Janeiro 22
09:38
2015
Apesar do acordo alcançado no passado dia 13, no âmbito do grupo de trabalho do Alvarinho, que parecia ser consensual e agradar a todas as partes, a Câmara de Melgaço vem agora afirmar que o acordo está longe de ser consensual e que mantém a sua posição de oposição e protesta ao alargamento da produção de Alvarinho a toda a região demarcada do vinho verde.
Em comunicado, esta autarquia diz que o acordo não salvaguarda os interesses da sub-região de Monção-Melgaço, nem contribui para a melhoria da economia do país.
Na nota de imprensa pode ler-se que a designação Premium para os vinhos Alvarinho produzidos na sub-região Monção-Melgaço, bem como os valores dados para a sua promoção, não passam de um rebuçado envenenado, que a curto prazo beneficiará alguns, mas a médio prazo provocará maleitas graves.
O Município de Melgaço detém 70% no capital social da Adegas Quintas de Melgaço, onde é verificado o Alvarinho e mostra-se preocupado com o futuro financeiro da adega.
O acordo conseguido foi felicitado por todos os participantes no grupo de trabalho e prevê que, além da designação do vinho Alvarinho destes dois concelhos, utilize a denominação Premium; fixa um prazo de 18 anos em que as uvas destes concelhos não podem sair, tendo de ser obrigatoriamente lá verificadas e a atribuição de 3 milhões de euros para promoção deste vinho.
Vai , no entanto, ser aberta a possibilidade de produzir a casta Alvarinho e usar esta denominação em toda a região demarcada do vinho verde.
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