sábado, 14 de fevereiro de 2015

Fitossanitários é um problema comum para os produtores de frutas e hortícolas da UE

10-02-2015 
 

 
A insuficiente disponibilidade de produtos fitossanitários devido às proibições ou restrições de uso exigidas pela normativa comunitária, ou os diferentes regulamentos existentes nos distintos Estados-membros, são alguns dois problemas que atingem os produtores de frutas e hortícolas.

Na França, os produtores pediram ao seu governo que a norma relacionada com o uso de produtos fitossanitários não seja tão restritiva, «já que existe uma lista de 50 matérias activas proibidas em França ou cuja extinção de utilização está restringida, mas são usadas em outros países europeus».

Por outro lado, a "Horticolas de França" tem vindo a trabalhar no reconhecimento mútuo de matérias activas com outros países comunitários e já conseguiu com a Itália o primeiro reconhecimento para o uso no tomate de um produtos par alutar contra a mosca-branca.

O reconhecimento mútuo é uma via de autorização de produtos fitossanitários que estabelece que um produto deliberado num Estado-membro para o mesmo uso e ligado a práticas agrícolas comparáveis pode ser automaticamente permitido noutro país membro da mesma zona se as condições agrícolas, fitossanitárias e ambientais forem comparáveis.

No Reino Unido, segundo a AHDB, Desenvolvimento Conjunto da Horticultura e Agricultura, a perda de matérias activas devido às alterações legislativas comunitárias pelas perturbações endocrinológicas poderia causar à agricultura britânica perdas de mais de 1.118 milhões de euros.

Em Espanha, a FEPEX solicitou em várias ocasiões uma melhoria da disponibilidade de produtos fitossanitários e também está a trabalhar no reconhecimento mútuo de matérias activas com outros países, para diferentes culturas, como o morango e o tomate.

Fonte: Agrodigital

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