PDR2020

SITE: http://www.pdr-2020.pt/

Ação 3.2 - Investimento na exploração agrícola
Nº aviso: PDR2020-321-001
Abertura: 2014-11-15 09:00:00H
Fecho: 2014-12-31 23:59:00H
Documentos


Ação 3.3 - Investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas
Nº aviso: PDR2020-331-001
Abertura: 2014-11-15 09:00:00H
Fecho: 2014-12-31 23:59:00H
Documentos

Abertas as candidaturas a investimentos na exploração agrícola


por Ana Rita Costa
12 de Novembro - 2014
Já foi publicada a Portaria 230/2014, que estabelece o regime de aplicação da ação 3.2 - "Investimento na exploração agrícola" e da ação 3.3 - "Investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas" do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020). 

 
O período de apresentação de candidaturas decorre entre 15 de novembro e 31 de dezembro deste ano, estando os respetivos formulários de candidatura disponíveis nos sites do Portugal 2020, em www.pt-2020.pt e no portal do PDR 2020, em www.pdr-2020.pt.

Para já, ainda não se encontra disponível qualquer informação adicional sobre esta matéria, mas a CAP já enviou um conjunto de questões ao GPP e à AG PDR 2020 relacionadas com a elegibilidade das despesas dos projetos do regime de transição que não venham a ser analisadas até 31 de dezembro.

A CONSULAI, por sua vez, desenvolveu um simulador que permite prever o impacto do novo modelo de apoio ao investimento previsto para o período 2014-2020, que está disponível aqui.

“Sustentabilidade da Viticultura” estará em discussão na Academia das Ciências de Lisboa


por Ana Rita Costa
12 de Novembro - 2014

A Academia das Ciências de Lisboa, o IVV, a Viniportugal, o INIAV, a Viticert e a Viveiros Plansel  vão realizar o simpósio "Sustentabilidade da Viticultura" no próximo dia 15 de janeiro, na Academia das Ciências de Lisboa.

 
"Desde a admissão à UE a qualidade do vinho português melhorou significativamente, embora o paradigma vitivinícola tivesse mudado nos últimos tempos, pelo que a estratégica política deverá ser orientada para a sustentabilidade económica", refere a organização.

Este simpósio contará com a colaboração de técnicos e personalidades científicas, como Carlos Lopes, Professor de Viticultura no ISA, em Lisboa, Nick Dokoozlian, Vice Presidente da E&J Gallo CA-EUA, Hans Reiner Schultz, Reitor da Universidade de Geisenheim, Ernst Rühl, Professor da Universidade de Geisenheim, Joachim Schmid, Professor da Universidade de Geisenheim, Ricardo Andrade, Secretário geral da VITICERT, Thimm Hogg, Professor da Universidade Católica do Porto e Eiras Dias, do INIAV.

Para mais informações contacte bohm@sapo.pt

Aumentam as restrições ao consumo internacional

Novembro 12
11:21
2014
Apesar de todos os acordos no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC), que vão sempre no sentido de levantar as barreiras ao livre comércio, as restrições ao comércio internacional têm vindo a crescer ao ritmo de +12%, segundo um relatório deste organismo internacional.

Segundo a OMC, desde 2009, ano em que rebentou a crise económica, os países membros já impuseram 1.244 medidas restritivas à importação de produtos. Destas restrições, apenas 282 foram levantadas até hoje.

Apesar destes números estatísticos, a OMC considera positiva a sua actuação, pois as condições negociadas no seio daquele organismo têm contribuído para a não existência de entraves em trocas comerciais com muito peso no mercado mundial.

O maior problema deste ano continua a ser a Rússia, com o embargo dos produtos agrícolas à União Europeia (UE), aos Estados Unidos, ao Canadá, à Noruega e à Austrália, que já motivou quatro queixas formais por parte da UE.

Financiamento da estação de efluentes suinícolas de Leiria aprovado pelo Proder

12-11-2014 
 

   
O financiamento para a construção da estação de tratamento de efluentes suinícolas de Leiria, que deverá pôr cobro às descargas para a ribeira dos Milagres, foi aprovado pelo Proder - Programa de Desenvolvimento Rural, disse um dos parceiros.

«É uma excelente notícia, quer dizer que há financiamento para avançar com a obra», afirmou o presidente do conselho de administração da Luságua, um dos parceiros do projecto, adiantando que foi aprovado um financiamento de 45 por cento do investimento, orçado em 21 milhões de euros.

Diogo Faria de Oliveira referiu não haver, para já, uma data para o início da construção da estação de tratamento de efluentes suinícolas (ETES), remetendo os próximos passos para a comissão alargada do projecto, na qual estão integrados ministérios, câmaras municipais, parceiros e suinicultores.

«Vamos ter de esperar pela próxima reunião da comissão alargada e é nesse fórum que se tomam essas decisões», acrescentou o presidente da Luságua, esclarecendo que o restante valor para concretizar a obra «é financiamento privado», incluindo de todos os parceiros.

Em Setembro, o presidente da Recilis, empresa de tratamento e valorização de efluentes suinícolas, referiu à Lusa que, «cumpridas que foram várias etapas do cronograma de acção», se estava «na fase de apreciação da candidatura por parte do Proder».

«Após a aprovação (…), será lançado um procedimento de consulta pública internacional, com o objectivo de seleccionar a melhor tecnologia», declarou na ocasião David Neves, salientando que, «reunidas todas as condições de viabilidade do projecto e concluído o processo de concurso público, estima-se que o prazo de obra e arranque seja de dois anos».

Questionado por que razão o investimento não foi, ainda, iniciado, David Neves sustentou então que se trata «de um projecto de grande complexidade, que implica rigor nas tomadas de decisão, mas, sobretudo, exige que estejam asseguradas todas as vertentes de sustentabilidade, técnica, ambiental e económica».

Em Junho de 2013, a ministra da Agricultura presidiu à assinatura de um protocolo que previa construir a ETES em dois anos. O protocolo envolve o ministério, a SIMLIS, empresa responsável pelo Sistema Multimunicipal de Saneamento do Lis, as autarquias da Batalha, Porto de Mós e Leiria, bem como as entidades promotoras – Recilis, Fomentinvest e a Luságua – responsáveis pela construção, instalação e exploração da ETES.

«A Fomentinvest demonstrou este ano indisponibilidade e foi substituída pela Be Water, empresa do grupo chinês Beijing Enterprises Water Group», informou o presidente da Recilis. A ETES do Lis, projectada para a freguesia de Amor, vai tratar cerca de 900 metros cúbicos de efluente diário que, «a acrescer aos 280 m3 já instalados na ETAR Norte, a estação de tratamento de águas residuais em Coimbrão, em Leiria, irá perfazer uma capacidade total de 1.180 m3 por dia».

«Agrega mais de 400 explorações pecuárias em toda a bacia hidrográfica do rio Lis, abrange os concelhos de Leiria, Batalha, Porto de Mós, Marinha Grande e Pombal», acrescentou em Setembro David Neves, esclarecendo que «na área de intervenção deste projecto situa-se mais de 15 por cento da produção nacional».

Fonte: Lusa

Comissário europeu da Agricultura contra armazenamento privado para carne de porco

12-11-2014 
 

 
O novo comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, manifestou-se contra a abertura do armazenamento privado para a carne de porco, por considerar que esta não é a solução para resolver o problema de excesso de oferta, uma consequência da introdução da proibição russa sobre as exportações comunitárias.

A Dinamarca solicitou em Conselho de Ministros da União Europeia (UE) o estabelecimento desta medida para ajudar o sector, uma petição que teve o apoio da Bélgica; Hungria, Holanda, Lituânia, irlanda e Áustria. Phil Hogan defende que esta medida apenas serva para adiar o problema por algum tempo. O sector da carne de porco espanhol coincide com Hogan no facto da solução não estar no armazenamento mas considera que são necessárias medidas. A ministra da Agricultura de Espanha, García Tejerina pediu a promoção para abrir novos mercados e estudar a introdução das restituições.

Nos nove meses de embargo russo gerou-se um excesso de oferta no mercado devido à quebra das exportações. A proibição russa levou a UE a deixar de exportar 438.600 toneladas, valor dividido em 366 mil toneladas para a Rússia; 46 mil parta a Bielorrússia e 26 mil par aa Ucrânia. O aumento das exportações para outros mercados apenas permitiu recuperar 247 mil toneladas, ficando por exportar um total de 165 mil toneladas.

Em paralelo, durante o embargo, a Rússia aproveitou para aumentar a sua produção de porcos, com um crescimento de 17 por cento nos primeiros nove meses do ano, até um total de 1,18 milhões de toneladas.

Fonte: Agrodigital

Milho transgénico seguro para a alimentação: 1os Resultados de investigação da UE já estão publicados



O projecto GRACE, financiado pela União Europeia, para a avaliação de risco de OGM (Organismos Geneticamente Modificados), publicou recentemente os primeiros resultados da sua investigação. Duas variedades de milho geneticamente modificado resistente às brocas (MON 810), foram incluídas em doses sub-crónicas, durante 90 dias, na dieta de ratos. As mesmas variedades de milho não transgénicas foram incluídas na dieta de grupos de ratos controlo e nas mesmas proporções. Os resultados destes ensaios mostram que as dietas contendo milho geneticamente modificado não provocaram quaisquer efeitos negativos nos animais.

O GRACE - GMO Risk Assessment and Communication of Evidence - investiga quais os métodos que melhor se adequam na avaliação de risco das plantas geneticamente modificadas (conhecidas também por culturas transgénicas). A inocuidade destas plantas tem sido motivo de controvérsia desde há mais de duas décadas. A questão chave que se coloca neste projecto é reconhecer quais os métodos que podem identificar, de forma consistente, os impactos de longo prazo para a saúde das consequências de uma alimentação baseada nestas culturas. Foi requerido pela Comissão Europeia ao GRACE o teste de vários métodos que possam ser utilizados para cumprir este objectivo e que incluem ensaios alimentares com roedores em laboratório - com a duração de 90 dias e de um ano – e também métodos in vitro para testar os efeitos em culturas de células.

Estes primeiros resultados foram publicados recentemente na revista científica "Arquives of Toxicology" e tiveram como base os métodos exigidos pela EFSA – Autoridade Europeia de Segurança Alimentar e pela OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Os autores demonstraram que não existem diferenças na saúde dos animais, independentemente de serem alimentados com uma dieta contendo transgénicos ou não. Concluíram assim que, as experiências de alimentação realizados com as duas variedades de milho MON810 no âmbito do projecto GRACE mostram que o milho MON810 incluído na dieta até 33% não produz efeitos toxicológicos relevantes, quer nos ratos masculinos como nos femininos.

Em 2013, a Comissão Europeia implementou uma regulamentação que faz dos ensaios alimentares de 90 dias com ratos uma exigência para a aprovação de variedades vegetais geneticamente modificadas para comercialização e para cultivo no espaço europeu. Ao mesmo tempo, foi pedido pela Comissão Europeia ao projecto GRACE que verificasse se de facto este tipo de estudos pode realmente fornecer informação adicional na avaliação do risco das plantas transgénicas a longo prazo. O estudo agora publicado ainda não fornece todas as respostas a esta questão, que será respondida no final de mais dois estudos a decorrer: um ensaio alimentar de um ano e após a análise dos respectivos resultados; e dos testes realizados com métodos in vitro. 

Exportação de enchidos de porco portugueses para a China poderá começar em 2015


Lusa
12 Nov, 2014, 17:19

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, admitiu hoje que Portugal poderá começar a exportar enchidos de carne de porco para a China a partir de 2015, ampliando a sua oferta de produtos agroalimentares no maior mercado do mundo.
"Estou bastante otimista. Tem havido um esforço muito intenso, a nível técnico, polÍtico e diplomático", disse Assunção Cristas à agência Lusa.

A abertura da China à importação de laticínios portugueses, alcançada este verão após um prolongado processo de certificação, "foi um passo muito significativo e rapidamente teremos também a carne de porco", acrescentou.

Inspetores veterinários chineses estiveram há duas semanas em Portugal e dentro de dois meses deverão concluir o seu relatório, indicou a governante portuguesa.

Segundo salientou, no caso dos laticínios já há 33 empresas portuguesas habilitadas a exportar para a China.

Assunção Cristas falava à agência Lusa em Xangai, no final de uma "noite portuguesa" organizada por uma cadeia local de supermercados que já vende cerca de 200 produtos portugueses, desde azeitonas a vinhos, e cujo menu incluía caldo verde, carne de porco à alentejana e camarão com cerveja.

A ministra da Agricultura assistiu também à abertura de duas feiras agroalimentares em que participam cerca de 60 empresas de Portugal, 48 das quais produtoras de vinhos, numa das maiores representações da indústria portuguesa do setor em Xangai.

Sede de um município com cerca de 23 milhões de habitantes, Xangai é a mais cosmopolita cidade do continente chinês e a "capital económica" da China.

Pelas contas da Administração-geral das Alfandegas Chinesas, nos primeiros nove meses de 2014, as exportações portuguesas cresceram 27% em relação a igual período do ano passado, somando 1,28 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros).

Na área agroalimentar, em 2013, as vendas para a China continental subiram para 29 milhões de euros, 14,4 milhões dos quais referentes aos vinhos, que aumentaram sete vezes em apenas quatro anos, realçou o administrador do AICEP Pedro Ortigão Correia.

Durante a sua viagem à China, iniciada no domingo em Macau, Assunção Cristas quer também "promover as oportunidades de investimento no mar em Portugal".

A ministra portuguesa irá na quinta-feira a Hangzhou, acompanhada pelo secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, seguindo depois para Pequim, última etapa da visita.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Grandes diferenças do custo da mão-de-obra entre os países europeus

Novembro 10
13:25
2014
Um estudo realizado por um grupo de empregadores das organizações profissionais agrícolas vem mostrar que há uma grande diferença do custo da mão-de-obra na Europa. Outro dado muito interessante é que cinco em cada seis explorações não têm qualquer assalariado.

É curioso, também, verificar que é em Portugal, na Polónia, na Áustria, na Irlanda e na Bélgica, que existem mais explorações sem assalariados, ou seja, são necessárias 10 explorações para encontrar uma com trabalhadores assalariados. Em sentido inverso, em França e na Espanha, cerca de 30% das explorações têm assalariados.

Em termo dos custos da mão-de-obra de trabalho, este estudo mostra que vai desde os 3,32 euros por hora na Polónia, aos 23,77 euros por hora na Suécia. Portugal é o país com a terceira mão-de-obra mais barata, 4,35 euros por hora, sendo que na vizinha Espanha, este valor sobe para 11,22 euros e em França, 16,61 euros.

O essencial do trabalho (78%) é feito pelo proprietário das explorações e pelos seus familiares, sendo que apenas 8% da mão-de-obra é ocupada por trabalhadores sazonais.

Está a crescer a importância das empresas de contratação de trabalho e prestação de serviços.

Comissário Dacian Ciolos agradece a colaboração que lhe foi prestada


Novembro 10
13:27
2014

Numa carta que enviou a várias ONG's e às organizações profissionais agrícolas comunitárias, o Comissário Dacian Ciolos, que agora termina funções, agradece toda a colaboração prestada, que, segundo ele, foi fundamental para o balanço positivo que fez do seu mandato.

Na carta é expresso o facto das exportações de produtos agrícolas e agro-alimentares terem subido 70% em cinco anos e o rendimento agrícola nos novos estados membros 25%, o que, no entanto, não quer dizer que a agricultura europeia venha a ser menos apoiada no futuro.

Ciolos é o principal responsável pela reforma da Política Agrícola Comum de 2013, que considera muito mais equilibrada para os diferentes países europeus.

De realçar que a recta final do seu mandato foi dominada pelo embargo russo e suas consequências na agricultura europeia. Mesmo sabendo que não iria ser reconduzido, interrompeu as suas férias em Agosto e acompanhou com todo o empenho e dedicação de quem estava normalmente em funções.

China e EUA anunciam acordo histórico contra o aquecimento global


Os dois maiores emissores de gases que provocam o efeito de gás de estufa no planeta, China e EUA, anunciaram esta quarta-feira um acordo «histórico», recebido com alívio pelos cientistas, mas com cepticismo pelos republicanos americanos, que o consideram uma ameaça à criação de empregos.
O presidente americano, Barack Obama, e o chinês, Xi Jinping, comprometeram-se em Pequim a dar um alívio ao planeta, um ano antes da conferência do clima de Paris, onde se espera um acordo global.
Para Obama este é um «acordo histórico» e o «maior marco nas relações» entre os dois países.
«Concordamos em assegurar que as negociações sobre as alterações climáticas alcançarão um acordo em Paris», afirmou Xi.
As tentativas de alcançar um acordo contra o aquecimento global, sobre o qual os cientistas alertam que o planeta está próximo de um ponto catastrófico sem retorno, foram bloqueadas até agora pela falta de vontade da China e dos EUA de trabalharem juntos no problema.
Esta é a primeira vez que a China estabelece como objectivo alcançar o tecto nas emissões «por volta de 2030», com a intenção de «tentar atingi-lo um pouco antes». Até agora, o país mencionava sempre «o mais rápido possível».
Obama, que enfrenta uma reacção que vai do cepticismo à negação total do aquecimento global no Congresso americano, comprometeu-se a reduzir entre 26% e 28% as emissões até 2025, em comparação com os níveis de 2005.
«Temos uma responsabilidade especial para liderar o esforço mundial contra as alterações climáticas», disse Obama numa conferência colectiva com Xi.
«Esperamos estimular todas as economias para que sejam mais ambiciosas», disse.

Governo pressiona "solução de consenso" para alargamento do Alvarinho


03 Novembro 2014, 15:09 por António Larguesa | alarguesa@negocios.pt

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Até 15 de Janeiro, os vinhos verdes têm de apresentar ao Ministério da Agricultura uma proposta para resolver o diferendo em torno da possibilidade de todas as empresas da região mencionarem esta casta valiosa nos rótulos, que é um exclusivo de Melgaço e Monção.
O Ministério da Agricultura mandatou a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) para apresentar até 15 de Janeiro do próximo ano uma "solução de consenso" para o polémico alargamento a toda a região da possibilidade de comercializar vinhos verdes da casta alvarinho, que continua a ser um exclusivo das sub-regiões de Melgaço e Monção.
 
A primeira reunião deste grupo de trabalho, que sentará à mesma mesa dez empresas desta região vitinícola com posições distintas sobre o problema, está agendada para esta quarta-feira, 5 de Novembro. Ao que o Negócios apurou, a Comissão Europeia remeteu a resolução deste diferindo concorrencial para o Governo português, nomeadamente o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), que acompanhará essas negociações com uma espécie de estatuto de observador. Face às posições extremadas, o mais provável é que seja acertado um período transitório, que os defensores do alargamento não querem que ultrapasse os três anos. 
 
A batalha pelo "não" tem sido liderada pelas autarquias de Melgaço e Monção, no Alto Minho, que já conseguiram que fosse aprovado no Parlamento, em Maio, um projecto de resolução, que recomendava ao Governo a manutenção da legislação actual. Pelo "sim" estão a maior parte dos produtores da região - excluindo alguns da sub-região que querem a manutenção do exclusivo - e a própria CVRVV, cujo conselho geral já votou por duas vezes o alargamento.
 
Em causa está "apenas" a possibilidade de todas as empresas da região mencionarem a casta,
isto é, rotular Vinho Verde Alvarinho. O plantio desta casta é livre em toda a União Europeia, incluindo todo o território nacional.  Aliás, em todas as restantes regiões portuguesas, exceptuando a Bairrada e o Algarve, é permitido produzir e rotular alvarinho nos vinhos com Denominação de Origem.
 
No caso dos vinhos verdes, porém, a menção da casta no rótulo só é possível em Monção e Melgaço, enquanto nos restantes 35 concelhos a casta é plantada e vinificada, - há 500 hectares com esta planta fora dos dois concelhos -, mas não pode ser mencionada no rótulo. Ou seja, embora o vinho seja 100% alvarinho, se o produtor quiser mencionar a casta no rótulo das garrafas, como acontece actualmente, não pode mencionar "Vinho Verde". Tem de optar, em alternativa, por rotular "Vinho Regional Minho", que não tem o mesmo valor comercial junto dos clientes nacionais e internacionais. 

França: Produção recorde de milho e elevada de batata e beterraba

12-11-2014 

   
França espera uma produção recorde de milho, As estimativas apontam para 16,9 milhões de toneladas, o que supõe um aumento de 15 por cento em relação ao ano anterior. Os rendimentos excedem os 100 quilos por hectare, de acordo com os últimos dados do Ministério francês da Agricultura.

Em relação à batata, prevê-se uma produção de 6,1 milhões de toneladas, que é o valor mais alto desde 1971 e 22 por cento mais elevado que a média entre 2009-2013. O aumento de produção é consequência de um aumento dos rendimentos, de mais 12 por cento até um total, de 50 toneladas por hectares, e ao crescimento da superfície cultivada. Pelo contrário, a produção de fécula de batata reduziu 4,3 por cento, já que o aumento de rendimento não compensou a quebra da superfície cultivada.

As chuvas abundantes de Verão favoreceram o crescimento da beterraba, pelo que se espera um rendimento de 93 toneladas por hectare, ou seja, cerca de oito por cento acima do ano passado. A colheita de 37,7 milhões de toneladas é cerca de 12 por cento mais elevada que a do ano anterior e 10 por cento acima da média registada entre 2009-2013.

Fonte: Agrodigital

Grande redução no apoio ao sector das frutas e legumes

Novembro 10
13:34
2014

Após o embargo russo, a Comissão agiu rapidamente, anunciando uma ajuda de 125 milhões de euros para o sector mais afectado nessa altura, que foi das frutas e legumes. Este montante de ajuda foi, no entanto, bastante criticado, pois foi considerado claramente insuficiente. A título de exemplo, a Polónia, se bem que tenha sido o país mais afectado, reivindicou uma ajuda de 147 milhões de euros.

Esta situação levou a Comissão, em determinada altura, a suspender o programa e a requerer aos estados membros que justificassem com rigor os seus pedidos.

Foi com alguma surpresa que se verificou que os pedidos justificados não ultrapassaram os 37,3 milhões de euros, sendo que a Polónia reduziu o seu pedido a 25,8 milhões de euros.

Ficam, assim, por aplicar cerca de 85 milhões de euros que o COPA-COGECA quer ver aplicado no reforço de apoio às medidas no sector leiteiro e na implementação de ajudas no sector da carne de porco.

Entretanto, várias centenas de produtores de fruta polacos manifestaram-se em Varsóvia, junto ao gabinete do Primeiro-ministro, contra as insuficiências dos apoios.

Ao mesmo tempo, a Finlândia e os estados Bálticos aproveitaram esta situação para voltar à carga com a ajuda excepcional ao sector leiteiro dos seus países, que tinha ficado em stand by, devido à falta de verbas.

Espera-se que este tema seja amplamente discutidohoje, no Conselho de Ministros da Agricultura.

Fonte imagem – kingkam.k12.hi.us

O presépio, a garrafa e o recado aos socialistas que não estudam os assuntos

Reportagem 
Maria Lopes 10/11/2014 - 23:02 

Presidente da República esteve em Borba e Estremoz, onde visitou adegas e um quartel, inaugurou um pavilhão multiusos e piscinas para idosos e crianças. Mas não resistiu a deixar algumas críticas ao PS e avisos ao Governo.
 
Daniel Rocha 


Logo de manhã, Aníbal recebeu uma garrafa gigante de vinho de Borba; só ao fim da tarde Maria viu aumentar a sua colecção de presépios com um especialmente feito para si pelas mãos habilidosas de Maria Luísa Conceição, uma artesã de 81 anos que ajuda a manter vivos os tradicionais bonecos coloridos de barro de Estremoz. O carro do casal presidencial veio cheio de prendas – além destas, todas as instituições por onde passaram ofereceram lembranças – de uma ida chuvosa àqueles dois concelhos alentejanos.

 O chefe de Estado trouxe ainda alguns argumentos para usar um dia destes nos seus discursos sobre o futuro de Portugal, que considerou mesmo uma "lição". Só terá que citar o lema do Clube de Futebol de Estremoz: "Sorrindo às dificuldades". Cavaco também não resistiu a deixar recados aos socialistas e outros mais indirectos ao Governo sobre fundos comunitários e natalidade.

Vamos já aos directos: depois de ter dito que é a lei eleitoral que manda que as legislativas de 2015 sejam no Outono, os socialistas não desistem. "É importante lembrar a alguns políticos que quando falam de certos assuntos devem estudá-los primeiro", avisou Cavaco Silva, a quem parece que não lêem as leis e sobretudo a Constituição. "E eu notei, por algumas declarações que foram feitas, que alguns políticos até nem sabiam que a lei que aprovou em 1999 a data das eleições tinha sido imposta pelo PS, com o PCP e com o partido Os verdes, contra a opinião do PSD e do CDS-PP. É bom fazerem o trabalho de casa de vez em quando", aconselhou Cavaco Silva.

O dia esteve frio no Alentejo. Talvez por isso o Presidente da República tenha acedido a um tchin-tchin ainda antes das onze da manhã, na Adega Cooperativa de Borba, onde o tinto faz história e o branco quer-se fresco. De lá saiu com uma enorme garrafa de tinto com o típico rótulo em cortiça. A paragem seguinte, na Aldeia Social da Santa Casa da Misericórdia de Borba (SCMB), para inaugurar um pavilhão multiusos com ginásio, piscinas interiores e auditório, serviu para agradar a crianças e a idosos na visita, e a autarcas nas palavras.

Recebido pela Tuna Sénior da SCMB com o tema popular Açorda Alentejana, o Presidente percorreu os corredores do lar, espreitou quartos e visitou as salas do centro de dia. Quis saber se "há muitas situações de abandono de idosos" por ali, mas o provedor sossegou-o. Não, não há. Mas a SCMB presta apoio diário a pelo menos 700 dos 7200 habitantes do concelho.

Vários quadros com mãos coloridas de crianças da creche e de idosos do lar salpicavam as paredes da sala onde aguardam, sossegadas, de mãos no colo ou na bengala, mais de duas dezenas de idosos, sobretudo mulheres. Uma das mãos nos quadros será de Gertrudes Pires, uma idosa que faz 91 anos no próximo dia 3, como contou ao Presidente – mas que a primeira-dama se apressou a dizer que "parecia uma menina" –, depois de o chamar até ao sofá que partilhava com outras senhoras, ao fundo da sala.

"Ó dr. Cavaco Silva!", levantou a voz. O Presidente cumprimentou-a, quis saber se é bem tratada e Gertrudes desfiou o rol de coisas boas, da comida à farta – ficou até a saber que partilha o gosto por açorda com Cavaco Silva –, o asseio, a simpatia de médicos. Antes de receber os parabéns antecipados do Presidente ainda lhe disse que vão fazer uma festa e, pois então, "o dr. também cá podia vir…"

Mais à frente, depois de pelo menos 50 minutos de espera aos pouco agradáveis 11 graus que estavam em Borba, uma companhia especial: quase quatro dezenas de crianças, de bandeirinha em punho, aguardavam Cavaco Silva. Tomás Maria de cinco anos e um enorme pirata a decorar-lhe o bibe axadrezado, Carlota de cinco e Leonor de quatro, sabiam quem esperavam e o que tinham de fazer. As primeiras linhas do hino sabiam-no de cor, depois a timidez fê-los desafinar um pouco. O casal presidencial tirou, sorridente, uma fotografia com eles a abanarem as bandeirinhas, às ordens das educadoras.

Na cerimónia havia de defender que as verbas que aí vêm até 2020 são "uma oportunidade a não desperdiçar" para promover a competitividade e desenvolvimento das empresas, o crescimento da economia e a criação de emprego. Mas também, canalizando-as para as regiões menos desenvolvidas, para reforçar a "coesão territorial" e contrariar, por exemplo, o "desemprego doído" de que se queixou o presidente da Câmara de Borba. "Cabe aos autarcas do nosso país aliar o conhecimento profundo e directo das necessidades das populações e das virtualidades do concelho a uma visão do futuro e a uma criatividade mobilizadora."

Estabilização dos preços dos produtos alimentares


Novembro 11
09:11
2014

A Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO) publicou o seu relatório mensal do preço dos produtos alimentares no mundo, em que se pode constatar uma certa estabilidade para o mês de Outubro.

Assim, o valor obtido é de uma descida de 0,2%, depois de seis meses de descidas consideráveis. De referir a subida do preço do açúcar e óleos vegetais e a descida do preço dos produtos lácteos. Ao longo do ano, a descida dos índices da FAO é de 6,9%.

O preço dos produtos leiteiros recuou em Outubro 1,9% e o das carnes 1,1%, em sentido inverso, o açúcar subiu 4,2%, enquanto os óleos vegetais subiram 1%. Nos cereais, o preço manteve-se estável, depois de uma descida de 9,3% este ano.

Em termos de previsões de produção mundial de cereais, a FAO corrigiu as suas previsões de Setembro em menos 1 milhão de toneladas. Esta revisão teve em linha de conta as condições climatéricas adversas para a produção de milho na China.

Os stocks mundiais dos principais cereais devem atingir um máximo dos últimos quinze anos, se bem que tenham sido revistos em baixa de 2,7 milhões de toneladas face ao mês de Setembro.

Novo Presidente do grupo de trabalho do arroz do COPA-COGECA quer acções imediatas

Novembro 11
09:12
2014

O Sr. Ferrans foi eleito Presidente do grupo de trabalho do arroz do COPA-COGECA.

Na sua intervenção após a eleição, realçou o facto de o sector estar a atravessar uma grave crise com uma forte pressão para a baixa de preços, pelo que considera vital que se tomem medidas urgentes.

O sector está a sofrer de uma fortíssima concorrência de países do sudoeste asiático, com importações de arroz daqueles países a inundarem o mercado europeu.

Esta situação pode pôr em risco um sector que não só é subsistência de milhares de agricultores, mas que também tem um papel importante no meio ambiente, protegendo a biodiversidade.

As importações de países asiáticos, com destaque para o Cambodja e a Birmânia, subiram de 10.000 toneladas em 2008/2009 para 402.000 toneladas em 2013/2014. Só o Cambodja viu as suas exportações crescerem para a Europa de 6.012 toneladas em 2009, para 255.000 toneladas em 2013/2014.

A importação do Cambodja é de arroz já branqueado ou semi branqueado e muitas vezes já embalado para consumo e é da variedade indica (agulha), que entra em concorrência directa com a produção europeia.

O COPA-COGECA pede à Comissão cláusulas de salvaguarda da produção europeia à importação de arroz, incluindo a iniciativa Everything But Arms.

É, também, importante que se inicie uma grande campanha do arroz a nível europeu, informando os consumidores dos altos padrões de qualidade do arroz europeu.

Adega de Borba recebe visita de Presidente da República

Foto: Presidência da República Portuguesa


A Adega de Borba recebeu esta segunda-feira, dia 10 de Novembro, a visita do Presidente da República, Professor Doutor Cavaco Silva, vendo assim reconhecido um trabalho de décadas e o seu papel no desenvolvimento social e económico da região.

Foi realizada uma visita à Nova Adega, resultado do investimento de 1 milhão de Euros, dotada das mais modernas e sofisticadas tecnologias que têm permitido diversificar produtos e apostar na produção de vinhos Premium e de maior valor acrescentado, aumentando a notoriedade e potenciando a sua capacidade exportadora.

No seu discurso, o Chefe de Estado destacou o peso decisivo que o vinho tem para a economia da região felicitou a Adega de Borba e a sua Administração "por terem abraçado o desafio da afirmação internacional e do seu crescimento". Quanto à Nova Adega, o Presidente da República destacou tratar-se de "uma infraestrutura assinalável, visando a modernização e o reforço da posição internacional de uma empresa que, reunindo 300 viticultores, é uma instituição incontornável nesta região e essencial para o desenvolvimento social e económico de Borba".

Numa altura em que a Adega de Borba caminha para o seu 60º aniversário, este reconhecimento constitui um importante estímulo para o desenvolvimento do negócio, fortemente centrado na exportação. Antes de seguir a sua visita, o Presidente da República destacou ainda a importância da internacionalização dos produtos regionais, alertando que "sem a projecção internacional dos produtos da região não será possível conjugar a base produtiva local e sem esta dificilmente se conseguirá manter o dinamismo económico e social e assegurar a renovação das gerações.

A Adega de Borba, fundada em 1955, reúne hoje cerca de 300 viticultores associados que cultivam cerca de 2.000 hectares de vinha (70% castas tintas e 30% de castas brancas), produzindo anualmente 1 milhão de caixas de 9 litros, sendo um dos dez maiores produtores nacionais do sector. Dentro das suas Marcas, destaca-se o Adega de Borba DOC, um dos vinhos mais vendidos em Portugal no seu segmento, o icónico Adega de Borba Reserva "Rótulo de Cortiça", uma Marca com mais de 45 anos que se impôs como uma das referência no Alentejo, o histórico Montes Claros, uma Marca que remonta a 1945 e uma das primeiras a distinguir-se pela sua qualidade singular em Portugal, o Convento da Vila que tem sido largamente reconhecido pela sua óptima relação preço/qualidade, e a recente gama de monovarietais sob a denominação de Senses. Em 2014, os seus vinhos somam 45 medalhas nos concursos nacionais e internacionais já realizados. Pioneira na inovação na sua categoria, a Adega de Borba integrou recentemente a rede PME Inovação da COTEC e alcançou o estatuto de PME Excelência, atribuído pelo IAPMEI.

Fonte:  UpNews

Primeiro vinho português 100% vegan entra no mercado

HOJE às 12:14
Primeiro vinho português 100% vegan entra no mercado



O «Maximo'S 2012 branco» é o primeiro vinho português 100% vegan – sem qualquer vestígio animal - que acaba de ser colocado à venda no mercado pelo produtor da região vitivinícola do Tejo, Alveirão Sociedade Agrícola do Vale Godinho.
Além de não ter vestígios de produtos animais, este vinho é produzido a partir de uma vinha biológica e com todas as técnicas necessárias para ser totalmente vegan, como, por exemplo, uma filtragem exclusivamente mineral.
 
O vinho destina-se, sobretudo, ao mercado externo, com destaque para a Áustria, Alemanha e Holanda, onde a procura deste tipo de produto é mais intensa, mas vai estar, também, disponível em Portugal, em supermercados biológicos.
 
Ao todo vão ser colocadas no mercado cerca de 8 mil garrafas, sendo que o preço por unidade se manteve inalterado face ao que já era praticado, ou seja, 8,50 euros a garrafa.
 
«O lançamento deste vinho é um marco para a região do Tejo, que tem demonstrado não só primar pela qualidade dos vinhos que produz, mas também, por uma aproximação a todas as exigências do mercado, mesmo aquelas que, para já, se apresentam como nicho», refere João Silvestre, director geral da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo).
 
O «Maximo'S 2012 branco» é um vinho que já estava a ser pensado há bastante tempo, uma vez que, segundo as estatísticas europeias, embora apenas 0,7% da população se assuma como vegan, 70% questiona sobre a existência deste tipo de produtos. 
 
De acordo com João Silvestre, a adopção de medidas e de normas para regular os vinhos vegan em países tão diversos como os EUA, Chile, Austrália ou África do Sul só vem confirmar as tendências de mercado que mostram que, no curto prazo, a procura de produtos isentos de substâncias animais vai aumentar em todo mundo.
 
A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) é a entidade responsável pela promoção e certificação dos vinhos da região. A região dos vinhos do Tejo é composta por um total de 19 mil hectares, que produzem, anualmente cerca de 630 mil hectolitros. Entre 2008 e 2013 a exportação da região cresceu 78%, sendo que em 2013, o desempenho global ao nível das exportações de Vinhos do Tejo para o mercado internacional (União Europeia e países terceiros) ultrapassou os 14 milhões de garrafas. Os três maiores mercados da região foram, em 2013, Angola, Suécia, China, sendo que os EUA, Polónia e Brasil, revelaram-se nesse ano os melhores mercados da região.

DAI. De onde vem o açúcar?

A península ibérica é o mercado onde a empresa efetua a maior parte das suas vendas.


12/11/2014 | 00:00 |  Dinheiro Vivo
A DAI - Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial, S.A. foi fundada em 1993. No entanto, a atividade desta empresa sediada em Coruche, no distrito de Santarém só foi iniciada em 1997 e até 2008. Durante estes primeiros anos, a DAI dedicou-se ao fabrico de açúcar a partir de beterraba. Manuel Amaral, diretor administrativo e financeiro da empresa, explica que "em 2006, na sequência de uma decisão da Comissão Europeia, de reduzir a quota de produção das empresas do sector, a DAI adaptou a sua unidade fabril e passou a refinar exclusivamente açúcar bruto de cana.
"Atualmente, as principais atividades da DAI englobam a refinação e a comercialização de açúcar e a venda de energia em cogeração quando a fabrica está em laboração", explica.
A península ibérica é o mercado onde a empresa efetua a maior parte das suas vendas, tradicionalmente com um peso relevante no mercado espanhol.
"Dentro da União Europeia, a península ibérica assume um papel relevante, fora da União Europeia, pontualmente existem outros destinos, como a Tunísia".
Manuel Amaral explica que " o açúcar branco refinado pela DAI é produzido a partir de açúcar bruto importado das melhores origens". O produto fabricado em Coruche "cumpre com as principais certificações e homologações incluindo a Certificação de Segurança Alimentar (FSSC 22000)".
O açúcar branco chega ao mercado de diversas formas. O diretor financeiro da DAI sublinha que o produto "pode ser fornecido em vários tipos de embalagens.
"Em pacotes de um kg, em sacos de vinte e cinquenta kgs, em big bags de 1000 e 1200 kgs e a granel, transportado em camiões cisterna", destaca.
A relação com a Caixa remonta ao início da laboração da DAI e que sempre se assumiu como um forte parceiro financeiro de negócio. Manuel Amaral afirma que o relacionamento entre as duas instituições é feito "com operações de financiamento, operações bancárias correntes, garantias bancárias necessárias para as entidades públicas ou em aplicações financeiras".
"Desde logo no financiamento de médio longo prazo onde teve um papel importante no suporte ao investimento inicial", confessa o diretor financeiro da DAI enquanto explica que "a atividade da empresa é caracterizada por fortes necessidades de fundo de maneio". Manuel Amaral prossegue explicando que como "produzir ou refinar é feito continuamente 24/7, em grandes blocos, isso implica fortes necessidades de tesouraria."
"Depois de pagar a matéria-prima, o ciclo é longo, depois de refinar, armazenar, vender. No final, receber dos clientes e então reduzir o nível de endividamento", exemplifica.
A Caixa tem sido uma instituição fulcral no financiamento de curto prazo para apoio às necessidades de fundo de maneio.
Com a acessibilidade informática da Caixa e-banking, existe uma grande facilidade em proceder a todas as operações bancárias desde pagamentos, às antecipações de reembolsos de IVA, ainda que sempre com um acompanhamento muito próximo do relacionamento Caixa-DAI.

Tradição de provar o vinho novo cumpriu-se em São Martinho

11-11-2014 
  
A tradição cumpriu-se hoje, em São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, onde a população foi à adega buscar o vinho oferecido e o transportou numa carroça puxada por bois para dar a provar a nova colheita.

A tradição perde-se na memória das gentes locais que, em São Martinho de Anta, fazem questão de comemorar o Dia de São Martinho com muito vinho, castanhas, febras e sardinhas.

A chuva e o tempo frio não assustaram a população e os visitantes que começaram a festa logo pelas 06:00 horas com uma arruada de bombos. Depois juntou-se a Banda de Música de Sabrosa e foram buscar o vinho novo à adega.

«O vinho está muito bom», afirmou à agência Lusa Sérgio Santos, que garantiu que já há vários anos que não perde esta festa. A nova colheita é oferecida pela Cálem, instalada nesta freguesia, e é transportada num pipo de 550 litros, que é colocado numa carroça puxada por uma junta de bois. Depois a pipa é instalada no centro da vila e quem quer serve-se.

«Esta é a festa mais bonita e que não pode faltar em São Martinho», salientou São Barrias, que integra a comissão de festas que, este ano, é constituída só por mulheres. A esta festa tradicional juntam-se muitos emigrantes que regressam por esta altura à terra natal de propósito para o São Martinho.

Fonte: Lusa

Prémio Douro Empreendedor é entregue a 28 de Novembro

11-11-2014 
 

 
Os 15 finalistas ao Prémio Douro Empreendedor, a entregar a 28 de Novembro, em Vila Real, dedicam-se maioritariamente ao enoturismo e vinho, mas também incluem projectos ligados às ervas aromáticas, cosmética e dispositivos de alerta para acidentes.

A segunda edição do prémio, que foi lançado pela Rede EmpreenDouro, será entregue no dia 28 de Novembro, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

A Rede EmpreenDouro, iniciativa impulsionada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), envolve 31 entidades públicas e privadas e pretende apoiar a criação de emprego no território.

Foram entregues 165 candidaturas às quatro categorias deste concurso que quer distinguir e impulsionar a criação de projectos inovadores na região do Douro.  Álvaro Carvalho, vice-presidente da CCDR-N, salientou que esta iniciativa visa divulgar os projectos empresariais que já existem no Douro e serve também como um inventivo à criação de novas empresas. O responsável referiu que, entre os candidatos, se destacam os projectos ligados aos vinhos e enoturismo.

«Está muita gente nova a instalar-se no Douro na aposta do turismo e também tivemos muita procura de gente que quer tirar proveito do rio, ideias novas para o melhor aproveitamento do rio como a verdadeira auto-estrada da região», frisou.

Na categoria empresas com mais de dois anos chegam à reta final a Geodouro – Consultoria e Topografia, a Lavradores de Feitoria, a Casas do Coro, Wine & Soul e Ervas Finas.

Na categoria empresas com menos de dois anos destacam-se a Farma/Inove – Associação para o Empreendedorismo e Inovação da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Sabonetes Aregos – Douro Memories, Hi Tractor, Douro Skin Care e a Activansilanis.

Na secção projectos de turismo internacional encontra-se a Adega Quinta da Faísca, Quinta do Vallado, Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, Vinhos & Tretas e Quinta das Carvalhas.

A vertente criativa Douro Empreendedor, uma novidade na edição deste ano, obteve 101 candidaturas, designadamente 32 vídeos e 69 cartazes. Segundo a organização, o vencedor de cada uma das categorias receberá um prémio monetário de quatro mil euros.

O prémio é uma iniciativa coordenada pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e CCDR-N, cofinanciada pelo "ON.2 - O Novo Norte" (Programa Operacional Regional do Norte) através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, e conta com o patrocínio da EDP.

Fonte: Lusa