quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

UE financia projecto de apoio à agricultura familiar em Angola

05-02-2015 
 

 
A União Europeia vai financiar um projecto de apoio à agricultura familiar e de combate à fome no sul de Angola, orçado em 20 milhões de euros, conforme divulgado pela delegação comunitária em Luanda.

De acordo com informação enviada à Lusa, a apresentação do projecto decorre no âmbito de uma visita de dois dias que o representante da União Europeia (UE) em Angola, Gordon Kricke, iniciou na província da Huíla.

A deslocação tem como objectivo visitar projectos financiados por fundos europeus e apresentar o novo programa da UE de apoio ao desenvolvimento de Angola até 2020, ao abrigo do 11.º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED).

Nesse sentido, vai ser apresentado o projecto de Fortalecimento da Resiliência e Agricultura Familiar em Angola (FRAFA), cujo início está previsto para 2016 nas províncias do Cunene, Huambo, Huíla e Namibe, orçado em 20 milhões de euros.

O mesmo tem como objectivo reduzir a fome, pobreza e vulnerabilidade através do reforço da agricultura familiar no sul de Angola. Até sexta-feira, a delegação comunitária visitará o projecto Kumosi, ligado ao Fortalecimento das Cooperativas e Associações do município da Caçula, que teve um financiamento a fundo perdido, pela UE, de 748 mil euros.

O programa de trabalho prevê igualmente visitas ao projecto de Promoção da Igualdade de Género e o Empoderamento da Mulher, orçado em 282 mil euros, um financiamento conjunto comunitário, a fundo perdido, e do Governo angolano.

Por último, será efectuada uma visita ao futuro Instituto de Gestão Económica e Financeira PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), que recebeu um financiamento a fundo perdido da UE no valor de três milhões de euros, com vista a melhorar a capacidade humana e institucional da gestão económica e financeira dos PALOP e Timor-Leste, através da formação de alto nível e troca de experiências entre os beneficiários.

O 11.º FED para Angola destina-se a apoiar até 2020 essencialmente as áreas de desenvolvimento rural e agricultura sustentável, a formação profissional e ensino superior, água e saneamento.

Fonte: Lusa

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