quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Aumento das existências mundiais de trigo e soja

14-01-2015 
 

 
As existências mundiais de trigo no final da campanha 2014/2015 foram revistas em alta, até 196 milhões de toneladas, de acordo com as previsões de Janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (WASDE).

As existências aumentaram 1,1 milhões de toneladas em relação à informação de dezembro devido a uma maior oferta, consequência de maiores stocks iniciais, com a revisão dos valores na União Europeia (UE) e uma subida da produção.

Os valores da colheita mundial mantém um recorde, de 723,38 milhões de toneladas e subiram 1,2 milhões frente à estimativa de Dezembro devido à produção na Etiópia, com mais 1,1 milhões de toneladas e à actualização dos resultados na UE, com mais 100 mil toneladas. Uma parte importante da maior oferta foi compensada com o crescimento do consumo.

Pelo contrário, no caso do milho, as existências no final da campanha 2014/2015 foram revistas em baixa, até um total de 189,15 milhões de toneladas, menos três milhões que as previsões de Dezembro, devido à queda da produção nos Estados Unidos da América (EUA), de -6 milhões de toneladas.

Para a Índia espera-se um aumento da produção, de mais 1 milhão de toneladas e para a União Europeia um crescimento de 400 milhões de toneladas, as quais são insuficientes para compensar a descida nos EUA. Prevê-se um aumento do consumo de milho na UE, Canadá, Etiópia e na Índia.

No caso da soja, os stocks finais também foram revistos em alta, com um aumento de quase um milhão de toneladas em comparação com o mês anterior e atingindo 90,78 milhões de toneladas, cuja previsão para a maior produção é a responsável por esta mudança.  

A colheita mundial de soja pode alcançar um total de 314,4 milhões de toneladas, ou seja, mais 1,6 milhões, graças aos melhores resultados no Brasil, que com um aumento de 1,5 milhões de toneladas pode atingir a produção recorde de 95 milhões de toneladas. Este aumento deve-se, sobretudo, aos melhores rendimentos nos estados produtores de Mato Grosso e Paraná.

Fonte: Agrodigital

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