Fevereiro 26
14:53
2015
Um relatório do Tribunal de Contas Europeu revelou que as ajudas para a prevenção de fogos florestais na União Europeia (UE) não foram bem geridas. Este Tribunal recomenda, ainda, que esta situação seja corrigida entre 2014 e 2020.
As medidas de prevenção, que representavam 80% dos 1,5 milhões de euros, para o período de 2007 a 2013, não tiveram objectivos bem definidos.
No âmbito do FEADER, falhou, sobretudo, a definição de critérios comuns, ao nível dos estados-membros, que permitissem a clara identificação das áreas com maiores riscos.
Em alguns estados-membros, as ajudas foram, em parte, correctamente aplicadas em medidas de prevenção de incêndios. No entanto, muitos valores foram alocados a acções que em nada contribuem para a diminuição do flagelo que são os incêndios florestais, mas contribuem, sim, para o atingimento de outros objectivos ambientais.
Na UE, as florestas e bosques cobrem um superfície total de 180 milhões de hectares, o que representa cerca de 42,4% do território da UE, ultrapassando a superfície agrícola da União. Nos últimos 30 anos, os incêndios destruíram, em média, 480 mil hectares de floresta, por ano.
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