quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

IVV considera acordo do Alvarinho «exigente, justo e equilibrado»

 14-01-2015 
 

 
O Instituto da Vinha e do Vinho afirmou que o acordo alcançado sobre a denominação do vinho Alvarinho é «exigente, justo e equilibrado» e vai permitir «potenciar» a exportação daquele vinho.

Em comunicado, o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), que juntamente com a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) integrou a mesa do Grupo de Trabalho do Alvarinho (GTA) criado pelo Governo defendeu que o acordo «permitirá aos produtores beneficiar amplamente da actual dinâmica de exportação do Vinho Verde, que regista um crescimento de 15 por cento ao ano».

«Potenciará a procura de uvas e de vinho de Monção e Melgaço, para além de contribuir para a sustentabilidade dos preços e para a melhoria da rentabilidade dos produtores», adiantou o IVV na nota emitida no final da última reunião do GTA, realizada nas instalações da CVRVV em Arcos de Valdevez.

A utilização, pelos produtores de Monção e Melgaço de «um selo de garantia» nos seus vinhos Alvarinho e a criação de um programa de investimento na promoção dos vinhos e do enoturismo daqueles dois concelhos, no valor de três milhões de a executar num período seis anos são as principais medidas agora aprovadas.

Para o IVV, além de «exigente» por «prever regras ao nível da qualidade, que garantirão que o Alvarinho será sempre um vinho topo de gama» este acordo é «justo» por «reconhecer todo o trabalho desenvolvido pelos produtores de Monção e de Melgaço, dando notoriedade à casta Alvarinho».

Por último, considerou tratar-se de uma solução «equilibrada» que vai ser «aplicada faseadamente no tempo, com abertura gradual em duas etapas de seis anos cada, garantindo estabilidade nas regras e previsibilidade nas mudanças».

«Trata-se de uma solução favorável para ambas as partes, cumprindo a condição obrigatória para que houvesse mudança na legislação», sustentou o IVV.

O IVV adiantou que juntamente com a CVRVV, «irá trabalhar ainda com as Quintas de Melgaço, procurando identificar as soluções que permitam que esta também venha a subscrever o acordo».

Fonte: Lusa

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